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Fatores Indicativos para o Manejo Fatores Indicativos para o Manejo das Pastagens Tropicaisdas Pastagens Tropicais
Prof. Dr. Moacyr CorsiESALQ - USP
Maio- 2006
A planta forrageira: A planta forrageira: ParametrosParametros para para produproduçãção animalo animal
Prof. Dr. Moacyr CorsiESALQ - USP
Maio- 2006
Como tornar a pecuária atraente, como investimento se entre 30 a 50% das pastagens estão degradadas , e os índices econômicos gerados nesta condição, de quase falência, são as bases para tomada de decisões ou, no mínimo, utilizados como ferramentas de pressão para estas decisões?
Potencial de Produção de Gado á Pasto Potencial de Produção de Gado á Pasto --
Alguns ÍndicesAlguns ÍndicesVariavel Atual Potencial
Vacas/ha 0,3 a 0,4 2,2 a 2,5UA/ha 0,8 4 a 7@/ha 5 50 a 60GDP 0,35 a 0,40 0,65
Abate(500 Kg) 38 meses 22meses
Distribuição dos Trabalhos de pesquisa Distribuição dos Trabalhos de pesquisa relatados sobre avaliação de pastagens nas relatados sobre avaliação de pastagens nas
reuniões da SBZ sem e com o uso de reuniões da SBZ sem e com o uso de animaisanimais
Variáveis Sem Uso Com UsoTotal de Trabalhos nas categorias 1233 1233 Distribuição 1054 175 (14%) % do Total 1971-75 88,3% 11,5% 1991-95 84,0% 15,8%Fonte: de Faria V.P. et al. (1996)
Estudos sobreEstudos sobre economicidadeeconomicidade de de adubações e fertilidade do solo em adubações e fertilidade do solo em pastagens que ignoram ou pastagens que ignoram ou analisam superficialmente a analisam superficialmente a interação entre os integrantes do interação entre os integrantes do sistema de produção devem ser sistema de produção devem ser considerados com cautela.considerados com cautela.
Fatores Indicativos para o Manejo Fatores Indicativos para o Manejo das Pastagens Tropicaisdas Pastagens Tropicais
Prof. Dr. Moacyr CorsiESALQ - USP
Maio- 2006
Quantas plantas/mQuantas plantas/m²²indicariam o ponto de indicariam o ponto de
equilibrioequilibrio para se decidir para se decidir sobre a reforma ou sobre a reforma ou
recuperação da pastagem ?recuperação da pastagem ?
Comunidade Aberta
Comunidade Fechada
Manejo das PastagensManejo das Pastagens
Frequencia do pastejo
Intensidade do pastejo
Recursos:
Solo, Clima, Plantas
Forragem produzida
Produto Animal
Forragem consumida
Crescimento
Utilização
Conversão
Produção
Representação esquemática dos estágios de produção em ecossistemas de pastagens. Fonte: Adaptado de Hodgson (1990)
Pastejo
Parâmetros para avaliar a Parâmetros para avaliar a atividade pecuária quanto a atividade pecuária quanto a
eficiência da Produçãoeficiência da ProduçãoGado de Corte
Perdas de bezerros (da prenhez à desmama)conforme a condição corporal da vaca ao parto.
CC Perdas(%)2 253 184 125 46 47 7
Fonte : Reiling et al. (2000)
Parâmetros para avaliar a Parâmetros para avaliar a atividade pecuária quanto a atividade pecuária quanto a
eficiência da Produçãoeficiência da ProduçãoGado de Corte
CC 40 60 80 100 1202 8 19 30 42 453 12 25 50 65 724 18 50 70 82 905 35 93 98 100 1006 36 94 98 100 1007 36 86 90 91 92
Fonte : Reiling et al. (2000)
Dias após a parição
Porcentagem de vacas apresentando cio apósdiferentes períodos da data de parição.
