Fernando da Costa Tourinho Filho. Manual de Processol Penal - Capítulos 59 a 65 (Dos Recursos) (2009)

8/3/2019 Fernando da Costa Tourinho Filho. Manual de Processol Penal - Captulos 59 a 65 (Dos Recursos) (2009)

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l..I.l "I1I;.d SOO'110.011,.i ~ 9:' - mot139101Bc-rofcll"-,JolliltOOil:O~ " " " ' " ~ - e I l ,1 1) ,, ;b f"n, 1 ' ~ ' .I

D , ' " t ~ etr:oli,1~ ,l r o r . ~: :J(Z Gi:Iv.'",;.,M'am r ~ ! ~. rk ;,m:!,,!", .t.I",il /,,;, , ' ~ t ol [JrJ&1(11 Ji,:. ,Xl ! l Ji 'Q" ~f l ~ I(eh.:A''''nlC cdi;oril.t ~ ~ 4 ' l "( ) , : ~' 5oJZ


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Esse fato principal a qu e se rcfcre 0 Hr t . 110 , 110 s ~ u 2. , C aqueJe"acaecc r hist6rico", aquele aconlecimenlo, Clquele fato que 1evo n aacusa d or a i n g r t ' s ~ ar ern Jufzo com a a;,:50 penal, impllt;md.oo ao n:'ll .POliCO importam lo a qualificm;:ill ju r idico-pen al que st.' Ihe de. Se 0P romo tor impmal' ao reu 0 cr im e d e horniddiu dolosu e 0 n ~ ufo r ah'>oIvido pO l s e m e n ~ atnlnsita em j ulgadu, nao podc ra depois promovernova at;ao pe nal pDf agude l1lesmo fa to , ja agora qualif icando-o como

la tl'o dn io .

Umitcs ,o;;ubjcti'l'o" da coisa julgada

Nit cs fenl penal, 0 probleJJ\a dos Ii mit e s s l lb j~t i v o: : ,da coisa .iulgada nao cxige maiores i n d a g a ~ 6 c s .A sen te nc;a , de sde que se lor neinimp ugnavel, sew; efeitos adqllircm a gualidadc da imu tabilitlade are-nas entre as p ar l e~ .A res .iLldical.il vale apcnas


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as profere ...ilu ().' Juizcs. homen s portanto. e, C(lTlIO LaJS, faHveis. Dc:ssemode, undamenro de wllo c quaJquer reCllrso, como eli/.i;;. Il \farquesde Sno Vicente . deSCflnsa na falibilidade humana. Ao lado disso ha aneco,);lrlilde p"icologica: 0 recurso vi:;a :j ~ : m s f a ~ a ode um a tende]]{;iain a ta c incocrcfvel do ~ s p i r i t ohumano em na o se cQnforInar co m umprimeiro julgamellto. Adcmai s, na genera lidade do s caS05, os r e c u r ~ o s

sao di r igidm a 6rgaos supenores, constimidos de J l I i z e ~mals \ ' e l h o ~,mais experimen(;ldos , mais vividos. c t l il n r c u f l ~ t i l . n c i ao f e r c c e ~ l h e smaiorpcnbor de garamia. Po r outro lado. sabendo os Juizes qu e ~ l I ( l Sdec is6e ,

podcrao se r reexamin adas, procll r al"1.i.o eles ser mais diligenre.


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.,

II

I1,

t :~L

In3w. obervar que, ao co n tr,irio do que se d ft 110 civet quando a i n t u n < l O ; ~ O

ocorrerpormandado. prec:-n{)riao u c31tade ordem, 0 prazo r e c l l r ~ : t Jc o m e ~ ~

iI ~ e rcontado da intima.;;aoc noo da juntada aDS auto)' do rnall dadn, prcc:-tt6Jia011 carta de ordcm. nos tennos da S(lmuhl 71 0 dD STF.

