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Festa da Música - Fnac Music MAG

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Festa da Música - Fnac Music MAG

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Page 1: Festa da Música - Fnac Music MAG
Page 2: Festa da Música - Fnac Music MAG

Editorial

02|03

A Fnac volta a comemorar o Dia Europeu da Música – 21 de Junho. A defesa da diversidade cultural continua a apre-sentar-se como uma bandeira para quem, durante todo o ano, dedica diversos esforços para fazer chegar produtos musicais de qualidade aos ouvidos dos portugueses. Num período de constante inovação nos novos conteúdos culturais, a Festa da Música apresenta-se como uma iniciativa que facilita o acesso a esses produtos. A Fnac volta a promover a música com promoções irresistíveis, uma agenda cultural rica e com a oferta de vales de desconto de 5€ para compra de música – CDs, DVDs mu-sicais ou vinis.Seguindo a linha de aposta nesta forma de expressão cultural, multiplicam-se as iniciativas que apostam nos novos valores musicais e, mais uma vez, é editada a compilação Novos Talentos FNAC. Edições anteriores deste registo discográfico contribuíram para a promoção de projectos como Deolinda, B Fachada, Samuel Úria ou Orelha Negra, todos eles com discos em destaque nesta Fnac Music Mag. Este ano, entre 35 nomes promissores - reunidos num disco duplo -, constam a sensibilidade de Emmy Curl, a perícia dos Tigrala, a energia gingona dos The Glockenwise e dos ALTO! ou os ritmos dançantes sugeridos pelos Octa Push.A Fnac marca também presença no Festival Optimus Alive. Após a presença no Rock in Rio, voltará a acompanhar os portugueses durante os concertos de alguns dos nomes mais importantes do panorama internacional como Pearl Jam, Faith No More, LCD Soun-dsystem ou The XX.A atenção aos festivais não perturba o acompanhamento de projectos que ocupam lugares privilegiados no panorama musical nacional. Para melhor compreensão do processo criativo que levou ao lançamento de novos discos, a Fnac promoveu entrevistas com Rita Redshoes, Blind Zero e Os Pontos Negros. Novos talentos, novos discos e nova presença em festivais de mú-sica: três motivos para comemorar a Festa da Música na Fnac. somos pela música

FICHA TÉCNICA

Edição Jornal Público, Departamento de Marketing

Publishing e Direcção de Marketing e Comunicação FNAC

Impressão Imprejornal - Sociedade de Impressão, SA

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Vale 5€ para a compra de Música

Novos Talentos Fnac 2010

Novos talentos, novos discos e nova presença em festivais de música: três motivos para comemorar a Festa da Música na Fnac

Este vale de desconto é válido na compra de 1CD, 1 DVD musical ou 1 disco de vinil, de valor igual ou superior a 14€, na Fnac, durante o periodo de 10/06/2010 a 07/07/2010. Este vale não é válido na compra de produtos com descontos reservados a aderentes Cartão Fnac. Vale de desconto não reembolsável, total ou parcialmente, nem acumulável, nem passível de ser trocado por numerário ou cartão oferta Fnac. Não acumulável com outros vales de desconto nem com outras promoções da campanha Festa da Música (1 vale por artigo). Válido em todas as lojas Fnac do território português, excepto www.fnac.pt.

Durante a Festa da Música, por cada compra que fizer, receba na caixa um vale e desconto de 5€ para a compra de 1 CD, 1 DVD musical ou 1 disco de vinil.

Page 3: Festa da Música - Fnac Music MAG

PREÇO FESTA NA PUBLICAÇÃO REFERE-SE A: Preço promocional mediante a apresentação do Vale de 5€ Festa da Música Fnac, entre 10/06/2010 e 07/07/2010. Para a obtenção deste vale basta fazer uma compra prévia à da compra de utilização do vale entre 10/06/2010 e 30/06/2010. Este Vale é utilizável na compra de 1 CD, 1 DVD musical, 1 disco de Vinil, de valor unitário igual ou superior a 14€, durante o período de 10/06/2010 a 07/07/2010. Informe-se das condições aplicáveis na sua Fnac.

FNAC no Optimus AliveO que é que a Fnac tem em comum com bandas internacionais como LCD Soundsystem, Faith No More ou Manic Street Preachers e portuguesas como Moonspell e Micro Audio Waves? A resposta pode adi-vinhar-se difícil, mas surge assim que entrar no Passeio Marítimo de Algés.

Para além de devotarem uma imensa dedicação à música, todos estes no-mes estreiam-se, este ano, no festival Optimus Alive. A aposta em eventos do género não é inovadora, mas nunca tinha sido posta em prática no evento festival português que mas deixa o público

com desejos de omnipresença, tais as constantes propostas de qualidade apresentadas nos diferentes palcos. Um dos objectivos é facilitar o acesso ao recinto do festival. O outro é a cria-ção de um espaço onde possa munir-se dos mais diversos produtos relacio-nados com os seus artistas preferidos.

Afinal, quem é que lhe garante que a experiência vivida neste festival não o tornará num defensor acérrimo con-tra aqueles que ainda questionam o valor do novo vocalista dos Alice In Chains? Tudo isto se estiver nas ime-diações do Palco Optimus porque, no outro extremo do recinto, estará al-

guém que, enquanto espera pelo con-certo dos The XX, tornar-se-á fã incon-dicional da energia contagiante pro-posta pelos Florence + The Machine. Num festival que promove a apresen-tação do público com as suas novas bandas preferidos, a Fnac permite-lhe levar essa nova devoção para casa.

A Fnac possibilita um acesso facilitado ao recinto - através da Porta Fnac - aos clientes Fnac munidos da t-shirt oficial do Fã Pack Fnac Optimus Alive. É uma entrada VIP mais rápida, cómoda e sem encontrões.No Stand Fnac, encontre à venda todos os produtos relacio-nados com música, particularmente com os artistas que sobem aos palcos do festival. Neste espaço, os verdadeiros fãs acérrimos podem encontrar os mais variados produtos sobre as suas bandas preferidas.

FNAC PORTA E STAND

A t-shirt exclusiva do 'Fã Pack Fnac' permite acesso, pela Porta Fnac, aos três dias o Optimus Alive!10

Page 4: Festa da Música - Fnac Music MAG

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04|05

PUNK Punk 1977/2007 (3CD)

12,99€

6,49€

NEW ORDER Best Of New Order

17,90€

8,95€

LOU REED & VELVET UNDERGROUND

Lou Reed & Velvet Underground (2CD)

19,99€

9,99€

GROOVE ARMADAVertigo

9,99€

4,99€

DANNY ELFMANBanda Sonora Nightmare

Before Christmas

12,99€

6,49€

CELINE DION Let’s Talk About/Falling

Into/A New (3CD)

12,99€

6,49€

ARCADE FIRE Neon Bible

17,90€

8,95€

BRITNEY SPEARSThe Singles Collection

17,99€

8,99€

JOHN LEGENDEvolver (Ed.Esp)(CD+DVD)

13,99€

6,99€

ORELHA NEGRAOrelha Negra

12,99€

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49,99€

24,99€

AC/DCBlack Ice

(CD+DVD)(Box Metal)

44,99€

22,49€

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(2CD+DVD)

14,99€

7,49€

MOTOWN GUYS,SING THE HITS (3CD) +

MOTOWN GIRLS,SING THE HITS (3CD)

9,95€ cada

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PROMOÇÕES DO DIA10 de Junho 11 de Junho 12 de Junho 13 de Junho 14 de Junho 15 de Junho 16 de Junho

AC/DC

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dos dois

1 de Julho 2 de Julho 3 de Julho 4 de Julho 5 de Julho 6 de Julho 7 de Julho

Promoções Festa da Música

BOSSA NOVA BRASIL15,99€

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SAMUEL ÚRIANem Lhe Tocava

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CHRISTINA AGUILERAKeeps Gettin’ Better (+DVD)

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JULIAN CASABLANCASPhrases For The Young

17,99€

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WITHIN TEMPTATIONAn Acoustic Night At The

Theatre

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Chinese Democracy (CD+T.Shirt+Extra)

63,50€

31,75€

17 de Junho 18 de Junho 19 de Junho 20 de Junho 21 de Junho 22 de Junho 23 de Junho

TARANTINO EXPERIENCE,TAKE I

(2CD) + TAKE II (2CD)

14,99€ cada

7,49€ cada

-50%na compra

dos dois

PER7UMEMudo +(DVD)

12,99€

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HANDS ON APPROACHHigh And Above (DGP)

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49,99€

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MANUEL PAULO/NANCY VIEIRA

Passaro Cego (Cd+Livro)

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7,49€

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13,99€

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24 de Junho 25 de Junho 26 de Junho 27 de Junho 28 de Junho 29 de Junho 30 de Junho

DIDOSafe Trip Home + Safe Trip

Home (Ed.Esp.)

19,99€

9,99€ cada

Page 5: Festa da Música - Fnac Music MAG

JAZZ E MÚSICA CLÁSSICA O MELHOR DE DOIS MUNDOS A METADE DO PREÇO

Façam O Favor De Ser Felizes! (3CD + Livro)

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RAÚL SOLNADO

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PROMOÇÕES DA SEMANADe 10 a 16 de Junho

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O Melhor De...

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CARDOSOCumprir Seu Fado

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La Serena

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Momentos (2cd)

JUST GIRLSPopstars

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PROMOÇÕES PERMANENTES FESTA DA MÚSICA

17,99€

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BOX ALENTEJOBOX

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BOX CARLOS RAMOS

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VÍTOR JARA

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DA CÂMARABOX JOÃO VILLARET

O MELHOR DO CHILLOUT

MÚSICA PORTUGUESA EM CAIXAS DE 3 CD

FRAGILE STATE

VIVA CORO DELL’OPERA

GREAT PIANISTS

CAFÉ ZEN

LUDWIG VAN BEETHOVEN

RICHARD WAGNER

CAFÉ PARADISO

20TH CENTURY MAESTROS

CAFÉ CHILLOUT

ELLA FITZGERALD

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AFTERLIFE

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ARTURO TOSCANINI

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Promoções permanentes válidas de 10 de Junho a 7 de Julho de 2010

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De 17 a 23 de Junho

NA COMPRA DE A MÃE (EXCLUSIVO FNAC) OFERTA DE UM DISCO DA DISCOGRAFIA À ESCOLHA

RODRIGO LEÃOA Mãe (CD+DVD)

(Ed.Esp)

17,99€

CHILL OUT9,99€

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De 24 a 30 de Junho

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Page 6: Festa da Música - Fnac Music MAG

Excêntrica e provocadora, irrequieta e cons-tantemente original, Peaches é tão incan-sável no palco como em estúdio. I Feel Cre-am, o capítulo mais recente da eclética discografia da canadiana, que conta com um culto considerável no nosso país, é (mais) um disco de temáticas controversas e foi arquitectado com alguns dos maiores ta-lentos da música electrónica, co-mo os Soulwax ou Digitalism.

Misturam referências culturais de todo o mundo, principalmente do leste europeu. São de etnia cigana e não ficam a dever nada à heterogeneidade da estética cir-cense. Os irrequietos Gogol Bordello - que começaram a carreira em Nova Iorque - estão de volta aos discos de originais e, em Trans-Continental Hustle, o melting pot também engloba trechos na língua de Camões, em temas como A Menina ou In The Meantime in Per-nambuco.

