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A Europa Génese de uma civilização Curso ministrado no Collège de França 1944-1945, recolhido, apresentado e anotado por Thérèse Charmasson e Brigitte Mazon, com a colaboração de Sarah Ludemann Tradução de: Telma Costa Teorema © Librairie Académique Perrin. 1999 Título original: L’Europe Génese d’une civilization Tradução de: Telma Costa Este livro foi impresso no mês de Dezembro de 2001 ISBN: 972-695-476-2 Depósito legal n.° 173633/01 Todos os direitos reservados por EDITORIAL TEOREMA, LDA. Rua Padre Luís Aparício. 9-1.° Frente 1150-148 Lisboa/Portugal Telef.: 213129131- Fax: 21 352 14 80 email: [email protected] Introdução Pensar como historiador a génese da Europa quando ela atravessava uma das crises mais violentas da sua gestação, levantar a questão histórica de saber «porquê este destino tanto tempo falhado, porquê esta porta aberta a tantas tragédias» 1 , tal foi o objectivo de Lucien Febvre ao longo de uma dezena de séries de conferências proferidas tanto em França como no estrangeiro, entre 1940 e 1953. O texto que aqui publicamos é a transcrição das notas manuscritas dos cursos dados por Lucien Febvre no Collège de France em 1944- 1952 2 . > Do nome «Europa», invenção abstracta e mítica dos Gregos, à noção real, viva e tantas vezes comprometida de uma

FEBVRE, Lucien. a Europa Génese de Uma Civilização - Curso Ministrado No Collège de França - Completo

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FEBVRE, Lucien. a Europa Génese de Uma Civilização - Curso Ministrado No Collège de França - Completo

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A EuropaGnese de uma civilizaoCursoministradonoCollgedeFrana1944-1945, recolhido, apresentadoeanotadopor ThrseCharmassoneBrigitteMaon, comacola!ora"ode#arah$udemannTradu"o de% Telma CostaTeorema& $i!rairie 'cadmi(ue )errin* 1999T+tulo original% LEurope Gnese dune civilization ,Tradu"o de% Telma Costa-ste li.ro /oi impresso no m0s de 1eem!ro de 23314#B5% 962-795-467-21ep8sito legal n*9 16:7::;31Todos os direitos reser.ados por-14T $is!oa;)ortugalTele/*% 21:1291:1- Fa?% 21 :52 14 >3email% mail@editorialteorema*ptIntroduo)ensar como historiador a gnese da -uropa (uando elaatra.essa.a uma das crises mais .iolentas da sua gesta"o, le.antar a(uest"ohist8rica desa!erApor(u0estedestinotantotempo/alhado,por(u0estaportaa!ertaatantastragdiasB1, tal /oi oo!Cecti.ode$ucien Fe!.re ao longo de uma deena de sries de con/er0nciaspro/eridas tanto em Frana como no estrangeiro, entre 1943 e 195:* * -scre.ena sua recens"o a um li.ro de Ptienne Eilson% A5"o seria a primeira .e(ue um curso, na sua maior li!erdade, permitia melhor a um pensadore?primir-se, ousar destrinar as linhas mestras de um tema imenso - eat tratar uma grande (uest"o (ue n"o ,a !em dier, uma (uest"opara eruditos clIssicosB9* 'ti.emo-nos a esta declara"o (ue ele /e doisanos antes da sua morte para nos sentirmos autoriados a empreendera pu!lica"o de um curso, como o seu pr8prio autor ha.ia deseCado*Com e/eito, $ucien Fe!.re ha.ia CI conce!ido este proCecto de li.rono termo das liNes (ue pro/eriu no 4nstituto #uperior de -studos4nternacionais de Eene!ra, em '!ril de 1943, so!re o tema do Amito do!om -uropeuBQ* Colocou ulteriormente F ca!ea desta pasta o te?to deumaintrodu"o, (ueGcouinaca!ado13* 'lgunsanosmaistarde, ocurso de 1944-1945 (ue ele comea a retocar, muito ligeiramente, naperspecti.a e?pl+cita dedele/aer umli.ro11*< estudodas.ariantes,metidasnasentrelinhascomumacanetadecordi/erente, indicaem.IriasocasiNesumareleituracursi.a,posterior F redac"o dasnotas%$ucien Fe!.re, ao reler-se, CI n"o se dirige a auditores, mas a leitores*5os anos do p8s-guerra, a carga de acti.idades e deresponsa!ilidades de $ucien Fe!.re /oital(ue ele n"o te.e tempo deacudir a todos os seus proCectos de li.ros, acumulados hI deenas deanos e amadurecidos, no caso de alguns, durante o a/astamento /oradopela 'ssim, omanuscrito (ue pu!licamos, se /or, segundo $ucin Fe!.re, lacunar no/undo UAn"o se pode dier tudo***BV, n"o parece incompleto no (ue sere/ere Fs liNes tratadas*-stemanuscritoconstitu+dopor umasriede.inteecincope(uenos grupos cada um com umas .inte /olhas, do!radas ou n"o emduas, (ue t0m no .erso da Hltima pIgina, a ser.ir de capa, o t+tulo dali"oeoseunHmero, escritosulteriormente* [ ali"o Y444 tra, no .erso, a data de 29 de '!ril de 1946, a li"o YYW4, a de2> de Maio de 1947* -stas indicaNes conGrmama hip8tese (ue/ormulImos% este curso /oi relido por $ucien Fe!.re e numeradoulteriormente* 5"o chegou porm a completar as suas /rases, lacunares,por .ees, na sua sinta?e*Comomanter-nosGisao/undoeF/ormadopensamentode$ucien Fe!.reS 'crescentar ao seu te?to escrito o m+nimo indispensI.elpara o tornar leg+.el e?igiu .Irias etapas* ' primeira consistiu em umatranscri"o literal do manuscrito /eita comrespeito pela disposi"oinicial do te?to, sem acrescentos, com as suas pala.ras su!linhadas, assuas/raseseparIgra/oscortados, assuasinsist0ncias:9* 'segundaconsistiu, ap8s releitura e con/ronta"o do te?to com o manuscrito, emuma primeira /ormalia"o, comuma pontua"o mais escrita, naconstitui"odeparIgra/os, noacrescentodosau?iliares, dosartigos,dos pronomes muitas .ees ausentes43* Contudo, a ortograGa dosnomespr8prios/oi conser.ada* 'se?pressNeslatinascomocontraou2uiautiliadas por $ucien Fe!.re /oram su!stitu+das pelo seue(ui.alente /ranc0s* ' terceira etapa, (ue deu o (ue podemos chamar aAedi"oprinceps3do te?to retirou os Hltimos pontos o!scuros eincerteas da deci/ra"o e restituiu todas as .ariantes, das mais +nGmasFs mais signiGcati.as41* < te?to (ue hoCe propomos aos leitores uma.ers"oaligeiradadestetra!alho, namedidaem(ueaindica"odas.ariantes n"o /oi retomada* 's poucas pala.ras em caracteres romanos(ue Gguramentre par0nteses rectos s"o a(uelas (ue ti.emos (ueintroduir para completar uma /rase, para alm dos au?iliares, artigos epronomes* 'spala.rasseguidasdeumpontodeinterroga"oentrepar0nteses rectos s"o a(uelas de cuCa leitura n"o podemos estara!solutamenteseguras* Conser.Imosparaestaedi"oamaiorpartedos parIgra/os ou/rases cortados por $ucienFe!.re% Gguramentrepar0nteses rectos precedidos e seguidos por um asterisco* com e/eito,pareceu-nos (uase sempre (ue o seu conteHdo, signiGcati.o, n"o /oraretomado ulteriormente*'s notas !i!liogrIGcas (ue /oramacrescentadas ao te?to de$ucienFe!.ret0mcomoprincipal o!Cecti.oidentiGcar, comamaiorprecis"o poss+.el, as citaNes por ele /eitas* Tentam igualmente dar maisumesclarecimentoaote?topor indica"odas /ontes utiliadas* 5amedida do poss+.el, remetemos para as ediNes utiliadas pelo pr8prio$ucienFe!.re, cuCare/er0nciaGgura, emcertoscasos, nasnotasdetra!alho (ue ele reunira para preparar este curso e (ue o seu Glho OenriFe!.re pZs generosamente ao nosso dispor* #empre (ue n"o pudemosidentiGcar a edi"o utiliada por $ucien Fe!.re ou (uando esta n"o seencontra dispon+.el, pre/erimos reportar-nos a uma edi"o (ue, dada asua data de pu!lica"o, pudesse ter sido utiliada por ele42*4m sopro picoErandes passagens deste te?to est"o colocadas no meio dapIgina, numasingular disposi"ocentrada(ue, Fprimeira.ista, /apensarnapagina"odeumlongopoema,so!a/ormade.ers+culos,segundo o modelo do te?to de )gu_ so!re a esperana (ue conclui aHltima li"o do curso* -sta cita"o de )gu_ ao mesmo tempo umahomenagema=omain=olland(ue, recorde-se, a(uandoda)rimeiraEuerramundial, tinhaproclamadooseuapegoF-uropa4:* $ucienFe!.re, na .erdade, .ai !uscI-la F !iograGa (ue =omain =olland dedicoua)gu_, pu!licadaem194444* 'liIs, elaparecen"oter apenas aGnalidade de concluir comuma nota de esperana[ na realidade,podemos ler a+ o .+nculo (ue liga $ucien Fe!.re aos grandes escritoresen#a#s do seu tempo*Como e.idente, ti.emos (ue sacriGcar esta apresenta"o pararestituir o te?to em prosa corrente* ' esta /orma potica do te?to, cuCosritmoseestMnciaspermitempor.ees(uasedistinguir.ersosli.res,soma-se ain.oca"o,por $ucienFe!.re,dopoetapico(ue.iesse aescre.er a epopeia da gnese da -uropa* AP toda uma hist8ria tam!m(ue estI por /aer*P toda uma hist8ria cuCos elementos possu+mos CI, algunselementos, mas dispersos e sem /orma* Xma hist8ria, n"o, uma epopeia*Mas ainda estamos F espera do poeta pico (ue a hI-de animar com oseu sopro* 'hT, se ti.ssemos duas .idasT Tr0s .idas, de uma ponta FoutraT ^ue !ela o!ra, (ue !ela empresa K***LB* AK***L -popeia (ueningumte.eaindaocuidadodeescre.er, poisha.iadeserescrita,para ser digna do tema, por um Michelet .isionIrio e l+rico, somado a umerudito paciente e se.ero*B45 $ucien Fe!.re, se n"o pretende o/ereceraoleitor estaepopeialuminosaeaca!ada, pelaparte(uelhetocaes!oa dela !elos (uadros* 's suas pIginas so!re o MediterrMneo, a suadescri"o dos campos romanos, a sua pintura das cenas de aldeia l0em-se como pedaos consumados de um grande /resco hist8rico*)or mais ino.ador ou re.olucionIrio (ue tenha sido na cria"o deuma no.a escola hist8rica, $ucien Fe!.re esta.a, no seu discurso e noseu estilo, muito pr8?imo da arte de Michelet* Marcel )roust, (ue colocao historiador