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Biológico, São Paulo, v.73, n.1, p.21-24, jan./jun., 2011 DIVULGAÇÃO TÉCNICA FERRUGEM DO CAPIM-LIMÃO (CYMBOPOGON CITRATUS) O.M.R. Russomanno, P.C. Kruppa, L.N. Coutinho, M.P. Silva* Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal, Av. Cons. Rodrigues Alves, 1252, CEP 04014-002, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected] RESUMO O presente trabalho descreve as características morfológicas das duas ferrugens de capim-limão (Puccinia cymbopogonis e P. nakanishikii), incluindo o ciclo da doença e as práticas de manejo integrado. PALAVRAS-CHAVE: Ferrugem, Cymbopogon citratus, capim-limão, Puccinia cymbopogonis, Puccinia nakanishikii. ABSTRACT RUST OF LEMONGRASS (CYMBOPOGON CITRATUS). This paper describes the morphological characteristics of the two lemongrass rusts (Puccinia cymbopogonis and P. nakanishikii), including the cycle of disease and pest management practices. KEY WORDS: Rust, Cymbopogon citratus, lemongrass, Puccinia cymbopogonis, Puccinia nakanishikii. *Bolsista CNPq/PIBIC/IB. O capim-limão [Cymbopogon citratus (DC.) Stapf.], conhecido popularmente como erva-cidreira, capim- santo ou capim-cidreira, é uma planta aromática cespitosa, perene, da família Poaceae (=Gramineae), em média com 60 a 80 cm de altura, formando várias touceiras, quase sem caules, com rizoma curto. Suas folhas finamente estriadas são ásperas e cortantes e possuem odor aromático e agradável, forte e pene- trante, semelhante ao do limão. Esse aroma desa- parece quando as folhas ficam secas. Originário da Índia e bastante cultivado em quase todos os países tropicais, o capim-limão foi introduzido no Brasil por colonizadores. A produção desta espécie ocorre destacadamente nas regiões sul e sudeste, sendo utilizado tanto para fins industriais como em hor- tas caseiras para uso em medicina tradicional. Suas folhas apresentam cerca de 0,3% de óleo essencial, sendo o citral o componente principal (70 a 80%). Na medicina popular utiliza-se o chá das folhas como calmante. O citral é empregado em perfumaria e indústria de alimentos, e como matéria prima para síntese de iononas, uma das quais, a beta-ionona, e é ponto de partida para a síntese da vitamina A sintética. É facilmente confundido com a citronela, cientificamente denominada Cymbopogon nardus (L.) Rendle, que possui características morfológicas semelhantes, embora esta apresente odor de euca- lipto e seja utilizada na extração de óleos essenciais utilizados como repelente de insetos. As doenças conhecidas como ferrugens são ocasionadas por fungos biotróficos, comumente denominados de parasitas obrigatórios, atual- mente classificadas no filo Basidiomycota, subfilo Pucciniomycotina, classe Pucciniomycetes e ordem Pucciniales (=Uredinales). As ferrugens ocorrem em diversas plantas cultivadas e selvagens, podendo causar danos consideráveis e perdas significativas em plantios comerciais, devido a sua interferência na fisiologia do hospedeiro. Nas plantas medicinais e aromáticas as ferrugens, assim como os demais fungos fitopatogênicos, além de ocasionar perdas na produção agrícola podem, ainda, provocar alte- rações nos compostos químicos da planta e reduzir suas propriedades terapêuticas. Dentre as doenças fúngicas que acometem o capim-limão, destaca-se a ferrugem, causada por duas espécies do gênero Puccinia, família Puc- ciniaceae, embora apresentem sintomatologias idênticas. No Brasil, as duas espécies de ferrugens descritas no capim-limão, denominadas Puccinia cymbopogonis Mass. e Puccinia nakanishikii Dietel, ocasionam man- chas foliares no hospedeiro, podendo levar a perdas irreparáveis no cultivo dessa medicinal. Os sintomas nas plantas são caracterizados por lesões foliares ferruginosas escuras, tendendo a negras, na forma de pústulas alongadas, com maior concentração na superfície abaxial das folhas, atingindo até 0,5 cm de