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Os Pearl Jam são a maior em-baixadora das bandas, ainda no ac-tivo, saidas da explosão grunge de Seattle. Surgiram no final dos anos 80, pelas mãos do guitarrista Stone Gos-sard e do baixista Jeff Ament, que ha-viam começado por formar, ao lado de Steve Turner e Mark Arm, os Green River. A banda não resistiu e em 88 desfez-se. Com o vocalista Andre Wood, Jeff e Stone formam uma nova banda chamada Mother Love Bone,

que viria a terminar devido à morte de Andrew, vítima de overdose de heroí-na. Por intermédio do primeiro bate-rista dos Red Hot Chili Peppers, Eddie Vedder recebe uma fita demo com três temas que Jeff e Stone (já com o dedo de Mike McCready) haviam gravado pós Mother Love Bone, onde Vedder grava a sua voz por cima. Ainda com uma passagem pelos Temple Of The Dog com Chris Cornell e Matt Came-ron dos Soundgarden, Jeff, Stone, Mi-

ke e Eddie rapidamente montam outra banda com a ajuda do baterista Dave Krussen. E aqui começam os Pearl Jam e a revolução rock da década 90, com o disco de estreia Ten em disputa ace-sa com a bomba Nevermind fabricada por Kurt Cobain e os seus Nirvana.Rivalidades à parte, até hoje foram vendidos mais de 12 milhões de exem-plares de Ten. Durante os anos 90, os Pearl Jam lançaram mais quatro discos que os levaram dos pequenos clubes

de Washington para enormes salas de espectáculos, estádios e festivais um pouco por todo o mundo. Reformula-ram-se e adaptaram-se aos tempos, mantiveram as edições, escreveram linhas na história da música e confir-maram o estatuto de uma das maiores bandas rock da actualidade. Backs-pacer, editado em 2009, é um teste-munho da vitalidade que os Pearl Jam possuem vinte anos depois das cami-sas de flanela.

Pearl Jam Flanela de sucesso Backspacer é um

testemunho da vitalidade de um dos ícones do grunge de Seattle

PEARL JAMBackspacer (DGP)Universal Music

Preço FNAC 14,99€

Preço Festa 9,99€Backspacer é o nono álbum de estúdio de uns Pearl Jam a completar vinte anos e foi produzido pelo famoso produtor norte-americano Brendan O'Brien, que nos anos 90 havia trabalhado com a banda em Vi-talogy e Yield. Em onze faixas, encontramos Eddie Vedder fora da selva e os Pearl Jam ainda muito bem agarrados às guitarras eléctricas como o haviam feito três anos antes, em 2006, com o disco homónimo. O novo single Just Breathe e os três minutos do single The Fixer não enganam: é rock!

Music For Men é o quarto longa-duração de originais dos Gossip, mas assume contornos de difícil segundo disco. O trio norte-americano existe desde 1999 e demorou sete anos, até ao lançamento de Standing In The Way Of Control (2006), a chegar às bocas do pú-blico, um pouco por todo o mundo. Portugal não passou ao lado deste fenómeno liderado pela pouco convencional Beth Ditto. Tanto em estúdio como nos palcos - visível na edição vídeo de Live In Liverpool -, a controversa vocalista continua a vociferar furiosamente em várias direcções, com especial enfoque nos amores perdidos e na luta contra a homofobia, em temas de energia contagiante como Heavy Cross, 2012 ou Love Long Distance.

Uns dos maiores fenómenos de popularida-de que, nos últimos meses, saíram do Reino Unido, os La Roux já conquistaram uma le-gião de fãs que ultrapassa as fronteiras mais distantes. No homónimo disco de es-treia constam vários singles que são pre-sença assídua em rádios e clubes de dança, um pouco por todo mundo, como Quicksand, In For The Kill e, principalmente, Bullet-proof. Os disc-jockeys mais consagrados desejam remisturar os temas, a crítica aplaude e o público festeja efusivamente o brilho dos La Roux. A pop electrónica vive um apogeu e tem em Elly Jackson, jovem de apenas 21 anos que - com Ben Langmaid - responde pelo projecto, uma das estrelas mais promissoras.

Sete anos após a morte de Layne Staley, os Alice In Chains voltaram aos discos de ori-ginais. Black Gives Way To Blue é o quarto longa duração de uma das mais importan-tes bandas do movimento grunge de Seattle. O longo hiato não afastou as sonoridades aguerridas praticadas por Cantrell, Inez e Kinney, desta vez, a coadjuvarem o novo vocalista, William DuVall. Check My brain e A Looking in View são alguns dos exemplos do regresso dos Alice In Chains à fórmula que lhes valeu uma legião considerável de seguidores por todo o mundo.

Os The Drums são a mais recente revela-ção de Brooklyn, a zona de Nova Iorque que muitos apontam como a nova capital indie à escala mundial. Espontâneos, he-donistas e extremamente extrovertidos, a estreia destes jovens resultou em Let's Go Surfing e I Felt Stupid, te-mas que se adi-vinham como hinos do Verão que se aproxi-ma.

Há três anos, ainda na ressaca do grande êxito que haviam obtido com Memorial (2006), os Moonspell lançaram a primeira, e até agora única, compilação. The Great Silver Eye (The Best Of Moonspell) reúne os melhores temas, dos primeiros sete discos de originais, da mais importante banda de metal da história da música portuguesa.

Há mais de uma década que o nu-metal dos Deftones movimenta um culto considerável no nosso país. Diamond Eyes surge dois anos após o acidente de viação que afastou Chi Cheng da banda e poderá ter motivado o congelamento, no mesmo ano, do lança-mento do álbum Eros. Os singles de lança-mento do sexto disco do projecto liderado por Chino Moreno são Rocket Skates e Dia-mond Eyes.

GOSSIPMusic For MenSony Music

Preço FNAC 12,99€

LA ROUXLa Roux (CD)Universal Music

Preço FNAC 13,99€

ALICE IN CHAINSBlack Gives Way To BlueEMI

Preço FNAC 9,95€

THE DRUMSThe DrumsNuevos Medios

Preço FNAC 14,99€

Preço Festa 9,99€

MOONSPELLThe Great Silver Eye (Best Of Moonspel)EMI

Preço FNAC 9,95€

GOGOL BORDELLOTrans-Continental HustleSony Music

Preço FNAC 16,99€

Preço Festa 11,99€

DEFTONESDiamond EyesFarol

Preço FNAC 17,99€

Preço Festa 12,99€

PEACHESI Feel CreamPopstock

Preço FNAC 13,99€

Live in Liverpool (CD+DVD)Sony Music

Preço FNAC 12,99€

La Roux (SP)Universal Music

Preço FNAC 9,95€

Page 7: Festa da Música - Fnac Music MAG

Continuam a construir temas rock de ritmos dançantes, mas o último disco dos New Young Pony Club desenrola-se a um ritmo mais introspectivo, apesar dos te-mas gingões Lost a Girl e Chaos.

A celebrar 25 anos de carreira, os Mão Mor-ta lançam novo disco de originais. Pesade-lo Em Peluche nasceu sob inspiração do livro A Feira de Atrocidades, de J.G. Ballard, pon-to de partida para uma dúzia de temas que giram em torno dos efeitos nefastos da cul-tura mediática na psique de vidas entorpe-cidas pelo conforto. Destaque para Novelos de Paixão e para Como um vampi-ro, que conta com a colaboração de Fernando Ribeiro dos Moonspell.

Os Skunk Anansie voltaram e lançaram a primeira compilação da carreira. Smashes And Trashes reúne temas tão populares co-mo Weak, Secretly e You'll follow me Down. Skin e os restan-tes elementos do quinteto britâni-co também apro-veitam para brindar os fãs com três novas canções.

O novo álbum dos LCD Soundsystem é o pon-to final no projecto que, sob a batuta de James Murphy, formula temas que misturam magistralmente os ritmos mais cool da electró-nica com rock.

Boston é a cidade americana onde o punk celta é vivido com mais intensidade, fenómeno grava-do neste concerto intenso na cidade dos Dropkick Mur-phys.

Treparam, treparam, treparam e, de repente, desapareceram. Nos anos 90, os Faith No More conquista-ram um lugar de destaque no grande leque que costuma ser apresentado sob a generalização de rock alterna-tivo. De resto, numa década que co-meçou por ser dominada pelo grunge (com bandas como Nirvana, Pearl Jam ou Alice In Chains), e até ao predomí-nio do nu metal (Limp Bizkit, Deftones ou Korn), a banda de Mike Patton foi uma das mais regulares no que a dis-

cografia bem sucedida diz respeito. A evolução coaduna com o eco que as palavras do irascível vocalista fize-ram na extensa e fidelíssima legião de fãs. O vocalista entrou para a banda quando esta já tinha lançado dois dis-cos de originais - We Care A Lot e Introduce Yourself. Apesar de, na altu-ra, serem requisitados para concertos em variados pontos da geografia nor-te-americana, estes níveis de popula-ridade não chegavam aos calcanhares do que a banda alcançaria.

O lançamento do primeiro disco com letras assinadas por Patton - The Real Thing, em 1989 - serviria de prelúdio e ditava uma fórmula rumo ao apogeu da supracitada década gloriosa. A flexível voz do vocalista/letrista incendiou concer-tos um pouco por todo o mundo e liderou três álbuns poderosos: An-gel Dust, King For A Day… Fool For A Lifetime e, em 1997, Album Of The Year. No ano seguinte, subita-mente, a banda que costuma apre-

sentar-se de fato, afastou-se dos holofotes.O regresso surgiu, no ano passado, sob a forma de uma digressão euro-peia. Milhares de portugueses saudo-sos deslocaram-se ao festival Sudoes-te para testemunhar o regresso de Mike Patton e companhia. Não tardou a ser marcado novo reencontro entre os Faith No More e os fãs portugueses: os fatos de gala sobem ao palco prin-cipal do festival Optimus Alive, a 8 de Julho.

Faith no MoreO culto em torno Faith No More continua com uma força que, mais de uma década de inactividade, não só não enfraqueceu, como deu provas da lealdade dos seguido-res da banda de Mike Patton. Se tudo isto começou quando o vocalista entrou para a banda e emprestou cunho pessoal às letras das canções, obrigatoriamente qualquer compilação de êxitos dos Faith No More, foca-se em temas pós The Real Thing (1989). Desta forma, Very Best Definitive Ultimate Greatest Hits Collection não esquece temas como Epic, From Out of Nowhere, Midlife Crisis, Ashes to Ashes ou Easy.

Em menos de um ano, os The XX criaram um dos maio-res cultos do nosso país. Romy, Oliver e Jamie lança-ram XX, e a vida deste jovens londrinos, com pouco mais de 20 anos, nunca mais foi a mesma. Canções intensas e viciantes, de toque leve e intimista, como Crystalised, Basic Space, Islands ou VCR, atraíram infindáveis solicitações para concertos. Recentemen-te passaram por Lisboa e Porto, com bilhetes esgota-dos em poucos dias e com vários meses de antecedên-cia. A febre continua e, a 8 de Julho, o nosso país volta a receber as canções que, no final do ano pas-sado, levaram este disco de estreia a marcar presen-ça assídua nas listas de melhores discos do ano.

FAITH NO MOREThe Very Best Definitive Ultimate Greatest Hits Collection (2CD)Farol

Preço FNAC 17,99€

Preço Festa 12,99€

THE XXXX (DGP)Popstock

Preço FNAC 15,99€

Preço Festa 10,99€

A trupe liderada por Mike Patton vai passear êxitos como Epic ou Midlife Crises a 8 de Julho, no Optimus Alive

O nono álbum dos Manic Street Preachers recupera um ingrediente que lhes valeu as melhores receitas. A periodicidade com que lançam novos discos não impede que The Holy Bible (1994) seja constantemen-te apontado como a obra-prima. Entre as principais razões que motivam este epíte-to constam as letras de Richey Edwards, guitarrista que desapareceria no ano se-guinte. Mais de uma década depois, os Manics, como são carinhosamente apeli-dados pelos seguidores, lançaram, no ano passado, Journal For Plague Lovers, disco com letras inutilizadas, mas ainda perti-nentes e actuais, de Edwards.

Há mais de uma década que os Gomez res-pondem pela autoria de discos de aprimo-rado toque ar-quitectónico. A New Tide não é excepção e apre-senta novos te-mas bucólicos e primaveris.

