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Revista On Petrópolis #9

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Page 1: FB | Revista On Petrópolis #09
Page 2: FB | Revista On Petrópolis #09

Editorial#9

DireçãoFelipe Vasconcellos (felipe@fi obranco.com.br)

FinanceiroSabrina Vasconcellos (sa@fi obranco.com.br)Juliana Brandelli (juliana@fi obranco.com.br)

CoordenaçãoBárbara Caputobarbara@fi obranco.com.br(24) 8864-8524

EdiçãoAline Rickly (aline@fi obranco.com.br)

RedaçãoFrederico Nogueira (frederico@fi obranco.com.br)Marianne Wilbert (marianne@fi obranco.com.br)

Novos negóciosPetrópolis: Ingrid Rizzoingrid@fi obranco.com.br(24) 8862-8528

Três Rios: Tamiris Santanatamiris.santana@fi obranco.com.br(24) 8843-7944

CriaçãoFelipe Vasconcellos (felipe@fi obranco.com.br)Jonas Souza (jonas@fi obranco.com.br)

EstagiáriosTatila Nascimento (tatila@fi obranco.com.br)Maicon A. Pereira (maicon@fi obranco.com.br)

Colaboração Eduardo Jorge ([email protected])Fernanda Tavares (fernanda@fi obranco.com.br)Felipe Barroso ([email protected])Helder Caldeira ([email protected])Heverton da Matta (heverton@fi obranco.com.br)José Ângelo Costa (angelo@fi obranco.com.br)Leticia Knibel (leticia.knibel@fi obranco.com.br)Philippe Guédon ([email protected])Roberto Wagner ([email protected])

Foto de capaRevista On

DistribuiçãoGratuita e dirigida em Petrópolis, Itaipava, Nogueira, Corrêas, Pedro do Rio e Posse. Também à venda nas bancas.

Tiragem 5.000

Fiobranco Editora Rua Prefeito Walter Francklin, 13/404 | Centro | Três Rios - RJ | 25.803-010

Telefone (24) 2252-8524 E-mail [email protected] Portal www.revistaon.com.br

Impressão WalPrint

A edição 9 da On Petrópolis tem o prazer, a honra e o orgulho de apresentar, na capa, o caricaturista do século, Lanfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortellini Rossi Rossini, ou simplesmente, Lan. Ele nos recebeu com muito bom humor e gentileza em seu sítio

em Pedro do Rio. Durante a entrevista, contou piadas e passagens da sua vida que engloba uma variedade cultural e de experiências inigualáveis ao lado de muitos amigos, dos pais, da babá Zezé e da esposa Olívia. Não deixe de ler essa história fantástica e bem humorada na editoria “Inspiração”.

Essa edição conta, também, com conteúdo sobre o centenário do prín-cipe Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, que morou em Petrópolis e levava uma vida caseira e simples. Em seguida, o Projeto Água mostra como contribui para a sustentabilidade, desenvolvendo diversas formas de conscientizar a população, como o Jardim dos Sentidos. Fernando Costa revela sua trajetória como advogado e fala, também, um pouco da sua história de vida. Já a editoria “Educação” apresenta colégios que investem em um ensino diferenciado, como o Anglo-americano, recém-instalado na cidade.

Você confere, ainda, as doenças causadas pelo mundo pós-moderno, a delícia dos chocolates e das fábricas petropolitanas que o produzem; a cole-cionadora de sapatos Roberta Calazans; o esporte que tomou conta da rotina de quem mora na Cidade Imperial e um cardápio um tanto diversificado inspirado na gastronomia internacional.

A novidade especial desta vez é a chegada do novo colunista. Philippe Gué-don agora faz parte dos colaboradores que integram a Revista On Petrópolis!

Tenha uma boa leitura e até a próxima!

