28
Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

Fausto David PereiraInstrutor de Manutenção

Automotiva

Introdução à

Injeção Eletrônica Automotiva

Page 2: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

2

Resumo Curricular FORMAÇÃO

  Profissional mantenedor mecânico e eletromecânico em manutenção automotiva e

aeronáutica Técnico profissional com registro junto ao CREA-GO em Manutenção Automotiva e

Aeronáutica

PERFIL PROFISSIONAL  

Téc Mecânico de Manutenção Automotiva Formado pelo SENAI Vila Canaã em 1.995 e 1.996

Téc Eletromecânico de Manutenção Automotiva Formado pelo SENAI Vila Canaã em 1.997

 Téc em Manutenção de Aeronaves especialista em AVIÔNICOS SENAI Ítalo Bologna 2.014

Téc em reparo de Motor à Pistão Aeronáutico (Cilindros Opostos) TEXTRON LYCOMING COMPANY, Williansport PA – USA

 Especialista em Combustíveis e Lubrificantes SHELL do Brasil – Rio de Janeiro RJ

Page 3: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

3

Resumo Curricular

Page 4: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

4

Resumo Curricular

Page 5: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

5

Resumo Curricular

Page 6: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

6

Resumo Curricular

Page 7: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

7

Resumo Curricular

Page 8: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

8

Resumo Curricular

Page 9: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

Fausto David PereiraCREA 15191/TD-GO

Técnico em Manutenção Automotiva

Sistema de INJECAO ELETRONICA

Page 10: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

O histórico, desde o desenvolvimento e início de operação no Brasil

Qual a necessidade, para quê isso?

Os objetivos principais do sistema

Composição física e estratégica do sistema mecânico e eletrônico

Tipos e conceitos específicos de cada sistema

Sistema catalítico, o que é e como funciona?

10

SumárioMas então, o que estudaremos sobre Injeção

Eletrônica?

Page 11: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

11

Histórico

O sistema de injeção de combustível foi projetado em 1912 pelo Eng. Alemão

Robert Bosch que já sentia a necessidade imediata de melhoria no controle e na

eficiência de funcionamento dos motores.

Apesar de oferecer mais performance aliada a economia de combustível, foi

deixada de lado pelos fabricantes por elevado custo e baixa credibilidade de

operação.

Quando o governo americano começou a estabelecer limites de emissão de

poluentes e o avanço da tecnologia eletrônica, os fabricantes de veículos

começaram a olhar mais de perto a injeção de combustível.

Page 12: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

Os primeiros experimentos foram colocados em linha de produção nos Estados

Unidos em 1957, ou seja, 45 anos depois do seu desenvolvimento inicial pela

Chevrolet (Rochester Division Tecnology), no Corvette equipado com motor

4.7cm3 V8 16V e potência de 171cv frente aos 150cv da versão anterior de 1953.

Daí então, surge a necessidade do sistema de gerenciamento eletrônico da

injeção de combustível, em razão das limitações mecânicas dos componentes e

de acordo com as necessidades modernas de melhorias, para consonância das

leis mundias na década de 50, com o anteparo e avanço dos sistema e no

investimento por parte da indústria automotiva no estudo da tecnologia

eletrônica de gerenciamento do motor, principiando então o que faz parte

integrante dos sistemas atuais.

12

Histórico

Page 13: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

13

Histórico

Em 1986, o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, estabeleceu um

Programa de Controle da Poluição do Ar, por veículos automotores leves

(automóveis), pesados (caminhões e ônibus) e para agrícolas (tratores e

colhedeiras), este programa é conhecido como PROCONVE, que tem na sua

essência filosófica de construção, a redução gradual e proporcional das emissões de

poluentes por veículos com propulsores de combustão interna.

Page 14: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

14

Histórico No Brasil, em 1989, foi inseridos os primeiros protótipos oficiais do sistema de

gerenciamento eletrônico de injeção de combustível, iniciando pela Volkswagen do

Brasil com o Gol GTi, logo em seguida vieram outros modelos de outras marcas

como Monza Classic 500 EF, o Kadett GSi lançados pela General Motors do Brasil e

seguindo a tendência do mercado, a montadora Italiana FIAT estréia o Uno 1.6R

mpi, acompanhando as demais.

Page 15: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

15

Histórico

Este sistema extremamente moderno e até então bastante complexo, de

gerenciamento do motor, foi desenvolvido com base na necessidade de atender às

leis ambientais de emissão de poluentes, cujos valores já se tornariam impossíveis

de alcance com a limitada capacidade de evolução dos carburadores, até então

detentores do posto de papel essencial como controlador do funcionamento do

motor.

