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Fatores bióticos
Conjunto de interações que se realizam entre indivíduos da mesma espécie ou
de espécies diferentes (ex. competição)
Fatores ecológicos
Condições do meio – propriedades do ambiente que determinam a sobrevivência do organismo. Não pode ser consumida pelo organismo. Ex.: temperatura, pressão osmótica, umidade, pH.
Recursos – são consumidos pelos organismos vivos: ex.: água, radiação solar, dióxido de carbono, nutrientes.
Fatores ecológicos
A influência dos fatores ecológicos sobre os organismos vivos são regidos por 2 leis:
1) Lei do mínimo (lei de Liebig ou lei dos Fatores Limitantes)
2) Lei da tolerância ecológica (Shelford, 1913).
Lei do mínimo
“um fator ecológico desempenha papel de fator limitante quando está ausente ou abaixo do mínimo crítico ou excede o máximo tolerável”;
Ex.: o boro é raro no solo mas é indispensável para o crescimento das plantas.
Quando ele se torna escasso, o crescimento da planta é prejudicado.
Fatores limitantes
Seres vivos apresentam faixas de tolerância para cada um dos fatores ecológicos;
Quando o fator fica fora dessa faixa limite sobrevivência
Fatores limitantes bióticos competição, predatismo e parasitismo.
Fatores limitantes abióticos temperatura, água, luz e nutrientes;
Fator ecológico é um fator limitante quando:
a) o fator está ausente;
b) reduzido abaixo de um mínimo crítico
c) exceda o nível máximo tolerável
d) eliminam as espécies - ambientes não favoráveis
e) modificam as taxas de natalidade e de mortalidade
f) determina o sucesso das espécies (extinção)
Os fatores ecológicos atuam sobre os seres vivos de diversas maneiras:
1 - distribuição geográfica.
Ex.: conteúdo de nutrientes no solo pode intervir na distribuição de espécies vegetais;
2 – densidade das populações;
3 – proporciona o aparecimento de modificações (adaptações). Ex.: fisiologia; hibernação e aclimatação.
Lei da tolerância - Shelford
Para cada espécie, existem amplitudes de tolerância (com limites mínimos e máximos) aos fatores ecológicos, dentro das quais sua existência é possível.
Amplitudes de tolerância
Amplitudes de tolerância - Valência ecológica
– é a capacidade de uma espécie em povoar os ambientes.
Euriécia – é uma espécie de grande valência ecológica – povoa diferentes ambientes.
Estenoécia – é uma espécie de fraca valência ecológica – suporta pequenas variações do ambiente.
Princípios do limite de tolerância
1 - Uma mesma espécie pode ter ampla tolerância a um fator e estreita a outro.
2- Espécies euriécias provavelmente apresentam distribuição mais ampla.
3 - Condições não ótimas de um fator podem causar alterações na amplitude de tolerância a outros fatores. Ex.: combinação de poluentes X temperatura
Princípios sobre limite de tolerância
- para uma espécie, o limite de tolerância de diversos fatores são variáveis. Ex. a truta pode ser estenotérmica mas eurífaga
- um fator ecológico pode interferir sobre outro fator ecológico. Ex. Penman (1956): quando o N do solo é limitante, a resistência da planta а seca diminui, assim, é necessário mais H2O para evitar a murcha a níveis baixos de N.
Limites de Tolerância
Varia para a mesma espécie Adaptação fisiológica - ecótipo
Fixados por mecanismos genéticos (ecótipos)
Ex.: Palaemon squilla (Crustacea): a resistência
ao dessalgamento varia em função da origem
geográfica várias raças ecológicas.
Ex.: amplitudes para salinidade baixa tolerância
Grupo de Atherina prebyster que não suportou a
mudança radical de salinidade. Estenohalino
Temperatura
Influi no metabolismo, no apetite, na fotossíntese, no desenvolvimento, na atividade sexual e na fecundidade;
Faixa de temperatura mais favorável para a vida 10 a 30 ºC;
Faixa ótima 25o C (preferendo térmico = PT)
Temperaturas fora do PT determinam as migrações e a hibernação.
Temperatura QUANTO À AMPLITUDE DOS
LIMITES DE TEMPERATURA:
SERES ESTENOTÉRMICOS
Espécies que sobrevivem
entre estreitos limites de
temperatura (pequena
amplitude térmica). Ex.:
lagartixa.
SERES EURITÉRMICOS
Espécies que resistem a
grandes variações de
temperatura (gde
amplitude térmica). Ex:
Lobo, homem.