Ohsen'uncia das formalidadcs Icgais. Quando p r ~ l e f l d ciu te rporum rccursa, deve 0 i ll leres


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, ,

II

Ohservc-';.t! qu e 0 CPI'. cxpressamentc, penTlile ao Minister io Pllblico a impetrm,;5.o de, 1 1 I ~ b e a scorpus ( ~ r t .654) . Logo , T l ~ ( 1 .hi , ,ellt r: , Il?S,absoJu(a incompossibilidade entre 0 lD lcre sse qu e 0 Mmlsteno PuhbeopCIscgue no P r o c c ~ s oPenal e .0, no d~ e r b e t L :"Extin.;:ao anoflml da ; i p e l a ~ a o "(ho.lC J i supe ra d o). .

d d . . ') L ' ( )' I ni leri o Pd hi JCP,o recoHcD le pO C cSl stJr. m n::.gra, Slm. IV I ~ . :

- - - ' L - d " d .' . ' d "0 que hnja Hltef-nos lennos do arl . . I ,,_ nao po cr


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1.-1)na s h ip6teses previS l.as no art. 7. da Lei n. 1.S21, de 26-12-1951.

Nu n o ~ s nentcnd imcnto, 0 uemllilinado "rceurso n ~ c e s s a r i o "deve_n" ser admit ido apenas n1ll11:J hipUlese: quando houver C O ! l d e n a ~ a oa Hmapena igual oll superior:-l S anos. que , muita.'. vezes, 0 advogado dati\'D,perfas et pe r ne/os, !lao apc1a dc tadas as de c i;;{ics, c um a vez que a penaimposta igu:J1 ou superior a 5


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Capitulo 60

DO RECURSO EM SENTlDO ESTRlTO

A \'ariedade de recursos em materia proc.ess lInl penal

Em m


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o r l ' l ~ l I r s oem sentido cstrito sobe nos pr6pI'ios autos 011 em~ e p a m d o ?

)Jos termos do arl o583, suhirii J J O ~proprios autos: (I) quando inter _PUSH) de olkio; b) quando HaO prejud icdr 0 and8mcnto do p r o c e ~ ~ o, comona Illpllkse do a r t. 581. XVI: C) 1I0S casus pr e\' istos no art. 581.1, Ill. lV.VI. Vl11 e X . Tratando-q:: dc n ~ c l l r s ocontra senlen'la de pronuJlcia, quedeve subir nos pr6prios aUlOS. ha aquel a e x - . : e ~ ; a o8pontada no p:lTilgrafQun ico do Hn. 583 do mcsmo dip loma- "0 reC ll r::;o da pronutlcia sllbini emIras lad o , quando . bavendo d ois Oll mais reus, qualqucr deles se conformal' co m a d e c i ~ a . oO l l l O d o ~lJiio tiverem sido ainda intimado.< (b pronun_ciao,. Essa dispos i


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E qllami() e qu e a cOlrlpe lc ncia r ec l l r ~ a lscr:i do TR F ! Quando 0processo sc rc\acionar cum ljualqu er urna da s i l 1 f r a ~ 5 e siJ que Se relele[) a rt. IO ~ )da Ivfagna Ca rta . Obse rvc-se que, omle houverTurrn :! Rtocursal,o ~ l j l el o nas inIr; !c;:Cles de menor potencial oknsivo sera a ele d ir i gido .

o r e.('.ul'so em scnlido estrito sl,',rri sempre c n d c r ~ \ , m l 0aoT r ibunal de J l l s t i ~ < l ' ?

1\Jo. T'oderz! se r llir ig! do ao TRL ot! TRF, eo n for me u caw. Q1Jal1-do da elaborac;:ao do C6 digo, c orn o havia h ! j L e ~hicrarqu icamente infcrio re;; aos Juizes , ie Dircito, eram t's les qu e ju lgavarn a s u spe i;;ao t'irnp ed imenl o daquc1cs (arL 100) ;:.os recursos pcninentes a once'>sao ,dem:g :l';-:lo da fwm,:a ou e O l l ce ~ ~ a oe d e n~ g a ~ a olk hahea s carpllS (a n.581, V t' X, do C PP ). Quamlo 0 Tribunal denegava ordem de lW/!N Hcorpil ,', interp unha -se rccurso eHJ ~ e n ti d oestr ito p ~ ! ra II STF H oje, quandoo Ju iz conce d e Oll neg ;, fian9a o u habeas corpus, 0 T(:ctlrso sera para 0Tribunal co mp etente. Sf.' () ha/;eQs corpus fo r den egado po r T ribu na l,cahcra rccursu ordinar ia ao ST.I ou ao STP , se a dc nega9,ao partir ueTribllnal Superior. Na h ip 6tcse uu ilIC. X IV do ar t. 581 ,0 rccurso serf!d irigl d o ao Presidente du Trihunal de Jm li.;-a ou TR F, cun lurmf.' sc trat ede Juri eSladual Oll fede ral.

