#124. SETEMBRO 07

2 cds GRÁTIs! TEMaS dE FElix da HOuSEcaT, BOyS NOizE, iNTERNaTiONal PONy...

MÚSICA: Felix da Housecat “Future Calls the Dawn”; Interna-tional Pony “Solid Gold”; 2 Brothers Of Soul feat Aqeel 72 “Holi-day Nu Viaje”; Boys Noize “Wisconsin’95”; Macacos do Chinês “Inspiração”

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“1 Year Of aenaria Tribal”

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Anti-Pop Music Festival • Marés Vivas • Fresh WeekAlgarve Beach Party • Mr. Wilson • Demo Club

UnderworldRegResso em gRande estilo

ricardo Villalobose a Vida Boémia

boys noizedesafia a distoRção

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No CD GRÁTIS deste mês:

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louie Vega @ sasha

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dance club #124EditorialEsta é a primeira capa de sempre da Dance Club com umas figuras mais irreverentes (e bem dispostas) da dancescene. Um nome da “velha guarda” de Chicago, Félix da Housecat foi um dos culpados pela invasão do electroclash em 2001 com temas como “Silver Screen Shower Scene” onde surgia a voz de Miss Kitten (entre-tanto zangaram-se!). Agora o gato tem um novo álbum e confessa ter-se convertido ao software (o Diabo digital) Serato para tocar nos seus gigs… Outros destaques nesta edição são os 2 Brothers Of Soul, uma dupla composta por um produtor espanhol e um por-tuguês, autores de um house bem interessante. Podem ouvir um dos temas desta dupla no Cd grátis desta edição. Também no Cd temas dos International Pony, um dos novos lançamentos da Mule Music com um registo mais pop, do ruidoso Boyz Noize (que esteve recentemente en-tre nós no Festival Paredes de Coura, e afinal é um só!) e dos portugueses “revelação”, Macacos do Chinês.E embora sem temas no Cd - porque não nos deram :) – destaque também para o novo álbum dos Underworld e à nova compilação de Ricardo Villalobos para o Fabric.Tudo isto para além das secções habituais, por isso há bons motivos de leitura para a reentrée…Por falar em reentre… em Outubro voltam à estrada as festas Dance Club.. brevemente num club perto de ti ;)

Nuno Rodriguesnrodrigues@danceclub.pt

04 Correio de Leitores 06 CD Grátis – O Guia 07 Notícias 34 Shopping 36 Cinema 38 Livros 39 DVDs + Jogo 40 Design 41 Insomnia 60 Álbuns & Compilações 62 Beat Street 64 Electro Hi-Fi 66 Bass Galaxy 68 House 70 Techno 72 Em Trance 74 Charts 80 Bzzz 82 Agenda

DEMO CLUB?Olá,Sou um leitor esporádico da vossa revista. Leio quando estou em Portugal. Como muitos, imagino, sou aspirante a DJ e gostaria de mandar um set, pois vi na secção Demo Club que vocês analisam os sets enviados. Eu adoraria sa-ber a opinião sincera de experts. Como faço para enviar?Obrigado.Paulo Bemfica

Olá, PauloObrigada pelo teu e-mail. Para participar no Demo Club só tens que enviar um DJ set que tenha, no máximo, 30 minutos, em CD e incluir também a tracklist, uma foto e os teus contactos. Envias tudo isto para: Demo Club / Dance ClubAv. David Mourão Ferreira, Lote 15.5 C, Escritório B1750-067 LisboaPortugalE depois ficas atento à revista. Caso não estejas em Por-tugal pede a alguém para ficar atento por ti. Recebemos muitas demos para o Demo Club e torna-se complicado saber onde saiu uma em particular. Ficamos à espera.Até breve!

EXTRA! EXTRA! EXTRA!

Correio de leitores

Escreve-nos!

Queremos saber tudo! As festas a que foste, as tuas opiniões sobre a revista, o que pensas sobre a música que se ouve e se dança, e tudo mais o que te apetecer. Tens um e-mail: leitores@danceclub.pt ou uma morada:Dance Club – Clube de Leitores , Cond. da Torre, Lote 15.5 C, Escritório B 1750-067 Lisboa. E podes ganhar um Cd “Club Kaos 4“.

A Dance Club está no myspace.com e no hi5.com

<www.myspace.com/danceclubmag><http://danceclubmag.hi5.com>

directorNuNO RODRIGuESnrodrigues@danceclub.pt

editoraSóNIA SILVESTRE ssilvestre@danceclub.pt

designALExANDRE OLIVEIRAalex@danceclub.pt publicidadeMAuRÍCIO SORINmsorin@danceclub.pttel.: 217 530 7 16

colaboradoresARTuR SOARES DA SILVA, RuI MIGuEL ABREu, HERLANDER ELIAS, Zé MIG-L, LOOp TRÍADE, ALExANDRA FERNANDES, HuGO RIBEIRO, JOSé BELO, MARCO GuERRA, MARISA CARDOSO, FERNANDO BALDAIA, HELENA ISABELMARIA JOãO FRAGATEIRO (FOTOGRAFIA), LéNIA MALAIA, DAVID ALExANDRE, pEDRO FREITAS (MADEIRA CONNECTION), MÁRIO FELICIANO (TIpOS DE LETRA), pAuLO GuERREIRO, FILIpE GARCIA, SéRGIO MANuEL (CRóNICA), VICTOR SÁ (CRóNICA).

assinaturasANABELA CORREIA acorreia@danceclub.pttel.: 210 167 665

assina online em danceclubshop.com

propriedade: infomúsica ldaregisto no instituto de comunicação social n.º 119 770/1996periodicidade: mensal • tiragem: 15.000 exemplares pré-impressão/impressão: sociedade tipográfica sadistribuição: Vasp lda (circuito de bancas, a nível nacional) tel.: 214 398 5 07

todos os artigos, desenhos e fotografias estão sob protecção do código de direitos de autor,não podendo ser total ou parcialmente reproduzidos, sem permissão prévia da empresa editora.as opiniões expressas em artigos assinados, não correspondem necessari-amente à opinião dos editores.

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A DAnce club está nAs bAncAs nA últimA quintA-feirA De cADA mês.

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MYSPACE A BOMBAR!Olá, pessoal da Dance ClubFiquei muito contente de vos descobrir no myspace e no hi5 e devo dizer-vos que adorei a cena de terem posto na secção da fotos as capas da revista desde 2001. Boa cena! Também acho que é muito importan-te que os leitores possam saber quem são as pessoas que fazem esta excelente revista todos os meses e acompanhar um pouco dos “bastidores” da cena. Pa-rabéns e continuem!Manuel Amado, Cascais

Olá, ManuelObrigado! E esperamos que já estejas entre os nossos amigos em ambos os sítios! Nós também temos mui-to prazer em partilhar com os nossos queridos leitores tudo o que se vai passando na feitura desta revista. Fi-camos muito contentes e agradecidos pela tua carta. Continua a dar notícias e... até breve!

PASSATEMPO

LUSOMUnDO/DAnCE CLUBOs vencedores são:Margarida Oliveira (Aveiro)Francisco Terrugem (Faro)Luísa Fonseca (Oliveira do Douro)Patrícia Luís (Esposende)

ERiC FARiA/MiX STORE

Os vencedores são:Eduardo SantosRenato Marquês (Vila Nova de Poiares)Ana Martins (Évora)Fernando Pinto (Lisboa)Óscar Lemos (Amadora)Sérgio Batalha (Porto)Filipe Faria (Santo Tirso)Cláudio Santos (Funchal)João Figueira (Póvoa de Stª Iria)Alberto Ramalho (Portimão)

Cd Grátis: o Guia

01. FELIx DA HOuSECAT “Future Calls the Dawn”FelIx DA HOUSeCAt é um dos nomes artísticos de F. Stallings Jr, DJ e produtor americano oriundo de Chi-cago, apontado como o grande responsável pela onda electroclash quando em 2001 edita o seu segundo ál-bum de originais, “Kittenz & Thee Glitz”. “Future Calls the Dawn” é o primeiro single a sair de “Virgo Blaktro & The Movie Disco”, o terceiro registo de originais de Felix Da Housecat. myspace.com/felixdahousecat

02. INTERNATIONAL PONy“Solid Gold”INteRNAtIONAl PONy é a formação que reúne DJ Koze, Cosmic DJ e Erobique, todos DJs e artistas bem conhecidos da cena Alemã. “Solid Gold” é um dos temas incluídos no novo álbum de originais, o segundo do triunvirato de Hamburgo, intitulado “Mit Dir Sind Wir Vier”. Electrónica pop com um hook absolutamen-te viciante.

03. 2 BROTHERS OF SOuL FEAT AQEEL 72 “Holiday Nu Viaje”2 BROtHeRS OF SOUl são o espanhol Ruben Alvarez e o português Miguel Serra. “Holiday Nu Viaje” conta com a voz cristalina de Aqeel 72 e é um house fresco e soulful para uma tarde à beira-mar. myspace.com/iofrom2brothersofsoul

04. BOyS NOIzE “Wisconsin’95”BOyS NOIze é o projecto do Alemão, oriundo de Ber-lim, Alex Ridha. “Wisconsin’95” é um tema repleto de noise e distorção, uma excelente amostra do trabalho de Boys Noize. myspace.com/boysnoizemusic

05. MACACOS DO CHINêS “Inspiração”Os MACACOS DO CHINêS são André Pinheiro, Miguel Pité e Pedro Silva, um colectivo da Amadora. “Inspira-ção” é o seu primeiro tema a ser apresentado ao pú-blico, quer na colectânea “Fnac Novos Talentos 2007”, quer agora no Cd da Dance Club. É de ficar de olho ne-les. www.myspace.com/macacosdochines

Pop Dell’Arte, Rocky Marsiano e CatorzeAs Novidades da Bloop Recordings Depois de a Bloop Recordings ter visto o”Violeta EP” dos aveirenses Johnwaynes, o seu segundo lançamento, ser bem recebido e tocado por DJs como David Duriez, llorca, Alexkid, toby tobias, Andrew Grant (DC10), Alex Santos ou Dave Congreve, a editora portuguesa muda o azimute das edições da electrónica para o rock português dos anos 80. Comemorando-se em 2007 os 20 anos da edição original do maxi “Querelle” dos Pop Dell’Arte, a Bloop reedita o original de 1987 em 12” com capa inspirada no artwork original. Com a dupla belga the Glimmers assumida como fã da banda por-tuguesa, ao ponto de escolherem um dos seus temas para a compilação para o Fabric, foram eles os convi-dados para remisturarem a banda. “Querelle” dos Pop Dell’Arte está já licenciada para a próxima compilação da eskimo Recordings, casa de lindstrom e Prins thomas, Rub’n’tug ou dos Reverso 68. Para Outubro a Bloop tem alinhada a edição de “Hold Of Me”, de Rocky Marsiano, com remisturas de toby to-bias (Rekids) e Dubious (Bear Funk) e, até ao final de 2007, sairá “Neblina” dos Catorze, formação que reúne Armando teixeira e D-Mars) que incluirá uma remis-tura de h.o.s.h. www.myspace.com/blooprecordings

Danceplanet.com Disponibiliza VídeosO portal nacional da música electrónica dancepla-net.com em parceria com a Ofir Prod disponibilizou em primeira-mão as imagens (fotos e vídeo report) do Anti-pop Music Festival que decorreu nos pas-sados dias 9, 10 e 11 de Agosto em Viana do Castelo. Passadas poucas horas após a actuação de nomes como ellen Allien & Apparat, ou o prodígio Ma-thew Dear, já para não falar do aclamado Richie Hawtin ou a sua m_nus team, o portal vencedor de 4 Dance Club Awards disponibilizava dezenas de ví-deo-reports de um dos eventos mais aguardados do ano. Vídeos em http://www.danceplanet.com

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Luís Leite e os Lançamentos Digitaise FaceOff Djs na Interklang AgencyO projecto FaceOff DJs, que junta luís leite e DJ Ma-gillian, integrou recentemente a agência internacional alemã, a Interklang International Agency. Quem quiser saber mais pode visitar o sítio www.myspace.com/interklang ou www.myspace.com/faceoffdjsNo campo dos lançamentos há a destacar a aposta no formato digital e, os mais recentes lançamentos do DJ e produtor nacional, “ Ring Bong EP”, dos Crystal Symphony que saiu pela lAD Music e “The Smoker”, de l.l. Project vs Massivedrum, com selo da loop 128 Digital, são ambos lançamentos digitais e podem ser ouvidos e adquiridos nas lojas online. No final de Agosto saiu pela Mochico Primo de eddie Amador, “The African Track”, um tema de L.L. Project que conta-rá com uma remistura do próprio Eddie Amador. Luís Leite está a comemorar um quarto de século como DJ e a celebração incluirá uma tournée nacional e a edição de um Cd + DVD com o selo da Kaos Records.

Amesterdão no Centro Do MundoAmesterdam Dance eventDe 18 a 20 de Outubro próximo, Amesterdão, a mais famosa das cidades holandesas recebe o Amesterdam Dance event, o maior festival citadino que oferece 600 DJs e actuações distribuídos por 40 locais, entre os quais se contam clubs, bares, lojas de discos e galerias de arte, entre outros. Para a edição deste ano já estão alinhadas as actuações de: Dave Clarke, David Guetta, Digital Mystikz, Dennis Ferrer, eri-ck Morillo, Fedde le Grand, GusGus, Martinez, Miss Kittin & the Hacker, Ro-bert Owens, Sinden, Skream, tiesto, Vitalic, Dixon, Claude VonStroke, Groove Armada, todd terry, Adultnapper, Alpha Omega, Alter Ego, Andy Norman, Andy Stott, Benjamin Bates,Bogusman, Dave Vega, David Gilmour Girls, Dirt Crew, DJ Andy Daniels, DJ Benno Blome, DJ’s Dash & Bx, DJ Eddie Argos, DJ FeatureCast, DJ $jammie the Mon€y, DJ Joyce Muniz, DJ Marcelle, DJ Sun-E & Dexon, Ebola, Elec-tric kettle, Flow, Granite & Phunk, Gregor Tresher, HEY-O HANSON, Ingy, Jean, Jo-hannes Heil, Judge Jules, John Doe, Jussi-Pekka, Justin Harris, KRANG, laidback luke, Lucky Goat, Marco V, Martin Eyerer, Mason, Mattafix, Maurizio Vitiello & Uto Karem, Dj Metope, Menno de Jong, DJ Matthew Dekay, Michel de Hey, Moonboo-tica, Mr. Oizo, Neil Landstrumm, Nocturnalists, Nouvelle Vague, Oliver Huntemann, Olivier Klein, Paul van Dyk, Pink Skull, Peter Eilmes aka Platten Peter, Peyton/Hed Kandi, Pilooski, Plastician, Play Paul, P. van Dongen, Pressure, Ramses, Raymundo, Rino Cerrone, Receptor, Robert Babicz, Ron Carroll, Ryan Marciano & Sunnery Ja-mes, Saïg, Sickboy Milkplus, Speedy J, Steven Quarré, Stonebridge, Swedish Hou-se Mafia, Terry Toner, Three Cheers for Dirty, Todd Bodine e tomcraft.Além das festas espalhadas por toda a cidade há ainda lugar a uma conferência, a ADE Conference, onde os profissionais da indústria musical podem encontrar os seus pares e desenvolver negócios, promover artistas, criar parcerias, entre muitas outras actividades. Da lista de participantes deste ano fazem já parte editoras, artistas e empresas como a Azuli, Amato Distribution, Black Hole Recordings, Chrysalis Music Benelux, Clubstar Records, Deeplay Music, Defected Records, DJ Promotion, EMI Music Publishing, Epitaph Europe, Fierce Angels Events, Global Publicity, Great Stuff, Independent Music Group, Junkie XL, Killa Cutz, Kiss That Sound Artist & Music Management, Last.fm, Lickin’ Records, Ministry of Sound Recordings, Nervous Re-cords, Neuton, Radio 538, Sound Architecture / Rotterdam Electronic Music Festival, Stealth Records, Strictly Rhythm, entre muitas outras. Quem quiser participar na conferência pode registar-se até 30 de Setembro em www.amsterdamdanceevent.nl

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_CPUCTRLColectivo lança Nova labelA _CPUCtRl colectivo underground embaixador da música electrónica sediado em Portugal, irá lançar em Setembro a editora _CPUCtRl digirec (computer con-trolled digital records) que acompanha paralelamente o projecto, com o primeiro conjunto de temas originais do artista the Cube (aka Model 9000, bem conheci-do dos mais “velhos” na cena nacional). Os temas que compõe este primeiro lançamento digital já fazem par-te das malas virtuais de artistas como Richie Hawtin, ellen Allien, Paul Kalkbrenner entre outros interna-cionais de renome, que receberam em primeira mão a _CPU Promo Pen em jeito de pré apresentação desta nova label. The Cube que prima pela generosidade de estilos e fragrâncias musicais (os seus seis lados aca-bem por representar 6 sub artistas: Model 9000, Co-dek, MANO, Klaust, Scubadiver e Sniper) apresenta no lançamento 001 da _CPUCTRL digirec quatro temas que abrangem desde o lado mais obscuro do minimal-techno com o tema “Curare” interpretado por Klaust, ao lado mais “melancólico” e surrealista do tech-house com “We come in Peace”, uma faixa progressiva bem ao estilo do “sub-artista” Model 9000.Além dos lançamentos haverá uma residência exclu-siva mensal no electronic music club “trash Pala-ce”. Trata-se da noite “Solid liquid” que se realizará

novos Talentos A Dar CartasAlexx Wolfe edita pela Plasma USCom apenas dezoito anos o produtor de Aveiro, Alexx Wolfe, acaba de ver um dos seus temas editado. “Extravaganzia”, saiu em 12” no passado dia 30 de Agosto pela Plasma US, propriedade da conceituada Plasmapool Entertainment de Miles Dyson. O jovem produtor tem também previstas lançamentos na Inglesa 32 Bir e na recente Aveiro Under-ground Records. De notar que Alexx Wolfe conta já com edi-ções pelas editoras Nearly, Subtronic e 12.inch. www.myspace.com/alexxwolfe

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Henri JoshNovos lançamentos2007 está a revelar-se um ano prolífico para o DJ & produtor Henri Josh. Está previsto para breve o lançamento de DJ Chus “Caronthe´s Theme” (Henri Josh Mix). A edição será digital e da respon-sabilidade da Solar Recordings, selo da família Stereo Productions. Ainda com a chancela da Stereo, Henri Josh também deixou a sua marca naquele que é um dos mais fortes temas da label espanhola, “Burnin Paris” de Chus & Penn, ago-ra na versão de Henri Josh’s Burn Mix. Ainda pelas remisturas salientam-se os trabalhos do DJ Por-tuguês para a 1980 Recordings com o tema de Dan Mckie “Dddance” que agora foi brindado com um Henri Josh Mix. Em parceria com o português Armando Silvestre, o original da dupla “You” será agora editado pela label suíça Helvetica Noir. Com os vocais de Katorz, Armando Silvestre e Henri Josh assinam uma das bombas deste Verão: “We Are Free”. O original tem edição da Magnética.com e conta ainda com remisturas de Paulo Rocha.

VJ Oxyodoem exposiçãoNo passado dia 24 de Agosto foi inaugurada a expo-sição “Null Experience” da autoria de Pedro Lopes aka VJ Oxyodo no Cofi-Shop do Funchal, Madeira. A exposição fotográfica conta com diversas fotos do artista, mostrando a sua visão tanto da vida citadina como da vida nocturna, e um pouco do dia a dia. Esta exposição tem um conceito experimentalista. As portas do Cofi-shop abrem às 23h. Mais info em www.cofi-shop.blogspot.com

Phill Kay Na Kitsam Recordings e Na HoshiO DJ e Produtor lisboeta Phill Kay vai editar dois temas pela Kitsam Recor-dings ainda em 2007. Intitulados “Out of Nowhere” e “FCUK Police”, estes te-mas fazem igualmente parte da recen-te compilação “Alcântara Club 5 Anos” editada pela Kaos Records, selecciona-da e misturada pelo próprio Phill Kay. A par deste lançamento, Phill Kay assi-nou mais um release pela Hoshi. Com o nome “Alcantara Club EP”, este lança-mento contempla as músicas “The Nas-ty Track” e “I’m Coming To You”. Estes releases estarão disponíveis em www.beatport.com .

em paralelo com os eventos db9 (deepbassnine) no barco Porto-Rio, sendo desta feita num club da me-taverse, no simulador anyMOTION do Second life. Estes eventos terão lugar na ultima sexta-feira de cada mês no mais prestigiado “Club Underground” do Se-cond Life, o Trashpalace – Electronic Music Club (www.trashpalace.org), onde artistas como Mantis Oh aka Cari lekebusch , transient, ou i7o marcam regular-mente posição em festas classificadas de obrigatórias na comunidade electrónica. Mais em www.cpuctrl.com ou www.myspcace.com/cpuctrl

Philarmonic Weedlançam “Primeiro Mundo”A 8 de Setembro é editado com o selo da Footmovin Records o álbum de estreia dos Philarmonic Weed, “Primeiro Mundo”. Com um total de treze temas, o registo conta com colaborações de Sam the Kid, Melo D, DJ Nel’Assassin, Prince Wadada e Jesse Chandler, entre outros. O primeiro single é “Puxa Lá” e já roda no éter nacional. Os Philarmonic Weed são a banda de Milton Gulli, a voz de bandas como os Cool Hipnoise e Cacique’97 e convidado habitual nos concertos de tora tora Big Band. Para completar esta edição haverá de 8 a 16 de Setembro uma tournée dos Philarmonic Weed pelas Lojas Fnac de todo o país. Vejam quando é que eles passam perto de si na Agenda da página 82. www.myspace.com/philarmonicweed

Amigos RecordingsNova editora NacionalDJ Link acaba de criar um novo selo nacional, a Ami-gos Recordings, e com ela o primeiro lançamento in-titulado “Primeiro EP”. Este EP inclui o tema “Salada”, um original de DJ Link, e uma remistura de Valenti-no Kanzyani. E ainda um outro tema original de DJ Link intitulado “Preciosa”. Os futuros lançamentos contam com temas originais, remisturas e colabo-rações de nomes como DJ Preach, Wehbba, entre outros. A Amigos Recordings é distribuída pela Triple Vision e pela Neuton.

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EMi, Google e YouTubeem ParceriaOs três gigantes EMI, Google e YouTube assinaram um acordo que permitirá aos utilizadores do YouTube, o mais famoso sítio de vídeos da net, ter acesso ao catálogo áu-dio e vídeo daquela major label. O catálogo da EMI in-clui artistas como os Chemical Brothers, Richie Hawtin, Moby, Fatboy Slim, Gorillaz, entre milhares de outros.

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CHeCKPOINt POR...

sérgio manuelaka sexysoundsystem

Não há memória de um Verão assim a Norte. Frio, chu-va, transito em Agosto. No escasso movimento noctívago sobressaem as inevitáveis matrículas amarelas. O sotaque invade as esplanadas, os euros saltam da carteira a um ritmo que o Português residente não consegue acompanhar. A economia gelou como a água em Moledo. Verão no Norte é como praia com tubarão ao largo-ninguém vai ao mar…Voltando a França sem sair de casa, David Guetta arrasou no Chic. Não há que duvidar: F*** him. He’s really famous. Guetta é provavelmente a melhor exportação parisiense. Fiz o warm up de Bob Sinclair na Beach Party e assisti a um set digno de qualquer DJ residente: hit atrás de hit, Solveig, Sinclair, Yves La Rock… la-la-laa-laa. ´Partilhei a cabine com David Guetta e a história foi outra. Numa arriscada noite de terça, casa cheia e o povo a gritar “Guetta, Guetta”. E banda sonora fiel à do conceito F***me! Bem mais perto de Ibiza do que de Paris. “Pardon!”

testado e aproVado setembro

01. SAMIN “HeAteR HOUSe”Tem tudo para suceder ao hit “Rej” da dupla Âme como hino minimalista das pistas.

02. MISCHA MOOR “SPACe”Poderoso “re-work” do tema reggae que tenho tocado ao longo do verão. Bob Sinclair ouviu e “roubou-me” a promo. Sucesso garantido.

03. DePeCHe MODe “PeRSONAl JeSUS“(DIRTY SOUTH MIX)O homem que fugiu da guerra nas Balcãs para produ-zir mais uma excelente remistura para um velho hino criado por Martin Gore.

04. 4tH CHIlD “NOW I FOUND yOU”Depeche Mode anos 90?

05. SUCKeR DJS “SAlVAtION”O fim de noite começa aqui.

DJ JiggyDe Novo nas BancasDurante o mês de Setembro podem encontrar nas bancas de todo o país a edição Nº 120 da vossa Dance Club com DJ Jiggy na capa. Quem perdeu esta edição tem agora novamente a oportunidade de a adquirir sem grande esforço. De recordar que DJ Jiggy é o destaque de capa e que aproveitámos para entrevistar um dos mais antigos e carismáticos DJs da cena nacional. Os Groove Armada também estão em grande destaque, bem como Armand Van Helden e os Cinematic Or-chestra. O Cd grátis traz as novas sonoridades dos ta-lentos do Future Club e vídeos de Sir Scratch e SP & Wilson. Não a deixem escapar!

Cooltrain Crew Em DiscoApós mais de uma década no activo a Cooltrain Crew chega às compilações.O colectivo que engloba os DJs Johnny, Riot, lil’John, Al:x e o artista de spoken word/MC/poeta urbano, Kalaf, faz uma perspectiva sobre os últimos anos em disco. A edição com selo Cooltrain/Zounds tem lançamento a 11 de Setembro e integra as remisturas que os elementos do colectivo de Lisboa fizeram a algumas bandas de renome. Além da incontornável remistura a “Chiclet” dos Táxi, podemos ver temas de Blind zero, Da Weasel, Dead Combo, Blasted Mechanism, Melo D ou Prince Wadada sob uma capa jungle/drum´n´bass.A Cooltrain Crew começou a meados da década de 90 como um colectivo de DJs. Johnny, Rui Murka, Dinis ou Vítor Belanciano marcaram a primeira geração e, já na viragem do ano 2000, novos talentos entram em cena, como foi o caso de Riot e Lil´John, hoje nas bocas do mundo como fundadores dos Buraka Som Sistema.

“1 Year Of Aenaria Tribal” Com esta Dance ClubEstá disponível nas bancas de todo o país na compra desta edição da vossa Dance Club, a compilação “1 Year Of Aenaria Tribal” seleccionada e misturada por luca Ricci. O disco custa apenas mais 10€ e inclui temas como “Understand” dos Mitch Boys (DJ Jiggy e Nuno Clam); “Last Inca Tribe”, uma colaboração de Luca Ricci com a dupla nacional Redkone; “Indonesia” de Belocca e a muito bem sucedida “La Musica Vs El Dinero” de Luca Ricci com a voz de Monica Hernan. Não percam.

