Fcc 2012 Tce AP Analista de Controle Externo Controle Externo Juridica Prova

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    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    INSTRUES

    VOC DEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a suaopo de cargo.

    - contm80 questes, numeradasde 1 a 80.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Vocdeve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS,o nmeroda questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra comcaneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de umaletra assinalada implicaranulaodessaquesto.

    - Responda a todas as questes.

    - Noser permitida qualquer espcie de consulta, nem o usode mquina calculadora.

    - Vocter 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questese preencher a Folhade Respostas.

    - Aotrmino daprova, chame o fiscal dasalapara devolver o Caderno deQuestes e a sua Folha deRespostas.

    - Proibida a divulgao ou impressoparcial ou total da presente prova.Direitos Reservados.

    A C D E

    Janeiro/2012

    Analista de Controle Externo - rea Controle ExternoEspecialidade: Jurdica

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos IPRO VA OBJE TIVA

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAP

    Caderno de Prova C03, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

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    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 8 referem-se ao textoabaixo.

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    Na mdia em geral, nos discursos polticos, emmensagens publicitrias, na fala de diferentes atores

    sociais, enfim, nos diversos contextos em que acomunicao se faz presente, deparamo-nos repetidas

    vezes com a palavra cidadania. Esse largo uso, porm,no torna seu significado evidente. Ao contrrio, o fato deadmitir vrios empregos deprecia seu valor conceitual,isto , sua capacidade de nos fazer compreender certaordem de eventos. Assim, pode-se dizer que, contempo-raneamente, a palavra cidadania atende bastante bem a

    um dos usos possveis da linguagem, a comunicao,mas caminha em sentido inverso quando se trata dacognio, do uso cognitivo da linguagem. Por que, ento,a palavra cidadania constantemente evocada, se o seu

    significado to pouco esclarecido?

    Uma resposta possvel a essa indagaocomearia por reconhecer que h considervel avano daagenda igualitria no mundo e, decorrente disso, a

    valorizao sem precedentes da ideia de direitos. De fato,tornou-se impossvel conceber formas contemporneasde interao entre indivduos ou grupos sem que areferncia a direitos esteja pressuposta ou mesmo

    vocalizada. Direitos, por isso, sustentam uma espcie deargumentao pblica permanente, a partir da qual osatores sociais agenciam suas identidades e tentamampliar o escopo da poltica de modo a abarcar suasquestes. Tais atores constroem-se, portanto, em pblico,

    pressionando o sistema poltico a reconhecer direitos quejulgam possuir e a incorpor-los agenda governamental.

    (Maria Alice Rezende de Carvalho. Cidadania e direitos.In: Agenda brasileira: temas de uma sociedade emmudana. Andr Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.).So Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 104)

    1. No texto, a autora

    (A) censura a mdia, os polticos e os publicitrios, emgeral, por produzirem mensagens redundantes epouco precisas no que se refere ao emprego dapalavra cidadania, com o que deturpam o conceitoa que ela remete.

    (B) comenta o uso pouco criterioso da palavra cida-dania, fato que, por conta da impropriedade, preju-dica a compreenso de mensagens formuladas nopadro culto da linguagem.

    (C) aponta a diversidade de atores sociais como respon-svel pela alterao do sentido original da palavracidadania, fato determinante de que, na contempo-raneidade, se lhe atribua sentido oposto ao etimolo-gicamente reconhecido.

    (D) expressa opinio sobre o modo de ocorrncia dapalavra cidadania, oportunidade de evidenciar quea alta frequncia de uso de uma palavra no implicaque esteja assegurada a adequada percepo do

    fenmeno que ela nomeia.(E) indaga sobre o que ocorre com a palavra cida-dania, tomando-a como exemplo da tpica atitudecontempornea no que se refere linguagem reprovvel descuido quanto aos distintos contextosde uso de vocbulos , foco este de sua reflexo.

    2. No segundo pargrafo do texto,

    (A) levanta-se a hiptese de a agenda igualitria chegara conquistar avanos expressivos no mundo todo,quando, ento, sero devidamente valorizados osdireitos da cidadania.

    (B) est sugerido que os direitos humanos so conce-didos de modo diferenciado na dependncia de sefazerem presentes de modo implcito ou explcito.

    (C) elege-se uma proposio que se toma como umprincpio a partir do qual se pode deduzir um deter-minado conjunto de consequncias, que explicariamo uso reiterado da palavra cidadania.

    (D) argumenta-se a favor de que a luta pelos direitosdeve dar-se tanto no mbito individual, quanto nocoletivo, visto que, de fato, a interao humana sed tanto entre indivduos, quanto entre grupos.

    (E) detalha-se, na tentativa de responder de modo con-sistente pergunta proposta no pargrafo anterior, omodo equivocado como se d a interao entre osatores sociais e o sistema poltico.

    _________________________________________________________3. Afirma-se com correo:

    (A) (linhas 1 a 5) Os termos que compem a sequnciainicial do texto esto todos citados sob a mesmaperspectiva, a da completa determinao.

    (B) (linhas 5 e 6) Se a frase Esse largo uso, porm, notorna seu significado evidente fosse organizada demaneira distinta, a formulao Seu significado nose torna evidente, mas seu uso amplo preservariaa correo e o sentido originais, considerado ocontexto.

    (C) (linha 8) O modo como o segmento que sucede aisto est redigido comprova que a expressointroduz um tpico verbete de dicionrio.

    (D) (linhas 10 a 11) O segmento a palavra cidadaniaatende bastante bem a um dos usos possveis dalinguagem teria seu sentido e correo preservadosem Da palavra cidadania pode-se dizer que no nada mal o seu atendimento a um dos usospossveis da linguagem.

    (E) (linhas 13 a 15) Variante da redao da autora, afrase Ento, se o seu significado to poucoesclarecido, a palavra cidadania constantemente

    evocada por qu?, est em conformidade com opadro culto escrito e preserva o sentido doenunciado original.

    _________________________________________________________

    4. A formulao que equivale ao segmento original transcrito:

    (A) diferentes atores sociais/ distintos lderes comu-nitrios.

    (B) nos diversos contextos em que a comunicao sefaz presente/ nas variadas situaes em que seimpe um frutfero dilogo.

    (C) constantemente evocada/ via de regra proferidacom solenidade.

    (D) valorizao sem precedentes/ sublimao indita.

    (E) formas contemporneas de interao/modos inova-dores de ao compartilhada.

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    5. Direitos, por isso, sustentam uma espcie de argumen-tao pblica permanente, a partir da qual os atoressociais agenciam suas identidades e tentam ampliar oescopo da poltica de modo a abarcar suas questes.

    Considerada a frase acima, estaro assegurados a cor-reo, a clareza e o sentido originais na substituio de

    (A) sustentam uma espcie de argumentao pblicapermanente por "confirmam a homologia com aargumentao pblica permanente.

    (B) a partir da qualpor a partir de qu.

    (C) de modo a abarcarpor com vistas abranger.

    (D) agenciam sua identidade por advogam benessesem funo de sua identidade.

    (E) tentam ampliar o escopo da poltica de modo a abar-car suas questespor intentam maior abrangnciada ao poltica de sorte que lhes contemple osinteresses.

    _________________________________________________________

    6. Tais atores constroem-se, portanto, em pblico, pres-sionando o sistema poltico a reconhecer direitos que

    julgam possuir e a incorpor-los agenda governamental.Considerada a frase acima, correto afirmar:

    (A) forma constroem-se corresponde, no singular, aforma constre-se.

    (B) O contexto exige que forma verbal pressionandoseja atribudo unicamente o sentido condicional.

    (C) O emprego de julgamsinaliza que a autora se pre-serva de assumir que os direitos reivindicados pelosTais atoressejam efetivamente direitos deles.

    (D) O padro culto escrito abona no s a construojulgam possuir, como, tambm, a forma julgampossurem.

