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Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro Com a expansão da área cultivada do feijoeiro sob irrigação, o cultivo sucessivo (por ex. soja, feijoeiro) e intensivo das áreas (por ex. milho safrinha), bem como o uso intensivo de inseticidas químicos, favoreceram o aumento de pragas nas culturas. Com o aumento das pragas, o uso de inseticidas tem sido constante e muitas vezes indiscriminado, aumentando o custo de controle e tornando o controle de pragas mais difícil e complexo. Em muitos casos, esse controle é realizado com base em calendário (normalmente em pulverizações semanais) ou pela presença do inseto, mesmo que a população esteja abaixo do nível de controle. Existe, também, uma tendência em superestimar o dano do inseto. O uso constante e muitas vezes indiscriminado de inseticidas, ocasiona invariavelmente reduções da população de organismos benéficos, fazendo com que o agricultor fique cada vez mais dependente dos produtos químicos. Além disso, a praga desenvolve resistência aos inseticidas, ficando muito difícil de ser controlada, obrigando o agricultor a mudar de produto, aumentar a dose ou até mesmo misturar ou usar produtos mais tóxicos. Para auxiliar os produtores e técnicos na tomada de decisão em relação ao controle de pragas do feijoeiro, a Embrapa Arroz e Feijão está implementando o manejo integrado de pragas do feijoeiro (MIP- Feijão), para que o controle das pragas seja feito de forma racional e econômica. O MIP-Feijão leva em consideração o reconhecimento das pragas que realmente causam danos à cultura, a capacidade de recuperação das plantas aos danos causados pelas pragas, o número máximo de indivíduos dessas pragas que podem ser tolerados antes que ocorra dano econômico (nível de controle), e o uso de inseticidas seletivos de forma criteriosa. Desta forma, espera-se produzir feijão mais eficientemente, minimizando os custos, diminuindo o impacto ambiental dos produtos químicos e garantindo a sobrevivência dos inimigos naturais das pragas (insetos benéficos). A tecnologia do MIP-Feijão foi validada em várias regiões produtoras de feijão. Na região de Santa Helena de Goiás-GO, com a utilização desta tecnologia, reduziu-se em 64% a aplicação de inseticidas, com uma economia de 78% no custo de controle e produtividade média de 3030,7 kg/ha (Tabela 1). Na região de Cristalina-GO e Gameleira de Goiás-GO, em algumas das áreas amostradas, o feijão foi colhido sem nenhuma pulverização e, em outras, com somente uma pulverização, reduzindo o custo de controle em cerca de 89,2% (Tabelas 2 e 3). Informações sobre metodologia de monitoramento das pragas e seus inimigos naturais na lavoura, e os níveis de controle para cada praga são apresentadas neste documento, para facilitar a utilização da tecnologia do MIP-Feijão pelos usuários. Santo Antonio de Goiás, GO dezembro, 2001 46 ISSN 1678-9636 Autora Eliane D. Quintela Engenheira Agrônoma, Ph.D., Embrapa Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO.

Fenologia do Feijão

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  • Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Com a expanso da rea cultivada do feijoeiro sob irrigao, o

    cultivo sucessivo (por ex. soja, feijoeiro) e intensivo das reas (por

    ex. milho safrinha), bem como o uso intensivo de inseticidas

    qumicos, favoreceram o aumento de pragas nas culturas. Com o

    aumento das pragas, o uso de inseticidas tem sido constante e

    muitas vezes indiscriminado, aumentando o custo de controle e

    tornando o controle de pragas mais difcil e complexo. Em muitos

    casos, esse controle realizado com base em calendrio

    (normalmente em pulverizaes semanais) ou pela presena do

    inseto, mesmo que a populao esteja abaixo do nvel de controle.

    Existe, tambm, uma tendncia em superestimar o dano do inseto.

    O uso constante e muitas vezes indiscriminado de inseticidas,

    ocasiona invariavelmente redues da populao de organismos

    benficos, fazendo com que o agricultor fique cada vez mais

    dependente dos produtos qumicos. Alm disso, a praga desenvolve

    resistncia aos inseticidas, ficando muito difcil de ser controlada,

    obrigando o agricultor a mudar de produto, aumentar a dose ou at

    mesmo misturar ou usar produtos mais txicos.

    Para auxiliar os produtores e tcnicos na tomada de deciso em

    relao ao controle de pragas do feijoeiro, a Embrapa Arroz e Feijo

    est implementando o manejo integrado de pragas do feijoeiro (MIP-

    Feijo), para que o controle das pragas seja feito de forma racional

    e econmica. O MIP-Feijo leva em considerao o reconhecimento

    das pragas que realmente causam danos cultura, a capacidade de

    recuperao das plantas aos danos causados pelas pragas, o

    nmero mximo de indivduos dessas pragas que podem ser

    tolerados antes que ocorra dano econmico (nvel de controle), e o

    uso de inseticidas seletivos de forma criteriosa. Desta forma,

    espera-se produzir feijo mais eficientemente, minimizando os

    custos, diminuindo o impacto ambiental dos produtos qumicos e

    garantindo a sobrevivncia dos inimigos naturais das pragas

    (insetos benficos).

    A tecnologia do MIP-Feijo foi validada em vrias regies

    produtoras de feijo. Na regio de Santa Helena de Gois-GO, com

    a utilizao desta tecnologia, reduziu-se em 64% a aplicao de

    inseticidas, com uma economia de 78% no custo de controle e

    produtividade mdia de 3030,7 kg/ha (Tabela 1). Na regio de

    Cristalina-GO e Gameleira de Gois-GO, em algumas das reas

    amostradas, o feijo foi colhido sem nenhuma pulverizao e, em

    outras, com somente uma pulverizao, reduzindo o custo de

    controle em cerca de 89,2% (Tabelas 2 e 3).

    Informaes sobre metodologia de monitoramento das pragas e

    seus inimigos naturais na lavoura, e os nveis de controle para cada

    praga so apresentadas neste documento, para facilitar a utilizao

    da tecnologia do MIP-Feijo pelos usurios.

    Santo Antonio de

    Gois, GO

    dezembro, 2001

    46

    ISSN 1678-9636

    Autora

    Eliane D. Quintela

    Engenheira Agrnoma,

    Ph.D., Embrapa Arroz e

    Feijo, Caixa Postal

    179, 75375-000

    Santo Antnio de

    Gois, GO.

  • 2 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Tabela 1. rea plantada, nmero de pulverizaes e custo de controle em reas conduzidas de acordo com omanejo integrado de pragas e de acordo com o produtor no plantio de maio, em Santa Helena de Gois, GO, em2000.

    Cultivar rea (ha) Nmero de pulverizaes Produtividade (Kg/ha) Custo de controle (R$) (Produto + aplicao)

    MIP- FeijoProla 58 3 3.649,8 76,92Prola 18 2 2.822,9* 46,04Prola 20 2 3.230,8 46,04Prola 20 2 2.419,3* 46,04Mdia - 2,2 - 54,0

    rea do ProdutorProla 90 7,3 2.989,4 350,4

    Reduo mdia - 5,1 - 296,4

    * reas com plantio no final de maio, com o feijoeiro sendo atingido por geada durante a florao.

