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Feira Medieval 2011

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Uma viagem ao reino de D. Antóniio Henriques. O alargamento do território nacional, as lutas contra os mouros, as ordens monásticas e as ordens de cavalaria, o comércio e os divertimentos medievais.

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Presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, Má-rio João Oliveira, considera que a Feira Medieval no con-celho tem sido “um valioso contributo para o enriqueci-mento cultural da nossa po-pulação”.

Três anos depois, a Feira Me-dieval volta a ser na Mamarro-sa. Qual a razão?Este ano, pela lógica de

itinerância desta Feira a mesma seria na Palhaça, mas por uma série de acon-tecimentos e por decisão conjunta entre as várias fre-guesias, de acordo com os seus calendários de activida-des, acabou por haver uma troca.

Quais serão os pontos altos do programa?Tendo em conta o tema

deste ano – D. Afonso Henriques, o alargamento do território nacional, as lu-tas contra os mouros, as or-dens monásticas e as ordens de cavalaria, o comércio e os divertimentos medie-vais – as lutas e os jogos se-rão, sem dúvida, momentos a não perder. Num só dia são dados a vivenciar vários epi-sódios de uma época, procu-rando-se enquadrá-los, or-

dinariamente, na moldura de um mercado. Mesmo que haja uma batalha, a vinda de um emissário régio, um tor-neio de armas, um assalto ao

castelo, a chegada dos sal-timbancos ou a passagem de romeiros, o enquadramento cenográfico é o mercado de bens e produtos.

Que associações do concelho estarão presentes?Nesta edição estão inscri-

tas, na área das tasquinhas: Cromos das Agras, Associa-ção de Pais da Mamarrosa, Oiãcelera, Banda Filarmóni-ca da Mamarrosa, Associa-ção de Melhoramentos da Mamarrosa, Associação de Pais de Oiã, IPSB Infantário, Casa do Povo da Mamarro-sa, Centro Social da Palha-ça, SOLSIL, Orfeão de Bus-tos, UD Bustos, Associação do Carnaval de Oiã, IPSB e Orfeão Sol do Troviscal.

De que forma se está a envol-ver a comunidade?Da mesma forma que nas

restantes freguesias por onde a feira tem passado, com uma actividade espe-cífica para os alunos das es-colas locais, na sexta-feira à tarde, e depois com o convi-te a todas as associações a marcarem presença na área reservada para as tasqui-nhas medievais assim como no mercado medieval.

Para além do grupo de teatro Viv’Arte, que outros grupos estarão presentes?O grupo Viv’Arte é o

grande motor desta feira, o parceiro da Câmara neste

evento e com o qual nos or-gulhamos de trabalhar. Esta é também uma forma de re-conhecer o mérito que este grupo oliveirense tem um pouco por todo o lado por onde passa, quer no territó-rio nacional quer além fron-teiras. É reconhecida por todos a notoriedade que o Viv’Arte alcançou nos últi-mos anos no âmbito das re-criações históricas e seria uma pena desperdiçarmos a oportunidade de revisitar épocas da história com ta-lentos locais ou com a cola-boração destes.

Além do Viv’Arte e por sua proposta, a Feira Me-dieval de 2011 conta ain-da com os grupos de músi-ca medieval como os Al Ibi (França), Mozarabes, Cor-nalusa (Coimbra) e os La Tropa Tornals (França), na Dança estarão presentes os Tanora/Sufi (Egipto), Mo-zarabes (Coimbra), além da música e da dança na feira não faltam os Cavaleiros do Viv’Arte com o seu grupo de armas e combate a cavalo, os Saltimbancos da Char-neca (Grândola), um Faquir (Sintra), o Encantador de Serpentes (Espanha), Encan-tador de Gansos (Espanha) e a exposição de Animais

Exóticos (Espanha).

Que importância assume este evento para o Município?Estamos a falar de um

evento assente na recria-ção histórica, logo tem sido um valioso contributo para o enriquecimento cultural da nossa população. Trata-se também do único evento que vai circulando pelo con-celho e, por isso, é também uma forma de levar a todas as freguesias uma organi-zação de qualidade tendo a Câmara como responsável pela promoção e divulgação do evento. Uma oportunida-de para todas as freguesias se promoverem para o exte-rior já que esta feira conquis-ta público além concelho e nos últimos anos tem vindo a encher-se de visitantes dos concelhos vizinhos.

Prevê-se a continuidade do evento nos próximos anos? Onde se realizará em 2012?Este é um evento que as-

sumimos, desde o primei-ro momento, como crucial e, por isso, o nosso compro-misso é de o mantermos até ao final deste mandato, con-cluindo a segunda ronda pe-las 6 freguesias. A próxima freguesia será a Palhaça.

ESPECIAL | FEIRA MEDIEVAL

Mamarrosa palco de recriação histórica

A Mário João Oliveira, na inauguração da Feira Medie-val, na Mamarrosa, em 2008

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Jornal da Bairrada9 | Junho | 2011

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FEIRA MEDIEVAL | ESPECIALJornal da Bairrada9 | Junho | 2011

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A Feira Medieval ou Qui-nhentista é um evento de cariz histórico que, desde 1998, se instala no conce-lho de Oliveira do Bairro, envolvendo a comunidade escolar e associativa, bem como a população em ge-ral.