FERRUGEM DO CAPIM-LIMÃO (CYMBOPOGON CITRATUS · 2015-01-14 · indústria de alimentos, e como matéria prima para síntese de iononas, uma das quais, a beta-ionona, e é ponto de

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Ferrugem do capim-limão (Cymbopogon citratus).DIVULGAÇÃO TÉCNICA

FERRUGEM DO CAPIM-LIMÃO (CYMBOPOGON CITRATUS)

O.M.R. Russomanno, P.C. Kruppa, L.N. Coutinho, M.P. Silva*

Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal, Av. Cons. Rodrigues Alves, 1252, CEP 04014-002, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected]

RESUMO

O presente trabalho descreve as características morfológicas das duas ferrugens de capim-limão (Puccinia cymbopogonis e P. nakanishikii), incluindo o ciclo da doença e as práticas de manejo integrado.

PALAVRAS-CHAVE: Ferrugem, Cymbopogon citratus, capim-limão, Puccinia cymbopogonis, Puccinia nakanishikii.

ABSTRACT

RUST OF LEMONGRASS (CYMBOPOGON CITRATUS). This paper describes the morphological characteristics of the two lemongrass rusts (Puccinia cymbopogonis and P. nakanishikii), including the cycle of disease and pest management practices.

KEY WORDS: Rust, Cymbopogon citratus, lemongrass, Puccinia cymbopogonis, Puccinia nakanishikii.

*Bolsista CNPq/PIBIC/IB.

O capim-limão [Cymbopogon citratus (DC.) Stapf.], conhecido popularmente como erva-cidreira, capim-santo ou capim-cidreira, é uma planta aromática cespitosa, perene, da família Poaceae (=Gramineae), em média com 60 a 80 cm de altura, formando várias touceiras, quase sem caules, com rizoma curto. Suas folhas finamente estriadas são ásperas e cortantes e possuem odor aromático e agradável, forte e pene-trante, semelhante ao do limão. Esse aroma desa-parece quando as folhas ficam secas. Originário da Índia e bastante cultivado em quase todos os países tropicais, o capim-limão foi introduzido no Brasil por colonizadores. A produção desta espécie ocorre destacadamente nas regiões sul e sudeste, sendo utilizado tanto para fins industriais como em hor-tas caseiras para uso em medicina tradicional. Suas folhas apresentam cerca de 0,3% de óleo essencial, sendo o citral o componente principal (70 a 80%). Na medicina popular utiliza-se o chá das folhas como calmante. O citral é empregado em perfumaria e indústria de alimentos, e como matéria prima para síntese de iononas, uma das quais, a beta-ionona, e é ponto de partida para a síntese da vitamina A sintética. É facilmente confundido com a citronela, cientificamente denominada Cymbopogon nardus (L.) Rendle, que possui características morfológicas semelhantes, embora esta apresente odor de euca-lipto e seja utilizada na extração de óleos essenciais utilizados como repelente de insetos.

As doenças conhecidas como ferrugens são ocasionadas por fungos biotróficos, comumente denominados de parasitas obrigatórios, atual-mente classificadas no filo Basidiomycota, subfilo Pucciniomycotina, classe Pucciniomycetes e ordem Pucciniales (=Uredinales). As ferrugens ocorrem em diversas plantas cultivadas e selvagens, podendo causar danos consideráveis e perdas significativas em plantios comerciais, devido a sua interferência na fisiologia do hospedeiro. Nas plantas medicinais e aromáticas as ferrugens, assim como os demais fungos fitopatogênicos, além de ocasionar perdas na produção agrícola podem, ainda, provocar alte-rações nos compostos químicos da planta e reduzir suas propriedades terapêuticas.

Dentre as doenças fúngicas que acometem o capim-limão, destaca-se a ferrugem, causada por duas espécies do gênero Puccinia, família Puc-ciniaceae, embora apresentem sintomatologias idênticas.