    Tabela 2. Cultivar, rea plantada, produtividade, nmero de pulverizas e custos de controle em reas conduzidasde acordo com o manejo integrado de pragas e, de acordo com o produtor, no plantio de julho/agosto em Cristalina,GO, em 2001.

    Cultivar rea (ha) Nmero de pulverizaes Produtividade (Kg/ha) Custo de controle (R$) (Produto + aplicao)

    MIP- FeijoProla 75 1 2.905,2 46,5Carioca Precocinho* 55 0 2.053,1 0,0

    Mdia - 0,5 - 23,3rea do Produtor

    Prola 75 5,0 2.850,3 215,7

    Reduo mdia - 4,5 - 169,2

    * Cultivar do produtor

    Tabela 3. Cultivar, rea plantada, nmero de pulverizaes, produtividade e custos de controle em reasconduzidas de acordo com o manejo integrado de pragas e, de acordo com o produtor, no plantio de outubro emGameleira de Gois, GO em 2001.

    Cultivar rea (ha) Nmero de pulverizaes Produtividade (Kg/ha) Custo de controle (R$) (Produto + aplicao)

    MIP- FeijoProla 35 0 2.367,8 0,0Prola 11 0 1.298,4* 0,0 Mdia - 0 - 0,0

    rea do Produtor39 2,0 2.104,5 76,55

    Reduo mdia - 2,0 - 76,55

    * rea com solo de cascalho.

  • 3Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Fenologia do Feijoeiro e Incidnciadas Principais Pragas e Vrus

    Os caracteres morfolgicos, utilizados na

    identificao de cultivares de feijoeiro (P.

    vulgaris), envolvendo as fases vegetativa e

    reprodutiva, so observados na Tabela 4.

    O ciclo da cultura completado em 70 a

    110 dias, dependendo da cultivar e das

    condies climticas.

    Ao cultivo do feijoeiro podem estar associ-

    adas uma srie de espcies de artrpodes

    e moluscos, que ocorrem na cultura de

    acordo com a fenologia da planta (Figura 1)

    e devem ser levadas em considerao

    quando for realizado o monitoramento. Es-

    tas espcies so agrupadas em quatro ca-

    tegorias: pragas do solo, pragas das folhas,

    pragas das vagens e pragas de gros arma-

    zenados (Tabela 5). A poca de ocorrncia

    vai depender da fase de desenvolvimento

    da cultura, como mostrado na Figura 1.

    Tabela 4. Etapas do desenvolvimento da planta do feijoeiro comum.

    Etapas1 Descrio2

    V0 Germinao: absoro de gua pela semente; emergncia da radcula e sua transformao em raiz primria.

    V1 Emergncia: os cotildones aparecem ao nvel do solo e comeam a separar-se. O epictilo comea o seu desenvolvimento.

    V2 Folhas primrias: folhas primrias completamente abertas. V3 Primeira folha trifoliolada: abertura da primeira folha trifoliolada e o aparecimento da segunda folha

    trifoliada. V4 Terceira folha trifoliolada: abertura da terceira folha trifoliolada , as gemas e os ns inferiores

    produzem ramas. R5 Pr-florao: aparece o primeiro boto floral e o primeiro rcimo. R6 Florao: abre-se a primeira flor. R7 Formao das vagens: aparece a primeira vagem. R8 Enchimento das vagens: comea o enchimento da primeira vagem (crescimento das sementes). Ao

    final desta etapa, as sementes perdem a cor verde e comeam a mostrar as caractersticas da cultivar. Inicia-se o desfolhamento.

    R9 Maturao fisiolgica: As vagens perdem a pigmentao e comeam a secar. As sementes adquirem a colorao tpica da cultivar.

    1 V= Vegetativa; R= Reprodutiva2 Cada etapa inicia-se quando 50% das plantas mostram as condies que correspondem descrio da etapa.

    Fig. 1 Fenologia genrica do feijoeiro (Phaseolus vulgaris) e o

    perodo de maior probabilidade de ocorrncia de pragas e do

    vrus do mosaico dourado.

  • 4 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Tabela 5 Principais invertebrados encontrados na cultura do feijoeiro no Brasil.

    Local de ataque e nome comum Nome cientfico

    Pragas do solo

    Larva das sementes Delia pratura

    Lagarta rosca Agrotis ipsilon

    Lagarta cortadeira Spodoptera frugiperda

    Lagarta elasmo Elasmopalpus lignosellus

    Gorgulho do solo Teratopactus nodicollis

    Larvas de vaquinhas Diabrotica speciosa

    Cerotoma arcuata

    Cerotoma tingomarianus

    Lesmas Sarasinula linguaeformis

    Derocerus spp,

    Limax spp

    Phyllocaulis spp

    Pragas das folhas

    Vaquinhas Diabrotica speciosa

    Cerotoma arcuata

    Cerotoma tingomarianus

    Minadora Liriomyza sp.

    Cigarrinha verde Empoasca kraemeri

    Lesmas Sarasinula linguaeformis

    Derocerus spp,

    Limax spp

    Phyllocaulis spp

    caro rajado Tetranychus urticae

    caro branco Polyphagotarsonemus latus

    Lagarta das folhas Omiodes indicata

    Lagarta cabea de fsforo Urbanus proteus

    Mosca branca Bemisia tabaci bitipo A e B

    Tripes Thrips palmi

    Caliothrips sp.

    Pragas das hastes Frankliniella sp.

    Broca das axilas Epinotia aporema

    Tamandu-da-soja Sternechus subsignatas

    Pragas das vagens

    Lagartas das vagens Thecla jebus

    Maruca testulalis

    Etiella zinckenella

    Heliothis spp.

    Percevejos Nezara viridula

    Neomegalotomus parvus

    Piezodorus guildini

    Acrosternum sp

    Euchistus heros

    Pragas dos gros armazenados

    Carunchos Acanthoscelides obtectus

    Zabrotes subsfaciatus

  • 5Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Passos para a Realizao do ManejoIntegrado de Pragas do Feijoeiro

    Identificar os danos, as pragas e seusinimigos naturais

    Para que o manejo integrado das pragas

    possa ser efetuado com eficincia

    imprescindvel o conhecimento das pragas

    do feijoeiro, seus danos e os inimigos

    naturais que podem ocorrer na lavoura. A

    amostragem dos inimigos naturais auxiliar

    o produtor na tomada de deciso quanto ao

    controle das pragas. Estas informaes

    podem ser obtidas no manual de

    identificao das pragas do feijoeiro e seus

    inimigos naturais que pode ser adquirido no

    setor de venda de publicaes da Embrapa

    Arroz e Feijo (endereo no final desta

    publicao). Os materiais necessrios para

    amostragem de pragas do feijoeiro e os

    inimigos naturais so apresentados na

    Figura 2.