Parâmetros para avaliar a Parâmetros para avaliar a atividade pecuária quanto a atividade pecuária quanto a
eficiência da Produçãoeficiência da ProduçãoGado de Corte
GPCC kg/cab/dia kg @
2 0,68 171 5,73 0,77 190 6,34 0,79 194 6,55 0,82 200 6,76 0,83 202 6,77 0,79 194 6,5
Fonte : Reiling et al. (2000)
Peso à desmama
Obs : Peso ao nascimento de 32 kg e idade à desmama de 205 dias.
Ganho de peso diário de bezerros conforme acondição corporal da vaca ao parto
Viabilidade Econômica
PRODUTIVIDADE E VIABILIDADE ECONÔMICA PRODUTIVIDADE E VIABILIDADE ECONÔMICA DA RECRIA E ENGORDA DE BOVINOS EM DA RECRIA E ENGORDA DE BOVINOS EM
PASTAGENS ADUBADAS INTENSIVAMENTE PASTAGENS ADUBADAS INTENSIVAMENTE COM E SEM O USO DA IRRIGAÇÃOCOM E SEM O USO DA IRRIGAÇÃO
Eng. Agr. Fábio Maya
Material e métodosANÁLISE DE RISCO
Tx lotação águas e seca
Compra de animais
Venda deanimais
Nitrogênio
CustoTerra
Resultados e discussãoIndicadores lucro líquido
Indicador Intensivo
Lucro líquido (R$/ha) 574,90
Análise de risco Lucro líquidoIntensivo
Média = 765,24
X <=05,14%
X <=574,9035,08%
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
-2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Lucro líquido (R$ 1.000/ha)
Prob
abili
dade
acu
mul
ada
@RISK Trial VersionFor Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only
Análise de risco TIRIntensivo
Média = 0,183
X <=0,060,27%
X <=0,1741,26%
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
0 0,1 0,2 0,3 0,4
Taxa interna de retorno
Prob
abili
dade
acu
mul
ada
@RISK Trial VersionFor Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only@RISK Trial Version
For Evaluation Purposes Only
Figura 3. RelaFigura 3. Relaçãção entre receita bruta (RB), custo total (CT) o entre receita bruta (RB), custo total (CT) e lucro (L) em pastagens de e lucro (L) em pastagens de PanicumPanicum maximummaximum adubadas adubadas com quatro doses de nitrogcom quatro doses de nitrogêênio (nio (LugLugããoo, 2001)., 2001).
L = -0,0027N2 + 2,26N + 77,02
CT = 1,5N + 502,84
RB = -0,0027N2 + 3,73N + 581,25
0200400600800
100012001400160018002000
0 100 200 300 400 500
Dose de N (kg/ha)
R$/h
a
Custo Total (R$/ha) Receita Bruta (R$/ha) Lucro Líquido (R$/ha)
ParadoxoParadoxo
Variação das áreas de diferentes culturas em SP Variação das áreas de diferentes culturas em SP entre 1992 e 2001entre 1992 e 2001
(IEA, 1993 e 2002)(IEA, 1993 e 2002)
-500,00
-300,00
-100,00
100,00
300,00
500,00
700,00
900,00
Varia
ção
da á
rea
(mil
ha)
Past
agen
s
Can
a
Citr
os
Caf
é
Milh
o
Soja
Feijã
o
Arr
oz
Alg
odão
R$/ha
R$/ha =R$/ha =
Desempenho animal
x
Taxa de lotação
R$/ha = Desempenho Animal
Peso de Abate = 486 kg
52,5 % rendimento = 17 @
486 kg – 35 kg (nascimento)
451 kg (ganho de peso)
451 kg = 0,490 kg/dia 30 meses
Abate aos 22,7 meses
0,650 Kg de GPD a pasto
0,490 GDP 0,650 GDP
32,6%
R$ / ha = Desempenho Animal x
(32,6 %)
R$ / ha =
Desempenho Animal (32,6%)
x
Taxa de Lotação
Taxa de Lotação Média do Taxa de Lotação Média do BrasilBrasil
0,5 UA/ha
0,8 UA/ha
Taxa de lotação possível semnecessidade de suplementação
comvolumosos (Silagem, Cana-deaçúcar,arrendamento e etc.)