MANIC STREET PREACHERSJournal For Plague LoversSony Music

Preço FNAC 17,99€

Preço Festa 12,99€

MÃO MORTAPesadelo Em PelucheUniversal Music

Preço FNAC 14,99€

Preço Festa 9,99€

LCD SOUNDSYSTEMThis Is HappeningEMI

Preço FNAC 17,99€

Preço Festa 12,99€

NEW YOUNG PONY CLUBThe Optimist (DGP)Edel

Preço FNAC 15,99€

Preço Festa 10,99€

SKUNK ANANSIESmashes & TrashesEMI

Preço FNAC 9,95€

GOMEZA New TideEdel

Preço FNAC 16,99€

Preço Festa 11,99€

DROPKICK MURPHYSLive On Landsdowne, Boston, Ma (CD+DVD)Edel

Preço FNAC 17,99€

Preço Festa 12,99€

Reencontro de gala

Page 8: Festa da Música - Fnac Music MAG

08|09

Apesar da tenra existência deste festival com nome de canção icónica dos anos 90, o Optimus Alive! não tardou a conquistar o seu espaço na agenda dos festivaleiros de Portugal. À primeira edição, em 2007, tra-tou de deixar clara a marca de água que o distingue: um cartaz heterogéneo e palcos com objectivos distintos. No mais pequeno, os valores emergentes do panorama inter-nacional e nacional – nessa primeira edição,

espaço para Buraka Som Sistema. O mais imponente, já denominado Palco Optimus, recebeu, entre outros, os Pearl Jam. Não fizeram o favor de o baptizar com a canção supracitada, mas deram um concerto que desfez as dúvidas quanto ao poderio do evento que nasceu sob o epíteto de maior festival de música, arte e ciência do país. Não aconteceu à primeira, mas, à quarta edição, Eddie Vedder tem nova oportuni-

dade para gritar “I’m still alive” no Passeio Marítimo de Algés. Este regresso ao Palco Optimus é um dos nomes que - a par de Faith No More, Deftones, Skunk Anansie, Manic Street Preachers ou, os também his-tóricos da cena grunge de Seattle, Alice In Chains – permitem que apontemos um predomínio de bandas que viveram o auge das respectivas carreiras na década de 90. De entre os nomes que não entram

É o palco dos consagrados, das estrelas que, no cartaz, ocupam os lugares cimeiros e a letras mais carregadas. Em edições anteriores, já foi ponto de encontro entre fãs de bandas como os Smashing Pumpkins, Metallica ou Rage Against The Machine. Este ano, o pú-blico ostentará t-shirts alusivas aos Faith No More ou Deftones.

PALCO OPTIMUS Nomes mais consagrados

Fronteira entre estrelas do momento e consagrados dos 90’s

A FNAC presente num dos

Page 9: Festa da Música - Fnac Music MAG

É aqui que desaguam os nomes que encheram as listas de melhores discos do ano anterior, espaço preferido da malta que gosta de estar sempre a par das últimas novidades. Por vezes, de tão atentos, assistem a concertos de bandas que, para entrar nas listas supracitadas, ainda têm que esperar mais uns meses. As noites acabam neste palco, ao som de alguns dos mais badalados projectos da electrónica.

Surge na terceira posição na hierarquia dos palcos, mas não é por isso que o recebemos com menos entusiasmo. O estreante Optimus Clubbing ocupa o lugar que correspondia ao Optimus Discos. O cartaz surge dividido em três temáticas: a primeira a cargo da editora canadiana Planet Turbo (liderada por Tiga, que também passará por este espaço), a segunda da portuguesa Enchufada (destaque para o Dj set dos Buraka Som Sistema) e a última com Legendary Tigerman acompanhado pelas musas de Femina.

PALCO SUPER BOCK Batidas electrónicas depois das revelações

PALCO OPTIMUS CLUBBING Temáticas entusiasmantes

neste leque, destaque para a visita dos Kasabian ou dos grandiosos LCD Soun-dsystem – naquele que, provavelmente, será o último concerto da banda de James Murphy no nosso país. Por ser um espaço que tem habituado os melómanos a presenciar artistas com car-reiras em acelerada ascensão – entenda-se, por exemplo, Vampire Weekend, MGMT, Klaxons ou Crystal Castles –, poucos ousam

apelidar o Palco Super Bock de secundário. Este ano a regra mantém-se com nomes co-mo a grande revelação do ano passado The XX, os solarengos The Drums ou Girls e os dançáveis La Roux ou Florence & The Machine. No espaço que Peaches e Beth Ditto (líder dos Gossip) prometem incendiar. As noites terminam com o ritmo imposto de alguns dos nomes mais sonantes do mundo da música electrónica como Boys Noize,

Simian Mobile Disco, Steve Aoki e Calvin Harris.Terminando o périplo pelo solo pisado pe-los artistas, este ano a inovação passa pe-la estreia do Palco Optimus Clubbing. Prin-cipalmente voltado para os artistas portu-gueses, este ano leva a Algés projectos como os Octa Push, PAUS ou, acompanha-do pela comitiva de Femina, Legendary Tigerman.

melhores Festivais Europeus

Page 10: Festa da Música - Fnac Music MAG

Gigantesco. É este o adjectivo que se precipita quando nos propo-mos a caracterizar o evento que ater-rou nas imediações de Los Angeles, a 25 de Outubro do ano passado. Uma das maiores bandas do mundo, os U2, e um dos mais imponentes es-tádios americanos, o Rose Bowl, re-ceberam um palco que, por si só, é um espectáculo cuja caracterização

apela à utilização de adjectivos – pa-ra o bem, no qual nos focamos, ou para o mal - em grau superlativo.

Lembramo-nos do Rose Bowl por ter recebido a final do Mundial de fute-bol de 1994, jogo que bateu o re-cord, ainda hoje por alcançar, de maior número de espectadores da história da competição. Pois bem, o

concerto retratado em U2 360º At The Rose Bowl superou esse valor, com uma assistência superior a 97 mil pes-soas distribuídas pelo relvado e por todas as bancadas do estádio. O pal-co da digressão que promove o ál-bum No Line On The Horizon, apre-senta como característica mais sonan-te o facto de ser giratório, o que, para além de permitir ao público uma

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Os U2 mostram porque são uma das maio-res bandas ao vivo do planeta. No estádio Rose Bowl, em Los Angeles e perante 97 mil pessoas, a banda irlandesa deu o maior espectáculo de sempre nos Estados Unidos. Temas como Elevation, No Line On The Horizon ou Beautifull Day fizeram parte de um alinhamento onde não fal-taram os clássicos como Sunday Bloody Sunday ou With Or Without You. Total-mente filmado por 27 câmaras de alta-definição, é também o primeiro DVD da banda de Bono Vox a estar disponível em versão Blu-Ray.

Para além dos registos vídeo e áudio do maior concerto que os U2 alguma vez deram nos Estados Unidos, a versão deluxe inclui Squaring The Circle, documentário que ex-plica como nasceu a tournée U2 360o. Es-paço ainda para outras surpresas como um making of do videoclip de Magnificient ou dois vídeo da música I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight - um deles retirado do concerto que, em Barcelona, abriu esta di-gressão.

360º At The Rose Bowl (BD)Universal Music

Preço FNAC 24,99€

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U2360º At The Rose Bowl (2DVD Deluxe Edition)Universal Music

Preço FNAC 89,99€

Preço Festa 84,99€

U2 Rodopio de um

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Com mais de 30 anos de carreira, os U2 são actualmente uma das maiores

bandas pop-rock no activo. A banda irlandesa, liderada pelo vocalista Bono

Vox e pelo guitarrista The Edge, está longe do seu fim e para trás estão mais

de uma dezena de discos de estúdio para contar a história. O arranque nos

anos 80 contemplava os discos Boy, October, War, The Unforgettable Fire,

Rattle and Hum e o sucesso de vendas The Joshua Tree. A década seguinte é

marcada por Achtung Baby, enorme ao lado de Zooropa e Pop. A banda re-

gressou em 2009 com No Line On The Horizon, disco que sucedeu a All That You Can't Leave Behind e How To Dismantle An Atomic Bomb.

Abriu com Get On Your Boots e encerrou com Moment Of Surrender, dois temas de No Line On The Horizon. Porém, a digressão tinha um propósito muito maior do que apresen-tar esse disco. Pelo meio também desfilaram êxitos como Beautiful Day, I Still Haven't Found What I'm Looking For, Sunday Bloody Sunday ou Where The Streets Have No Name, mas também não é aí que queremos chegar.Mais do que retratar um dos inúmeros concertos que os U2 dão para vários milhares de pessoas, o DVD de U2 Live At The Rose Bowl partilha um espectáculo incrível e, a muitos níveis, inovador. Com um palco gigantesco situado no meio do relvado de um dos maiores estádios do mundo - o Rose Bowl de Los Angeles -, Bono, The Edge, Lar-ry Mullen Jr e Adam Clayton rodopiaram, durante vários minutos, perante milhares de delirantes espectadores. O maior concerto da história da banda irlandesa em solo norte-americano foi transmitido online para milhões de espectadores e, poucos meses depois, chega às prateleiras em formato vídeo. Nunca foi tão fácil ter os U2 em constante rodopio na sua sala de jantar.

U2 360º At The Rose Bowl recorda o maior concerto dado pela banda de Bono em solo norte-americano

360º At The Rose Bowl (2DVD)Universal Music

Preço FNAC 24,99€

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360º At The Rose Bowl (DVD)Universal Music

Preço FNAC 19,99€

Preço Festa 14,99€

Achtung Baby

Pop

How To Dismantle An Atomic Bomb

October

gigante

nova e melhorada perspectiva para os seus ídolos, aumenta a lotação dos estádios entre 15% e 20%. A 360º Tour não tem esquecido o compromisso de promover o 12º e mais recente álbum da banda, o que, no Rose Bowl, foi visível na interpre-tação de canções como Get On Your Boots, I’ll Go Crazy if I Don’t Go Cra-zy Tonight ou Magnificent. Para gáu-dio dos fãs, que, nos concertos da digressão que ainda decorre, têm um papel extremamente activo, Bono Vox, The Edge, Larry Mullen Jr e Adam Clayton não esqueceram os êxitos que têm recheado a carreira de inúmeras glórias. Num alinhamento com 24 canções – à excepção do tema de abertura Breathe, estão todas dispo-níveis em U2 360º At The Rose Bowl -, espaço para históricos como Sun-day Bloody Sunday, With or Without You, One, Elevation ou I Still Haven’t Found What I’m Looking For. O maior espectáculo que a banda irlandesa deu, alguma vez, nos Esta-dos Unidos da América, chegou a todos os continentes – não se sabe se alguém assistiu a partir da Antártida – através do YouTube. Captada total-mente em alta definição, com 27 câ-maras espalhadas por todo o estádio, a primeira transmissão, em directo, de um concerto desta amplitude, re-gistou números históricos de visuali-zações – mais de dez milhões no final da primeira semana, números incom-paráveis. Os Metallica também andam em di-gressão com um palco giratório, mas não chega a ameaçar o ‘espalhafa-to’ causado pela estrutura de quatro patas, com avançados sistemas de vídeo, desenhada pelo arquitecto Mark Fisher e por Willie Williams, director de palco dos U2 desde 1982 – quando a digressão Zoo TV aba-nou o mundo. O périplo da combinação da banda irlandesa com esta estrutura megaló-mana começou, a 30 de Junho do ano passado, no estádio Camp Nou, em Barcelona. A poucos dias desta es-treia cumprir um ano, os portugueses contam os dias até 2 e 3 de Outubro, datas previstas para a 360º Tour ater-rar no Estádio Cidade de Coimbra. Até lá, Portugal assiste ao rodopio dos gigantes U2 via U2 360º At The Rose Bowl.