    (E) Em e a incorpor-los agenda governamental, otermo destacado estabelece a conexo lgica entreesse segmento final da frase e o imediatamente an-terior (que julgam possuir).

    _________________________________________________________

    7. Considere as assertivas abaixo.

    I. (linhas 10 e 11) O segmento a palavra cidadaniaatende bastante bem a um dos usos possveis dalinguagem, a comunicao traz no s uma infor-mao explcita sobre a linguagem, mas tambmuma subentendida.

    II. (linhas 13 a 15) Em Por que, ento, a palavra cida-dania constantemente evocada, se o seu signifi-cado to pouco esclarecido?, o segmento intro-duzido pelo seexprime uma condio.

    III. (linhas 19 a 23) Em De fato, tornou-se impossvelconceber formas contemporneas de interao en-tre indivduos ou grupos sem que a referncia adireitosesteja pressuposta ou mesmo vocalizada,o segmento destacado em negrito exprime umacondicionante do ato indicado no segmento subli-nhado.

    O texto abona o que consta em

    (A) I e II, apenas.(B) II e III, apenas.(C) I e III, apenas.(D) III, apenas.(E) I, II e III.

    8. Direitos, por isso, sustentam uma espcie de argumen-tao pblica permanente[...]

    Transpondo a frase acima para a voz passiva, a formaverbal obtida :

    (A) sustentam-se.(B) sustentada.(C) foi sustentada.(D) sustentara-se.(E) haviam sido sustentadas.

    _________________________________________________________

    Ateno: As questes de nmeros 9 a 13 referem-se ao textoque segue.

    1

    5

    10

    15

    20

    Convenhamos que no fcil saber o que fazer

    com as cinzas de um parente que optou por ser cremado.

    Apenas quando o defunto j deixa escolhido o local onde

    gostaria de se evaporar, a dificuldade pouca e se

    resume a uma questo de logstica. Afinal, nem sempre

    cenrios da natureza espetacular como as Cataratas do

    Iguau, o Pico do Jaragu, a Chapada Diamantina, o

    Cristo Redentor ou os braos de Iemanj em mar aberto

    so acessveis aos encarregados do luto.

    Chega agora dos Estados Unidos uma soluo alterna-

    tiva, embora essencialmente voltada para o mercado

    americano: sua exportao mundo afora ainda duvi-

    dosa. Os dois fundadores da empresa responsvel pela

    inovao, com sede em Stockton, no estado do Alabama,

    parecem conhecer o consumidor que procuram. O mais

    frequente uma urna com as cinzas do ente querido ficar

    zelosamente guardada na casa do pranteado por um bom

    tempo. Com o passar dos anos, porm, a urna migra dasala para o sto. E, quando, anos mais tarde, a casa

    vendida, no raro algum lembra, penalizado, que as

    cinzas foram deixadas para trs, explica Thad Holmes,

    que tambm agente de proteo ambiental.

    (Adaptado de As almas vo rolar, chegada. Piau 62,novembro 11, p. 8)

    9. Em seu texto, o autor

    (A) busca a adeso do leitor sugerindo estrategicamente

    que todos podem estar sujeitos mesma situaofamiliar aflitiva.

    (B) anuncia a novidade e, apoiando-se nas informaesdo responsvel pela soluo alternativa, a detalharigorosamente para o leitor.

    (C) trata com absoluta reverncia o assunto da matria,o que motiva o emprego de linguagem formal, voca-bulrio tcnico e comentrios sem qualquer marcade subjetividade.

    (D) descreve a complexidade que deriva da morte de umparente e, para dar a entender a dimenso dos pro-blemas envolvidos, resume-os na expresso uma

    questo de logstica.

    (E) insinua que a novidade americana no estar aces-svel exportao fato deplorvel, dado que elaatende a situao comum a todos, entendimento seuevidenciado pelo uso de Convenhamos.

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    10. Considerado o primeiro pargrafo, correto afirmar:

    (A) (linha 1) O emprego de dois-pontos depois de Con-venhamosmantm a correo da frase, observado opadro culto escrito.

    (B) (linha 3) A palavrajtem, no contexto, o sentido dede pronto.

    (C) (linha 3) A substituio de onde por que plena-mente aceitvel, pois mantm a correo e o sentidooriginais da frase.

    (D) (linha 5) No processo argumentativo, o fundamentodo comentrio feito no perodo anterior introduzidopela palavra Afinal.

    (E) (linhas 6 a 8) A eleio dos cenrios que foram cita-dos foi determinada unicamente pela dificuldade queos locais apresentam para acolher as cinzas demortos.

    _________________________________________________________

    11. legtimo afirmar que, na matria que noticia a novidade,

    (A) (linha 11) a palavra embora estabelece conexoentre duas oraes de sentido dessemelhante, de-terminando que, a verificar-se um dos fatos men-cionados, o outro deixar de se cumprir.

    (B) (linha 12) a observao da relao lgica entre ossegmentos da frase em que se encontram os dois-pontos permite deduzir que esse sinal de pontuaoest incorretamente empregado.

    (C) (linha 14) o segmento com sede em Stocktonequivale a cuja a sede em Stockton.

    (D) (linha 15) a expresso o consumidor remete obri-gatoriamente ao tipo de cliente desejado pela em-presa: aquele que, cauteloso, deixa estabelecidotodo o procedimento do seu prprio funeral.

    (E) (linhas 12 a 15) o autor revela cautela ao avaliar oconhecimento dos dois fundadores da empresa res-ponsvel pela inovao, no que se refere aos con-

    sumidores que objetivam conquistar._________________________________________________________

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 12 e 13,considere o texto abaixo.

    O mais frequente uma urna com as cinzas do entequerido ficar zelosamente guardada na casa do pranteado porum bom tempo. Com o passar dos anos, porm, a urna migrada sala para o sto. E, quando, anos mais tarde, a casa vendida, no raro algum lembra, penalizado, que as cinzasforam deixadas para trs, explica Thad Holmes, que tambm agente de proteo ambiental.

    12. Sobre o que se tem no excerto acima transcrito, a nica

    afirmao INCORRETA :

    (A) A referida migrao da sala para o sto exprimeque o respeito inicial pelas cinzas, com o tempo,sofre um rebaixamento.

    (B) O emprego das formas verbais no presente do indi-cativo confirma que os estados ou aes referidosso considerados constantes, constituindo-se comoespcie de conduta regular.

    (C) O segmento E, quando, anos mais tarde, a casa vendidasugere que o destino da casa de um morto bastante previsvel.

    (D) O emprego de pranteadofaz entender que o morto

    pessoa de reconhecida ao social, que, por contadisso, recebeu algum ttulo ou outra honraria.

    (E) O fato de citar-se que Thad Holmes tambm agen-te de proteo ambientalpossibilita a expectativa deque surja posteriormente algum comentrio relacio-nado ao meio ambiente.

    13. Se algum quisesse relatar, com discurso prprio, algo doque Thad Holmes esclareceu na passagem acima, estariase expressando corretamente assim:

    (A) Thad Holmes explica que, por ocasio de a casa servendida, passados anos de a urna ter migrado dasala para o sto, algum certamente lembrar, pe-nalizado, que as cinzas foram deixadas para trs.

    (B) Thad Holmes explica que: Com o passar dos anos,porm, a urna migra da sala para o sto, para,anos mais tarde, ser vendida.

    (C) Thad Holmes explicou que, quando anos mais tarde,a casa foi vendida, no raro algum lembrou que ascinzas foram deixadas para trs.

    (D) Explica Thad Holmes O mais frequente umaurna com as cinzas do ente querido ficar zelosa-mente guardada na casa do pranteado por um bomtempo, e acrescenta que a urna, com o passar dotempo, migrou da sala para o sto.

    (E) Explica Thad Holmes que algum sempre lembra,penalizado, que as cinzas so deixadas para trs,

    isso quando a casa vendida anos mais tarde,passando anos em que a urna migra da sala para osto.