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hip hop stepsJ_ONNE | SOuND SLAVES

CRÓNICA

VÍtor sÁO BIFE dAnçA cOMO uMA BOrBOlETA MAS PIcA cOMO uMA ABElhA!

admirável felicidade suja

Ufa, férias gozadas, “silly season” acabada! A badalada “new rave” anda nas bocas de muita gen-te como o novo estilo musical ou “hype-todo-fashion”. Mais vale encarar a coisa como atitude urbana, até porque tem muito mais de cultural do que de musical. Felizes os mortais que, neste Verão, abanaram o corpinho ao som dos Digitalism e dos Justice. Que felicidade!! Jens Moelle e Ismail Tuefecki, são alemães e consti-tuem os Digitalism. “Idealism” é o álbum de estreia e revela-se uma das pérolas mais excitantes da música electrónica de 2007, sob influência dos Daft Punk, ins-pirado no electroclash e com indie rock lá pelo meio. Sons sujos, ásperos, a fazer fé que vêm mesmo do bunker da Segunda Guerra Mundial que serve de es-túdio aos Digitalism. Recentemente, consta que, por cá, arrasaram no Creamfields e no Dance Station, mas não há duas sem três… Quanto aos Justice, bom, dispensam apresentação, não?! Apresentam música suja. Muito suja! Eu fiz o teste e… o algodão não engana! O álbum “Cross” é um valente soco no fígado de qualquer melómano! E mais não digo. Doeu?Duas duplas, dois discos, uma atitude! E rodagem, mui abifanada, num programa de rádio aberto a estas coi-sinhas p’rá frentex, o BIFE RadioShow, pois! A rentrée do programa, em Setembro, será abrilhantada com “We Are The Night”, dos Chemical Brothers, em desta-que na rubrica Disco da Semana.Com ou sem “new rave”, os Digitalism, Simian Mobile Disco e Justice – ao lado dos já consagrados Fischers-pooner, Tiga, LCD Soundsystem e MSTRKFRT – são os novos profetas dos nossos dias, ou melhor, das noi-tes… e que noites! Mas será que conseguirão atingir o estatuto já alcançado pelos Depeche Mode, Daft Punk ou Chemical Brothers?!

[nota do exmo. senhor presidente do conselho de administração do BIFe RadioShow, s.a.] estes pa-ragrafozitos devem ser lidos sob a luz da grande cruz branca dos Justice e, já agora, aconselha-se preven-ção com uma embalagem de Fairy.

vítor sá @ BIFe RadioShow ;)myspace.com/biferadioshow abifanar.blogspot.commyspace.com/thecinematicorchestrasmyspace.com/bossanovaisnotacrimemyspace.com/mohorizonsmyspace.com/matthewdear

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novos Cursos

Na etICA ETIC, Escola Técnica de Imagem e Comunicação, oferece a partir de Setembro três novos cursos adapta-dos às novas realidades da música e da indústria musical. técnicas de Som, Produção de Música elec-trónica e Produção Musical Multimédia são cursos com uma duração de um ano, para os dois primeiros, e de dois anos para o curso de Produção Musical Multimédia. O curso de Técnicas de Som, que pode ser realizado em horário laboral ou pós-laboral e que tem uma frequên-cia de três vezes por semana, tem como objectivos conhecer vários métodos de trabalho utilizados no som ao vivo, estúdio de música, estúdio de pós-produção audiovisual, estúdio de rádio e eventos com som ao vivo, bem como o manuseamento das ferramentas essenciais para a prática destas matérias, utilizando softwares e equipamentos de estúdio existentes no mercado; A estrutura modular assenta nas disciplinas Acústica e Electroacústica; Electricidade e Electrónica; Linguagem Musical; Técnicas de Estúdio e de Gravação Musical; Edição, Processamento e Mistura de Música; MIDI, Sincronização e Síntese de Som; Som ao Vivo e Laboratório de Projectos.O curso de Produção Música Electrónica, que pode ser realizado em horário laboral ou pós-laboral, tem como objectivo principal conhecer vários métodos de trabalho utilizados na criação musical, bem como o manuseamento das ferramentas essenciais para a produção musical, utilizando os mais recentes softwares e equipamentos existentes no mercado; As disciplinas incluem: Introdução á Produção Musical; História da Música Electrónica; Linguagem e Composição Musical; Técnicas de Estúdio e de Gravação Musical; Técnicas de Produção de Música Electrónica; Edição, Processamento e Mistura de Música; Finalização de Projectos e Networking; Promoção e Comercialização Musical; Projecto Final. O curso de Produção Musical Multimédia, tem a duração de 2 anos, em horário diurno e o objectivo fundamental é o conhecer vários métodos de trabalho utilizados na criação musical, bem como o manuseamento das ferra-mentas essenciais para a produção musical, utilizando os mais recentes softwares e equipamentos de estúdio existentes no mercado.Mais informações em www.etic.pt

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Audium forma oito novos DJS Com o fim do ano lectivo é tempo, claro está, de exames finais. Os alunos que completaram o curso de DJ e Produção da Audium - Centro de Estudos Musicais - prestaram provas no passado dia 26 de Julho no OP ART Café, na Doca de Santo Amaro em Lisboa. O bar à beira rio recebeu os oito finalistas aspirantes a DJs que tiveram de dar o seu melhor à frente dos pratos durante 10 minutos cada. Além do professor Viriato Muata, do júri de avaliação fizeram também parte o DJ luís leite e Solange F, animadora da programa televisivo Curto Circuito (SIC Radical). Os critérios de avaliação incluíram técnica geral, selecção musical, auto-controle, dinâmica, equalização e pitch/ animador. Hélder Sanches obteve a melhor classificação (20 valores), seguido de Bruno Alves e Damião lima (ambos com19 valores). Os restantes finalistas foram Telmo Coelho, Jorge Barata, Daniel Campos, Cláudia Moreira e Leonardo Cruz.A Audium - Centro de Estudos Musicais dedica-se ao ensino de música desde Fevereiro de 2001, a responsá-vel pela escola é Fátima Jerónimo e é defendido “um projecto que pretende abranger todas as faixas etárias sem excepção, mostrando que nunca é tarde para aprender música”.

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STOP | N’GO (LOCKING)

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Os 2 Brothers of Soul são o espanhol Ruben Alvarez e o português Miguel Serra, dois amigos de dois países irmãos que com a música conseguiram ultrapassar as frontei-ras e criar um nome que está a dar que falar por toda a península graças a uma inten-sa ética de trabalho quês e tem traduzido em imensas produções e datas como DJs.A história dos 2 Brothers of Soul pode dizer-se que começa em Leon, Espanha, no início desta década quando Ruben Alvarez ganhou um concurso denominado Disco Oh! Promovido na sua cidade natal. Esse prémio garantiu-lhe portas abertas nalguns dos clubes de Leon onde começou a mostrar os seus talentos de DJ desenvolvendo sempre um estilo funky de tonalidades marcadamente latinas. Em 2003, Ruben viu o seu estatuto crescer quando conseguiu o lugar de residente no Palat ao lado de Oscar Soria. Este clube era já uma referência no que às sonoridades house da região de Leon dizia respeito e Ruben Alvares trabalhou aí durante dois anos, construindo a sua reputação e levando o clube até um nível de popularidade nunca antes alcançado. Paralelamente a tudo isto, Rubem começou a interessar-se pelo universo da produ-ção musical e, uma vez mais, usou um concurso para mostrar o seu potencial, no caso o Maci Rock que ganhou na categoria de música electrónica. Isso abriu-lhe não só as portas do mundo da produção, mas igualmente da rádio pois Rubem começou

a colaborar num programa sobre a cena electrónica. Ruben foi trabalhando o seu estilo de produção e comprando equipamento até que tinha á sua disposição um bom estúdio para trabalhar. E foi nessa altura que se juntou à House of Mad, uma agência de Djs que é propriedade de Miguel Serra, também conhecido por IO, a outra metade dos 2 Brothers of Soul. O projecto de parceria entre Serra e Alvarez não demorou a surgir. Os 2 Brothers of Soul já remisturaram faixas de Mojo Project, DJ Emanuel ou Christian Alvarez obtendo o seu trabalho um muito positivo feedback de gente como Roger Sanchez, Little Louie Veja, Frankie Knuckles, Tony Humphries ou Bob Sinclar. Essa exposição garantiu-lhes desd3e o início deste ano o lugar em compilações nos estados Unidos, Inglaterra, Itália, Ale-manha, Hong Kong e Espanha, como aconteceu no caso da “Pacha Ibiza Summer Compilation”. O duo está prestes a editar “I Can’t Help Myself” e a segunda parte de “Un Viaje” e de “Thank you Jesus” com remixes de DJ Dove, Christian Alvarez, Stereo Mutants e outros. IO, como dono da agência House of Mad está igualmente a organi-zar o tour mundial do clube Space de Ibiza em que irá igualmente participar. Ou seja, tudo indica que os 2 Brothers of Soul estão em sentido ascendente!

O tema “Holiday Nu Viaje” dos 2 Brothers Of Soul está incluído no Cd Grátis desta edição.

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InternatIonal PonyElectrónica de OuroA Alemanha tem sido nos tempos mais recentes prolífica em dar muito boa música electrónica ao resto do mundo. Berlim é o epicentro das novas vagas de techno, electro e minimal e Hamburgo deu-nos os Digita-lism e, dá-nos agora os International Pony, num registo mais pop e divertido. Se reconhecerem os nomes dos elementos, não estranhem, é que os International Pony juntam DJ Koze, Cosmic DJ e Erobique, todos eles actores de renome na cena Alemã. Conversámos com Carsten Meyer, aka Erobique, para descobrir mais sobre os homens por detrás daquela música viciante.

Antes de mais por favor esclarece-nos – a comunidade que não fala Alemão – o que é que significa “Mit Dir Sind Wir Vier”, o título do vosso novo álbum?Carsten (C): (risos) significa “Contigo Somos Quatro”. Em Inglês não soava muito bem por isso ficou em Alemão. Acho bem que nem tudo seja em Inglês.

Os três membros dos International Pony têm carreiras a solo que se desenvolvem em diferentes territórios musicais. O Koze é DJ e produtor; O Cosmic DJ é DJ, produtor e vocalista (e um ex B-Boy); tu tens formação musical de piano clássico, és DJ e produtor. Como é que vocês se conheceram? C: O Koze e o Cosmic DJ tinham um grupo de hip hop bastante famoso, os Fischmob. Eu era fã deles e tinha o meu próprio “one man show”. Conhecemo-nos e eles convidaram-me para abrir o espectáculo deles durante uma tournée. Esta tournée acabou por durar muito tempo porque os outros elementos da banda deles ficaram doentes e, quando demos por nós estávamos em Berlim com 4 dias livres. Estávamos num hotel e pedimos para nos arranjarem uma sala de conferências, pusemos todo o nos-so material lá dentro e começámos a fazer música. Em apenas três dias já tínhamos quatro canções. Fomos à esquina e fizemos três duplates, um para cada um, e pusemos-lhes uma etiqueta de International Pony. Depois demorou mais quatro anos até sair o primeiro álbum e eu tive que me mudar para Hamburgo para ir viver com eles. Vivemos todos juntos durante quatro ou cin-co anos, tínhamos o estúdio nas traseiras da nossa casa. Foram anos bastante intensos.

Gostei muito de “Mit Dir Sind Wir Vier”, não só da música mas do sentido de humor e da vossa maneira de fazer tudo parecer tão simples. Estas características foram intencionais ou este disco e tudo o que o rodeia é simplesmente um reflexo natural dos International Pony? C: Acho que é um reflexo da nossa relação uns com os outros, rimo-nos muito e tentamos manter o sentido de humor em tudo o que fa-zemos. Muita da música electrónica que se faz no mundo é feita e levada demasiado a sério, e isso é pretensioso e chato.

É tão mais pretensioso e chato se pensares que muita dela é feita com o intuito de fazer as pessoas dançar...C: Sim, e se tiveres um pouco de cultura musical sabes que muita da música que gostamos e consumimos não é feita dessa forma tão séria. Nem os Beatles se levavam muito a sério.

A vossa postura é totalmente antagónica a esse espírito... o vídeo do “Gothic Girl” é muito engraçado com vocês os três vestidos à super-herói (tipo Jack Black no “Nacho Libre”) a to-car em instrumentos feitos com frutos...C: (risos) Parecemos uma versão pobre dos Funkadelic, uns wanna bes. Damos muita atenção aos detalhes daquilo que fazemos apesar de não seguirmos nenhum plano ou conceito prévio. A capa do disco foi uma colagem, tipo sampling, e depois alguém fez os fatos para o vídeo.

“Mit Dir Sind Wir Vier” é o vosso segundo álbum como Interna-tional Pony e chega quatro anos após o disco de estreia. Todos vocês têm carreiras a solo, como é que se organizam? C: Sim, todos nós temos carreiras a solo que nos ocupam muito tempo. O Koze é DJ e produz. Eu faço música para teatro, sou DJ e já editei dois discos a solo. O Cosmic DJ também está envolvido noutros projectos. Para nós é importante que a nossa música cresça de um modo natural, não funcionamos como uma banda rock em que cada elemento tem um papel específico e, se encalhamos com uma música pomo-la de lado du-rante uns meses e voltamos lá depois. Respeitamos o tempo que a nossa música leva a nascer, talvez por isso só agora haja um novo álbum. Future funk é provavelmente a melhor definição para a sono-ridade de “Mit Dir Sind Wir Vier” mas todo o disco é polvilhado por inúmeras referências musicais a outros géneros como o hip hop, o ambient, o disco sound, entre outras. Quais são as vossas influências musicais?C: Acho que é evidente que todos nós ouvimos muita música diferen-te. Temos trinta anos, crescemos com hip hop, acid house, pop dos anos 60, e até música alemã. E este processo não se detém, ainda hoje procuramos coisas diferentes para ouvir. Acho que nenhum mú-sico pensa conscientemente nas influências que teve. O tema “Solid Gold” dos International Pony está incluído no Cd Grátis desta edição.

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A Desafiar A Distorção!O nome induz-nos no primeiro erro: Boys Noize tem o substantivo masculino no plural. Mas é o projecto de uma pessoa só, Alexander Ridha. A música é outro elemento que nos confunde, este projecto não vem de França, da chancela pari-siense de uns Justice ou Uffie e só a proveniência já nos leva à segunda ilusão. Afinal a origem é de Berlim. E como não há duas sem três o single do álbum é auto-jocoso: “Don´t Believe The Hype” só pode ser uma sátira irónica a um dos nomes que mais atenção tem atraído sobre si nos últimos tempos.O lançamento de “Oi Oi Oi”, o primeiro álbum de Boys Noize, dá-se em plena ex-plosão de um fenómeno que ora se apelida de electro-rock, dance-rock, electro-technofunk ora se baptiza de nu-electroclash ou, utilizando a lógica da antítese, movimento maximal. O traço rock, a energia da pista de dança através do caminho do electro, uma certa aragem pop e a forma desapegada de utilizar a distorção e vocoders têm conferido aos Justice, a Digitalism, SebastiAn e às editoras Ed Ban-ger, Kitsuné e Institubes um cunho de dinamizadores de uma nova estética.Depois do álbum “Cross”, dos Justice, ter convencido crítica e público das virtu-des do filão (ainda a tentar desapegar-se de ser um segundo avatar dos French Touch e de serem nados dos Daft Punk), Boys Noize reforça-o com um disco de estreia que confirma um percurso iniciado sob o patrocínio de DJ Hell. O alemão que não se desvaneceu do mundo em cinzas com a fase pós- electroclash rece-beu uma demo de Alexander Ridha no seu estúdio em Munique. Nela viu matéria de sobra de qualidade para perpetuar a International Deejay Gigolo enquanto abrigo da fusão entre a pista de dança e o rock via electro. O dance-rock de “The Bomb”, um dos temas da demo, ganhou vida num 12” onde ainda figurava “Boy Neu” com um corpo dançante que bebia do acid sobre riffs de guitarra e linhas de baixo recorrentes do disco sound. O mote estava dado corria Dezembro de 2004. Curiosamente em Junho do mesmo ano, DJ Hell havia aberto as portas da sua editora para editar um outro projecto, os Justice. Com a óptica movida a exercícios visionários o mentor da IDG lançou a colaboração dos franceses com os Simian (Mobile Disco) em “Never Be Alone”, a qual se observa hoje quase em jeito premonitório. Justice, Simian e Boys Noize rumaram depois para novas paragens mas é inegável que se existiu algum padrinho a abençoar os lançamentos destes novos artistas e a propiciar o crescimento de uma nova vaga, esse alguém é Hell. Surgir na praça pública é importante, fundamental é conseguir manter o projec-to atraente; se a Gigolo está na génese de Boys Noize é impossível pensar nele sem o papel que duas outras editoras tiveram na sua afirmação, a Datapunk e a Kitsuné. A primeira é o mundo musical criado por Anthony Rother, uma referên-cia no electro, e a segunda ganhou peso enquanto alimentadora do reciclar do imaginário da música dançante tendencialmente ecléctico. Num pólo o crédito de estar sob a alçada de Rother (com o 12” “Are You In”) noutro a importância de fazer parte de um hype, sedimentado com a inclusão nas seminais “Kitsuné Maison Compilation” e nas remisturas a Bloc Party.Com tamanhos ventos de feição, não se fez rogado e enjeitou em novas versões remisturadas de 2 Many DJ’s, Tiga, Para One ou Feist que ampliaram o fenómeno. Hoje, Boys Noize tem uma agenda de estrela rock (basta vermos as suas actuações em www.myspace.com/boysnoizemusic) e tem meio mundo à espera de um álbum; com a distorção como denominador comum ao longo de treze temas, usa riffs de guitarra com a mesma facilidade com que se debruça em muscular as músicas. Não tem a carga pop dos Digitalism nem a fantasia dos Justice (só aproximável com “Don´t Believe The Hype”), estamos algures entre Anthony Rother e T.Raumschmiere e a irreverência de Simian Mobile Disco. É um disco para incendiar, de extremos e de robotizações andróides: “É independente, ao meu estilo”, conclui Boys Noize, “e fiz este álbum inspirando-me no que mais gosto: ter desafios”. Justificações dadas, esperemos agora por desenvolvimentos de Hadouken! e Punks Jump Up.

O tema “Wisconsin’95”de Boys Noize está incluído no Cd Grátis desta edição. www.myspace.com/boysnoizemusic

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“Virgo Blaktro & The Movie Disco” é o teu terceiro álbum de originais como Felix Da Housecat. Com o primeiro, o brilhante “Kittenz & Thee Glitz”, ficaste eternamente ligado ao início do revivalismo electro a que se chamou elec-troclash. No segundo álbum decidiste mudar totalmente de direcção musical e acabou por passar muito mais des-percebido que o registo de estreia. Com este novo disco seguiste que direcção? As pistas deixadas por “Kitten...” ou a revolução pós-punk de “Devin Dazzle And The Neon Fever”?Este álbum é o meu preferido dos três. O meu pai disse-me que eu tinha que fazer um disco negro, algo que honrasse as minhas raízes e eu decidi chamar-me Virgo Blaktro, porque nos anos setenta era corrente usar referências à astrologia e eu sou Virgem, e o Blaktro é óbvio. Os Movie Disco são a minha crew. Queria fazer electrónica mais funky, mais negra, e menos europeia. Foi um grande desafio para mim e há quem diga que não soa a música negra. Este disco demora a ser absorvido, ao contrário do “Kittenz...” que foi imediato porque era uma brisa de ar fresco face ao house e ao techno que eram mainstream na altura. O “De-vin Dazzle...” não saiu tão bem como eu queria porque havia demasiada pressão sobre mim para editar um novo álbum depois do “Kittenz...” e eu queria ir numa direcção totalmente diferente. Para este disco decidi que ninguém me ia pressionar, fui para Barcelona gravá-lo e divertir-me sem pressões de qualquer espécie. A diferença é audível!

É habitual inventares nomes de personagens (Kitten, Devin Dazzle), e agora o Virgo Blaktro...(risos) É verdade! Toda a gente me diz “Raios, ainda estávamos a digerir o anterior e já inventaste outro?”.

Um dos temas deste novo álbum, o “Moviedisco”, aventura-se por territórios nu disco...Esse tema era para ser um instrumental e foi o primeiro som que fiz para o disco, chamava-se “Keyboard 22”. Depois mudei o título porque ouvi uma música dos Daft Punk e fiquei com uma ideia musical na cabeça, e pôr-lhe vocais. Este é o primeiro álbum que faço em que cada tema tem sempre ou um vocal, ou um hook ou um chorus. Foi algo que saiu naturalmente assim.

FelIX Da HoUseCat

Figura inconfundível da cena electrónica, Felix Da Housecat, mudou-lhe o curso quando em 2001 “Kittenz And Thee Glitz” chegou e revolucionou as pistas de dança que depressa se converteram ao electroclash. Temas como “Silver Screen Shower Scene” e “Madame Hollywood”, com Miss Kit-tin a emprestar os seus dotes vocais, ficaram na memória colectiva. Três anos depois saí “Devin Dazzle And The Neon Fever”, e Felix muda totalmente de rumo e, talvez por isso, o êxito de “Kit-tenz...” não se repetiria. “Virgo Blaktro & The Movie Disco” é o seu novíssimo álbum e, apesar de assistir ao regresso de Felix à electrónica na linha do seu primeiro álbum, explora outras sonori-dades. Falámos ao telefone com Felix Da Housecat a partir de Chicago.

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Quis tocar sintetizador, e fazer algo que soasse a Giorgio Moroder ou a John Carpenter, que são dois dos meus heróis. É estranho porque para alguns temas vais para o estúdio já a saber o que queres fazer e outras sentas-te simplesmente em frente às máquinas e ficas a vê-las nascer. Para o “Moviedisco” tinha uma ideia mas depois ouvi os Daft Punk e nasceu outra ideia a partir dali que não tinha muito a ver com o tema deles. É interessante o processo da inspiração. Inspiramo-nos uns aos outros.

Desculpa, tenho o telemóvel a tocar. Acontece sempre isto a meio das entrevistas, da última vez estava a entrevistar os Di-gitalism, o telefone tocou, e eles desataram-se a rir e a gritar em coro: “Olá, mãe!”. (Risos) Eu tive que desligar o computador porque estava toda a gen-te a mandar-me mensagens no AIM. Vou-te contar uma história en-graçada a propósito dos Digitalism. Fui tocar a um festival na Irlanda onde tocavam os Digitalism e os Justice, quando voltei para o hotel fui para o quarto dos 2 Many DJs e levei-os para o bar, eles foram buscar o gajo baixinho dos Justice, e fomos todos para o bar do hotel. Os Digitalism também estavam no bar do hotel e eu virei-me para o gajo dos Justice e disse-lhe “Gosto imenso do vosso trabalho e vou passar a chamar Digi a um de vocês e Lism ao outro!”, claro que eu já estava bêbado, e vem o David dos 2 Many DJs e diz-me “Felix! Este é dos Justice!”. Claro que me desfiz em desculpas e desatei a cantar o “D.A.N.C.E.” para ver se me safava! (risos) Devo ter cantado aquilo vinte e cinco vezes. Era a primeira vez que os encontrava e eles devem ter pensado que eu era um americano estúpido e vulgar! Claro que o David e eu morremos a rir com aquilo. Eu sabia que eram os Justice mas estava a chamar-lhes Digitalism. Conheci os Digi-talism em Hamburgo e eles dizem que já me conheciam há muito tempo mas eu não me recordo. É normal, eu sou um velhote nestas andanças... (risos)

Este álbum tem dezasseis temas com durações completa-mente diferentes, mesmo compreendendo o sentido do in-terlúdio aqui tens temas longos com mais de seis minutos e temas com trinta segundos... Eu queria que o “I Saw The Future” tivesse um segundo e o pessoal da editora não deixou! Os meus interlúdios são produzidos como mú-sicas completas mas depois encurto-os porque acho que lhes falta qualquer coisa, por isso são mini-temas, o resultado é um mini-musi-cal! O “Blaktroman” era um tema com uma duração normal mas não me soava bem no resto do disco, a única coisa que me soava bem era o chorus. Por isso transformei o chorus num interlúdio. Com o “Mad Sista” aconteceu algo semelhante. Se tenho boas ideias musicais elas acabam no disco, mesmo que sejam sob a forma de interlúdios. Hoje, ao falar com o meu irmão, ele perguntou-me porque é que o “I Seem 2Be The1” era tão curto porque é o tema preferido dele. É também um dos meus temas preferidos por isso vou voltar para o estúdio e fazer uma versão longa.

Não é preocupante... isto é música electrónica, podes fazer novas versões, remisturas, o que te apetecer, o caminho está sempre aberto...Podes crer! Ainda bem que não faço hip hop ou R&B porque com a electrónica podes sempre fazer o que te apetecer, no hip hop e no R&B é sempre a mesma fórmula.

Que software usaste para produzir este álbum?Eu era um tipo do Pro-Tool mas neste disco usei o Logic. Gravei os sintetizadores para o Pro-Tools e depois passei-os para o Logic. O computador, esse diabo digital! Os anjos analógicos versus o diabo digital (risos).

E ainda tocas vinil ou já te converteste ao diabo digital?Passei do vinil para os Cds, depois passava a vida a riscar os Cds e a dá-los, agora é só Serato, o diabo digital! (risos) É tão mais fácil e podes visualizar tudo.

Tu vens frequentemente ao nosso país e és sempre bem rece-bido, as pessoas gostam do teu trabalho e de te ver tocar...Eu adoro Portugal! O pessoal é um bocado maluco. Da última vez toquei no Buddha de Lisboa e foi uma festa brava! Comecei calminho mas às tantas decidi mudar tudo e tocar bem forte, foi óptimo.

O novo álbum de Felix Da Housecat, “Virgo Blaktro & The Movie Disco”, é uma edição PIAS/Edel e já está disponível.

O tema “Future Calls the Dawn” de Felix da Housecat está incluído no Cd Grátis desta edição.

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André Pinheiro, Miguel Pité e Pedro Silva começaram uma brin-cadeira que está, mesmo antes de editarem um disco, a dar fru-tos. Com uma página no myspace chamaram a atenção de várias pessoas da indústria musical e o resultado está à vista: o tema “Inspiração” incluído na compilação “Novos Talentos Fnac 2007” e o convite para actuar no festival Atlantic Waves 2007, que se realiza no próximo mês de Novembro em Londres. A Dance Club ouviu, gostou e, por isso mesmo, entrevistámos dois dos Macacos numa manhã pacata na Amadora e, a meio da entrevista, a sua avó Rosa (André e Miguel são primos) foi assaltada, assistimos à perseguição ao ladrão, e uma conversa tranquila acabaria por se transformar no fim da macacada.

Quem visitar o vosso myspace vê três macacos nas fotos, quem vos for ver ao vivo vê cinco pessoas em palco e falta um dos macacos que está no myspace. Afinal, quem são os Macacos do Chinês?André Pinheiro (AP): Os Macacos do Chinês são, e sempre serão, o Miguel, o Pedro e eu. Convidámos alguns amigos – Tiago Morna, Alex Talhinhas, André Madeira e o EspectroCliché – para tocar connosco e eles também trazem ideias e acabam por contribuir. Miguel Pité (MP): O Pedro, o Macaco que falta, esteve ausente em Cabo Verde a acabar o liceu mas vai regressar agora no início de Setembro.

Porque é que baptizaram a banda com o nome de um jogo?AP: Quando estávamos a escolher nomes pensamos que tinha que ser uma coisa par-va e séria ao mesmo tempo, uma ideia que pudesse ser desenvolvida, e chegámos aos Macacos Do Chinês. Há um equivalente na cultura anglo saxónica, o Red Light Green Light, a lógica é a mesma mas o nosso é mais engraçado porque fala de macacos (ri-sos). Acabámos por gostar da ideia do jogo como algo que é formativo e, para nós, os Macacos são um exercício, algo que fazemos todos os dias, uma brincadeira criativa. MP: Além disso somos três e faz sentido... “1, 2 , 3... Macacos do chinês”.