As deci socs qu e comportam recnrso em sentido estritu

Q uais a s deci,('j ".s que comportam r e c u ~ uern sentidocsuito'! AqueJasreferidas nos incs. 1 a XXIV do arl. 58 1, co m as res lr ](;OeS q ue logoabaixo ~ e r a ovis tas. Vejamos as hip6teses:

I _ Sf: n:iei!a a demincia 01 1 qu eixa . cabe re n .as o em senlida (;:,(r iIO. E se re.cebe '! I)e.pende ndo Liu caso, ca b e d habeas ( OIJ !fI S. f\ a Leide IllljJfCJ1Si1, se r e c eh ~ , cabe ri.'"CllrSU CHI se nti do eslri l() . Se rCJcit[l, cabcape la(;ao. Convem reg islnn q ue se 0 Jlliz r e .l ~ i t a a dcnuncia , nos tenno scia SlllT1ul a 70 7 do SlT, " co nstiw i nu lid6rw, cahe re-cu r so. E se nilo aconced er? llab t'(}s nJrf !Us.

VI - Se 0 iNi" ahsolve 0 reu co m jimdalflento no art . 41 J, c abea p e l a ~ a o(a n. 416 du cp r, com a rcdar:,:50 dada pe la L ei n. 11.68,),'2U08).E Sl; Ilao ab"olve 'l O ll 0 J ui z. pronu nci a (e n e ~~ aIri.potese 0 rcc urs o oponlvele o p rcvisto no an. 581, IV, 1.' f igura), Oll improlll1w.::i3 (c aqui 0 r ec u r ~~ oc \ de a p e l a ~ i i o- art. 41 6 , .ilicitado). Se d e s cl a ~ ~ i f i e aa i n f r a ~ 8 odacom p e le llc ia do ]( lr i panl a do lU17. singul81'. n e ~ ~e c a ~ o0 rccurso senlo p r e v i ~ 1 o11(1 inc. II do ar t. 581 do CI'P.

VI I - Se 0 J u i, ~j u l g a rqucbmda { j f i a l l~ -a a u perdido 0 se a valor,cabe u reCUl"W em sentj d o estrito . E se na o a julg ar que brada ou perd ido (1 sell valor? N ao cabe nenhum re:.:urso

\/ 1 1 1 - Sf: decrera a exth7{:/io du pllnibiiidade , cabe recurso. E , sen;IO d e c re l ~ , t2.mbcm ca be , co w rundamcmo no inc. IX do art. 581.

rx - H. 0 a n aJ i ~a m os e m ilCJtl alllerior.X - Sc c(!m :ed e ou nega 'llObeo., corpus" , cabe n c C I 1 r ~ Oem scn

lido c ~1 r it o .Alem do r e~ u r . . ; ovoluntario par il iJ hlp6tesc de dec isiio qll t :concede iwheu,I ' COrp!IS, h a, tambe fIl. 0 nccc SSilrio Oll (X ( ~. o l c i o ,a quesc refere 0 ar1. ."174, T, do CPP.

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[

X 1 - Dn decisliO que r:oflcede ( ) /A l1ega () "sIJrsis", qual u reC:UrsoopOllLvel? Se ;1 conCt?',ssao a u denegaltao ocune r na pr6p r ia s c m e n ~ C l

condenat6r ia, n rccurso sera 0 de a r c 1 a ~ a o, cOllsoanle 0 art. 593, 4 ...,

do cpr.Xl[J _ Se OIlUiar a ,:n\/nu;60 criminal , 110 lodo ou em pa,.II" cab e

rCCllfSO em sentido esUilO. Es e nao


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J

III

Capitulo 61

DA APELA


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l

bunais quando julg8m as causas da sua competencia ra t ione perSOI1(U'-.ao inapdivcis. Eve ntL1alrnt'llte comporlum embargos declaralorillS,re c ursu cxtraordinirio l l t l especia l.