Under a Blood Red Sky

The Unforgettable Fire

Rattle and Hum

Zooropa

All That You Can’t Leave Behind

No Line On The Horizon

War

Boy

Joshua Tree

DISCOGRAFIA DOS U2Universal Music

Preço ESPECIAL desde 9,95€ cada

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PROCOL HARUMGrand HotelProcol HarumA Salty Dog Compact

Preço FNAC 9,99€ cada

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É um disco que se tornou maior do que a banda que o concebeu, repleto de sin-gles que se tornaram maiores do que ambos. Em 1984, de Welcome To The Pleasuredome saía Relax e o mundo fixava-se nos Frankie Goes To Hollywood. Ainda hoje, é o sétimo single mais vendido da história da música in-glesa. Extraídos do mesmo disco, Two Tribes e The Power Of Love seguiriam na peugada da imortalidade que o an-tecessor havia traçado.

Tendemos a confundir a história dos Procol Harum com a do single extraor-dinário A Whiter Shade Of Pale. O equívoco não é descabido. Incluído no álbum homónimo de 1967, esse êxito foi a primeira criação deste histórico grupo. Mais de meio século depois, ainda é uma das canções mais rodadas no mundo da rádio. Contudo, há muito mais Procol Harum para lá desse tema. O longo colectivo britânico também é responsável pelos brilhantes A Salty Dog (1967) e Grand Hotel (1973), dois dos álbuns mais bem sucedidos de uma discografia que, entre 1967 e 2003, contou com 13 capítulos.

Na década de 80, os Madness foram recor-distas do número de semanas com singles nos tops do Reino Unido - 214, tantas como os UB40. Formados em 1976, tardaram três anos a lançar o primeiro disco One Step Beyond, mas o impacto foi estrondoso. Can-ções como The Prince ou Night Boat To Cai-ro não tardaram em disseminar-se pelos bares do Reino Unido. Com esses singles ainda no auge, o septeto lançou, no ano seguinte, Absolutely. Aos supracitados, nos lugares cimeiros da tabela de singles soma-ram-se êxitos como Baggy Trousers ou Em-barrassment. O mundo dançava os Madness. Um dos triunviratos de álbuns mais bem-sucedidos de que há memória terminaria com Seven (1981), casa de ícones dançantes como Grey Day ou Cardiac Arrest.

O MELHOR DOS ANOS 60 (2CD)Farol

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O MELHOR DOS ANOS 70 (2CD)Farol

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FRANKIE GOES TO HOLLYWOOD Welcome To The Pleasuredome Compact

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O MELHOR DOS ANOS 90 (2CD)Farol

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Welcome To The Pleasuredome (2CD)Compact

Preço FNAC 12,99€

MADNESS One Step Beyond (2CD) Absolutely (2CD)Seven (2CD)Compact

Preço FNAC 12,99€ cada

Uma marca francesa de auto-móveis tem tentado apregoar o con-trário, mas o revivalismo é um fenóme-no sociocultural cada vez mais presen-te. No que toca à música pop, multiplicam-se as iniciativas que recor-

dam sonoridades do passado, espe-cialmente as que remontam às déca-das de 60, 70, 80 e 90. Recordar com saudade ou, para quem nasceu pos-teriormente, assistir ao despertar da curiosidade são duas atitudes desta

tendência crescente. As festas reviva-listas e o constante lançamento de co-lectâneas comprovam-no.Neste sentido, a série de compila-ções O Melhor Dos Anos reúne um leque de canções indissociáveis da

história da década nas quais foram lançadas. De Roy Orbison e Jefferson Airplane (anos 60) a Simply Red e The Corrs (anos 90), passando por Supertramp e Simon & Garfunkel (anos 70) ou The Smiths e Echo &

The Bunnymen (anos 80) estes quatro volumes contam com um alinhamen-to com dezenas de nomes, nos quais não faltam artistas portugueses como Sérgio Godinho, Heróis do Mar, Mler Ife Dada ou Delfins.

O melhor do revivalismo

Roy Orbison ou Supertramp são alguns dos nomes reunidos em quatro compilações

PREÇO FESTA NA PUBLICAÇÃO REFERE-SE A: Preço promocional mediante a apresentação do Vale de 5€ Festa da Música Fnac, entre 10/06/2010 e 07/07/2010. Para a obtenção deste vale basta fazer uma compra prévia à da compra de utilização do vale entre 10/06/2010 e 30/06/2010. Este Vale é utilizável na compra de 1 CD, 1 DVD musical, 1 disco de Vinil, de valor unitário igual ou superior a 14€, durante o período de 10/06/2010 a 07/07/2010. Informe-se das condições aplicáveis na sua Fnac.

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O público e a crítica não podem estar en-ganados. Liderados pela voz soul de Floren-ce Welch, os britânicos Florence And The Machine criaram Lungs, álbum que já lhes valeu diversos prémios e várias semanas na liderança do top de vendas no Reino Unido.

O single You've Got The Love é o ponto alto do primeiro registo de um dos maio-res fenómenos no actual pano-rama musical.

São de Seattle, mas qualquer associação ao grunge é puro equívoco. Os Band Of Hor-ses assinam discos rock, em tudo distantes a bandas conterrâneas, repletos de temas com uma estética bastante elaborada. Ao terceiro disco mantém o mesmo pergaminho e Infinite Arms é casa de temas tão inspira-dos como Com-pliments, Eve-ning Kitchen ou Blue Beard.

Duplo regresso por parte de uma das bandas britânicas mais acarinhadas pelos portugueses. Os Keane têm um álbum novo, Night Train, e preparam-se para o apresentar ao nosso país, num concerto marcado para a primeira noi-te do novo figurino do festival Super Bock Super Rock - dia 16 de Julho, no Meco.Com Hopes And Fears, disco de estreia lançado há seis anos, Tom Chaplin, Tim Rice-Oxley e Richard Hughes conquista-ram rapidamente um espaço privilegiado

nos tops de vendas um pouco por todo o mundo, com particular destaque para os países europeus e no Japão. Portugal não ficou indiferente a este fenómeno e rapidamente canções como Somewhere Only We Know, Everybody’s Changing, Bedshaped e This Is The Last Time disse-minaram-se pelas mais diversas rádios. A voz aveludada de Tom Chaplin parecia cantar o quotidiano ou as relações amo-rosas de inúmeras vidas, o que se reflec-tia na venda de mais de 5 milhões de exemplares deste disco.

A partir deste sucesso, os Keane pas-saram a lançar novos álbuns com uma periodicidade bienal. Em 2006, Un-der The Iron Sea foi lançado num re-gisto que repetia a fórmula de letras focadas em problemas mundanos, coadjuvadas por arranjos de simples orquestração e, consequentemente, rápida assimilação por parte do pú-blico. Cinco dias antes deste lança-mento, num concerto também no Su-per Bock Super Rock - na altura sedea-do no lisboeta Parque Tejo -, os fãs

portugueses seriam dos primeiros a conhecer temas como Is It Any Won-der?, Crystal Ball, Nothing In My Way e A Bad Dream.A simetria no lançamento de discos mantinha-se e, em 2008, Perfect Sym-metry apresentava um punhado de canções mais mexidas do que era apa-nágio neste trio natural de Battle. Ape-sar de os números de vendas não te-rem sido tão arrebatadores com o dos dois primeiros discos, os Keane conti-nuaram a lotar as mais diversas salas

de espectáculos, como o lisboeta Pa-vilhão Atlântico. A última vez que pisaram solo lusitano aconteceu no último Verão, quando fo-ram um dos cabeças-de-cartaz no festi-val Marés Vivas. Milhares de portugue-ses aproximaram-se à margem gaiense dos últimos quilómetros do rio Douro, noite que serve de barómetro para de-monstrar os altos níveis de popularidade que os Keane mantêm no nosso país. Certamente que este duplo regresso não será ignorado.

Keane Acarinhado duplo

Para além de novo disco, Night Train, o trio inglês prepara-se para novo concerto no nosso país

Directamente retirado da obra de Dante Alighieri, The Divine Comedy é nome de projecto musical que se confunde com Neil Hannon, o seu cabecilha. Nas 12 belíssimas canções deste décimo disco de originais, o norte-irlandês repete a fórmula que lhe vale o rótulo de um dos mais ins-pirados songwri-ters/songtellers do Reino Unido.

Formada em torno do vocalista e guitarrista que baptiza o projecto, a Dave Matthews Band é um enorme ícone de popularidade, com tons mais carregados nos Estados Uni-dos de América, mas também um pouco por toda a Europa. Entre os inúmeros concertos de uma digressão pelo Velho Continente que, no ano passado, apre-sentou Big Whiskey And The GrooGux

King, o mais recente álbum de originais, este pacote de luxo re-corda, em disco triplo, um concerto na cidade italiana Lucca. Por sua vez, o DVD faz jus a um concerto na O2 Academy Brixton, em Londres. Destaque também para o libreto que recorda momentos marcantes da digressão que passou por Portugal.

Brendan Perry é o outrora metade mascu-lina dos Dead Can Dance. As suas viagens pelo mundo ajudaram a que a exclusivida-de da dedicação à guitarra desse lugar a novas práticas na percussão e a teclados variados. Da música soturna aos ritmos afri-canos, desenvol-veu vocações que associamos ao grande género da world music, todas elas pre-sentes em Ark.

Após dois discos - Hopes And Fears (2004) e Under The Iron Sea (2006) - baseados, principalmente, no relato de relações amorosas e de um último, Perfect Sym-metry (2008), com ritmos ligeiramente mais velozes e arranjos também ligeira-mente mais densos, os Keane voltam-se, novamente com ligeireza, para os ritmos dançáveis. Desta forma, não é de estra-nhar a presença de ritmos rap e funk em canções como Stop For A Minute ou Ishin Denshin (You've Got to Help Yourself).

John And Jehn são Nicolas Congé e Camille Berthomier, franceses que têm feito as de-lícias da crítica e do público atento ao cir-cuito indie. Ao segundo disco, Time For The Devil apresenta mais um leque de belíssimas canções intimistas e obscuras, e conta com a particularida-de do nome do disco ter sido inspirado em A Hora Do Diabo, de Fernando Pessoa.

Após um hiato de sete anos, no qual a vo-calista Skye Edwards se aventurou - com pouco sucesso - numa carreira a solo, os Morcheeba estão de volta. Blood Like Le-monade é o título do sétimo álbum de ori-ginais da banda britânica e, entre novos temas que vol-tam a variar en-tre o trip-hop e a pop, inclui-se o pegadiço Even Though.

Uma das maiores divas da soul, desde o princípio dos anos 60 que a americana Bet-tye Lavette lança singles grandiosos, mo-vendo-se pelo country, funk, gospel e rock. No princípio do ano, a sexagenária lançou uma colectânea com versões de temas de bandas como The Bea-tles, Pink Floyd ou The Rolling Stones.

FLORENCE & THE MACHINE LungsUniversal Music

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THE DIVINE COMEDYBang Goes The Knight HoodEdel

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DAVE MATTHEWS BANDDMB 2009 EUROPE (3CD+DVD+BOOK)Edel

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BRENDAN PERRY ARKEdel

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Preço Festa 11,99€

BAND OF HORSESInfinite ArmsSony Music

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KEANENight TrainUniversal Music

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JOHN AND JEHN Time For The DevilAndante

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MORCHEEBA Blood Like LemonadeEdel

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BETTYE LAVETTEInterpretations: The British Rock SongbookEdel

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FoqB

King, o mais recente álbgcorda, em disco triplo, usua vez, o DVD faz jus aLondres. Destaque tambmarcantes da digressão

DAVE MATTHEWDMB 2009 EUROPEdel

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Passatempo KEANEOferta de 2 bilhetes para o dia 16 de Julho no Festival Super Bock Super Rock com estadia em quarto duplo (2 noites), num Hotel em Sesimbra.Inclui transporte ida e volta do hotel para o recinto em transporte de luxo e só no dia do concerto

Saiba mais em www.fnac.pt

regresso

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Enchem alinhamentos de estações de rádio e dão o mo-te para inúmeras festas revivalistas. Sempre regados a sintetizadores, a alegria contagiante dos temas dançá-veis continua a colocar a música dos anos 80 na berra. Em dois volumes, a compilação SoEighties reúne várias dezenas de canções de gente tão ilustre e saudosa como Talk Talk, Simple Minds, Bryan Ferry, Duran Duran, Billy Idol ou Pet Shop Boys.