    _________________________________________________________

    14. Considere os enunciados que seguem.

    I. Os debates se sucederam.

    II. O projeto ganhou consistncia.

    III. O projeto chegou ao ponto de ser encampado porrenomados especialistas.

    IV. Os renomados especialistas se responsabilizarampelo levantamento da verba necessria execuodo projeto.

    As quatro frases esto conectadas de maneira clara ecorreta em:

    (A) medida que se sucediam os debates, o projeto foiganhando consistncia, at o ponto de ser encam-pado por renomados especialistas, que se responsa-bilizaram pelo levantamento da verba necessria asua execuo.

    (B) Os renomados especialistas se responsabilizaram

    pelo levantamento da verba necessria execuodo projeto que os sucessivos debates deram consis-tncia, ao ponto que eles o encamparam.

    (C) O projeto ganhou consistncia e chegou ao pontoem que renomados especialistas lhe encamparam,depois dos debates que se sucederam, e tambm seresponsabilizando pelo levantamento da verba ne-cessria sua execuo.

    (D) O levantamento da verba necessria execuo doprojeto ficou na responsabilidade dos renomados es-pecialistas que o encamparam, pois, dado os suces-sivos debates, ele ganhou consistncia at esseponto.

    (E) A consistncia que o projeto ganhou na medida dossucessivos debates chegou at o ponto dos reno-mados especialistas se responsabilizarem pelo le-vantamento da verba necessria sua execuo,que encamparam.

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    15. Considere a frase abaixo e os trs comentrios que aseguem.

    evidente que, ao no detalhar no depoimento os dadosque j havia oferecido, e que permitiriam a elucidao dosfatos investigados, os torna mais nebulosos.

    I. A expresso evidenteindica a atitude daquele queproduziu a frase: ele cria para o interlocutor o dever

    de crer no que foi afirmado, dificultando, assim,contestao sua assertiva.

    II. A expresso havia oferecido denota fato passadoocorrido anteriormente ao outro fato tambm ocor-rido no passado.

    III. O emprego do pronome os produz ambiguidade,que seria dissolvida se o segmento os torna fossesubstitudo por torna estes ou torna aqueles, al-ternativa definida pelo sentido que se deseja atribuir frase.

    legtimo o que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) I e II, apenas.

    (C) III, apenas.

    (D) II e III, apenas.

    (E) I, II e III._________________________________________________________

    16. A frase que est em conformidade com a ortografia oficial:

    (A) No interessa recaptular a indesejvel dissenso,mas sim aliviar as tenses agudizadas pelo des-necessrio enxerto de questes polmicas.

    (B) Sempre quis ser assessora de moda em lojas, maseram tantos os empecilhos, que acabou por vencer a

    ojeriza de coser sob encomenda e, com isso, tornou-se grande costureira.

    (C) Endoidescia o marido com seus gastos extrava-gantes, pois acreditava que o to desejado charmeera questo de plumas e brilhos esplendorosos, depreferncia, vindos do exterior.

    (D) Quando disse que no exitaria em abandonar oemprego de sopeto e ir relaxar numa praia distante,lhe disseram que seria sandice, mas no conse-guiram vencer o fascnio da aventura.

    (E) Representava na pea um cafageste que tratava atodos com escrneo, mas sua atuao era sempreto fascinante que diariamente angariava a simpatiade toda a platia.

    17. Do ponto de vista da regncia, a frase redigida em confor-midade com o padro culto escrito :

    (A) Vive dizendo que, para ele, nos fins de semana,nada melhor como pegar um bom livro e l-lo at ofim.

    (B) Depois de tanto esforo dos que o acolheram, nemsequer se dignou de apresentar pessoalmente suasdespedidas.

    (C) O exagero no consumo de bebidas alcolicas naformatura ocasionou em um fim trgico.

    (D) As vtimas mais graves do engavetamento foramatendidas ao Hospital das Clnicas.

    (E) Acredito, sinceramente, de que o melhor a fazer afast-lo da comisso.

    _________________________________________________________

    18. A frase redigida corretamente :

    (A) No caso de elas virem at ns, teremos a oportu-nidade de esclarecer por que os documentos aindano foram liberados, e tambm reiterar que o diretor

    os mantm devidamente resguardados.(B) Quanto aos fabricantes, se se contraporem deci-

    so do juiz, tero de apresentar provas convin-centes, que, segundo eles mesmos, no garantiade sortir efeito em nova deliberao.

    (C) Esclareo hoje, a uma semana da audincia de con-ciliao, que um acordo s ser aceito por meucliente se lhe convir no s o montante da indeni-zao, mas tambm a forma de pagamento.

    (D) Quando entrevisto candidatos, sempre os argoacerca de sua descrio quanto a assuntos profis-sionais, pois esse um dos quesitos avaliados noprocesso de asceno na empresa.

    (E) Ele incendia todas as reunies com essa mania deprojetos mirabolantes, a ponto de sempre algumfreiar sua participao em comisses de eventos.

    _________________________________________________________

    19. A frase redigida de forma clara e correta :

    (A) Funcionrios sem acesso sala das telefonistasconfirmaram que deviam ter havido mais de dezchamadas para, segundo se apurou posteriormente,denunciar o falsrio, e ningum atendendo, perdeu-se a oportunidade de prend-lo aonde estava.

    (B) Existem, sim, grandes possibilidades de essa reutili-

    zao de tecidos com defeitos dar certo, entretanto necessrio que haja algumas reunies, sejam quemforem os consultores, para definirem-se as linhasgerais do negcio.

    (C) Talvez alguns no deem importncia ao relato dochefe dos pedreiros sobre o incidente com a cal,mas o fato que, minimiz-lo, ser abrir a possibi-lidade de o desempenho de todos eles decaremintensa e irreversivelmente.

    (D) Senhor Ministro, realmente confivel, segundo fon-tes fidedignas, os nmeros que indicam quo sria a questo que est sob sua responsabilidade enfren-tar antes que se torne definitivamente insolvel.

    (E) Visto a oportunidade imperdvel de rever as normasno mais aplicveis quele especfico grupo de infra-tores, os legisladores no convenceram-se danecessidade de ver postergado, no ltimo momento,as datas das primeiras reunies setoriais.

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    20. frase clara e correta a apresentada na seguinte alter-nativa:

    (A) Nessa poca do ano, as enchentes, e mais do queprevisveis, como todos o sabem, transformam acidade uma paisagem horrenda.

    (B) A atividade docente por si s j exerce uma funode liderana nata, e isso que s vezes a sociedadeteme, pois nem todos os mestres primam por tica.

    (C) Com a anuncia do interessado, revisei o texto eassinalei os pontos que, a meu ver, so os maissensveis da questo, e que efetivamente no lheestariam a favor no caso de querer levar a juzo esse

    j antigo litgio.

    (D) Em detrimento do fenmeno de chuvas intensas,podemos destacar a significativa e essencial parce-ria entre distintos poderes o municipal e o estadual como avano importante na rea de prevenso detragdias.

    (E) Minha expresso de compromisso para com meuspares e o rgo a que passarei a pertencer h de

    ser demonstrado a cada passo de minha atuao,pela qual sempre zelarei, como venho demonstrandopor anos consecutivos.

    _________________________________________________________

    Controle Externo

    21. Uma entidade de assistncia social, sem fins lucrativos,recebeu recursos de um municpio do Estado do Amap, attulo de subveno social, para a realizao de despesasde custeio. Quando da fiscalizao pelo Tribunal de Con-tas, o contabilista da Prefeitura informou que no exigiu aprestao de contas da beneficiria pois entendeu que elano estava obrigada a apresent-la. A informao presta-da pelo servidor pode ser considerada

    (A) correta, uma vez que a entidade sem fins lucra-tivos.

    (B) correta, uma vez que a entidade presta servios narea da assistncia social.