Mesmo antes de terem um single editado vocês conseguiram figurar na selec-ção do Cd “Novos Talentos Fnac 2007” e ser convidados para actuar no festi-val Atlantic Waves que se realiza anualmente em Londres e pretende ser uma mostra do talento nacional. Como é que surgiram estas oportunidades?AP: O Atlantic Waves foi de pára-quedas! Fui ao myspace e estava lá uma mensagem a convidar-nos para actuar no festival. MP: Creio que não é novidade nenhuma mas o myspace serve como uma ferramenta de divulgação, e estarmos no top dos Buraka Som Sistema influenciou certamente o número de visitas à nossa página. AP: Foi também o myspace que levou os Macacos até ao Henrique Amaro da Antena 3 que tratou da direcção artística do Cd “Novos Talentos”, em conjunto com Jorge Guerra e Paz da Fnac.MP: É graças ao “Novos Talentos” que temos tocado nas várias Fnacs da grande Lisboa.

Quatro dos vossos temas já estão disponíveis para audição no myspace. O “Inspiração” pode ser ouvido no Cd que acompanha esta Dance Club. Quan-tas músicas terá o EP?AP: O EP vai ser editado em Novembro. MP: O EP vai ter 6 ou 7 temas. Há um tema que depende muito do Pedro daí a dúvida. Gostava mais que fossem 7 porque estas sete músicas são uma história.

Há colaborações com outros artistas nestas músicas? AP: Sim, com os Buraka Som Sistema. Fizemos o “Fala Bem” para os Buraka passa-rem numa das suas festas no club Mercado. E a música sairá no EP numa colabora-ção com eles. MP: Foi a nossa primeira egotrip, a primeira vez que ouvimos um som nosso tocado num PA. AP: Também há uma colaboração com o EspectroCliché, figura do hip hop algarvio.

A vossa música mistura elementos de géneros bem distintos como o grime e a música popular portuguesa, a electrónica e Tchaikovsky. Como é que nasce um tema dos Macacos do Chinês?MP: No início o André fazia a música, e o Pedro e eu escrevíamos a letra, depois todos juntos adaptávamos ambas para chegar ao tema. Agora com a banda o processo cria-tivo está a mudar porque há outras pessoas que também produzem e que dão ideias.

O tema “Inspiração” dos Macacos do Chinês está incluído no Cd Grátis desta edição. Podem ouvir os Macacos do Chinês no próximo dia 28 de Setembro no Santiago Alquimista, em Lisboa. www.myspace.com/macacosdochines

MaCaCos Do CHInÊsE o Fim da Macacada

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Conta-nos o princípio da história: como é que surgiu a ideia para o projecto i2i? Sou amigo do K há 17 anos e no ano 2000 falámos do conceito i2i, mas por causa do meu calendário carregado como produtor de techno e DJ além do tempo que tenho que reser-var para gerir duas editoras, a verdade é que o projecto i2i só começou a ganhar forma em 2006. No início do ano passado, comecei a criar alguns beats downtempo e originalmente tinha pensado em editar um álbum de batidas trip hop experimentais, mas o meu parceiro K tinha outros planos. Basicamente, ele quis modificar alguns dos beats e adaptá-los para o público hip hop embora ao mesmo tempo quisesse reter o som i2i original.

Tu tens raízes no techno e não é normal ver artistas dessa área a aventurarem-se no terreno hip hop. Como justificas isso?Bem, eu cresci nos Estados Unidos a ouvir Public Enemy, Big Daddy Kane, N.W.A.

É um dos mais intrigantes e interessantes álbuns do ano. Tem por título “O Tempo Está a Acabar”, pertence aos i2i e sai com selo da Loop:Recordings. A Dance Club partiu à descoberta deste trabalho com uma entrevista com Michael Ângelo, produtor de techno bem conhecido que agora se aventura noutros territórios.

i2iVisão Experimental

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KRS1 etc. Desde essa altura, o meu gosto por hip hop tornou-se mais experimental, mas desde muito novo que sigo os passos da cultura. Criar beats hip hop foi por isso um processo natural. Como produtor, não gosto de estar confinado à zona entre os 130 e os 140 bpms, que é o tempo do techno.

O hip hop dos i2i não é propriamente o mais convencional. Que tipo de influências é que vocês têm?Bem, eu e o K ouvimos muito hip hop experimental. Também usamos sintetizadores de base analógica e compressores de válvulas e processadores diversos para criar um som original. E gostamos de criar os nossos próprios sons em vez de usarmos samples.

No álbum de i2i participam alguns dos melhores MCs nacionais. Comoreagiram eles à vossa música?O K mostrou alguns beats ao Tekilla, que é seu irmão, e ele disse-nos logo que o Fuse iria adorar estes beats. Enviámos uma demo dos beats e explicámos o conceito do álbum ao Fuse e ele disse-nos logo que adoraria participar no álbum. Depois abordámos o Chullage, o Tekilla, o Regula, o Criatura e o Tomyoung com convites para participarem também no álbum. Por isso, durante 2006, gravámos as vozes dos vários artistas e misturámos os temas. Tirando o Fuse, os outros artistas não tinham grande experiência em rimar por cima deste tipo de beats mais experimentais e por isso foi um desafio para eles e uma forma também de mostrarem uma evolução natural.

Acham que já existe público em Portugal para uma sonoridade mais experimental dentro do Hip Hop?Sim, penso que há em Portugal um público reduzido que aprecia uma vibe mais ex-perimental e outros que não sabendo muito sobre hip hop experimental são capazes de apreciar o que ouvem aqui. O público em geral precisa de ser ensinado e de ouvir os diversos géneros dentro de um género. Haverá quem ame e quem odeie, mas isso aplica-se a todos os tipos de música.

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O Mito Do LoucoChegou ao mercado o disco que todos esperavam, a estreia de Ricardo Vil-lalobos na série “Fabric”. Quinze temas da inventividade distorcida do DJ do mundo com mais fama de levar uma vida à Jimi Hendrix!

Vamos ser sinceros: existe alguém ligado à electrónica dançante que nunca tenha comentado, ou ouvido, sobre as loucuras de Ricardo Villalobos? Apostamos que não. Ele é motivo de conversa por episódios vários, que vão desde tocar em pé num after-hours em Madrid apoiado por duas cadeiras para não cair, até não se coibir dos consumos mais compulsivos ou simplesmente vomitar em palco tal o estado de embriaguez. A faceta hedonista já roça o mítico, não se sabe bem onde começa a verdade e termina a mentira. Os nossos olhos viram-no, é certo, na festa de encerramento do Trésor de Berlim, em 2005, a beber vodka, a seco, pela garrafa, ao passo que Richie Hawtin, a seu lado, fazia o pino na cabine DJ. Mais não vimos. Mas a fama de bon vivant e party-animal já ninguém tira a Ricardo Villalobos. No Press Release do seu novo disco “Fabric 36” até se alimenta a ideia: “Os seus sets épicos frequente-mente seguem até ao after-after-after-hours, no seu caminho de demolição musical que deixa as pistas de dança virada do avesso com um exército de fãs que pedem sempre mais do que um set de 5 horas do seu líder”.Este tom militarizado contrasta com a vida de Villalobos, que curiosamente foi marcada por um militar. Não, não tinha um pai na marinha como Jim Morrison, mas provinha de uma família activa politicamente que teve de abando-nar o Chile, a terra do pai, devido ao golpe militar do General-assassino Augusto Pinochet que depôs (com ajuda dos Estados Unidos) o governo democrático de Salvador Allende em 1973. Com inúmeros músicos no lado parental da família, Ricardo emigrou para o país da mãe, a Alemanha, onde recebeu educação musical tal como estava planea-do receber na América Latina. Aos dez anos começou a aprender percussão motivado por uma forte paixão precoce pelos ritmos de África, América Latina e samba e por estar constantemente rodeado de músicos e artistas .“Comecei a tocar conga e bongos no início. O que me fascinava era a forma como aqueles tipos de música levavam as pessoas até novas realidades. Encontro um paralelismo, por exemplo, entre samba e a electrónica de hoje: am-bos são sons percussivos que se fazem para dançar durante horas e dias inteiros. Por isso sair da percussão étnica até à electrónica foi um caminho natural.”A fantasia sobre a percussão já a tínhamos descoberto com os álbuns a roçar o surrealismo, “Alcachofa” e “Thé Au Harém D’Archimede”. Em final de 2006 lançou “Fizheuer Zieheuer” (reverenciado como genial na blogoesfera), alguns 12” mas todo o mundo aguardava o disco de Villalobos através de sempre ecléctica editora Fabric.Não é um disco de originais (como andou a circular pela Internet), também não é a sua negação é uma edição que gemina a compilação misturada com o álbum de originais. É uma amostra de um set DJ - quem já o ouviu actuar poderá adjectivá-la e cunhá-la de contida – com novos originais, incluindo colaborações com Jorge Gonzales, Patrick Ense, and Fumiya Tanaka. A ambiência oscila entre o intimismo dos seus álbuns e os momentos trippy que injecta em qualquer pista de dança.Uma certeza temos: não vai ser este disco a derrubar os mitos e os relatos fantásticos de vida nos limites que sempre se contaram a Villalobos, e ainda bem, alguém pensa que existiria música de dança hoje sem as loucuras cometidas pelos nossos antepassados no The Gallery, The Paradise Garage, The Warehouse ou Music Institute?

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O Regresso Dos Filhos Pródigos

A verdade é apenas uma: mesmo sem darem notícias há 5 anos, os Underworld continuam a ter aquela capacidade única de deixarem o mundo em alerta quando se movem. E agora que o novíssimo “Oblivion With Bells”, sucessor de “A Hundred Days Off”, está por aí, o mundo pára, para prestar atenção.Rick Smith e Karl Hyde, de acordo com o seu press release, buscaram inspi-ração em tudo o que os move, musicalmente, de Nick Drake, Def Mix, Ricardo Villalobos e Can até James Holden e Eno. Uma lista muito diversa, mas que se encaixa bem na sonoridade muito particular do grupo que continua, pode-se di-zer, a trilhar um caminho único em “Oblivion With Bells” onde a tecnologia mais recente se une ao mais clássico impulso de criar canções. E como é óbvio, ape-sar dos cinco anos de intervalo, ocupados no entanto com uma série de projec-tos – incluindo bandas sonoras e lançamentos digitais, o novo álbum surge em cena mercê de um longo caminho que o grupo tem sabido trilhar desde os anos 80. Os Underworld trazem inovação, mas também trazem a sua história única.Karl Hyde e Rick Smith, respectivamente o vocalista e o guitarrista dos Un-derworld, gravam juntos desde o início dos anos 80, época em que editaram dois álbuns na americana Sire Records, editora dos Talking Heads na altura, que no entanto não deixaram qualquer marca. De regresso a Inglaterra, os Underworld recrutaram um jovem DJ, Darren Emerson e pode-se dizer que a história de insucesso do grupo começou a mudar aí. No Reino Unido, o univer-so musical tinha sido bastante abalado pela explosão acid house e Emerson sentia-se claramente à vontade nesse novo contexto. Juntos, Smith, Hyde e Emerson ainda gravaram um par de maxis como Lemon Interupt, mas volta-ram a assumir a identidade Underworld e a partir daí tudo começou a correr melhor. A edição na Junior Boys Own do álbum “Dubnobasswithmyheadman” foi aplaudida por público e crítica e rapidamente elevada à condição de clássi-co. “Mm… Skyscraper I Love You”, “Dark & Long”, “Cowgirl” e “Dirty Epic” são alguns dos hits revelados nesse álbum de 1993 que se tornariam presença obrigatória nas pistas de todo o mundo.Mas foi em 1995 que o sucesso dos Underworld ultrapassou as margens das charts de dança com o enorme “Born Slippy. NUXX” (originalmente um lado B!), tema que marcou o arranque de uma colaboração com Danny Boyle, realizador de filmes de culto como “Trainspotting” ou “The Beach”. O álbum que se seguiu, “Second Toughest in the Infants” deixou as dúvidas de sucesso definitivamente de lado e rumou às alturas das tabelas com uma série de bem conseguidos singles e, claro, graças ao facto do filme “Trainspotting” ter sido lançado no mesmo momento. “Beacoup Fish”, terceiro álbum da banda editado em 1999, fechou a década com um saldo menos positivo: os Underworld aqui deixam claro que não esta-vam a lidar com o sucesso da melhor maneira e por isso o disco não é tão coeso como os anteriores. Talvez por isso, quando “A Hundred Days Off” foi editado em 2002, os Underworld voltaram à formação original de duo com Karl Hyde e Rick Smith. Darren Emerson já não participou nesse álbum.Nos últimos anos, o grupo começou a envolver-se em projectos especiais, como Live in Tokyo, o triplo álbum ao vivo que o grupo vendeu exclusivamente nos concertos e online. Depois disso, através do site www.underworldlive.com começaram a vender novos registos e material multimédia. O ano passado, os Underworld colaboraram com Gabriel Yared, compositor de bandas sonoras, para a música do filme de Anthony Mighella “Breaking and Entering”.E agora chega a hora de “Oblivion with Bells”, um épico com diversos anda-mentos que coloca a história do próprio grupo em perspectiva, mas que não esconde que há novos e mais tranquilos caminhos que o grupo também quer percorrer. É um álbum de contrastes, de techno e de passagens instrumentais que quase evocam os U2, de várias experiências ao nível da tecnologia, de pala-vras mais cortantes ou mais reflectidas. É um novo álbum dos Underworld!

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“Os Fantasmas De GOya”Milos Forman, o aclamado realizador polaco, realizou esta película que reúne elementos temáticos extremamente interessantes, como a obra de Francisco Goya, a Inquisição Espanhola e as Guerras Napoleónicas interpretadas por Steven Skarsgard (Goya), Ja-vier Bardem (Irmão Lorenzo) e Natalie Portman (Inês). O cenário de “Os Fantasmas de Goya” é a Espanha de 1792 a 1809, época de grande agitação política e social. A bela Inês é a jovem musa de Goya que ao ser vista a recusar um prato de porco numa taberna é injustamente acusada de praticar o judaísmo e presa pela Inquisição. O pai de Inês apela a Goya para que este use a sua influência para libertar a filha enquanto esta é sujeita à tortura implacável do Irmão Lorenzo. Sem ser bem sucedido no seu apelo, o pai de Inês decide chamar o Irmão Lorenzo “à questão”. No meio desta questão delicada a Inquisição também tem os olhos postos no próprio Goya e, este interesse permite-nos visionar os famosos e belíssimos Caprichos de Goya.

“Os Fantasmas de Goya”, realizado por Milos Forman, e interpretado por Javier Bardem, Natalie Port-man e Stellan Skarsgard, estreia em Portugal a 6 de Setembro

“Hairspray”“Hairspray” é uma comédia baseada na peça musical da Broadway da autoria de John Waters com o mesmo nome. A história de uma aspirante a dançarina com excesso de peso, Tracy Turnblad (interpretada pela novata Nikki Blonsky). Tracy tem apenas um so-nho: aparecer no programa de dança mais fixe de Baltimore, o “The Corny Collins Show”. Só que o excesso de peso dificulta-lhe a vida e nem a mãe, Edna (interpretada por um quase irreconhecível John Travolta), a deixa esquecer essa injustiça da natureza. Pelo contrário o seu pai, Wilbur, interpretado por Christopher Walken, encoraja a jovem Tracy e não a deixa desanimar. Depois de conhecer o próprio Corny Collins, Tracy consegue a oportunidade de aparecer no programa de TV e transforma-se numa celebridade instan-tânea, algo que não agrada a Amber Von Tussle, a menina bonita do programa, e à sua mãe, Velma (interpretada por Michelle Pfeiffer), que dirige a estação de TV.

“Hairspary”, realizado por Adam Shankman, e interpretado por John Travolta, Amanda Bynes, Christo-pher Walken e Michelle Pfeiffer, estreia a 6 de Setembro.

Cinema

GUIA DAS ESTREIAS DO MÊS

Sónia Silvestre

“CativeirO”O terror pode assumir muitas formas. Em “Cativeiro” uma modelo famosa, Jennifer Tree, é raptada e mantida cati-va numa cela onde é torturada das formas mais retorci-das que a mente humana consegue imaginar. Com Elisha Cuthbert e Daniel Gillies. Estreia a 6 de Setembro.

“FaCtOry Girl”Nova Iorque, 1965. Edie Sedgwick é uma jovem rica e linda de morrer. Quando conhece Andy Warhol a sua vida muda e Edie passa a musa oficial do artista e a fazer par-te da infame Factory, o ponto de encontro de jovens artis-tas. www.factorygirlmovie.net Estreia a 6 de Setembro.

“DOis estranHOs, Um CasamentO”Jason Biggs está de regresso nesta comédia dramática em que se desenham as figuras da perda e da recupera-ção do amor pela nossa cara-metade. Com Jason Biggs, Isla Fisher e Joe Pantoliano. Estreia a 6 de Setembro.

“tráFiCO, Bem-vinDO À amériCa”O tráfico de seres humanos é o tema deste filme alemão. Adriana tem treze anos, é mexicana, e é raptada por uma rede de traficantes de mulheres. O seu irmão Jorge tudo fará para salvar Adriana do seu tenebroso destino. Com Kevin Kline, Kathleen Gati e Paulina Gaitan. Estreia a 13 de Setembro.

“amOr aOs peDaçOs”Jenna é uma empregada de mesa no Sul dos Estados Unidos. Envolvida num casamento infeliz com Earl, Jen-na descobre que está grávida, algo que lhe vai dificultar o plano de se separar do seu marido. Com a gravidez a avançar e com um interesse pelo novo médico da cidade, quais são as opções de Jenna? Com Keri Russell, Nathan Fillion e Cheryl Hines. Estreia a 13 de Setembro.

“Um COraçãO pODerOsO”A história do rapto e morte do jornalista Daniel Pearl re-criada pela lente de Michael Winterbottom e revivida por Angelina Jolie, no papel duro de Marianne Pearl, a mulher grávida de Daniel Pearl que tudo fez para que o desfecho do rapto do marido fosse diferente. Estreia a 13 Setembro.

“2 Dias em paris”Julie Delpy aposta num projecto pessoal sobre um jovem casal disfuncional que decide passar 2 dias em Paris para tentar reacender o romance. Com Julie Delpy, Adam Goldberg e Daniel Brühl. www.2daysinparisthefilm.com Estreia a 13 de Setembro

“UltimatO”Terceiro filme da série. Bourne vê-se no meio de fogo cruzado ao ser perseguido por um agente do Governo enquanto tenta descobrir algo do seu passado obscuro. Com Matt Damon, Julia Stiles e Chris Cooper. Estreia a 20 de Setembro.

“sUper BalDas”Dois adolescentes inseparáveis deparam-se com a sua separação eminente já que no ano lectivo seguinte in-gressarão em escolas diferentes. Arreliados decidem planear uma festa com álcool para que, pelo menos, con-sigam perder a virgindade. Estreia a 20 de Setembro.

“sem reserva”Uma cozinheira exímia de um restaurante vê, após uma ausência, a sua cozinha invadida por um cozinheiro estra-nho. Na luta de poder e de guerra dos sexos que se avizinha inesperado é o amor entre ambos. Culinária e Amor numa comédia com Catherine Zeta-Jones e Aaron Eckhart. Estreia a 27 de Setembro.

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CORInnE HOfMAnn“ReencontRo em BaRsaloi” (Quetzal editoreS)Uma dos propostas de leitura que vos fizemos no passado foi “Casei Com Um Masai” de Corinne Hofmann, um relato impressionante e corajoso de uma mu-lher que deixa tudo e enfrenta a mais desconhecida das culturas por amor a um homem Masai, Lketinga. Este “Reencontro Em Barsaloi” relata o regresso de Corrine a África, após ter abandonado o Continente negro com Naipirai, a filha de ambos. O reencontro dá-se catorze anos após a partida de Corinne do Quénia e, desta vez, Corinne parte acompanhada de um séquito que inclui o seu editor e um fotógrafo incumbido de registar os momentos. Naipirai não acompanha a mãe neste regresso ao Quénia, esse encontro terá que ficar para um outro livro de Hofmann. Como será que Lketinga recebe a sua esposa bran-ca foragida? Certamente que quem devorou “Casei Com Um Masai” não que-rerá perder este segundo episódio da saga de Corinne Hofmann.

O livro “Reencontro Em Barsaloi”, de Corinne Hofmman, é uma edição Quetzal e já está disponível nas livrarias Bertrand por 16,16€

fERnAnDO nObRE“GRitos contRa a indifeRença” (temaS & debateS)Gritar talvez não seja o modo mais aceitável de tentar resolver problemas. Mas quando se trata de dar voz àqueles que sofrem as consequências de um mundo organizado de forma a privilegiar alguns e esquecer outros, gritar até parece um recurso pequeno comparado com a dimensão da tragédia. Fernando Nobre é fundador da AMI (Assistência Médica Internacional) em Portugal e médico. O mais interessante deste livro é que, apesar de ser escri-to por um homem culto e letrado, a perspectiva a partir da qual se constrói o discurso é a de quem viveu no terreno as assolações a que algumas popula-ções do mundo são sujeitas. É uma visão lúcida, corajosa, sem preocupações com o “politicamente correcto”, e definitivamente em discórdia com o estado do mundo. Em sessenta textos, escritos por Fernando Nobre para as confe-rências da AMI da última década, os temas abordados passam pela geopo-lítica, pelo voluntariado, pelos Direitos Humanos, pelo SIDA, pela fome, pela bioética, pela exclusão social, pelas vítimas da guerra e tantos outros temas que é urgente colocar na mesa de debate. Esta é uma edição que não deve passar em branco e que deve orgulhar qualquer Português por haver alguém que, na nossa cultura tão passiva, não se amedronta de gritar pelas causas que considera justas e urgentes. “Gritos Contra A Indiferença” é de leitura absolutamente obrigatória. SS

O livro “Gritos Contra A Indiferença”, de Fernando Nobre, é uma edição Temas & De-bates, e está disponível nas livrarias Bertrand por 17,95€

LUIS-MARTín LOzAnO E JUAn RAfAELCOROnEL RIvERA“dieGo RiveRa - the complete muRals” (taSchen)Apesar de ser um herói no seu país natal, o México, Diego Rivera é mais co-nhecido no resto do mundo por ser o companheiro de longa data de Frida Kahlo, a mais venerada das pintoras sul americanas. A vida de Rivera, um bo-émio incorrigível como convém ao protótipo do artista, foi movida pela arte. Depois de viver na década de 1910 na Europa e de ter abraçado o movimento cubista, Rivera regressou ao México e iniciou uma obra de monta: a pintura de murais de grande escala nos quais representava temas sociais e políti-cos, a partir da perspectiva da classe trabalhadora, já que Rivera abraçara a causa comunista. Nas quase setecentas páginas desta obra está reunido o mais extenso es-tudo sobre a obra de Diego Rivera, ilustrada com detalhes dos famosos mu-rais, pinturas, documentos, fotografias e desenhos recolhidos de colecções públicas e privadas em todo o mundo. De notar que um dos autores, Juan Rafael Coronel Rivera, é neto de Diego Rivera, jornalista e fundador da Kahlo-Coronel Fotogalería, a primeira galeria fotográfica privada do México. SS

O livro, “Diego Rivera – The Complete Murals”, de Luis-Martín Lozano e Juan Rafael Cor-onel Rivera, é uma edição Taschen e está disponível, a partir de Outubro, nas livrarias por 150€

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Livros

Carla Torneiro@ bica CaSaCo zara CaLçaS PULL & Bear

Carolina JusTino@ bica CaLçaS H&M ToP zara SaPaToS CaMPerMaLa H&M

por MARISA CARDOSO

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Jogos

MarTa Veras@ bica BerMUDaS zara CaSaCo PULL & Bear SaPaToS CaMPer

“TEMpESTADE nO DESERTO”motoRstoRm (ps3)Da Evolution Games chega-nos em formato Blu-Ray este MotorStorm, pronto a bombar a uma resolução de 720p corridas alucinantes. Como o nome indica, MotorStorm é um jogo de corridas, de condução todo-o-terreno, propenso a acidentes, envolvendo muita adrenali-na, em cenários sumptuosos repleto de comboios de veículos (automóveis de rally, buggies camiões tipo Dakar, motos de cross, etc). As “pistas” são na verdade canyons com vários planaltos, permitindo ao jogador pode descer de planalto, fazer “corta-mato”, fugir dos ad-versários e dirigir-se para a meta. Todos os veículos se amolgam e desfazem muitas vezes até ao final de cada corrida. O ambiente de jogo é o Arizona, onde a tempestade dos motores ocorre, um festival tresloucante, cheio de rampas perigosas e poços de lama. A rivalidade entre corredores é constante e a pista sem fronteiras é ideal para accionar o nitro sempre que se possa, porque a competição é non-stop até nas manobras durante os saltos.Em termos de online, MotorStorm permite jogar em rede até 12 jogadores, num caos total com música potente (tipo Queens of the Stone Age) e muita lama de sujar o ecrã. H.Elias

RESISTIR OU nãO RESISTIR?Resistance: fall of man (ps3)Não podia haver PS3 sem um FPS, claro está! Este Resistance: Fall of Man é um FPS de ficção científica feito pelos autores de Ratchet & Clank, a equipa da Insomniac Games. A história conta que uma subespécie de vírus se alastra e o planeta começa a ficar contami-nado com aliens que atingem várias formas até se transformarem nas gigantes aranhas que combatem a nossa resistência. Os seres dessa nova espécie chamam-se Quimeranos e varrem a Ásia e a Europa, estendendo a sua supremacia. É aqui que nós entramos para mudar o curso da história, algures entre 1950 e 1960, e que na verdade se trata de uma história alternativa (ucronia). Graficamente exuberante, Resistance: Fall of Man dispõe de uma jogabilidade óptima, ape-sar de não ser um Doom III ou um Half-Life 2. Também grava a situação de jogo por check-points, responde aos clichés clássicos, mas o seu forte são mesmo as armas novas ideais para matar os novos monstros; e também os cenários destruídos tipo Exterminador Im-placável 2. Enfim, toda a encenação típica de Hollywood transforma este jogo numa adição constante que vale cada euro do preço original, a solo ou em rede até 40 jogadores, com ini-migos de computador muito inteligentes, em ambientes 3D verdadeiramente maravilhosos. O design de níveis é espantoso, o estilo da fotografia em tons sépia dá o toque final. H.Elias

“Hip Hop V – THe ColleCTion” (Universal)

O hip hop não pára e este DVD está ai para o provar. Uma colecção de 37 videoclips de hip hop divididos entre os êxitos actuais e os clássicos. Akon, Fergie, Nas, 50 Cent, Busta Rhymes, Snoop Dogg e The Black Eyed Peas são alguns dos artistas que concorrem na secção de “Current Sma-shes”, ou seja, dos êxitos actuais. A secção old skool conta com “Fight For Your Right” dos Beastie Boys; “Push It” das Salt N’Pepper; “Until The End Of Time” de Tupac Shakur; “Regulate” de War-ren G e “No Diggity” dos Blackstreet. Os extras incluem biografias dos artistas, informações sobre os videoclips e as canções e uma função Mix It que permite misturar e ordenar a lista de clips à vontade do DJ/VJ de serviço.