Forma de interposh;1io

Cornu sc il1terpne a apelm;:ao? De duas form3s: ou pur me.lO depeti(fau, ou po r terTl10 no s aulOs, ass illl como ficulJ cscJnec id o no capf -

11110anterior. Contu do,~ e

a decisao for profe ridZl no lui zadoE ~ p e c i al

Climin .iI , ",atTIente pOI petir;ao .

Sc 0 Jlli7. dcnegar 0 rcwrso de a p e l o ~que prm'idcncia podcnlse r tomada?

Jnterposlil a a p c l a ~ 3 o ,sc 0 JUI/ . nao a reeeber, cabeni rccurso emsellrido eslnto (art. 581, XV), m a~ .se a rece her c, em ~ e g u i d a ,uhstar seuseg uiTliento. 0


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essas norm:1s sao apJic3veis apenas ::lOS feit()s provenicntes lie comarcase foros di s trit ais Oll rt:glOnai5 de 1: , 2 : c 3 : entrancia

E d e. en lcmle r (d o co ntr:i ri o }I


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rt

de interposi


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II

SCI' a partir cia intimalt3.o e n aa da j unLada d o mandado (k vi lia m ente;,:um pr id o. Contudo, os que entendt'Jll deva seT co n tado ta o log o sc f398a inti mil\fio Sllste ntam yue, ,,;:; [


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Illuilo se lh e pe n mlc corrig-i r inju sl i


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Prn:w para 0 I \ l i n i s t t ~ r i oPublico IIpela .

Seja p:m-l Clpclnc seja para in te rpo l' reCllrw elll "cnudo estnlu , 0pm w do lvlinis( .rio P llbl ico":: de 5 dias. A parti r de quando? Da dat3em qu e d e apoc seu ciellfe au daqllcla constanl e da ecnidi" io do escr ivdo? ;\t f hi! ponc a k m po tlltend ia-s e qne er


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rrcu updur em l i b e r d a d ~ ,lJmil vez que as pre.l'Unl d e.ix a transpan.::cl.T n:io peden!snhrepor-se a preslInqao de innccncia. /\ a hip6tese do art. 5 9 4- do Cp rOll do art. 59 da L::i A n t i t o xi c o ~(Lei n. 1 1.34312006) , havia, t a o - ~ o .mente, um a adiosa e lfljus ti lic :ive l preswu;ao de que 0 fe U era pe r igusQ,ou prcsunqao de q ue el e iri a sub twir-se a evenTua l ~ p l i c a < ; a oda le J penal. E eS"3 rr esull(,;ao, vale repetir. contli ta va, grilanteme.nte, com 0Pl'iilCI-pio d;J in ocencia.

oprincipio segundo 0 qual n ingUtUl pode scr considerado cul_

rado antes de transita r ern ju lgado a s e n t c n ~ acondenatona, obYiamente, naD impede a ~ me d idas cm aelares, d c ~(Jue n e c e s s j r i a,~ . Ehavera necessida de sc prcscntc um a d:Js ci rc llnslancia s qu e au[oTl-i':Jm a prisao prcvcnti\'a, pE:dra angular da prisao caute la l. Fora dc sS i l ~circllnstancias, a prisJo perde 0 cara.ter dE: m,( '(,ssidade e se torna me di da o di o s


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a sitU


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.

efeltO do pmtesto, na o '>c S OJl l 8m as pena'>. E Tlt endc r-reder ic o r.,lar_ques, e a [lOSSU ver co m ac{'.rto, 4Lle. na hipo tesc de COIl;:"urso fom1a l aucrime contilluado, 3 pe na impo sta e f l s ~ j a r a() protcsto se satis feito 0p I e ~ s u p o s t ouhjcth'o' pena igual ()u superior a 20 anos; quanto 3 0 crime contin u" d o, por Stf eonsicleIado. po r um a l"ictio juris, um cr iu l :. s6:e, quanto ao concurso (or mal, em I"ace da su a unidade delitual, considerada pc .l0 art. 77, n, do CPP. Nesse ~ c n t id o, R 'I.!. 77/774. 142:615. 122:

260: RT. 7';.,'2/5i3.Se () pr o blema 6 a vOlltade (k impo r ao n ~.u 28 Ull 30 anos, CIa ~ 6

~ il t e r a ra imtituio:;.ao llu protcsto, \-135 su a exc1usao teve outra razao: ar e p c t i ~ a ocansativa de OIWO juigaillento .