    (C) incorreta, pois a beneficiria somente estaria isentada obrigao de prestar contas se a finalidade dorepasse fosse a realizao de investimentos.

    (D) incorreta, pois deve prestar contas qualquer pessoajurdica que utilize dinheiro pblico.

    (E) correta, uma vez que subveno a entidades noest sujeita prestao de contas em razo dointeresse pblico de suas atividades.

    _________________________________________________________

    22. Compete ao Tribunal de Contas apreciar, para fins deregistro,

    (A) a legalidade dos atos de admisso de pessoal.

    (B) as aberturas de crditos adicionais Lei Oramen-tria Anual.

    (C) a utilizao de recursos recebidos pelos servidores attulo de adiantamento de numerrio.

    (D) as peas contbeis de empresas pblicas.

    (E) as contas anuais prestadas por consrcios intermu-nicipais.

    23. Nos termos da Constituio Federal, a inspeo de natu-reza contbil, financeira, oramentria, operacional e patri-monial em uma unidade do Poder Legislativo, Executivoou Judicirio pode ser realizada, pelo Tribunal de Contas,por iniciativa de

    (A) sindicato.

    (B) associao de classe.

    (C) associao sem fins lucrativos.

    (D) partidos polticos.(E) comisso tcnica ou de inqurito.

    _________________________________________________________

    24. Um municpio do Estado do Amap realizou certamelicitatrio para o fornecimento parcelado de cestas bsicasao setor da Assistncia Social, sagrando-se vencedoraempresa sediada no Estado de So Paulo. A competnciapara a fiscalizao do procedimento licitatrio e daexecuo contratual cabe ao

    (A) Tribunal de Contas do Estado de So Paulo.

    (B) Tribunal de Contas do Estado do Amap.

    (C) Tribunal de Contas do Estado do Amap quanto licitao e Tribunal de Contas do Estado de SoPaulo em relao execuo contratual.

    (D) Tribunal de Contas da Unio, uma vez que envolvemais de um Estado da Federao.

    (E) Tribunal de Contas do Estado do Amap e Tribunalde Contas do Estado de So Paulo, em conjunto.

    _________________________________________________________

    25. O Presidente e os Primeiro e Segundo Vice-Presidentesdo Tribunal de Contas do Estado do Amap sero eleitospara um mandato de

    (A) um ano, vedada a reeleio.

    (B) um ano, permitida a reeleio.

    (C) dois anos, permitida a reeleio.

    (D) dois anos, vedada a reeleio.

    (E) dois anos para o Presidente e um ano para osdemais, permitida a reeleio.

    _________________________________________________________

    26. Tero eficcia de ttulo executivo as decises do Tribunal

    de Contas(A) de que resultem imputao de dbito ou multa.

    (B) pela regularidade da matria julgada.

    (C) que determinaram o trancamento das contas.

    (D) sobre as prestaes de contas anuais dos Prefeitos.

    (E) que se refiram a operaes de crdito.

    _________________________________________________________

    27. Segundo a Constituio Federal, competente para sus-tar contratos, no exerccio do controle externo, o

    (A) Conselho Nacional de Justia.

    (B) Congresso Nacional.

    (C) Presidente da Repblica.

    (D) Poder Judicirio.

    (E) Ministrio Pblico.

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    TCEAP-Conhecimentos Gerais2 7

    28. O controle externo no Brasil exercido

    (A) a posteriori, mas no a priorinem de forma conco-mitante.

    (B) a priorie concomitante, mas no a posteriori.

    (C) de forma concomitante e a posteriori, mas no apriori.

    (D) a priori e a posteriori, mas no de forma conco-mitante.

    (E) a priori, de forma concomitante e a posteriori._________________________________________________________

    29. O controle externo no Brasil

    (A) est a cargo do Tribunal de Contas, auxiliado peloPoder Legislativo.

    (B) superior, hierarquicamente, ao controle interno.

    (C) exercido pelo Tribunal de Contas, desde queprovocado.

    (D) tem poder judicante.

    (E) caracteriza-se pela superioridade do Tribunal deContas da Unio diante dos Tribunais de ContasEstaduais.

    _________________________________________________________

    30. Tendo em vista que as normas da Constituio Federal seaplicam, no que couber, aos Estados da Federao, bem

    como diante da Constituio Estadual do Amap, requi-sito para nomeao dos Conselheiros dos Tribunais deContas Estaduais

    (A) ser brasileiro nato.

    (B) ter inidoneidade moral e reputao ilibada.

    (C) possuir mais de 35 anos de idade.

    (D) ter notrios conhecimentos sobre cincias polticas.

    (E) possuir menos de 70 anos de idade.

    _________________________________________________________

    Legislao Especfica do Estado do Amap

    31. Os Auditores do Tribunal de Contas do Estado do Amap

    (A) possuem, como um dos requisitos para nomeao, ottulo de curso superior em direito, engenharia civil,cincias contbeis, econmicas ou administrativas.

    (B) so escolhidos pelo Governador do Estado em listatrplice.

    (C) podero aposentar-se com as vantagens do cargoquando o tiver exercido, efetivamente, por mais decinco anos.

    (D) sero indicados pela Assembleia Legislativa no per-centual de dois teros.

    (E) devem ser escolhidos segundo critrios de antigui-dade e merecimento.

    32. Processar e julgar, originalmente, o mandado de seguran-a contra atos do Presidente ou dos Conselheiros doTribunal de Contas compete privativamente ao

    (A) Tribunal de Justia.

    (B) Superior Tribunal de Justia.

    (C) Supremo Tribunal Federal.

    (D) Juiz de Direito da mais elevada entrncia do Estado.

    (E) Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pblica._________________________________________________________

    33. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado doAmap

    (A) no podem perder o cargo, pois so vitalcios.

    (B) podem perder o cargo por sentena judicial transita-

    da em julgado.

    (C) so vitalcios, mas podem perder o cargo por de-ciso de trs quintos dos integrantes do TribunalPleno.

    (D) podem, apesar de vitalcios, perder o cargo por deci-so da maioria absoluta dos integrantes do TribunalPleno.

    (E) no podem perder o cargo, salvo se processadoscriminalmente.

    _________________________________________________________34. O Prefeito de um Municpio do Estado do Amap, em ra-

    zo de uma deciso do TCE-AP que lhe foi desfavorvel,publicada no dia 1/10/11, interps recurso de reconsidera-o em 18/10/11. O Tribunal de Contas apreciou o recursoe em 20/10/11 publicou deciso pelo no provimento.Insatisfeito e suportado por novos documentos, o Prefeitointerps novo recurso de reconsiderao em 28/10/11.Esse novo recurso

    (A) contraria a Lei Orgnica do TCE-AP, pois o prazopara interposio do segundo recurso de reconside-rao de cinco dias, contados da publicao da

    deciso do no provimento do primeiro.

    (B) est de acordo com a Lei Orgnica do TCE-AP, poiso segundo recurso de reconsiderao possvelcom base em novos documentos.

    (C) est de acordo com a Lei Orgnica do TCE-AP, des-de que os novos documentos apresentados sejampr-existentes deciso referente ao primeirorecurso.

    (D) contraria a Lei Orgnica do TCE-AP, pois o recursode reconsiderao s pode ser formalizado uma vez.

    (E) est de acordo com a Lei Orgnica do TCE-AP, poiso prazo para interposio do segundo recurso dereconsiderao de dez dias, contados da publica-o da deciso do no provimento do primeiro.

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    8 TCEAP-Conhecimentos Gerais2

    35. Nos termos do Estatuto dos Servidores Pblicos Civis doEstado do Amap, o percentual de vagas que deve serreservado aos portadores de deficincia nos concursospblicos, para provimento de cargo cujas atribuies se-

    jam compatveis com a deficincia de que so portadores, de at

    (A) 1%.

    (B) 2%.

    (C) 5%.

    (D) 10%.