Page 16: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

Seus objetivos principais são:

Melhorar o rendimento do motor com mais economia e melhor potência

Melhor homogeneidade da mistura Ar + Combustível, alcançar a eficiência estequiométrica

Monitorar os regimes de funcionamento do motor, geri-los com eficiência e exatidão

Reduzir os índices de emissão dos gases poluentes e minimizar o desgaste do motor

Melhorar a dirigibilidade tendo gerenciamento total das funções vitais do motor

Aumentar a potência dos motores, reduzindo consumo e melhorando a eficácia do veículo

16

Objetivo da Injeção Eletrônica

Page 17: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

17

Composição do Sistema de Injeção Eletrônica

Entrada de sinais

SENSORES

ECUMódulo de Controle

Eletrônico

Saída de sinais

ATUADORES

Page 18: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

18

Composição do Sistema de Injeção Eletrônica

Page 19: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

19

Composição do Sistema de Injeção Eletrônica

Page 20: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

20

Composição do Sistema de Injeção Eletrônica

A entrada de dados vindo dos sensores correspondem aos sinais captados

no motor, como temperatura, pressão, altitude, velocidade, massa e fluxo

de ar, rotação, vibração e sinais de informações relevantes ao sistema.

Após o processamento e a emulação pela ECU, estes sinais são enviados

para os controladores de diversos dispositivos do sistema, a estes

denominamos de atuadores.

Page 21: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

21

Sistema de Injeção Eletrônica

Vejamos o esquemático!

Page 22: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

22

O ECU com processamento de dados ANALÓGICA, tem as seguintes características: Não possui diagnóstico de falhas (DTC´s)

Não possui comunicação com conector de diagnóstico (scanner) Não possui sonda lâmbda

Todos os testes realizados no sistema, basicamente são operados com caneta de polaridade e multiteste

Tipos de sinais do Sistema de Injeção Eletrônica

O ECU com processamento de dados DIGITAL, tem as seguintes características: Possui diagnóstico de falhas (DTC´s)

Possui interação e programação com conector de diagnóstico (scanner) Possui sonda lâmbda para controle mais eficaz da mistura Ar + Combustível

Testes realizados no sistema, são operados com caneta de polaridade, multiteste e scanner Possui uma auto-adaptação do funcionamento em razão de desgaste natural de uso

Page 23: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

23

Conceitos e Estratégias do sistema de Injeção Eletrônica

INJEÇÃO MONOPONTO

Realiza a injeção de combustível em

todos os cilindros por apenas um único injetor.

A injeção é feita para todos os

cilindros, sendo que só admite o cilindro

em fase de admissão.

INJEÇÃO MULTIPONTO

Realiza a injeção de combustível em

todos os cilindros com no mínimo um injetor por cilindro.

Pode ser:Simultânea

Sequencial ou fasada

Semi-sequencial ou Banco a Banco

SISTEMA DE IGNIÇÃO

INDEPENDENTE

Sistemas TransistorizadoSistema Hall

Atuam com gerenciamento

independente da injeção eletrônica,

geralmente em conjuntos paralelos.

SISTEMA DE IGNIÇÃO E INJEÇÃO

POR FASE

Sistema DISRoda Fônica

Ignição por cilindro

Atua diretamente gerenciado pelo

mesmo ECU, variando

gerenciamento de ponto de ignição

por fase ou estratégia conjunta.

SISTEMA DE INJEÇÃO DIRETA

Atua diretamente na junção da ignição com a

injeção do combustível,

controlando com maior eficiência e

agilidade na injeção e combustão.

Atualmente utilizados em

veículos esportivos e de alta

performance.

Page 24: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

24

Sistema Catalítico 1 – Injetor de combustível2 – Sonda 13 – ECU

4 – Catalisador5 – Sonda 2N2 nitrogênio / NOx Oxido Nitroso

Page 25: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

25

Conclusão

A substituição do Carburador pelo Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Injeção

de Combustível, representa um marco de evolução tecnológica para o seguimento

automotivo em razão da alta tecnologia empregada, dos altos resultados

alcançados e da melhoria de qualidade dos veículos atuais, no tocante à

manutenção automotiva.

É altamente importante para os índices de controle de emissão de poluentes, pois

como visto anteriormente, torna todo o processo de combustão monitorado passo a

passo, reduz a possibilidade de queima incompleta do combustível e contribui

substancialmente para o aumento de potência mo motor e eficiência no consumo,

além de reduzir perdas e desgastes do motor.

Page 26: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

26

Hora das dúvidas...

Page 27: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

27

Pensamento...

No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não

existe meio termo.

Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz!

Airton Senna 21/03/60 – 01/05/94)

Page 28: Fausto David Pereira Instrutor de Manutenção Automotiva Introdução à Injeção Eletrônica Automotiva

28

FIMFausto DavidInst. de Mecânica Automotiva

SENAI Catalão

E-mail: [email protected] 9955-9917 (oi)62 9961-1174 (vivo)