Começou a ser realizada no ano da Expo 98, tendo então como cenário as co-memorações dos 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia. A cerimó-nia, realizada nos Paços do Concelho de Oliveira do Bairro, tinha como ce-nário a reprodução do am-biente de uma Feira, em fi-nais do séc. XV. A organi-zação, a cargo da Câmara Municipal e do Viv’Arte, contou com a participação activa das escolas do con-celho que, durante largos meses, se esmeraram nos preparativos da Feira.

Durante seis anos, a Fei-ra Medieval/Quinhentis-ta teve lugar na freguesia de Oliveira do Bairro. A partir de 2004, a feira des-centralizou-se e começou a realizar-se, a cada ano, numa freguesia diferente de Oliveira do Bairro: em Oiã, em 2004 (recriação da atribuição do foral a Olivei-ra do Bairro, em 1514, por D. Manuel); na Palhaça, em 2005; no Troviscal, em 2006; em Bustos, em 2007; na Mamarrosa, em 2008. Em 2009, voltou a realizar-se em Oiã; em 2010, em Oli-veira do Bairro e, este ano, volta a ser o Parque do Rio Novo, na Mamarrosa, o cenário de mais uma Feira Medieval.

Feira Medieval começou em 1998

Mamarrosa - 2008Palhaça - 2005

Uma das primeiras feiras medievais, em Oliveira do Bairro

Oiã - 2004 Bustos - 2007

Troviscal - 2006

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Na recriação histórica a que se poderá assistir du-rante a próxima Feira Me-dieval na Mamarrosa esta-rá, mais uma vez, em desta-que, a Companhia de Teatro Viv’Arte. Um grupo que está, desde a I Feira Quinhentista, em 1998, directamente liga-do à organização das activi-dades que decorrem no âm-bito destes eventos.

Em conversa com JB, Má-rio da Costa, fundador do Viv’Arte e seu líder desde o início, frisou que “o que fa-zemos em Oliveira do Bair-ro é recriar a história”. Má-rio Costa afirmou ainda que o grupo sente que “a partici-pação e o envolvimento, so-bretudo a nível associativo, são cada vez maiores”.

Um dos pontos altos desta Feira Medieval será o Tor-neio de Armas a Cavalo, no domingo (12 Junho). No sá-bado, haverá um espectá-culo de Malabares de Fogo, “Os guardiões do Tesouro”. Está também prevista uma Ceia Medieval.

O tema deste ano será “D. Afonso Henriques, o alar-gamento do território na-cional, as lutas contra os mouros, as ordens monásti-

cas e as ordens de cavalaria, o comércio e os divertimen-tos medievais” (séc. XII). O

Viv’Arte propõe três dias de mercado medieval na Ma-marrosa como moldura aos

acontecimentos que preten-de recriar e que serão ponto de partida para uma abor-

dagem interactiva sobre as lendas e tradições da Ma-marrosa.

Para além da Companhia de Teatro Viv’Arte, esta-rão presentes outros gru-pos, já referidos pelo presi-dente da Câmara de Olivei-ra do Bairro (pág. II deste Destacável).

História ao vivo. A Com-panhia de Teatro Viv’Arte, que teve origem no Labo-ratório de Expressão Dra-mática da Escola Secundá-ria de Oliveira do Bairro, é há muito uma referência no país e além-fronteiras, onde apresenta um trabalho dra-matúrgico, numa fusão en-tre Teatro e Recriação His-tórica, aliada a um conceito de Teatro de Rua. Teatro ao Vivo que também é Histó-ria ao Vivo, e que tem leva-do o grupo a participar em mais de 80% dos eventos de cariz histórico em Portugal (continente e ilhas) e de, re-gularmente, estar presente em recriações em Espanha, França e Itália.

Neste momento, traba-lham na Companhia de Te-atro 42 pessoas a tempo in-teiro, que, durante o ano, tra-

balham, muitas vezes, em simultâneo em várias feiras no país e no estrangeiro.

Estar mais uma vez no concelho que os viu nascer é importante, mas não es-sencial, frisa Mário da Cos-ta. “As pessoas não precisam de nos ver para se lembra-rem que nós existimos. Nós estamos saudáveis e reco-mendamo-nos.”

Só para nomear algumas das suas participações mais recentes, o grupo marcou presença no Braga Roma-na – Brácara Augusta, séc. III; em Elvas, no Festival do Património – Batalha das Linhas de Elvas, séc. XVII; em Leiria, na Entrada Ré-gia D. João III; em Machico (Madeira), num Ataque Pi-rata; na feira da Sé Velha e na entrega do Foral na Pra-ça 8 de Maio, em Coimbra; em Moura, Oleiros, Terras do Bouro, em várias entre-gas do de foral (Feiras Ma-nuelinas).

Quem passou pelo Viva as Associações, no primei-ro fim-de-semana de Junho, no Espaço Inovação, tam-bém terá visto elementos do Viv’Arte, numa exposição e animação romanas.

ESPECIAL | FEIRA MEDIEVAL

A Actuação do Viv’Arte na inauguração da Feira Medieval, na Mamarrosa, em 2008

Viv’Arte volta a fazer História no concelho

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Jornal da Bairrada9 | Junho | 2011

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