    Amostrar as pragas e os inimigosnaturais

    As amostragens das pragas do feijoeiro e

    seus inimigos naturais devem ser

    realizadas semanalmente em diversos

    pontos da lavoura. Em lavouras de at 5 ha

    devem ser realizadas quatro amostragens.

    Em lavouras de at 10 ha, efetuam-se

    cinco amostragens. Em lavouras de at

    30 ha deve-se amostrar seis pontos, em

    lavouras de at 50 ha so amostrados oito

    pontos e, nas de at 100 ha, recomenda-se

    amostrar dez pontos. O caminhamento na

    lavoura para amostragem das pragas deve

    ser feito de forma que represente o melhor

    possvel a rea total, normalmente em zig-

    zag. Em reas maiores que 100 ha,

    recomenda-se dividir as reas em talhes

    menores. Se a diversidade e a populao

    de inimigos naturais for elevada e a

    populao da praga estiver prxima ao

    nvel de controle, aconselhvel aguardar

    3-4 dias e amostrar novamente o campo.

    Nesse caso, possvel que os inimigos

    naturais sozinhos mantenham a populao

    da praga abaixo do nvel de controle.

    Forma de amostragem da emergnciaat o estgio de 3-4 folhas trifolioladas

    Devem-se amostrar as plantas em 2 m de

    linha at o estgio de 3-4 folhas

    trifolioladas (Figura 3). Para isso, marcam-

    se 2 m na linha de plantio, amostrando da

    seguinte forma para cada praga ou dano:

    a) pragas de solo: anotar o nmero de

    plantas mortas (Figura 4);

    b) vaquinhas, mosca branca, cigarrinha-

    verde e inimigos naturais: amostrar as

    folhas na parte superior e inferior para

    estes insetos;

    c) caro branco: verificar a presena de

    sintomas de ataque nas folhas da parte

    superior da planta (Figura 5).

    Outras pragas e danos devem-se amostrar

    da seguinte forma:

    a) desfolha: amostragem visual do nvel de

    desfolha em rea de raio igual a 5 m,

    centrada no ponto de amostragem (Figura

    6);

    b) larva minadora: amostrar o nmero de

    larvas com lupa de aumento em dez folhas

    trifolioladas/ponto de amostragem, no

    considerando o ataque nas folhas primrias

    (Figura 7);

    c) tripes: bater vigorosamente as plantas

    Fig. 2 Kit para amostragem de pragas do feijoeiro: panode batida, metro, placa branca para amostragem de tripes,lupa de bolso de 20 X, prancheta, ficha de amostragempara pragas, inimigos naturais e tripes nas flores.

  • 6 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Fig. 4 Sintoma de planta morta na linha de plantio. Fig. 5 Bordas dos fololos superiores da planta enroladaspara cima devido ao ataque do caro-branco.

    Fig. 3 Forma de amostragem de pragas do feijoeiro em 2 m de linha at o estgio de 3 folhas trifoliadas. (A e B) marcaoda rea a ser amostrada em 2 m de linha; (C e D) amostragem das pragas na face inferior e superior das folhas.

    B

    D

    A

    C

  • 7Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    presentes em 1 m de linha em placa

    branca/ponto de amostragem (Figura 8);

    d) lesmas: em locais de ataques de lesmas,

    contar as lesmas em 1 m2/ponto de

    amostragem.

    Forma de amostragem aps o estgio de3-4 folhas trifolioladas

    Aps o estgio de 3-4 folhas trifolioladas,

    as amostragens devem ser realizadas com

    o pano branco de batida, com 1 m de

    comprimento por 0,5 m de largura, com um

    suporte de cada lado (Figura 9). O pano

    deve ser inserido cuidadosamente entre

    duas filas de feijo, para no perturbar os

    insetos e os inimigos naturais presentes nas

    plantas. As plantas devem ser batidas

    vigorosamente sobre o pano para deslocar

    os insetos e inimigos naturais. Anota-se na

    ficha de levantamento de campo os insetos

    cados no pano. Nesta etapa, tambm

    devem ser anotados os nveis de desfolha,

    os nmeros de tripes, lesmas, larvas

    minadoras e a presena de sintoma de

    ataque do caro-branco, como descrito

    anteriormente.

    Forma de amostragem no estgio deflorescimento e de formao de vagens

    Fig. 8 Utilizao da placa de plstico branco (50 x 40 cm)para amostragem de tripes em folhas do feijoeiro. Soefetuadas duas batidas com a placa por ponto deamostragem.

    Fig. 6 Diferentes nveis de desfolha no feijoeiro (Foto:J.A.F. Barrigossi).

    Fig. 7 Amostragem da larva minadora com lupa e aspectodas larvas vivas no fololo.

  • 8 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Nestes estgios, as amostragens devem

    ser direcionadas para tripes, caro-branco,

    percevejos e lagartas-das-vagens. Deve-se

    inserir cuidadosamente o pano entre as

    plantas e amostrar nesta ordem:

    1) verificar a presena de sintomas de

    ataque do caro-branco nas folhas na parte

    superior da planta na rea da batida de

    pano (Figura 5);

    2) contar os percevejos que esto na parte

    superior da planta e mover

    cuidadosamente as plantas para observar

    os percevejos que esto nas partes

    mediana e inferior das plantas;

    3) aps amostragem dos percevejos,

    bater vigorosamente as plantas sobre o

    pano de batida e contar os insetos e os

    inimigos naturais cados no pano;

    4) amostrar visualmente as vagens quanto

    presena de lagartas (Figura 10);

    5) prximo rea amostrada, amostrar

    visualmente os tripes nas flores, coletando

    25 flores/ponto de amostragem (Figura 11).

    Os resultados das amostragens devem ser

    anotados nas fichas de amostragem para

    as pragas (Anexo 1), tripes nas flores

    (Anexo 2) e inimigos naturais (Anexo 3).

    Estas fichas de amostragem podem ser

    obtidas no setor de venda de publicaes

    da Embrapa Arroz e Feijo.

    E

    A B C

    D E

    Fig. 9 Forma de amostragem com o pano branco aps o estgio de 3-4 folhas trifoliadas. (A, B e C) Colocando o panoentre as filas do feijoeiro; D) batendo vigorosamente as folhas do feijoeiro sobre o pano branco; E) contagem dos insetoscados no pano.

  • 9Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Tomada de deciso

    Para saber qual o momento adequado para

    efetuar o controle com inseticidas

    necessrio consultar a Tabela 6, que

    mostra os nveis de controle para as

    principais pragas do feijoeiro. Para facilitar

    a consulta a campo, estes nveis esto

    inseridos na ltima coluna da ficha de

    amostragem para as pragas (Anexo 1).

    Esses nveis esto amparados por uma boa

    margem de segurana, de forma que a sua

    utilizao cuidadosa permitir a aplicao

    de inseticidas somente quando houver

    necessidade, sem que ocorra perda na

    produo.