No Brasil, as duas espécies de ferrugens descritas no capim-limão, denominadas Puccinia cymbopogonis Mass. e Puccinia nakanishikii Dietel, ocasionam man-chas foliares no hospedeiro, podendo levar a perdas irreparáveis no cultivo dessa medicinal. Os sintomas nas plantas são caracterizados por lesões foliares ferruginosas escuras, tendendo a negras, na forma de pústulas alongadas, com maior concentração na superfície abaxial das folhas, atingindo até 0,5 cm de

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comprimento e com presença de grande massa de esporos (Figs. 1 e 2). O aumento do número de lesões atinge grande parte do limbo foliar, provocando amarelecimento e posterior seca das folhas (Fig. 3). Além de causar redução no volume e qualidade da produção de biomassa foliar, a ferrugem do capim-limão impossibilita a exportação do material foliar seco proveniente de campos onde a doença tenha sido constatada.

Puccinia cymbopogonis Mass.

A primeira ocorrência de P. cymbopogonis sobre C. citratus no Brasil foi registrada na região sudoeste do Estado do Paraná, nos Municípios de Capitão Leônidas Marques e Boa Vista da Aparecida. Os pes-quisadores identificadores dessa ferrugem, por meio de exames ao microscópio óptico, puderam observar urediniósporos e teliósporos sobre C. citratus, com as seguintes características: urediniossoros predo-minantemente hipófilos, paralelos às nervuras, ini-cialmente cobertos pela epiderme e expostos depois, pulverulentos, de coloração canela a canela-escuros, amarelos pálidos nos soros mais velhos, até 1,5 μm de comprimento, coalescentes; urediniósporos obovóides a largamente elipsoides, finamente verru-gosos, de coloração canela-claros a canela-escuros, (24-)26(-28) μm de comprimento, (21-)22(-24) μm de largura, paredes 2,0 a 2,5 μm, poros germina-tivos 3-5 equatoriais a supra-equatoriais algumas vezes dispersos; pedicelos hialinos de parede fina e colapsando no hilo, raramente abaixo; paráfises se confundem com os pedicelos. Teliossoros tardios, a partir dos urediniossoros, pulvinados, castanho- escuros; teliósporos bicelulares, largamente elipsói-des, ligeiramente constritos no septo, lisos, de colora-ção castanha, (29-)33(-37) μm de comprimento, (21-)24 (-26) μm de largura, 1,0 a 1,5 μm de largura lateral e 3,0 a 9,0 μm no umbo; pedicelos hialinos de parede fina e colapsando abaixo do hilo; mesósporos raros.

No Estado de São Paulo, em plantios comerciais de C. citratus localizados nos Municípios de São Paulo e Jacareí, pesquisadores do Instituto Biológico também identificaram P. cymbopogonis sobre essa gramínea e puderam constatar a presença dos dois tipos de esporos: urediniósporos e teliósporos. Nos dois plantios comerciais a ferrugem atacou severa-mente as plantas, provocando lesões no limbo foliar que progrediram até o amarelecimento e posterior seca das folhas.

A ferrugem causada por P. cymbopogonis foi descrita pela primeira vez por Georg Edward Massee, em 1911, em Uganda, na África, ocorrendo principalmente nas regiões central e sul daquele continente. A partir daí, poucas constatações dessa ferrugem foram registradas, ocorrendo em seguida em 1978 na Austrália.

Fig. 1 - Lesões características de ferrugem (Puccinia sp.) nas folhas de capim-limão (C. citratus) (Foto: Maruzanete Pereira de Melo).

Fig. 3 - Touceira de capim-limão (C. citratus) no campo, atacada pela ferrugem (Puccinia sp.) (Foto: Maruzanete Pereira de Melo).

Fig. 2 - Detalhe das lesões provocadas por Puccinia sp. em folhas de capim-limão (C. citratus) (Foto: Maruzanete Pereira de Melo).