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Editorial#9

DireçãoFelipe Vasconcellos (felipe@fi obranco.com.br)

FinanceiroSabrina Vasconcellos (sa@fi obranco.com.br)Juliana Brandelli (juliana@fi obranco.com.br)

CoordenaçãoBárbara Caputobarbara@fi obranco.com.br(24) 8864-8524

EdiçãoAline Rickly (aline@fi obranco.com.br)

RedaçãoFrederico Nogueira (frederico@fi obranco.com.br)Marianne Wilbert (marianne@fi obranco.com.br)

Novos negóciosPetrópolis: Ingrid Rizzoingrid@fi obranco.com.br(24) 8862-8528

Três Rios: Tamiris Santanatamiris.santana@fi obranco.com.br(24) 8843-7944

CriaçãoFelipe Vasconcellos (felipe@fi obranco.com.br)Jonas Souza (jonas@fi obranco.com.br)

EstagiáriosTatila Nascimento (tatila@fi obranco.com.br)Maicon A. Pereira (maicon@fi obranco.com.br)

Colaboração Eduardo Jorge ([email protected])Fernanda Tavares (fernanda@fi obranco.com.br)Felipe Barroso ([email protected])Helder Caldeira ([email protected])Heverton da Matta (heverton@fi obranco.com.br)José Ângelo Costa (angelo@fi obranco.com.br)Leticia Knibel (leticia.knibel@fi obranco.com.br)Philippe Guédon ([email protected])Roberto Wagner ([email protected])

Foto de capaRevista On

DistribuiçãoGratuita e dirigida em Petrópolis, Itaipava, Nogueira, Corrêas, Pedro do Rio e Posse. Também à venda nas bancas.

Tiragem 5.000

Fiobranco Editora Rua Prefeito Walter Francklin, 13/404 | Centro | Três Rios - RJ | 25.803-010

Telefone (24) 2252-8524 E-mail [email protected] Portal www.revistaon.com.br

Impressão WalPrint

A edição 9 da On Petrópolis tem o prazer, a honra e o orgulho de apresentar, na capa, o caricaturista do século, Lanfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortellini Rossi Rossini, ou simplesmente, Lan. Ele nos recebeu com muito bom humor e gentileza em seu sítio

em Pedro do Rio. Durante a entrevista, contou piadas e passagens da sua vida que engloba uma variedade cultural e de experiências inigualáveis ao lado de muitos amigos, dos pais, da babá Zezé e da esposa Olívia. Não deixe de ler essa história fantástica e bem humorada na editoria “Inspiração”.

Essa edição conta, também, com conteúdo sobre o centenário do prín-cipe Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, que morou em Petrópolis e levava uma vida caseira e simples. Em seguida, o Projeto Água mostra como contribui para a sustentabilidade, desenvolvendo diversas formas de conscientizar a população, como o Jardim dos Sentidos. Fernando Costa revela sua trajetória como advogado e fala, também, um pouco da sua história de vida. Já a editoria “Educação” apresenta colégios que investem em um ensino diferenciado, como o Anglo-americano, recém-instalado na cidade.

Você confere, ainda, as doenças causadas pelo mundo pós-moderno, a delícia dos chocolates e das fábricas petropolitanas que o produzem; a cole-cionadora de sapatos Roberta Calazans; o esporte que tomou conta da rotina de quem mora na Cidade Imperial e um cardápio um tanto diversificado inspirado na gastronomia internacional.

A novidade especial desta vez é a chegada do novo colunista. Philippe Gué-don agora faz parte dos colaboradores que integram a Revista On Petrópolis!

Tenha uma boa leitura e até a próxima!

Era uma vez, um príncipe que nasceu durante o exílio de sua família na França e ao ler os escritos de Ribeyrolles, De-

bret, Rugendas e Creuvot, nutria a curio-sidade de conhecer a pátria de nascimen-to de seu pai, o Brasil. Anos mais tarde, não só conheceu o país como estabele-ceu residência fixa com sua família. Co-nhecido por sua elegância, simplicidade e simpatia, era comum vê-lo passeando pelas ruas da Cidade Imperial, montado

em seu cavalo chamado Tony e cum-primentando o povo petropolitano ao passar. Assim era dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, o príncipe do povo.