do sculo Y4Y entre os grandes escritores do seu tempo,rele.a no te?to dos5r6acesde Michelet Aalgumas /rases (ueha!itualmentecomeampor umR1e.erei di0-loSR (uen"oumaprecau"o de erudito, mas uma cad0ncia de mHsicoB47* %'s Acad0nciasB de $ucien Fe!.re, no sentido empregue por )roust,s"o muitas neste te?to orat8rio* =itmam o seu discurso com incessantesinterrogaNes - raramente du!itati.as ou cautelosas - e, re/oradas por/re(uentese?clamaNes, despertamemtodaapIginaAosentidodoespanto, do espanto perante o (ue de.e espantarB46*$ucien Fe!.re /a tam!ma!undante uso de metI/oras (ue,homemdoseutempo, .ai !uscarFmodernidade* )ore?emplo, pelametI/ora da corrente elctrica recusa as di.isNes estIticas dasdemonstraNes hist8ricas /eitas de andares, /undaNes esuperestruturas% AP muito curiosoB, escre.ia ele em 1941, A.eriGcar (uehoCe, num mundo saturado de electricidade, o/erecendo-nos aelectricidade tantas metI/oras apropriadas Fs nossas necessidadesmentais, nos o!stinemos ainda a discutir gra.emente metI/oras .indasdo/undodossculos, pesadas, solenes, inadaptadas[ noso!stinemosaindaapensar ascoisasdahist8riapor camadas, por andares, porcantarias - por alicerces e superestruturas, (uando o lanar da correntepelo Go, as suas inter/er0ncias, os seus curtos-circuitos /acilmente nos/ornecemtodoumlo.edeimagens(ueseinseremcommuitomaismalea!ilidade no (uadro dos nossos pensamentos*B4> 's metI/oras s"onumerosasnestete?to% FdacorrenteelctricapodemossomaradoGlme (ue o historiador desenrola, a do homemna multid"o, a doconstrutor ou ainda a da planta /rIgil***, so! a /orma de 21 in-/8lio6* -m 17:6, em $ondres, pu!lica-se um Europae speculun (ue serItraduido para /ranc0s em 1741, na casa -l.ir, com o t+tulo %elationde 1estat de 0a reli#iorB"-m 1766, em Col8nia, $inage de Wau-ciennespu!licou um ,moire sur l ori#ine dAs #uerres 2ue travaillentlH 7 Europedepuis VY ans< alguns t+tulos entre muitos outros9*Mas $ei!nit di-lo e?pressamente, o seu code', uma recolha (ueinteressan"oumapot0nciacontraa-uropa, mastodaa-uropaporigualTCode' )"""* in 2uo tabulae authenticae actorumpublicorum,tracta7uum, aliarum2ue rerumper Europam #estarum )"""* continentur1Y"-Fontenellen"osee?imeasu!linharesteaspectodaacti.idadede$ei!nit no notI.el`lo#e 6[nebre de Leibnitz(ue pronuncia na'cademiadas Ci0ncias, i acrescentando, commal+cia, (ueA$ei!nitcon/essa.a (ue tantos tratados de pa tantas .ees reno.ados entre asmesmas naNes s"o a sua .ergonha e apro.a.a com desgosto a ins+gniade ummercador holand0s (ue tendo adoptado por t+tulo Aa paperptuaB mandara pintar no (uadro um cemitrio*B11Fontenelle remetia tam!mantecipadamente $ei!nit para osculo YW444* Mas se (uiserem conhecer o .erdadeiro $ei!nit so!re esteponto, reportem-se ao li.ro, CI antigo, do meu colega Barui intituladoLeibnitzetlor#anisationreli#ieusede1universinstruti.oso!reospensamentos e os sentimentos de um -uropeu do sculo YW4412*Lio XXI' -uropa do sculo YW4441ei?em-me comear por uma leitura, a leitura de um !elo te?to*1i o meu te?to%A#eocidad"ode.emuitoFpItriade(uemem!ro, ana"ode.e, por maioria de raNes, muito mais ao repouso e F sal.a"o pH!licada repH!lica uni.ersal de (ue mem!ro e na (ual se encerram todas aspItrias dos particulares*B-sta /rase estI assinada Franois de #alignac de la Mothe-Fnelon,arce!ispo-du(ue de Cam!rai* Foi e?tra+da das&irections pour laconsciente dun r@i, compostas, como o Tlma2ue, para a instru"o de$u+s de Frana, du(ue da Borgonha, neto de $u+s Y4W, (ue .iria a morrerantes do seu a.Z, emMarl_, a 1> de Fe.ereiro de 1621* P !eminteressante, estete?todeFnelon* #egue-se-lheumsuplementoouadenda RSupplment,pIgina 4>4, coluna 2V (ue re/ere especialmente,di o seu t+tulo%:no somente o direito le#7timo, mas mesmo a necessidadeindispensJvel de 6ormar alianas, tanto o6ensivas como de6ensivas,contra uma potAncia superior Dustamente temida pelos outros commani6esta tendAncia para a monar2uia universal"3TP imposs+.el, como .0em, e?primir melhor a teoria do e(uil+!rio,destee(uil+!rioeuropeu(ue/oi ograndepensamento, eagrandeprItica, do sculo YW44* - dei?em-me notar o seguinte% emcertossectores, hI o costume de assacar F =e.olu"o Francesa esta mania deinter.ir nos assuntos dos outros, esta mania de nos erigirmos, sem (ueno-lo peam, em solucionadores dos males da -uropa (ue se atri!ui aosFranceses e(uedeploramos .eriGcar neles, maniadecruadapelali!erdade, (ue muito especiGcamente, garantem-nos, uma mania daFrana re.olucionIria Uuma in/eli, perigosa, mals" e irritante maniaV* -a+, os 'lem"es, em especial, n"o se calam% .eCam por e?emplo o li.ro de#ie!urg, &eus 6rancAsMasosalem"es, paran"osecalarem, n"ot0m(ueir!e!era/ontes /rancesas* ^uantas .eesos Franceses lhesestenderam ataacheiadeIguain(uinadaS1eIguain(uinadapor(ue, enGm, Franois#alignac de la Mothe-Fnelon n"o era deputado F $egislati.a*** mesmoavant la lettre"- no entanto, como (ualiGcar a sua tese, t"o clara, t"oe?pl+cita, t"o .igorosa, sen"o chamando-lhe inter.en"oS -m nome de(u0S 1e ne!ulosas teorias re.olucionIrias, Glhas do maldito estado deesp+rito de 16>9S )ois n"o* < (ue Fnelon in.oca o de.er crist"o%:$s na\es da terra so apenas as di6erentes 6am7lias de uma mesmarep[blica de 2ue &eus o pai comum" $ lei natural e universalse#undo a 2ual ele 2uer 2ue as 6am7lias seDam #overnadas pre6erir obem p[blico ao interesse particular"3a- o !em pH!lico a pa* - a am!i"o desmedida destr8i a pa*$ogo, 1eus condena a am!i"o desmedida* 4sto nada tem a .er, maisuma.e, comaideologiare.olucionIriaecontudo, na+ntegra, ateoria, a pura teoria da inter.en"o, a teoria do direito, e !em mais (uedodireito, dode.er(ueos-stadoscrist"ost0mdeinter.ircontrao-stado (ue cresce perigosamente e mesmo de inter.ir pre.enti.amente%A'humanidadeKtemL portantoumde.er mHtuodede/esadasal.a"o comum entre as naNes .iinhas contra um estado .iinho (uese torne demasiado poderoso, assim como hI de.eres mHtuos entre osconcidad"os para com a li!erdade da pItria*B5'humanidade, n"o a .irtude da humanidade, sin8nimo de!ene.ol0ncia* 5"o, osimples/actodeseser humanoepertencernessa (ualidade ao gnero humano, en(uanto parte de um ser colecti.omaior (ue a pItria* P a pala.ra de 1om \uan ao po!re% AWai, .ai, dou-topor amor da humanidade*B P uma pala.ra no.a, ou melhor, um sentidono.o de uma .elha pala.ra, mas (ue .ai ad(uirir uma Cu.entudeduradoura e primeiro dar testemunho desta Cu.entude su!stituindooutrapala.ra, uma.elhapala.racuCahist8rian"oes!oImos, umapala.ra(ueFnelontam!memprega, reunindo, nosseuste?tos, asduas noNes, a antiga e a no.a* -sta pala.ra a pala.ra cristandade*Cristandadeumano"oreligiosa* Oumanidade, umano"olaica,comoapala.raaindamais recente(uenascerInoGmdosculo,ci.ilia"o7*Xm te?to como o de Fnelon, ao mesmo tempo (ue encerra umcap+tulo da hist8ria da no"o de -uropa, o cap+tulo do sculo YW44, a!reum cap+tulo no.o, o cap+tulo do sculo YW444* - esta hist8ria da no"o de-uropa no sculo YW444, no tempo em (ue a -uropa rei.indicada comopItriaportodososhomens(uepensam, um!elotema, emcertosentidodemasiado!elo* )ois(uandoreunimososte?tos, (uandoostemosdiantedosolhos, nam"oenamem8ria, (uandooslemoserelemos, (ue amarguraTR < (u0T Tantas !oas .ontades, ardentes, inteligentes,desinteressadas***^u0T Xmt"omagn+Gcoconcertode.oes deressonMnciat"opro/undamentehumana, umatal .agadeesperana, enada, nada,nada*** nada a n"o ser guerras no.as, 8dios, conJitos, massacres*** 5"o,n"o um!elo temaT 1ei?a na !oca de (uemo trata umgostodemasiado /orte a amargura*** e impot0ncia* S #uperemos isso* Tentemos compreender* 5o limiar do sculo,acolhe-nos Montes(uieu* TerI ele a no"o de -uropaS )or certo (ue sim,)ara este grande, penetrante, inteligente Montes(uieu, a -uropa semmargem de dH.ida uma realidade* KXmaL realidade geogrIGcaS 5"o s8*KP uma realidadeL hist8rica e cultural* Montes(uieu tem muitoclaramente o sentimento de (ue o (ue caracteria a -uropa e a .ida da-uropa precisamente o /acto de a -uropa ser o resultado de uma uni"ode elementos n8rdicos e de elementos mediterrMnicos* 1i-lo muito !em,muito inteligentemente%QQ QKAOI na -uropa uma espcie de alternMncia entre as naNesdo sul e as do norte* 's primeiras t0m toda a espcie de comodidadesparaa.idaepoucascar0ncias[ assegundast0mmuitascar0nciasepoucas comodidades para a .ida* ' umas, a naturea deu muito e elaspedem-lhepouco[ Fsoutras, anatureadIpoucoeelaspedem-lhemuito* < e(uil+!rio mantm-se pela preguia (ue ela deu Fs naNes dosul epelaindHstriaeacti.idade(uedeuFs donorte*** Foi o(uenaturaliou a ser.id"o nos po.os do sul% como /acilmente passam semri(ueas, podem ainda melhor passar sem li!erdade* Mas os po.os donortet0mnecessidadedali!erdade(uelhes proporcionameios desatis/aer todas as necessidades (ue a naturea lhes deu* 1% A)oder-se-iacomparar Carlos Y44, rei da #ucia, ao ciclope da FI!ula (ue tinha uma/ora t"o grande mas era cego***, sempre no prod+gio e nunca na.erdade* -norme, e n"o grande*** B16:Sempre no prod7#io e nunca na verdade3, 2ue admirJvel 6@rmulapara desi#nar esses :#nios do !orte3, os #uerreiros :bJrbaros3 2uede vez em 2uando a#itam o mundo para alm