Vídeos uteis Maias

(https://www.youtube.com/watch?v=lCvx9mfCuW4) Astecas

(https://www.youtube.com/watch?v=mN9iCG6fctE) Incas (https://www.youtube.com/watch?v=ttv2-1I2b80) astecas e incas do Nerdologia

(https://www.youtube.com/watch?v=VQwwlR42mpk&t=138s )

astecas - se liga nessa história (https://www.youtube.com/watch?v=m1o6DBRPq80&t=452s)

incas - do se liga nessa história (https://www.youtube.com/watch?v=IwACK2ZxryE)

Teorias de povoamento da América Autoctonismo - os povos nativos americanos eram

originários da própria América (descartada)

Teoria asiática: é a mais aceita entre os pesquisadores e afirma que os nativos americanos chegaram ao continente pelo norte, vindos da Ásia pelo estreito de Bering, entre os atuais territórios da Rússia e do Alasca. Isso teria acontecido há cerca de 20 mil anos, no período glacial, quando a temperatura nos polos da Terra diminuiu bastante. O estreito de Bering teria congelado, formando uma estrada para os povos asiáticos atravessarem.

Teoria Malaio-polinésia: segundo essa teoria, os primeiros americanos teriam vindo das ilhas do oceano pacífico em pequenas embarcações.

Civilizações na América Central

Maias Desenvolveram- se entre os séculos III e X, no território

correspondente ao sudeste do atual México (especialmente na Península de Yucatán) e a áreas dos atuais Guatemala, Belize e Honduras.

Eram organizados em cidades-Estado independentes, entre as quais se destacaram Palenque, Tikal, Chichén-Itzá e Copán.

A sociedade maia estava dividida, de maneira geral, em dois grandes grupos: a população comum, que se ocupava principalmente da agricultura, e os setores privilegiados, formados pelos governantes, guerreiros e sacerdotes.

Os principais registros dessa civilização podem ser encontrados na arquitetura, na pintura, na escultura e nos diversos textos hieroglíficos deixados em estelas, códices, cerâmicas etc., que ainda não foram totalmente decifrados pelos pesquisadores.

Conheciam matemática e astronomia

A civilização maia e outros povos da região começaram a declinar entre os séculos VII e X. Não se sabe os motivos que levaram à desintegração dessas sociedades e o porquê de muitas de suas cidades terem sido abandonadas. No caso maia, estudos indicam que essa transformação pode ter decorrido de mudanças climáticas que causaram longos períodos de estiagem.

A cultura maia não desapareceu após o colapso político de suas cidades-Estado. Até os dias de hoje ela sobrevive em alguns países da América Latina. Segundo o Grupo Internacional de Trabalho sobre Assuntos Indígenas (IWGIA, sigla em inglês), por exemplo, atualmente 60% da população da Guatemala é indígena, e boa parte dela é de origem maia.

Astecas Os astecas absorveram a cultura de outras civilizações que

habitaram a Mesoamérica: dos maias, por exemplo, apropriaram-se de conhecimentos de astronomia e matemática, e dos olmecas, de técnicas de construção de grandes edifícios, principalmente religiosos.

O imperador asteca, ou huey tlatoani (grande orador), era quem comandava as tropas, decidia questões de justiça e tinha influência nos assuntos religiosos. As cidades-Estado submetidas aos astecas formavam confederações, em que podiam manter suas dinastias tradicionais, mas subordinavam as questões religiosas e econômicas ao controle do imperador.

A sociedade, dividida em estratos, era encabeçada pela nobreza, camada privilegiada composta de chefes militares, altos funcionários do Estado e sacerdotes. Logo abaixo estavam os comerciantes e artesãos especializados. Vinham, em seguida, os camponeses, os escravos e, finalmente, os prisioneiros de guerra, que em ocasiões especiais eram sacrificados aos deuses.

Tenochtitlán, capital do Império Asteca, era o centro administrativo, onde se encontravam as grandes construções, como palácios, praças, templos, mercados e canais utilizados para a irrigação e a circulação de pequenas embarcações para o transporte de pessoas e produtos.

Os principais alimentos que os astecas cultivavam eram milho, feijão, abóbora e vários tipos de pimenta. Eles também criavam aves, principalmente peru, além de peixes e cachorros. Uma das técnicas agrícolas mais utilizadas pelos astecas foi a chinampa, espécie de ilha feita de junco e terra fértil. As chinampas eram fixadas nos leitos de lagos com salgueiros e estacas de madeira, e nelas eram cultivadas flores e hortaliças. Elas foram

desenvolvidas pelos povos

mesoamericanos para a

produção agrícola,

convertendo lagos ou áreas

pantanosas inférteis em

enormes canteiros produtivos.

O comércio, importante para a economia asteca, era impulsionado sobretudo pelo consumo de alguns artigos por parte da nobreza e dos sacerdotes. Papéis, instrumentos de madeira e de pedra, utensílios de cerâmica, roupas e objetos de luxo, por exemplo, chegavam a Tenochtitlán por meio do comércio ou do pagamento de tributos.