Nascido no dia 19 de fevereiro de 1913, na França, d. Pedro de Alcântara Gastão João Maria Filipe Lourenço Hum-berto Miguel Gabriel Rafael Gonzaga passou seus primeiros anos na Europa, só vindo ao Brasil pela primeira vez, em 1922. Segundo entrevista concedida ao Jornal Itararé, em 1988, o príncipe contou

No ano em que Petrópolis completa 170 anos de fundação, a cidade também comemora 100 anos do nascimento do príncipe que viveu grande parte da vida no município

POR MARIANNE WILBERT

O CENTENÁRIO DO PRÍNCIPE

1971

D. Pedro Gastão e Lourenço Lacombe na comemoração do aniversário de d. Pedro II

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CULTURA

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Em 1992 a ONU proclamou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água. Em outu-bro de 2004, surgiu, em Pe-

trópolis, uma ideia que modernizou e transformou as ações de conscientiza-ção ambiental, o Projeto Água. Desde então, a iniciativa passa por etapas de modernizações com a implantação de várias ações e, em 2013, espera tornar a estrutura autossustentável, abrindo as portas para novos voluntários e in-centivos de empresas petropolitanas.

O projeto foi idealizado por integran-tes de uma empresa de equipamentos

industriais com o objetivo de promover a conscientização e a instrução da socie-dade sobre a importância de preservar, economizar e recuperar os recursos hí-dricos. Além disso, a intenção sempre foi a de reverter a situação de degrada-ção do meio ambiente para garantir a boa qualidade de vida e o desenvolvi-mento sustentável da região. Para isso, os produtos vendidos da marca Carbo-grafite recebem um selo de identificação e destinam um percentual ao projeto.

Todas as ações são praticadas na Fa-zenda do Projeto Água, localizada na região de Secretário, inserida na Serra

do Mar e contribuinte da Bacia do rio Paraíba do Sul. A fazenda possui 210 mil metros quadrados, sendo que, des-ta área, 110 mil metros quadrados são destinados exclusivamente ao reflores-tamento. O lugar possui 32 nascentes de águas catalogadas, quatro lagos arti-ficiais e um lago natural, área de lazer, uma horta orgânica e uma estufa.

O Projeto Água possui seis funcio-nários, uma empresa terceirizada para auxiliar na manutenção da fazenda, uma diretoria não remunerada, com-posta de cinco pessoas, e um conselho fiscal. Conta também com um grupo de

O DESPERTAR DOS SENTIDOSA ONU (Organização das Nações Unidas) declara 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água. A intenção não é apenas divulgar os benefícios da conservação do nosso maior bem natural, mas, também, levá-lo à população que ainda não tem acesso à água potável ou saneamento básico. Petrópolis se coloca a frente nessa luta, com o Projeto Água, que através de experiências sensoriais, mostra a importância vital da mobilização em prol da ca

POR FERNANDA TAVARES FOTOS EDUARDO BRITO

MEIO AMBIENTE

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Filho de Waldemiro Rodrigues da Costa e de Eliza de Souza da Costa, ambos falecidos, Fernan-do Costa foi criado no distrito de

Hermogênio Silva, em uma região onde a natureza é pródiga e bucólica, assim como o próprio define. Antes de prestar o vestibular e mudar-se efetivamente para Petrópolis, já frequentava a cidade da serra fluminense ao participar das missas que eram celebradas na igreja do Sagrado Coração de Jesus. Desde criança convivia com as famosas vitórias ou charretes onde fazia visitas ao Museu Imperial e a outros pontos. Ao término dos passeios turís-ticos, costumava lanchar no restaurante D’Angelo e logo em seguida regressava para Três Rios. Quando fixou moradia na Cidade Imperial, inicialmente residiu em Cascatinha, bairro onde teve a chance de atuar na imprensa local ao escrever uma

coluna social no “Jornal de Cascatinha”. Mas as incursões no jornalismo começa-ram em sua terra natal ainda na juventude, no jornal do Clube dos Castores e através de artigos no “Entre-Rios Jornal”.