1,40 UA/ha 2,70 UA/ha
Média 1,80 UA/ha
Capacidade de Incremento Capacidade de Incremento do sistema de produção via do sistema de produção via
Taxa de LotaçãoTaxa de Lotação
0,50 0,80 UA / ha
0,65 1,8 UA/ha
2,7 vezes
R$/ha
R$ / ha =
Desempenho Animal (32,6%)
x
Taxa de Lotação(170 %)
PORQUE ?????PORQUE ?????
32,6 %
170 %
Quando o esperado Quando o esperado seria...seria...
32,6 %
170 %
Conseqüências...
ConseqüênciasConseqüências
O pecuariasta reconhece a necessidade do anumento do número total de
animais
ConseqüênciasConseqüências
O pecuariasta reconhece a necessidade do anumento do número total de
animais
Compra de Terra
ConseqüênciasConseqüências
O pecuariasta reconhece a necessidade do anumento do número total de
animais
Compra de Terra
Imobilização de Capital
ConseqüênciasConseqüências
O pecuariasta reconhece a necessidade do anumento do número total de
animais
Arrendamentos
ConseqüênciasConseqüênciasO pecuariasta reconhece a necessidade do
anumento do número total de animais
Arrendamentos
Duplicação infra-estrutura(M.O., veiculos, tratores, Adm.)
Proposta para aumentar o número de animais...
Proposta para aumentar o número de animais...
Aumento na Taxa de Lotação
Taxa de Lotação das Pastagens
=
Produção de Matéria Seca da Forragem
X
Taxa de Lotação das Pastagens
=
Produção de Matéria Seca da ForragemX
Eficiência de Pastejo
Figura 6. ReduFigura 6. Reduçãção na eficio na eficiêência de pastejo em pastagens ncia de pastejo em pastagens de de PanicumPanicum maximummaximum cv. cv. TobiatTobiatãã associada ao aumento associada ao aumento da participada participaçãção da massa de forragem po da massa de forragem póóss--pastejo na pastejo na massa seca de forragem total (Teixeira, 1998).massa seca de forragem total (Teixeira, 1998).
0
10
20
30
40
50
60
70
80
nov-dez jan fev mar abril
Efic
iênc
ia d
e pa
stej
o (%
)
0
10
20
30
40
50
60
70
mas
sa p
ós-p
aste
jo/M
S to
tal (
%)
Taxa de Lotação das Pastagens
=
Produção de Matéria Seca da ForragemX
Eficiência de Pastejo
Taxa de Lotação das Pastagens
=
EFICIÊNCIA DE PASTEJOX
PRODUÇÃO DE MATÉRIA SÊCA DE FORRAGEM
Eficiência de PastejoEficiência de Pastejo
Quando se usa poucos insumos
Quando adubado em solos deboa fertilidade
RESUMORESUMO
A Taxa de Lotação pode até dobrar sem aumentar o custo de produção:
• Sem Adubação• Sem Divisão de Pastagens• Sem Conservação de Forragem
Somente Melhorando o Manejo do Pastejo
RESUMORESUMO
A Limitação da exploração do aumento da eficiência é alcançada quando se obtêm a uniformidade no pastejo.
RESUMORESUMO
Com taxa de lotação acima de 2,0 UA/ha, é necessário a adoção de técnicas de suplementação de alimentos volumosos/concentrados durante o inverno.
RESUMORESUMO
Para superar essa meta => Aumento de Produção de Forragem
Correção de Solo
Adubação para Produção
NO ENTANTO.....
RESUMORESUMO
Antes da Adubação é necessário :
Melhoria das AguadasDivisão das pastagensAdequação da Infra-estrutura p/ suplemento mineral ou proteico/energético.