    (E) 20%._________________________________________________________

    Histria e Geografia do Estado do Amap

    36. Considere as seguintes afirmaes sobre a histria doAmap.

    I. A costa do Amap foi descoberta pelo espanholVicente Pinzn.

    II. Pelo Tratado de Tordesilhas apenas metade doatual espao amapaense era de Portugal.

    III. Durante sculos, ocorreram disputas entre brasilei-ros e ingleses pela delimitao das fronteiras.

    IV. Em meados do sculo XVIII, o Marques dePombal ordenou o povoamento de Macap comcolonos aorianos.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e II.

    (B) I e III.

    (C) I e IV.

    (D) II e III.

    (E) III e IV._________________________________________________________

    37. A criao do Territrio Federal do Amap no ano de 1943,atendeu a vrios objetivos do governo de Getlio Vargas,dentre os quais, destaca-se

    (A) a desconcentrao das atividades industriais queestavam fortemente concentradas no Sul e Sudeste.

    (B) a proteo das reas de fronteiras que apresen-tavam baixas densidades demogrficas.

    (C) a necessidade de redimensionar os estados exten-sos, como era o caso do Par.

    (D) as questes geopolticas provocadas pela posiodo Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.

    (E) a poltica expansionista do governo federal frenteaos vizinhos Sul-americanos.

    38. Uma caracterstica importante da geografia fsica doAmap o fato de que

    (A) cerca de 80% seu territrio banhado por afluentesdo rio Amazonas.

    (B) o relevo formado predominantemente por planciesfluvio-lacustres.

    (C) as antigas florestas que recobriam o estado foramsubstitudas por cerrados.

    (D) mais da metade do seu territrio formado porterrenos de origem vulcnica.

    (E) apresenta clima equatorial com forte influncia dazona de convergncia intertropical.

    _________________________________________________________

    39. Segundo o Censo 2010, o estado do Amap

    (A) considerado o de maior taxa de mortalidade infantildo pas.

    (B) manteve como caracterstica o fraco crescimento

    demogrfico.

    (C) apresenta predomnio de adultos e idosos noconjunto da populao.

    (D) apresenta mais de 80% da populao residindo nasreas urbanas.

    (E) apresenta pequeno nmero de migrantes na suapopulao.

    _________________________________________________________

    40. Considere o grfico para responder questo.

    Amap: Utilizao da terra(% da rea dos estabelecimentos agropecurios)

    1

    2

    3

    4

    5

    41%

    36%

    10%

    7%

    6%

    (http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=ap&tema=censoagro)

    A rea de Matas e/ou florestas naturais destinadas pre-servao permanente ou reserva legal est representadapelo nmero

    (A) 1.

    (B) 2.(C) 3.

    (D) 4.

    (E) 5.

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    TCEAP-Anal.Controle Externo-ACE-Jurdica-CEI-C03 9

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS I

    Direito Constitucional

    41. As decises definitivas de mrito, proferidas pelo SupremoTribunal Federal, nas aes diretas de inconstitucionali-dade,

    (A) podem ser atacadas por recurso extraordinrio, des-de que seja demonstrada a repercusso geral dasquestes discutidas no caso.

    (B) produzem efeitos integrais apenas depois da Reso-luo do Senado Federal que suspende a execuoda lei declarada inconstitucional.

    (C) geram efeito vinculante em relao ao Poder Judi-cirio, ao Poder Legislativo e Administrao Pbli-ca direta e indireta, nas esferas federal, estadual emunicipal.

    (D) podem declarar a inconstitucionalidade de dispositi-vos de uma Constituio Estadual.

    (E) transformam-se em smula vinculante como efeitoautomtico do controle de constitucionalidade con-centrado.

    _________________________________________________________

    42. Os Estados-Membros da Federao podem incorporar-seentre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarema outros, ou formarem novos Estados ou Territrios Fe-derais. A afirmao apresentada, segundo a disciplinaconstitucional relacionada organizao poltico-adminis-trativa,

    (A) correta, exigindo-se para tanto a aprovao da po-pulao diretamente interessada, por meio de ple-biscito, e do Congresso Nacional, por meio de leicomplementar.

    (B) incorreta, na medida em que fere o direito de seces-so, o qual um princpio da manuteno do vnculofederativo.

    (C) parcialmente correta, j que os Estados-Membros daFederao no podem incorporar-se entre si, poisesta situao fere o equilbrio da representao dosEstados no Senado Federal.

    (D) correta, desde que as alteraes na estrutura polti-co-administrativa brasileira respeitem um intervaloquinquenal.

    (E) parcialmente correta, pois os Estados-Membros daFederao no podem formar Territrios Federais, jque estes no so dotados de autonomia, e, porisso, no se compatibilizam com a estrutura adminis-trativa dos Estados-Membros.

    _________________________________________________________

    43. Se um Estado-Membro da Federao brasileira deixar depagar precatrios decorrentes de deciso transitada em

    julgado no Superior Tribunal de Justia, poder sofrerinterveno federal, por meio de

    (A) solicitao do Supremo Tribunal Federal, para reorga-nizar as finanas do Estado-Membro inadimplente.

    (B) representao do Procurador-Geral da Repblica,provida pelo Supremo Tribunal Federal, por desres-peito a princpios sensveis.

    (C) solicitao, ao Supremo Tribunal Federal, de qual-quer cidado que tenha sido prejudicado peloinadimplemento do respectivo Estado-Membro.

    (D) representao do Procurador-Geral da Repblica,provida pelo Superior Tribunal de Justia, para ga-rantir a execuo de lei federal.

    (E) requisio do Superior Tribunal de Justia, paraprover a execuo de deciso judicial.

    44. O mecanismo de participao popular que possibilita umaconsulta prvia da opinio pblica sobre questo polticaou institucional a ser resolvida antes da elaborao delegislao a seu respeito

    (A) o recall.(B) a iniciativa popular.(C) o abaixo-assinado.(D) o plebiscito.(E) o referendo.

    _________________________________________________________

    45. O regime de urgncia para a tramitao de projetos delei

    (A) pode ser adotado apenas para os projetos de lei deiniciativa privativa do Presidente da Repblica.

    (B) pode sobrestar as deliberaes legislativas da CasaLegislativa em que estiver, com exceo daquelasque possuem prazo constitucional estabelecido.

    (C) impede que a Casa Revisora proponha emendas aoprojeto de lei votado sob seu rito, a fim de garantirceleridade votao.

    (D) determina a continuidade da contagem dos prazos

    durante os perodos de recesso do Congresso Na-cional em decorrncia da urgncia imposta votao.

    (E) pode ser adotado para a apreciao de leis delega-das, quando ocorre a delegao imprpria.

    _________________________________________________________

    46. Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio seronomeados dentre brasileiros que satisfaam os requisitospresentes nos itens abaixo:

    I. mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos deidade.

    II. idoneidade moral e reputao ilibada.

    III. notrios conhecimentos jurdicos, contbeis, econ-micos e financeiros ou de administrao pblica.

    IV. mais de quinze anos de exerccio de funo ou deefetiva atividade profissional que exija os conheci-mentos mencionados no item III.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e II.(B) I e III.(C) II e IV.(D) II e III.(E) III e IV.

    _________________________________________________________

    47. Se o Presidente da Repblica atira contra seu prprioprimo e comete um crime de homicdio, na vigncia de seumandato, motivado, apenas, por violento cime em rela-o esposa,

    (A) no poder ser responsabilizado pelo ato enquantodurar seu mandato.

    (B) ser processado e julgado, na vigncia de seu man-dato, pelo Supremo Tribunal Federal.

    (C) ser processado e julgado, na vigncia de seu man-dato, pelo Senado Federal, e, caso seja consideradoculpado, sofrer a pena de impeachment.

    (D) ser submetido a um primeiro julgamento perante oCongresso Nacional, o qual decidir sobre a manu-teno da decretao da priso preventiva.