Como advogado militante, o contato inicial com a área ocorreu por volta dos anos 1970, a convite do mestre, catedrá-tico e seu professor universitário Araçari Leite Cavalcanti para a prestação de as-sistência jurídico-contábil. “Concomitan-temente cursando a faculdade de direito,

eu já fazia algumas escritas em casa sem-pre buscando resultados e soluções para aquele momento. Porque dificuldades sempre houve. Atualmente, até que a tec-nologia e a modernidade facilitaram mui-ta coisa, mas na nossa época, por exem-plo, eu fazia lançamentos à mão, diário, contra-razões, contas-correntes e balanço. Tudo manuscrito”, explica. No entanto, o primeiro trabalho de Fernando Costa na advocacia foi em um escritório situado no Edifício Esperanto, no centro da cidade, mas que segundo afirma, durou apenas seis meses. Em seguida, migrou para a Ata Combustão, onde ficou por um ano.

Pouco tempo depois, o então jovem trirriense convidou o amigo e sócio Cé-lio Barbosa e a irmã Elizabete de Souza da Costa Oliveira para compor o grupo de profissionais atuantes na sala do professor Araçari. Em 2013, o escritório completa

VIDA INFLUENTENascido na cidade de Três Rios em 02 de julho de 1949 e radicado em Petrópolis desde a década de 1970, Fernando de Souza da Costa é um homem realizado, tanto profissio-nalmente como pessoalmente. Com influência nacional e internacional, além de militante da advocacia, tam-bém é jornalista, poeta, membro da Academia Petropolitana de Letras e um grande admirador da cultura e das artes plásticas. Católico fervo-roso desde os tempos da infância, foi coroinha e até poderia ter segui-do o caminho sacerdotal, no entan-to, a paixão pelas letras e pelo direi-to falaram mais alto.

POR JOSÉ ÂNGELO COSTA FOTOS ARQUIVO PESSOAL

A irmã Elizabete revela que ele aprendeu a ler praticamente sozinho e sempre gostou muito de literatura.

CARREIRA

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Ele nasceu na Itália, mas foi pelo Rio de Janeiro que se apaixonou. Já na primeira conversa foi possível identifi car suas maiores paixões: Olívia, as mulatas, o Rio, o samba, a Portela, o Flamengo e os amigos, assim como algumas características que fazem parte do seu perfi l, como a elegância, gentileza e educação. Há 39 anos encontrou o lugar ideal para se refugiar e leva uma vida um tanto bem humorada na Cidade Imperial.

O CARICATURISTA DO SÉCULOPOR ALINE RICKLY COLABORAÇÃO LETICIA KNIBEL

INSPIRAÇÃO

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Ele nasceu na Itália, mas foi pelo Rio de Janeiro que se apaixonou. Já na primeira conversa foi possível identifi car suas maiores paixões: Olívia, as mulatas, o Rio, o samba, a Portela, o Flamengo e os amigos, assim como algumas características que fazem parte do seu perfi l, como a elegância, gentileza e educação. Há 39 anos encontrou o lugar ideal para se refugiar e leva uma vida um tanto bem humorada na Cidade Imperial.

O CARICATURISTA DO SÉCULOPOR ALINE RICKLY COLABORAÇÃO LETICIA KNIBEL

INSPIRAÇÃO

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Atualmente , o mercado de tra-balho exige dos candidatos a uma vaga de emprego, quali-ficação profissional e preparo

para encarar o elevado grau de competi-tividade, sobretudo nas grandes empresas. Um dos pré-requisitos é a obrigatoriedade do segundo idioma, preferencialmente o inglês. Este conceito tem reforçado a im-portância de escolas bilíngues, como o Colégio Anglo-Americano, fundado em 1919 no Rio e recém-chegado à Petrópo-lis. As aulas se caracterizam pelo dinamis-mo, utilização de recursos tecnológicos e de última geração, como Ipads, lousas interativas e a didática moderna. Ferra-mentas como estas ajudam estudantes da educação infantil até o ensino médio a melhor compreenderem a língua, assim como revela Júlia Lattouf. Desde o seu ingresso na unidade, tem gostado bastante da metodologia aplicada, que consiste na verbalização do idioma norte-americano a toda hora de modo a privilegiar a correta pronúncia. “Está sendo muito bom. São cinco tempos de inglês”, revela.