SO80S (SOEIGHTIES) Vol.1 (3cd)(Dgp)SO80S (SOEIGHTIES) Vol.2 (3cd)(Dgp)Compact

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The Essential (2CD) Sony Music

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Qual o seu músico preferido? Ao longo das nossas vidas somos con-frontados várias vezes com esta per-gunta. Há questões mais importantes e mais decisivas, mas poucas tão in-temporais e injustas. A resposta nunca surge pronta e de ânimo leve. Conhecemo-los através da jukebox do bar predilecto do nosso grupo de ami-gos, pelo zapping que fazíamos pelas diversas frequências do rádio lá de casa ou quando as canções fizeram-se ouvir através de um filme. Os mais no-vos ouvem os familiares dizer maravi-lhas sobre eles e pesquisam online. Não há quem desconheça a existência

de figuras como Bob Dylan, Leonard Cohen ou Simon & Garfunkel. Não há quem nunca tenha ouvido canções co-mo Blowin’ in the Wind, Dance Me to the End of Love ou Mrs Robinson. A lista de autores de canções, que pa-recem ter sido escritas propositadamen-te para formar a banda sonora das nossas vidas, é infindável. Quem diz os primeiros, também pode citar nomes de songwriters/songtellers como Neil Diamond, Roy Orbison, Michael Bolton ou Barbra Streisand. Os temas condu-zidos pela guitarra do tão talentoso Santana deixam poucos indiferentes e, apesar de terem passado como um co-

meta, poucos são os que não reconhe-cem, por exemplo, Should I Stay or Should I Go dos britânicos Clash. Tam-bém há muito desaparecido, quem é que ousa esquecer Elvis ‘King of Rock’n’Roll’ Presley?Saudosos ou curiosos, coleccionado-res ou gente que aprecia a selecção promovida pelas compilações, a co-lecção Essential é uma solução, apre-sentada em disco duplo, pronta a fa-zer as delícias do público. Ao compi-lar os principais êxitos por ordem cronológica, expõe o percurso percor-rido por estes artistas até alcançarem a imortalidade.

EssentialPercursos até à imortalidade A colecção Essential compila os principais êxitos de artistas, que compõem a banda sonora das nossas vidas, como Dylan, Cohen ou Simon & Garfunkel

The Clash

Barbra Streisand

Neil Diamond

Elvis Presley

Simon & Garfunkel Leonard Cohen Bob Dylan

Roy Orbison

Michael Bolton

Santana

Alice in Chains

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Michael Bublé responde pela venda de mais de 25 milhões de álbuns. Ao quarto disco de originais, a voz do canadiano voltar a mostrar todo o seu es-plendor em can-ções como Hold on ou Cry Me a River.

O novo álbum de Laurie An-derson foi bus-car o nome ao espectáculo, retratado em vídeo, que combina, com elaboradas

componentes multimédia, música e poesia que olham para obsessões americanas co-mo a relação entre o medo e a liberdade.

As constantes viagens dos Scissor Sisters entre Nova Iorque, Lon-dres e as Bahamas re-sultaram num disco que man-

tém a tão habitual alegria e energia con-tagiante, em temas tão festivos como Fire With Fire ou Invisible Light.

Nasceu na Geórgia, cresceu na Irlanda do Norte, deu-se a conhecer a partir de Inglaterra e, hoje em dia, o seu talento é reconhecido um pouco por to-do o mundo. Katie Melua entrou nas nossas vidas através do single The Clo-sest Thing to Crazy. Ligávamos o rádio e estava lá, íamos ao centro comercial e também o ouvíamos, passeávamos na rua e, quando caíamos em nós, estáva-mos a cantá-lo – ou, pelo menos, a trauteá-lo. Foi no final de 2003 e o ritu-al prolongou-se no ano seguinte. Lembra-se? Supomos que sim.Contrariando a tendência do novo sé-culo, com o constante acesso a novos conteúdos musicais, a jovem Melua tei-

m o u que con-tinuaríamos a ouvir falar dela ou, para sermos mais precisos, continuarí-amos a ouvir as suas canções. A Call Of The Search, o disco que teve a honra de receber o êxito supracitado, sucedeu Piece By Piece. Se o primeiro havia con-quistado tops de vendas um pouco por toda a Europa, o álbum de 2005 não só ignorou o cliché que aponta o segun-do disco como o mais difícil, como re-petiu e reforçou a dose. A regularidade no lançamento de can-

ções que se tornam em grandes êxitos –

presentes na compilação The Collection - resulta, para-

lelamente, na venda de discos que culminam no constante arrecadar de discos de platina. Catapultado pela pre-sença de canções - como If You Were a Sailboat ou If the Lights Go Out - que o mundo voltou a não ignorar, Pictures acrescentou o terceiro capítulo à saga cantada pela doce voz da cantora de 25 anos. Cada vez mais madura e com uma carreira mais consagrada, o espe-vitado The House apresenta-se como mais uma finta de Katie Melua à efeme-ridade da música actual.

Katie Meluafruto doce e maduro

The House é o novo álbum da jovem, mas já consagrada internacionalmente, Katie Melua

A estreia disco-gráfica da jo-vem Rox, uma das mais pro-missoras can-toras soul pro-venientes de Inglaterra.

Em equipa que ganha não se mexe e Jack Johnson volta a lançar um disco voltado para as mais diversas paisagens ve-raneantes.

Não é novidade que Katie Melua é senhora de uma das vozes mais aclamadas da ac-tualidade. Num disco que mantém a opção por arranjos simples e polidos, a inovação passa pela introdução de sonoridades mais espevitadas do que melancólicas. The Flood e I'd Love to Kill You são canções que pro-metem pronta disseminação. A doçura mantém-se, o bater do pé é que varia.

LAURIE ANDERSON Homeland (Cd+Dvd)Farol

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SCISSOR SISTERS Night WorkUniversal Music

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JACK JOHNSON To The SeaUniversal Music

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KATIE MELUAThe HouseFarol

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Call Off The Search

Pictures

Piece By Piece

The Collection

ROX MemoirsPopstock

Preço FNAC 14,99€

Preço Festa 9,99€

Live At O2 Arena

KATIE MELUA Farol

Preço FNAC desde 9,95€ cada

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Com mais de duas décadas de carreira, os Annihilator são uma histórica banda de thrash metal. Numa box com o disco h o m ó n i m o , lançado este ano, os cana-dianos disponi-bilizam vários produtos alusi-vos à banda.

Vol.4 Make Friends And Enemies é mais um capítulo na discografia de uma das bandas mais explosivas do nosso país, os setubalenses More Than A Thousand, no qual se destacam temas poderosos como First Bite e It's Alive.

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Saul Hudson, mais conhecido por Slash, é um dos maiores guitar-ristas da história do rock e autor de solos que meio mundo gostava de imitar. Depois de uma década de his-tória feita com os Guns N’Roses, ao

lado do enigmático Axl Rose, o gui-tarrista não perdeu tempo e formou os Slash Snakepit, com os quais lan-çou dois discos. Mais tarde, fundou os Velvet Revolver com Duff Mckagan e Matt Sorum, ex-companheiros nos

Guns N’Roses. Com os Velvet, edita Contraband (2004) e, três anos de-pois, Libertad. Entretanto, as colabo-rações estendem-se a um supergrupo de tributo aos Kiss ou a um single com a cantora latina Paulina Rubio.

Mesmo longe do mediatismo que movia quando os Guns N’Roses eram uma das bandas que dominavam o mundo, Slash é um dos guitarristas a figurar no jogo de vídeo Guitar Hero – Lendas do Rock e já teve dis-

ponibilidade para lançar uma auto-biografia. No ano passado, numa altura em que fazia a sua estreia a solo ao vivo, a Time Magazine con-siderou-o o segundo melhor guitar-rista eléctrico de sempre.

Slash Solos a soloCom convidados como Lemmy ou Ozzy, Slash é o primeiro disco a solo do lendário guitarrista

SLASHSlashEdel

Preço FNAC 15,99€

Preço Festa 10,99€

O guitarrista fundador de Guns'n'Roses, actual Velvet Revolver, estreia-se a so-lo num disco recheado de convidados ilustres. Slash junta-se a velhos amigos e grandes nomes da música para o acompanhar nas 14 faixas que compõem este álbum homónimo. Ozzy Orbourne, Lemmy Kilmister ou Iggy Pop contrastam ao lado de Fergie ou Adam Levine (Ma-roon 5). Rock clássico com o virtuosismo de Slash a brilhar.

"Cordeiro de Deus". É este o resultado da tradução à letra do nome de uma das maiores bandas thrash metal do mundo. Porém, os norte-americanos Lamb Of God têm pouco de católicos. Focados em re-tratar misérias sociais, movem seguidores por todo o mundo e acabam de lançar compilações que, em dois discos e num pack, reúnem os melhores temas de duas décadas de carreira.

São 15 clássicos da banda de hard-rock que fazem agitar a sequela de acção da Marvel Comics. AC/DC: Iron Man 2 reúne temas de dez álbuns editados en-tre 1976 e 2008. Thunderstruck, Let There Be Rock e War Machine, do re-cente álbum Black Dice, são alguns dos temas que integram a banda sonora do segundo filme sobre o super herói Iron Man. Shoot to Thrill foi o tema escolhi-do para a estreia em vídeo do filme.

Enérgicos, politizados e polémicos, os Rage Against The Machine destacam-se pelo disparar de canções rei-vindicativas em diversas direcções. Em cinco discos, The Collection disponibiliza uma extensa parte do legado da banda liderada pela voz - poderosa e ritmada - de Zack de la Rocha e da agressiva gui-

tarra de Tom Morello. Nesta box pode encontrar os cinco álbuns dos RATM.

LAMB OF GOD Sony Music

Hourglass Vol 1 | Hourglass Vol 2Preço FNAC 13,99€ cada

The Ultimate Antgology (3CD)Preço FNAC 29,99€ cada

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RAGE AGAINST THE MACHINE (5CD)The CollectionSony Music

Preço FNAC 29,99€

Preço Festa 25,99€

MORE THAN A THOUSANDVol.4 Make Friends And EnemiesFantasy Day

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ANNIHILATORAnnihilator (Box)(Limited Edition)Fiomúsica

Preço FNAC 17,99€

Preço Festa 12,99€

m s

segundo filme sobre o super herói Iron Man. Shoot to Thrill foi o tema escolhi-ldo para a estreia em vídeo do filme.

AC/DC Sony Music

Best Of AC/DC-Iron Man 2Preço FNAC 12,99€

Best Of AC/DC-Iron Man 2 (CD+DVD)Preço FNAC 17,99€

Preço Festa 12,99€

Best Of AC/DC-Iron Man 2 (DVD+Book)Preço FNAC 35,99€

Preço Festa 30,99€

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Uma centena de êxitos que, na actualidade, movem as mais diversas discotecas. É esta a proposta de uma compilação que reúne nomes como David Guetta, Yves Larock, Fred Pelli-chero, Deadmau5, Katerine Avgoustakis ou Eddie Thoneick. Tudo isto num registo, dividido em cinco discos, que partilha um rol infindável de variações técnicas dentro do grande género house music.