    Escolha dos inseticidas

    Se o nvel para o controle da praga foi

    atingido, deve-se efetuar a pulverizao

    escolhendo os inseticidas mais seletivos,

    conforme a classe toxicolgica e os nveis

    de toxicidade estabelecidos para

    mamferos e aves, peixes, abelhas e

    predadores (Tabela 7).

    Manejo Integrado de Pragas doFeijoeiro em reas de Incidncia daMosca-branca

    Devido importncia da mosca-branca

    como transmissora do vrus-do-mosaico-

    dourado do feijoeiro (VMDF), o seu manejo

    deve ser realizado de acordo com a poca

    de plantio. Em reas com histrico de alta

    incidncia do mosaico-dourado e no plantio

    do feijo da seca (janeiro a abril), desde

    que a mosca-branca esteja presente na

    rea amostrada, seu controle deve ser

    feito do plantio at o estgio de

    florescimento, com tratamento de

    sementes e complementado com

    pulverizaes semanais. Normalmente, 4-5

    pulverizaes so suficientes. O perodo

    que vai da germinao at o florescimento

    a fase em que a planta mais suscetvel

    ao VMDF e, conseqentemente, quando

    so observadas as maiores perdas na

    produo. Aps o florescimento do

    feijoeiro, no h necessidade de se fazer o

    controle da mosca-branca, pois os danos

    causados pelo VMDF so pouco

    significativos, no justificando o controle

    do vetor.

    No plantio das guas (agosto a

    dezembro) e de inverno (maio a agosto),

    recomenda-se somente o tratamento de

    sementes, no havendo necessidade de

    pulverizaes, pois a incidncia da mosca-

    branca e do VMDF menos intensa.

    Nestas pocas de plantio, geralmente, as

    populaes da mosca-branca so menores,

    pois no ocorrem culturas de soja e

    algodo, que multiplicam esta praga, ou

    essas lavouras no esto em final de ciclo.

    Fig. 10 Amostragem visual das vagens para verificaodo ataque da lagarta das vagens.

    Fig. 11 Amostragem de tripes em flores de feijoeiro.

  • 10 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Pesquisadores da Embrapa Arroz e Feijo

    verificaram que 20 cultivares de feijo

    plantadas em novembro no apresentaram

    o VMDF. Em dezembro, houve incidncia

    da virose aos 45 dias (fase da planta em

    que a virose causa danos pouco

    significativos), enquanto em janeiro e

    fevereiro, constataram 100% de infeco.

    No plantio de inverno, observou-se, em

    trs safras, que o rendimento do feijoeiro

    nas reas tratadas com inseticidas foi

    semelhante s reas das testemunhas

    (sem inseticidas) e foi mnima a ocorrncia

    de plantas com a doena.

    A semeadura em pocas menos propcias

    disseminao do vrus, isto , quando a

    populao do vetor mais baixa,

    importantssima prtica cultural para o

    controle do VMDF. A definio de pocas

    de plantio e/ou regionalizao da poca de

    semeadura do feijoeiro tem reduzido

    significativamente as perdas devidas

    transmisso do vrus-do-mosaico-dourado

    pela mosca branca. Por exemplo, no

    Paran, perdas de 100% observadas na

    produo do feijo durante a safra da seca

    foram reduzidas para valores pouco

    significativos, principalmente pela

    regionalizao da poca de semeadura da

    cultura. Na Repblica Dominicana,

    observou-se que o vrus-do-mosaico-

    dourado no foi detectado em vrias

    espcies de plantas daninhas e concluiu-se

    que o feijoeiro a fonte primria de inculo

    do vrus. Desta forma, um perodo de sete

    semanas sem plantio de feijo foi

    determinado pelo governo desse pas e as

    perdas devidas ao vrus-do-mosaico-

    dourado foram reduzidas

    significativamente. Portanto, o problema

    com a transmisso do vrus pela mosca

    branca poderia ser diminudo

    significativamente se fosse realizada a

    regionalizao do plantio do feijoeiro,

    evitando-se o plantio da seca (janeiro a

    maro).

    Tabela 6. Nveis de controle para as principais pragas do feijoeiro.

    Pragas ou Dano Estgio de Desenvolvimento do Feijoeiro Nvel de Controle

    Plantas mortas Na fase vegetativa Duas plantas cortadas ou comsintomas de murcha em 2m delinha.

    Vaquinhas At formao de vagens 20 insetos/pano ou em 2m delinha.

    Desfolha Folhas primrias 50% de desfolha.Antes da florao 30% de desfolha.

    Aps florao 15% de desfolha.Minadora Fase vegetativa Uma a duas larvas vivas

    por folha. No considerar asfolhas primrias .

    Cigarrinha verde At florao 40 ninfas/pano ou em 2m delinha.

    Tripes At florao 100 tripes em 1 metro; 3tripes/flor.

    caros At formao de vagens Seis plantas com sintomas epresena dos caros.

    Lesmas At a maturao fisiolgica Uma lesma/m2 ou 1 lesmaarmadilha/noite.

    Percevejos Formao das vagens at a Dois percevejos grandes/ panomaturao fisiolgica de batida.

    Lagartas da vagem Formao das vagens at a 20 vagens atacadas em 2mmaturao fisiolgica de linha.

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    Tabela 7. Inseticidas e acaricidas registrados para a cultura do feijoeiro.

    Praga Produto Marca Grupo Dose Modo de Classe Perid. de MIP b

    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    Cigarrinha Thiamethoxam Cruiser 700 WS Neocotinide 0,1-0,15 kg/ Sistmico Indeterm.verde 100 kg sementes(Empoasca Actara 250 WG Neocotinide 0,1-0,2 kg/ha Sistmico III 14kraemeri) Cyfluthrin Baytroid CE Piretride 0,2 L/ha Contato I 14 1 1 2 5 3(S)

    Betacyflutrin Turbo Piretride 0,1 L/ha Contato II 14 2 1 3 5 2Bulldock 125 SC Piretride 0,05 L/ha Contato II 14

    Triclorfon Dipterex 500 Organofosforado 1,6 L/ha Contato/ II 7 2 2 1 1Ingesto

    Paration metlico Folisuper 600 BR Organofosforado 0,45-0,67 L/ha Contato/ I 15 4 5 1 5 3Ingesto

    Folidol 600 Organofosforado 0,45-0,67 L/ha Contato/ I 15Ingesto

    Imidacloprid Gaucho Cloronicotinil 0,2 kg/100kg Sistmico IV Indeterm.sementes

    Gaucho FS Cloronicotinil 0,25 L/100 kg Sistmico IV Indeterm.sementes

    Provado Cloronicotinil 0,15 kg/ha Sistmico IV 21Confidor 700 GrDA Cloronicotinil 0,15 kg/ha Sistmico IV 21

    Metamidofs Stron Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21 4 4 1 3 3Hamidop 600 Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21

    Metafs Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Metamidofs Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21