Anteriormente, a jovem chegou a frequentar um curso particular onde a gramática tinha mais ênfase, mas no An-glo-Americano, o diferencial, além da prioridade quanto à linguagem verbal, é o conhecimento e empenho do corpo do-cente e, também, dos coordenadores e a forma como as lições são desenvolvidas dentro de sala. Já para Débora Lattouf, mãe de Júlia, a experiência tem sido vá-lida, pois economiza tempo e dinheiro. Acredita ainda que o colégio prepara os alunos não pensando apenas no futuro,

mas, também, na realidade atual. “O mercado é rápido e dinâmico e o inglês é muito importante”. Outras instituições educacionais não são essencialmente bi-língues, no entanto, decidiram investir em aulas diárias para crianças na faixa etária entre três e 12 anos. Este é o caso da escola Crescer. Com dez anos de ati-vidades prestadas ao ensino, oito deles foram dedicados ao projeto que desde a implantação obtém os resultados espe-rados, assim como revela a diretora do curso, Rosália Garcia Mellado Araújo.

Segundo ela, o contato inicial com o idioma implica em uma compreensão es-pontânea, pois o aprendizado ocorre por imersão. Conforme avalia, não se trata de algo formatado e, tampouco, de uma obrigação do aluno falar inglês. “A gran-de questão é que as crianças são inseridas em um ambiente onde o inglês é articu-lado de forma natural e essa imersão faz com que a aprendizagem seja mais fácil e a pronúncia não fique carregada de sota-que”, explica. De acordo com a diretora, quanto mais novo for o estudante, menor

DO YOU SPEAK ENGLISH?

Pensando no futuro das crianças, algumas escolas de Petrópolis decidiram investir em aulas diárias de inglês que são lecionadas para turmas do maternal até as últimas do ensino médio.

POR JOSÉ ÂNGELO COSTA FOTOS REVISTA ON

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Ao serem inseridas muito cedo no inglês, as crianças terão mais facilidade para se familiarizar com o idioma, evitando a pronúncia carregada de sotaque, explica a diretora Rosália Garcia

EDUCAÇÃO

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QUANDO OCORPO FALA

O QUE A MENTE CALA

O autor Augusto Cury considera que as pessoas nunca estiveram tão propen-sas a desenvolver doenças psiquiátricas como nos dias atuais. Uma das princi-pais causas, segundo ele, está em como a vida moderna afeta a sociedade.

POR LETICIA KNIBEL FOTO SHUTTERSTOCK

SAÚDE

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Os vestígios mais antigos da produção do cacau, prin-cipal matéria-prima para o chocolate, datam de 1.100 a

1.400 a.C, em Honduras. Apesar disso, as primeiras fábricas brasileiras come-çaram a surgir no século XIX e, hoje, o país já é considerado o quarto maior produtor do mundo. Petrópolis recebeu a primeira fábrica em 1945, a Patrone. Mais tarde, em 1953, surgiu a Katz.

Apesar das dificuldades, nos pri-meiros anos, o maquinário necessário para a fabricação vinha da Europa e os produtores investiram em mão de obra e infraestrutura. Até hoje, os turistas vi-sitam Petrópolis em busca dos famosos e tradicionais bombons de fruta com licor, os de licores finos, cereja, mar-shmallow, nozes, castanhas, cremosos, crocantes, trufas e brigadeiro. As lojas também oferecem caramelos, balas de frutas e ovos de Páscoa.

POR FERNANDA TAVARES

EU SÓ QUERO CHOCOLATE!

Pode ser puro, amargo, com castanhas, cookies e até branco. Quem gosta de chocolate, não recusa nem um pedacinho. Além de deixar a vida mais doce, melhora a circulação sanguínea e faz bem ao coração. Nesse quesito, os petropolitanos não podem reclamar. A Cidade Imperial abriga fábricas, lojas e produtores independentes que perpetuam a tradição do chocolate na cidade.