- Controle de Invasoras
Antes da adubação é necessário:
Caixa sêca - antes
Caixa sêca - depois
Influência das plantas Influência das plantas invasoras sobre a produção invasoras sobre a produção
de forragemde forragem
Produção de forragem (kg MS/ha)Círculos Leiteiro Unha-de-vaca
1 (0 – 0,50 m) 4624,6 7314,12 (0,50 – 1,0m) 3732,0 3439,53 (1,0 – 1,5m) 1815,2 3180,34 (1,5 -2,0 m) 1765,7 2305,1
Fonte: Yabuta F.H et al. 2003. Efeito da presença de leiteiro e unha de vaca em áreas de pastagem
de capim colonião. (No prelo). Grupo de estagiário do projeto CAPIM.
Justificativa para uso de Justificativa para uso de AdubaçõesAdubações
- Adubação / Fertilidade do Solo
- Nível de adubação baseado na demanda do rebanho
- Número - Categorias- Manejo do rebanho
(estação de monta, programa devendas, sistema de exploração,
confinamento, suplementos)
Antes da Adubação é necessário:
MANEJO DO PASTEJO
Recursos:
Solo, Clima, Plantas
Forragem produzida
Produto Animal
Forragem consumida
Crescimento
Utilização
Conversão
Produção
Representação esquemática dos estágios de produção em ecossistemas de pastagens. Fonte: Adaptado de Hodgson (1990)
Pastejo
Taxa
dos
Pro
cess
os (k
g ha
Taxa
dos
Pro
cess
os (k
g ha
-- 11
dia
dia--
11 ))
Crescimento
Acúmulo de
Forragem
Altura Média do Pasto (cm)Índice de Área Foliar Médio
Estrutura do Pasto
Senescência e Morte de Tecidos
Fonte: Adaptado de Bircham & Hogdson (19
3 9
Justificativa para uso de Justificativa para uso de AdubaçõesAdubações
- Manejo correto das pastagens- Rebrota- Divisão dos Pastos
Contribuição fotossintética dos Contribuição fotossintética dos componentes de uma planta de componentes de uma planta de
azevémazevém quando pastejada.quando pastejada.
4,67 38,50 Bainhas e pseudo-hastes
18,17 20,93 Folhas velhas
39,10 25,18 Folh. mais novas expandidas76,4
37,31 40,6
15,45 Folha em expansão
(%)(%)
Carbono FixadoÁrea FoliarPartes da Planta
Índice de área foliar
1,3 2,1 2,9 3,6
Fonte: Adaptado de Pinto (2000)
0
40
80
120
160
200
0 5 10 15 20
Altura do pasto (cm)
Kg
de M
S/ha
/dia
Cynodon – Tifton 85
CrescimentoAcúmulo Líquido
Senescência
9.50010.00010.50011.00011.50012.00012.50013.00013.50014.00014.500
10 20 30 40
Altura do Pasto (cm)
Acú
mul
o (k
g ha
-1)
B
A AA
Linha de tendência das médias
Brachiaria brizantha
Fonte: GEPF (2002)
60
80
100
120
140
10 20 30 4060
65
70
75
80
85
Tax
ade
acú
mul
ode
fo
rrag
em
(kg
MS/
ha.d
ia) U
tilização(%
)
Altura do pasto(cm)
Brachiaria brizantha
Acúmulo
Utilização
Fonte:GEPF (2002)
0,00,20,40,60,81,01,2
10 20 30 40606570758085
GPV
(k
g/ca
b.di
a)U
tilização(%
)
Altura do pasto (cm)
Brachiaria brizantha
Ganho de peso
Utilização
Fonte: GEPF (2002)
2,2 3,9 3,8 6,7Equivalente oferta (kg MS/100
kg PV)
(48,2)
(15,0)(10,4)
(14,5)(kg MS/kg GPV)
0,1
0,3
0,5
0,7
0,9
1,1
4,1 6,7 7,5 9,560160260360460560660760
Ganho de peso por animal
Ganho de peso por hectareG
anho
de p
eso
(kg/
cab.