O Mundial de Futebol pôs os olhos do mun-do virados para a África do Sul. Sobre o país de Nelson Mandela, muito tem sido escrito e falado, não só ao que ao des-porto-rei diz respeito, mas também sobre toda a cultura sul-africana. Das vuvuze-las diz-se serem responsáveis pelo som que recordará a presente edição da com-petição desportiva mais mediática do ano. Embora na sombra do instrumento da moda, têm-se multiplicado os esforços dos sul-africanos para darem a conhecer o kwaito, a variação house mais conhe-cida no país africano. Um dos lançamen-tos que mais tem circulado pelo mundo é este Ayobaness! - The Sound Of South African House, compilação com que re-úne 13 dos maiores êxitos deste género musical. Nisho Njalo, Resista ou Bayakhu-luma são alguns dos temas propostos pa-ra participarem na celebração das con-quistas da selecção nacional de futebol que reúne a nossa preferência.

Mais uma compilação house que, originá-ria do nosso país, conta com várias seque-las. À sexta edição, Dj Fernando reúne, respectivamente num disco duplo, batidas que se fazem ouvir na actualidade com temas que, na década de 90, muito roda-ram nas discotecas portuguesas. No pri-meiro leque enquadram-se David Guetta, Bob Sinclair e Diego Miranda. O segundo recorda êxitos de Alice Deejay, Vengaboys ou Dj Quicksilver.

Dance house e electro house. É nestes grupos que Dj Fernando volta a reunir as suas escolhas para a compilação An-nual Mix. O primeiro género aponta pa-ra o propósito de música ideal para o princípio da noite. Quando a noite deixa de ser uma criança, desenrola-se ao som das batidas mais densas da segunda. Entre os temas escolhidos constam re-portório de nomes como Edward Maya ou Pedro Cazanova.

Com uma fama que se estende por todo o mundo, a londrina Ministry of Sound é uma discoteca que, desde o início da dé-cada de 90, destaca-se por ser constan-temente o palco de novos lançamentos que ditam as tendências dentro das ba-tidas electrónicas da música house. Mui-tos dos temas que, durante duas décadas, imortalizaram este espaço, surgem reu-nidas nesta compilação sob a forma de um disco triplo.

Pedro Cazanova convidou Filipa e diversas discotecas portuguesas disseminaram o te-ma My First Luv. Diego Miranda lançou rep-to semelhante a Liliana e o resultado surgiu sob a forma de Ibiza For Dreams, tema que pôs os noctívagos do nosso país a glorificar a movida da capital da música electrónica de toque alatinado. Best Of Dance: Beats That Makes You Moove 2010 prolonga-se com mais quatro dezenas de temas que o nosso país habituou-se a dançar.

Está aí mais um Verão. Agitam-se as mais diversas pistas de dança, multiplicam-se as propostas para as pôr a mexer. Neste sentido, 100% Dream - Music For your Dream reúne cerca de 40 dos maiores êxitos, lançados nos últimos anos, dentro do tão diversificado universo da música electrónica. Por entre temas originais, remisturados, alargados ou até excertos, este registo combina vários profissionais habitua-dos a agitar multidões.

Trata-se de um ritual. Todos os anos, a compilação Portugal Night junta os temas que marcam o momento nas pistas de dança do nosso país. Em 2010 não se regista excepção e, em dois discos - o primeiro a cargo de Rui Remix e o segundo de DJ Vitamine -, alinham-se temas de gente como Diego Mi-randa, Gui Boratto, Dennis Ferrer ou o português, presença frequente neste tipo de registo, Pete Tha Zouk.

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Mais do que em Breakout, menos do que em Can't Be Tamed, em Time Of Our Lives, Cyrus também se demarcou de Hannah Montana. Com um maior número de piscadelas de olho ao rock do que os discos anteriores, apre-senta oito canções que falam de amor de forma extrovertida. A canção que desvia mais o foco da temática predominante é o festivo single Party in the U.S.A. Destaque para When I Look at You, do filme The Last Song, e para o espaço concedido à versão de Before the Storm, dos Jonas Brothers.

O segundo álbum da carreira de Miley Cyrus é o primeiro que descarta qualquer afilia-ção à personagem Hannah Montana. Em sentido oposto ao estreante, apenas quatro temas deste disco não contaram com a co-laboração da caneta de Cyrus. Se das can-ções que ajudou a escrever, 7 Things e Fly on the Wall foram escolhidas para singles, destaque também para a versão de Girls Just Wanna Have Fun, um original de Cyn-di Lauper.

18|19

O primeiro concerto de Miley Cyrus em Portugal confirmou o impacto que a autora de Can’t Be Tamed – disco de originais que acaba de lançar - tem nas crianças e adolescentes portugue-sas. Porém, o fenómeno não é exclusivo do nosso país. O nome da cantora e actriz americana já foi incluído na lista dos 100 famosos mais bem pagos do mundo da revista Time. Aos 17 anos, Cyrus conta com uma vas-ta lista de participações discográficas, televisivas e cinematográficas, com cla-ro destaque para Hannah Montana. Nesta série, o principal baluarte da pro-gramação do Disney Channel, a artista interpreta duas personagens completa-mente distintas. A primeira é uma jovem pacata que responde pelo nome Miley Cyrus. Na escola que frequenta, tanto

os seus amigos como os restantes estu-dantes são fãs da cantora Hannah Mon-tana, o alter-ego da primeira persona-gem. Quatro anos neste papel resulta-ram em várias temporadas da série, posteriormente adaptada ao grande ecrã. Tanto dentro como fora da atenção me-diática, no quotidiano de Cyrus são várias as histórias que soam mais co-muns na ficção do que na vida real. Um dos exemplos que permitem esta cons-tatação é a evolução sofrida pelo nome da jovem. Nasceu Destiny Hope, mas o constante sorriso que exibia motivou uma alteração. O pai chamava-a “Smi-ley”, alcunha que diminuiu para Miley, nome que poucas crianças e jovens por-tugueses ignoram, nome que aparece na capa de Can’t Be Tamed.

Cada vez mais afastada de Hannah Montana, Cyrus lança Can’t Be Tamed

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Ousado. É este o adjectivo mais utiliza-do na hora de descrever o novo disco de Miley Cyrus. Mais do que alguma vez havia feito, soltou-se da personagem Hannah Montana, com um disco mais maduro e, espantem-se os que ainda a vêem como um ícone infantil, sexy. Mu-sicalmente, Can't Be Tamed introduz ritmos dance nas açucaradas canções pop de Cyrus, com destaque para o sin-gle homónimo ao disco ou Robot. Para além das novas canções, este lançamen-to também está disponível em vídeo, num registo com a interpretação, ao vivo, de temas da anterior discografia.

Artista que, em poucos anos, alcançou os patamares mais elevados da cultura pop, Lady Gaga dispensa apresentações em qualquer ponto do mundo. Apesar de ter sido lançado na segunda metade de 2008, parece que The Fame está pre-sente nas nossas vidas desde sempre. Neste registo, que apadrinhou o apare-cimento de Lady Gaga, encontram-se êxitos tão célebres como Just Dance, Poker Face ou Paparazzi.

Um ano após o lançamento de The Fame, Lady Gaga compilou os temas do disco de estreia com originais. Como tudo em que Gaga toca, rapidamente Bad Romance, Speechless ou Telephone tornaram-se em grandes êxitos. The Fame Monster é a evo-lução de uma carreira imparável. É a evo-lução de um monstro da cultura pop.

Com apenas 17 anos e mais uma das es-trelas do Disney Channel, Selena Gomez aventurou-se no mundo da música. Kill & Tell é o nome do disco de estreia da nor-te-americana, com a banda de suporte The Scene, e integra um rol de canções pop divertidas como Falling Down, I Won't Apologize e Naturally.

LADY GAGA The Fame Monster (2CD)Universal Music

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Mantém-se a popularidade de Miley Cyrus

Page 19: Festa da Música - Fnac Music MAG

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Nascidos de um convite por parte da Valentim de Carvalho a Nuno Gonçalves, músico fundador dos The

Gift, os Hoje debruçaram-se na recriação em

camadas pop de um reportório de fados da

diva Amália Rodrigues. Gonçalves assina a escolha do

alinhamento, arranjos e a direcção musical. As composições com mais espaço para crescer e com sementes pop foram as escolhidas. Para reinter-pretar Amália foram convidados três vocalistas bem conhecidos: Sónia Ta-vares dos The Gift, Fernando Ribeiro dos Moonspell e Paulo Praça dos Pla-za, em registos diferentes do que es-tavam normalmente habituados. A razão da escolha recaiu sobre a segu-rança a cantar, o respeito pelas letras e uma interpretação que soasse genui-namente portuguesa. O intuito não era

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Amália Hoje dos Hoje foi o disco mais ven-dido em Portugal no ano passado. O su-cesso da recriação em ambientes pop dos fados de Amália Rodrigues, protagoniza-da por Sónia Tavares, Fernando Ribeiro e Paulo Praça sob a batuta de Nuno Gonçal-ves, obteve reconhecimento do público em concertos esgotados um pouco por todo o país. Prova desse sucesso é o lançamento deste registo áudio e vídeo ao vivo, gra-vado no Coliseu dos Recreios e que também conta com videoclips e making-of do disco e do concerto.

DVD Amália Hoje Ao Vivo no Coliseu dos Recreios, que inclui ainda um CD ao vivo. A edição encerra um ciclo iniciado há um ano pelo projecto. O registo do concerto lisboeta inclui fa-dos como Gaivota, Fado Português, Grito, Nome de Rua, Foi Deus e For-miga Bossa Nova. Um ano depois, o projecto continua na estrada e, em Ju-nho, visitam Xangai (China) e Toronto (Canadá).

minino. Para os receber, auditórios de cidades como Figueira da Foz ou Vila do Conde e os coliseus de Lisboa e do Porto tiveram casa cheia, o que moti-vou a reserva da sala lisboeta por mais duas noites. Para os palcos nem trans-portavam xailes negros nem guitarras portuguesas, mas sim uma guitarra eléctrica, uma bateria e uma dezena de músicos que representam a nova maneira de cantar a pop em Portu-gal.O grupo acaba agora de lançar o

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mais que homenagear uma das maio-res artistas nacionais de sempre no ano em que se comemorara uma dé-cada da sua morte. Era, sobretudo, dizer ao mundo que Amália era pop e aproximar-lhe as novas gerações. Em Abril de 2009, o projecto estreia-se com Amália Hoje composto por nove fados, gravado em Londres com London Session Orchestra e misturado em Dublin e Madrid. Gaivota é o sin-gle de apresentação com poema de Alexandre O´Neill e música de Alain Oulman na voz de Sónia Tavares. No disco, destacam-se Fernando Ribeiro a interpretar Formiga Bossa Nova, também de O´Neill e Alain Oulman, e Grito, poema de Amália Rodrigues musicado por Carlos Gonçalves. Já Paulo Praça interpretou Nome de Rua, de David Mourão-Ferreira e Alain Oul-man. Os portugueses não tornaram a acolher o projecto, tornando Amália Hoje no disco mais vendido do ano, líder das tabelas de vendas por mais de 20 semanas. Tudo isto resultou em três discos de platina, o equivalente a mais de 60 mil exemplares vendi-dos. A vontade de ver os Hoje ao vivo cres-ce e depressa o projecto passa para os palcos. Os concertos contam com colaborações da Orquestra Sinfónica da República Checa e de um coro fe-

Oferta válida exclusivamente para compra efectuada em www.fnac.pt, de 10 de Junho a 7 de Julho de 2010. Não aplicável nas lojas Fnac e não acumulável com outras ofertas ou promoções.

Page 20: Festa da Música - Fnac Music MAG

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A edição de 2010 do CD NOVOS TALENTOS FNAC MÚSICA confirma a tese que já vínhamos defendendo nas edições anteriores: A música portugue-sa está de boa saúde e recomenda-se!Este ano fizemos mais um “retrato de família” ao meio musical português e a dificuldade foi grande para chegar-mos a “bom porto”, porque a inevita-bilidade da escolha faz com que ou-

tros tantos projectos, merecedores de destaque, não tenham sido contempla-dos nesta edição. No entanto, esta foi a nossa escolha e o resultado é, para nós, um grande motivo de orgulho.Esta compilação não pretende ser uma obra fechada, mas sim um veí-culo para a descoberta de futuros trabalhos dos valores que se encon-tram aqui representados.