    Metasip Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Faro Organofosforado 0,5 L/ha Sistmico II 21

    Tamaron BR Organofosforado 0,5 L/ha Sistmico/ II 21Contato/Ingesto

    Thiacloprid Calypso Cloronicotinil 0,2 L/ha Sistmico III 31Monocrotophos Agrophos 400 Organofosforado 0,75-1,25 L/ha Sistmico/ I 21 4 1 5 5 3

    ContatoAzodrin 400 Organofosforado 0,75-1,25 L/ha Sistmico I 9

    Contato/Ingesto

    Bifenthrin Brigade 25 CE Piretride 0,2-0,25 L/ha Sistmico IICarbaryl Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 L/ha Contato/ II 3 2 1 1 4 1

    ingestoSevin 850 PM Carbamato 1,2-1,5 kg/ha Contato/ II 20

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    Praga Produto Marca Grupo Dose Modo de Classe Perid. de MIP b

    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    Cigarrinha Carbaryl Carbamato 2,0-2,3 L/ha Contato/ II 3verde Fersol 480 SC ingesto(Empoasca Carbaryl Fersol P 75 Carbamato 15-20 kg/ha Contato/ III 3kraemen) ingesto

    Clorpirifs Vexter Organofosforado 0,8 L/ha Contato II 25 3 1 1 2 2Lorsban 480 BR Organofosforado 0,8 L/ha Contato II 25

    Clorpirifs Fersol 480 CE Organofosforado 0,8 L/ha Contato II 25Terbufs Counter 50 G Organofosforado 40 kg/ha Sistmico I Indeterm.

    Counter 150 G Organofosforado 13 kg/ha Sistmico I Indeterm.Deltamethrin Deltaphos Piretride 0,35-0,50 L/ha Contato I 16Carbofuran Ralzer 50 GR Carbamato 20 kg/ha Sistmico I 30

    Ralzer 350 SC Carbamato 2,0l/100 kg Sistmico I Indeterm.sementes

    Furadan 50 G Carbamato 20 kg/ha Sistmico/ I 75Contato/Ingesto

    Diafuran 50 Carbamato 20 kg/ha Sistmico I 30Thiodicarb Futur 300 Carbamato 2,0l/100kg Sistmico III Indeterm. 2 2 1 3 1

    sementesPhorate Granutox Organofosforado 20-30 kg/ha Sistmico I Indeterm.

    Granutox 150 G Organofosforado 7-10 kg/ha Sistmico II IndetermCarbosulfan Marzinc 250 TS Carbamato 1,5-2,0 kg/ Sistmico II Indeterm.

    100 kg sementesFenpropathrin Danimen 300 CE Piretride 0,1-0,2 L/ha Contato I 14 3 ND 4 ND ND

    Meothrin 300 Piretride 0,1-0,2 L/ha Contato I 14Monocrotophos Nuvacron 400 Organofosforado 0,75-1,25 L/ha Sistmico/ I 9

    Contato/Ingesto

    Pyridaphenthion Ofunack 400 CE Organofosforado 1,25 L/ha Contato III 15Acephate Orthene 750 BR Organofosforado 0,2-0,5 kg/ha Sistmico III 14 * MT PT T AT

    Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg / 100 kg Sistmico IV Indeterm.para sementes sementes

    Disulfoton Solvirex GR 100 Organofosforado 15 kg/ha Sistmico III Indeterm.Esfenvalerate Sumidan 25 CE Piretride 0,4 L/ha Contato I 14 1 ND 5 ND NDFenitrothion Sumithion 500 CE Organofosforado 1,0-1,5 L/ha Sistmico II 14 2 3 2 5 3Dimetoato Tiomet 400 CE Organofosforado 0,32-0,64 L/ha Sistmico I 3 PT AT PT AT *Etofenprox Trebon 300 CE Aril Propilbenzileter 0,5 L/ha Contato III 3 3 2 4 2 3

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    Praga Produto Marca Grupo Dose Modo de Classe Perid. de MIP b

    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    Lagarta rosca Carbaryl Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 L/ha Contato/ II 3 2 1 1 4 1(Agrotis sp.) Ingesto

    Carbaryl Fersol 480 SC Carbamato 2,0-2,3 L/ha Contato/ II 3Ingesto

    Acephate Orthene 750 BR Organofosforado 1,0kg/100kg Sistmico III 14para sementes sementes

    Tripes Paration metlico Folisuper 600 BR Organofosforado 0,27-0,35 L/ha Contato/ I 15 4 5 1 5 3(Vrias Ingestoespcies) Folidol 600 Organofosforado 0,25-0,37 L/ha Contato/ I 15

    IngestoImidacloprid Gaucho FS Cloronicotinil 0,25 L/100 kg Sistmico IV Indeterm.

    sementesMetamidofs Metafs Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico/ I 21 4 4 1 3 3

    Contato/Ingesto

    Stron Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Metasip Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21

    Hamidop 600 Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Tamaron BR Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico II 21

    Pirimifs metil Actellic 500 CE Organofosforado 0,16 L/ha Contato/ II 3 1Fumigao

    Carbaryl Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 l/ha Contato/ II 3 2 1 1 4 1Ingesto

    Carbaryl Fersol 480 SC Carbamato 2,0-2,3 L/ha Contato/ II 3Ingesto

    Carbaryl Fersol P 75 Carbamato 15-20 kg/ha Contato/ III 3Ingesto

    Terbufs Counter 50 G Organofosforado 40 kg/ha Sistmico I Indeterm.Counter 150 G Organofosforado 13 kg/ha Sistmico I Indeterm.

    Carbofuran Ralzer 50 GR Carbamato 20 kg/ha Sistmico I 30Ralzer 350 SC Carbamato 1,0-1,5 L / Sistmico I Indeterm.

    100 kg sementesDiafuran 50 Carbamato 20 kg/ha Sistmico I 30

    Furadan 50 G Carbamato 20 kg/ha Sistmico/ I 75Contato/Ingesto

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    Praga Produto Marca Grupo Dose Modo de Classe Perid. de MIP b

    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    Tripes Phorate Granutox Organofosforado 20-30 kg/ha Sistmico I Indeterm.(continua) Granutox 150 G Organofosforado 7-10 kg/ha Sistmico II Indeterm.

    Carbosulfan Marzinc 250 TS Carbamato 1,5-2,0 kg / Sistmico II Indeterm.100 kg sementes

    Acephate Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg/ha Sistmico III 14 * MT PT T ATThiodicarbe Semevin 350 RA Carbamato 1,5 L/100 kg Sistmico II Indeterm. 2 2 1 3 1

    sementesAldicarbe Temik 150 Carbamato 6,5 kg/ha Sistmico I 80

    Dimethoate Tiomet 400 CE Organofosforado 0,32-0,64 L/ha Sistmico I 3 PT AT PT AT *Esfenvalerate Sumidan 25 CE Piretride 0,4 L/ha Contato I 14 1 ND 5 ND NDFenitrothion Sumithion 500 CE Organofosforado 1,0-1,5 L/ha Sistmico II 14 2 3 2 5 3

    Mosca Betacyflutrin Turbo Piretride 0,1 L/ha Contato II 14 2 1 3 5 2branca Bulldock 125 SC Piretride 0,05 L/ha Contato II 14(Bemisia Imidacloprid Confidor 700 GrDA Cloronicotinil 0,25 kg/ha Sistmico/ IV 21tabaci) Contato/

    IngestoGaucho Cloronicotinil 0,2 kg/ Sistmico IV Indeterm.