do %eno ou, se sepre6erir, para alm do Elba, $lbis, o rio alm do 2ual comeaverdadeiramente a barbJrie""" E do mesmo modo, ,ontes2uieuescreve :Eu di#o P- Czar no #rande" = enormeP"31c^uanto a Woltaire, o (ue o preocupa n"o s"o estes pro!lemas de.olume, dedensidade, depot0ncia, n"o* #"o(uestNescomoesta% a-uropa moderna .ale mais (ue a -uropa antiga* P um pro!lema (ue elede!ateu muitas .ees, por e?emplo, no =lo#e 6[nebre dAs odciers mor7sdam la #uerre de 1ea1:!enhum povo i#uala ainda os anti#os %omanos" ,as toda a Europavale hoDe muito mais do 2ue esse povo vencedor e le#isladorconsidereHse tantos conhecimentos aper6eioados, tantas inven\esnovas< o comrcio imenso e hJbil 2ue abarca os dois mundos< tantascidades opulentas er#uidas em lu#ares 2ue no passavam dedesertos no tempo dos cfnsules e dos Csares< deiteHse os olhossobre os e'rcitos numerosos e disciplinados 2ue de6endem vintereinos or#anizados< penetreHse na pol7tica sempre pro6unda, sempreactuante, 2ue mantm o e2uil7brio entre as na\es" EnBm, a pr@priacobia 2ue reina entre os povos modernos, 2ue e'cita o seu #nio eanima as suas obras, serve tambm para er#uer a Europa acima do2ue ela admirava esterilmente na anti#a %oma, sem ter a 6ora, nemse2uer o deseDo de a imitar3 Roeuvres completes, Garnier, tomo GG000*Compreende-seassim(ueaos Franceses, aFranan"o!aste*compreende-se (ue eles CI n"o se encerrem em Frana* Compreende-se(ueescoemdestaFranaparauma-uropa(ueosconsoladosseusinsucessos, (ue os rea!ilita aos seus pr8prios olhos, (ue lhes restitui emprest+gio cultural, de cultura para os ricos, para os !em nascidos, paraos pri.ilegiados,*5a"o, lei,rei, esta /8rmula (ue a 'ssem!leia e?ige .er inscritanos !otNes da /arda da Euarda 5acional Ue (ue demasiado longa paralI ca!er, o (ue dI todo umdramaV, esta /8rmula a dos no.ostempos19* 'ntes, diia-se% Xma /, um rei, uma lei* Mas em 16>9 tudo o(ue era real torna-se nacional, as Gnanas nacionais, o e?rcito nacional,as instituiNes nacionais, a Custia nacional* ' 'ssem!leia CI n"o real, nacional23* 9, o crime de lesa-maCestade nacional22*Concluindo% a na"o o reci/e, o rochedo onde .ai despedaar-sea nau das esperanas europeias*)or(uea-uropa, agora, paraosFranceses, a-uropa, paraospatriotas,, como eles se autodenominam, a -uropa a -uropa dos reis, a-uropa hostil cuCos e?rcitos os emigrantes, por um lado, o rei e a rainhadeFranapelooutro, (ueremmo!iliar contraa=e.olu"o, mas a-uropa incomodada, a -uropa in(uieta, a -uropa (ue, a estes emigrados/ranceses, a este rei, a esta rainha de Frana n"o concede todo o seuau?+lio e por .ees o recusa mesmo !rutalmente* )or(u0S )or(ue,proclama-o Brissot a 29 de 1eem!ro de 1691, /aendo um panoramada pol+tica na 'ssem!leia U\aurs, La L#islative, pIgina >>2V%A5"o de.emos limitar-nos a e?aminar agora as pe(uenas pai?Nes,os pe(uenos cIlculos dos reis edos seus ministrosB, os reis, ode4nglaterra, cuCo go.erno proclama a neutralidade a!soluta[ o da )russia,(ue se declara pronto a agir apenas se a `ustria inter.ier[ o da `ustria(uetergi.ersaeprocuraapenasumprete?toparanada/aer[ osdo5orte, da #ucia4, da =Hssia,(ue /alam muito, prometemmuito, masnunca cumprem e le.antam condiNes imposs+.eis para as suas acNes[os reis, mas Brissot e?plica as suas retic0ncias e as suas tergi.ersaNes,as suas hesitaNes% escutemo-lo%A-m!ora as naNes ainda n"o seCam li.res, todas pesam agora na!alana pol+tica[ os reis s"o /orados a contar os seus .otos para seCa o(ue /or*** K***L 9 como senha*- com e/eito a pergunta, a pergunta (ue classiGca um homem6* TeriaGcado pasmado um /ranc0s a (uem se Gesse essa pergunta em 1673,em 1663* -m 16>9 todos os /ranceses compreendiam por(ue se tinhare.elado uma /ora no.a (ue domina.a a pol+tica, (ue procedia do po.oe n"o do so!erano, (ue anima.a =ouget de $isle ao compor, em-stras!urgo, o hino do e?rcito do =eno (ue como.ia at ao Mmago ocora"odasmultidNes* -eiscomo, eispor(u0anaudasesperanaseuropeias /oiencalhar, em 16>9,de repente,a nauorgulhosa (uenoentanto tinha o .ento pela popa, /oide repente encalhar no reci/e dana"o*D- - a -uropaS K^ue eraL ent"o a -uropa para os /ranceses, K(ueeraL a -uropa para os patriotasS ' -uropa /oi a -uropa dos reis, a -uropahostilcuCos e?rcitosos emigrantes,por umlado,o rei e a rainhadeFranapor outro, tenta.ammo!iliar contraare.olu"o, contraospatriotas[ a -uropa aliIs in(uieta, incomodada, em!araada, indecisa[ a-uropa (ue, aos emigrantes n"o concedia de !oa .ontade todo o seuau?+lio e por .ees o recusa.a !rutalmente* )or(u0S )or(ue, proclama-oBrissot a 29 de 1eem!ro de 1691, ao /aer um panorama da pol+tica na'ssem!leia%A5"o de.emos limitar-nos a e?aminar agora as pe(uenas pai?Nes,os pe(uenos cIlculos dos reis e dos seus ministros*B>P(ueosreis, osministros, sentiamatrIsdesi, todoseles, asnaNes, as suas naNes (ue se agita.am, desperta.am, ganha.am .idae.o[ osreis, ode4nglaterra, cuCogo.ernoproclama.aaa!solutaneutralidade[ os reis, o da )rHssia, Apronto a agir somente se a `ustriainter.iesse*** B[ os reis, o da `ustria, (ue tergi.ersa e procura todos osprete?tos para nada /aer[ os reis,os do5orte, da #ucia, da =Hssia%/alammuito, prometemmuito, nuncacumpremecolocamdiantede(ual(uer ac"ocondiNes imposs+.eis[ os reis, mas Brissot, noseudiscurso, /ornece-nos as raNes das suas retic0ncias, das suastergi.ersaNes, das suas hesitaNes* -scutemo-lo%:Embora as na\es ainda no )seDam* livres, todas pesam a#ora nabalana pol7tica< os reis so 6orados a contar os seus votos para seDao 2ue 6or""" )"""* -ra os povos DJ no esto dispostos a dei'arHseespoliar por uma birra de reis, de nobres, e sobretudo por uma #uerraimoral, 7mpia"3WConclus"o% serInecessIrio(ueospo.os, serInecessIrio, maisprecisamente, (ueAtodososamigosdali!erdadeseespalhempelasuper/+cieda-uropaBUea-uropareaparece, masCIn"omais(ueuma -uropa geogrIGca, umr8tuloV, serI necessIrio (ue os po.osata(uem e derru!em os tiranos, (ue iniciem, como di Brissot, a guerrade e?pia"o13* - n"o digamos[ a -uropa morreu para Brissot[ a -uropamorreu para os homens da $egislati.a*5"oTMasa-uropacom(ueelessonham, poroposi"oauma-uropa dos reis, uma -uropa das naNes, a(uela de (ue /ala.a, tam!mna $egislati.a, $ou.et% [:E se a coli#ao dos tiranos estivesse completaL $h, melhor paraouniversog )"""* Xue o #nero humano se er#a e respireg Xue asna\es seDam uma s@< e 2ue esta incomensurJvel 6am7lia envie osseus plenipotenciJrios sa#rados a Durar no altar da i#ualdade dodireito, da liberdade dos cultos, da eterna BlosoBa, da soberaniapopular, Durar a paz universalg3#"o /8rmulas de 1692* -m!re.e surgir"o as de 169:% A#ourepu!licano e /ranc0sB, escre.e um desses /ranceses sem nome cuCascartas Chu(uet pu!licou outrora na sua colec"o Lettres de 1eWT, 1eWU,1c1U""":Sou republicano e 6rancAs< devoHme ] minha nao e os meussentimentos so os de um verdadeiro cidado3 RLettres de 1eWU,pJ#ina TQc, T de !ovembro de 1eWUb1T"#ourepu!licanoe/ranc0sS1e.o-meFminhana"oS1eanosantes estehonestotenenteteriaescrito% A#oucidad"odomundoB,A1e.o-meFminhapItria, a-uropaB* Masa-uropaCI.ai longe* 'Frana opNe-se-lhe en(uanto na"o, mais ainda, en(uanto grandena"o* )or(ue a Frana por e?cel0ncia a grande na"o, /8rmula no.a(uesurgecomo1irect8rio* ^uandoaou.iupelaprimeira.e, $a=.ellirechoroudealegria% A'grandena"oT^ue!onitoT^ue!elaideiaTB1:1e /acto, os Franceses acham a /8rmula a seu gosto, adoptam-na,empregam-nadurantemuitotempo, ataoGmdo4mprio, emesmooGcialmente* < Corpo legislati.o, escre.e \ou!ert d,Orault dirigindo-seaos ^uinhentos, no 19 do Thermidor ano W4 U7 de 'gosto de 169>V, oCorpo legislati.o de.e dar ao 1irect8rio todos os meios para comandar apana-uropa, pondo-otam!memcondiNesdeseapresentar, sepreciso /or, na arena, com a atitude (ue con.m F grande na"oT P umte?to curioso, entre par0nteses, por(ue reCeita, como .0em, a -uropa,por(ue coloca a -uropa como um corpo estranho, perante a Frana14*P portantotodaumae.olu"o*TentemosassinalI-lacomalgunste?tos caracter+sticos* ' 27 de '!ril de 169:, 'nacharsis Cloots, o amigodognerohumano, esseCloots de(ue=a!aut #aint-Ptiennedisse,magniGcamente% Aera prussianoeno!re KeL /e-sehomemB, Clootse?punhaFCon.en"oo/amosomani/estoso!reaso!eraniaunaeindi.is+.el dognerohumano15* =ece!endoaaten"osimpIticadetodosS 5"o* - isto CI !astante signiGcati.o[ rece!endo, pelo contrIrio,risosetroa* Contudo, estegrandesonhodeorgania"opol+ticadoplaneta(ueClootsdesen.ol.iaKn"otinhasidoL/eito, ao(ueparece,para surgir como a!surdo a estes homens do sculo YW444,empedernidos, im!u+dos de toda a su!stMncia ideol8gica do seu tempo*- em!ora rei.indicassema li!erdade para as naNes, n"o menosconce!iamestas naNes como8rg"os deumamesmahumanidade*#omente, as propostas de Cloots, (ue sugeria a /us"o de todos os po.osnumaHnicarepH!licahumana, numaHnicana"ode(ueasnaNese?istentes seriam apenas secNes, a sec"o /rancesa, a sec"ogermMnica, a sec"o !ritMnica, da repH!lica humana, esteproCecto,mesmo a estes homens se aGgura.a (uimrico, t"o a/astado darealidade presente e dos seus dados (ue s8 lhes podia parecer um Cogode esp+rito, um puro Cogo* - no momento em (ue a Frana re.olucionIrialuta.a penosamente contra toda a -uropa, no momento em (ue, tendopela/renten"oapenasosgo.ernoscomoospo.os(ueseguemosgo.ernos, os po.os (uen"ocompreendem(ueseamedrontam, seirritamepegam.oluntariamenteemarmascontraa=e.olu"o, nestemomentoparaelestrIgicotantointelectual comosentimentalmentepertur!ador, neste momento consideram(ue umtal nacionalismohumano, seassimsepodedier, apenasantecipa"osemmedida,sem !omsenso, de um .isionIrio e de um (uimrico* 'nacharsis ClootsdI-lhes a entre.er a unidade do gnero humano, magniGcamenteassente numa tripla !ase, Cur+dica, econ8mica, religiosa[ Cur+dica, por(ueosdireitosdohomemproclamadosereconhecidospor todaaparteconstituem o /undamento de um direito uni.ersal[ econ8mica, por(ue adi.ersidade dos elementos e das produNes, longe de opor os po.os, osreHne, uma .e (ue esta mesma di.ersidade o /undamento das trocas[religiosa, por(ue as religiNes separam os homens, mas a grande religi"odoTodo, (ue1eus, agrandereligi"odaimensa5atureaunirIoshomens, todos os homens, por um .