A Fnac agradece aos músicos das mais variadas geografias, físicas e musicais, que responderam ao nosso repto, en-viando-nos a sua música e construindo connosco um CD duplo, com 35 temas, de 35 projectos musicais promissores.Este texto não ficaria completo sem uma palavra de agradecimento ao público português que, desde o pri-meiro momento, acolheu esta inicia-

tiva de forma magnífica: todas as edições do CD NOVOS TALENTOS FNAC MÚSICA estiveram no primei-ro lugar do top e todas esgotaram as suas tiragens.Obrigado ao público e obrigado aos músicos.

E agora, senhores e senhoras, estes são os Novos Talentos Fnac 2010:

Depois de ter participado no despontar de projectos como os Deolinda ou Rita Redshoes, é a vez

Blues, folk e até country directamente de Coimbra. Os Sean Riley & The Slowriders são responsáveis por várias canções que combinam a presença constante nas rádios portuguesas, com a aclamação por parte da crítica nacional. Lançado no ano passado, Only Time Will Tell confirmou as qualidades que já haviam demonstrado, entre outros registos, na compilação Novos Talentos Fnac 2007.

É a diva do momento na música feita no nosso país. Após o tão aclamado disco de estreia Golden Era, Rita Pereira, conhe-cida no mundo da música como Rita Re-dshoes, acaba de lançar o sucessor Lights & Darks. Integrou a colectânea Novos Talentos Fnac 2007.

Rita Redshoes

Jovem quarteto que ensaia na cave da Igreja Baptista de Queluz, Os Pontos Negros deram o mote para uma nova vaga de bandas pop/rock cantado em português. Após o sucesso alcançado com a estreia em registo longa-duração Magnifico Material Inútil, aca-bam de lançar o sucessor Pequeno-Almoço Continental.

Pontos negros

Orelha NegraSão um dos supergrupos mais festejados da actualidade. Compostos por gente ilustre que responde pelos nomes Mira Profissional (Sam The Kid), Cruz (Cru-zfader) ou Rebelo Jazz Bass (Francisco Rebelo dos Cool Hipnoise e que colabo-ra frequentemente com Micro Audio Waves, Cacique 97 ou Bezegol), os Orelha Negra são o mais entusiasmante projecto soul que, nos últimos anos, despontou no nosso país.

Novos talentos Fnac Música'10

de Queluz, de bandas çado com nútil, aca-ll.

É um dos músicos do momento. Bernardo Fachada, conhecido no mundo da música como B Fachada, fez parte da compilação Novos Talentos Fnac 2009, ano no qual lan-çou dois discos - o solarengo Fim-de-Sema-na No Pónei Dourado e o rural B Fachada - que integraram a maior parte das listas de melhores discos do ano elaboradas pela crítica portuguesa.

B Fachada

São uma das bandas mais admiradas pelo público português. É indissociável o papel dos Deolinda - presentes na compilação Novos Talentos Fnac 2007 - na revitalização que a música popular portuguesa tem vivido. Há dois anos que o disco de estreia Canção Ao Lado mantém-se nos lugares cimeiros dos tops de vendas portugueses e, a partir do recente momento em que foi lançado, Dois Selos E Um Carimbo aprontou-se a fazer companhia ao antecessor.

Deolinda

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Sean Riley & The Slowriders

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Outra das bandas que mais têm contribuído para a revitalização da música pop/rock cantada em português. No mesmo ano em que integraram o Novos Talentos Fnac 2008, os bracarenses Peixe:Avião lançaram o longa-duração 40:02, disco aclamado pe-la crítica e que motivou elogiosas compa-rações com os britânicos Radiohead.

Melómano e cinéfilo assumido, Samuel Úria utiliza uma lírica impressionante na com-posição das suas canções. Após ter lançado vários registos pela editora baptista Flor Caveira e ter integrado a última compilação Novos Talentos Fnac, Úria lançou o, tão elogiado pela crítica, disco de estreia Nem Lhe Tocava.

Nascido no Irão e criado em Setúbal, tanto a Fnac como a revista francesa Les Inro-ckuptibles apregoaram recentemente Shahryar Mazgani como um "novo talento". Lançado recentemente, o álbum Songs Of Distance foi o último registo a integrar um inspirado rol de canções que associamos ao imaginário norte-americano.

de nomes como Emmy Curl, Octa Push ou ALTO! figurarem na compilação Novos Talentos Fnac

NOVOS TALENTOS FNAC 2010Edição FNAC

Preço FNAC 4,00€

Na quarta edição da compilação Novos Ta-lentos, a Fnac e Henrique Amaro - radia-lista da Antena 3 e principal rosto da netla-bel Optimus Discos - voltam a reunir 35 temas de 35 dos mais promissores projectos portugueses. O resultado volta a augurar um futuro risonho para o panorama da mú-sica criada no nosso país. De entre o alinha-mento do novo número desta compilação constam, entre muitos outros, a sensibili-dade melódica de Emmy Curl, a energia dos ALTO!, a alegria d'Os Velhos ou a irreverên-cia dos The Glockenwise.

Peixe Avião Samuel Úria MazganiSupergrupo de rock cantado em português com fortes ligações à mú-sica tradicional portuguesa. O conceito pode ser confuso, mas o ca-minho trilhado pelos Diabo Na Cruz tem assumido bem contornos bem definidos. Presentes na edição do ano passado dos Novos Talentos Fnac, depressa se tornaram numa das bandas preferidas do atento público português, tal como comprovam os auditórios esgotados um pouco por todo o país.

Diabo na Cruz

'

Edições Autografadas Exclusivas Fnac

FRANKIE CHAVEZ | EMMY CURL | MENDES | D.D. PEARTREE

| ONE MAN HAND | OS VELHOS | ALTO! | ASNEIRA

| LONG WAY TO ALASKA | SOCIAL SMOKERS | DREAMS |

CAVALIERS OF FUN | COCHAISE | THE CHICK NO STICKS

| OS CAPITÃES DA AREIA | THE HIDDEN COOKIE | BRUNO

MORGADO, FILHO DA MÃE | OCTA PUSH | PAUS | SALTO!

| MISTER LIZARD | JOHNWAYNES | FANTASMA | BLING

PROJEKT | BAMBULE | HUMAN CHALICE | ROULOTE

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Page 22: Festa da Música - Fnac Music MAG

Quando o registo de estreia de um projec-to musical costuma ter muito sucesso, os mais cépticos não tardam a imaginar uma maldição chamada difícil segundo disco. Não há poção totalmente fiável contra es-ta tragédia previamente anunciada. O pú-blico aponta o dedo ao conformismo dos que repetem a fórmula e aos que alteram algo que havia corrido bem. Após o suces-so obtido com Golden Era, Rita Redshoes optou pelo segundo caminho. Mais sólido do que o antecessor, Lights & Darks res-ponde pela lógica de álbum feito para ser ouvido do principio ao fim. Num disco com temas mais despidos a nível de arranjos, destaque para Bad Lila, I'm On The Road To Happiness e Jungle 81, canções que de-monstram uma Rita Redshoes mais madu-ra e pronta a enfrentar qualquer desafio que se lhe atravesse no caminho.

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entrevistaexclusiva

Ainda a retirar dividendos do primeiro disco, a maior revelação feminina da música portuguesa apresentou-nos o recém-lançado sucessor, o coeso e de-sarranjado Lights & Darks. O disco de estreia Golden Era obteve um Disco de Ouro e colocou vários sin-gles a rodar nas rádios portuguesas. Qual é a ambição de quem conseguiu tudo isto ao primeiro disco?A minha tarefa não é muito complicada porque, felizmente, os meus objectivos ao fazer música nunca foram, e continu-am a não ser, vender o maior número de discos ou lançar não sei quantos sin-gles. Claro que quando acontece é mui-to bom. Não vou esconder que para mim foi uma satisfação que o primeiro disco tivesse chegado onde conseguiu chegar. Quando comecei a compor Li-ghts & Darks tive esse peso durante as primeiras duas semanas. Acabava por pensar: “Depois daquilo, o que é que eu vou fazer?”. Felizmente desmontei esse medo. Lights & Darks soa mais compacto do que o primeiro disco. Dá a impressão que é mais cinzento e não tão cor-de-rosa.Não é tão inocente, é mais directo, o que faz sentido tendo em conta que, quando lancei o primeiro, tinha deixa-do oito anos de composição para trás, mesmo que não tenham sido dedicados exclusivamente a esse disco. Em oito anos acontecem muitas coisas, eu tam-bém mudei bastante e isso transpareceu em coisas extremas nas canções. Eu acho que este é mais fechado e coeso, até porque, durante seis ou sete meses, trabalhei nele quase diariamente. Na canção Jungle 81 cantas “don’t try to detain me, ‘cause I’m furious, I’m angry, I’m mad”. É uma atitude pre-sente em todo o disco?Quando se está zangado tornamo-nos um bocado mais instintivos. No Jungle 81 foi um bocado essa personagem que apareceu na minha cabeça. O meu lado mais selvagem, mais primitivo, mais pri-mário. Mas, disco todo não. Acho que até há coisas que têm um ar bastante doce ou outro bastante cómico, por exemplo, no It’s A Honey moon.Esse It’s A Honey Moon é um tema que parece se enquadraria melhor no pri-meiro disco. É uma forma de teres on-

A viagem exótica de Rita Redshoes

Depois de uma estreia auspiciosa, espera que Lights & Darks lhe abra mais portas internacionalmente

de te possas agarrar se o público não aderir a Darks & Lights?Não penso muito nesse sentido. O Honey Moon é uma música, em ter-mos de composição, mais inocente do que algumas que lá estão. Tem muito poucos acordes, não é uma coi-sa elaborada, mas é uma coisa hu-morada, o que existia um pouco no outro disco, mas eu acho que é mais claro neste. Em relação ao primeiro, este novo dis-co está muito mais virado para a coun-try, para a folk e para os blues. Pode-mos dizer que é um disco mais ameri-canizado? Essa é uma visão curiosa. Quando se começa a dar entrevistas descobrem-se visões ns quais nunca tinha pensa-do, mas fazem sentido. Eu gosto bas-tante de música country e folk, o que faz com que, inevitavelmente, esteja quase sempre presente, mas não é premeditado. A única coisa que eu premeditei foi que gostava de fazer disco mais directo. O Golden Era ti-nha mais arranjos. Sim, talvez este seja mais americanizado...Até porque encontramos vários instru-mentos tipicamente americanos como o banjo.O que procurei foi um lado exótico, mas não apenas no sentido de ser só exótico, tropical, não nesse sentido. Exótico no sentido em que procurei ins-trumentos estranhos que não existiam na minha música anteriormente. O ban-jo é um deles, a [guitarra] lap steel, a auto-harpa, a harmónica, sei lá, há as-sim uma data deles. Procurei ir buscar alguns elementos fora da linha a que eu estava habituada.Continuando a falar de americanices. Nas curtas que acompanham o disco há uma que foca constantemente The Road, livro de Cormad McCarthy. Da-rks & Lights é um disco de estrada?Sim, diria que tem um sentido de via-gem. E faz algum sentido porque, de facto, algumas das canções surgiram quando estava a acabar a tournée no ano passado. Havia esse sentimento de viagem, da carrinha, da paisagem a passar. Portanto, sim. Lights & Darks é um bocadinho essas sensações de passar por sítios diferentes. Foi o des-pertar de qualquer coisa em anda-

mento. Se calhar passa essa ideia de viagem.A irreverência exposta em Femina [úl-timo disco de Legendary Tigerman no qual participou em duas canções] teve influência na forma como compuseste este disco? Acho que tem mais a ver com a evolu-ção natural de um músico. Quando alguém grava o primeiro disco, as coi-sas têm que ser todas muito arranjadi-nhas, não há grandes certezas em re-lação a nada. Com o Golden Era sen-ti que havia coisas que me prendiam demasiado. Faziam sentido quando comecei a compor porque ainda não me tinha explorado tanto o que queria. Acho que mais facilmente faço uma coisa bem arranjada do que uma coisa desarranjada. Procurei desarranjar aquilo que tinha feito no primeiro disco. A participação no Femina poderá ter ajudado a explorar esse caminho, mas acho que é uma evolução natural. Como é que surgiu a ideia de fazer esse DVD com curtas?Quando comecei a mostrar as maquetes às pessoas que trabalham comigo ficou a sensação de que as músicas parecem contar histórias. Diferentes, mas que, ao mesmo tempo, parecem formar um todo. Começou-se a falar que era interessante fazermos vídeos para todas as músicas, o que é impossível porque não há ver-bas. Depois pensámos que seria curioso dar estas músicas a outras pessoas liga-das à área de imagem e ver que pers-pectivas é que elas acrescentavam. Seria mais interessante para mim ver o que diziam outras pessoas do que ser eu a fazê-lo. Suponho que tenham sido gravadas em Portugal, mas não mostram paisa-gens tipicamente portuguesas. Foram feitas para serem exibidas internacio-nalmente? Vingar fora das fronteiras portuguesas é objectivo?O Golden Era foi distribuído em alguns países nórdicos e, se Deus quiser, vou levá-lo lá numa tour. Eles ainda não co-nhecem o segundo disco. Fiquei muito contente por ter conseguido com o pri-meiro disco, que pode não ser tão inter-nacional, mas uma coisa mais fechada. Se Golden Era abriu algumas portas, tenho a esperança que Lights & Darks possa abrir mais.

