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FENDAS LABIAIS,FENDAS PALATINAS E FENDAS LÁBIO-
PALATINAS
GRUPO 6 TURMA 78
Eduardo KaiserElaine DamasioElaine WatanabeEmi FujinoEric HatanakaErika Plascak
Definição
-Falhas de fusão da proeminência maxilar com a proeminência nasal média e/ou das prateleiras palatinas que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário.
-São as anomalias craniofaciais mais comuns.
- Geram uma aparência facial anormal, bem como outros distúrbios.
Histórico
-O primeiro relato de fendas é de uma múmia egípcia datada de entre 2400 a 1300 a.C. há também relatos de uma estátua de cerâmica colombiana de mais de 2000 anos e uma máscara africana apresentando fendas labial e palatina.
-O faraó Tutancâmon, que morreu por volta de 1324 a.C. provavelmente aos 19 anos, possuía lábio leporino, conforme apontam pesquisas realizadas por cientistas egípcios do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Classificação
-Fossa incisiva (ou forame incisivo) como referência para a classificação
Anteriores
-Incluem as fendas labiais.- Fusão incompleta ou pela falta de fusão entre a proeminência maxilar com a proeminência nasal medial.
Posteriores
-Incluem as fendas do palato secundário que se estendem através das regiões moles e duras do palato até a fossa incisiva e as fendas da úvula. -Não migração e fusão das prateleiras palatinas.
Ocorrência
-Mutações de genes isolados - Síndromes cromossômicas (principalmente as trissomia do 13). -Drogas Teratogênicas :
•Agentes anticonvulsivantes (fenobarbital e difenilhidantoína, por exemplo).
- Aparentemente, fatores genéticos são mais importantes em casos de fenda labial do que em fenda palatina isolada.
Em gêmeos-Chances aumentadas de ter fenda palatina-Mesma chances de fenda labial
Diagnóstico pré natal
Ultra-sonografia tridimensional
-Uso de exames de imagem pré-natais para detectar má-formações
Tipos de Fenda Labial
-Fenda labial unilateral (fig.E) - resulta da falta de fusão da saliência maxilar do lado afetado com as saliências nasais mediais fundidas (são mais comuns que as bilaterais).
-Fenda labial bilateral (fig.F) - resulta da não união das massas mesenquimais das saliências maxilares com as saliências nasais médias fundidas.
Tipos de Fenda Palatina
-Fenda palatina unilateral (fig.C) - falta de fusão nos processos palatinos laterais com o palato posterior ou falta de fusão com o palato primário;
-Fenda palatina bilateral (fig.D) - falta de fusão dos processos palatinos laterais entre si e com o septo nasal (são mais comuns as unilaterais)
Tipos de Fenda Labio-Palatinas
-Fenda bilateral completa do lábio, com fenda bilateral do palato anterior e fenda unilateral do processo palatino posterior (fig.G)
-Fenda bilateral completa do lábio, com fenda bilateral do palato anterior e fenda bilateral do processo palatino posterior (fig.H)
Tipos Especiais
-Fenda mediana do lábio superior Falta de fusão das proeminências nasais
médias. Característica da Síndrome de Mohr.
-Fenda mediana do lábio Inferior Falta de fusão das proeminências
mandibulares.
Tratamento e Correção
-Yeperman (1295-1351) – primeira cirurgia corretora de fenda labial com sucesso
-Graefe (1816) e Roux (1819) e Diffenbach (1826) – primeiras referências cirúrgicas para correção
-Intervenção multidisciplinar no tratamento(médicos, enfermeiros, dentistas, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais)
Cronograma do Tratamento
Do nascimento ao fim do primeiro mês: -Orientar os pais e informá-los sobre o problema da criança. -Supervisionar a saúde geral da criança. - Planejar a cirurgia a ser executada.
Do fim do primeiro mês ao fim do primeiro ano: - Cirurgia para fechar a fenda do lábio. - Supervisionar a saúde geral da criança. - Orientar os pais quanto aos cuidados a ter com a criança.
Do fim do primeiro ano até o sétimo ano: - Supervisionar a saúde geral da criança. -Orientar a criança.- Cirurgia para fechar a fenda platina. - Treinamento da fonação. -Cuidados odontológicos.-Acompanhamento psicológico.
Até a idade adulta:- Mais cirurgias, prótese e ortodontia, caso necessário.
- Acompanhamento odontológico periódico. - Treinamento de fonação.-Acompanhamento psicológico.
Prevenção
-Existe dificuldade na prevenção, pois a doença é de caráter multifatorial, todavia alguns cuidados são indicados:
Abstinência de álcool durante a gestação.
Consumo de vitaminas B2 e B6, e ácido fólico antes e durante a gestação.
Aconselhamento genético.
-A Operação Sorriso do Brasil é uma instituição privada, sem fins lucrativos que se dedica a transformar a vida de crianças e jovens brasileiros portadores de fissura lábio-palatina (lábio leporino e fenda palatina).
Atendimento
FUNCRAF São Bernardo do Campo Avenida Senador Flaquer, 130 São Bernardo do Campo
Hospital das Clinicas - Hospital Auxiliar de Cotoxo Rua Cotoxo, 1142 São Paulo São Paulo
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais Bauru Rua Silvio Marchione, 320 Bauru
Hospital São Paulo - Hospital de Ensino da UNIFESP/EPM Rua Napoleão de Barros, 715 São Paulo
Santa Casa de Araraquara Avenida José Bonifácio, 794 Araraquara
Santa Casa de Piracicaba Avenida Independência, 953 Piracicaba
Sobrapar Campinas Avenida Adolpho Lutz, 100 - Caixa Postal 6028 Campinas
HC da FMUSP Hospital das Clinicas Avenida Rebouças, 381 São Paulo São Paulo
Associação dos Fissurados Labiopalatais de Sorocaba e regiãoPe. José Manoel de Oliveira Libório 134 Sorocaba
-Como as Fendas Labiais e Palatinas são as anomalias craniofaciais mais comuns, os profissionais de saúde devem estar prontos para reconhecer e tratar de forma adequada os afetados.
-Minimizar conseqüências físicas e psicológicas para adaptação social
Conclusão
Referências BibliográficasReferências Bibliográficas Moore, Keith L., Persaud, T.V.N.: Embriologia Clínica. 8ª Edição.
Editora Saunders Elsevier, 2008. Pág. 161-198. Sadler, T.W. : Langman Embriologia Médica. 9ª Edição. Editora
Guanabara Koogan, 2008. Pág 241-265. Gorlin, Robert J. M. : Syndromes of the Head and Neck . Third
edition . Oxford www.cetrus.com.br/pdfs/263.pdf www.operationsmile.org.br www.cispre.com.br/acervo_detalhes.asp?Id=87 http://genoma.ib.usp.br/pesquisas/doencas_fissuras-palatais-
abiopalatais.php Rev. bras. epidemiol. vol.7 no.4 São Paulo Dec. 2004