+nculo s8lido***'nacharsis Cloots di-lhes tudo isso* - se ele o ti.esse dito, a estesmesmoshomens, deanosmaiscedo, cr0em(ueelesteriamridoeom!adoS ^uando ele e?clama.a%:$ rep[blica do #nero humano nunca terJ disputas com nin#um,pois no hJ ponte de comunicao entre os planetas3,crAem 2ue &ucos, dez anos antes, o teria interrompido para lanar ]$ssembleia esta piada:E'iDo a unio da terra ] luag3 1Q^uando Cloots proclama.a%:Xueremos restabelecer a paz no nosso continenteL /aamos pelaEuropa o 2ue Bzemos pela /rana" Esclareamos os homens,libertemoHlos dos seus erros< e o @dio natural entre vizinhostrans6ormarHseHJ em amor pela lei comum 2ue, sempre impass7vel,no 1ectirJ sob o 7mpeto das pai'\es locais""" 3,(uando Cloots assim /ala.a, eles pensa.am todos, estes homens,(ue, alguns anos antes, o teriam aplaudido entusiasticamente,pensa.am apenas, n"o na unidade do gnero humano, n"o na unidadec8smicadoplaneta, pensa.amnaterradeFrana, nos campos deFrana, nos campos onde eles, os reis da -uropa, eles, os sH!ditos dosreis, .inham degolar os seus Glhos, as suas companheiras16* K)ensa.am na pe(uena terra de Frana, mais preciosa para eles, nessemomento, do(uetodooplanetaemesmotodoouni.ersoc8smico*)ensa.am nos soldados auis e !rancos (ue de/endiam esta terra, dearmas na m"o, ao longo das /ronteiras ameaadas*** -?iCo, continua.aCloots, e?iCo a supress"o do Anome de Franc0s, a e?emplo dos nomesBorguinh"o, 5ormando, Easc"oB, supress"o necessIria por(ue, seCa(ual /or oprest+gioda=e.olu"o, ospo.osn"o(uerer"otodosser/ranceses*-Cloots, intrpido,propunhaumnome,um nome!aseadonuma .elha mem8ria etimol8gica, o nome AEermanoB, muitosimplesmente, por(ue #ermanus Airm"oB*** 1>* Cloots propunha* - aCon.en"o ria* Tinha passado o momento* < momento CI n"o prop+cioF repH!licado gnerohumano* \Inemse(uero era paraarepH!licaeuropeia* -ra da na"o, da grande na"o, da na"o (ue le.a.a nos seusJancos a li!erdade do mundo, da na"o /rancesa*OIumoutrosinal, umoutrosintomaeaindamaiselucidati.o,tal.e* Ti.eaideia derealiar, em.ossa inten"o, uma !usca nodom+niomHltiplodost+tulos, dost+tulosdeli.ros, t+tulosdere.istas,t+tulos de Cornais (ue comportam o nome -uropa* 5ada maisinteressante, nada mais signiGcati.o (ue esta colheita, de apar0ncia t"oIrida19LQ'ntesdare.olu"o, tudoda-uropa% em161>KsurgeLem$aOa_e um Cornal literIrio, 4Europe savante, 12 .olumes de 161> a 1621,durantetr0s anos apenas* Mas oholand0s Wan-pen, umdos seusredactores, dI-lhe sucess"o com+istoire littraire de lEurope,en(uanto, desta.e emgmsterdam Ue CI n"o em $a Oa_eV surge, de162> a 165: aEibliot(2ue misonne dAs ouvra#es savantes de lEuropeTY"Continuemos% em 167:, em )aris, 'rnaud e #uard lanam a ideiade ,.Gazette littraire de lEurope,Apara estenderB, diem, Aa toda a-uropa o imprio da l+ngua /rancesaB21*-m 1667 Ue a pu!lica"o durarI at 1692V, redactores ingleses e/ranceses Ue entre estes Brissot e tam!m o mestre-cantor Th.enot deMorandeV lanamoCourrier del Europe,gaeta anglo-/rancesa, oCourrier Europe,mas coma=e.olu"o, (uando Brissot pu!lica umCornal, intitula-o LA 5atriote 6ranais""" 22Continuemos ainda% entre16>5e16>9, o?ournal #eneral deEuropepu!lica-se em)aris UtipograGa imparcialV por iniciati.a de$e!run-Tondu, de #mits e outros* 5a mesma poca, depois de 16>9, nos)a+ses Bai?os, o ?ournal #eneral de 1Europe redige-se em $ige e edita-se em Oer.e, em /ranc0s, para apoiar as re/ormas de \os 442:*'inda em$ige, a partir de 1662, pu!lica.a-se uma .e porsemana o ?ournal histori2ue et politi2ue dAs principau' vnements dAsdiSrentes cours de 1Europe"-m16>:,LA ,ercure suisse,cuCo primeiro nHmero Ksai emL5euchMtel em1eem!rode16:2, conheceem16>:, entreosseusnumerosos a.atares, o seguinte%!ouveau ?ournal de littrature delEurope, et surtout de la Suisse V"5aturalmente, n"o pretendo (ue a lista seCa e?austi.aT P uma listade amostras* 9* -is a =e.olu"o* -is uma /ormidI.el eclos"odeCornais, deperi8dicos, dere.istas*-m16>9KsurgemLLAs $c7esdes$pftrAs, em 13 .olumes[ LAs $nnales patrioti2ues et littraires de la/rance,por$0Mercier, em21.olumes[LaChroni2uede)aris, em>.olumes[LA Courrier de 5aris,em : .olumes[LA Courrier de 5rovence,em16.olumes[LACourrierde9ersailles,em9.olumes[LACourrier6ranais,em 4> .olumes[ o ?ournal dAs dba7s< La Gazette nationale ouLe,oniteur universel< LA 5atriote 6ranais,de Brissotde har.ille[ as%volutions de /rance et de Eraban79 KsaemL $,'m;du 5euple,de Marat%L$mi du peuple,de\ourdain de #aint-FerCeu? U6 nHmerosV[La Cause du peuple soumise autribunal dela%aisonU2nHmerosV[LATribundupeuple< La9oi'dupeuple em 1693% L-rateur du peuple< LA tribun du peuple< em 1691% LA&6enseurdupeuple< LA&Deuner patrioti2uedupeuple< L0nsti7u7eurdupeupie, etc*26*l,Q KFrente a este Jorescimento% em 16>9 KsaiL em -stras!urgo o?ournal dAs rvolutions de Europeem16>9 e 1693* -m1693, as%volutions de 5aris trans/ormam-se por algum tempo em %volutionsde Europe e no mesmo ano aparece em )aris, na casa Chaumont, 44,rua Eungaud, La Gazette dAs Cours de Europe e LA %oaCaliste ami delhumanit,tr0s t+tulos, na presena de uma massa /ormidI.el dedeenas de t+tulos n"o europeus*** 29 )or(u0S5ote-se(ue, a(ui, restringi otra!alhoaosCornais* PinHtil dier(ue n"o hI apenas Cornais* OI os escritos pol+ticos de toda a espcie*1os seus t+tulos, n"o desaparece por completo a -uropa de um dia parao outro, mas (uando por acaso aparece num papel no.o* \I n"o paraos Franceses uma pItria, uma super-pItria, se (uiserem* P, para almdeles, um tri!unal (ue Culga os a!usos, os escMndalos*-m 16>9, 1umont-)igalle e Marron pu!licamLAs 5russiensdnoncs ]TEurope par une socit de tmoins et de victimes de leurinvasion de laprovince de +ollande,)aris, Eueqer, in->9[ em 1693, deBourgoing, !ar"o, ?u#ement de l Europe impartiale sur 0a rvolution de/rance, par m Sudois, Xpsala, in->9:3* Xm t+tulo como este Kpu!licadoemL 16>9 pelo .isconde de 'u!usson, ,ani6este de la souveraine raison,cettedominatricedu#enrehumain, ]tous lAs r@is etpotentats delEurope, signiGcati.o:1* OI a Frana, (ue conser.a como sua a =a"o,edooutrolado, elementoshostis(ueelaremeteparaotri!unal dara"o, os reis e os potentados da -uropa ***Folheiem atentamente toda a admirI.el !i!liograGa de Monglond,a sua /rance rvolutionnaire< mal respigar"o na massa enorme de t+tulos(ue ela /ornece, uma deena de t+tulos AeuropeusB entre 16>9 e1>33:2* Consigo Custamente de*** LQ)or(u0S )or(u0 este eclipse da -uropa considerada a pItriacomum dos -uropeus, do -uropeu, o nome de /am+lia dos homens (uet0m como nome pr8prio Franc0s, 4ngl0s, 4taliano, -spanholS)or uma ra"o muito simples* 5o sculo YW444, no tempo em (ue a-uropaJorescia, oeuropeismoumapuraatitudedoesp+rito*Todosraciocinam como se, no glo!o, hou.esse apenas homens, homens li.res,descarnados*** Todos raciocina.am como se os -stados n"o e?istissem*'liIs, n"otinhamsidoosreiscon(uistadosparaaGlosoGaS1urantedemasiadotempo, osino.adorestinhamescrito.iagensimaginIrias,.iagens na lua, acrescentam* #o! as suas especulaNes, o nada* Wiesseuma !orrasca, e.olar-se-iam em /umo nos ares* ' !orrasca .eio* < .entosoprou na"o e em !re.e nacionalidade::*Lio XXIVK5aL passada li"o, narrei-.os umgrande drama, umdestesdramas psicol8gicos para os (uais a hist8ria n"o chama a aten"o, umdosdramaspsicol8gicos(ueparecemn"ointeressaroshistoriadores*-ste drama um nau/rIgio, o nau/rIgio da nau das ilusNes europeiascontra o reci/e da na"o*5oprimeiro(uartel, como.os disse, nosegundo, noterceiro(uartel dosculoYW444, hI-uropapor todaaparte* Cada.emais-uropa* '-uropacoroa.aasnaNes, a-uropacoroa.aaFrana* 5oHltimo (uartel, a na"o (ue reclama, a na"o (ue cresce, a na"o (uese aGrma, a na"o (ue n"o apenas se aGrma, cresce, se enra+a, mastam!mcriaumam+stica* )or .oltade1663, ha.iaemFranaummisticismo europeu* -m 169: hI em Frana um misticismo nacional* -dir-me-eis% em Frana, s8 em Frana* Mas .erdade (ue, neste dom+niocomo em tantos outros, a Frana a primeira* ' Frana .ai F /rente* 'Frana inicia* )ode /a0-lo tanto mais /acilmente (uanto no sculo YW444 asual+nguacompreendidapor todas as aristocracias, emtodos ospa+ses, logo, oseupensamentoconhecido, seguido, adoptadoportodas as aristocracias, emtodos os pa+ses, digamos, por todos osmem!ros desta grande repH!lica de homens de esp+rito (ue seesta!elecetranspondo/ronteiras,semsepreocuparcomas/ronteiras(ue o seu pensamento, F margem das realidades, so!re.oa,so!ranceiro* 37V9* Compreende-se a e?press"o do car 'le?andre 4, em1>14Uem!oran"otenhamosilusNes(uandoaodesinteressedestegrandeam!iciosoV%:9enho reconciliar a /rana com a Europa"31Y1e /acto, apaiguada a tormenta re.olucionIria, .arrido o 4mprio,.iu-se renascer, ao (ue parece, as .elhas maneiras de pensar* )or umlado, osdiplomatastrataramdere/aer uma-uropa, uma-uropaFmaneira antiga, uma -uropa para diplomatas de meias de seda, topete easas-de-pom!oAA,, uma -uropa de so!eranos* com !ase em (u0S )ois,muito simplesQ mente, no e(uil+!rio, na !alana, na /alsa !alana[ uma-uropa onde cinco grandes pot0ncias, rodeadas de satlites, a Frana, a4nglaterra, a`ustriaQa)rHssia, a=Hssia, seolha.amciosamente, se.igia.ampelocantodoolhosemdei?aremdeprodigaliarasmarcasoGciaisdomI?imorespeitoatdamaior/raternidade%poisn"oeramAconcidad"sB, comodiia, umapala.rano.a, a#anta'lianaS-ramconcidad"s mas era preciso (ue uma delas n"o se lem!rasse de arrastarna sua 8r!ita demasiados satlites ou de des.iar da 8r!ita do .iinho umdos seus .elhos e e?