    100 kg sementesGaucho FS Cloronicotinil 0,25 kg/ Sistmico IV Indeterm.

    100 kg sementesProvado Cloronicotinil 0,15 L/ha Sistmico IV 21

    Metamidofos Faro Organofosforado 0,5-1 L/ha Sistmico II 21 4 4 1 3 3Stron Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21

    Metafs Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico/ I 21Contato/Ingesto

    Metamidafs Fersol 600 Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Metasip Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21

    Hamidop 600 Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Tamaron BR Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico/ II 21

    Contato/Ingesto

    Thiacloprid Calypso Cloronicotinil 0,2 L/ha Sistmico III 31Monocrotophos Azodrin 400 Organofosforado 0,5-0,75 L/ha Sistmico/ I 9 4 1 5 5 3

    Contato/Ingesto

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    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    Mosca branca Agrophos 400 Organofosforado 0,5-0,75 L/ha Sistmico/ I 21 (continua) Contato

    Buprofezin Applaud 250 Tiadiazin 0,1-0,2 L/ Contato/. IV 21100 L gua Reg. cresc.

    Bifenthrin Brigade 25 CE Piretride 0,2-0,25 L/ha Sistmico II

    Terbufs Counter 50 G Organofosforado 40 kg/ha Sistmico I Indeterm.Counter 150 G Organofosforado 13 kg/ha Sistmico I Indeterm.

    Deltamethrin Deltaphos Piretride 0,35-0,50 L/ha Contato I 16Carbofuran Diafuran 50 Carbamato 30-40 kg/ha Sistmico I 30

    Ralzer 50 GR Carbamato 30-40 kg/ha Sistmico I 30Ralzer 350 SC Carbamato 2,0 L / 100 kg Sistmico I Indeterm.

    sementesFuradan 50 G Carbamato 30-40 kg/ha Sistmico/ I 75

    Contato/Ingesto

    Phorate Granutox Organofosforado 20-30 kg/ha Sistmico I Indeterm.Fenpropathrin Danimen 300 CE Piretride 0,1-0,2 L/ha Contato I 14 3 ND 4 ND ND

    Meothrin 300 Piretride 0,1-0,2 L/ha Contato I 14Monocrotophos Nuvacron 400 Organofosforado 0,5-0,75 L/ha Sistmico/ I 9

    Contato/Ingesto

    Pyridaphenthion Ofunack 400 CE Organofosforado 1,0-1,5 L/ha Contato III 15Acephate Orthene 750 BR Organofosforado 0,2-0,5 kg/ha Sistmico III 14 * MT PT T AT

    Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg/100kg Sistmico IV Indeterm.sementes

    Furathiocarb Promet 400 CS Tiocarbamato 0,8 L/100kg Sistmico III Indeterm.sementes

    Aldicarb Temik 150 Carbamato 6,0-13,0 kg/ha Sistmico I 80Pyriproxyfen Tiger 100 CE Piridil ter 1,0 L/ha Contato/ I 14 1 ND 1 ND ND

    Cordial 100 Fisi. Juvenide/Ovicida

    Dimethoate Tiomet 400 CE Organofosforado 0,64-1,25 L/ha Sistmico I 3 PT AT PT AT *Clorpirifs Lorsban 480 BR Organofosforado 0,8 L/ha Contato II 25 3 1 1 2 2

    Vexter Organofosforado 1,0 L/ha Contato II 25Acetamiprid Mospilan Neonicotinide 0,15-0,25 kg/ha Sistmico III 7 2 3 1 1 ND

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    Praga Produto Marca Grupo Dose Modo de Classe Perid. de MIP b

    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    Thiamethoxan Cruiser 700 WS Neocotinide 0,15 kg / 100 kg Sistmico III Indeterm.sementes

    Actara 250 WG Neocotinide 0,1 kg/ha Sistmico III 21

    Vaquinha Betacyflutrin Bulldock 125 SC Piretride 0,05 L/ha Contato II 14 2 1 3 5 2(Diabrotica Turbo Piretride 0,1 L/ha Contato II 14speciosa; Imidacloprid Confidor 700 GrDA Cloronicotinil 0,15 kg/ha Sistmico IV 21Cerotoma Gaucho Cloronicotinil 0,2 kg/100kg Sistmico IV Indeterm.arcuata) sementes

    Gaucho FS Cloronicotinil 0,25 L/100kg Sistmico IV Indeterm.sementes

    Provado Cloronicotinil 0,15 kg/ha Sistmico IV 21Terbufs Counter 50 G Organofosforado 40 kg/ha Sistmico I Indeterm.

    Paration metlico Folidol 600 Organofosforado 0,45-0,67 L/ha Contato/ I 15 4 5 1 5 3Ingesto

    Folisuper 600 BR Organofosforado 0,45-0,67 L/ha Contato/ I 15Ingesto

    Thiodicarb Futur 300 Carbamato 2,0 L / 100kg Sistmico III Indeterm. 2 2 1 3 1sementes

    Carbosulfan Marzinc 250 TS Carbamato 1,5-2,0 kg/ Sistmico II Indeterm.100 kg sementes

    Metamidofs Hamidop 600 Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21 4 4 1 3 3Stron Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21

    Tamaron BR Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico/ II 21Contato/Ingesto

    Metafs Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Metamidafs Fersol 600 Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21

    Metasip Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Acephate Orthene 750 BR Organofosforado 0,5-1,0kg/ha Sistmico III 14 * MT PT T AT

    Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg / 100kg Sistmico IV Indeterm.para sementes sementes

    Carbaryl Carbaryl Fersol 480 SC Carbamato 2,0-2,3 L/ha Contato/ II 3 2 1 1 4 1Ingesto

    Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 L/ha Contato/ II 3Ingesto

    Esfenvalerate Sumidan 25 CE Piretride 0,4 L/ha Contato I 14 1 ND 5 ND NDFenitrothion Sumithion 500 CE Organofosforado 1,0-1,5 L/ha Sistmico II 14 2 3 2 5 3

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    Praga Produto Marca Grupo Dose Modo de Classe Perid. de MIP b

    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    Lagarta Thiamethoxam Cruiser 700 WS Neocotinide 0,1-0,15 Kg/ Sistmico III Indeterm.das folhas 100 kg sementes(Omiodes Actara 250 WG Neocotinide 0,15-0,2 kg/ha Sistmico III 14indicata) Lambdacyalothrin Karate zeon 50 CS Piretride 0,15-0,2 L/ha Contato/ III 15