“Transformers: BeasT maCHines”O recente êxito cinematográfico de Transformers, o filme realizado por Michael Bay e produzido por Steven Spielberg, abriu caminho para a edição em DVD dos desenhos animados que fizeram as nossas delícias durante os anos noventa. Esta edição de dois DVDs reúne 12 episódios da primeira temporada da saga Beast Wars dos Transformers. Neste Beast Machines, os os Maxi-mals despertam em Cybertron, planeta de origem dos Transformers, sem nenhuma lembrança de como eles chegaram ao local e são caçados pelos os Vehicons, controlados por Megatron, que ressurge em busca de vingança.Os Transformers foram criados pela Hasbro, o fabricante de brinquedos, para fomentar as vendas dos seus produtos e foram emitidos entre 1995 e 1999.

“Dr. House – season THree”Agora que a contagem decrescente começou para o início da quarta temporada da série que conta com o médico simultaneamente mais genial e asqueroso do planeta, Dr. House, chega a edição do DVD que reúne todos os episódios da terceira temporada. Nesta Dr. House é perseguido pelo detective, interpretado por David Morse, que quer chegar ao fundo do consumo de Vicodin, o medicamento para as dores, de House. E a questão de saber se House terá que ser, finalmente, castigado pela sua dependência atravessa e domina grande parte desta temporada. O romance entre Cameron e Chase, a crescente insatisfação de Foreman com o trabalho sob a alçada de House, a presença de Dave Matthews como actor convidado, e os estratagemas de House para conseguir mais Vicodin são só mais alguns dos momentos imperdíveis desta série que conquistou público e crítica.

queimaroupapor MARISA CARDOSO

ruben Cardoso@ bica CaSaCo PULL & Bear

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Simone Legno, designer italiano, é o responsável por esta invasão deliciosa, os Tokidokis estão por todo o lado e ainda bem! Tokidoki significa “às vezes” em Japonês e foi a designação encontrada por Legno para definir as suas criações. Uma página na internet deu início ao hype e, em 2003, a empresa americana Hard Candy Cos-metics convida Legno a mudar-se para Los Angeles e dar início à produção do merchandise Tokidoki. Há peças de todos os tipos e para todos os gostos com um denominador comum: são todas absolutamente deliciosas! Para a primavera de 2008 está agendada uma colaboração com a Onitsuka Tiger e chegarão 2 tipos de sapatilhas em 4 cores distin-tas. Watchout! www.tokidoki.it SS

A Delícia Tem Nome

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>notíciasas melhores festas do país!

>club/baras escolhas do mês

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>dj residenteo dj do mês

Guia MensalseTeMBRO07

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james Zabiela e diego mirandaencabeçam loud summer festivalNo próximo dia 1 de Setembro, o Parque das Cidades junto ao Estádio Algarve em Faro, recebe o Loud Summer Festival que tem como grande destaque a presença, pela primeira vez no nosso país, de James Zabiela. O alinhamento completa-se com Diego Miranda, The Fox, a dupla Phonic Lounge, o algarvio DJ João Ma-ria e Flip d’Palm. O Vjing fica a cargo dos Vídeo House Stars. Mais informação em www.loudsummerfestival.com

insomnia | notícias

massive attackregressam a portugalA banda de Bristol regressa aos palcos nacionais nos próximos dias 17 e 18 de Setembro para actuar no Coliseu de Lisboa e no Coliseu do Porto, respectivamente. As portas abrem às 20h e o espectáculo terá início pelas 21h. a primeira parte é assegurada por Peeping Tom, o novo projecto de Mike Patton, ex-Faith No More. Com a edição recente de “Collected”, um best of da banda Britânica mais expressi-va do trip hop, será oportuno recordar os temas de “Blue Lines”, editado em 1991; “Protection”, de 1994; de “Mezzanine”, editado em 1998, e de “100th Window”, o último registo de originais dos Massive Attack. Os bilhetes variam entre os 32€ e os 35€, em Lisboa, e entre os 25€ e os 35€, no Porto. www.massiveattack.co.uk Mais informações em www.everythingisnew.pt

drum’n’bass em altano porto rioBrockie, Profile, Black Sun Empire, TC, Tilinhos, Basic Manuvers, Phace, Filipe Saraiva, Subway, Pat Mac, entre outros a anunciar, são alguns dos nomes que vão passar durante o mês de Setembro no Porto Rio, situado no Barco Gandufe, na R. do Ouro, Porto. O primeiro dia de Setembro alinha, a partir da meia-noite: Brockie, Profile, Tilinhos e Basic Manuvers. A 15 é a vez dos holandeses Black Sun Empire. A noite de 22 alinha TC, Filipe Saraiva, Subway, Pat Mac e Simon K. A 29 de Setembro é a vez dos alemães Phace. Para Outubro está agendado o regresso dos Noisia e de Therapy Sessions, entre outros. Fiquem atentos a www.porto-rio.com e a www.myspace.com/barcoportorio

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dance club partys de volta!A partir de Outubro a Dance Club volta à estrada com novas festas da revista nos me-lhores clubs nacionais, desta vez em parceria com a React Records. Depois de 2 anos de festas “Dance Club Party People” os eventos Dance Club foram reformulados e surgem agora com uma nova dinâmica e muitas surpresas. A React Records é responsável pela organização de eventos como o AcrobActic (concurso para jovens designers de moda), Eurobattle (evento internacional de dança Hip Hop), o Act on Tour ou o Transact que já trouxe ao Porto djs como Tocadisco, Phonique, Fish Go Deep & Tracey K, Claude Vonstroke, Jimpster entre outros.Mais informações sob re estes eventos através do email: react@danceclub.pt

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4Party People

A terceira edição do Festival Anti-Pop apresentou uma programação a reflectir o que de mais actual se tem feito na electrónica dançante. Hélder Soares abriu, seguindo-se os também portugueses Nuno Di Rosso, Thinkfreak, em formato live act, e Dezperados. Matthew Dear veio apresentar “Asa Breed”, acompanhado de um baterista e um baixista, assumindo a função de vocalista com uma maturidade surpreendente. Ellen Alien e Apparat não tiveram tarefa fácil, pois “Orchestra Of Bubbles” tocado ao vivo nem sempre resulta. Seguiu-se DJ set de Expander e Paul Kalkbrenner, em formato live act, fechou o primeiro dia. Sexta-feira era o dia forte. Depois dos portugueses Nuno F. e Freshkitos, a editora Minus instalou-se. Troy Pierce aqueceu a audiência, Gaiser arrefeceu-a um pouco e Richie Hawtin trouxe de novo o calor. O seu set foi crescendo, tendo atingido o pico no final. Ouviu-se re-

mistura de “R.U.O.K.”, de Ambivalent, e temas do seu alter-ego Plastikman, altera-dos no momento com muitos efeitos. Heartthrob agarrou o público logo com “Baby Kate” e, a fechar, o set de Magda foi a cereja em cima do bolo. No sábado, Ana Feel, Nuno F e Miguel Rendeiro actuaram antes dos Extrawelt, dupla que conquistou a audiência com “Soopertrack”. Depois do projecto nacional Invaders, seguiu-se live act dos americanos Octave One e DJ set de Rui Vargas. Gui Boratto fez um live act pleno de emoção, que teve o seu ponto alto com “Arquipelago”. No encerramen-to, o alemão Ata preferiu uma selecção musical pontuada mais pelos ambientes do que pelo ritmo, o que nem sempre resultou. O balanço final é bastante positivo e só pedimos que para o ano a qualidade de progra-mação se mantenha! Texto _ Marco Guerra Foto _ João Curiti

cartaz de luxoanti-pop music festival @ foRte s. tiaGo da BaRRa, viana do castelo<9 A 11-08-07>

Matthew Dear

Magda & Troy Prierce

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Richie Hawtin

Ellen Allien & Apparat

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Sasse & Dual AV

Sasse

A proposta era apetecível. Por menos de cinco centenas de euros, uma semana de férias na Madeira. Direito a festas, a sol, a desporto, a cultura e à natureza, enfim, a desfrutar dos encantos da pérola do Atlântico para além daquilo que o Sr. Jardim nos quer mostrar.Assim se fizeram levadas (a versão madeirense de trekking) ou se viajou de barco em torno do lado Norte da ilha com o Centro Cultural da Casa das Mudas a servir de destino. Entre as actividades o Fresh Week englobava dois eventos musicais, com um DJ convidado: Sasse, o mentor da sempre atraente editora Mood Music. O finlandês participou recentemente no álbum de Tracey Thorn com o seu hit italo-pop “It´s All True” mas andou pelos territórios do house e deep house, de Âme ou Henrik Schwarz até Kerri Chandler. “Em Berlim a música está a mu-dar”, referia-nos por entre uma poncha (bebida típica da Madeira), “o deep house está a ganhar terreno ao minimal.” Agindo por este diapasão, Sasse actuou no bar Cofi Shop e na Estalagem Ponta do Sol, um design hotel numa falésia onde música electrónica, charme, bom gosto e requinte parece que são uma e a mesma coisa. Se todas as semanas fossem assim...

Texto_ artur soares da silva Fotos_ João Curiti

Semana originalfResh Week @ funchal, madeiRa<19 A 27-07-07>

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8Party People

O alinhamento do festival Ecoundersky repartia-se em três grandes famílias: bre-akbeat, drum´n´bass e reggae. No primeiro dia Dinis e Krafty Kuts foram os des-taques mas a nota dominante veio com a noite de D´N´B: do drum´n´bossa de tons pop de DJ Patife até à toada mais vulcânica do nacional Tilinhos, do jazzy suave dos EZ Rollers (a estrear o novo album “Conductor”) até à parceria entre DJ Fresh e MC Ivory. Mas nem com o jungle/hardstep de Panacea (perto do registo de ál-bum “The Redeemer”) nem com Shy FX e nem com o fulgor de MC Tali (a pérola descoberta por Roni Size na Austrália) se viu a apoteose que Nuno Forte gerou: o culto a que é prestado só é comparável com a paixão que no house se dá a DJ Vibe. Chegou, viu e venceu.

Fotos_ Daia report

breakbeat, drum´n´baSS e reggae unidoSecoundeRsky @ póvoa de lanhoso<17, 18 E 19-08-2007>

Nuno Forte

Panacea

Ez Rollers

Shy FX

MC Tali

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Durante todo o mês de Agosto as terças-feiras na Kadoc foram noites de Ministry Of Sound em terras lusas. O Ministério do Som Inglês trouxe até às noites quentes algarvias os DJs Marc Hughes, Jazzy M, Richard Dinsdale, e os grandes DJs nacionais, DJ Jiggy, Miss Sheila, Diego Miranda, Djay Rich e Luís Gilvaia, o DJ residente do Ministry Of Sound em Portugal. A festa esteve sempre em alta e a música foi rainha.

ÀS terçaS há... moS!ministRy of sound @ kadoc

Richard Dinsdale, Mariana e Gilvaia

JP & MarisaFátima Preto (?)

Richard Dinsdale & DJ Jiggy

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Party People

Aproveitar o que o nosso país tem de melhor foi uma das grandes virtudes da Al-garve Beach Party. Não há melhor cenário para uma noite bem passada do que uma praia bonita em pleno mês de Agosto. E não somos só nós que pensamos assim, os milhares de pessoas que acorreram à festa da praia da Batata concordam certa-mente. O alinhamento artístico era a segunda grande virtude, musicalmente variado e com alguns nomes de grande destaque. O cabeça de cartaz era DJ Vibe, que demonstrou que está em grande forma e que a festa é sua quer o cenário seja um club ou uma praia enorme. Phillip dos M.A.N.D.Y. era o senhor que se seguia e não deixou os seus créditos por mãos alheias. DJ Patife trouxe a nota drum’n’bass a uma festa que passou pelo house, pelo techno, pelo electro até ao reggae (com uma área própria). Os Elektro Fighterz completavam o alinhamento com a sua performance de bom gosto. A área reggae recebeu uma verdadeira luta de titãs com Earl 16 e Anthony Jonhson a encabeçarem o alinhamento. Bob Figurante & Sista Pat com Ras da Mula Pon Di Mic, Papa Paulo e Jula Jah Soundsystem completavam a selecção artística. Grande festa, com a paisagem natural e a música em primeiro lugar! Venham mais destas!

Texto_ aP Fotos_ David Gros

Pé de dança na areia é Que é!alGaRve Beach paRty @ pRaia da Batata, laGos<09-08-2007>

DJ Vibe

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Party People

O Sasha Summer Sessions apostou em trazer alguns dos grandes nomes mundiais ao areal de Portimão e a noite de 17 de Agosto viu chegar uma das lendas vivas do house norte-americano, Little Louie Vega, que trazia um dos seus trunfos mais bem guardados, a sua esposa e cantora, Anané. Com esta dupla no comando das operações musicais o resultado só podia ser excelente, com a habitual toada de house latino de muito bom gosto e a voz cintilante de Anané a pontuar uma esco-lha musical irrepreensível. Para o fim da noite, Vega optou por uma selecção mais comercial que já não agradou a ouvidos mais exigentes mas nem por isso a noite deixou de ser das mais quentes e agradáveis que se viveu no Verão algarvio.

Texto_ AP Fotos_ David Gros e Alexandre Souchay

Soulful SeSSionS em PortimãoLouie Vega e anané @ SaSha Summer SeSSionS, Portimão<17-08-2007>

AnanéLittle Louie Vega

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O Festival Marés Vivas não passou despercebido a quem se passeava pelo Por-to. Num cartaz apelativo a surpresa veio mesmo do aspecto cénico de como foi projectado este Festival. Os Da Weasel deram o arranque ainda cedo, com “For-ça” numa empatia automática com o público que já ocupavam metade do recinto pelas 23h. Temas recheados de interactividade com a plateia, que delirou com o tema “Dialectos da Ternura” num ambiente ainda de aquecimento. Depois o palco transformou-se para receber os Chemical Brothers num alinhamento do último “We Are The Night”. E foram mesmo arrasadores. Envolvidos no cenário de leds gigantes fizeram eclodir “Do It Again” e ainda “Galvanize”, entre outros, numa atmosfera de party people autêntico. Depois disto a festa continuou. Ouvia-se “Heater” de Samin pelas mãos de Rui Vargas e o público vibrou de novo. Num alinhamento bastante soft, Rui Vargas afirmou-se numa linha de Vinil kills mp3 e deixou no ar “Blastik” de Simon Baker. Depois a dupla Freskitos veio temperada de temas como “Metro Expres”s de Paul Ritch ou “Extrapezlo” de Alex Under e o ambiente foi contagiante até ao fim com o DJ Sérgio Manuel a fechar esta noite com demasiadas estrelas de Verão.

Texto e fotos_ Daia Report

teatro electrónicomareS ViVaS @ Praia FLuViaL do areínho_V. n. gaia<15-08-07>

Rui Vargas

Freskitos Chemical Brothers

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insomnia | club do mês

Encomendado por D. Filipe II ao arquitecto italiano Phillipe Tercio, o FORTE S. JOÃO é uma construção militar que data do Século XVII, cujo objectivo central era o de proteger Vila do Conde e a foz do Rio Ave de embarcações inimigas. Após alguns anos de absoluto abandono e progressiva degradação, o IPPAR assegurou o restauro e conservação do monumento, devolvendo-lhe a impor-tância e dignidade de outrora. Localizado na estratégica e pitoresca marginal de Vila do Conde, o Forte S. João é desde o ano 2000 uma unidade hoteleira de referência. No âmbito destas novas valências, e num processo de uma concessão atribuída à empresa Multiultra, o Forte é objecto de um recente projecto de reestruturação e reenquadramento conceptuais, do ponto de vis-ta do posicionamento e no que se refere à intervenção arquitectónica.O Forte de S. João assume-se hoje como um espaço pluridisciplinar, de cultura e lazer, dinâmico, inovador e acessível aos seus visitantes durante todo o ano. Tendo como ponto de partida a arquitectura pentagonal, cinco baluartes com respectivas guaritas, o Forte oferece hoje uma experiência também ela de cariz poligonal, através de cinco áreas distintas mas com-plementares, para um usufruto pleno da sua configuração espacial: hotel de charme composto por sete quartos e uma suite estilizados por criadores portugueses; restaurante com esplanada a introduzir o conceito de cozinha de mercado local; bar oriental que contempla um Sushi & Ostras Lounge, bar, cafetaria e zonas de leitura; galeria de arte (Baluarte) com programa-ção contínua assegurada comissariado do projecto PAINTCRUSH (Villa Multitask Community); muralhas e praça de armas espaços exteriores com enorme potencial dinâmico, de geometrias variáveis, palco para eventos culturais e festas temáticas com programação diária durante a Temporada de Verão. Aqui junta-se história e actualidade num registo intenso de perso-nalidade própria, temperada pelo mar e calor de Verão.

Daia Report [texto e fotos]

Para encontrar este espaço:Av. Brasil Vila do Conde Telef: 252 240 600 Fax: 252 240 609www.fortesjoao.ptinfo@fortesjoao.pt

The Edge | Costa da CaparicaNo verão a praia é o destino inevitável, por isso a sugestão deste mês ruma novamente à Costa da Caparica, onde nasceu um novo clube de praia. De ma-nhã à noite, o The Edge – Sunset Club oferece, de há três meses a esta parte, um espaço interior e de esplanada onde bebidas se cruzam com a ementa mediterrânica da cozinha do chef de descendência germânica Philipp. Criado por dois pares de irmãos ligados às áreas da comunicação e hote-laria, Miguel e Vasco Boucinha, e Leandro e Samuel Ramos, o novo bar da Praia da Cornélia funciona sobretudo em regime diurno e recebe festas e iniciativas por encomenda ou organizadas por programadores externos. De destacar a última festa de drum n’bass ou DJs sessions que acontecem re-gularmente. A House music é o género musical de eleição, defendido pelos DJs habitués no The Edge, Filit e X-Craft.A aposta para os próximos tempos é manter o bar aberto também no inver-no, pelo menos aos fins-de-semana.

Marisa Cardoso [texto e fotos]

Para encontrar este espaço:Praia da Cornélia, Costa da Caparicae-mail: edgeclubepraia@gmail.comtelefone: 91 877 42 66horário de abertura: todos os dias das 9.00h às 02hpreço da cerveja e do whisky: €1,3 e €4 DJs residentes: Dj Filit, DJ X-Craft

Forte S. João | V. do Conde

insomnia | bar do mês

MR WilSon |Estilo(s) musical que tocas? Não tenho um estilo, mas sim várias influências musi-cais... do house music a vertentes mais electrónicas

Produtor? Começo agora a dar os primeiros passos na produção. Penso que a produção é uma porta que nos transporta além fronteiras.

1º gig profissional?Meados de 2002, Bassment – Porto.

Digital DJing? Sim, tudo evolui... e o futuro cada vez está mais acessi-vel, o Digital Djing veio para ficar, e daqui para a frente será tudo mais «digital e virtual»...

Qual foi o melhor club (ou festa) a que foste (como DJ ou público) e porquê? Esta é dificil... houve muitas festas boas, mas acho que há 3 que destacam-se: OPORTO SOUNDS, SOUND WA-VES, THE BOAT ... ahhh e a BE-ALIVE com o TRENTE-MOLLER... grande gig!!!

Qual foi o pior club (ou festa) a que foste (como DJ ou público) e porquê? Esta prefiro não dizer... pois acredito que na próxima será melhor...

Quem são os DJs que admiras? DJ Vibe, Frank Maurel e Carlos Fauvrelle porque são sem dúvida os melhores djs e produtores nacionais.

Quem é o teu herói?Já não tenho heróis

Os Preferidos:DJ: Richie HawtinClub: LuxProdutor: TrentemollerFestival: SonarFilme: Amor CãoPrato: TechnicsMesa de Mistura: Pioneer DJM 800Software: Final ScratchVJ: RGB Formation

dj profile | insomnia

nome PróPrio: WiLSon nuno ribeiro neVeSdata de naScimento: 26-09-1983dJ deSde: 2001

WWW.dJmrWiLSon.comWWW.grooVeSProductionS.com

Forte S. João | V. do Conde

sugestões, promos, sets, propostas mais ou menos (in)decentes e tudo à volta: vítor sá @ BIFE RadioShow, apartado 2151, 4476-909 castêlo da maia bife.radioshow@gmail.com | 966 862 294 www.myspace.com/biferadioshow | www.myspace.com/vitorsawww.bife-radioshow.blogspot.com | http://abifanar.blogspot.comhttp://bife-radioshow.blogspot.com

9º aniversário do BIFE RadioShow [1998-2007]não batas palmas! atira beijos, soutiens e euros! ;)

BIFE RadioShow > manobras alternativas @ Trofa FM 107.8 Grande Porto e Litoral Norte, aos domingos, nunca antes das 22 e nunca depois das 24 horas. Vozes de Burro já chegam ao céu com a emissão on-line >> www.trofafm.net

> 4hero – “Morning Child” (Raw Canvas)

> Air – “Mer Du Japon” (Virgin)

> Björk – “Declare Independence” (One Little Indian)

> Bunny Rabbit – “Lucky Bunny Foot” (Voodoo-EROS)

> Joakim – “Lonely Hearts” [Tim Goldsworthy rmx] (Versatile)

> Bebel Gilberto – “Bring Back The Love” [Prins Thomas Miks] (Ziriguiboom)

> !!! – “Hearts Of Hearts” (Warp)

> Nu Tone – “Beliefs” [feat Pat Fulgoni] (Hospital)

> Brookes Brothers – “Hard Knocks” (Breakbeat Kaos)

> The Cinematic O. – “Familiar Ground” [feat Fontella Bass] (Ninja Tune)

BIFE Pronto-a-Ouvir (lista anti-top!):

insomnia | barmaid do mês

DJ PenaAsia TourA tour pela Asia foi uma das minhas grandes surpresas, a ideia era criar uma base em Bali (Indonésia), para desfrutar de umas tão desejadas férias, relaxar, surfar nas melhores ondas do mundo e ainda fazer uns gigs.Depois de uma mais que estafante viagem, mais de 24h a voar, a chegada a Bali fez esquecer tudo isso, o calor, o cheiro a incenso, a confusão nas ruas e o maravilhoso mar ao nosso lado.Embora o gig no novo Ministry of Sound de Nova Delhi tenha sido adiado devido a problemas de licenciamentos, lá rumei para a ci-dade hi-tech/sushi paradise, Tokyo, para um evento no StudioCu-be326, o club era bem acolhedor, com espaço para uma média de 500 pessoas, sistema de som: Funktion One, o gig correu muito bem e saiu toda a gente satisfeita. Fiquei apenas 2 dias, e apenas tive tempo para dar uma volta por Shibuya e comer um óptimo sushi. De regresso a Bali, as férias continuaram, Bali é um ver-dadeiro paraíso: ondas perfeitas, paisagens maravilhosas, praias com água quente e recifes de coral, comida fantástica e a vida ao preço da chuva, artesanato, relógios, DVDs e roupas de marca pirateadas até aos outlets, tudo era um convite ao consumismo. O meu gig no carismático Double Six club chegou, o club é enor-me e um dos maiores da Ásia, tem uma piscina interior e bungee jumping para dar uma noção do tamanho, é o club onde todos vão quando os outros terminam, tinha milhares de pessoas na pista, desde turistas japoneses, australianos e europeus, a habitantes locais, fiz um set de 3.30h onde passei pelo progressive house ate ao electro tech, e sem dúvida que irei voltar de novo pois o gig correu às mil maravilhas. Voltei para Portugal com a certeza de regressar a Bali.

DJ Pena

www.djpena.net www.myspace.com/djpena www.flowvinyl.com www.myspace.com/doublesixclubwww.supermodifiedagency.comwww.studiocube326.com

Quando começaste…Comecei a trabalhar num bar em Vila de Conde chamado Totta com apenas 16 anos, não fazia a mínima ideia o que era a noite pois poucas vezes saía, mas por desafio de um amigo meu lá aceitei. Estive ali cerca de 2 meses até aquilo fechar. Entretanto soube que ia abrir um novo espaço na Póvoa de Varzim e arrisquei em concorrer a vaga… e consegui!!! Já faz 4 anos que lá estou. Entretanto já fiz algu-mas noites no Plastic, também na Póvoa e Andrómeda em Vila Real. Gosto imenso daquilo que faço por isso divirto-me muito.O que nunca te esqueces de levar…O que não pode faltar depois de um banho relaxante, começa o ritual da Fá: os cremes, o cabelo sempre perfeito. Depois temos a roupa…preta obrigatório! Os acessórios que nunca falham são os meus brincos e para finalizar este cocktail de produção nunca esquecer O Perfume, e não um perfume qualquer…ah…e os meus saltos altos!!!

Uma história engraçada…Numa noite fui fazer a inauguração do Buddha Lx, staff do Porto só mesmo eu…Mas para minha surpresa, no meio da noite e no meio daquele multidão, apareceu um grande grupo de amigos meus da Póvoa e do Porto e começaram a dar-me força… Foi demais…Mais um vez obrigado e BIBA ao Porto claro!!!

Como está a noite…Para mim a noite está cada vez menos distinta. Sempre as mesmas festas, com os mes-mos dj’s, com as mesmas pessoas, nos mesmos lugares. Acho que a vontade de sair à noite deveria ser baseada no espírito de festa, de abstracção total, de pura diversão, conhecimento e sedução. Acho que já era tempo de dar mais valor ao produto nacional sem ter que recorrer tanto a dj’s “internacionais” pois cada vez mais, são os djs nacionais que nos fazem vibrar!

A melhor noite…Sem duvida a festa de encerramento do Verão em 2003. Dj Rui Vargas num set poderoso claro no Buddha Club e apesar de eu estar a trabalhar ainda deu para no final poder divertir-me mesmo a valer e a noite acabou bem molhada… A tua bebida…para a DanceClub:Eristoff Black com sumo de limão e muito, muito, muito gelo para refrescar as nossas mentes…

Daia Report [texto e fotos]

idade: 21 > Signo: Touro > natural: Vila Nova de Famalicão >Local de trabalho: Buddha Club

Fátima Fernandes

Weekenddance @ Greengrass20 e 21-07-07O Weekenddance @ Greengrass foi dividido por 3 pistas, cada uma com um estilo de música diferente: o palco para os artistas interna-cionais; a tenda Marginal para os novos valores regionais; e tenda Jam para o rock, comercial, disco.A noite de sexta começou a meio gás. No palco Vespas, o DJ Oxy abriu as hostilidades, seguido de Michael C, para depois Rui Vargas tomar conta da mesa de mistura. Com um set algo “soft”, a expecta-tiva estava em ouvir Sander Kleinenberg, este imprimiu uma toada agradável, com uma sonoridade mainstream, passando o tema de Christian Smith & John Selway, “Transit Time (Dubfire Rmx)”, tema este que arrancou a ovação da noite.Na pista Marginal alinharam Ana Marta, Lady CC, e Rod Di Port. Eram já 5 horas quando sobe ao palco Paul Sergy Far. Sábado era o dia mais aguardado Sex Wax, novo projecto composto por Paul Sergy Far & Rod Di Port, abriu o main stage, passando o testemunho aos Dezperados, que imprimiram um ritmo frenético, muito do agrado dos madeirenses. Eram já 4 da matina quando sob e ao palco um dos artistas mais aguardados do evento: Vitalic em live act. No entanto, o melhor estava para vir… M.A.N.D.Y.!! Esta du-pla esteve simplesmente BRUTAL! Com uma actuação ao nível das melhores que já assistimos aqui na ilha, presentearam-nos com um DJ set fabuloso, com temas de grande qualidade, acompanhado por uma interacção non-stop com o público madeirense, fazendo dan-çar todos os presentes, conseguindo arrastar o público das outras pistas, para celebrarem em grande estilo, o fecho desta edição de luxo deste WeekendDance. Uma das faixas da noite foi o novo tema de Samim, “Heater”, uma faixa que está a ser um dos temas mais tocados deste verão. Uma das curiosidades, foi o facto de passarem um tema de Jack Johnson para encerrarem o seu set o que teve um efeito contrário, visto terem puxado pelo ânimo das raparigas presentes, que não arredaram pé, exigindo um encore, bem ao estilo dum concerto de uma banda rock! De referir que este evento realizou-se num campo de futebol, onde o cenário era complementado por uma encosta enorme das serras do norte da nossa ilha, sendo o chão uma mais valia, pois em todo o espaço, era possível andar sobre relva, o que foi muito confortável.