-Gis satlites 4mediatamente se /orma.a um !lococontraoimprudente* -oespectrodaguerraergue-sedeno.onohorionte***#omente, ha.iamesmoassimalgo(uetinhamudado, algodegra.e 5o sculo YW444, estes Cogos da !alana eram Cogos de pr+ncipes,unicamentedepr+ncipes* 2: e (ue em 1>25 um /ranc0s (ue traduuma o!ra alem" (ue emprega.a a pala.ra !ationalitt desculpa-se porusar essa pala.ra ins8lita, :nationalit3T"Xmacoisano.a***pois *)or(ue o /acto (uehImuito tempoha.iaummundo, ha.iana-uropagruposhumanos(ue, n"otendoainda atingido o estIdio de na"o, aspira.am /undir-se na unidade deuma na"o CI e?istente ou ent"o constitu+rem eles pr8prios uma na"oaut8noma, dotar-se, ouseremdotados, deum-stado(ue, porassimdier, in/ormasseasuamatriaCIprontaparasetornar-stado* Masestas aspiraNes eramaindacon/usas* -stas aspiraNes eramaindainconscientes* -stasaspiraNeseramna.erdadeincapaesdetomarcorpo* - os (ue as le.a.am em conta nos seus cIlculos s8 as conce!iamdo ponto de .ista do dominador*Qd- a pro.I-lo (uero apenas umte?to, umnotI.el te?to de5apole"o* -stI em #anta Oelena* ConGa a $as Cases%AXma das minhas ideias mais /ortes tinha sido a aglomera"o, aconcentra"odosmesmospo.osgeogrIGcos(ueasre.oluNeseapol+tica dissol.eram, /ragmentaram* 'ssim, contamos, na -uropa,em!ora dispersos, mais de trinta milhNes de Franceses, (uine milhNesde-spanh8is, (uinemilhNesde4talianos,trintamilhNesde'lem"es%gostaria de ter /eito de cada um destes po.os um Hnico e mesmo corpode na"o* com esse corteCo teria sido !elo entrar para a posteridade eparaa!0n"odossculos* #entia-medignodestagl8riaT 'p8sestasimpliGca"osumIria, teriasidoposs+.el ascenderF(uimerado!eloideal da ci.ilia"o% neste estado de coisas teria ha.ido maisoportunidades de le.ar a toda a parte a unidade das leis, a dosprinc+pios, das opiniNes, dos sentimentos, das perspecti.as e dosinteresses* -nt"o, tal.e, com o /a.or das lues uni.ersalmentedi/undidas, /ossepermitidosonhar, paraagrande/am+liaeuropeia, aaplica"odocongressoamericanoouados 'n/+ctions daErcia[ eent"o, (ue perspecti.a de /ora, de grandea, de CH!ilo, deprosperidadeT ^ue grande e magn+Gco espectIculoT***' aglomera"o dos trinta ou (uarenta milhNes de Franceses esta.a/eitaeper/eita[ ados(uinemilhNesde-spanh8isesta.atam!m(uase*** pois ningum poderia negar (ue, (uando eu entrei nesse pa+s,se a `ustria, n"o me declarando guerra, me ti.esse dei?ado mais tr0s ou(uatromeses deperman0nciaem-spanha, tudoteriaterminado[ ogo.ernoespanhol iaconsolidar-se, os esp+ritos teriamacalmado, osdi.ersos partidos ter-se-iam unido[ tr0s ou (uatro anos teriamapresentado entre eles uma prosperidade !rilhante, uma na"ocompacta e eu t0-los-ia merecido[ ter-lhes-ia poupado a terr+.el tirania(ue os esmaga, as terr+.eis agitaNes (ue os esperam*^uanto aos (uine milhNes de 4talianos, a aglomera"o esta.a CImuito a.anada% s8 lhe /alta.a ganhar idade e ir amadurecendo dia ap8sdia entre eles a unidade de princ+pios e de legisla"o, a do pensar e dosentir, esse cimento garantido, in/al+.el dos aglomerados humanos***Todo o sul da -uropa estaria portanto em!re.e peCado delocalidades, deopiniNes, sentimentos einteresses compactos* 5esteestadodecoisas, (uenosteria/eitoopesodetodasasnaNesdo5orteS ^ue es/oros humanos teriam.indo !ater contra uma tal!arreiraS1:, e?clama.a, /alando a Beugnot e !atendocom a m"o na sua espada%:En2uanto tiver esta Ra sua espadab do meu lado, e possa ela a2uiBcar por muito tempog, no tereis nenhuma das liberdades por 2uesuspirais, nem mesmo, senhor Eeu#not, a de 6azer na tribuna al#umdiscurso ao vosso Deito3,tal como as li!erdades dos po.os (ue aspira.amapenas Fsli!erdades dos po.os CI constitu+dos em na"o, como a Frana, a Frana,a grande na"o, mas cuCas /oras nacionais tinham sido todas captadasporestehomemirresist+.el, cuCas/orasnacionaissetinhamtornado/oras imperiais6*5"o, n"oeradesselado(ueha.iade.iroconceitoactuante,tremendo, de nacionalidade, era das naNes* )ara (ue haCanacionalidade primeiro preciso (ue haCa naNes, digo !em, naNes, en"oreinos, naNes, comadministraNes nacionais en"oreais, come?rcitos nacionais e n"o reais, com am!iNes nacionais e CI n"o reais*ou9>9(ueWladimir, pr+ncipedeeie., desposaumaprincesagrega, 'na, se/acrist"o, !aptiaoseue?rcito, destr8i os +dolos, impNe pela /ora o !aptismo em 5o.gorod e,ao cristianiar o seu pa+s, o a!re para as ideias no.as* Mas CI a sua a.8,1,em1>1 anosV,cossacos,sempre prontosapegar em armas, so!retudo depois (ue a!olida a ser.id"o, em 1>71,camponeses (ue se precipitamso!re as terras no.as, primeiro Fa.entura, depois por encargo regular do -stado (ue organia adistri!ui"odetalhNes, com!oiosespeciaisealdeias, conta-se(uea#i!ria, (ue continha, em 1>96, 5 626 >>> ha!itantes nos seus limitesoGciais da poca Uou seCa, 12 :94 333 (uil8metros (uadradosV conta.a,em 1927, 11 milhNes e meio numa super/+cie menor Una se(u0ncia deuma delimita"o administrati.a no.aV, de 1 ::: 333 (uil8metros(uadrados* 96 o elemento russo Krepresenta.aL >2r dos 5 626 333ha!itantes da poca* - depoisSConclus"o% o nosso uni.erso pol+tico europeu n"o um uni.ersocomduasdimensNes* Pumuni.ersocomtr0sdimensNes* PprecisopensI-lo em pro/undidade* ' sua super/+cie realmente na -uropa* Masele mergulha de costas, de todosos lados Ue mesmo pelo norte, pelop8lo(ueosa.iNesso!re.oamV, mergulha, estIen.ol.idoemtodaacrescentecomple?idadedos interesses uni.ersais* -comopoderiamagora passar uma sem a outra, por e?emplo, a -uropa e a `siaS Maisainda, como poderiam elas soltar-se, distinguir-se uma da outraS e?angues, co!ertos de ru+nas, com a /erida dos seus mortos, dosseus milhNes de mortos a!erta no Janco*** -ra um /acto e era precisoadmiti-lo, olhI-lo de /rente[ era um /acto% num pa+s como a Frana, naagricultura, na indHstria, no comrcio, nas artes, nas letras, nas ci0nciasha.ia, ap8s a tragdia, ap8s a primeira tragdia de (uatro anos,digamos, para n"o e?agerar, sentia-se a /alta, duas a tr0s centenas dehomens, duas ou tr0s centenas de ca!eas dirigentes, criati.as,originais, arre!atadoras* Oa.ia duentos ou treentos pr+ncipes doesp+rito e da ac"o insu!stitu+.eis, insu!stitu+dos e por trIs deles, algunsmilhares de homens /ortes, s8lidos, inteligentes, aptos a /ormare?celsamenteaarmaduradeumpa+s(uesemdH.ida/ecundoemcolheitas humanas, mas, enGm, mesmo assim n"o pode suportar, semdanos terr+.eis, o desaparecimento de de geraNes e as conse(u0nciasdesta terr+.el selec"o Fs a.essas (ue a guerra sempre opera*** - /alo daFrana[ e nos outros s+tiosS 5os outros s+tios a mesma coisa,e?actamente* -ent"oS-nt"o, todosospa+ses, todosos-stados(ue,entretanto, ap8s a guerra, permaneceram armados at aos dentes, ospa+ses(ue,tendoe?perimentado o(ue con/eria de poder odia!8licoarsenal de(uesetinhammunido, de.emter-sesentidogarantidos,/ortes, seguros de si, esses pa+ses ti.eram medo* - ainda t0m medo* -amanh" ter"o medo* Medo de (u0S 1e tudo*' -uropa tinha semeado indHstrias pelo mundo* KF0-loL com totalimpre.id0nciaS 5"o, pretend0-lo seria introduir, a co!erto do acaso, umelementodegenerosodesinteressenumahist8riaondes8contamosmais imediatos interesses, as mais mort+/eras realidades de .istascurtas* Mas as indHstrias semeadas pelo mundo tinham ganho ra+es na`sia, na'mrica, portodaaparte* -eis(ueproduiamemmelhorcontado(ueasindHstriasm"esda-uropa, eeis(ueseperGla.aoperigo, eis (ue se erguia o espectro da morte por paragemdasmI(uinas*** ' -uropa tinha medo*' -uropa tinha semeado col8nias pelo mundo com umamara.ilhosa impre.id0ncia, sem se perguntar o (ue podia dar para aspopulaNes negras ou amarelas o contIgio do e?emplo, odesen.ol.imento normal de acontecimentos trIgicos* - surgemospro!lemas* -.elhasnaNesdeci.iliaNesre(uintadas, lIlonge, no-?tremo * 'ocontrIriodos cursos anteriores