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Febre Maculosa Brasileira em Diadema Sintomas Febre Dor de cabeça Dores no corpo Manchas no corpo Confusão mental Convulsões Transmissor Amblyomma aureolatum Esta espécie é encontrada principalmente em cães, mas também podem ser achadas em gatos. Amblyomma cajennense Esta espécie é encontrada principalmente em cavalos, mas é muito fácil ser achado em pessoas que têm contato com eles, ou com os lugares onde eles passam. No mundo, existe cerca de 800 espécies de carrapatos. Em Diadema são encontrados apenas 2 tipos de carrapato, que podem transmitir a Febre Maculosa: Macho Fêmea Macho Fêmea Como prevenir ? Quem encontrar carrapatos, deve levá-los à Unidade de Saúde mais próxima, deixando endereço e telefone para contato, e informando de que lugar ele foi retirado (se em gente, animal ou ambiente).  Quem tiver febre, dor de cabeça e dores no corpo, até 14 dias  após contato com carrapatos, ou após ter estado em área de transmissão de Febre Maculosa, e principalmente se aparecerem pintinhas vermelhas ou manchas pelo corpo, tem que procurar o médico e contar a ele todos esses detalhes. Não se deve arrancar carrapatos da pele. Deve-se retirá-los prendendo sua cabeça com uma pinça e girando para um lado e para o outro essa pinça, a fim de fazê-lo soltar ou, então, derramar água gelada sobre eles. Não deixar que os cães saiam sozinhos à rua. Eles só devem sair conduzidos por uma pessoa com força suficiente para dominá-los e com guia e coleira. Não deixar que cães e gatos tenham acesso a áreas de mata ou a terrenos onde passam cavalos. Usar coleira carrapaticida em gatos que vivam perto de áreas de mata. Castrar os gatos, para que eles fiquem mais “caseiros”. Quem tiver contato com cavalos, ou andar por pastos, deve se examinar toda hora para ver se não pegou carrapatos. Nesses casos também é indicado usar roupas clara, calça comprida e sapatos fechados, de preferência botas. Quem cria cavalos deve fazer o controle de carrapatos, utilizando banhos carrapaticidas com produtos indicados. Os terrenos devem ser mantidos roçados, principalmente no verão. Departamento de Vigilância à Saúde - Epidemiologia e Controle de Doenças Fone/Fax: (11) 4057-8125. E-mail: ecd@diad ema.sp.gov.br O ano de 2006 iniciou com mais um caso de Febre Maculosa no município. No mês de fevereiro, M., 41 anos e moradora do Parque Real, deu entrada no Pronto Socorro Municipal de Diadema com febre alta e dor de cabeça. Ela ficou internada por quatro dias recebendo tratamento para a doença, e teve cura completa. Durante a investigação epidemiológica, a ECD apurou que na região já havia sido coletado o carrapato transmissor em cães que ficavam soltos na rua. R., 43 anos, moradora do bairro Campanário, faleceu ontem de Febre Maculosa Brasileira. Um dia antes, ela foi atendida na UBS Paineiras, de onde foi transferida para o Hospital Municipal, com exames de sangue que apontavam um quadro clínico grave. A investigação epidemiológica revelou que R. havia retirado um carrapato de si mesma alguns dias atrás. (julho de 2006) Serviço de Epidemiologia e Controle de Doenças SECRETARIA DE SAÚDE Departamento de Vigilância à Saúde

Febre Maculosa em Diadema

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8/12/2019 Febre Maculosa em Diadema

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Febre Maculosa Brasileira em Diadema

Sintomas

Febre

Dor de cabeça

Dores no corpo

Manchasno corpo

Confusãomental

Convulsões

Transmissor

Amblyomma aureolatumEsta espécie é encontrada principalmente em cães, mas tambémpodem ser achadas em gatos.

Amblyomma cajennenseEsta espécie é encontrada principalmente em cavalos, mas é muitofácil ser achado em pessoas que têm contato com eles, ou com oslugares onde eles passam.

No mundo, existe cerca de 800 espécies decarrapatos.

Em Diadema são encontrados apenas 2tipos de carrapato, que podem transmitir a

Febre Maculosa:

Macho Fêmea

MachoFêmea

Como prevenir ?

Quem encontrar carrapatos, deve levá-los à Unidade de Saúde mais próxima, deixandoendereço e telefone para contato, e informando de que lugar ele foi retirado (se em gente,animal ou ambiente).

Quem tiver febre, dor de cabeça e dores no corpo, até 14 dias após contato comcarrapatos, ou após ter estado em área de transmissão de Febre Maculosa, e principalmentese aparecerem pintinhas vermelhas ou manchas pelo corpo, tem que procurar o médico econtar a ele todos esses detalhes.

Não se deve arrancar carrapatos da pele. Deve-se retirá-los prendendo suacabeça com uma pinça e girando para um lado e para o outro essa pinça, afim de fazê-lo soltar ou, então, derramar água gelada sobre eles.

Não deixar que os cães saiam sozinhos à rua. Eles só devem sair conduzidos por umapessoa com força suficiente para dominá-los e com guia e coleira.

Não deixar que cães e gatos tenham acesso a áreas de mata ou a terrenos onde passamcavalos.

Usar coleira carrapaticida em gatos que vivam perto de áreas demata. Castrar os gatos, para que eles fiquem mais “caseiros” .

Quem tiver contato com cavalos, ou andar por pastos, deve se examinar toda hora paraver se não pegou carrapatos. Nesses casos também é indicado usar roupas clara, calçacomprida e sapatos fechados, de preferência botas.Quem cria cavalos deve fazer o controle de carrapatos, utilizando banhos carrapaticidascom produtos indicados.

Os terrenos devem ser mantidos roçados, principalmente noverão.

Departamento de Vigilância à Saúde - Epidemiologia e Controle de DoençasFone/Fax: (11) 4057-8125. E-mail: [email protected]

O ano de 2006 iniciou com mais um caso deFebre Maculosa no município. No mês defevereiro, M., 41 anos e moradora do ParqueReal, deu entrada no Pronto SocorroMunicipal de Diadema com febre alta e dor decabeça. Ela ficou internada por quatro diasrecebendo tratamento para a doença, e tevecura completa.

Durante a investigação epidemiológica, aECD apurou que na região já havia sidocoletado o carrapato transmissor em cães queficavam soltos na rua.

R., 43 anos, moradora do bairro Campanário,faleceu ontem de Febre Maculosa Brasileira. Umdia antes, ela foi atendida na UBS Paineiras, deonde foi transferida para o Hospital Municipal,com exames de sangue que apontavam um quadroclínico grave.

A investigação epidemiológica revelou que R.havia retirado um carrapato de si mesma algunsdias atrás. (julho de 2006)

Serviço de Epidemiologia e Controle de DoençasSECRETARIA DE SAÚDE Departamento de Vigilância à Saúde