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D.U.O.Como o nome indica, referimo-nos a duas pessoas. Ou melhor, um projecto composto por dois artistas de créditos firmados no panorama regional da músi-ca electrónica. Juan Pestana, músico de profissão, é carinhosamente apelidado de plug-in humano, pela sua versatilidade e conhecimento da maquinaria electrónicas bem como pela sua qualidade como pianista. Alex G, cresceu praticamente dentro de um estúdio de música, ou não seja ele filho de um conceituado músico madeirense. Possui na sua casa, uma academia de ensino de música, nas suas várias vertentes, estando a parte electrónica ao cuidado deste puto maravilha, que muito tem feito para o de-senvolvimento da música electrónica na Madeira.

madeira connection | insomnia ALEx, CONtA-ME O VOSSO PERCURSO, AS VOS-SAS iNFLUêNCiAS O nosso percurso já é um tanto vasto, ou melhor, já nos conhecemos há muitos anos. O Juan aprendeu piano aqui na academia do meu pai na década de 80. E eu (ainda fedelho), cá andava! A minha primeira incursão pela música foi aos 5 anos, altura em que tive aulas de bateria. Toquei durante 2 anos e depois parei e só por volta dos 13, é que o “bixinho” voltou a aparecer. Conheci a música de dança, as primeiras saídas à noite, os primeiros DJs, e todo o mundo em seu redor. O Juan é 8 anos mais velho que eu e teve uma incursão diferente da minha, desde novo come-çou a tocar em bandas e produzia os seus temas em trackers no Atari. Crescemos em meios diferentes. Apenas nos sentamos pela primeira vez no estúdio em finais de 2003. Na altura, juntamo-nos para tra-balhar sobre um remix para um artista internacional. Tivemos quase 2 anos meio “parados” Até que recen-temente, em 2006 voltamos aos estúdios (com mais disponibilidade, melhores condições, e bem mais a sério) com este novo projecto. Deixamos de nos apre-sentar como AlexG e Juan Pestana, e apresentamos este duo que se chama D.U.O! QUE MAtERiAL POSSUEM OS D.U.O. E O QUE CONSiDERAS ESSENCiAL PARA PODER PRODU-ziR tEMAS?Ora bem, o Mac é essencial, e o Live da Ableton é o nosso tesouro. É um software que nos serve para o estúdio e ao mesmo tempo para tocarmos ao vivo. Já explorei e trabalhei com diferentes sequenciadores e ferramentas e nunca vi nada igual. É tão fácil, divertido e intuitivo fazer música. Os meus eternos agradeci-

mentos ao senhor Robert Henke e ao resto da equipa! Mas simplificando, nosso setup resume-se a um bom computador, o live, bons (mas não muitos) plugins, e um ou outro instrumento externo. QUAL A DiFERENçA ENtRE OS VOSSOS LiVE-ACtS E OS tEUS DJ SEtS COMO ALEx G, EM QUE MOStRAVAS UMA FORtE iNFLUêNCiA PELO BREAKBEAt?Os Breaks continuam a ser uma forte referência, tan-to para mim, como para o Juan. A extrema fusão de estilos a dinâmica das baterias, fazem deste estilo um dos mais interessantes de se ouvir. A verdade é que os nossos live-acts primaram noutra vertente, mas não quero referir qual o estilo, pois na realidade, confunde-me a mim próprio. Ambos temos um gosto bastante variado... Se é Techno, se é Minimal, se é Te-chhouse, etc. Simplesmente terá que nos soar bem, e encaixar nos nossos sets. PARA QUANDO UM tEMA DOS D.U.O. COM A PAR-tiCiPAçãO DO tEU PAi?Isso já foi pensando, não digo que não! Até adianto mais, já foi feita uma tentativa... Mas ainda é um traba-lho em progresso. Para a participação do meu Pai, terá que ser feita uma coisa diferente, pensada de outra maneira. Mas é algo que irá acontecer brevemente.QUE OUtRAS iDEiAS têM PARA O FUtURO?Gostávamos que as nossas performances passassem para um nível audiovisual. Com o vídeo em completo sincronismo com a música. Também queremos pro-duzir muita música e continuar a explorar este mun-do digital. Acho que são os nossos desejos para um futuro próximo.

M.A.N.D.Y.

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insomnia | roteiro norteCLUBS

LAGARSLugar da Bornaria, Ferreiros, Amareswww.lagars.comT: 253 993 278

VilA REAl

ANDRóMEDAParedes – Adoufewww.discoandromeda.tvVila RealT: 259 347 176 PoRTo

BARES ZOO NEW GENERATIONRua do Ouro, Foz - Massarelos - (a boiar no rio)www.zoo-porto.comAberto todos os dias das 10h às 4hCerveja: 1,5€ ; Whisky: 3,5€Som: House Comercial CAFÉ LUSITANO Rua José Falcão 137 Aberto de 2ª a 5ª das 12h à 1h30, 6ª das 12h às 3h30 e Sáb. das 22h às 3h30 Cerveja: 2,5€ ; Whisky: 4€ Som: Happy House, Lounge e Future Jazz BAZAARCais das Pedras nº13, Massareloswww.bazaar.com.ptAberto de Dom. a 3ª das 16h às 2h; 4ª e 5ª das 16h às 3h; 6ª e Sáb. das 16h às 5h Cerveja: 2,5€ ; Whisky: 5€Som: Soul, Funk, Electro, House e Minimal QUANDO QUANDOAvenida do Brasil, 60Aberto de 3ª a Sáb. e vésp. de feriado das 22h30 às 4h Cerveja: 2,5€ ; Whisky: 5€DJ’s Residentes: DJ RuiZinho e DJ Sérgio PípioSom: R&b e House BELA CRUZAvenida da Boavista, 5448Aberto 6ª e Sáb. das 23h às 5hCerveja: 3€ ; Whisky: 6€DJ Residente: Rui Correia Som: House Comercial e Deep House MAUS HÁBITOS ESPAÇO DE INTERVENÇÃO CULTURALRua Passos Manuel, 178 - 4ªwww.maushabitos.comAberto 2ª a 6ª das 12h30 às 15h; 4ª, 5ª e Dom. das 22h às 2h;6ª e Sáb. das 22h às 4hCerveja: 2,5€ ; Whisky: 4,5€ DJ’s Residentes: DJ António Cunha e DJ Rodrigo Affreixo Som: Funk, Soul, Lounge, Deep House, Electro e Chill Out PASSOS MANUELRua Passos Manuel, 137www.passosmanuel.netAberto Dom. a 5ª das 17h30 às 2h e 6ª e Sáb. das 22h às 4hCerveja: 2,5€ ; Whisky: 5€Som: House, Electro e Techno TRINTAEUMRua do Passeio Alegre, 564www.trintaeum.comAberto 5ª das 22h às 3h e 6ª, Sáb. e vésp. feriado das 22h às 4hCerveja: 2,5€ ; Whisky: 5€Som: Novas tendências da música electrónica de dança 31 CAFÉ-CONCERTO RIVOLIwww.trintaeum.comPraça D. João IAberto de 2ª a Sáb. das 19h às 2hCerveja: 1,20€ ; Whisky: 3€Som: Soul, Funk, Jazz, Downtempo, Balearic, Bossa Nova PRAIA DOS INGLESESRua Coronel Raul PeresPraia do Ingleses - Fozwww.praiadosingleses.ptAberto todos os dias das 10h às 2hCerveja: 2€ ; Whisky: 2,5€DJ Residente: DJ MarcosSom: Chill Out, R&B e Deep House PRAIA DA LUZAvenida do Brasil - Fozwww.praiadaluz.ptAberto todos os dias das 9h às 2hCerveja: 2€ ; Whisky: 5€Som: Bossa Nova, Chill Out e House

SHISEsplanada do Castelo, Praia do Ourigowww.shisrestaurante.comAberto todos os dias das 10h às 3hCerveja: 2,5€ ; Whisky: 5€Som: Bossa Nova, Chill Out e House CLUBS CHICZona Industrial do Porto, Rua Manuel Pinto Azevedo, nº2 www.discotecachic.comAberto vésp. feriado, 6ª e Sáb. das 24h às 7h e durante a semana sempre que houver festas de faculdadesCerveja: 3€ ; Whisky: 5€DJ’s Residentes: DJ Tátá, DJ Miguel Psi e na primeira 6ª, Sérgio Manuel aka Sexy Sound SystemSom: Chill Out, R&B, Pop, Deep House, Funk House, House VOGUEAv. Fontes Pereira de Melo, nº 481 Aberto 4ª e Sáb. das 24h às 6hCerveja: 3€ ; Whisky: 6,5€DJ’s Residentes: DJ’s Nuno Rocha e Deep DJoe (4ª) e DJ Norte e DJ Nuno Rocha (Sáb.)Som: Deep House e Electro (4ª) e House (Sáb.) INDÚSTRIAAvenida do Brasil, nº 843 Lojas A/Fwww.industriaporto.comAberto 6ª, Sáb. e vésp. de feriado das 24h às 6h Cerveja: 3€ ; Whisky: 6€DJ’s Residentes: Freshkitos e DJ Helder Leite Som: House, Electro, Drum’n’bass e Techno Minimal MARÉ ALTARua do Ouro, Foz do Douro (sobre o rio) Aberto todos os dias das 12h às 2h (semana) e das 12h às 4h (6ª, Sáb. e vésp. de feriado) Cerveja: 2,5€ ; Whisky: 5€DJ Residente: DJ Hugo Pereira (6ª e Sáb.) Som: Electro e Electro House POPRua Padre Luis Cabral, 1090www.popkitchen.comAberto 6ª e Sábado das 23h às 4hCerveja: 3€ ; Whisky: 9€Som: House CLUB MAU MAURua do Outeiro nº4, à RestauraçãoAberto 6ª, Sáb. e vésp. de feriado das 0h30 às 4h Cerveja: 3€ ; Whisky: 6,5€ DJ Residente: Spinderella Som: Electro, Drum’n’Bass, House, Hip Hop e R&B ACT Zona Industrial do Porto,Rua Manuel Pinto Azevedo, nº15 www.actporto.com Aberto 6ª, Sáb. e vésp. de feriado das 23h às 6hCerveja: 3€ ; Whisky: 6€DJ’s Residentes: DJ Nuno Nobre e DJ Ricardo Oliveira Som: House VIA RÁPIDAZona Industrial do Porto, Rua Manuel Pinto Azevedo, nº567, Armazém 5 www.viarapida.com Aberto 6ª e Sáb. das 24h às 6hCerveja: 3€ ; Whisky: 5€DJ’s Residentes: Luis Santos e na última 6ª, Sérgio Manuel aka Sexy Sound SystemSom: House

SWING CLUBRua Júlio Diniz, nº766Aberto de 4ª a Domingo das 22h às 4h Cerveja: 3€ ; Whisky: 6€Noites 5ª, 6ª e Sáb.: DJ’s convidados TWINSRua do Passeio Alegre nº1000Aberto 3ª e 4ª das 19h às 2h; 5ª das 19h às 4h; 6ª e Sáb. das 19h às 4hCerveja: 3€ ; Whisky: 8€Som: House

PITCHRua Passos Manuel, 34-38 www.pitch-club.comDe 3ª a Sáb. abre às 22h; 6ª, Sáb. e véspera de feriado abre às 23h Cerveja: 2€ ; Whisky: 4,5€DJ´s Residentes: Pedro Tenreiro, João Cari, Rui Murka, Francisco Coelho, António Alves, Maria Gambina, 7 MagníficosSom: Jazz, Soul, Funk, Hip Hop, House, Drum´n´Bass

PORTO RIORua do Ouro, Foz do Douro (sobre o rio) Aberto 6ª, Sáb. e vésp. de feriado das 23h às 4h Cerveja: 2€ ; Whisky: 5€ Som: Drum’n’bass, Progressive House, Trance, Minimal Techno, Minimal House e Deep Electronics

MAToSinHoS BARES SOCIAL - CAFÉ BARPraceta Seabra Monteiro, Portas do Marwww.obarsocial.com Aberto de 2ª a 6ª das 20h às 2h e Sáb. e Dom. das 15h às 2h Cerveja: 2€ ; Whisky: 4€ DJ’s Residentes: Sérgio Manuel aka Sexy Sound System, Verónica Larrene e Miguel MaravalhasSom: Chill Out, Deep House e R&B CLUBS ESTADO NOVORua de Sousa Aroso, 722www.estadonovo.comAberto 5ª, 6ª e Sáb. das 23h30 às 6hCerveja: 3,5€ ; Whisky: 7,5€DJ’s Residentes: DJ Jonhy e DJ Hallux Som: House Comercial lEÇA DA PAlMEiRA BARES PRAIA DOS BEIJINHOSAv. da Liberdade, Praia dos BeijinhosAberto todos os dias das 9h30 às 2h Cerveja: 1,5€ ; Whisky: 3,5€Som: Deep House VilA noVA DE GAiA BARES NOVA ERA CAFFEAvenida Serpa Pinto, loja 410, Cais de GaiaAberto Dom. a 5ª das 10h às 2h e 6ª, Sáb. e vésp. de feriado das 10h às 4h Cerveja: 2,5€ ; Whisky: 5€Som: House e R&B

ViAnA Do CASTElo

BARES

BOX CLUBRua dos Fornos 35, Centro HistóricoAberto de 3ª a Dom das 22h às 4hCerveja: 1,50€ ; Whisky: 3€

CARGA D` AGUARua Direita Nº 47, Caminha Aberto à 6ª e Sáb das 23h às 3h Cerveja: 1,50€ ; Whisky: 3,50€

CLUB ALFANDEGA Rua Direita, CaminhaAberto à 6ª e Sáb das 23h às 3h Cerveja: 1,50€ ; Whisky: 3,50€

CLUBS

LOOk CLUBPraia NorteAberto de 4ª a Sáb das 0h às 6h Cerveja: 2,50€ ; Whisky: 4,50€Som: House, Comercial

OFFRua de Monserrate, 282Aberto de 5ª e Sáb das 0h às 6h Cerveja: 2,50€ ; Whisky: 3,50€Som: House, Hip Hop, Electro

BRAGAnÇA

BARES

DUQUE DE BRAGANÇA BAR (Galeria Bar Concerto)Largo Duque D. Afonso, Cidadela Aberto todos os dias das 14h às 3hCerveja: 1,25 € ; Whisky: 5 € BAR BARNABÉRua Eng. Amaro da CostaSegunda a Sexta das 17h às 2hCerveja: 0,75 € ; Whisky: 2,50 €Som: jazz, electro e house

BAR “A ADEGA” Rua DireitaSegunda a Sábado das 21h às 3hCerveja: 0,80 € ; Whisky: 3,00 € DJ residente, Quartas e Quintas com DJs convidados

MUSICÁLIA BARAv. Sá Carneiro, nº 121 CaveDomingo a Domingo das 20:00 às 02:00 Horas Cerveja: 0,80 € ; Whisky: 3,50 €DJ residente e música ao vivo VITóRIA PUBRua Adelino Amaro da CostaAberto todos os dias das 13h às 2hCerveja: 1,00 € ; Whisky: 3,50 €Som: Jazz, house, chill out, 80’s.

CLUBS

MERCADOMercado de BragançaAberto de Terça a Sábado das 22h às 5hCerveja: 2€ ; Whisky: 5 €Som: House e música latina

MODA CAFÉAv. Sá CarneiroAberto de Segunda a Sábado das 22h às 5hCerveja: 1,50 € e 2,50 € (Sábados) ; Whisky: 3,00 € ou 3,50 € (Sábados)Som: House, techno, electro, disco, world music, latina. Quartas e quintas com DJs convidados.

BRAGA

BARES

MODÉSTIA À PARTEEd. das Rodas - Ofir Aberto de 4ª a Sáb. das 21h às 4hCerveja: 1,50€ ; Whisky: 4€Som: R&B e House comercialDj’s Residentes: Cardoso e Paulo reis

BIBOFIR Avª António Veiga, Hotel do Pinhal, Fãowww.biboofir.comAberto 6ª, Sáb. e Vesp. Feriado das 22h às 5hCerveja: 3 € ; Whisky: 6€DJs Residentes: Victor Soul, Sérgio Pires, Finzo

QUANTO BASTE “ QB “R. Srª da Saúde, 34, EsposendeAberto todos os dias das 22h às 4hCerveja: 2€ ; Whisky: 5€Dj Residente Emídio MeirelesSom: House & Deep House

Para envio de informações: insomnia@danceclub.pt

PÓVoA DE VARZiM CLUBS BUDDHA CLUBAvenida dos Banhos, Edifício Maresiawww.buddhaclub.wsAberto 6ª e Sáb. das 24h às 6hCerveja: 3€ ; Whisky: 5,5€ DJ’s Residentes: DJ Luisinho, DJ Raul Maya, DJ R Junior e DJ OverbyteSom: House HIT CLUBLargo do Passeio Alegre, Edifício Enseadawww.hitclub.ptAberto Sextas e Sábados das 24h às 6h Cerveja: 3€ ; Whisky: 5€ DJ’s Residentes: DJ Rui Covas, DJ Jorge Reyna e DJ

AMO-TE PORTOAv. Ramos Pinto, nº220, Cais de GaiaAberto todos os dias das 10h às 3hCerveja: 3€ ; Whisky: 5€DJ’s Residentes: Nuno Bessa e La ToucheSom: Deep House, House, Bossa Nova, Chill Out ESPLANADA DO ALEXAv. Infante Sagres, Praia de ValadaresAberto todos os dias 10h às 2hCerveja: 1,5€ ; Whisky: 4€ Som: Chill Out, Deep House e House BLACk COFFEERua de Salgueiros, nº45, Praia de Salgueiros, LavadoresAberto todos os dias das 9h30 às 2hCerveja: 2€ ; Whisky: 5€Som: Chill Out, R&B, Hip Hop e Funk

PLAYER’SR. Canal de S. Roque, 58Aveiro

CLUBS

CLUB 8Cais do Paraíso, 193810-146 Aveirowww.club8aveiro.comT: 234 422 188ESTAÇÃO DA LUZQuintãs - 3810- Aveirowww.estacaodaluz.ptAberto Das 0h Às 6hCerveja: 3€ ; Whisky: 6€Djs Residentes: Jêpê & Pedro Gonzaga Som: House

QUESTOiã, Oliveira do Bairrowww.quest-aveiro.comT: 234 721778

ViSEU

BARES

FACTOR CLargo N. Senhora Conceição Aberto de 2ª a 5ª 22h/2h; 6ª e Sáb. 22h/4hCerveja 1€, Whisky 3€ ÁGUA BENTALargo Da Misericórdia, 22Aberto todos os dias das 13h30/4hCerveja 1€, Whisky 3,5€

CLUBS NB CLUBR. Conselheiro Afonso Melo Aberto 3ª, 5ª, 6ª e Sáb. das 0h/6hCerveja 2€, Whisky 5€ 3ª e 5ª Noites Académicas, 6ª Ladies Night THE DAY AFTEREn 2 - Campo Aberto ao Sábado das 23h/6hCerveja 2€, Whisky 4€

RubenSom: Deep House, Electro e House Comercial VilA Do ConDE BARES DUNAS CAFFÉPraia da AzuraraAberto todos os dias das 13h às 2h Cerveja: 1,5€ ; Whisky: 4€ DJ’s Residentes: Projecto Unplugged e DJ Paulo Reis (4ª) ; DJ Jo L e DJ Frankie (6ª e Sáb.)Som: House Comercial

MAiA BARES TERTÚLIA CASTELENSE Rua Augusto Nogueira da Silva 779 www.tertuliacastelense.comAberto Dom. a 5ª das 20h à 1h e 6ª e Sáb. das 20h às 2h Cerveja: 2€ ; Whisky: 4,30€ kATUS ACADEMY BAR Rua Vilarinho De Cima n 22 - Castelo da Maia www.fulldepartment.com Aberto todos os dias das 14h às 4hCerveja: 1,5€ ; Whisky: 3,5€ Som: Hip Hop, House, Electro

SAnTo TiRSo CLUBS PEDRA DO COUTOErmida - St.º Cristina do Coutowww.pedradocouto.comAberto ao Sáb. das 23h às 6hCerveja: 2,5€ ; Whisky: 6€ DJ Residente: DJ André AlvesSom: House

AVEiRo

BARES

28 BARR. do Cais do Alboi, 28Aveiro

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i2i“o temPo eStá a acabar”(looP:recordingS)O tempo pode estar a acabar, mas o s i2i de

Michael Ângelo e k sabem muito bem o que fazer com ele. Este álbum é uma lição no lado mais experimental do hip hop, com beats que largam o mundo dos loops para se elevarem a territórios mais densos, negros e electrónicos. Com Fuse, Regula, Tekilla e, entre outros, Chullage a bordo, este é igualmente um álbum de liricismo mais oblíquo. Entusiasmante. 4 HR

UNDerwOrlD“obLiVion With beLLS”(edel)Os Underworld estão mais velhos, é a primei-

ra impressão, que no entanto nada tem de negativo! Isso reflecte-se num álbum que no geral é mais calmo, cheio de mo-mentos de introspecção como “Glam Bucket” ou “Best Mamgu Ever”. Claro que o techno nunca está longe, como na abertura de “Crocodile”. Mas o impor-tante é que a originalidade permanece, o que significa espaço para a surpresa. 4 RMA

INTerNaTIONal PONy“mit dir Sind Wir Vier”(mule muSic/KomPaKt)Future funk é o termo que melhor se aplica ao

segundo longa duração dos Internatio-nal Pony, seguidor de “We Love Music”, editado em 2002. Electrónica pop cheia de sentido de humor e sem cair em faci-litismos saída do triunvirato criativo: DJ koze, Cosmic DJ e Erobique. “Bubble In The Bottle” conta com a colaboração de khan & Snax. “Gothic Girl” é alvo de um vídeo muito cómico onde o trio se apre-senta em versão super herói com instru-mentos feitos de vegetais e frutos. Para ouvir muito em breve. 4 AF

MUTya BUeNa“reaL girL”(univerSal)Há vida depois das Su-gababes? Mutya pare-

ce querer dizer que sim, num álbum a solo que no entanto resulta demasiado brando para registar qualquer abalo. Sampla-se Lenny kravitz no tema título, angaria-se a colaboração dos Groove Ar-mada para um tema que não se percebe para onde vai e até se angaria o talento de Amy Winehouse para a recriação de um clássico que resulta anódino. Volta para as Sugababes, rapariga! 2 RMA

ÁlbunswIley“PLaytime iS oVer”(Big dada/SymBioSe)O recreio acabou, diz Wi-ley, que afirma que este

é o seu disco de despedida, pelo menos da linha da frente do grime/dubstep. E nesta despedida dirige-se a Dizziee Rascal para terminar o beef e aproveita para piscar o olho a um território mais próximo do R&B, como “Gangsters”, por exemplo. Mas é no gelo do instrumental que dá título a este álbum e o encerra que se adivinha a alma experimental deste produtor. 5 RMA

aNTeNa“VerSionS SPéciaLeS.

camino deL SoL”(Permanent vacation/SymBioSe)Antena, velha glória dos

anos 80, é um projecto que foi agora re-descoberto pela geração cósmica/baleá-rica, muito graças ao balanço particular de “Camino del Sol”. Por isso mesmo a Permanent Vacation reeditou esse dis-co clássico e procurou remisturadores para eles, como Todd Terje, Joakim, Lexx, Disco Devil e Escort. E o resultado é uma brilhante actualização de música luminosa. 5 RMA

wagON COOkIN’“2 FaceS”(comPoSt/SymBioSe)Projecto espanhol que edita novo álbum na

Compost com um conceito particular. Trata-se de um duplo Cd que se divide entre temas mais preenchidos de soul e funk sobre ritmos house no primeiro vo-lume e uma sonoridade mais electrónica e de pista no segundo. Nada de especial-mente original, no entanto. Estes Wagon Cookin’ soam genéricos e pouco imagi-nativos. 3 RMA

HexsTaTIC“When robotS go bad”(ninja tune/SymBioSe)Novo álbum para o veterano projecto He-

xstatic de Stuart Warren Hill e Robin Brunson. Este promete ser um ano em grande para os Hexstatic, com um best of a caminho, e as coisas começam bem com este “When Robots…”: o electro é a principal inspiração, sobretudo a sua encarnação original, mas também o acid house e algum hip hop. O que rende uma viagem interessante e imaginativa. 4 RMA

seIjI“dJ tooLS: SK tooLS VoL. 1”(comPoSt/SymBioSe)Seiji, dos Bugz in The

Attic, embarca aqui num novo desafio da Sonar kollektiv: uma série de música funcional desenhada a pensar em DJs. E a missão é cumprida com distinção ao longo de 21 temas de curta duração (cabe aos DJs expandi-los) que servem como bases para a criatividade alheia. E assim se recuperam os velhos “rhythm tracks” que nos anos 80 alimentaram muitos clubs. 4 RMA

sUarez“ViSão de um eStranho”(covil/comPact)Suarez é o principal res-ponsável pelo facto do

Alentejo também fazer parte do mapa Hip Hop nacional. MC dotado e inteligen-te, Suarez não finge ser de onde não é e deixa que o que o rodeia inunde um disco que é obviamente um trabalho de amor: da capa ao cuidado com o som não hou-ve falhas por aqui e este hip hop sai ilu-minado e original. Ouça-se a “Teoria dos Três Dedos”, por exemplo. 4 RMA

MODeselekTOr“haPPy birthday”(BPitch control)“Hello Mom” surpreen-deu meio mundo. Era

2005 e da maquinaria alemã saiu um álbum que cruzava o ascetismo minimal com dub, hip hop, experimentalismo e techno. Agora já consagrados a dupla Gernot Bronsert e Sebastian Szary volta a investir na fragmentação de estéticas, na fusão e na invenção de mutações ao abrigo de grime, minimal ou dubstep. Não os percam ao vivo em Setembro por nada deste mundo! 4 ASS

BOys NOIze“oioioi”(BoyS noize recordS)Todos sabemos da para-nóia que as editoras têm

com a duplicação e partilha ilegal de música. É ela a causa de DRMs ou tec-nologias que privam muitos de desfrutar da música. Nesta cópia promocional os 13 temas que compõem o disco são en-trecortados com mensagens anti-cópia, pró-promoção e uns rídiculos “Good Stuff”. Alguém consegue perceber um livro se certas frases estão apagadas?! Distorção, punk funk e electro na estreia dos alemães, longe da fantasia de Justi-ce e da pop dos Digitalism. 3 ASS

sTéPHaNe POMPOUgNaC“heLLo mademoiSeLLe”(PSchent)É o segundo álbum do criador das compila-