INOVAÇÃO

A diversidade da produção conta com chocolates trufados, cremosos e crocantes

FOTOS REVISTA ON

COTIDIANO

Page 11: FB | Revista On Petrópolis #09

Os vestígios mais antigos da produção do cacau, prin-cipal matéria-prima para o chocolate, datam de 1.100 a

1.400 a.C, em Honduras. Apesar disso, as primeiras fábricas brasileiras come-çaram a surgir no século XIX e, hoje, o país já é considerado o quarto maior produtor do mundo. Petrópolis recebeu a primeira fábrica em 1945, a Patrone. Mais tarde, em 1953, surgiu a Katz.

Apesar das dificuldades, nos pri-meiros anos, o maquinário necessário para a fabricação vinha da Europa e os produtores investiram em mão de obra e infraestrutura. Até hoje, os turistas vi-sitam Petrópolis em busca dos famosos e tradicionais bombons de fruta com licor, os de licores finos, cereja, mar-shmallow, nozes, castanhas, cremosos, crocantes, trufas e brigadeiro. As lojas também oferecem caramelos, balas de frutas e ovos de Páscoa.

POR FERNANDA TAVARES

EU SÓ QUERO CHOCOLATE!

Pode ser puro, amargo, com castanhas, cookies e até branco. Quem gosta de chocolate, não recusa nem um pedacinho. Além de deixar a vida mais doce, melhora a circulação sanguínea e faz bem ao coração. Nesse quesito, os petropolitanos não podem reclamar. A Cidade Imperial abriga fábricas, lojas e produtores independentes que perpetuam a tradição do chocolate na cidade.

INOVAÇÃO

A diversidade da produção conta com chocolates trufados, cremosos e crocantes

FOTOS REVISTA ON

COTIDIANO

Assim como Bradshaw, a esti-lista Roberta Calazans é apai-xonada por calçados, tanto que possui uma coleção de

320 pares, de todos os estilos e marcas. A paixão começou aos 14 anos. A estilista explica que tinha dificuldade em comprar estes acessórios e quando conseguia, aca-bava se tornando algo especial, tanto que ainda possui os pares que adquiriu naque-la época. “Eu tinha poucos sapatos. Sem-pre gostei do objeto em si, de olhá-lo e ter uma inspiração, acho muito bonito. Eu decoraria uma parede inteira só com sapa-tos e pretendo fazer isso um dia”, conta.

O fascínio é tão grande que, além do cuidado para manter os que comprou quan-do ainda era adolescente, Roberta já che-gou a comprar calçados de número inferior ao que calça apenas pelo enfeite, pela bele-za do objeto. “Pela quantidade de pares que

tenho, obviamente não conseguiria usar to-dos, claro que eu tenho que olhar para eles! Eu gosto das formas, cores, diversidade, da história relacionada principalmente pelo sacrifício que a mulher fez para conseguir usar sapatos de saltos. Tudo isso me encan-ta muito”. A estilista explica que o fato de colecioná-los é, também, um complemento para seu trabalho e que o sentimento por eles é tão grande que talvez seja esse o mo-tivo por ainda não desenhá-los.

Mariana Freitas, amiga da estilista, conta que a conheceu através de um con-tato profissional e que, na época, ela já colecionava sapatos. “Todos são lindos, desejo de todas as mulheres. As sandálias de salto ‘altíssimo’ chamam muito a mi-nha atenção. Sou louca por todos”, revela. Calazans conta que alguns dos preferidos são: uma bota de pelo (que ela considera muito cafona, mas tem verdadeira paixão

por ela), a sapatilha rosa da grife Caroli-na Herrera, o sapato do estilista Christian Louboutin, entre outros. “Na verdade, é di-fícil escolher o preferido. Posso dizer que é o que comprei hoje ou o que estou usando, que foi presente de uma amiga, pois tenho um carinho muito grande por ele.”