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Capitulo 63

DOS EMBARGOS Il'iFRINGENTESE DE "IULIDAOE

C o n s i d e r a ~ o e ! iprcliminares

Reza 0 pmiigrafu unito do art. 609:

"Quando n;iu for unanime :J d;;c isa o de se g uDlla instancia, d ;;sfa vnnivci ao reu, admilcm-se erllilargos infringentes t:de oulidade, gUl: pod crao ser opnsto s dentro de de z dias, acoll\.a r da p u b l i c i u , , ; ~ ode ae6rdao, na (orilla do art. 613 . Se 0de sacordo for pa rcial, o ~ c mbargos seI:I\) res tritos a materiaobjeto de divergem.:ia ".

Os cmbaJ'gos infringentes e 05 de nulirladc

Os cmbarfos inIrillgcmcs e os de Ilu l ldadc sao oponfvcis contra adecisao niiu IIIIAni me de 2." insta ncia c desfa\ 'odvcl ao reu _Dess:,: modo.

aprt'.cl[J ndo uma

apel:l-;:ao08 rccmso em ~ e n t id o

eslrilo,sc

a Camar,\DU

TUIma, po r ma ioria , decidn contra 0 n ~ u .e 0 \'oto diss idente the forfavonivcl, cab iveis s c r ~ ' i oos embargos.

Se a div(' .rgenc ia fo r con tra , mrn


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originari:-l, qLlando jlllgaJa i r n p I o c e d e n l ~a rcvisa o crimin:-l l e qu aOdo adecisao em re curSl1 criminal or d i llario (crime politico) for de s favoravc laD reu. C01Jludo, ali h:l p n ~ vi sa o leg


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d:i TllrUla. o.:-.mrecurso especial, d i veTgir dn julgamcnt o de outra Tur_ma, da Set,;[io ou UO 6rgao Especinl. 0 p rn D para a su a inlcrposi'iaoe de 15 di as. S ob re e l e ~di"pflt:.HI os a rts. 266 e. 267 d:i Lei In te rn :ol doST.t e 0 art. 29 da Le i n. !::.03!l, de 28 -5- 1990.

Emb arg o s de d i " e r g ~ n d a ,Quando a materia que hoje compunarccurso especial, pm fuft,:a do arl. lOS, III , do. CF, era objet!) de recurSQeXlr(lorrlinario, 0 S TF, em razrio dos p o d e n ' ~qlle lhe [nram cnnIeridospd a Emenda Constituciona l n. 7, de 13-4 - 1977, criou os embargus dediYcrgcncia para as hipoleses em que a Turma . apre c iando recu rso ex(raordimirio au agravo d e ms lrm ne nto , divc rgisse de j ulga d u de OutraTurma 011 do P lenario 113 Hlterprcra98.o do dire ito f ederer o p o S l O ~'lOS ac(ir d:1os profcr idos pO l tOOosos Tribunais. Precis o e, contudu , eSleja sat isfeilO seu pressuposto 16,gieo: a)obscuridade; b) ami.lvl!) , Ista e, quando 0 aCQrdflo deixil (I::: apreciar algu l11p(mln (h I recurso: c) cOII/Hldr p ia, ista e, qmmdu no ael'll 'dan a lguma caisa d a ~suas p r o p ( l ~i c ; fl e se incnnc ilia.\'cL no todo Oll em pmt e. c()m a outra.

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A quem siio dirigido s. Prazo

U s c : r n b a r g o ~llevcm seT dirigido

em gera] sao assegurados 0 conrrad i !ori{1 e amp b defesa, corTi os meiose r e c ur ~ o sa ela ineremes", a d d cs a nao sena ampJa, vista que negad otUn Te,curso [) d a iner('",nte. E com o us e mb ,! r ~o s declarill6 rin s nii(; sijopri\'ativo s da Ddcsa, pode tambem a parte a:llsadom ya ler-se J i ! tJ uc l ~

agrayo rcgimental.