ções “Hotel Costes”. Quatro anos após “Living On the Edge”, vem a terreiro com a produção de Charles Schillings, que colaborou com Bob Sinclar, num álbum que anda entre house de tons sensuais, bossa electrónica, pop, nu-jazz e uma contínua referência a esferas ambien-tais. 3 ASS

N.O.H.a.“diVe in your LiFe”(unique)Depois de “Noise Of Hu-man Art” (1997), “No

Slack” (2001), “Next Plateau” (2003) chega ao público “Dive In Your Life” o quarto álbum dos N.O.H.A. Ao contrario dos antecessores o novo re-gisto aponta para direcções mais hetero-géneas misturando breakbeats, drum & bass, electric jazz e pop com um sentido de club que facilmente encaixamos no liquid funk de Manchester. É precisa-mente por comparação com Intalex ou Calibre ou High Contrast que os N.O.H.A. soam a esbatido e um degrau abaixo em termos criativos. 2 ASS

PeDer“and he JuSt Pointed to the SKy...”(uBiquity/SymBioSe)Parte dos The Prunes,

produziu, remisturou e cooperou com ilustres como Beastie Boys, DJ krush, The Roots, ou DJ Vadim para editoras como Mo’ Wax ou Grand Royal. Peder é um produtor dinamarquês que dá a vida a um álbum lento, melancólico, subtil, carregado de atmosferas cinemáticas algures entre hip hop ou jazz que por ve-zes nos transporta aos mundos de Mor-ricone. Mágico. 4 ASS

DIrT Crew“raW”(dirt crew recordingS)Após diversos lança-mentos por editoras

como Mood Music, Soma ou My Best Friend a dupla Dirt Crew estreia-se com um álbum. Poderíamos esperar jogadas em jeito old school como “Rok Da Hou-se” o que se perpetua com “Coming For You”; mas os Dirt Crew revelam uma face soulful em temas como “Big Bad City”, “How Does It Feel” e “Manoeu-vres”. Como bónus um mix CD onde fi-guram Marc Romboy, Who Made Who ou Jimpster. Atraente. 3 ASS

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CompilaçõesVárIOs“Sonar KoLLeKtiV: ten yearS – Who careS?”(Sonar KolleKtiv/SymBioSe)

A aventura editorial dos Jazzanova chega à marca de uma respeitável década de edições sem dar sinais de cansaço e isso é, obviamente, motivo para celebração. Por isso mesmo, o mais respeitado colectivo de Berlim preparou um duplo CD para exibir justos troféus de Extended Spirit, Micatone, Thief, Fat Freddys Drop e, claro, Jazzanova.. 5 RMA

VárIOs“memberS oF the tricK”(Sonar KolleKtiv/Sym-BioSe)

Subtítulo importante: “compiled by Trickski”. E Trickski é um artista com um par de edições na Sonar kollektiv, incluindo o enorme “Powerhouse”, que agora se aventura a organizar uma compilação com Future Beat Investigators e Solomun, entre outros. Claro que as próprias produções de Trickski surgem por aqui, carregadas de drama e imaginação. Bela compilação. 4 RMA

VárIOs“caLiFórnia cooL 2”(uBiquity/SymBioSe)Excelente compilação, perfeita para o Verão por

estar tão carregada do sol da Califórnia na voz e nos instrumentos de uma série de obscuros projectos que a Ubiquity em boa hora resgata ao anonimato de um passado glorioso. Soul e funk de primeira classe inunda este álbum capaz de elevar pelo groove o espírito do mais empedernido dos homens. 5 RMA

VárIOs“diVaS & croonerS”(wagram/comPact)Não há nada de errado numa compilação que

tem Jill Scott, Jamie Lidell, Terri Callier e Shawn Lee. Não senhor. Mas uma com Diana krall ou Metropolitan Jazz Affair já é um pouco mais genérica. Aqui combina-se o mais sofisticado e o mais corriqueiro e isso desequilibra um pouco as coisas. Mas a ideia percebe-se: jazz com vozes femininas e masculinas para lounges sofisticados. 3 RMA

VárIOs“maiden Voyage”(comPoSt/SymBioSe)Excelente compilação. Compilada por Rainer

Truby, tem por subtítulo “A journey into the world of soul and boogie”. Eu acrescentaria: “adult”, tal a sofisticação das faixas de gente como Roy Ayers, Toto, Norman Connors ou James Mason. Isto é música para melómanos sérios e de gostos refinados: oscila-se entre a soul e o disco mais sofisticado e o resultado é brilhante. 5 RMA

VárIOs“Louie Vega in the

houSe”(defected)Não há dúvidas: a marca

MAW é uma das mais seguras quando o que se pretende é festa rija! Por isso, para o novo volume da celebrada série In The House a Defected convidou Louie Veja que traz Mr V., Cerrone, Martin Solveig, kenny Dope, Lil Louis, Dennis Ferrer e Trackheadz para uma intensa viagem de cores latinas ao mundo do house. 4 RMA

VárIOs“deFected PreSentS

deF mix”(defected)David Morales, Frankie

knuckles, Hector Romero e Satoshi Tomiie. Quatro pesos pesados a celebrarem 20 anos de Def Mix com uma colecção de temas que fizeram e fazem a glória do house: de CeCe Peniston, Rosie Gaines, Jamiroquai e TenCity a Sounds of Blackness, Loose Ends e ao clássico “Strobelight Honey” dos Black Sheep. Música que ajudou a definir a club culture misturada por 4 mestres. 4 RMA

VárIOs“braziLian FeVer”(wagram/comPact)Por vezes não se quer investigar muito e

deseja-se apenas mergulhar fundo e de uma vez num oceano de música qualquer. Se sentirem esse desejo em relação à melhor música brasileira então não vão mais longe e atirem-se de cabeça a este “Brazilian Fever”: de Jorge Bem e Toquinho a Ballistic Brothers, da bossa e MPB até ao house… 4 RMA

VárIOs“troubLemaKerS – my PLayLiSt”(wagram/comPact)Os veteranos

Troublemakers sucedem a DJ Cam e Llorca nesta série “My Playlist” e fazem-no da melhor forma: escolhendo música carregada de funk e de classe. De Detroit Experiment e Funkaho aos Whitefield Brothers (que são o braço afro beat dos Poets of Rhythm) passando por Boom Bip e Dudley Perkins. Escolhas impecáveis e mix de qualidade. Basta isso. 5 RMA

VárIOs“munK PreSentS gommagang 4”(gomma/SymBioSe)A própria Gomma

descreve da melhor maneira esta colecção como “uma banda sonora de 75 minutos feita de slow disco, avantpop e futuristic rave”. Com contribuições de Whomadewho, Headman, Playgroup, In Flagranti, Tomboy, Baldelli e Munk, entre vários outros, esta é uma selecção de peso que de facto representa algumas das mais interessantes facções actuais. 4 RMA

VárIOs“dub anthoLogy”(wagram/comPact)Mais uma excelente caixa da Wagram.

Desta vez o alvo é o universo do dub que a Wagram compreende estar em permanente estado de expansão e por isso mesmo a estrutura da antologia compreende um CD para Dub Roots (king Tubby…), International Dub (Roots Manuva…), French Dub (Hybrid Sound System…) e New School (Noiseshaper…). Muito bom! 4 RMA

VárIOs“beSt SeVen SeLection 2”(Sonar KolleKtiv/BeSt Seven/SymBioSe)Boozoo Bajou, Extended

Spirit, Joe Dukie (dos Fat Freddys Drop), Eva Be, The Black Seeds, Ressurrectors e até DJ Vadim... Estes são os nomes escolhidos para esta segunda selecção da Best Seven em colaboração com a Sonar kollektiv. Reggae carregado de alma, tranquilo como o Verão impõe, sofisticado e moderno. Interessante. 3 RMA

VárIOs“é dreda Ser angoLano”(radiofazuma.com)O Conjunto Ngonguenha

deu o mote e a Rádio Fazuma seguiu-lhe o estímulo partindo à descoberta de uma Angola moderna, com câmara e microfone. O primeiro resultado dessa demanda é este CD que reúne MCk, keita Mayanda, Das Primeiro, Os Turbantes e Ikonoklasta, entre outros. O Hip Hop pode ser o princípio, mas há algo mais que é indubitavelmente angolano que define esta música. A descobrir. 4 RMA

VárIOs“houSe iS LoVe”(cluBStar)O grande argumento desta compilação

reside no facto de ser misturada ao vivo, sem truques digitais, por Henri kohn. Mas apetece perguntar quem é Henri kohn (resposta em www.henrikohn.net). É alguém que não liga muito à qualidade do house que passa: produtos de marca branca, sem grande alma, mas com funcionalidade reforçada. Nada de especial para ver aqui, continuem… 3 RMA

VárIOs“Fabric 35 - eWan

PearSon”(faBric)A sua lista de

comemorações é imensa: The Rapture, Paul Epworth, Ladytron, Chikinki, Gwen Stefani, Tracey Thorn, Depeche Mode ou Franz Ferdinand. Ewan Pearson é um DJ e produtor polivalente amante do eclectismo, de sons abrasivos e de crescendos percussivos quase até ao infinito: são algumas características que encontramos ao longo de 15 temas que vão dos punk funkers Liquid Liquid a kaos, Samim ou Joahnnes Heil. Momentos imaginativos de Pearson na sempre “multi-étnica” série Fabric. 3 ASS

VárIOs “StrictLy tieFSchWarz”(Strictly rhythm)Ali e Basti Schwarz são mundialmente

conhecidos como DJs e produtores mas foi a partir da editora Strictly Rhythm que se deram à música. À frente de DJs, bons ravers eles eram. Anos depois já consagrados recebem a honra de seleccionar e misturar o catálogo de umas das editoras de culto do house. De 650 títulos, escolheram 15 que se referem ao período entre 1990 e 1993. Phuture, Chapter 1, Dirtbase, Scram ou Underground Solution com a eterna Jasmine. Viagem pela história. 4 ASS

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DJ RiDe PRePaRa “TuRnTable FooD”

DJ Ride está a colocar os toques finais em “Turntable Food”, o seu álbum de estreia que será editado em finais de Setembro na Loop Recordings. Ride tem vindo a angariar muita experiência nos últimos tempos – foi campeão nacional de DJs em 2006, colabora regularmente com Rocky Marsiano, lidera o seu própria quarteto, é parte integrante dos VideoHouseStars e recentemente foi convidado por Lil’ John dos Buraka para participar num projecto com músicos da Orquestra Gulbenkian. Todas essas experiências surgem reflectidas em “Turntable Food”, um álbum de Hip Hop, com instrumentais e temas vocais, cujos toques finais estão a ser dados no estúdio Bulllet Proof de Armando Teixeira.

Ruas nas sTReeTsRuas, MC dos Yellow W Van que fez igualmente várias apresentações ao vivo com Molécula como Projecto na Descontra está prestes a estrear-se a solo com “Operário do Funk”, álbum que será editado pela Nortesul. Em www.myspace.com/ruasywv é possível escutar o tema “Comboios Parados” que inclui um sample de um tema de José Mário Branco o que terá levado a que o veterano cantor de intervenção participe no clip de Ruas. Sagas, Molécula ou Sr. Alfaiate são alguns dos convidados de “Operário do Funk”.

By the loop:agentsPromos para:

Cond. da Torre, lote 15.5 C, escritório B1750-067 lisboa

Hip HopNOTÍCIas

sTones THRoW ToP 10A Stones Throw tem finalmente uma distribuição cuidada em Portugal a cargo da Flur. Para celebrar o facto, eis uma amostra do que espera todas as nossas carteiras, com um top 10 elaborado a partir de lançamentos recentes da editora de Peanut Butter Wolf ou planeados para breve.

01. Oh NO Dr No’s oxperimeNt

02. YNQ YesterDaYs UNiverse

03. VáriOs Chrome ChilDreN 2

04. Beat KONducta iN iNDia

05. Bumps BUmps

06. J dilla rUff Draft

07. perce p perseveraNCe

08. JaYliB ChampioN soUND DelUxe eDitioN

09. VáriOs Now agaiN re:soUNDs

10. VáriOs stoNes throw poDCasts

CHarT

80 blocks FRom TiFFany’sHá documentários que funcionam como uma autêntica máquina do tempo e este é o caso. “80 Blocks From Tiffany’s”, editado originalmente em 1983, mostra a realidade dos gangs em finais dos anos 70, sobretudo pelos olhos dos míticos Savage Skulls e Savage Nomads, dois dos mais temidos gangs de Nova Iorque nessa época. Ver este documentário é muito mais do que entrar no mundo dos gangs e perceber a sua forma de funcionamento: em fundo descobrem-se pormenores interessantes sobre a Nova Iorque que dava origem à cultura Hip Hop ao mesmo tempo que lidava com o problema de gangs. Em 1979, Disco, Punk e Hip Hop evoluiam em separado e em todos os híbridos possíveis e imaginários numa cidade com um clima social, político e artístico irrepetível em qualquer outra parte do mundo. “80 Blocks...” permite-no perceber melhor essa época e esse espírito. Isto é um pedaço de arqueologia. Não o percam. Este documentário está disponível na Amazon em DVD ou no YouTube.

BeaT DIggIN’

VÁRIOS ARTISTASNow AgAiN Re:SouNdS”NOW AGAIN/STONES THROW, 2007

A Now Again tem um novo e interessantíssimo projecto pronto a sair. Chama-se “Now-Again Re:Sounds, Vol. 1” e é a prova de que é possível olhar para o passado de forma construtiva e criativa sem que se transformem velhas pérolas funk em vacas sagradas intocáveis. A Now Again olhou para o catálogo e abriu-o à intervenção de remisturadores e de MC’s e isso é uma forma inteligente de gerir um legado histórico, de o manter vivo e activo. E os nomes são de luxo: escolheu-se gente conhecedora e relevante no actual panorama musical, o que nem sempre acontece nestas ocasiões. Um exercício espantoso, por exemplo, é da responsabilidade do enorme Edan que rima por cima de “Sagitarrius Black” de Timothy McNealy... Muito bom. E, como não podia deixar de ser tratando-se da editora que é, o packaging é fantástico: caixa com 7 45s! Já não se fazem coisas assim...

CrÍTICas

NOTA FINALNotícias, promos, maquetes devem ser enviados para a Dance Club em nosso nome ou contactem-nos através de loop.recordings@gmail.com... NO AR: www.loopre-cordings.com Paz!

BEASTIE BOYS“The Mix-up”EMI-VC, 2007

Os Beastie Boys estão de volta depois de “To The 5 Burroughs”, mas desta vez deixaram as palavras em casa! O novo álbum – que foi apresentado em Lisboa a 11 de Junho num concerto especial na Aula Magna – apoia-se no trio original de Diamond, Horovitz e Yauch em bateria, guitarra e baixo e também conta com a ajuda do incontornável Money Mark nos teclados e do percussionista Alfredo Or-tiz. Nas 12 faixas de “The Mix-Up” os Beastie Boys exploram diversos terrenos do groove, começando no funk onde sempre beberam, mas dando também alguma atenção ao dub pela via do pós punk que é uma influência neste trabalho. O álbum é muito bom, mas não possui um único momento revolucio-nário. Talvez porque os Beasties estão agora mais interessados em se afirmarem como músicos. Não há palavras, nem samples nem scratch neste dis-co, mas isso não significa que não haja Hip Hop: a espaços esta música soa como os discos que os Beasties foram samplando ao longo da sua carrei-ra e isso é bom!

Electrote tema para o Verão, com uma maior carga enérgica mas muito bem disposta. Propícia para um amanhecer quente e solarengo.

CHATON“CatCh the Beat eP”(STHLM AUDIO)Chaton pode ser considerado como um semi-novato. Lançou o seu primeiro disco em 2001 e, após um inter-regno de cinco anos, lança o segundo em 2006 (ambos pela Plak) e recentemente acaba de lançar o terceiro, com remistura de Agnès, o dono da STHLM Audio. O original vai beber ao deep house, é impossível ficarmos indiferentes ao seu cariz retro, o beat e o loop de sinte-tizador ancoraram nesse espírito sem qualquer pudor, mas o resultado não transmite emoções por aí além… O também suiço Agnès escolheu caminhos mais obs-curos e deu-se melhor na sua opção. O beat incute-nos imediatamente uma vontade de dançar em passo de marcha e o resto é um genial jogo de elementos sono-ros macabros, e neste caso a voz que diz repetidamente “Catch The Beat” faz muito mais sentido do que no ori-ginal. Excelente.

INk & NEEDLE“NumBer Five”(TATTOO)Ink & Needle é um projecto de Rune Reilly kolsch, que também está envolvido na Tattoo. Esta editora baseia-se numa premissa: as faixas que editam não têm título, mas sim uma tatuagem, pois por aquelas paragens acredita-se que as tatuagens são uma for-ma de demonstrar o amor entre pessoas. Falando da música, este “Number Five”, que inclui um tema com o mesmo nome e outro que tem por título “Number Six”, aposta nas linhas de baixo gordas e bem arrastadas, explorando este elemento ao máximo, com uma batida sêca e bastante poderosa. Em “Number Five”, há uma quebra repleta de estridência, onde os parâmetros de alucinação são esticados até aos limites. Em “Number Six”, há a presença do baixo, mas o que protagoniza o tema é um groove de matriz latina, onde por vezes é difícil distinguir diversão despretensiosa de alguns de-vaneios kitsch.

COMPOSITE PROFUSE“my Old red Car”(MINIMALROME) Composite Profuse é um projecto que nasceu de uma dupla, mas que agora é apenas assegurado por Vale-rio Lombardozzi. Nestes quatro temas que compoem o disco, encontramos quatro viagens de puro electro. As ambiências são acima de tudo nostálgicas, as paisa-gens sugeridas são de inocência e tranquilidade. A uti-lização do vocoder é um ponto em comum, à excepção de “Tiber Seagulls”, por sinal o melhor tema do disco. Aqui a melodia do sintetizador é simplesmente genial, os arranjos estão incrivelmente bem conseguidos e há um toque acid no segundo pad de sintetizador que ser-ve como “cereja em cima do bolo”. Apenas este tema já justifica a aquisiçaõ do disco.

PETER GRUMMICH“theraPy eP”(DISTRICT OF CORRUPTION)Peter Grummich começou a criar a sua música ainda nos anos 80, tendo passado pelos computadores na altura disponíveis, como o clássico Commodore Ami-ga, entre outros. “Therapy EP” vem na sequência de um percurso coerente, com edições por labels como a kompakt, a Spectral Sound, a Sender ou a Shitkatapult. O tema título é uma viagem de 9 minutos com paragens pelo disco e o house, com pads contínuos, estrutura rítmica em crescendo mas sempre com uma elegan-

ANTE PERRY VS BABYLON ROBOTS“der urkNall”(SYSTEMATIC)Dois projectos com apenas um e dois anos de exis-tência, respectivamente, juntam-se pela primeira vez, estreando-se simultaneamente na Systematic de Marc Romboy. O tema que empresta o nome ao disco faz-nos regressar aos primórdios do house, sem descurar um piscar de olhos à matriz disco que lhe deu origem. Sen-sual, fresca e com muito groove. “3 am” é um excelen-

DISCO DO MÊS

DONk BOYS“CPstyre eP”(FRANkIE)Os Donk Boys são Thomas Jadelmark e Martin Abrahamsson, uma dupla sueca criada este ano e que se estreia precisamente com este “Cpstyre EP”, pela francesa Frankie. Um pouco à imagem de Frankie, o produtor por detrás da editora, o trabalho destes dois suecos incide na utilização de elemen-tos sonoros que parecem sair de máquinas de jogos antigas, com um ritmo avassalador e “brincalhão” e incorporando muito humor à mistura. “Gullefjun” abre nessa toada, traz uma voz demente que se jun-ta à construção rítmica, toda ela repleta de diferen-tes elementos e com uma base bastante electróni-ca e com alguns picos de agudos, mas onde cabem também graves arrastados e outra parafernália de elementos. Tudo é possível. “Orangutango” mantém o irrequieto balanço rítmico, mas joga entre climas de maior envolvência e outros mais saltitantes. Um tema que tem figurado nos sets de Ambivalent, Mike Monday, Jeff Samuel, entre outros. “Cpstyre” volta a actuar exclusivamente em ambientes carregados de alucinação e demência, onde os vários elemen-tos se entrecruzam, como se estivessem a passar pelos nossos ouvidos diferentes e descoordenadas espirais sonoras, mas que fazem todo o sentido aparecerem juntas. E no fim é curioso a forma como esta dupla vai despindo um dos instrumentos dos seus arranjos iniciais, começando a perceber-se que o que ali sempre esteve foi uma voz disfarçada. Os Donk Boys são uma lufada de ar fresco e um projec-to a seguir com atenção. Tomem nota do disco “Sing Along With”, editado este mês pela Floppy Funk.

marco guerraPromos para: rua projectada à

av. Calouste gulbenkian, lote 7, r/ch. esq. 2070-113 Cartaxo

te subtileza. Os elementos sonoros convivem de uma forma fluída e com um extremo cuidado nas entradas e saídas. Requinte e subtileza são de facto as palavras que melhor definem este trabalho, e o seu poder de se-dução é absolutamente irresístivel. “Get It” vem provi-da de laivos retro, o house dos primórdios está sem dú-vida na berra. Aqui são os sintetizadores que chamam a si todo o protagonismo, sempre numa toda espacial e deep. “Drymilk” foge completamente aos seus pares: é sêca, repetitiva, monocórdica, macabra, e com peque-nas e repentinas doses de corrosão. Um disco versátil e bastante equilibrado em qualidade.

MONOMACHINE“Clt”(PARADIGMA)Os Monomachine são constituídos pelo chileno Fran-cisco Allendes e pelo espanhol Iñigo Oruezabal. Com pouco menos de uma mão cheia de edições até à data, neste “CLT” a estética ronda o tech-house e o cosmic disco. O tema-título é o mais musculado e “in your face”, está mais virado para o techno e é explosivo na pista de dança. A música tem um crescendo incrível, protoganizado por um sintetizador “à la Shonky” (que referências tão óbvias a “Solar” aqui encontramos! Talvez excessivamente, a originalidade ainda é um valor a ter em conta!), que faz levitar qualquer um, tal é o seu poder. “SLT” vai beber (mais uma vez!) ao disco, o seu espírito é completamente diferente, ima-ginamo-nos a dançar este tema ao nascer do sol e num ambiente de sorrisos e boa disposição, de olhos semi-cerrados e com energias positivas. A remistu-ra de Paul Ritch para “SLT” confere-lhe uma energia mais carregada, deixando intacta a matriz que serve de base ao tema, mas não consegue atingir os níveis de genialidade do original.

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Bass Galaxy artur Soares da SilvaPromos para:

Cond. da Torre, lote 15.5 C, escritório B1750-067 lisboa

kRAFTY kUTSSUPRA-SUMO DAS BREAkS EM DISCO

Tem sido uma constante em todo o mundo: as vénias e saudações, os elogios e tribu-tos criativos a krafty kuts. Uma das figuras proeminentes das breaks lançou-se numa aventura expansiva através da compilação “Fabric Live 35”.O disco chega depois do seu recente LP “Freakshow” onde figuraram Dynamite MC, The Scratch Perverts e A Skillz através da etiqueta Against The Grain. Um disco onde ficou reforçada a interacção entre breaks, hip hop e drum’n’bass com sensibilidade rock. O que não é de estranhar já que kuts tem estado por detrás de novas faces musicais dadas a ilustres como Jurassic 5, Utah Saints, Arthur Baker, Eric B & Rakim ou Afrika Bambaata.Não estar num só estilo e não parar, é esta a ética de kuts que também se estende à sua postura enquanto DJ: “Detesto ver as pessoas a deambular nos clubs. Para mim a música é para ser dan-çada e sentida fisicamente. Se as pessoas não estão a reagir é porque algo vai mal, é nessas alturas que me desafio para conseguir cativá-las e trazê-las de volta à pista, dançarem e divertirem-se”Esta atitude é facilmente entendida por clubbers de todo o mundo que o elegem fre-quentemente para todo o tipo de prémios como “Breakspoll Best DJ”, “ADMA Best International DJ”, “Face of Breaks Best DJ” têm cimentado uma carreira movida a inspiração que o tem mantido como referência das breaks mundialmente. Para o Dj de Brighton a razão disso está na música: “Para mim é tudo relativo à profundidade e à abertura musical. Eu integro na minha música influências de música latina, recolho elementos de hip hop, nunca perco a oportunidade de colocar funk, mantendo sempre um som puxado e com groove apelativo.” O “Fabric Live 34” é o produto de um resultado de aturado e moroso mas não menos apetitoso: “Passaram dois anos desde que me comecei a dedicar a este projecto. Foi demorado mas penso que valeu a pena já que o resultado é um disco virado para o futuro, para a frente e que resulta bem.”

www.myspace.com/djkraftykuts

D.kAY EM 5 MINUTOSUM NOVO ÁLBUM LEVOU-NOS A ENTRAR TELEGRÁFICAMENTE EM óRBITA COM D.kAY.

• David Kulenkampff é sediado em Viena, Áustria, onde organiza a noite Flex. É na mesma cidade que dá a voz ao manifesto da rádio na estação FM4, um organismo público de referência no país. • Depois dos sucessos estonteantes de “Barcelona” e “Honey”, D.Kay tem um novo álbum em rotação, “Individual Soul”. • D.Kay descreve o novo álbum de forma curiosa: “É como bom vinho. Não é para se dançar e não é para que as pessoas entrem em euforia. O disco tem influências de jazz e penso que não vai ser tão apreciado nos clubs porque não tem um ritmo visceral”.• O álbum foi produzido pelo austríaco com participação de 12 músicos profissionais oriundos da escola do jazz. Alguns deles são parte da Orquestra Sinfónica de Viena.• D.Kay ama jazz e tem não menos paixão pelo drum´n´bass o que o faz ter uma visão inclusa de ambos: “O drum´n´bass de hoje é o tipo de música mais idêntico ao jazz que existe. Isso nota-se pela forma como os músicos usam a tecnologia e os instrumen-tos, a forma como quebram barreiras sonoras e utilizam harmonias. Faz-me sempre lembrar os devaneios dos jazzistas da primeira metade do Séc.XX. O que quero é pres-tar uma homenagem a esses virtuosos à luz do drum´n´bass actual.”

www.myspace.com/brigandmusic

BREAkS CHART POR GENERAL MIDI

O DJ de Bristol que ama as breaks mas não perde uma saltada ao hip hop vem até à “Dance Club” com uma chart na manga!

GENERAL MiDi, “F.U.N.K”/ NUONE” (Y4k/DISTINCTIVE)

Um sampler da minha edição “Y4k”!

HYPER, “NO ROCKStARS” (kILOWATT)

É uma música potentíssima da compilação “Re-Wired” a cargo do Hyper.

SAM HEiL, “StAY OUt ALL NiGHt” (SINISTER)

Um tema techy que faz qualquer pista entrar em histeria de braços no ar.

HARDY HARDY & LADY WAKS, “MiNiMAL” (MENU MUSIC)

É daqueles discos que demonstra as capacidades de programação do produtor e a sua sabedoria em encaixar muitos sons numa estrutura minimal: fabuloso!