Fguerra, oconCuntodecursos (ue $ucien Fe!.re deu durante a guerra apresenta-se so! uma/orma semi-redigida[ .er, por e?emplo, os cursos intitulados% AMargaridade5a.arraB, AMichelet eo=enascimentoB, AMicheleteahist8riadeFranaB, A' -uropaB*9* Wer% $ucien Fe!.re,LAs ,tamorphoses de la Cite de &ieu,em$nnales, =conomies, Soci7s, Civilisations,t* 4Y U1954V, p* :61-:64, p*:61 Ua prop8sito de% Ptienne Eilson,LAs ,tamorphoses de la Cite de&ieu,)aris, 1952V[ o manuscrito deste relat8rio /oi colocado por $ucienFe!.re a seguir Fs notas da li"o 4Y do curso de 1944-1945*13* Wer ocursodeEene!ra, 1943, napastaA-uropeB, /undo$ucien Fe!.re*11* AToda esta hist8ria Kda -uropaL /oi traida at aos nossos dias*OI a esperana de (ue seCa retomada para /ornecer matria para umli.roB, escre.e$ucienFe!.renoresumodoseucursopu!licadono$nnuaire du Coll(#e de /rance, aVe anne,)aris, 1947, p* 151-152, p*152[ .er in6ra, 'ne?o 4n, p* 431-2*12* $ucien Fe!.re,Lettres ] +enri Eerr,apresentadas e anotadaspor \ac(ueline )luet e Eilles Candar, )aris, 1996, p* 712-71:,1:* Foi ao Co.emhistoriador =o!ert Mandrou, a (uem$ucienFe!.re entregou o secretariado de redac"o dos $nnales em 1954, (ue#uanne Fe!.re conGou a miss"o de realiar esta o!ra a partir das notasdei?adas por seu marido[ .er o artigo de \ean $ecuir em% =o!ertMandrou,0ntroduction ] la /rance moderne,no.a edi"o re.ista eaumentadapor Moni(ueCottret, )hilippe\outard, \ean$ecuir, )aris,199>, p* 4:1-47>*14* < curso so!re Margarida de 5a.arra, (ue data de 1943-1941,/oi a matri do li.ro pu!licado em 1944[ .er% $ucien Fe!.re,$utour del+eptamron amour sacr, amour pro6ane, )aris, 1944*15* 1*23* Wer% Br_ceeMar_$_on,TheEirtho6'nnales+istorC theLetters o6 Lucien /ebvre and ,arc Eloch to +enri 5irenne R1WT1H1WUVb,Bru?elas, 1991[ Oenri )irenne, +istoire de lEurope, dAs invasions au G96si(cle, )aris-Bru?elas, 19:7*21* Wer li"o W, p* 91*22* 1e/endida em Maro de 1946, a tese de Fernand Braudel /oipu!licada em 1949*2:* Marc Bloch*24* -sta correspond0ncia de guerra encontra-se em Oenri Fe!.re,so! a /orma de /otoc8pias para as cartas de seu pai, de originais para asde Fernand Braudel[ para a anIlise das relaNes de $ucien Fe!.re comFernandBraudel duranteesteper+odo, .er atesede-rato)aris%La#nese intellectuelle de loeuvre de /ernand Eraudel"$a MediterrMneoet l0 monde mditerranen a 1,po(ue de )hilippe 44, R1WTUH1Waeb, )aris,-cole d0s hautes eludes en sciences sociales, 199>*25* Wer% $ucien Fe!.re, Lettres ] +enri Eerr, op" cit", p* 55:*27* Fundo $ucien Fe!.re, pasta A-uropeB, liNes de Eene!ra*26* Wer li"o 44, p* :9*2>* 'gradecemos a $ionel Ealand ter-nos autoriado a pu!licar oe?certo desta carta, (ue ele conser.a* ***-jR-jjjjjj*29* Mem!ro do grupo de =esist0ncia do 4ntelligence #er.ice U4*#*V,no \ura Ugrupo Oenri ClercV, Oenri Fe!.re era um dos soldados (ue setinham alistado como .oluntIrios durante a guerra, no 1599 regimentode in/antaria alpina, em #etem!ro de 1944[ em \aneiro de 1945 !ai?ou a-stras!urgo por ocasi"o de uma .iolenta o/ensi.a alem" (ue ameaa.agra.emente a cidade*:3* )rimeira /olha do manuscrito da (uarta li"o do curso para oCollge de France, 1945-1947, A' =e/ormaB, ar(ui.os de $ucien Fe!.re,actualmente no domic+lio do seu Glho, Oenri Fe!.re*:1* $nnuaire do Coll(#e de /rance, aae anne, )aris 1945, p* 142%A)rogramados cursos paraoanoescolar 1944-1945B[ oensinode$ucienFe!.renasuacadeiradeAOist8riadaci.ilia"omodernaBanunciado para A(uartas e se?tas, Fs 15h :3, sala 7 Ua!ertura do curso a1 de 1eem!roVB*:2* Wer li"o W, p* 91*::* *:>* )u!licamos integralmente esta nota de $ucien Fe!.re emane?o[ .er in/ra, 'ne?o 44, p* :9:*:9* -sta primeira transcri"o /oi /eita por #arah $ildemann*43* -sta primeira G?a"o do te?to /oi /eita por Brigitte Maon*41* )reparada por Thrse Charmasson, esta edi"o cr+tica poderIser.irparaoestudogenticodote?to[ /oi apensadaaosar(ui.osde$ucien Fe!.re no Centro Oist8rico dos 'r(ui.os 5acionais, em )aris*42* -staanota"o/oi realiadaporThrseCharmassoncomacola!ora"o de Brigitte Maon*4:* Wer% =omain =olland, $uHdessus de 0a mAle, )aris, 1915*44* Wer% =omain =olland,5#uC,)aris, 1944, 2 .ols*, t* 4, p* 261,29:[ .er li"o YYW444, nota 5, p* ::5*45* Wer li"o Y, p*153-1[ li"o Y4, p* 154*47* Marcei )roust, a la %echerche du temps perdu" La 5risonni(re,)aris, Eallimard UBi!liot(ue de 4a )l0iadeV, 19>>, p* 777*46* Wer li"o W4, p* 9>*4>* Wer% $ucienFe!.re,9ivreavec1histoire" 5ropfsdinltiation,con6rence au' eleves de 1=cole normale suprieure,1941, retomadoem Combats pour lhistoire, )aris, 195:, p* 1>-2:, p* 27*49* ' impressionante Eiblio#raphie dAs travau' de Lucien /ebvreela!oradapor BertrandMilller, pu!licadaem1993, recenseia214:re/er0ncias*53* Wer $i"o 444[ p* 5:*51* Wer $i"o W[ p* 91*52* Wer in/ra, 'ne?o 4, p* :69*NOTAS BIBLIOGRFICASLi#o 1* )ara esta passagem, .er% Marc Bloch, 5roDet dun ensel#nementdhistoire compare dAs socits europennes K-stras!urgoL, TipograGadas &erni(res nouvelles de Strasbour#, 19:4, 17 p*, retomado em% MarcBloch, +istoire et historiens, Te'tes reunis por Ptienne Bloch, )aris, 1995,p* 124-129, p* 127-126[ trata-se de um proCecto de ensino apresentadopor Marc Blocha(uando da sua candidaturaao Collgede France em19:4*2* #o!re este ponto, .er% 'lphonse 'ulard, LA 5atriotisme iranaisde 0a %ennaissance ] 0a %volution")aris, 1921, (ue re/ere, a prop8sitodasorigensdopatriotismo/ranc0s, p* 16% A'sorigensdopatriotismo/ranc0s antes do humanismo de.em e.identemente reportar-se F pocaem (ue comeou a e?istir uma Frana en(uanto pessoa moral* ^ue estapoca* Tudoo(uepodemosdier(ueapala.ra/rancet"o.elhacomoal+ngua* =ecorde-se, naChansonde%oland,ogritode=olandoem=onces.au?%PTerrede/rance, mult estesdulzpa7slP3,$ucien Fe!.re utilia a o!ra de 'lphnonse 'ulard repetidamente para oseucursoso!reAOonraoupItriaSB[ .er$ucienFe!.re,:+onneur et5atrie3, te?to G?ado, apresentado e anotado por Thrse Charmasson eBrigite Maon, )aris, 1997, p* 51, 5>, 14:, 2:1, 2:2, 257, 256, 273, 277,276*:* Wer% Camille\ullian,L$nciennetde1idedenationem $useuil denotrehistoire" Leons 6altes auColl(#e de/ranceRChairedhistoire et antl2ults nationalesb, t* 4, 1935-1914, )aris,19:3, p* 172-192[ so!re Camille \ullian, .er% Christophe Charle e-.a Tel]s,LAs 5roiesseurs du Coll(#e de /rance" &ictlonnairebio#raphi2ue,1931-19:9, p* 111-11:[ so!reasrelaNesentre$ucienFe!.re e Camille \ullian, .er% $ucien Fe!.re, :+onneur et 5atrie3, op" cit",p* 22>4* $ucien Fe!.re /a a(ui alus"o a Oenriette )sichari, secretIria daEncCclopdie 6ranaise,e aos seus dois Glhos% Michel, oGcial noL$r#onaute, morreu a > de 5o.em!ro de 1942 diante de de \unho de 1943,(uando se encontra.a na /ronteira da $+!ia e do #aara, a caminho dealcanar a 5igria inglesa[ .er% Oenriette )sichari,&esDours et dAshommes R1cWYH1WQ1b,)aris, 1972, p* 175-176, 199-236, 271-27:, 275-27>[ esteepis8diositua-seem1942en"o194:[ aelealude$ucienFe!.repor .Irias.eesnasnotasdocurso(uedeunoCollgedeFrance em 1945-1947, ao li.ro (ue se propunha pu!licar so!re o mesmoassunto[ .er% $ucien Fe!.re, :+onneur et patrie3, op" cit", p* 2>, 46, 1>2,226, 22>-229, 269*5* Wer o pre/Icio (ue \ules Michelet dI em 1>79 F no.a edi"o dasua +istoire de /rance A-sta o!ra la!oriosa com cerca de (uarenta anos/oi conce!ida num momento, F lu de \ulho* 5esses tempos memorI.eis/e-seumalumuitoclaraeeu.i aFrana* Tinhaanaisen"oumahist8ria* Oomens eminentes tinham-na estudado so!retudo do ponto de.ista pol+tico* 5ingumtinha penetrado no inGnito pormenor dosdi.ersos desen.ol.imentos da sua acti.idade Ureligiosa, econ8mica,art+stica, etc,V* 5ingum a tinha ainda a!arcado com o olhar na unidade.i.adoselementosnaturaisegeogrIGcos(ueaconstitu+ram* Fui oprimeiro a .0-la como uma pessoaB, \ules Michelet,+istoire de /rance,no.a edi"o re.ista e aumentada, )aris, 1>61-1>64, 16 .ols*, t* 4, )aris,1>61, )re/Icio de 1>79, p* 4-YYYW444, p* 4[ $ucien Fe!.re cita esta mesmapassagemnoseucursonoCollgedeFrance, em1942-194:, so!reAMichelet e o =enascimentoB e no seu curso so!re AOonra ou pItriaSBem 1945-1947[ .er% $ucien Fe!.re,,ichelet et0a %ennaissance,)aris,1992, p* 115-117, e $ucien Fe!.re,:+onneur et patrie3, op" cit",p* 49,229-2:3*7* Wer% \ean-Baptiste C* Tricornot, ,moires du baron de Tr7cornot,lieutenantHcolonel dur#iment deSchomber#Hdra#onspubliparsonpetitH1ls,Besanon, 1>94, p* :97-:96% o !ar"o de Tricornot esta.a paracasar comMademoisellede1ommarien, so!rinhaepupiladoa!ade#imonet, c8nego e arcediago de $angres% A< senhor a!ade de #imonet um anci"o de muito !omsenso, cheio de esp+rito e de erudi"o[ rece!eu-me per/eitamente[ o seu ad.ogado, M* Musset, esta.a lI para de/enderosinteresses daso!rinha[M*Cournoterao meu* -stessenhoresn"oesta.am de acordo[ M* Musset (ueria (ue, no caso de a /utura .ender osseus !ens para seremcolocados no Franco Condado, estes !enscolocadosseguiriamocostumedeChampagne* R5uncale.aremosaser.id"o para a nossa terraR, disse-lhe Cournot e, .oltando-se para mim%R#enhor, seesteartigon"o/oi aceite, estItudoseme/eito, .amosem!ora*R 1, 17 .ols* UColec"o de documentos inditos so!re a hist8riade Frana, nR 93V, t* 4% Pmile -sprandieu,$lpes