    (E) poder ficar afastado do cargo, por deciso do Se-nado Federal, at que se ultime o julgamento noSupremo Tribunal Federal.

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    10 TCEAP-Anal.Controle Externo-ACE-Jurdica-CEI-C03

    48. Os juzes federais

    (A) julgam as causas em que a Unio interessada na condio de autora, r, assistente ou oponente, inclusive as de falnciae de acidentes de trabalho.

    (B) gozam das garantias da estabilidade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsdio, aps um ano de efetivo exerccio.

    (C) podem exercer advocacia no juzo do qual tenham se afastado em virtude de aposentadoria, desde que decorridos trsanos do afastamento.

    (D) julgam os mandados de segurana contra ato de Ministro de Estado e dos Tribunais de Contas da Unio.

    (E) podem exercer atividade poltico-partidria, nas hipteses previstas em lei.

    Direito Administrativo

    49. O Estado concedeu a particular explorao de rodovia, mediante procedimento licitatrio no qual se sagrou vencedor o licitanteque ofereceu o maior valor pela outorga da concesso, paga em parcelas anuais (nus de outorga), tendo o Poder Concedentefixado a tarifa (pedgio) no momento da assinatura do contrato e assegurado, contratualmente, o seu reajuste anual. No cursoda concesso, o Estado decidiu reduzir o valor do pedgio, alegando que o mesmo estaria onerando demasiadamente osusurios. A conduta do Estado

    (A) legtima, em face do poder de alterao unilateral dos contratos administrativos, desde que limitada ao percentual de 25%(vinte e cinco por cento) do valor atualizado do contrato.

    (B) legtima, apenas se comprovar que o fluxo de veculos excedeu as projees de demanda realizadas no momento dalicitao, gerando ganhos injustificados para o concessionrio.

    (C) legtima, desde que restabelea o equilbrio econmico financeiro do contrato, o que pode ser feito pela reduo do nusde outorga.

    (D) ilegtima, em face da imutabilidade da equao econmico-financeira e da garantia de rentabilidade assegurada noscontratos de concesso (taxa interna de retorno).

    (E) legtima, independentemente da recomposio do equilbrio econmico-financeiro tendo em vista que a concessopressupe a explorao do servio por conta e risco do concessionrio.

    50. Instaurado procedimento licitatrio na modalidade prego para aquisio de material de escritrio, na forma regrada pela Leino 10.520/2002, foram recebidas as seguintes propostas: R$ 100.000,00 (licitante A); R$ 120.000,00 (licitante B); R$ 140.000,00

    (licitante C), R$ 150.000,00 (licitante D) e R$ 155.000,00 (licitante E), todos esses valores situados abaixo do valor estimadopela Administrao para a aquisio pretendida, de acordo com oramento. Diante desse cenrio, o pregoeiro dever

    (A) encerrar a etapa de recebimento das propostas, passando abertura da documentao de habilitao do licitante A.

    (B) iniciar o procedimento de negociao com o licitante A, de forma a obter o desconto mnimo de 10% sobre o valor ofertado.

    (C) reabrir a fase de apresentao de propostas, eis que no foram apresentadas ao menos 3 propostas situadas at 10%acima da melhor proposta, inviabilizando a etapa de lances.

    (D) franquear aos licitantes A, B, C e D, apenas, a apresentao de lances verbais e sucessivos.

    (E) franquear a todos os licitantes, exceto o licitante A (autor da melhor proposta), a apresentao de lances verbais esucessivos, com vistas a obter a reduo de suas propostas, e, aps, a abertura de nova etapa de lances entre aquele queoferecer a maior reduo e o licitante A.

    51. Os dirigentes de empresa privada da qual o Estado participou com 49% para a criao, aportando recursos a ttulo desubscrio do capital social, apropriaram-se ilegalmente de recursos da referida empresa. De acordo com a Lei no 9.429/1992,que trata dos atos de improbidade administrativa, os dirigentes

    (A) somente esto sujeitos Lei de Improbidade se forem agentes pblicos e tiverem auferido a vantagem em funo de talcondio.

    (B) esto sujeitos Lei de Improbidade, limitando-se a sano patrimonial repercusso do ilcito sobre os cofres pblicos,sem prejuzo das demais sanes previstas no referido diploma legal e em outras leis especficas.

    (C) somente podero ser apenados com a apreenso dos valores auferidos indevidamente, recaindo as sanesadministrativas sobre os agentes pblicos responsveis pela fiscalizao da aplicao dos recursos pblicos.

    (D) no esto sujeitos Lei de Improbidade, eis que o prejuzo foi causado a entidade de natureza privada, ficando, contudo,impedidos de contratar com a Administrao e de receber recursos pblicos a qualquer ttulo.

    (E) esto sujeitos apenas s sanes patrimoniais previstas na Lei de Improbidade excludas outras sanes civis e penaisprevistas em leis especficas.

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    52. O Estado adquiriu imvel em procedimento judicial (adjudi-cao em execuo fiscal) e, no havendo interesse emdestin-lo ao servio pblico, decidiu alien-lo onerosa-mente. Para isso, com base na Lei de licitaes,

    (A) est dispensado de realizar procedimento licitatrio,bastando a avaliao prvia do imvel e a suaalienao por valor compatvel com os praticados nomercado.

    (B) est obrigado a instaurar procedimento licitatrio, namodalidade concorrncia, no sendo necessriaautorizao legislativa, j que o imvel no foi afeta-do ao servio pblico.

    (C) dever obter autorizao legislativa para alienaodo imvel, realizar avaliao prvia e instaurar pro-cedimento licitatrio na modalidade prego.

    (D) dever realizar avaliao prvia e procedimentolicitatrio, que pode adotar a modalidade leilo.

    (E) est dispensado da realizao do procedimento lici-tatrio e da obteno de autorizao legislativa,exceto se o imvel j estiver incorporado ao patri-mnio pblico.

    _________________________________________________________

    53. O Decreto-Lei 200/67 constituiu um marco na reformaadministrativa e estabeleceu como premissa para oexerccio das atividades da Administrao Pblica federala descentralizao, que deveria ser posta em prtica

    (A) dentro da Administrao federal, mediante a distin-o dos nveis de direo dos de execuo; daAdministrao federal para as unidades federadas,mediante convnio, e para a rbita privada, median-te contratos ou concesses.

    (B) mediante delegao ampla de competncias, naforma prevista em regulamento e desvinculada dasuperviso ministerial.

    (C) com a criao de sociedades de economia mista,

    empresas pblicas, autarquias e fundaes, afastan-do a anterior descentralizao feita por meio de con-cesso de servios iniciativa privada.

    (D) mediante, principalmente, a transferncia de compe-tncias executivas e legislativas aos Estados e Muni-cpios para o exerccio de atividades de interessecomum e criao de sociedades de economia mistapara explorao de atividade econmica.

    (E) por intermdio, principalmente, da criao de entida-des de direito privado para a prestao de serviospblicos e exerccio de atividade econmica, ligadas Unio por contrato de concesso.

    _________________________________________________________

    54. A Administrao promoveu determinado servidor, constan-do, a posteriori, que no estavam presentes, no casoconcreto, os requisitos legais para a promoo. Diantedesse cenrio, o ato

    (A) somente poder ser anulado pela via judicial, emface do ato jurdico perfeito e do direito adquirido doservidor.

    (B) poder ser anulado ou convalidado, de acordo comos critrios de convenincia e oportunidade, avalian-do o interesse pblico envolvido.

    (C) no poder ser anulado ou revogado, uma vez queoperada a precluso, exceto se comprovar m-f doservidor, que tenha concorrido para a prtica do ato.

    (D) deve ser anulado, desde que no decorrido o prazodecadencial previsto em lei.

    (E) poder ser revogado, se ficar entendido que a pro-moo no atende o interesse pblico, vedada, con-tudo, a cobrana retroativa de diferenas salariaispercebidas pelo servidor.