dia)
Ganho
de peso (kg/ha)
Taxa de lotação (UA/ha)
Fonte:GEPF (2002)
40 30 20 10Altura do pasto (cm)
Faixa ótima de utilização
Brachiaria brizantha
95% IL
Panicum maximum – MombaçaResíduo de 50 cm e pastejo com 100% IL
Fonte: GEPF (2002)
0
50
150
200
250
49,3 82,9 94,3 110,3Altura do pasto (cm)
Acú
mul
o e
sene
scên
cia
de fo
lhas
(c
m/p
erfil
ho.d
ia) Folhas
Hastes
Senescência
Acúm
ulo de hastes (cm
/perfilho.dia)
100
0
4
12
16
8
IAF / IL (%) / Data
2,2674,2
20/02
2,7184,2
28/02
4,8598,0
15/03
6,5699,4
22/03
LotaçãoLotação intermitenteintermitente –– PanicumPanicum maximummaximum cvcv MombaçaMombaça::
Intervalos entre pastejos:
22 2340 35
24 2537 31
95
140
115
186
1030507090
110130150170190
30/95 50/95 30/100 50/100
Tratamentos (resíduo/IL)
Dia
s
Primavera
Verão
Out/Inv
LotaçãoLotação intermitenteintermitente –– PanicumPanicum maximummaximum cvcvMombaçaMombaça::
• Resíduo de 30 ou 50 cm
• Pastejo aos 95 ou 100% ILAltura do dossel no pré-pastejo:
020406080
100120140
95 100
Interceptação luminosa do dossel (%)
Altu
ra d
o do
ssel
(cm
)
Primavera
Verão
Outono
Inverno
Sugestões de Manejo do Sugestões de Manejo do PastejoPastejo
20-25 cm17-21 d10 – 15 cmTifton
40-45 cm30 d20 – 30 cmBraquiarão
90 cm23-25 d25 – 30 cmMombaça
70 cm35 d25 – 30 cmTanzânia
Pós-Pastejo
Pré -Pastejo
ResumoResumo
Exploração econômica de pastagens depende, principalmente da Taxa de Lotação;O “manejo da pastagem”, isto é , a eficiência do pastejo que é a adequação da qualidade da forragem x exigência nutricional dos animais, deve anteceder à preocupação de aumentar a produção dos pastos através da adubação;
ResumoResumo
Adubação das pastagens é atividade imprescindível para manter o sistema sustentável e deve estar sempre atrelada aos níveis de “manejo” que é dinâmico conforme as variações nas taxas de lotação.
“A verdadeira dificuldade “A verdadeira dificuldade não está em aceitar novas não está em aceitar novas idéias, mas em escapar das idéias, mas em escapar das
antigas”antigas”E. Mota
SejaSeja determinado determinado emem atingir atingir suassuasmetas ...metas ...