maritimes, $lpescottiennes" Corse" !arbonnaise,)aris, 1936, p* 227, n9 299% A'ltardesco!ertonoterrit8riodeWaison* 5ocastelodeColom!ier, pertodeEigondas, emcasada.iH.ade-ugne=aspail* CalcIriogrosseiro*'ltura, l m52[ largura, *2* Wer% 'ntoine Meillet, $peru dune histoire de 0a lan#ue #rec2ue")aris, Oachette, 191:, terceira parte AConstitui"o de uma l+nguacomumB, cap* 44 ACondiNeshist8ricasdaconstitui"odeumal+nguacomumB, p* 26>-269% A)oucoapropriadaFliteratura, a]oinera, emcontrapartida, um instrumento e?celente para a ci0ncia e a GlosoGa* 12, p* 1>6*:* -stapassagemretomadapor $ucienFe!.renoartigo(ueconsagrou F e.olu"o da pala.ra Aci.ilia"oB[ .er% $ucien Fe!.re,Civilisation, volutiondunmotetdun#roupedidesenla5remi(resemaine 0nternationale de sCnth(se, Civilisation, lA mot et 9ide,)aris,19:3 U)u!licaNes do Centre international de s_nthseV, p* 1-57,retomado em% 5our une histoire ] part enti(re")aris, 1972, p* 4>1-52>,p* 4>5-4>7[ .er% BertrandMtiller,Eiblio#raphiedAstravau'deLucien/ebvre, op" cit", n9 :22, p* 72[ n9 2119, p* 211*4* Wer% \ules =enard, LA ?ournal, )aris, 1926, 4 .ol*, t* 4, 1>>6-1>95[t* 44, 1>96-1931[ t* 4n, 1932-1935[ t* 4W, 1937-1913*5* Wer% Marcel Mauss,LAsTechni2uesducorps,em ?ournal depsCcholo#ie normale et patholo#i2ue,t* :2 U19:5V, p* 261-29:, p* 26:%AMas esta especiGcidade o carIcter de todas as tcnicas* Xm e?emplo%durante a guerra pude /aer numerosas o!ser.aNes so!re estaespeciGcidade das tcnicas* )or e?emplo, a da en?ada* 's tropasinglesas com(ueesti.en"osa!iamusar as pIs /rancesas, o(ueo!riga.a a trocar > 333 pIs por di.is"o (uando rend+amos uma di.is"o/rancesa e .ice-.ersa* '(ui estI a pro.a de (ue um Ceito de m"o s8 seaprendelentamente* Todaatcnica, propriamenteditatemasua/orma*B7* )aratodaestapassagem, .er% $ucienFe!.re,LAssurprisesd+rodote ou lAs ac2uisitions de1a#r7culture mditerranenne,em $nnales dhistoire sociale,t* 44U1943V, p* 29-:2Uaprop8sitode% 'ugusteChe.alier,LAs-ri#inesdelvolutionde1a#r7culturemditerranenneem=e.cedebotani2ueappli2ue et da#riculture tropicale,19:9, nos* 216 e 21>, 53 p*Vretomado em% 5our une histoire ] part enti(re,)aris, 1972, p* 2>:-2>>,p* 2>:-2>4[ .er% BertrandMiiller,Eiblio#raphiedAstravau'deLucien/ebvre, op" cit", n9 1134, p* 1:1[ n9 2119, p* 211*6* -sta/8rmulatiradadeMarcBloch[ a/8rmulae?actaaseguinte% A1[ .er igualmente li"o W4, nota 5, p* 99*Li#o !1* 5"o pudemos identiGcar estes artigos de Eheorghe 4* Bratianu,pro/essor na uni.ersidade de \ass_[ .er li"o Y444, nota 6, p* >6*2* 's duas /rases precedentes Gguram CI, numa /ormula"o (uaseid0ntica, nao!ra(ue$ucienFe!.reconsagrouao=eno[ .er% $ucienFe!.re,LA %hin" +istoire, mCthes et rallts,no.a edi"o G?ada eapresentada por )eter #chNttler, )aris, 1966, p* 95-97% AK***L 5"o menosacti.os, os marinheiros de Igua doce, !ateleiros renanos, mosanos oumoselanos cuCas !arcas a remos, munidas de mastros, le.am de campoem campo e de cidade em cidade ora pesados /ardos de loua de !arro.ermelho.idradacom(ueenchiamo4mprio, antesdaconcorr0nciadas /I!ricas locais, gaulesas ou renanas, das oGcinas toscanas de'reo[ ora as cargas sonoras das caldeiras da CampMnia% caarolas e/rigideiras made in 0talC e (ue, de.idamente assinadas com nomes t"oconhecidos como s"o hoCe Eratieu? ou ontem\ap_, reJu+ampara4nglaterra ou ent"o para a \utlMndia e a )omerMnia*** 3:* )ara esta passagem .er% $ucien Fe!.re, LA %hin, op" cit", p* 97*4* )ara toda esta passagem so!re as cidades do =eno e o e?rcitoromano, .er% $ucien Fe!.re, LA %hin, op" cit", p* 96-9>*5* #o!re este ponto, .er% Camille \ullian, La 6aillite dun re#ime, em$useuil denolrehistoire" Leons6aitesauColl(#ede/ranceRChairedhistoireet danti2uitsnationalesb,t* 4n, 192:-19:3, )aris, 19:1, p*143-162, p* 141*7* Wer%9ie de Cn" ?ulius $#r7cola em oeuvres completes de Tacitetraduites en 6ranais avec une introduction et dAs notes por \ean-$ouisBurnop, )aris, 1>59, p* 749-766[ esta o!ra /aia parte da !i!lioteca de$ucien Fe!.re[ seu Glho Oenri Fe!.re ainda a conser.a*6* Wer% Camille \ullian, La /aillite dun re#ime, em $u seuil de notrehistoire,op* cit*, p* 141-162[ .er igualmente, do mesmo,+istoire de 0aCaule,t* W4,La Civilisation #JlioHromaine" Etat moral,)aris, 1923,cap+tulo W4 A' o!ra de =omaB, p* 52>-554*>* )ara esta passagem, .er% $ucien Fe!.re, LA %hin, op" cit", p* 99*9* Wer% Ferdinand Brunot,+istoire de 0a lan#ue 6ranaise dAsori#ines ] 1WYY,1> .ols*, em 9 t*, )aris, 1937-194:, e maisparticularmente o tomo W4,LA G9000P si(cle,primeira parte,LA,ouvement dAs ides et lAs vocabulaires techni2ues" )aris, 19:3[ $ucienFe!.re /e a recens"o de .Irios tomos desta o!ra% Lan#ue et nationaliten /rance au G9ll6 si(cle em %evue de sCnth(se histor72ue, t* 42 U1927V,p* 19-43 Ua prop8sito do t* W44V[LA /ranais sous 0a %volution, dapr(s," /erdinand Erunot< em %evue de sCnth(se histor72ue, t* 45 U192>V, p*112-11> Ua prop8sito do t* 4Y, primeira parteV[ 4n #rand livre dhistoirelAErunot,em ,lan#esdhistoiresociale,t* WU1944V, p* >4->>[ .er%BertrandMiiller,Eiblio#raphiedAstravau'deLucien/ebvre, op" cit",nv161, p* 49[ n92:3, p* 54[ n91:29, p* 149[ $ucienFe!.rerecorre/re(uentemente a esta o!ra no curso so!re a -uropa, mas tam!m noseu curso AOonra ou pItriaSB[ .er% $ucien Fe!.re*:+onneur et 5atrie3,op* cit** p* 56-5>, 163, 16:, 2:1-2:2, 261, 26:*13* Wer% -*-F* Eautier, La Con2uAte du Sahara, essai de psCcholo#iepoliti2ue")aris, 1913, cap+tulo 444, A$0s MharistesB, p* 69->3, emparticular p* 69% A5o #aara propriamente dito, o acontecimento capital, e(ue e?plica a con(uista do deserto, n"o /oi a tomada de 4n-#alah, nem a.it8ria de Tit, /oi a entrada deGniti.a dos camelos, muito particularmentedos mearis, ao ser.io do -stado /ranc0s*B11* 5"o pudemos identiGcar com rigor esta cita"o*Li#o !1* '/ormula"oe?acta deMarc Bloch aseguinte% A6, p* 179[ n9 2394, p* 239*>* < manuscrito da li"o W termina com estes dois pontos*Li#o !1* Wer supra, li"o 444, nota 6, p* 75* $i"o W, nota l, p* >1*2* ' passagem entre par0nteses rectos Ggura em duas /olhas, domesmo /ormato das desta li"o, mas n"o paginadas, insertas entre as/olhas com os nHmeros 2 e :*:* Wer supra, nota 1*4* )ara toda esta li"o, e em particular para esta passagem, .er%Oenri )irenne,,ahomet et Charlema#ne,)aris;Bru?elas, 19:6[ .ersupra, li"o W, nota 2, p* >4*5* Wer%Conve#nodi scieniemoraleestoriche" Tema 1Europa,=oma, 19::, 2 .ols*, 636 e 44: p* U=eale 'cademia d,4talia, Fundaione'lessandra Wolta, 'tti dei Con.egni, 2V[ Marc Bloch /e a recens"o destes.olumes para os $nnales, ao mesmo tempo (ue a de duas outras o!rasso!re a -uropa, entre as (uais a de Corrado Bar!agallo em% Marc Bloch,5robl(mes dEurope, em $nnales JPhistoire conomi2ue et sociale, t* W44U19:5V, p* 461-469, p* 461-46:, .er p* 462% AMr 'rgetoiano te.e, a esterespeito, umapala.ra(uen"odei?adeser pro/unda* R'no"ode-uropaR, disse ele - entenda-se, tal como hoCe proposta - R uma no"odecriseR* B-MarcBlochacrescenta% AEostar+amosdeousar deGnirmelhor% umano"odepMnico* Medodamorteporinani"ocom(uetodas as concorr0ncias, de toda a parte surgidas, ameaam as grandesindHstriaseuropeias[ medodasre.oltas(uerugemcontraas.elhashegemonias coloniais[ medode.er asnossas naNes in.adidas por/ormas sociais de momento muito di/erentes das nossas K***L[ medo den8s pr8prios, enGm, edas nossas disc8rdias% desta com!ina"odetemoresnasceu, semsom!radedH.ida, acon.ers"osH!ita(ue, detantosdosnossoscontemporMneosata(ui inteiramenteestranhosatais pensamentos, /e inopinadamente, do /undo do cora"o F ponta doslI!ios, t"o !ons -uropeus*B Wer igualmente supra, li"o 444, nota 6, p* 75*7* #o!reMauriceOolleau?, pro/essor dehist8riahelen+sticana/aculdadedeletrasde)aris, depoispro/essor deepigraGagreganoCollge de France, de 1926 at F sua morte, em 19:2, .er% ChristopheCharle,LAs 5ro6esseurs de 0a 6aculte dAs lettresde 5aris"&ictionnairebio#raphi2ue,.olume 2, 1939-19:9, )aris, 19>7 UOist8ria !iogrIGca doensinoV, p* 13>-113[ so!re Charles #eigno!os, pro/essor de hist8riapol+tica da idade moderna e contemporMnea na /aculdade de letras de)arisde1921a1925, .er%ibid",.olumel, 1>39-193>, )aris,19>5, p*17:-175[ $ucien Fe!.re /e di.ersas recensNes de o!ras de #eigno!os[.erem particular%$ucien Fe!.re,Entre1histoire ] th(se et 1histoiremanuel deu' es2uisses recentes dune histoire de /rance ," Eenda, ,"Sei#nobos,em %evue de sCnth(se,t* W U19::V, p* 235-2:7 Ua prop8sitode \ulien Benda,Es2uisse dune histoire dAs /ranais dans leur volantedAtre une nation,)aris, 19:2, e Charles #eigno!os,+istoire sinc(re dela nation 6ranaise essai dune histoire de volution du peuple 6ranais,)aris, 19::V, retomado em Combats pour 1histoire,)aris, 195:, p* >3-9>[ .er% Bertrand Miiller, Eiblio#raphie dAs travau' de Lucien /ebvre, op*cit*, n95>7, p* >6[ $ucienFe!.re,4nessai dhistoireeuropenneem$nnales dhistoire sociale, 1*1 U19:9V, p* 29:-295 Ua prop8sito de Charles#eigno!os, Essai dune histoire compare de 1Europe, )aris, 19:>V[ .er%Bertrand Miiller, Eiblio#raphie dAs travau' de Lucien /ebvre, op* cit*, n9134:, p* 127*6* -sta compara"o entre dois ha!itantes de $_on pertencentes asculos