Os comerciantes faziam parte do sistema de espionagem do imperador para controlar o império (pochtecas)

Incas O mais extenso da América pré-

colombiana, surgiu no século XII, na região correspondente à atual cidade de Cuzco, no Peru, e expandiu-se em várias direções. Cerca de 15 milhões de habitantes viviam no território que abrangia parte das terras hoje ocupadas por Peru, Equador, Bolívia, Chile e Argentina.

Formado por diversos povos, predominantemente falantes da língua quíchua, o império constituía uma monarquia teocrática, na qual o governante, chamado de Inca (ou Sapa Inca), era considerado descendente do Sol e adorado como um deus. O Inca era o legislador e o comandante supremo do exército.

No império, a agricultura era a principal atividade econômica, e o trabalho dos camponeses sustentava os integrantes dos setores privilegiados: a nobreza local e os funcionários, além do Inca e sua família. Os camponeses plantavam abacate, batata, milho e quinoa, entre outros alimentos, e também forneciam dias de trabalho para a construção de canais de irrigação e das estradas que cortavam todo o território.

Os incas destacaram-se como hábeis construtores de estradas e de cidades, com destaque para Cuzco e Machu Picchu.

Utilizavam a alpaca e a lhama para transportar cargas e fornecer lã e alimento.

Seus sacerdotes e sábios conheciam a astronomia e dominavam conceitos matemáticos, tendo desenvolvido um sistema numérico decimal.

Os incas, que não utilizavam a escrita, instituíram um método contábil singular, com base em um conjunto de cordões de cores distintas com nós que representavam números e categorias, conhecido como quipo.

Conquista da América e colonização espanhola Com a convivência, muitos grupos indígenas perceberam

que os interesses dos espanhóis iam muito além do comércio, pois visavam ao controle de territórios e o uso da força de trabalho local. Desse modo, as relações iniciais, com base no escambo e nas alianças políticas, foram se tornando mais violentas por parte dos espanhóis, envolvendo conquistas territoriais, trabalho compulsório e escravização de indígenas.

O pesado regime de trabalho imposto aos nativos, bem como as epidemias de sarampo, varíola e gripe – doenças levadas pelos espanhóis e às quais os indígenas não eram imunes –, provocou a diminuição ou até a extinção de populações inteiras.

A partir de 1511, chegaram à Península de Yucatán em busca de contatos com sociedades indígenas do continente.

Foi com o intuito de desbravar e conquistar as terras do Império Asteca que, em fevereiro de 1519, uma expedição espanhola, liderada por Hernán Cortés, partiu de Cuba. Esses, estabeleceram alianças estratégicas com os rivais políticos dos astecas, como os totonacas e os tlaxcaltecas

Ao chegar a Tenochtitlán, em novembro de 1519, os espanhóis foram recebidos pelo imperador Montezuma II, que já sabia da aproximação dos estrangeiros e, provavelmente, pretendia estabelecer algum acordo com eles e evitar a guerra. Contudo, a paz mostrou-se inviável. Montezuma, refém em seu palácio, passou a seguir as ordens dos espanhóis. Para alguns, com essa atitude, o imperador asteca pretendia evitar o combate e poupar seu povo; para outros, ele se submeteu ao domínio espanhol por fraqueza.

Independentemente da postura de Montezuma, a guerra entre espanhóis e astecas começou em 20 de maio de 1520, quando soldados espanhóis invadiram uma cerimônia religiosa no Templo Maior, em Tenochtitlán, e assassinaram os participantes desarmados – episódio conhecido como Matança do Templo Maior.

Queda do império inca Desde 1524, os espanhóis realizaram expedições para a

América do Sul, partindo da região correspondente ao atual Panamá, sob o comando de Francisco Pizarro e Diego de Almagro. Em 1531, a terceira expedição saiu do Panamá com cerca de trinta cavalos e 180 homens com o objetivo de conquistar os incas. Atahualpa, imperador inca, que estava no norte do Peru e a caminho de Cuzco, recebeu uma comitiva espanhola que, de surpresa, o aprisionou em 1532.

Apesar de os incas terem pago o resgate, os espanhóis assassinaram o imperador, em 1533, e logo se dirigiram a Cuzco para garantir seu domínio e firmar acordo com Manco Capac II, rival de Atahualpa, que pretendia se tornar governante máximo dos incas.

Os incas foram derrotados pelos espanhóis e seus aliados indígenas e, em 1536, Manco Capac e seus seguidores se refugiaram na cidade de Vilcabamba, onde resistiram ao domínio espanhol por quase quatro décadas. Durante esse longo período, a resistência inca de Vilcabamba intercalou-se com negociações políticas e tentativas de acordos de paz com os espanhóis, que voltaram a se estabelecer em Cuzco e a fazer alianças com outras linhagens de nobres incas dessa cidade.