DJ MUtiNY, “SOULRUNNER” (BOTCHIT BREAkS)

É impossível não nos recordarmos de Bukem com o tema mas este “Soulrunner” tem uma linha de baixo que a torna mortal!

NiCK tHAYER & MiCAH, “SCRAMBLER” (PASSENGER)

Micah é um lendário da cena australiana de breaks e aqui consegue mostrar a eficiên-cia do lado progressivo das breaks.

www.myspace.com/generalmidi

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House Discos cedidos por BIMOTOR DJCríticas por José Belo

Sleazy Mcqueen & The naSTy FruiTS“Let’s try to Love”(icon recordingS)Sleazy Mcqueen aparece no radar com o seu lançamen-to na Boogie Farm, muito por força da remistura de Bron-tosaurus para “gimme a kiss”, naquele registo old school house que cultivam. antes, “let’s try to love” estreia Sleazy Mcqueen em vinil. Puro house americano onde se convocam para a canção coordenadas entre o disco esquizóide de Brennan green e o funcionalismo directo dos Freaks. no entanto, notam-se dificuldades em juntar ambas da melhor forma. Já a remistura de luke Solo-mon, inspira-se no ritmo do “love tempo” dos quando quango e consegue um suporte extremamente eficaz e mais credível às boas mas desconexas ideias de Sleazy.

alex SanToS e dJazzy“the Look In your eyes”(STir15 recordS)com os rodamaal a fazer o jogo das compilações pa-recer fácil (não é), com os darkmountaingroup a conti-nuarem a colocar pistas em delírio e com o seu nome a partilhar a linha dos créditos no último álbum de Tra-cey Thorn com darshan Jesrani, ewan Pearson, Sasse e charles Webster, alex Santos tem todas as razões para sorrir. nada como juntar a isto tudo uma edição na Stir15, editora deephouse alemã de culto e por onde editaram nomes como Steve Bug, os glissando Bros e Motorcitysoul. Sem dúvida que a Stir15 é a melhor casa para o deephouse com um pé em leiria e outro em São Francisco que alex Santos e djazzy colocam em “The look in your eyes”. ambas as remisturas, quer a do próprio alex Santos quer a de Phonique, põem a pista no centro das atenções de uma forma mais directa.

SydenhaM & rune“eLephant”(avocado)depois de ver a ibadan implantar-se nas malas de dJs europeus do que até aí, Sydenham salta o oceano que nos separa e junta-se a rune rK para formar a nova editora avocado. Se é claro que “elephant” e “can’t Stop not”, os dois temas do eP, não diferem muito do house típico na edi-tora americana, também é certo que aproveita o input cria-tivo do ecléctico rune, responsável por um dos temas mais tocados em Portugal nos últimos anos, o “calabria”. Mas rune, como produtor (já não tanto como dJ), anda hoje lon-ge desse registo, abraçando o tech com os dois braços.

SlaM “no one Left to foLLow”

(SoMa)veteranos da causa, os Slam continuam a sua segura ca-minhada pelos caminhos do techno inglês. retirados de “human response”, álbum de originais da dupla deste ano, ambos os lados cruzam os ventos teutónicos (que sopram actualmente em todas as direcções) com o ha-bitual som dos Slam, onde a melodia está no grave e os pads sustentam tudo o resto. em “no one left to follow”, o registo vocal de My robot Friend, que rapidamente asso-ciamos a erlend oye mas do qual o norueguês não tem a patente, torna todo o ambiente soturno criado pelos Slam numa das canções mais bonitas que alguma vez criaram.

Manoo“agoe”(earThruMenTal MuSic)Manoo deixa os rodamaal de lado durante um eP, coisa que não lhe é muito habitual mas que, ouvido “agoe”, agra-decemos. Sendo eP na earthrumental, não se espera nada que não seja o que “agoe” oferece. ou seja, deep house com forte presença rítmica, próximo da innervisions ou da iba-dan. o que, tendo em conta o ascendente que ambas as editoras têm actualmente, é tudo menos ofensa.

h.o.S.h.“themes, rhythms & harmonIes”(diynaMic)a diynamic tem sido considerada uma das mais inte-ressantes editoras que 2007 introduziu ao mundo, na sua visão desconexa do house e do tech. Solomun, que divide com h.o.S.h. os holofotes da diynamic, viu o seu trabalho merecedor de convite para ser o novo Member of the Trick da Sonar Kollektiv. h.o.S.h. segue-lhe os passos, com edição próxima numa das maiores edito-ras em jogo. depois de ver “Steppenwolf” ser conside-rado pela insuspeita Phonica como um dos melhores temas de 2007, h.o.S.h. reaplica novamente em disco a sua original abordagem ao techno, dub e house.

Marc Schneider“Buddha CaLL”(WaSnoTWaS)Segundo disco de Marc Schneider na editora ligada à distribuidora Wordandsound, onde trabalha. a estreia foi excelente, com Schneider a fugir em “Sniper” aos lugares comuns e a sair disco que a Mobilee podia ter editado. “Buddha call” é apenas mais uma prova de que a house continua o seu alegre entrelaçar com o techno como se fosse a coisa mais natural do mundo. o cha-mamento de Buddha que Schneider invoca aqui, verda-de seja dita, é paralelo ao que Jay haze anda a fazer nos Fuckpony. o que é elogio.

inTernal Sync“Zero Zero”(Klang gyMnaSTic)não é todos os dias que nestas páginas se escrevem sobre três discos portugueses mas, pela (boa) manei-ra como as coisas estão a correr por cá, será cada vez menor a surpresa. os internal Sync são projecto de Manuel calapez e de Jackspot que viram “zero zero”, o primeiro eP da dupla, a ser editado na alemã Klang gymnastic. Podia ter sido o primeiro mas a verdade é que o respeito que o eP ganhou tanto por parte dos djs que o tocavam tanto por parte do público que o ouvia, podia fazer pensar de outra forma. a contribuir para que isso acontecesse, estiveram consagradas remistu-ras de Monoroom e de ampere para os dois originais tech que os internal Sync apresentaram. de aplaudir o facto de a remistura de ampere para “lindostorm” ter sido escolhida para fechar o mixcd de d. ramirez e de Mark dynamix para a Ministry of Sound.

Minilogue “spaCe”(TrauM SchallPlaTTen)depois de editar na Wagon repair de Mathew Jonson, os Minilogue voltam à casa-mãe para lançar “Space”. remetendo-nos para o lado mais melódico que a ma-triz neotrance dos Minilogue permite, “Space” faz jus ao nome, com as melodias dos arpeggios a não se da-rem mal num qualquer filme de scifi. “Star command” é techno a lembrar a edição dos Minilogue na Wir. Sin-ceramente, deviam ir por aqui bem mais vezes já que é óbvia a excelência dos Minilogue para este techno experimental mas que nunca se perde em devaneios despropositados. “Star command” poderá ser uma sur-presa para quem já catalogou os Minilogue.

Kevin gorMan“sauCy kant”(PloT recordS)Sedeada a norte mas com inspiração dos quatro cantos do mundo, a Plot é a mais recente editora portuguesa a bravar caminho no tech. e que maneira de começar a bravar esse caminho… É que “Saucy Kant” tem tudo para ser o imperativo categórico que o filósofo alemão não desdenharia, já que gorman oferece, na Plot, tech-no do mais elevado nível. Sem nunca colocar de lado a melodia, “Saucy Kant” tem, durante todo o tema, mo-vimentações rítmicas que lhe dão sensação de movi-mento ascendente, como se quer numa pista. cruzando loops inspirados no original de gorman para criar um padrão hipnótico, Jeff Samuel, acabadinho de sair da sua edição na Poker Flat, mostra porque é que hoje em dia ele é uma das principais referências do tech mini-mal. estreia auspiciosa para a Plot.

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TechnoMarco GuerraPromos para: Rua projectada à Av. Calouste Gulbenkian, lote 7, r/ch. Esq. 2070-113 Cartaxo

aMBivalenT“ruok (remIxes)”(MinuS)ambivalent é o projecto de Kevin Mchugh, um americano nascido em Washington que começou a contactar de perto com a música electrónica organizando eventos com gen-te como Pole, Thomas Brinkmann, carl craig, etc. viveu em londres e regressou para os “States” para se instalar em nova iorque, em 1996. Foi aí que conheceu Troy Pierce, Magda, akufen e Jesse (hearthrob), seu companheiro de quarto. em 2004 mudou-se para Berlim para ajudar richie hawtin a produzir o concerto de Plastikman. de regresso a nova iorque, começou a criar a sua própria música inspirado pelo universo com que sempre contactou. “ruok”, lançado em abril passado, foi o seu terceiro disco e o primeiro pela Mi-nus. agora em edição com remisturas, para as quais foram convidados Marco carola, Troy Pierce, JPlS, Kasper, Paco osuna e Tim & camea. o lendário Marco carola abre e fecha este disco duplo. na primeira remistura, a “2 Beat remix”, as ambiências sugeridas são de boa disposição saltitante, o ritmo assim o obriga. os sintetizadores apoiam com sonorida-des excêntricas e pontuadas de humor. na “4 Beat remix” a coisa torna-se mais séria, as melodias são bem mais físicas e o ritmo acompanha com um forte balanço. Troy Pierce agarra o tema utilizando a sonoridade de baixo que lhe é característica, impondo uma melodia negra que encaixa que nem uma luva com a voz do tema. Kasper traz corrosão, incutida na linha de baixo de um tom som mas com um arranjo estrondoso. a voz também foi alvo de filtragem, aqui ainda está mais dark. os JPlS optaram por dar protagonismo ao ritmo e a uma disfarçada linha de baixo que so com o decorrer da música é que nos aper-cebemos da sua importância. e a voz tem também a sua intervenção, aqui também com um tratamento diferente. a remistura de Paco osuna é talvez a mais musculada de todas, com diversas variações rítmicas e inclusão de sons excêntricos, que vão aparecendo de rompante, sem avisar. Tim & camea foram os que mais brincaram com a voz e a mais uti-lizaram. o seu tema é talvez o mais “contido”, mas um dos mais interessantes, pois a sua evolução é genial e surpreende-nos a cada nova audição. imprescindível.

KoBer/guSe“the thIng In your nose”(googoo)Mario Kober e eric guse são dois alemães de estugar-da, conhecidos por uma sonoridade dark e musculada. “The Thing in your nose” é um eP com quatro faixas e logo na primeira (“grain one”), a dupla dá um ar de sua graça. ritmo forte e bem balanceado, pormenores macabros, melodias monocórdicas, arranques bruscos e laivos de corrosão. em “grain Two” a receita mantém os ingredientes, mas aqui destaca-se um som que pare-ce ter sido retirado de uma mosca em zumbido intenso, que eleva os parâmetros de demência. do lado B, estão duas remisturas, uma de dario zenker e outra de Ma-rio Kober. zenker pegou em “grain one” e deu-lhe uma roupagem dub, mantendo os ambientes carregados e negros mas com uma refinada classe e requinte. o me-lhor tema do disco. “grain Two” foi alvo de remistura por Mario Kober, que aumentou o balanço rítmico, man-tendo a vertente monocórdica da melodia.

PoM PoM“pom pom 30”(PoM PoM)Pom Pom é um dos projectos mais interessantes da actualidade, apesar de existir desde 2001. desconhe-ce-se quem está por detrás dele, os títulos das músi-cas são inexistentes, nos discos nunca aparece nada escrito na label, o que nos impossibilita de saber qual o lado a e o lado B e todo este anonimato ajuda a cul-tivar ainda mais o culto. Mas o mais importante é que a música vem sempre com selo de qualidade. nesta edição nº 30 a premissa mantém-se. um dos temas é para ouvir e saborear. um baixo, dois sintetizadores e o ritmo conseguem uma peça de pura genialidade, com uma riqueza emocional que nos preenche por completo. o outro tema aponta setas para a pista mas mantém a simplicidade. com uma estrutura rítmica que assenta na repetição, a fluída sobreposição de elementos melódicos vai-nos seduzindo e envolvendo sem qualquer resistência.

The holloW“we want It Bad”(STocKholM lTd)o sueco Pär grindvik é o nome por detrás deste pro-jecto, que se estreia com este disco. um estreia bas-tante promissora, é bom que se diga. “Speak To you” abre o disco de uma forma absolutamente brilhante, onde os graves prolongados em convivência com os sintetizadores agudizados se interligam com uma co-erência genial. as breves quebras de ritmo surgem sempre nas altuars exactas e o espírito que a música sugere é bastante cerebral. “They Want get Me” é um interlúdio de sons, sem parte rítmica. Propício para recriar ambientes tensos e apocalípticos. “We Want it Bad” é o tema mais conseguido do disco, aqui esconde-se um estado de espírito mais alegre e a produção está mais uma vez exímia, a conjugação entre os elementos graves e agudos é de uma incrí-vel fluidez. “They Want get us” é um outro exercício mais experimental, também sem ritmo e ancorando novamente em ambientes de tensão.

Mauro PicoTTo“evrIBadI”(alcheMy)o italiano Mauro Picotto iniciou a sua actividade en-quanto produtor na segunda metade da década de 90, mas numa vertente mais trance. a pouco e pouco foi-se dedicando ao techno e este é mais um disco para juntar ao seu vasto repertório, um tema que foi alvo de remisturas por parte do próprio e de Paco osuna. a remistura de Picotto é acima de tudo um exercício de músculo e fisicalidade. ritmo desenfreado, um porme-nor aqui e ali, muita energia mas peca por ser exces-sivamente vazia de alma e substância. Já Paco osuna empresta um pouco do seu génio e da personalidade muito própria que costuma conferir ao seu trabalho. este espanhol nascido em Barcelona consegue aliar alucinação e sons excêntricos e de arranjos maquia-vélicos com um toque de humor e de boa disposição. e sempre com os níveis de energia lá em cima! esta é mais uma prova disso.

alexi delano & xPanSul“un as Bajo La manga”(TraPez)esta tem sido uma das duplas com maior ritmo de pro-dutividade nos últimos tempos, sem descurar a quali-dade e uma personalidade muito suis generis que impri-mem em todo o trabalho que se envolvem. o primeiro é chileno e foi criado na Suécia, o segundo é espanhol, proveniente de Madrid. a influência latina nota-se nos seus trabalhos, pelo ritmo sempre muito preenchido e rico em diferentes pormenores, o que confere um swing irrequieto às suas produções. “Pares y Juego” é exem-plo disso, um tema que transborda calor, não nos dá descanso pois de poucos em poucos segundos acon-tece qualquer coisa, ou é mais um prato que entra ou um novo loop de sintetizador ou o baixo é alvo de um arranjo diferente. “el Sirte de oros” alinha pelo mesmo diapasão, mas consegue ser ainda mais excêntrico que o seu parceiro. Muito por culpa de uma quebra, pre-enchida por um contínuo e agudo som de sintetizador, que nos entra pelos ouvidos e chega bem lá no fundo. a continuação dá seguimento a este estado de espírito, sem tréguas e sempre a subir a escala da demência.

DISCO DO MÊS

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Trance Artur Soares da SilvaPromos para:

Cond. da Torre, Lote 15.5 C, Escritório B1750-067 Lisboa

Quais são os componentes mais importantes no teu estúdio?ao longo dos anos que tenho sido um grande adepto de software. Sou particularmente adepto dos produtos da native instruments que têm sido parted as minhas soluções musicais. recentemente adquiri um sistema Kyma e estou a utilizá-lo de uma forma entusiasta. To-dos os dias fico mais excitado porque vou descobrindo novos segredos. nestes últimos meses também ando a sentir a falta da presença das máquinas analógicas e por isso estou a montar um sistema analógico para que o possa cruzar com processadores dSP pois é neste cruzamento que podem advir grandes feitos. Tens formação musical? É importante para ti ter es-sas competências para fazer música electrónica?

É de São Francisco que Ewan Mac nos envio mais um momento de fusão. O produtor que é a face do projecto de ambient Bluetech vem a terreiro com um álbum a solo: com “Emotional Ecology” cruzou minimal, psy-trance, house e electro. O dono da Native State abre os seus segredos de estúdio à “Dance Club” a partir da Califórnia depois de uma tour no Japão.

Ewan Marc PAixão PELA Fusão

Por acaso até sou! aprendi piano clássico. Penso, toda-via, que um bom ouvido para a música é tão importante como ser instrumentista. existem excelentes produto-res que nunca aprenderam um instrumento mas conse-guem compor tal e qual um instrumentista. Por vezes o brilhantismo expressa-se melhor quando não existem regras, e saber tocar um instrumento tem a sua dose de formatação. É positivo ter um sentido estruturado que saber um ins-trumento proporciona, mas também é importante ser intuitivo. Consideras-te secretivo em estúdio?Para quê ter segredos?! o que quero é que exista gran-de música no mundo. Pela minha parte até já encetei projectos como fazer workshops e ser formador official do reaktor para ajudar novos produtores a descobrirem as possibilidades do som.

Quais são os principais prós e contras de trabalhr em estúdio sozinho? E acompanhado?gosto de trabalhar sozinho pois preciso de espaço e tempo de me focar para encontrar os sons que quero. Já fiz parte de algumas colaborações e partilhei o estú-dio com diversos produtores, por outro lado. devo dizer que gosto de ambas as situações: estar com outros pro-dutores em estúdio estimula o diálogo o que não acon-tece quando se está por si próprio com as máquinas. nos últimos tempos tenho preferido ficar sozinho para me poder concentrar devidamente no meu projecto. Com o mundo dos sintetizadores a mudar diariamen-te e o software a ganhar terreno, pensas que algum dia se perderá a vontade de tocar em máquinas?acho que o hardware nunca vao deixar de ter o seu es-

paço e a sua magia.o software permite coisas fantásticas e experiências especiais mas não há nada como o som de uma máqui-na como um sintetizador. Podemos emular sons e criar algo estonteante a partir do software mas pode deixar aquela sensação de ser tudo perfeito, demasiado en-caixado e sem falhas. Muitas vezes a distroção natural e a personalidade do equipamento analógico é aquela pimenta sónica que muitas vezes se precisa.

Qual é o equipamento mais importante para al-cançares a tua sonoridade?não tem muito a ver com equipamento, é mais li-gado à estética. o meu som mais a ver com valores estéticos do que com qualidades tonais específicas. um exemplo, é eu criar muito espaço (reverb/delay) que tende a encontrar-se na sonoridade dos meus projectos.

Que mudanças fazes no teu equipamento para te apresentares como live act?uso um laptop com o ableton live e um controlador Midi. o que até é idêntico ao que uso em casa. o que uso bastante em estúdio, e não levo para actuações, é sintetizadores com o Fender rhodes. estas coisas pertencem por natureza ao estúdio e não à estra-da, por isso antes de sair para concertos digitalizo muitos elementos para o ableton. Por vezes até é melhor, ter pouco e daí explorar o máximo de cami-nhos possíveis.

“emotional ecology” está disponível no mercado virtual (Psy Booty records).www.myspace.com/iamewanmarc; www.psybooty.com

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DJ HEllDusty Kid “Psika” (Boxer Recordings)

Sistema “Te Tazas” (Factor City)

Visandi “Racing Tracks” (UMM)

DJ Hell “Familienklang” (IDG)

Jah Wobble “How Much Are They [Peter Black Edit]” (Island)

Tiefschwarz “Original [Carl Craig Mix]” (Souvenir Music)

The Fix “Dump Patch” (Ubiquity)

Unkle “Burn My Shadow [Radio Slave Mix]” (Surrender All)

Simon Baker “Jitters” (Infant)

Kidscience “The lights [Nick & Danny Mix]” (Brique Rouge)

SAMIMMountain People “Mountain People 003/004” (Mountain People)

Samim “Heater” (Get Physical)

Jesse Rose & Oliver “Wake Up” (Made To Play)

Sun Ra “Hiroshima lP” (Art Yard)

DeepChord “The Coldest Season 4” (Modern love)

Serafin & Roman Bruderer “Dream Sequence” (Mountain People)

Dennis Ferrer “I Can’t Go Under” (Objektivity)

Armand V. H. “Ghettoblaster [J.Rose / Radio S. rmxs]” (Southern Fried)

Various Artists “New York latin Hustle Vol 2” (Soul Jazz)

ESG “A South Bronx Story 2 lP” (Soul Jazz)

TROY PIERCERework “love love love Yeah [Chloe rmx]” (Playhouse)

SozAdams “Pale Thin Girl” (Esperanza)

Jimmy Edgar “Function Of Your love [Seth Troxler Rmx]” (white)

Chrom “Cygnet Glace” (Sushitech)

Mikael Stravostrand feat Big Bully “Please My Pain” (white)

Nico Purman “Sunday 7” (white)

Cio D’or “Fata Morgana” (white)

Pom Pom “30” (Pom Pom)

Kasper “Turn Tricks On The Side” (Items & Things)

Troy Pierce “Golden” (M_nus)

KENNY DOPE GONzAlESKenny Dope + Terry Hunter Pres. Mass Destruction “No Hook”

Telepopmusik “love Can Damage Your Health” (Chrysalis)

Todd Terry All Stars “Get Down”

Peven Everett “Feelin You In And Out” (Symple Soul)

louie Vega Vs. Cerrone “love Ritual” (White)

Alex Wizz “Drummin” (Magna Recordings)

Martin Solveig + Stephy Haik “Cabo Parano”

Fish Go Deep “The Cure & The Cause” (Defected)

DJ Gregory “Attend” (Kitsuné)

Mafikizolo “loot Remixes” (MAW Records)

MR WIlSONSamim “Heater” (Get Physical Music)

Paul Ritch “June” (Get Physical Music)

James Talk “Remote [Deadmau 5 Rmx]” (Spoken)

Burnski & Infant “Pop3 8” (2020 Vision)

Anja Scheneider “Belize” (Mobilee)

King Roc “Flicker” (love Minus zero)

Italoboys “Viktor Casanova [Samim Rmx]” (Mothership)

James Mowbray “lost In The Tropics [M.Tanzmann Rmx]” (Twenty)

Radio Slave “This Ain´T Hollywood [R. Slave Rmx]” (Southern Fried)

Pascal F. & O.Klein “Bring The Beat Back [O. Klein Mix]” (level Non zero)

PHIl KAYDeetron “The After life” (Music Man)

The Rouge Element “Breathe” (Exceptional)

Phill Kay “My Party” (Cdr)

G.Ananda “Doppelwipper [R.Branco, T.Becker Rmx]” (P. Schallplatten)

Samuel l Session “The Stick Up [SlS Rmx 2]” (Klap Klap)

Fauvrelle & Jiggy “Roads Tracks” (Teknika)

Mastiksoul Feat. lindsay Kovich “Tormento” (Kitsam)

Phill Kay “The Nasty Track” (Hoshi)

TCP “It’s A Shame” (Primate Recordings)

Deetron “I Believe” (Music Man Recordings)

DJ CHINAEyerer & Namito “Quipa” (Great Stuff)

Samim “Heater” (Get Physical)

River Ocean “love & Happiness [Maw 07 Rmx]” (Strictly Rhythm)

Quentin Harris “ Poor People [Pasta Boys Rmx]” (Defected)

Faithless “Music Matters” (Columbia)

D Generation “Fusion 4 Us” (Free Records)

Sara Tavares “Bom Feeling [S. & Johnny love Rmx07]” (Cdr Booty)

Cirez D “Tigerstyle” (Mouseville)

Eyerer & Chopstick Ft zdar “Make My Day (Haunting)” (Io Music)

Fstr “Basic [Shelter Mix]” (Defected)

DJ lINKValentino Kanzyani “Paradox” (Jesus loved You)

DJ link “Salada [Valentino Kanzyani Rmx]” (Amigos Recordings)

Wehbba & Tiago S “Golpe” (Adrenaline)

DJ link “Preciosa” (Amigos Recordings)

A Paul “Math [The light Mix]” (Naked lunch)

Elton D “Nico [Hertz Rmx]” (Sway)

Pedro Delgardo “Omen” (Yin Yang)

Tdr “Smoked Out” (Different Techno)

Cave “The Revenge [Hertz Rmx]” (Hz Trax)

DJ Preach “Distance To Techno” (Patterns)

DJ MARK VOxx Modjo “lady [DJ Mark Voxx Rmx]” (Promo)

Tarot “Everything You Feel [DJ Vibe Rmx]” (Ready Mix)

Kourosh & Ric-M “Tears [DJ Mark Voxx Rmx]” (Readymix)

Chus Meets Pete Tha zouk “There Is A God” (Stereo)

Dj Gregory “Elle [Âme Rmx]” (Promo Cdr)

Carlos F. “Rilliz The Pressure [Oscar Dj & Babalu Rmx]” (Meridua)

Dubsided “Close Your Eyes” (Speaker Junk)

Dj Mark Voxx “Dot Com Ep” (Mix-Store)

Ramon Egea & Chus Soler “To The Club” (Gt2)

Workidz “Work It [Kobbe Rmx]” (Montini)

DJ RUI MONTEIRO Tarot “Everything U Feel [DJ Vibe Rmx]” (Ready Mix)

Tang & Tan “The First” (Twisted)

Nick And Danny “For All Underground DJs” (New lite Muzik)

DJ Rui Monteiro/A.Sawhney “Moods” (Cd-Test)

Dubfire “Ribcage” (Cdr)

James zabiela “Human” (Cdr)

Julian Poker/John-E/Diego Miranda “Wahzinn” (NuBreed)

Beanfield “Tides” (Compost)

Dj Chus V Pete Tha zouk “Theres Is A God” (Stereo)

Mar Project “Run [Tarot Rmx]” (Cdr)

DJ MIGUEl MATEUS Jovonn “Music Made love 2 Me” (Next Moov)

Micha Moor “Space [Klaas Bigroom Mix]” (Scream And Shout)

Mika “Grace Kelly [Tom Neville Remix]” (Universal-Island)

Samim “Heater [Claude Vonstroke Remix]” (Get Physical)

Discolegends “Jaguar [Apokaelectro Extended Mix]” (love Ibiza)

Worthy “Irst Te?” (Dirty Bird)

Jorgensen “Untitled [Deadmau5 Remix]” (Toolroom)

Shy Child “Noise Wont Stop [BSS Remix]” (Wall Of Sound)

lil Mama “lip Gloss [Krazy Fiesta Remix]” (Jive)

Dave Spoon feat. lisa Mafia “Bad Girl (At Night)” (Electrade)

FlIP DE RIVERATarot “Everything You Feel [DJ Vibe Rmx]” (Ready Mix)

South Coast “Come With Me [Flip De Riviera Rmx]” (Cdr)

Dj Migusi “Heartbeat (Other Mix)” (latitude)

Flip De Riviera “Dumb” (loop 128)

Mindskap “Sie [Tkc Rework]” (Tkc Music)

Muzzaik “You Gonna Make It” (Stereo)

Penn & Jabato “El Sur” (Urbana)

Peter Gelderblom “Iberis Complex [Ntfo Rmx]” (Unreleased)

Nuno Rozz & Flip De Riviera “Inspira Musica [Dj Petzi Rmx]” (Escuro)

Tommyboy & Soultan “B With U [Muzzaik Rmx]” (Pornostar)

SUPERMAYER lee Hazelwood “My Autumns Done Come” (Rca)

Congo Sound “Say I’m Your Number One Rmx” (Kompakt Pop)

Kinky Justice “New Day” (Ici Records)

Nathan Fake “You Are Here” (Border Community)