di/erentes inspira-se emMarc Bloch (ue, em5robl(mesdEurope, compara os sentimentos de um ha!itante de $_on no sculo 4Wcomos de umha!itante de $_on no sculo Y44[ .er% Marc Bloch,5robl(mes aPEurope, op" cit", p* 469*Li#o !1* Wer supra, li"o W4, nota 6*2* ' pala.ra A-uropaB estI emmaiHsculas e su!linhada nomanuscrito de $ucien Fe!.re*:* Wer% =ichard, \oseph, Pdouard, Charles$e/e!.re10s5o0ttes,comandante, L$ttela#e"cheval de selle ] travers lAs a#es" Contribution ]1histoire de 1esclava#e, pre/Icio de \rZme Carcopino, )aris, 19:1*4* -sta passagem inspira-se nas o!ser.aNes de \ules #ion so!reas o!ras do comandante $e/e!.re d0s 5o0ttes pu!licadas nos $nnales\ules #ion, Xuel2ues probl(mes de transport dans l$nti2uit lA point devue dun #o#raphe mditerranen,em $nnales dhistoire conomi2ueet sociale,t* W44 U19:5V, p* 72>-7::, p* 7:3% AK***L- so!retudoemprega.a-seuma(uantidadede!estasdecarga* Psingular(ueaspes(uisas t"o apro/undadas de Mr* $e/e!.re d0s 5o0ttes n"o lhestenhamprestado aten"o* 5o entanto, a regi"o mediterrMnica, t"oacidentadapor.ees, muitomaisodom+niodaal!ardado(uedacarroa* 'inda hoCe, um mercado dos 'peninos, da 'rcIdia, da B8snia a!astecidoso!retudopor ca.alos, mulasou!urrosdecarga* OIumsculo a carroa era (uase desconhecida na maior parte do )eloponesoe de Creta*B5* Wer% Marc Bloch,$v(nement et con2uAtes du moulin ] eau em$nnales dhistoire conomi2ue et sociale, t* W44 U19:5V, p* 5:>-57:*7* -sta passagem inspira-se nas o!ser.aNes de \ules #ion acimacitadas, nota :% \ules #ion,op" cit",p* 7:2% AMas emredor doMediterrMneoagrandediGculdaden"oeratransportaramadeira, eraencontrI-la* 5esta ona em (ue a Joresta desaparece t"o depressa e seregenera t"o diGcilmente, (ue lu?o de.astador a lareira teriarepresentadoT P certo (ue a higiene repro.a o /ogareiro[ mas ele utiliatodoopodercal8rico(ueasnossaslareirasperdem[ alareiradospo!res em rcom!ust+.el*BLi#o !1* 5"o pudemos identiGcar esta o!ra[ tal.e se trate de mI leituranossa do nome do autor*Li#o X1* < artigo de Oenri )irenne, ,ahomet et Charlema#ne, em %evuebel#e de philolo#ie et dhistoire, t* 4 U1922V, p* 66->7, marca o ponto departida dos tra!alhos de Oenri )irenne so!re as relaNes entre *Li#o X1* Wer% Marc Bloch,La socit 6odale"La 6ormation dAs liens dedpendance,)aris, 19:9 U' -.olu"o da humanidade, s+ntese colecti.a,YY4WV, em particular p* 263-292% #egunda parte, A12, p* 1>6*2* Wer% $ucien Fe!.re, LA %hin, op" cit", p* 155*:* )ara toda esta passagem, ibid", p* 155-157*4* )ierre \oseph )roudhon, 0de #nrale de 0a %volution au G0G1si(cleRChoi'dtudessur 0aprati2uervolutionnaireet industrielleb,)aris, 1>51, p* 4-44% A'.8s, Burgueses, ahomenagemdestes no.osensaios*Fostes sempre os mais intrpidos, os mais hI!eisre.olucionIrios* Fostes .8s os primeiros, no (uinto sculo da era crist",comas.ossas/ederaNesmunicipais, aestenderamortalhaso!reo4mprio =omano nas EIlias K***L * /ostes .8s, enGm, (ue, hI oitenta anos,proclamastes uma ap8s outra todas as ideias re.olucionIrias, li!erdadedos cultos, li!erdade da imprensa, li!erdade de associa"o, li!erdade docomrcio e da indHstria[ (ue, pelos .ossos sI!ios contri!utos, .encesteso altar e o trono[ (ue esta!elecestes em!ases indestrut+.eis aigualdade perante a lei, o controlo legislati.o, a pu!licidade das contasdo -stado, a su!ordina"o do go.erno ao pa+s, a so!erania da opini"opH!lica* Fostes .8s, es8.8s, sim, .8s, (ueerigistes os princ+pios,lanastes os /undamentos da =e.olu"o no dcimo nono sculo* 5adado (ue /oi tentado sem.8s, contra .8s, .ingou[ nada do (ueempreendestes /alhou[ nada do (ue pre/eristes /alharI K***LB[ esta o!ra,(ue pertenceu a $ucien Fe!.re, Ggura ainda na !i!lioteca do seu Glho*5* Wer% \ulesMichelet,+istoirede/rance,)aris, 1>::-1>76, 16.ols*[ o tomo 4n saiu em 1>:6[ .er p* :2-43% li.ro W, cap+tulo 44, AFilipe oBelo, Boni/IcioW444, 12>5-1:34B[ p* 136-149% cap+tulo444, A4*Li#o X1* 's pala.ras AprimeiramenteB, Aemsegundo lugarB e AemterceirolugarBsu!stituemosl, 2e:(ueGguramnomanuscritode$ucien Fe!.re*2* 5"o pudemos identiGcar este autor, (ue n"o Ggura em nenhumcatIlogode!i!liotecanemo!radere/er0nciaemhist8ria[ tal.esetrate de mI leitura nossa*:* Wer% )hilippedeComm_nes,,Amoires,editadas por \osephCalmette com a cola!ora"o do c8nego E* 1ur.ille, )aris, 1924-1925, :.ols* UClIssicos da hist8ria de Frana na 4dade MdiaV, t* 44, 1464-14>:[li.ro W, A\aneiro de 1467-'!ril de 1466B, cap+tulo 4Y Ue n"o W444V,AConsideraNes so!reo destino doTemerIrio e da sua casaB, p*15:-15>, p* 157-156 Ua prop8sito das derrotas de Carlos o TemerIrio, du(ueda BorgonhaV% A- por isso, como disse, parece (ue esta perda terI sidoigual ao(ueti.eramem/elicidade* )or(ue, comodigot0-lo(ueridogrande, e rico, ehonrado, posso !em dier (ue .itudo issonos seussH!ditos, poisCulgoter .istoeconhecidoamelhor parteda-uropa*Toda.ia, n"o conheci senhorio nempa+s, igual ou de muito maiore?tens"o ainda, (ue /osse t"o a!undante em ri(uea, em m8.eis e emedi/+ciosetam!memtodasasprodigalidades, despesas, /esteCosecarnes como o (ue .i pelo tempo (ue lI esti.e*B4*0bid",li.ro W4 A1466-14>:B, cap+tulo Y4, AMorte de $u+s Y4B, p*:1:-::5, p* :1:-:14% A-senuncatinha/eitoso/rerningum, erat"oo!edecido(ueparecia(uetodaa-uropatinhasido/eitaparalheo!edecer[ pelo(ueestepouco(ueso/riacontraasuanatureaecostume lhe era mais penoso de suportar*B5*0bid",li.ro W Ue n"o W4V, cap+tulo YW444, p* 236-217% A'(ui /ala oautordecomoasguerrasedi.isNess"oordenadasepermitidaspor1eus para mal das gentes e principalmente para a correc"o dos mauspr+ncipesealega.Iriascoisassingularesedignasdeseremlidaseentendidas tocantes ao estado dos ditos pr+ncipes e dos seussenhorios*B7*0bid",p* 23>% A)or(ueaoreinodeFranadeuporopostoos4ngleses[ aos 4ngleses deu os -scoceses[ ao reino de -spanha )ortugal*5"o (uero dier Eranada, por(ue esses s"o inimigos da /* Toda.ia, ata(ui, o dito pa+s de Eranada deu mais pro!lemas ao pa+s de Castela* 'ospr+ncipes de 4tIlia Ua maior parte dos (uais possuem as suas terras semt+tulos se n"o lhes /orem dados pelo cu[ e isso s8 podemos adi.inharV,os (uais dominamassacruelmentee.iolentamenteso!reos seuspo.os (uantoadinheiros, 1eus deu-lhes por opostoas cidades decomunidade(ueGcamnoditopa+sde4tIlia, comoWenea, Florena,Eno.a, por.eesBolonha, #iena, )isa, $ucaeoutras, as(uais, em.Irioscasos, s"oopostasaossenhoreseossenhoresaelasetodos.igiam para (ue o seu .iinho n"o cresa*B6*0bid",p* 213-211, a /rasede Comm_nes termina do modoseguinte% Apor(ueeusou!enesta`/ricade.Irios lugares ondese.endemuns aos outros os crist"os, e F parte .erdade para os)ortugueses (ue muitos escra.os ti.eram e t0m sempre*B>* 0bid", p* 211% A)odia portanto parecer (ue estas di.isNes /ossemnecessIrias paraomundoe (ue estesescalNes ecoisasopostas(ue1eus deu e ordenou a cada -stado e (uase a cada pessoa de (ue /aleiacima/ossemtam!mnecessIrias* -, deprima/ace, /alandocomohomem n"o letrado, n"o (uero ter opini"o outra (ue a (ue de.emos ter,assimmeparece, eprincipalmente(uantoF!estialidadede.Iriospr+ncipes etam!m(uantoFmaldadedeoutros (uet0msensoee?peri0ncia !astante, mas (uerem usI-los mal*BLi#o X1* )hilippe de Comm_nes,op" cit",li.ro W, cap+tulo 4Y Ue n"o W444V,p* 157-156[ .er supra, li"o Y44, nota :, p* 16>*2* ,d", li.ro W, cap+tulo YW444, p* 213-211[ .er supra, li"o Y44, nota6*:* \ulesMichelet,op" cit",t* 4W, )aris1>43, li.roW44, cap+tulo4,A\u.entude de Carlos W4, 1:>3-1:>:B, p* 1-:% A#e o gra.e a!ade #uger eo seu de.oto rei $u+s W44 ti.essem acordado, do /undo das suas tum!as,com o ru+do dos estranhos /esteCos (ue Carlos W4 o/ereceu na a!adia de#aint-1enis, e .oltado ao mundo para .erem a no.a Frana, certo (ueteriamGcadodeslum!rados, mastam!mcruelmentesurpreendidos[ter-se-iam persignado da ca!ea aos ps e corrido a deitar-se de no.onos seus cai?Nes* K***L 2, p* 271% A=odeadoporgrandetropa; ,.erso 1, p* 16% A-is (ue .em da -uropa toda a honra ; '!re os !raos)aris, cheia de .entura, ; )ara a!raar o teu rei (ue te respeita, ; - comsuas .irtudes per/eito te honra* ; )aris /eli, o tesouro da tua gl8ria ; #erIsuspensodotemplodaMem8ria, ; T"ograndeserItua.enturateu!em ; Oa.ida da -uropa a grandea (ue tem*B4* Wer% )ierre =onsard, -des, em -euvres completes, 1*1, op" cit"" 4,odeYW44, p* 146-154A'd.entodaprima.eraB, .erso:-7, p* 146-14>%ATouro, (ue na tua garupa ; =ou!aste a !ela -uropa ; )elos caminhos daIgua ; Tocas os conGns do cu, ; -mpurrando com a ponta dos cornos ;'s portas do ano no.o*B5* Wer% Maurice#c.e,-euvres poti2ues completes de ,auriceSc(ve &lie, LaSaulsaCe, lA,icrocosme, $rionet 5osiesdiverses,reunidas pela primeira .e por Bertrand Eugan e pu!licadas com umaintrodu"o, um glossIrio, notas e uma !i!liograGa, )aris, 1926, p* 2:5%A5"o /ora entre eles a car+cia aca!ada ; - n"o longe dali,onde eleaencontrara;5asmargensdeourotingidas;)elorico.ergel dastr0sirm"s Oesprides ; ^uando, so!reo/rutodourado, o#ol radioso;-ncontrou o meio-dia cuCo clar"o dI aos olhos ; 1o .iaCante pertur!ado,(ue os pomos ainda ; 5"o .0 resplandecentes de ouro, ; )ois o .entre domonte descendente lhos enco!re, ; - do .ale ao !os(ue tudo radioso sea!riu* ;