Extensao dos embargos dcdaratorius

Em face da correlllt'., sempre crcsceTllc . no scntirlo de e n l p r C ~ 1 . a f

ao s embargos dedaralurio s i"unr;o Hl fr ingente , a doutrina \"e ll l sngerindo dev a SCI ouvida a parte co n tr{lria nes st' s embargus. Nesse sentido ,: l li a ~ ,a ~ S u m ul a ~ 150 e 151 dns :V1esas de Proccs so Pena L A prop6sito,Ada Pellegrini Grinovcr, Anton io Sca rancc Fe rnandes e Antonio Magillh ilt"'s Gomes h lh o , A.I nulidlldc s nn !,masso [lena!, Sa o Pau lo,Malheiros Ed. , 1992 , p. 1~ ~ .

Suponha-se que em ~ e d ede e m b a r g u ~deda ra lurios, 0 Tr i bunal reconhece ler hav ido, rea lmente, a negativa de vige .ncia de lei federal, demodo que ta l reconhecimento im plique moditicac;ao, altera


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" Os embargos na inferior inst:1ncia

E ni l i n r ~ T i o ri l l ~ t 3 n c i a ,sao cles < l d m i " " f v e i ~ ' !Com e ~ t cItomenjuri",someme na Le i n. 9 .09 9/95, no ~ c uar t. 83. Eul retallto , quando;] sell-teilea for ambfglla, obscUla , contradi tor ia 011 ornissa , qual q ucr das partes poded , no prazo de 2 dias. pedir au lu iz que declare a scntcno;a aua corrija, ind ica ndo na pcti\,ao. c isto e ntui ti vo, () ponto a ser dcdarado Oll


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' 1 ra t a- ~ e de re,111edio jurfdic.o-consti1UCional dcsti nado


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16. D" decisi"ill nan unan irm: de rcvisao crirJliTia l cabe 0 I C C UT ~ O deembargos in f ringentes?

17. Os e r n h a r g o ~declara tor io .~ inte rrnm pem ou smpcndcm 0 prazo ]laraoutro recurso'!

1K I-'odt: n MV deix31' de ofe rtar as [ a z - . r : i e ~do a pelo?

19. Por qu e se diz que 0 denom inado "f ecurso necessario" oao e 11mrecllrsn?

20. Emque

hipo tcsc'i a lei cxige n "n::eu

rs o necessario",?21. Quais os prcsS llp os to s obje t ivos do s reclIfsos?

22 . Qu e se cntende por j u izo de dcl ibao:;ao c jU lzo de prcli ba\ao?n . Qual 0 [)ra7.0 de qu e d ispoe 0 Procura dor-Geral de Jus(io;a para se

manifestar num habeas corplls?24 . Qual 0 r e c u r ~ ooponive l contra decisao do Tr ihunal de JustiSia q lJe

dcncgar huhwI' ( ' {)Tf)U .I? Qu a l 0 pra zo? A que T ribunal deve se rdirigido'l

25 . T-L'i embargns de d ive rgencia no 1l0SS0 ordenarnento proccssual penal?

26 . Se (1 .Tuizj ul go u ext ima a pun ibilidadc pc!a p r cs cr i ~ a o. pode a Dc

fesa


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57. ' ~ c ~' i O .pretcl1d.::ndo Ill:itar ' I lei \) , 1'3/, urn disparu . 0 projetil atingeTU:10, matando-o, e, inclusive. ati ngc Selllprrm in, produzindo-IheI t ~ a ng r;l ve. No Jtiri, !vICvio foi cond.::nado pel os d o i ~crimeS a 20;mos. Podia protestm?

Sg. Po de 0 l\'lini stcrio PUblico apelar em favor do feU?

-;9 . ()u iw du se d (i a e xt i n~ a oanOJ-m al dos recmsns'l

60.

61.

62.

63.

Qu e e habeas corpus prc ,vcmivo? Quando surgiu entre n 6,~ ?Houve um crime de a ~ a opri vaua conex() com \lrn nomic fdio do lo so;

pode 0 l uil pronuncwf 0 reu por a r n h a ~as 1I1fr,lI/ies?Po r que se d iz qm : a senten


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93. Por qu e sc eliz (l lll::a llpdar.,::io (;onLra dl::c isiin dn .I ur i e d e f"lJndam cn l39a o vi ncu lad a' .'

94. Qu ai s as dcci so c s que co mportam apc1a , ao?

95. !'od e a Defe,a pro testar pel a a p re ~ cn t a . ; .a o das ra l.OCS na S up er iorIn s lfllld ' l e m H ~lratll od o de r ~ C UI : . Oem ~ ~ nl j do c:. !n lO'!