A estilista explica que não liga para marca, que não faz diferença se encontrar algo que goste em um brechó ou em uma feira hippie. Ela destaca que o importante é valorizar o trabalho da pessoa que desen-volve o calçado, mas é claro que Roberta tem seus estilistas preferidos. “Adoro o Marc Jacobs, por causa da sua personali-dade e porque os trabalhos dele não têm símbolo. Prefiro usar coisas assim, até por ser também algo mais jovem, despojado. Gosto muito de Chanel e da brasileira An-gelita Feijó, para citar alguns”. Calazans revela procurar sempre novidades no mer-

FETICHE SOB OS PÉS

Para Carrie Bradshaw, personagem da atriz Sarah Jessica Parker, no seriado “Sex and the city”, os sapatos são como uma religião a ser seguida fielmente. Mais do que um acessório básico, são

considerados, desde a antiguidade, símbolos de poder, beleza e sexualidade.

POR LETICIA KNIBEL FOTOS REVISTA ON

PAPO DE COLECIONADOR

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Um esporte novo, muito recente, diga-se de passagem, mas que já faz parte da vida de várias pessoas, a maioria jovens. Em Petrópolis, grupos

de amigos decidiram se reunir no Centro Histórico e também nos distritos para caminhar sobre a fi ta

esticada de uma árvore a outra sem pensar em desequilíbrio ou queda.

EQUILÍBRIO ERESISTÊNCIA

POR JOSÉ ÂNGELO COSTA FOTOS ARQUIVO PESSOAL

ESPORTE

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Situadas em áreas diferentes do estado do Rio de Janeiro, Três Rios e Petrópolis têm história e características distintas, entre-

tanto, possuem um ponto em comum: a variedade dos tipos de culinária interna-cional. Na cidade da serra fluminense, a gastronomia ganhou repercussão nacio-nal não apenas pela vocação turística da região, mas por sediar eventos como o “Petrópolis Gourmet”, que reúne reno-mados profissionais deste setor, através de palestras e demonstrações de como preparar variadas refeições. Contudo, a cozinha estrangeira já conquistou um público específico devido à presença de restaurantes situados no Centro Histórico e em Itaipava, o mais badalado distrito de todo o município. O bairro sedia casas de

comida italiana, japonesa e até árabe. Para os amantes desta última espe-

cialidade, por exemplo, aí vão alguns dos mais requisitados itens do cardápio alimentar. Qui bes crus, recheados ou na coalhada, e as esfihas, que podem ser de carne, ricota com espinafre, frango e acelga. O queijo com presunto, oréga-

no e camarão com catupiry, os kaftas e as mussakas, o tabule e o falafel, assim como berinjela, repolho, abobrinha, ou folha de uva recheada, são outros ape-ritivos degustados por admiradores dos pratos típicos de países do mediterrâneo. Segundo o proprietário de um restau-rante árabe em Itaipava, Marcelo Sa-pha Silveira, atualmente, a gastronomia oriunda da península Arábica é uma das mais contempladas por petropolitanos e turistas. O comerciante garante que em Itaipava há uma colônia de imigrantes do Oriente Médio e que estão habituados a frequentar o seu estabelecimento. “Fa-zemos a dança do ventre todo mês, há 17 ou 18 anos, e isso é um atrativo”. Com relação ao perfil da clientela, alega se mostrar mais exigente quanto à qualida-

DELÍCIASINTERNACIONAIS

Quibe, sushi e lasanha. Estes são apenas alguns exemplos de pratos típicos da cozinha estrangei-ra, um setor que vem conquistando cada vez mais adeptos. Atualmente, um grupo seleto da socie-dade não esconde o gosto por frequentar restau-rantes árabes, japoneses ou italianos, o que reve-la a força deste tipo de gastronomia.

POR JOSÉ ÂNGELO COSTA FOTOS REVISTA ON

Ronaldo Nakayama diz que a comida japonesa não só tem público, como vem crescendo o número de admiradores em Itaipava.

GASTRONOMIA

Um esporte novo, muito recente, diga-se de passagem, mas que já faz parte da vida de várias pessoas, a maioria jovens. Em Petrópolis, grupos

de amigos decidiram se reunir no Centro Histórico e também nos distritos para caminhar sobre a fi ta

esticada de uma árvore a outra sem pensar em desequilíbrio ou queda.