Perc & Fractal “Up” (Kompakt Extra)

International Pony “Solid Gold [Jackmate Rmx]” (Sony)

Sog “2.1” (Kompakt Extra)

Studio “Westcoast” (Information)

Alter Ego “Gary” (Klang)

Danton Eeprom “Confessions Of An English Opium-Eater” (In Finé)

DJ lUIS lEITE Crystal Symphony “Ring Bong EP” (lAD Music Digital)

Herois do Mar “Paixão [D.String vs DJ Paulo leite Rmx]” (Bootleg)

Mountain People “Mountain 004” (Mountain People)

Booka Shade Vs P. Operator “Night Falls Wonít Back Down” (Bootleg)

Rework “love, love, love Yeah” (Playhouse)

Frankie “A Hair Dressing Story EP” (Frankie)

Alexi Delano & xpansul “Washed Out EP” (leftroom)

Kaiser Souzai “To The Beat [Chopstick Rmx]” (Rotor)

Tocadisco “Time After Time” (Superstar Recordings)

John Dahlback “I Slide [Flatfoot Rmx]” (Pickadoll)

DJ NOx Kings Of Tomorrow “Finally [Urbanduo Rmx]” (CDR)

DJ Vibe Feat Ithaka “You” (CDR)

Dario Nunez “Soinua” (Sound Pets)

Erick Morillo “Dance I Said” (CDR)

Joubin & N.Torriero “Pixels [Mendo Remix]” (Input-Output)

Southern Bros “Dancin Free [Redkone Rmx]” (Muzik x Press)

Peter Bailey & Fauvrelle “Pushing Beatz” (Stereo)

De loren & Colors “zancozumbada [Mendo Rmx]” (Magna)

Sander Van Doorn “By Any Demand [P.Gelderblom Mix]” (CDR)

Chus & Tha zouk “There Is A God” (Stereo)

Charts

Groove ArmAdA “geT doWn” (coluMBia)

SAmim “heaTer” (geT PhySical)

ChemiCAl BrotherS “do iT again” (virgin)

JuStiCe “d.a.n.c.e. reMixeS” (ed Banger)

telepopmuSik “love can daMage your healTh” (chrySaliS)

tArot “everyThing you Feel [dJ viBe rMx]” (ready Mix)

dJ ChuS v pete thA Zouk “ThereS iS a god” (STereo)

Shy Child “noiSe WonT SToP [BSS reMix]” (Wall oF Sound)

kurd mAveriCk “STringS oF TorTuga” (oPaque)

o. GiAComotto “gail The o” (deFiniTive)

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Top VendasClub Chart

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louie louie, PorTo

V/A “Ed Rec II” (Ed Banger Records) Simiam Mobile Disco “Attack Decay Sustain Release” (Wichita)CSS “Cansei De Ser Sexy”Dntel “Dumb luck”Chemical Brothers “We Are The Night” (Virgin)Justice “Cross” (Ed Banger)Tiefschwarz “10 Years Of Tiefscwarz” (Blackmusik)The Field “From Here We Go Sublime”Matthew Dear “Asa Breed” Common “Uncommon Collection” (Universal)

Flur, liSBoa

Frankie Valli “Beggin’ [Pilooski Re-Edit]” (679)Phonique “Bang” (Dessous)Pop Dell’Arte “Querelle” (Bloop)Yeah Yeah Yeahs “Is Is” (Polydor)Justice “D.A.N.C.E. Remixes” (Ed Banger)Vários “Prins Thomas Presents Cosmo Galactic Prism 1/2” (Eskimo)Paul Ritch “June” (Get Physical)Smith N Hack “To Our Disco Friends” (Smith N Hack)Osborne “Outta Sight” (Spectral)Trickski “Powerhorse” (Sonar Kollektiv)

dJneTSTore, coiMBra

Gabriel A. “Doppelwhipper [J.Emsley & M.Mayer Rmxs]” (Platzhirch)Samim “Heater” (Get Physical)Nick & Danny “For All Underground DJs” (New lite Muzik)Cirez D “Horizons” (Mouseville)Kama & Mac Gregor “Inside [Pig&Dan Rmx]” (Electrochoc)Sydenham & Rune “Elephant” (Avocado)Infant Pres Simon Baker “Plastik” (Playhouse)Martin Buttrich “Well Done [Dubstep Rmxs]” (Four Twenty)DJ Elastico “No lo Se [Pier Bucci Rmx]” (Funkdango)Electro Ride “E-Rider” (White)

BBC Radio 1ThE 1XTRa / Radio 1 dRum & Bass ChaRT

High Contrast “If We Ever” (Hospital)Commix “Be True” (Metalheadz)TC “Where’s My Money?” (D Style)Culture Shock “The Third Stage” (Ram)Mono Man “Dirty Games (G Dub remix)” (Chronic)Digital & Spirit “Phantom Force (T Power & Codeine remix)” (Func-tion)Modified Motion “De Ja Vu” (Propaganda)Matrix & Futurebound “American Beauty VIP” (Red Spider)Kabuki feat. Jenna G “Rock This Style” (liquid V)lomax “Innocent x” (Critical)

CôCo LouCo in ThE miX Com dJ aLiEn, 5ª, Rádio Voz dE sETúBaL, 100.6 Fm

Grant Nelson “Seasons Of Jack” (Boss)lustral “Many Years From Now [D Nox & Beckers Remix]” (Baroque)Axwell “I Found U [Remode Remix]” (Japan Mafia)D Formation “Face Off (CDR)Josh Wink “Don’t laugh [Bailey & Santana Remix]” (Nervous)Prime 33 “Burn [Deadmau5 Mix]” (Morrison)Richie Santana “Music Is Freedom (Remixes)” (Stereo)Bruno Renno “In The Dark” (Drum Central)DJ Chus & Pete Tha zouk “There Is A God” (Stereo)Jennifer Carbonell “Time [Eddie Amador’s Early Morning Dub]” (CDR)

Enviar charts para:charts@danceclub.pt

BBC Radio 1sEmTEX’s m1X show

T.I “Help Is Coming” (Atlantic) Young Berg Ft Twista “Where Do We Go” (CDR) S.Boyz Ft lil Wayne, J.Jones & Chamillionaire “Party ... [Rmx]” (Universal)lil Wayne “Did It Before” (Ca$H Money) Nas Ft Cee-lo “less Than An Hour” (Varese Sarabande)Kardinall Offishall Ft Akon “Graveyard Shift” (Konvict) DJ Felli Fel Ft Akon, Diddy, ludacris & lil Jon “Get Buck” (White)DJ IQ Ft TB, Dubbledge, Stig Of The Dump, Verb T, Ti2bs, Asaviour, Kyza, Smurf lil, Kashmere, Orifice & Jehst “8 Bars Of Fire” (Mancan)Swizz Beats “Top Down” (Full Surface) Swizz Beats “Take A Picture” (Full Surface)

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DEMO CLUB

diogo Fançony aKa releaSe yourSelF releaseyourself@gmail.com • 914055548

Entradas: nada de tremendamente errado. respeitas tempos. Talvez um pouco menos de volume e ou graves resultasse melhor.saídas: longas e no geral bem. EQ: resultava mais eficiente uma ligeira melhor nego-ciação dos graves! alguma força no kick vs kick, ou seja, entra com menos intensidade (retira por exemplo 12 db de graves), e depois substitui um pelo outro lentamente com uma correcta compensação dos volumes de cada tema.acerto de Batidas: ligeirissimas falhas de pormenor, mas que por vezes se alongam, convém estar sempre “em cima da bola”, não quer dizer que devas reagir im-pulsivamente, mas com alguma tranquilidade conseguir corrigir atempadamente este ligeiros apontamentos.Comentários: estás bem mas fica a sensação de al-guma falta de ânimo, de excitação, talvez os temas sejam algo longos, e os pudesses misturar um pouco mais cedo, não é fácil explicar a sensação pois no geral encaixa-se o fim de um tema com o inicio do outro, mas nitidamente parece que os temas morrem e demoram um pouco a nascer um novo.ainda assim a tua mix está bom sem problemas de ní-vel técnico, digamos que esta minha última opinião é bastante subjectiva!Conclusão: Tudo no sítio!

nuno FonSeca aKa Fido 917235499 • fido@clix.ptEntradas: no geral correcto, mas existem algumas em que o momento da entrada não foi o melhor!saídas: É aqui que existem alguns problemas. algumas mi-xes deixas dois temas a “rolar” em conjunto algum tempo, o que até seria positivo se soassem bem, mas o problema é que por vezes deixas as mesmas alongar (noutras entras cedo demais) e acabam por se sobrepor em momentos crí-ticos para ambas (entrada do “hook” ou quebras).EQ: cuidado com os cortes e especialmente ganhos nos médios, pois alguns destes truques, quando se exa-gera, soam bastante agressivos e desagradáveis.acerto de Batidas: nada de especial a apontar.Comentários: Parece-me que deténs os elementos base para poderes fazer um “brilharete”, mas penso que tens de planear melhor cada mix, antes de aconte-cer e ter em atenção o que vai acontecer em cada uma delas, para assim progredires a mistura em consonân-cia. Por exemplo, conseguir baixar (sem que se note a queda do seu volume/ elementos) o tema que sai para que quando o tires não se sinta a sua falta! quanto a mim deves sempre pensar nos 3 temas que vais por a seguir, olhando para o público e pensado se “encaixam” bem umas nas outras!Conclusão: Mais calma e mais calculismo podem ga-rantir-te todo o talento que deixas prever!

dJ PhiliPPe d. aKa FiliPe FonTeS917 602 285 • Dj_Philippe_D@sapo.ptwww.myspace.com/djphilippedEntradas: Por vezes algo apressadassaídas: não existem erros de maior mas algumas tran-sições poderia ter sido ligeiramente melhor negocia-das, especialmente porque nem sempre o sentido de oportunidade foi o melhor comprometendo de alguma forma o resultado.EQ: com algumas passagens com pouco tempo o eq. não é o mais importante embora alguns ajustes com o grave e uma pequena ajuda nos médios possam ter resultados interessantes

acerto de Batidas: Tudo bem, sem dificuldades.Comentários: Mistura equilibrada mas por vezes acabas por ser vitima do estilo música que te obriga a planificar muito bem as mixes antes de te lançares ao trabalho. no essencial fica a nota para preparares me-lhor a sequência e pontos de entradas/ saídas, de forma a termos mais tempo para delinear a mistura na tua cabeça. e com isso obteres transições com mais tempo e/ ou mais fluidas. Conclusão: Bonzinho

viKTor a938 118 717 • djviktora@gmail.comEntradas: correctas, respeitas os tempos. Mas por vezes duras.saídas: em algumas das tuas misturas nota-se uma sa-ída/ descida algo abrupta (usa melhor o tempo disponível e ajuda com eq, desce fader mas compensa com ganho de médio, sempre com o cuidado de não se notar).EQ: algum choque de graves, podias usar melhor os médios á saída de forma a alongar e retrair o tema que sai de uma forma menos perceptível. recorres algumas vezes ao corte algo forte dos graves, tenta diversificar as técnicas que usas adaptando ás situações práticas ponto a ponto.acerto de Batidas: correcto, com algumas ligeiras falhas corrigidas no limite.Comentários: Percebe-se perfeitamente que estás á vontade mas ao mesmo tempo também fica a sensa-ção que estavas a curtir o momento e que te deixaste ir, a muitos falta essa espontaneidade, no entanto por contrapartida não pensaste bem a mistura nem os mo-mentos de encaixe. Tenho a certeza pois nota-se na for-ma como trabalhas que com alguma calma a tua demo estaria certamente muito boa.no geral está razoável mas um pouco “bruto”, precisa de atenção aos detalhes!Conclusão: Pensa em antecipação e terás óptimos re-sultados.

iSaaK914521949 • electro_is_my_babe@hotmail.comEntradas: Por vezes o sentido de oportunidade fica um pouco á quem do desejado (ver em baixo)!saídas: algumas situações em que a transição e um pouco curta, tivesses iniciado a mesma um ou dois tem-pos antes e sairia perfeito!EQ: algum abuso da utilização de high-pass filter, não que fique mal ou que faças algum erro grave, mas como utilizas com alguma frequência acaba por ser previsí-vel. devo de qualquer forma congratular-te pela forma subtil e eficaz como usas o dito filtro, mas tenho a cer-teza que se te aplicares alargas a paleta de técnicas e ferramentas de que dispões!acerto de Batidas: Sem dificuldades, apenas uma correcção mais tardia mas no limite.Comentários: não cometes os erros mais comuns de quem toca um estilo semelhante ao teu. Mas em algumas mixs os temas terminam á distância de 1 ou dois tempos, de por exemplo uma quebra, ou de um som marcante no tema que entra. Se tivesses iniciado a transição um pouco antes, assim que acabava a dita, arrancava algo importante na que fica o que seria ex-celente e resultava ainda melhor do que o o bem que já fazes.Conclusão: Bom. Talvez estejas a jogar demasiado á defesa, solta-te mais.

nuno dourado962788871 • douradonuno@gmail.comEntradas: Bom!saídas: BomEQ: nada a apontaracerto de Batidas: nada de especial a apontar.Comentários: a mistura está a um bom nível. não tens erros que se possa apontar e discutir em grande detalhe, mas ainda assim tenho como obrigação apre-sentar qualquer tipo de sugestão que te permita me-lhorar ainda mais. o estilo de house que tocas obriga a conhecer os temas ao ínfimo e muitas vezes tem cur-tos espaços para as transições, como tal é importante pensar 3-4 temas á frente e fazer um previsão mental da mistura. Só a experiência garante que esta imagem mental seja cada vez mais próxima do que se concre-tiza na prática. este é um factor importantíssimo para que saibas pensar em termos dos tempos disponíveis para a mistura que se segue e os tons e estruturas, evi-tando assim ficar encurralado. ilustrando esta situação existe um exemplo na tua mix em que á semelhança do Taiko, se tivesses iniciado a mix 1 ou dois tempos antes, seria absolutamente perfeito!Conclusão: Parabéns!

destaques

dJ david cunha965812191 • davidfcunha@gmail.comEntradas: aqui e ali alguma acumulação (muito ao de leve)saídas: no geral correcto.EQ: nada a apontar.acerto de Batidas: oKComentários: demo muito equilibrada e perfeitinha, com encaixes quase milimétricos, timming perfeito em quase tudo. Só me resta um pequeno reparo, evita ao máximo ter temas com vozes junto com outro tema com vozes (o mesmo se aplicaria a uma secção de so-los instrumentais, ou de fortes e marcadas melodias), pois é como estares a ouvir duas pessoas a contar cada um a sua história mas ao mesmo tempo, ou seja. não percebes nenhum porque é uma grande salganhada. não que tenhas algo assim tão grave na tua mix, in-clusive as vozes num dos temas até é mais rítmica que mensagem (ainda assim convém que se alternem e não aconteçam ao mesmo tempo, se alternarem até pode ter um resultado brutal, desde que a mensagem se complemente).Conclusão: continua a fazer o que já fazes tão bem!

DEMO CLUBPaulo gonçalveS aKa dJ PiTchManEntradas : Por vezes muito fortes tanto em volume como em eq.saídas : no geral as coisas resultam bem mas existe aqui e ali algumas saídas em descompensação em que se nota a falta de algo quando o tema acaba.EQ : utilização algo standard, podes usar mais do que o grave (corta um sai outro), podes nomeadamente usar os médios para ajudar melhor a passagem.acerto de Batidas : um ou outro tropeção mas no geral bastante satisfatório (especialmente se atender-mos á contagem elevada de BPMs envolvidas).Comentários : apesar do estilo Forte e rápido penso que a melhor dica que te posso dar, é de que te liber-tes da forma de raciocinar “típica”, ou seja, música forte deve ser misturada com todas as ferramentas possí-veis e não só de forma dura e agressiva. Porque não usares por exemplo as técnicas do house/ electro e até mesmo do hip hop (sem abusar claro pois muitos “tru-ques” acabas por alienar o público.Conclusão: equilibrado e com alguns cuidado nos detalhes!

dJ Jorge caiado917329815 • jorgeluislima@iol.ptEntradas : alguma acumulação notória nas entradas. Pensa na mix como uma piscina com água colorida qualquer mudança radical de saídas : algumas decisões menos felizes relativamente á altura para retirar o tema que sai, embora sempre sal-vaguardo que não fosse nenhum erro grave cometido.EQ : necessitando de uma ligeira ajuda do eq. de gra-ves, com um ligeiro ajuste de médias algumas mixes podiam ser mais “controladas” na sua finalização po-dendo tu assim alongar ou encurtar a saída mais á tua necessidade. neste sentido consegues que acerto de Batidas : Sem problemas.Comentários : Suaviza um pouco as entradas e man-têm-te atento ás quebras ou entradas de sons/ sequên-

cias importantes nos temas que ficam, assim podes conjugar o eq/ volumes por forma, a que chegado o mo-mento crítico, possas retirar o tema que acaba sem que ele ainda tenha um peso significativo no total. no vinil podes usar as estrias como guia nos cds (o wave como por exemplo nos cdJ-1000) ou vai vendo o tempo de-corrido, provavelmente se aconteceu algo importante ao 1 minuto, aos 2 minutos acontecerá também!Conclusão: está tudo lá.

douBle daMage917284845/ 917050849doubledamage@smack-prod.comEntradas: esta é a área que tens de aperfeiçoar, não tanto por exageros de volumes ou eq. mas porque o sen-tido de oportunidade colocou-te nalgumas mixes mais complicadas. na verdade talvez seja mesmo mais uma questão de planeamento da mix. vê nos comentáriossaídas : Ficaste por vezes com momentos algo inten-sos do tema que saí com algum conflito com o tema que entrava.EQ : nada de especial a apontar.acerto de Batidas : algumas dificuldades pontuais!Comentários : a escolha de temas é surpreendente tendo em conta o panorama habitual do demo club, só de si deve ser digno de nota. quanto à mix propriamente dita quer-me parecer que existem “skills” mais que suficientes mas que a sequência foi demasiado ao sabor da vontade, parte da nossa arte é conjugar aquilo que o público quer com a se-quência que melhor resulta em termos de mistura pura (se necessário usando discos que sirvam de ponte, ou seja en-tre tema a e tema B que por si só não misturam bem de um para o outro). o que posso testemunhar de menos positivo é alguns “atropelos” entre temas pois ainda estão intensos na mistura quando o outro já chama a si toda a atenção!Conclusão: demo interessante e com carácter.

Demo Space by DJ Ze MigL

vaSco Silva aKa dJ TaiKoEntradas: no Ponto.saídas: com o tempo suficiente e no geral bem.EQ: uso subtil ou até espartano, mistura feita essen-cialmente com os faders mas com muito boa compen-sação dos mesmos.acerto de Batidas : nada a apontar.Comentários: a tua mistura está tudo feita á régua e esquadro. do ponto de vista técnico tudo está onde de-via estar. Mas se me permites uma observação subjecti-va (que vale apenas como tal) acho que podias arriscar mais. o eq. pode eventualmente dar-te essa liberdade, pois não arriscas nada tudo é muito previsível e linear, enquanto que marca de certa forma distintiva do house tribal ainda assim acho que podes encurtar os temas ou variar um pouco para teres algo mais pessoal, único e que te demarque dos outros djs.Conclusão: Sem falhas.

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Lady M O que tens nO Mp3?1. GoTan PRoJECT “La REVanCha dEL TanGo” Fusão entre o tango e a electrónica dançável. algo de diferente com toque caliente.

2. EXPEnsiVE souL “aLma CaRa”uma banda de que gosto bastante. Mantêm bem presentes as raízes do hip-hop, não deixando de o misturar com outros elementos e estilos como o reggae, o soul, o funk e o jazz

3. “aFRiCan odissEy”um cd onde se descobre os ritmos, percussão e vozes do continente africano.

4. maCy GRay “BiG”Sendo este o seu quarto álbum, conta com a cola-boração de Justin Timberlake, Will.i.am e Fergie, dos Black-eyed Peas, etc. uma cantora que apre-cio desde o seu primeiro trabalho.

5. TiEFsChwaRz “BLaCk musik”este disco é uma compilação das músicas de elei-ção da dupla remisturadas por amigos e produtores de referência.

6. ThE GiFT “FáCiL dE EnTEndER”adoro esta banda, a voz da Sónia Tavares, as músi-cas, as letras.

7. CoLdFinGER “suPaFaCiaL” uma aventura pelo electro-pop fortalecida pelos dotes vocais de Margarida Pinto.

8. GRooVE aRmada “soundBoy RoCk”É uma verdadeira mistura de estilos, desde o toque de reggae ao toque de house.

9. PLaCEBo “mEds”um álbum de originais. “Meds” traz-nos histórias sobre psicóticos a contas com a falta de medica-ção, o espelho da ressaca de uma noite narcótica.

10. FaBRiC 13Parte de uma série de cds misturados do club lon-drino com o mesmo nome. este é misturado por Michael Mayer, um cd já com alguns anos, mas que adoro sempre. Minimalista com grooves, strings, melodias, uma verdadeira viagem musical.

queM éesta é uma foto de um dos mais anti-gos dJs nacionais quando era bebé. Sabem quem é?

> Luís Leite

> DJ Vibe

> DJ Jiggy

John-E E...O SkATe

Sabiam que o dJ e produtor John-e, metade dos Stereo

addiction, é um “pro” do skate? não? então olhem só o menino

a sacar um heel flip...

O prato Favorito de...

DJ RiotFeijoada da Avó Rosa“É o meu prato favorito porque, magica-mente, conseguimos comer quilos e quilos de feijoada sem nos sentirmos cheios. Deve ser por ter pouquíssima carne.”

ingredientes1Kg de feijão catarino1 molho de nabiças (a olho)1 chouriço de carne250g de margarina3 cebolas grandes

modus operandideita-se a margarina e o chouriço, previamente cortado em fatias finíssimas e espera-se que frite. assim que está frito, deita-se a cebola cortada miudinha até refogar. de seguida, deita-se o feijão e as nabiças (ambos já de-vem estar previamente cozidos) e deixa-se a apurar uns 3 minutos. Junta-se piri piri q.b e está pronto a servir.

danc

eclu

b82

DOMINGO, 9laboratório Planet Deejay @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaPhilarmonic Weed @ Fnac, Cascais

SEGUNDA, 10DJ Pc lux e DJ Cellso @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

TERçA, 11Miss Kitty e DJ Spring @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

QUARTA, 12DJ Miguel Pereira e DJ Petty @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

QUINTA, 13DJ Alberto Matos e Audiotrip @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaGenius Deejay & Masa @ D’Alma lounge, lisboa

SExTA, 14DJ Caimoto @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia Dj Da Fonseca, Squeezer @ Caffé Del Rio, Viana do Castelo

SáBADO,15DJ R Blue e DJ H2O @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaBlack Sun Empire @ Porto-Rio, Porto Pete tha zouk @ Pedra do Couto - Sto Tirso SP & Wilson, Henri Josh, Jorge Bastoz, Rudy @ Bye Bye Summer, Vale de Cambra Philarmonic Weed @ Fnac, CoimbraRedkone @ RS Klub, Costa da Caparicalady M @ Praxis, Évora

DOMINGO, 16laboratório Planet Deejay @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaPhilarmonic Weed @ Fnac, Algarve

SEGUNDA, 17Dance Club Future Club, DJ João Fernandes e DJ Jay Jay Bianc-co @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia Massive Attack @ Coliseu dos Recreios, lisboa

TERçA, 18DJ Steve Klein e DJ André Guerreiro @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaMassive Attack @ Coliseu, Porto

QUARTA, 19DJ Miss Yasmine e DJ Pc lux @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

QUINTA, 20DJ Miguel Correia e DJ Charlie @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

SExTA, 21DJ Nuno Novais @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

SáBADO, 22Di Paul @ Box Club, Viana do CasteloChus & Ceballos @ lagares - Amares, BragaDJ R Blue e DJ H2O @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaDJ Overule @ Double Face, FelgueirasTC, Filipe Saraiva, Subway, Pat Mac, Simon K @ Porto-Rio, PortoFace Off DJs Vs Stereo Addiction @ Cabana Beach Bar, Costa da Caparica

DOMINGO, 23laboratório Planet Deejay @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

SEGUNDA, 24DJ Nico e DJ Steve Klein @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

TERçA, 25Miss Kitty e DJ x-Cess @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

QUARTA, 26DJ Miss Yasmine e DJ Pc lux @ Nova Era Caffe, V. N. Gaialady M @ Alcantara-Club, lisboa Quinta, 27DJ Bernardo Barra e DJ The Tribeman @ Nova Era Caffe, V. N.

Gaia

SExTA, 28DJ Caimoto @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaFace Off DJs, Victor l @ Op Art Club, lisboaMacacos do Chinês @ Santiago Alquimista, lisboa

SáBADO,29DJ R Blue e DJ H2O @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaPhace @ Porto-Rio, Porto xaric, Dj Da Fonseca, Static-D @ Club Mau Mau, PortoShonky (live act), Rui Vargas, DJ Quiz, Undercover DJ @ Quinta da Broeira, Cartaxolady M @ Chill In, V. Franca de xira

DOMINGO, 30laboratório Planet Deejay @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

AgendaInformações

Enviar informação para agenda@danceclub.pt

Até dia 15 de Maio (datas de Junho)

diego Miranda @ loud Summer Festival, Faro

lady M @ roots, amora - Seixal

Pete Tha zouk @ rS Beach club, costa da caparica

SáBADO, 1 SETEMBRODJ R Blue E DJ H2O @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaHenri Josh @ Beach Fitness Party - Praia Da Memória, Matosinhos Brockie, Profile, Tilinhos, Basic Manuvers @ Porto-Rio, PortoNikola Gala, Groove Addiction, Decoders @ Club Mau Mau, PortoDJ Overule @ Pessidónio, Figueira Da FozPete Tha zouk @ RS Beach Club, Costa Da Caparica lady M @ Roots, Amora - SeixalFaceOff Djs: luís leite & Dj Magillian @ Cabana Beach Bar, Costa da Caparica James zabiela, Diego Miranda, The Fox, Phonic lounge, João Maria e Flip d’Palm @ loud Summer Festival, Faro

DOMINGO, 2laboratório Planet Deejay @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaSoundealers @ Tantra, Sintra

SEGUNDA, 3DJ Nico e DJ Sound Soul @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

TERçA, 4One Duo @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

QUARTA, 5Dance Club Future Club, DJ Jay Jay Biancco @ Nova Era Ca-ffe, V. N. Gaialuís leite @ Alcantara-Club, lisboa

QUINTA, 6DJ Bernardo Barra e DJ The Tribeman @ Nova Era Caffe, V. N. Gaia

SExTA, 7DJ Black @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaPete tha zouk @ NB - Viseu Soundealers @ love Boat, CoimbraSam The Kid, Expensive Soul, Frank Maurel e The Fox @ Festival da Juventude da Vidigueira, VidigueiraDi Paul @ Txilo, S. Bras Alportel – AlgarveMiss Sheila @ Festival Boca do Rio, Algarve

SáBADO, 8DJ R Blue e DJ H2O @ Nova Era Caffe, V. N. GaiaMiss Sheila @ Alcantara-Club, lisboaDJ Fernando @ Bauhaus, Estoril Philarmonic Weed @ Fnac, Almada e ColomboChus & Ceballos @ Festival da Juventude da Vidigueira, VidigueiraRedkone @ Autarquia, Castelo de Paiva