USP/ESALQDepartamento de ZootecniaAvenida Pádua Dias, 1113418-900 Piracicaba, [email protected]
Ciclo do nitrogênio em pastagem de capim TanzâniaCiclo do nitrogênio em pastagem de capim Tanzânia
Fonte: Aguiar, 2004
1518 Kg PV/ha
6,5 UA/ha
75 % ConsumoAnimal
Animal 39,75,9 Planta 16
Perdas 71,8Excreta
23,6Liter16
F + U10,1 Retido Liberado
9,6 6,4
Produtividade
Lotação
Eficiência de pastejo
Alta intensidade de pastejo - 1.000 kg MSV/ha
Ciclo do nitrogênio em pastagem de capim TanzâniaCiclo do nitrogênio em pastagem de capim Tanzânia
Fonte: Aguiar, 2004
1419 Kg PV/ha
5,2 UA/ha
67 % ConsumoAnimal
Animal 335,6 Planta 34
Perdas 101Excreta
19,2Liter34
F + U8,2 Retido Liberado
20,4 13,6
Lotação
Eficiência de pastejo
Produtividade
Média intensidade de pastejo - 2.500 kg MSV/ha
Ciclo do nitrogênio em pastagem de capim TanzâniaCiclo do nitrogênio em pastagem de capim Tanzânia
Fonte: Aguiar, 2004
1287 Kg PV/ha
4,1 UA/ha
47 % ConsumoAnimal
Animal 27,54,4 Planta 42
Perdas 112Excreta
16,2Liter42,4
F + U6,9 Retido Liberado
25,4 17
Baixa intensidade de pastejo - 4.000 kg MSV/ha
Produtividade
Lotação
Eficiência de pastejo
Figura 1 – Variação do retorno do nitrogênio da forragem ao solo, demonstrada a partir da relação N-liter e N-excreta, em
função da taxa de utilização da forragem
Fonte: Adaptado de Thomas, 1992
0
5
10
15
20
10 20 30 40 50 60 80% Utilização da pastagem
Rel
ação
do
N -
forr
agem
/N-e
xcre
ta
que
reto
rna
ao s
olo
Estrutura do dossel forrageiroEstrutura do dossel forrageiro
“Distribuição e arranjo espacial da parte aérea das plantas constituintes da pastagem e de seus componentes morfológicos”
(Hodgson, 1979)
Altura do
dossel
Descritores - altura, massa de forragem, densidade volumétrica, IAF, ângulo foliar, relação folha:haste;
Modificação - através das práticas de manejo do pastejo empregadas (intervalo entre pastejos, alturas de resíduo e de pastejo, fertilização nitrogenada, taxa de lotação, tipo e categoria animal, época do ano, etc.);
Exemplos:
30/95 (90 cm)
30/100 (110 cm)
Períodovegetativo
50/100 x 30/95
30/100 x 50/95
Períodoreprodutivo
Resíduo de 30 cm Entrada com 95% IL = 90 cm
Panicum maximum – Mombaça
Interceptação Resíduo (cm)
de luz (%) 30 50 Média
95 27220 18230 22270
100 24870 20390 22630
Média 26050a (3990) 19300b (3990) 22675
Médias na mesma linha seguidas de mesma letra não diferem entre si (P> 0,10)
Número entre parênteses = erro padrão da média
Produção de massa seca (kg/ha) de pastos de Panicummaximum cv Mombaça submetidos a regimes de lotação intermitente (janeiro de 2001 a fevereiro de 2002)
Fonte: GEPF (2002)
LotaçãoLotação intermitenteintermitente –– PanicumPanicum maximummaximum cvcvMombaçaMombaça::
• Resíduo de 30 ou 50 cm
• Pastejo aos 95 ou 100% IL
0
2000
4000
6000
8000
10000
30/95 50/95 30/100 50/100
Tratamentos (resíduo/IL)
kg M
S/ha Primavera
Verão
Out/Inv
Massa de forragem no pré-pastejo:
Comparativo de Taxas de LotaçãoFazenda SF - Magda - SP
0,80
0,90
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
1,60
1,70
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Ua/ha 2001 Ua/ha 2002 Ua/ha 2003
Tabela 4. ComparaTabela 4. Comparaçãção entre a produtividade obtida em o entre a produtividade obtida em pastagens manejadas intensivamente e de maneira pastagens manejadas intensivamente e de maneira convencional.convencional.