    55. Paciente internado em hospital pblico estadual sofreuleso ocasionada por conduta negligente de funcionriopblico que lhe prestou atendimento mdico, resultandona sua incapacitao permanente para o trabalho. Diantedessas circunstncias, o Estado, com base no disposto noartigo 37, 6o da Constituio Federal,

    (A) poder ser responsabilizado pelos danos sofridospelo paciente somente aps a condenao do fun-cionrio pblico em processo disciplinar.

    (B) est obrigado a reparar o dano, podendo exercer odireito de regresso em face do funcionrio desdeque comprovada a atuao culposa do mesmo.

    (C) est obrigado, exclusivamente, a compensar o pa-ciente pela incapacitao sofrida, com a concessode benefcio previdencirio por invalidez.

    (D) somente estar obrigado a reparar o dano se com-provada, em processo judicial, a conduta culposa dofuncionrio e o nexo de causalidade com o danosofrido.

    (E) est obrigado a reparar o dano apenas se compro-vada culpa grave ou conduta dolosa do funcionrio,em processo administrativo instaurado para esse fimespecfico.

    _________________________________________________________

    Direito Civil

    56. So absolutamente incapazes de exercer pessoalmenteos atos da vida civil

    (A) os que, por deficincia mental, tenham o discerni-mento reduzido.

    (B) os brios habituais.

    (C) os prdigos.

    (D) os excepcionais, sem desenvolvimento mental com-pleto.

    (E) os que, mesmo por causa transitria, no puderemexprimir sua vontade.

    _________________________________________________________

    57. So pessoas jurdicas de direito pblico interno:

    (A) as sociedades.

    (B) as autarquias.

    (C) as organizaes religiosas.

    (D) os partidos polticos.

    (E) as fundaes._________________________________________________________

    58. nulo o negcio jurdico quando

    (A) o vcio resultante de erro.

    (B) o vcio resultante de dolo.

    (C) celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

    (D) celebrado com vcio de consentimento.

    (E) celebrado para fraudar credores.

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    59. Em matria de prescrio, correto afirmar:

    (A) A renncia da prescrio s pode ser expressa.

    (B) Os prazos de prescrio podem ser alterados poracordo das partes.

    (C) O juiz no pode reconhecer a prescrio de ofcio.

    (D) A interrupo da prescrio poder ocorrer mais deuma vez.

    (E) A exceo prescreve no mesmo prazo em que a pre-tenso.

    _________________________________________________________

    60. Tm domiclio necessrio

    (A) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    (B) os religiosos.

    (C) as pessoas casadas.

    (D) as pessoas naturais que no tenham residncia ha-bitual.

    (E) os servidores pblicos._________________________________________________________

    Direito Processual Civil

    61. O mandado de segurana coletivo pode ser impetrado

    (A) por autarquia federal para proteger direitos coletivos.

    (B) pela Unio para proteger direitos individuais homo-gneos.

    (C) por organizao sindical para proteger direitos cole-tivos.

    (D) pela Defensoria Pblica para proteger direitos indivi-duais homogneos.

    (E) por partido poltico com ou sem representao noCongresso Nacional para proteger direitos difusos.

    _________________________________________________________

    62. Em matria de ao popular, correto afirmar:

    (A) A sentena que julga procedente a ao popularest sujeita ao duplo grau de jurisdio obrigatrio.

    (B) A sentena que conclui pela carncia da ao po-pular est sujeita ao duplo grau de jurisdio obriga-trio.

    (C) Somente a sentena que conclui pela improcedn-cia da ao popular est sujeita ao duplo grau de ju-risdio obrigatrio.

    (D) Somente a sentena que conclui pela improcedn-cia da ao popular com fundamento em insuficin-

    cia de provas est sujeita ao duplo grau de jurisdioobrigatrio.

    (E) A sentena que extingue a ao popular por falta deum dos pressupostos processuais est sujeita ao du-plo grau de jurisdio obrigatrio.

    63. Sobre ao civil pblica:

    (A) A competncia para propor a ao civil pblica prorrogvel por vontade das partes.

    (B) A deciso proferida por juiz absolutamente incompe-tente inexistente.

    (C) A incompetncia no conhecvel de ofcio, por-quanto ela de natureza relativa.

    (D) da justia estadual a competncia para processare julgar ao civil pblica cujo objetivo impedir apoluio em rio que banhe 4 (quatro) Estados da Fe-derao.

    (E) A incompetncia absoluta e se as partes no alega-ram a incompetncia em primeiro grau de jurisdio, otribunal, em sede de recurso de apelao, poder co-nhec-la de ofcio.

    _________________________________________________________

    64. Ao julgar Mandado de Segurana de competncia origi-nria do Tribunal de Justia, o rgo Colegiado compe-tente, em acrdo no unnime, concedeu a ordem em re-lao a um dos pedidos e negou em relao ao outro.Com exceo dos embargos de declarao, o impetrantepoder interpor

    (A) somente recurso ordinrio.

    (B) somente recurso especial e recurso extraordinrio.

    (C) embargos de divergncia.

    (D) recurso especial, recurso extraordinrio e recurso or-dinrio.

    (E) somente embargos infringentes._________________________________________________________

    65. Extingue-se o processo, sem a resoluo do mrito,

    quando o juiz

    (A) rejeitar o pedido do autor.

    (B) pronunciar a prescrio.

    (C) homologar a renncia do autor ao direito sobre quese funda a ao.

    (D) homologar a manifestao do ru que reconhece aprocedncia do pedido.

    (E) acolher a alegao de coisa julgada.

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    Direito Penal

    66. Denomina-se tipicidade

    (A) a desconformidade do fato com a ordem jurdicaconsiderada como um todo.

    (B) a adequao do fato concreto com a descrio dofato delituoso contida na lei penal.

    (C) o nexo material entre a conduta do agente e oresultado lesivo.

    (D) o nexo subjetivo entre a inteno do agente e o

    resultado lesivo.(E) a correspondncia entre o resultado e a possibilida-

    de de previso de sua ocorrncia por parte doagente.

    _________________________________________________________

    67. A respeito da tentativa, considere:

    I. o meio empregado absolutamente ineficaz para aobteno do resultado.

    II. o agente suspende espontaneamente a execuodo delito aps t-la iniciado.

    III. o meio empregado relativamente inidneo para aobteno do resultado.

    IV. o agente suspende a execuo do delito em razoda resistncia oposta pela vtima.

    V. o agente, aps ter esgotado os meios de quedispunha para a prtica do crime, impede que oresultado se produza.

    H crime tentado nas situaes indicadas APENAS em

    (A) III e IV.(B) I e IV.(C) I, II e IV.(D) II e III.(E) II, III, IV e V.

    _________________________________________________________

    68. A respeito do concurso de pessoas, correto afirmar:

    (A) Para fins de aplicao da pena no concurso depessoas irrelevante que a participao tenha sidode menor importncia.

    (B) Se algum dos concorrentes quis participar de crimemenos grave, ser-lhe- aplicada a pena do crimemais grave.

    (C) possvel a participao em crime comissivo puro.

    (D) As condies e circunstncias pessoais comunicam-se entre os coautores e partcipes quando no foremelementares do crime.

    (E) Pode ocorrer participao culposa em crime doloso

    ou participao dolosa em crime culposo._________________________________________________________

    69. Quem

    (A) corrige erros materiais em um contrato comete crimede alterao de documento particular verdadeiro.

    (B) desvia e faz circular moeda cuja circulao noestava autorizada s responde por crime contra a fpblica se a autorizao para circulao no vier aser dada.

    (C) possui objeto especialmente destinado falsificaode moeda s responde por crime contra a f pblicase vier a utiliz-lo efetivamente para a falsificao demoeda.

    (D) comparece a juzo sob nome falso, a fim de manter-se isento da mcula nos registros pblicos, cometecrime de falsa identidade.