EQUILÍBRIO ERESISTÊNCIA

POR JOSÉ ÂNGELO COSTA FOTOS ARQUIVO PESSOAL

ESPORTE

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iajar para a Disney é o sonho de quase to-das as pessoas e finalmente pude entender o porquê. Como não se encantar com o castelo da Cinderela, se alegrar ao tirar a tão espe-rada foto com o Mickey e visitar o mundo

mágico de Harry Potter? Toda essa empreitada começou quando meus pais deci-

diram propor uma viagem para comemorar o aniversário da minha irmã, e nada melhor do que um passeio fora do país e

repleto de diversão em família. Uma das primeiras coisas que fizemos foi traçar um roteiro e escolher qual seria

a melhor época do ano para viajar. Como ficaríamos apenas duas semanas, deci-dimos com antecedência quais parques e atrações seriam nossa prioridade. Depois de meses de ansiedade, o dia tão esperado chegou e lá fomos nós para Orlando.

Ao chegarmos ao aeroporto foi notória a diferença, não há correria para pegar as malas nem elevadores apertados, diferentemente dos aeroportos brasileiros. Sem

VIAGEM DIÁRIO DE BORDO

País Estados Unidos

Estado Flórida

Área 256.66 km²

População 238.300 hab.

Ana Carolina e o mágico mundo da Disney

Quando ir?Creio que a época mais tranquila para ir seja em março/abril e agosto/setembro, devido à grande presença de brasileiros na cidade que costumam viajar no período de férias escolares e feriados no Brasil.

Como chegar?Existem várias opções de rotas e compa-nhias aéreas. O melhor é não fazer nenhu-ma escala, porém isso pode aumentar o custo da viagem.

Onde fi car?Orlando tem vários hotéis e apart-hotéis disponíveis o tempo todo. A escolha da melhor opção vai de acordo com o bolso e o gosto do turista.

Onde comer?As opções mais baratas são os fast-foods. No entanto, para quem estiver com saudade da comida de casa ou tiver problemas em falar a língua local e estiver disposto a pagar um pouco mais caro, é possível encontrar vários restaurantes brasileiros pela cidade.

O que fazer?Os pontos altos de Orlando são os parques e as compras. Os parques da Disney e Uni-versal são diversão na certa! E os Outlets tê m o poder de transformar qualquer pessoa em um verdadeiro consumista.

V

Mickey no Magic Kingdom

Stitch no Magic Kingdom

Orlando

dúvida nenhuma é um país desenvol-vido. O trânsito funciona muito bem, é raro encontrar carros em alta velocidade ou desrespeitando alguma lei. Quase não se vê lixo na rua e as pessoas são extre-mamente educadas.

Um dos locais mais procurados pelos turistas na cidade são os outlets. Todas as lojas são muito grandes e os preços de roupas e acessórios são bem mais em conta se comparados aos do Brasil. No entanto, não recomendo a compra de eletrônicos, além do preço desses produtos serem tabelados, quase nenhum possui garantia internacional.

Mas é claro que o ponto alto de Orlan-do são os parques temáticos. Fiquei en-cantada com os do Walt Disney World e me diverti bastante nos dois da Universal. Qualquer um pode se divertir lá dentro, desde vovós a bebês de colo, todos ficam maravilhados e querem voltar. Ao assistir a apresentação que ocorre às oito da noite no castelo da Cinderela, tive a sensação de estar realizando um sonho de infância. Com a narração do grilo falante do Pinó-quio, voltei à época em que adorava assis-tir aos filmes da Disney e acreditava que tudo era possível. E foi, por essa sensação e muitas outras que tive ao longo dessas duas semanas, que posso dizer valeu mui-to a pena viajar para lá. Recomendo!

Entrada do Magic Kingdom

Entrada para o simulador dos Simpsons

no Universal Studios

Vista do Castelo da Cinderela

Dicas para a viagem É sempre bom saber quais são as atra-ções dos parques antes da visita para se programar melhor (saber quais são as mais procuradas, as mais radicais e etc.).

Page 15: FB | Revista On Petrópolis #09