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Ferrugem do capim-limão (Cymbopogon citratus).

Puccinia nakanishikii Dietel

A primeira ocorrência de P. nakanishikii sobre C. citratus no Brasil foi registrada no Município de Seropédica, Estado do Rio de Janeiro. Os pesquisa-dores observaram soros urediniais com paráfises amareladas de formato capitado ou clavado, com paredes finas abaixo. Os urediniósporos eram abun-dantes e mediam de 27 a 34 μm de comprimento e 21 a 25 μm de largura, possuiam cor canela-escura abaixo e acastanhada acima, tinham ornamentação equinulada e poros germinativos em número de 4 a 5 equatoriais. Os teliósporos surgiam a partir dos soros urediniais e mediam 31 a 38 μm de comprimento e 21 a 27 μm de largura, com paredes engrossadas até 5 μm no ápice, de cor castanha, sem ornamentações e com pedicelos marrons.

P. nakanishikii, ao contrário de P. cymbopogonis, já apresenta ampla distribuição pelo mundo, tendo sido registrada da África até a Índia, Sri Lanka (an-tigo Ceilão), Nova Guiné, Nova Zelândia, Filipinas, China, Japão, Tailândia, Havaí e Califórnia (EUA). A primeira ocorrência dessa ferrugem foi constatada no Havaí, em 1985.

Uma outra ferrugem denominada Puccinia purpurea Cke., comumente encontrada parasitando a cultura do sorgo (Sorghum spp.), também foi con-firmada sobre C. citratus na Colômbia.

Ciclo da doença

As publicações sobre o ciclo da ferrugem em capim-limão são escassas. Os esporos (principalmente os urediniósporos), podem sofrer dispersão por meio do vento, água da chuva ou água de irrigação. Esses esporos aderem à superfície das folhas úmidas, po-dendo infectá-las durante os períodos de alta umidade relativa. As infecções normalmente resultam em novas lesões que liberam mais esporos e, consequentemen-te, promovem um novo ciclo da doença. Os esporos podem sobreviver por longos períodos, tanto sobre as folhas infectadas ainda ligadas à touceira, quanto sobre aquelas mortas, caídas no solo.

Práticas de manejo integrado

• Manter o crescimento vigoroso das plantas por meio do uso de fertilizantes.

• Ao realizar o plantio de capim-limão, intercalar a cultura com outros hospedeiros não suscetíveis ao patógeno, mantendo uma distância entre as touceiras com a finalidade de melhorar a aeração.

• Manter as plantas em sistema de plasticultura ou casa-de-vegetação para protegê-las do excesso de chuvas.

• Periodicamente, realizar uma poda das folhas para estimular o crescimento da planta; remover

(por meio de poda) as folhas atacadas pelo patóge-no, destruindo esse material afetado para que não constitua nova fonte de inóculo.

• Realizar o controle das ervas daninhas para reduzir a umidade relativa no local de plantio.

• Realizar o plantio em solos bem drenados, relativamente secos, procurando manter uma boa ventilação entre as plantas, possibilitando a secagem rápida das folhas após as chuvas.

• Minimizar as regas das plantas, principalmente porque o capim-limão se desenvolve melhor em áreas mais secas.

• Não aplicar fungicidas nas plantas atacadas pela ferrugem, pois os produtos químicos podem interferir no metabolismo do hospedeiro, podendo provocar alterações nos compostos químicos da planta e, consequentemente, suas propriedades terapêuticas.

O Laboratório de Micologia Fitopatológica (LMF), do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico, de-senvolve, desde 1975, pesquisas de diagnóstico e identificação das ferrugens ocorrentes em plan-tas de uma maneira geral. Após o diagnóstico e identificação, o material vegetal passa a integrar o Herbário Geral do LMF, o qual possui mais de 14.000 exsicatas de ferrugens, sendo considerado o maior Herbário Pucciniológico (=Urediniológico) da América Latina.

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Recebido em 15/1/11Aceito em 23/3/11