96. Qual " c on d i ~ i i ocx igid " por le i par ll que I) (1 ljll iser recerrel". qual 0 rc.c.u rse ?

100 . Em qu e 1ll0 lTIcntos sc proced e ao exam e de adm issibilidade d o~ft:':ClITSU S'?

101. Qmll 0 rec urso a se r int e .r pus lo no c aso de impw n (mda?

102, Pod e 0 Promotor interpor reCll f SO ordi naria para 0 STJ em face dehaver 0 Tribuna l de J u s t i ~ a d c n c g a d ohabws corp;H q ucc1c impclr ou?

10 3 . Quais os rccu r1iOSp r ivativos da D cfesa?J04. ['ode 0 Mi nis u:r io f' ll bJico inl c rpor cm harg m i n f rj l 1 g - = nl c ~ ?

105, U s e m bpemlem ou in tcrrurnpem 0 pr a:Wpa ra ou tro eve ntua l recurso"

[or). Qu e sc cnlcndc po r rc cu rso e m !Cocm id o csrri to pm er co ntra?107. Q I I~ Se e n l e ude: po r reC ...S J e UI s ~n L i do e s t.ri to S (!(: I l IJ ( / l Im (' II(m / W I l

(iris'!l U ~. 0 M i.ni :.tCrio Pub lico imerp6s em bar g os de decla ra, a o. 0 reu , po r

se u Nn to, q ucr ia ingressarcom rccurso cspec ia l. l nd aga-sc: 0 pr azopa r a e ...e r CC U I " ~( ) fica ill te rromp id n?

109. Se a u ~d ~ t c rm i n ad o sem lei, possa sc.r dccre la


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131. IllterpDqos, sim uham ;ameme , recurso eXlraord inari o e recursoespecia l, q ual do s dois deve ~ e rju lgado erTl primciro lugar?

132 . 0 Tribu nal ,


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163. 0 Jogo do hieho rem 0 Seu p",eedimento " a p d o nn Le i o. 1.50"f.">1. Ser{j ad missfve l, ue s;;a j n f r a ~ a o ,:Jpl icar- s e a Lei do J u izadoE ~ p e L J i j lCr imina l ?

J64. : \ p l i c a - ~ eD prindplO d:o fungibilidadc l . eJlI!e r pos recurso (;x traor Oin:ir io. Podiao .I uiz recc b c- lo cornu ap e l8qao?

173 . Qu a l 0 recu rso opo n fve l nu el lSQ de absolvlI.)o sumaria prufer ici;!p elo Juiz da profllinc ia?

171. Mevio foi prcso em fI


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197 : Cabe reCllrso da decisao que reccbe dcn(mc la nos criTTles de illlpren sa'/

1 9 ~ . Se 0 of en d ido nil\) se hahi Jila r cumu i l s ~ i ~l e n t e .havendo s e n t e n ~ a:l bso 1Ldl n ill, po tleni d e apelar se 0 P romotor nao a fizer?

199 . Qu a l 0 prazo para a interposio;ao do rcc-urso o r d i D ~ . r i o - c o n s t i t u-donal de dccisao dCllegat6ria de habeas C(}/pus?

2 0 0 . 0 reu foi condcnado a 6 anos. No ultimo dia do cumprimen ln d,jpena fico u ~ a h e n d ogu e (l p r o c t :s ~ o er(l ul


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227. 0 JUIl. tlecrelOll a prisao do alim entantc inadimpJe nl e. El e quer11l1petrar onlem d:: habeus corpus. Qual 0 6 rga o cmnpetente pa raaprcciar 0 ped id o ? Camara Criminal Oll Camara CiveJ?

22S. F: possjvt'-l a ofen a de qlJe ix


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2GO. Que se entende por '"rec u n;:3 abs u lut/lria?283 . Hcio es t,! sendo proc essadu erll Similo Dias . Urna d a ~le skmu

n h a ~do processo foi ollvida em Aracaju, m ~ . d J a n t eprce at6 ria. EmSI;:I1 d cp o ime,nto a lesterlllJ llha comc[cu 1"(I\:;o I.e


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287. Qu e sao c quais as i n f r a ~ 6 e sde menor pOlencial OfCilSivo?