    (E) restitui circulao, tendo recebido de boa f, comoverdadeira, moeda falsa ou alterada, depois deconhecer a falsidade, no comete nenhum delito.

    70. A respeito dos crimes contra a administrao pblica,considere:

    I. O funcionrio pblico que no se encontra noexerccio de suas funes no pode ser sujeitoativo de crime de prevaricao.

    II. O crime de advocacia administrativa no admite aforma tentada.

    III. O crime de denunciao caluniosa s punvel a

    ttulo de dolo, enquanto o delito de comunicaofalsa de crime ou contraveno admite a formaculposa.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I.(B) I e II.(C) I e III.(D) II e III.(E) III.

    _________________________________________________________

    Direito Tributrio

    71. A imunidade tributria

    (A) s pode ser concedida por lei complementar.

    (B) pode ser concedida pela Unio relativamente a im-postos estaduais, desde que esta esteja tambmregulando impostos federais.

    (C) implica ausncia de competncia tributria para insti-tuir tributo e est prevista apenas na ConstituioFederal.

    (D) causa de excluso do crdito tributrio, ao lado daanistia e da iseno.

    (E) alcana apenas patrimnio, renda e servios de

    tributos que incidem sobre atividades relacionadas alivro, jornal, peridico e o papel destinado a suaimpresso.

    _________________________________________________________

    72. A anistia, iseno em carter no geral e remisso tm emcomum o fato de serem

    (A) causas de extino do crdito tributrio.(B) causas de excluso do crdito tributrio.(C) causas de suspenso do crdito tributrio.(D) formas de renncia de receita tributria.(E) hipteses de no incidncia qualificada.

    _________________________________________________________

    73. Sobre as garantias e privilgios do crdito tributrio correto afirmar:

    (A) Os crditos tributrios preferem os crditos traba-lhistas e os crditos decorrentes de acidente dotrabalho.

    (B) A alienao de bens que reduza o devedor insol-vncia a partir da regular inscrio do crdito tribu-trio em dvida ativa j caracteriza fraude execuo.

    (C) A clusula de inalienabilidade, seja qual for a formae a data de constituio, oponvel ao Fisco, desdeque registrada no Cartrio de Registro de Imveis.

    (D) A ordem de preferncia dos crditos tributrios amesma em caso de falncia ou fora de hiptese defalncia.

    (E) A cobrana de crditos tributrios sujeita a concur-so de credores e habilitao em falncia, recupera-o judicial, inventrio e arrolamento.

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    74. Segundo o Cdigo Tributrio Nacional, art. 119, sujeitoativo da obrigao a pessoa jurdica de direito pblicotitular da competncia para exigir o seu cumprimento.Sobre o sujeito ativo da obrigao tributria corretoafirmar que

    (A) somente sujeito ativo pessoa jurdica de direitopblico com competncia tributria.

    (B) a capacidade tributria ativa indelegvel.

    (C) a capacidade tributria ativa passvel de delega-

    o, hiptese em que ocorrer tambm a delegaoda competncia tributria.

    (D) o cometimento, a pessoas de direito privado, doencargo de reter tributos na fonte, tal como acontececom as instituies financeiras e os empregadores,constitui delegao de capacidade tributria ativa.

    (E) um Estado-membro criado a partir de desmembra-mento territorial sub-roga-se nos direitos decorrentesda legislao tributria do Estado remanescente, atque entre em vigor a sua prpria, se no houverdisposio legal em contrrio.

    _________________________________________________________

    75. Medida provisria que majore alquota de Imposto sobre a

    Renda e Imposto sobre Operaes de Cmbio, Crdito,Seguro e Valores Mobilirios IOF produz efeitos,

    (A) imediato no caso do IOF e noventa dias depois desua edio, no caso do Imposto sobre a Renda.

    (B) no exerccio financeiro seguinte, se convertida em leiat o ltimo dia do exerccio em que foi editada, emambos os casos.

    (C) no exerccio financeiro seguinte, se convertida em leiat o ltimo dia do exerccio em que foi editada, nocaso do IOF.

    (D) no exerccio financeiro seguinte, se convertida em leiat o ltimo dia do exerccio em que foi editada, nocaso do Imposto sobre a Renda.

    (E) em ambos os casos, imediatamente._________________________________________________________

    Direito Financeiro

    76. Para a concesso de vantagem ou aumento de remune-rao dos servidores pblicos da administrao pblicadireta NO necessrio

    (A) obedincia aos limites com despesa com pessoalfixados na Lei de Responsabilidade Fiscal.

    (B) prvia dotao oramentria suficiente para atenderos acrscimos s projees da despesa compessoal.

    (C) abertura de crdito extraordinrio para custear este

    aumento de despesa imprevisvel e urgente.(D) autorizao especfica na lei de diretrizes oramen-

    trias.

    (E) respeitar o limite legal de comprometimento aplicados despesas com pessoal inativo.

    _________________________________________________________

    77. Despesa pblica obrigatria de carter continuado

    (A) aquela despesa que fixa para o ente obrigaolegal de execuo em parcelas.

    (B) toda despesa de capital assim definida no planoplurianual.

    (C) qualquer despesa que seja contrada com prazono inferior a um exerccio financeiro.

    (D) a despesa decorrente de contrato com prazo noinferior a trs exerccios financeiros.

    (E) no inclui as despesas decorrentes de obra pblica,ainda que realizadas por prazo superior a doisexerccios financeiros.

    78. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, dvida pblicaconsolidada

    (A) integrada pelos precatrios judiciais no pagosdurante a execuo do oramento em que tiveremsido includos, para fins de aplicao dos limitesglobais ao montante da dvida.

    (B) a dvida representada por ttulos emitidos pelosentes da federao.

    (C) o compromisso financeiro assumido em razo de

    mtuo, abertura de crdito, emisso e aceite dettulo, aquisio financiada de bens, arrendamentomercantil e outras operaes assemelhadas.

    (D) o compromisso de adimplncia de obrigao finan-ceira ou contratual assumida por ente federado.

    (E) corresponde apenas s operaes de crdito deprazo superior a doze meses cujas receitas tenhamconstado do oramento._________________________________________________________

    79. luz da responsabilidade na gesto fiscal, se um Estado-membro vier a revogar um imposto de sua competncia,tal medida

    (A) perfeitamente constitucional, j que a competncia

    tributria autoriza o ente a instituir, majorar, reduzirou revogar imposto que lhe compete.

    (B) perfeitamente constitucional desde que haja previ-so oramentria de medida compensatria destareduo de receita, com aumento proporcional deoutra receita.

    (C) caracteriza renncia de receita e deve seguir oprocedimento legal para ser realizada.

    (D) acarretar vedao de realizao da transfernciavoluntria, por ser requisito essencial da responsabi-lidade na gesto fiscal a instituio, previso e efe-tiva arrecadao dos tributos de competncia doente.

    (E) inconstitucional, j que, aps institudo, o impostopassa a integrar o oramento como receita originriairrevogvel._________________________________________________________

    80. Sobre a disciplina constitucional dos precatrios, consi-dere:

    I. o credor pode, se houver previso, e na forma delei estadual, entregar os crditos em precatriospara compra de imveis pblicos do respectivo entefederado.

    II. admitido o fracionamento de precatrio comoforma de transformar o crdito em dois crditos,para que um deles seja caracterizado como de

    pequeno valor para fins de pagamento imediato.III. admitido o fracionamento de precatrio de dbitos

    de natureza alimentcia cujos titulares tenham60 anos de idade ou mais na data de sua expe-dio, para pagamento preferencial at o valorequivalente ao triplo daquele definido em lei comode pequeno valor, devendo o restante ser pago naordem cronolgica de apresentao do precatrio.

    IV. vedada a cesso de crditos em precatrios aterceiro sem a concordncia do devedor e sem leicomplementar que defina a forma como se faresta cesso.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e II.(B) I e III.(C) II e IV.(D) II e III.(E) III e IV.

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