    IngestoCarbaryl Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 L/ha Contato/ II 3 2 1 1 4 1

    IngestoCarbaryl Fersol 480 SC Carbamato 2,0-2,3 L/ha Contato/ II 3

    IngestoAcephate Orthene 750 BR Organofosforado 0,5-1,0 kg/ha Sistmico IV 14 * MT PT T AT

    Lagarta Triclorfon Dipterex 500 Organofosforado 1,6 L/ha Contato/ II 7 2 2 1 1 1da soja Ingesto(Anticarsia Carbaryl Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 L/ha Contato/ II 3 2 1 1 4 1gemmatalis) Ingesto

    Carbaryl Fersol 480 SC Carbamato 2,0-2,3 L/ha Contato/ II 3Ingesto

    Carbaryl Fersol P 75 Carbamato 15-20 kg/ha Contato/ III 3Ingesto

    Paration metlico Folidol 600 Organofosforado 0,45-0,67 L/ha Contato/ I 15 4 5 1 5 3Ingesto

    Folisuper 600 BR Organofosforado 0,45-0,67 L/ha Contato/ I 15Ingesto

    Dimethoate Tiomet 400 CE Organofosforado 0,32-0,64 L/ha Sistmico I 3 PT AT PT AT *

    Pulgo Imidacloprid Gaucho FS Cloronicotinil 0,25 L/100kg Sistmico IV Indeterm.(Aphis sementescraccivora; Phorate Granutox Organofosforado 20-30 kg/ha Sistmico I Indeterm.Smynthurodes Metamidofs Hamidop 600 Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21 4 4 1 3 3betae; Metafs Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico/ I 21Aphis Contato/rumicis) Ingesto

    Stron Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21Metasip Organofosforado 0,5-1,0 L/ha Sistmico I 21

    Acephate Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg / 100 kg Sistmico IV Indeterm. * MT PT T ATpara sementes sementes

    Pirimicarb Pi-Rimor 500 PM Carbamato 0,1 kg / 100 L Contato/ II 7gua Fumigao

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    Praga Produto Marca Grupo Dose Modo de Classe Perid. de MIP b

    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    Carbofuran Ralzer 350 SC Carbamato 2,0 L / 100 kg Sistmico I Indeterm.sementes

    Disulfoton Solvirex GR 100 Organofosforado 15 kg / ha Sistmico III Indeterm.Dimethoate Tiomet 400 CE Organofosforado 0,32-0,64 L/ha Sistmico I 3 PT AT PT AT *

    Manhoso Monocrotophos Agrophos 400 Organofosforado 1,25 L/ha Sistmico/ I 21 4 1 5 5 3(Chalcodemus Contatobimaculatus) Carbaryl Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 L/ha III 3 2 1 1 4 1

    Carbaryl Fersol P 75 Carbamato 15-20 kg/ha II 3Acephate Cefanol Organofosforado 0,1 kg / 100 L Sistmico III 14 * MT PT T AT

    guaAcefato Fersol 750 PS Organofosforado 0,5-1,0 kg/ha Sistmico IV 14

    Orthene 750 BR Organofosforado 0,5-1,0 kg/ha Sistmico III 14

    Mosca Cartap Cartap BR 500 Tiocarbamato 0,17 kg / 100 L Contato/ III 14 2 ND 1 ND NDminadora Cloridrato de gua Ingesto(Liriomyza Carbofuran Diafuran 50 Carbamato 20 kg/ha Sistmico I 30huidobrensis) Triazophos Hostathion 400 BR Organofosforado 1,0 L/ha Contato/ I 14

    IngestoPyridaphenthion Nuvacron 400 Organofosforado 1,5 L/ha Contato/ I 9

    IngestoOfunack 400 CE Organofosforado 1,5 L/ha Contato III 15

    Acephate Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg /100 kg Sistmico IV Indeterm. * MT PT T ATpara semente sementes

    Aldicarb Temik 150 Carbamato 6,5 kg/ha Sistmico I 80Cartap Thiobel 500 Tiocarbamato 0,17 kg/100 L Contato/ II 14

    gua TranslaminarCyromazine Trigard 750 PM Triazinas 0,1 kg/ha Sistmico IV 21Abamectina Vertimec Abamectina 0,3-0,6 L/ha Contato/ III 14

    IngestoLagarta Deltamethrin Decis 25 CE Piretride 0,12-0,16 L/ha Contato III 16 3 1 1 5 3falsa Decis 50 SC Piretride 0,06-0,08 L/ha Contato III 16medideira(Pseudoplusia includens)

    Bicheira Acephate Orthene 750 BR Organofosforado 1,0 kg / 100 kg Sistmico IV Indeterm. * MT PT T ATdo feijoeiro sementes(Delia pratura)

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    Praga Produto Marca Grupo Dose Modo de Classe Perid. de MIP b

    Tcnico Comercial Qumico Ao Toxicol. Carn. (dias)* M A P Ab Pr*

    caro branco Triazophos Hostathion 400 BR Organofosforado 0,8-1,0 L/ha Contato/ I 14(Polyphago- Ingestotasonemus Pyridaphenthion Nuvacron 400 Organofosforado 1,5 L/ha Contato/ I 9latus) Ingesto

    Ofunack 400 CE Organofosforado 1,5 L/ha Contato/ III 15Ingesto

    Tetradifon Tedion 80 Cloro diflenil sulfonas 1,2-2,5 L/ha Contato/ III 14Translaminar

    Abamectina Vertimec Abamectina 0,3-0,6 L/ha Contato/ III 14Ingesto

    Profenofs Curacron Organofosforado 0,6-0,8 L/ha Sistmico III 14

    caro Paration metlico Folidol 600 Organofosforado 0,45-0,67 L/ha Contato/ I 15 4 5 1 5 3vermelho Ingesto(Tetranychus Metamidofs Hamidop 600 Organofosforado 1,0 L/ha Sistmico I 21 4 4 1 3 3ludeni)

    caro Metamidofs Hamidop 600 Organofosforado 1,25 L/ha Sistmico I 21 4 4 1 3 3rajado Tamaron BR Organofosforado 1,25 L/ha Sistmico/ II 21(T. urticae) Contato/

    IngestoPhorate Granutox Organofosforado 20-30 kg/ha Sistmico I indeterm.