28R. A JustiS.? re deral pndt!.i ulg8r urn crime da c o m p e t e n ~ i : J .d;; .TUSl l~ a Estaoual?

2 ~ 9 .Quais os E stau os sllJeilrlS a urisdi;;ao do Tri bunal Ftt deral Reg ional da S.' Rcgiao?

290. Se um a Turma do TFR da 3.' Regiao d i v e r ~ ! l rll;; (Jecisao de outra,prof eri (b snhre 0 mesmo aSSlIl1to, cahem embargos de di\'crgencia?

291. Quai" os Estados sujcitos ajurisuio;.:flo do I'r i illlnal Regional Federal da 4.a Rcg lao?

292. Se oJui"l . ror am igo intima do Promotor, pode 0 reu argiiir a "Ilspciltao

do Juiz?

293. _luma a


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321. Qu e pnd e acontccer se a Autor id ade Policia 1. ap6,s a i:lVratura deUHl a uto de prisall em flagran te, dcix ar, ind ev idamc nte . de e ncarni nha r copia do auto ao JlIi z?

32 2 . E m que h i p ol e ~e ocone a eiI3\:10 po r ho ra eCl ta no prOCe'$sopena l?

323. Q u e mcdida dc\'e tuma r 0 lu i? no procedim cnt o C('TIlllm ordi mlriu, a p os a resposla do reu?

324 . Quais a5 infr a'iocs cuja fian\ .a 11aO pode seT arbitr ad a pd a A Ulor idade Pol icial'!

325. No proce1>so pena l todo.'; os f a l o ~ podcm se r ohjel l1 de p rova?326. N ao scndo crime hediondo, qu al () prazo d a p l i ~ ao reruportiria? E

se for Ilcdiundo?

327. Se 0 Pr o muLor, nu m proc:CSSO pOT cr im e de fu rto ( plmido co mrec1ll sao), ao or(.'rlar denu nc ia. al ern das uito tcstcm u nhils , llrrolartambem os qu a tr o irmaos do reu e dois mcno re s, es tan i el ecx traJ.lulando 0 mimero lega l?

328 . QU:1is as fa ses da in s tl"U9 ilo cr im inal?

329. Po de (l .lui z, de o fici o. dcc re lar a prisao temporarw?

330 . Em te ma de proViJ illcita, qu e se e nlen d e pelo pr in cipi ll d a propo r-ci nn aliJade')

331. Quando 0 .Iu iz va i talllar (1 depoimcnto de uma testemu nh a e ()Advogado gll t r co m radi ta-la, ind aga-se: em qu e consis ti d a COIltradita e em qu e. mom em o dcvcr:; ucorrer?

33 2 . H j d i J er e n ~ aentre obje\() da prova e ubje to de p ro"::J?

333. Por que se diz quc a obje l.ivida de e a rctrosp eclivi dadc sao car.'clere sda prova t e ~l e m un h a l?

33 4 . Quais as rTludalidades de c it aliiiu pessoal?

33 5 . Qu e se entcnde p OT flagran te p r t .: ~ l I m j do ?

336. Os crimes apenados COlli delen o;aO cO!lIfJortam n pr isao preve.nt iv a')

337. POI' qlle 0 C{)digo de. P r o e e s ~ ( )Penal. no arJ. 330, d iz que ll. fi:mc;a

"sera sem pr c de fin itiva"?.DS . Se 0 Olic ia] de J usliC;


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360. Me,io, prnpositadamenl .e, danifjeou 0 alltomovel de T reio. NaqucIe mo m cJlto pa ssava um i n v e ~ l ig : - J (l o r e Ihe deu voz de prisao pelocr ime de d


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Co m base nessa in rUrr1l3 ,Jonal Ekitoral, fOl d a lk n egaJa. . T n d ; 1 ga - ~ e :qua l 0 r(',curso, a qU;(J]Jeve ~ e rd ir igido e Clual 0 pram pa ra a su a interJloi>it;fio.

40 4 . Quan to ao aspeclo pe nal, M dife .ren


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415. Se 0 Promotor, inde.vidamcnte. J ' e c m a r - ~ t :a formular a pr opostade suspcnsao cOlidi ciun

Documents

Fernando da Costa Tourinho Filho. Manual de Processol Penal - Capítulos 59 a 65 (Dos Recursos) (2009)