Autores Produtividade (@/ha/período)
GPD (kg) Taxa de lotação (UA/ha)
Águas Seca Águas Seca
Tosi (1999)* 45 0,82 0,54 6,6 2,7
Lugão (2001)** 58 0,66 - 9,8 -
Euclides et. al (1993ª)*** 15 0,52 1,3
Convencional 5 0,4 0,75
Seqüências integrada de Seqüências integrada de atividades para recuperação de atividades para recuperação de
pastagenspastagens
CONTROLE DAS PLANTAS
INVASORAS
Nível de Infestação de camboatá Média
Alto 1 Médio 1 Baixo 1 Testemunha
Ciclo 1Ciclo 1
Adubado 2257 2105 2920 3027 2577 a
Não Adubado 1343 1326 1863 1537 1517 b
Média 1800 B 1715 B 2391 A 2282A 2047
Ciclo 2Ciclo 2
Adubado 1423 Ca 1779 Bca 2145 Ba 3092 Aa 2110
Não Adubado 1061 Aa 1540Aa 1645Aa 1709 Ab 1489
Média 1242 1659 1895 2401 1799
TotalTotal
Adubado 3680 Ca 3884 Ca 5066Ba 6119 Aa 4687
Não Adubado 2405 Bb 2867 ABb 3509 Ab 3246 Ab 3006
Média 3042 3375 4287 4683 3847
Tratamentos
Controle de plantas daninhasControle de plantas daninhas
1 - Alta infestação(6 plantas de camboatá/m² e 49% de área de cobertura); média infestação (2 plantas/m² e 36% de cobertura); baixa infestação (0,5planta/m² e 13,5% de sombreamento2 - Médias seguidas das mesmas letras, minúsculas nas colunas e maúsculas nas linhas, não diferemestatisticamente a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Produção de massa seca (Kg MS/ha) de B. decumbens nos dois ciclos de pastejoe total em função da taxa de infestação de comboatá (Cupania vernalis) e da adubação
Fonte: Dobashi, 2001
Controle de plantas daninhasControle de plantas daninhas
Grato pela Atenção e Grato pela Atenção e Interesse.Interesse.
Voltem sempremoa@ esalq.usp.br
Situação Atual da Pecuária Situação Atual da Pecuária Nacional Nacional ((ConfConf.Nac.Agricultura 2001).Nac.Agricultura 2001)
Qual a porcentagem das propriedades brasileiras que não tem trator ?
(68%)Qual a porcentagem das propriedades brasileiras que não tem energia elétrica ?
(50%)Irrigação, quantas tem ?
(6%)Renda mensal menor do que R$ 500,00 ?
(53%)Quantas propriedades tem outra fonte de renda ?
(64%)
Situação Atual da Pecuária Situação Atual da Pecuária Nacional Nacional ((ConfConf.Nac.Agricultura 2001).Nac.Agricultura 2001)
Quantas tem renda menor do que 10 salários, incluindo salários de outras atividades (aposentadorias, salários de autônomos e renda da propriedade) ?
(64%)
No máximo 24% dos produtores lêem jornais - a maioria opta pelos noticiários da TV para se atualizar.
52% das crianças da quarta série não sabem interpretar o texto que lêem e, 59% não sabem fazer as quatro operações. (Ministério da Educação - Jornal “O Liberal”Belem -PA.
Situação Atual da Pecuária Situação Atual da Pecuária Nacional Nacional ((ConfConf.Nac.Agricultura 2001).Nac.Agricultura 2001)
80% dos produtores tem mais do que 46 anos de idade.
Somente 36% das famílias possuem filhos que trabalham também na atividade.
Taxa de Lotação = Aumento de Produção
Conceito questionável de alguns programas de trabalho, que atribuem
o aumento da taxa de lotação à dejecções dos animais em sistemas de
pastejo rotacionado.
30% das dejeções são concentradas em 5% da área
de pastagens
50 a 60 % das fezes e urina estão em áreas impróprias para
produção de forragem (corredores, perto do cocho de
sal e água, etc.)
Somente cerca de 30% do N e 15% do P dos dejetos é recuperado pela planta
forrageira
Taxa de Lotação das Pastagens
=
Produção de Matéria Seca da Forragem
Aumento de Produção de Matéria Aumento de Produção de Matéria SecaSeca
- Adubações
EstejaEsteja sempresempre pronto para pronto para qualquerqualquersurpresasurpresa da vida...da vida...
Ganho/animalGanho/ área
Sub pastejo Super pastejo
Amplitude ótima
TL mínima TL ótima TL máxima
Relação entre taxa de lotação e o ganho de peso individual e oganho de peso por unidade de área. Fonte: Adaptado de Mott(1960).