    Fenpropathrin Danimen 300 CE Piretride 0,2-0,3 L/ha Contato I 14 3 ND 4 ND NDMeothrin 300

    Dimethoate Tiomet 400 CE Organofosforado 0,64-1,25 L/ha Sistmico I 3 PT AT PT AT *

    Lagarta Clorpirifs Vexter Organofosforado 1,25 L/ha II 25 3 1 1 2 2das vagens Lorsban 480 BR Organofosforado 1,25 L/ha Contato II 25(Heliothis zea; Carbaryl Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 L/ha Contato/ II 3 2 1 1 4 1Thecla jebus) Ingesto

    Lagarta Carbaryl Carbaryl Fersol 480 SC Carbamato 2,0-2,3 L/ha Contato/ II 3 2 1 1 4 1(Elasmopalpus Ingestolignosellus) Sevin 480 SC Carbamato 1,9-2,25 L/ha Contato/ II 3

    IngestoCarbaryl Fersol P 75 Carbamato 15-20 kg/ha Contato/ III 3

    IngestoThiocarbe Semevin 350 RA Carbamato 1,5 L / 100kg Sistmico II Indeterm. 2 2 1 3 1

  • 20 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Consideraes Finais

    A tecnologia do MIP-Feijo se enquadra na

    demanda da sociedade por uma agricultura

    em que haja maior respeito ao meio

    ambiente e que resulte na colheita de

    produtos com menos resduos qumicos. O

    controle de pragas nas culturas deve ser

    abordado no seu todo, atravs do

    entendimento do sistema de produo,

    especialmente em relao ao

    desenvolvimento da planta, ao

    conhecimento biolgico das pragas e de

    suas interaes com a cultura e o

    ambiente, as relaes de custo e benefcio

    e aos efeitos em relao sade pblica e

    qualidade do ambiente. O monitoramento

    (amostragem) dos elementos do

    ecossistema, por ex., as pragas, os seus

    inimigos naturais e outros fatores que

    limitam a sua populao, fator

    determinante para o sucesso do manejo

    integrado de pragas.

    Quando houver um maior entendimento do

    ecossistema a ser manejado e dos

    processos naturais que limitam a

    populao da praga nas diversas culturas

    que esto inseridas no ambiente de

    produo, estar-se- dando um passo

    fundamental em direo sustentabilidade

    dos sistemas de produo agrcola. A

    estratgia do MIP se resume no uso de

    medidas de controle de reduo dos danos

    da praga para nveis tolerveis atravs da

    combinao de vrias tcnicas, incluindo o

    controle biolgico natural (predadores,

    parasitides e patgenos), plantas

    resistentes, controle cultural e fsico e,

    quando necessrio e apropriado, o uso de

    produtos qumicos.

    Agradecimentos

    O desenvolvimento desta tecnologia no

    teria sido possvel sem o incansvel

    trabalho da equipe de entomologia, a quem

    devemos sinceros agradecimentos: Jos

    Francisco Arruda e Silva, Edmar Cardoso

    de Moura, Dalva de Ftima B. Gonalves,

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  • 21Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Edlamar E. de Souza, Waldonete da Silva

    Rsio, Antnio Rodolfo Resende, Jos

    Ribeiro Otoni e Vanderlino Moreira de

    Santana. Ao Srgio Tomita agradecemos

    pela valiosa ajuda na elaborao da tabela

    7. Agradecemos tambm a confiana,

    incentivo e amizade dos colegas de

    trabalho durante a implementao desta

    tecnologia a campo: Jos Alexandre F.

    Barrigossi, Joo Kluthcouski, Snia M.

    Teixeira, Jos Aristteles P. dos Santos,

    Patricia Valle Pinheiro, Paulo Hideo N.

    Rangel, David Camata. Aos proprietrios

    das fazendas, Ricardo Merola, Sebastio

    Conrado e Darcy Jos Coloca pelo apoio

    nas etapas de conduo dos trabalhos em

    suas lavouras. Ao Sebastio e Silvia

    Conrado pela calorosa recepo semanal

    em sua fazenda. Agradeo principalmente

    a Deus a possibilidade de realizar este

    trabalho. O suporte financeiro para esta

    pesquisa foi obtido atravs da Embrapa

    Arroz e Feijo e do Conselho Nacional de

    Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

    (CNPq) processo nmero 521061/99-7.

    Referncias Bibliograficas

    ALMEIDA, L.D.; PEREIRA, J.C.V.N.A.;

    RONZELLI JNIOR, P.; COSTA, A.S.

    Avaliao de perdas causadas pelo

    mosaico dourado do feijoeiro (Phaseolus

    vulgaris L.), em condies de campo.

    Fitopatologia Brasileira, Braslia, v.9, p.

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    BIANCHINI, A. Novas linhagens de feijoeiro

    resistentes ao vrus do mosaico dourado e

    cultivares recomendadas para o controle

    da virose. Fitopatologia Brasileira, Braslia,

    v.19, p.329, 1994. Suplemento, ref. 387.

    Edio de Resumos do XXVII Congresso

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    BIANCHINI, A. Controle do mosaico

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    REUNIO NACIONAL DE PESQUISA DE

    FEIJO, 4., 1993, Londrina. Resumos...

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    BIANCHINI, A.; HOHMANN, C.L.; ALBERINI

    J.L. Distribuio geogrfica e orientaes

    tcnicas para a preveno do mosaico

    dourado do feijoeiro no Estado do Paran.

    Informe da Pesquisa, Londrina, v. 5, n. 42,

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    FERNNDEZ, F.; GEPTS, P.; LOPEZ, M.

    Etapas de desarrollo de la planta de frijol

    comn ( Phaseolus vulgaris L.). Cali: CIAT,

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    branca, Bemisia spp. que ocorrem no

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    pragas do feijoeiro no plantio de inverno.

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    Pesquisa em Foco, 38).

    ROCHA, J.A.M., SARTORATO, A. Efeito da

    poca de plantio na incidncia do mosaico

  • 22 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    dourado do feijoeiro. Goinia: EMGOPA,

    1980. 10p. (EMGOPA. Comunicado

    Tcnico, 11).

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    vulgaris.) against whitefly (Bemisia

    argentifolii), in function of yield loss due to

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    INTERNATIONAL CONGRESS OF

    ENTOMOLOGY, 21., 2000, Foz do Iguau.

    Abstracts... Londrina: Embrapa Soja, 2000.

    v.2, p.820.

  • 23Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Anexo 01

  • 24 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Anexo 02

  • 25Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Anexo 03

  • 26 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

  • 27Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

  • 28 Manejo Integrado de Pragas do Feijoeiro

    Exemplares desta edio podem ser adquiridos na:

    Embrapa Arroz e Feijo

    Rodovia Goinia a Nova Veneza km 12 Zona Rural

    Caixa Postal 179

    75375-000 Santo Antnio de Gois, GO

    Fone: (62) 533 2110

    Fax: (62) 533 2100

    E-mail: [email protected]

    1a edio

    1a impresso 2001: 1.000 exemplares

    Presidente: Carlos Agustin Rava.

    Secretrio-Executivo: Luiz Roberto da Silva.

    Membros: Massaru Yokoyama

    Jos Alexandre Freitas Barrigossi.

    Supervisor editorial: Marina A. Souza de Oliveira.

    Reviso de texto: Vera Maria Tietzmann Silva.

    Tratamento das ilustraes: ulus Dias.

    Editorao eletrnica: ulus Dias.

    Comit depublicaes

    Expediente

    CircularTcnica, 46

    U. N. - Goinia, fone (062) 246-2800