Page 23: Festa da Música - Fnac Music MAG

DAVID FONSECABetween Waves (HUGE FAN PACK S/M/L)Universal Music

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Com uma carreira medida a régua e esquadro, Between Waves é o quarto álbum de originais, a solo, de David Fonseca. Neste, o músico vol-ta a encarregar-se de todo o processo de composição dos seus temas - sem descui-dar qualquer elemento que envolva a estética do seu projecto - e volta a disponi-bilizar uma série de agradá-veis canções pop como Ow-ner of Her Heart ou Stop 4 a Minute. O leiriense continua a dedicar novas iniciativas aos seus fãs e, com o Huge

Fan Pack, para além dos re-gistos vídeo e áudio de Be-tween Waves, disponibiliza um vinil com três versões inéditas do single A Cry 4 Lo-ve, uma fotografia autogra-fada e numerada à mão, um poster desdobrável e uma t-shirt exclusiva. O supra-sumo deste pacote é o cartão de sócio, válido por um ano, do Amazing Cats Club, uma co-munidade com acesso a con-certos exclusivos e aos últi-mos trabalhos do seu ídolo, o tão metódico David Fonse-ca.

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Oito anos após o último registo de originais, os históricos Pop Dell'Arte estão de volta. Contra Mundum é o novo capítulo de uma das bandas pop portuguesas mais impor-tantes na tão propalada década de 80. Ins-pirado num poema do vocalista João Peste, o single Ritual Transdisco é um dos pontos altos deste regresso há muito dese-jado.

Polidas e veículo de tranquilidade e sensu-alidade, as vozes de Michael Bublé e Jamie Cullum têm sido veneradas um pouco por todo o mundo. Portugal não tinha nenhum intérprete que se enquadrasse neste leque, até ao aparecimento de Marcelo Costa. Nascido em Coimbra (1984), desde os três anos que vive em Sintra. Passadas pouco mais de duas dé-cadas, eis o disco homónimo que dá a conhecer uma das vozes mais melódicas do país.

Multifacetada e extremamente ágil, Yolan-da Soares é uma artista global. Deambula entre a música clássica e o fado, a electró-nica e o rock, com vocalizações em inglês, alemão, italiano e português, ora puro, ora misturado com latim. O próprio nome do disco comprova toda esta polivalência. Com temas multiculturais como A Quem Perten-ço? ou Kéni In-derò, Metamor-phosis é um dos discos mais uni-versais da histó-ria da música portuguesa.

Canções que misturam o audiovisual, com o som e com a poesia: esta é a proposta que nos chega por via do Jorge Ferraz Trio. Pa-ra além das canções que combinam diver-sos ritmos e ruídos, Humanos Abençoados E Outros Contos inclui um DVD com extras co-mo a curta-me-tragem Huma-nos Abençoa-dos/2.

João Gil e João Monge são autores de mui-tos temas do histórico projecto Trovante, participaram no supergrupo Rio Grande e nos Ala dos Namorados. A dupla de sucesso mantém-se, com Monge a escrever as letras e Gil a compor as músicas dos Baile Popular, que, entre outros músicos, também conta com três elementos dos alentejanos Adiafa. Não é difícil prever que os Baile Popular ponham o pú-blico a dançar e cantarolar can-ções como Rosa à Janela e Mo-da da Mine.

Um regresso às origens. Antes da rentável carreira a solo e a cantar em português, Paulo Gonzo tocou na Go Graal Blues Band, projecto que, tal como o nome indica, de-dicava-se aos blues e à soul. Em jeito de prova que quem sabe nunca esquece, o mú-sico português interpreta versões de músi-cas de lendas como Otis Redding, Marvin Gaye, Barry White e Sam Cook. Tudo isto surge reunido em By Request, disco grava-do entre Lisboa e Nova Iorque - com a co-laboração de músicos que tocaram com BB King, Carlos Santana, Joan Baez ou Al Gre-en. Esta edição contém ainda a gravação em vinil.

PAULO GONZOBy Request (CD+VINIL) (Edição Limitada)Sony Music

Preço FNAC 12,99€

XUTOS & PONTAPÉSEstádio do Restelo - 2009 (2DVD)Universal Music

Preço FNAC 16,99€

Preço Festa 11,99€

Estádio do Restelo - 2009 (2CD + 2DVD) Edição de LuxoUniversal Music

Preço FNAC 25,99€

Preço Festa 20,99€

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Comemoravam-se 30 anos de carreira e compareceram mais de 30 mil pessoas. Dos mais miúdos aos mais graúdos, as famílias presentes no lisboeta Estádio do Restelo vestiram-se a rigor - de preto e com predominantes cruzes brancas em forma de X - e corresponderam a cantar todas as 33 canções dos amigos de longa data. De Quem é Quem, o single do último disco de originais, ao histórico Para ti Maria, mais de três horas de euforia descontrolada, nas quais não faltou nenhum dos principais temas que marcaram a carreira dos Xutos. Num palco com vistosos jogos de luz e exercícios de pirotecnia, tam-bém estiveram presentes figuras como Camané, Pacman ou Pedro Gonçalves (Dead Combo). Porém, a noite - retratada num disco duplo e, para os mais fiéis, em formato vídeo adornado com diversos extras - era de Zé Pedro, Tim, Kalú, João Cabeleira e Gui: os Xutos & Pon-tapés, a maior banda rock portuguesa.

MARCELO COSTAMarcelo CostaSony Music

Preço FNAC 9,99€

YOLANDA SOARES Metamorphosis JBJ

Preço FNAC 13,99€

POP DELL’ARTE Contra MundumPresente

Preço FNAC 16,99€

Preço Festa 11,99€

JORGE FERRAZ TRIO Humanos Abençoados e Outros Contos (CD+DVD)Presente

Preço FNAC 17,99€

Preço Festa 12,99€

BAILE POPULARBaile PopularEMI

Preço FNAC 14,99€

Preço Festa 9,99€

PREÇO FESTA NA PUBLICAÇÃO REFERE-SE A: Preço promocional mediante a apresentação do Vale de 5€ Festa da Música Fnac, entre 10/06/2010 e 07/07/2010. Para a obtenção deste vale basta fazer uma compra prévia à da compra de utilização do vale entre 10/06/2010 e 30/06/2010. Este Vale é utilizável na compra de 1 CD, 1 DVD musical, 1 disco de Vinil, de valor unitário igual ou superior a 14€, durante o período de 10/06/2010 a 07/07/2010. Informe-se das condições aplicáveis na sua Fnac.

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PEDRO ABRUNHOSALonge Universal Music

Preço FNAC 15,99€

Preço Festa 10,99€

Com os Bandemónio para trás, zarpar com os Comité Caviar. O destino? Longe, um disco de estrada, por aí fora. É um álbum à americana - com referências aos songtellers Dylan, Waits, Cash ou até Springsteen -, sem renegar as influên-cias europeias de sempre: Gainsbourg, José Afonso ou Fausto. Guitarras eléc-tricas, acústicas, coros ou o som do Ham-mond de fundo. Sim, ainda se fala de Abrunhosa que renegou a profecia po-pular do deva-gar se vai ao Longe.

TRÊS CANTOSTrês Cantos Ao Vivo (2CD+2DVD)EMI

Preço FNAC 29,99€

Preço Festa 24,99€Três cantores, com um legado incontor-nável na história da música portuguesa, juntos em palco. Tinha tudo para dar cer-to e assim foi. José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto reuniram-se, no final do ano passado, para, durante mais de duas horas, tocarem novas versões de três dezenas de canções que (os) imortaliza-ram a solo. Estas celebrações decorreram no Coliseu do Porto e no Campo Pequeno, com os concertos no espaço lisboeta a serem documentados em formato áudio e vídeo com filme do espectáculo e um pequeno documentário.

Poucos grupos portugueses esti-mularam tantas lutas ideológicas e o desejo revolucionário popular. Numa altura em que a criação de bandas portuguesas pouco ou nada tinha a ver com o objectivo de esgotar grandes salas ou ter discos bem sucedidos co-mercialmente, as letras activistas do Grupo de Acção Cultural – Vozes Na Luta foram cantadas por multidões con-sideráveis de portugueses e, posterior-mente, guardadas até à actualidade num local chamado memória. Ainda

hoje, quem é que não reconhece a, imortalizada pela voz de José Mário Branco, letra de A Cantiga É Uma Ar-ma? E já passaram 35 anos desde es-te lançamento, em 1975.O percurso deste projecto merecedor de várias linhas em todos os resumos da história da música tradicional por-tuguesa começou a 1 de Maio de 1974, cinco dias após a ‘Revolução dos Cravos’. Sob o primeiro baptismo de Colectivo de Acção Cultural, no período de indefinição que se vivia

em Portugal, a mão e/ou a voz de músicos como Afonso Dias, Eduardo Paes Mamede, João Lisboa, Nuno Ri-beiro da Silva e, principalmente, José Mário Branco, destacaram-se pelo apoio à luta dos trabalhadores e da democracia popular. Numa discogra-fia que se resume a quatro discos – A Cantiga É Uma Arma (1975), Pois Canté (1976), …E Vira Bom (1977) e …Ronda De Alegria (1978) –, o GAC lançou dezenas de músicas nas quais foram misturados elementos tão distin-

tos, mas sempre repletos de portuga-lidade, como gaitas transmontanas, adufes minhotos, corridinhos algar-vios, coros beirãos e cantares alente-janos. Já sem José Mário Branco, o percurso activista do Grupo de Acção Cultural terminaria em 1978. Passadas mais de três décadas, a discografia deste co-lectivo foi remasterizada e novamente editada. Alguém ousa dizer que se tra-ta de um cancioneiro que carece de actualidade?

GACreedição de uma revolução

O período de actividade do Grupo de Acção Cultural limitou-se a quatro anos, mas foram os suficientes para deixarem um legado que continua bem presente na memória de uma falange significativa de portugueses. Pois bem, os discos que mantinham essa memória tão viva podem ser arrumados carinhosamen-te nas prateleiras. Por via de uma cuidada remasterização levada a cabo por José Fortes, os discos A Cantiga É Uma Arma (1975), Pois Canté (1976), ...E Vira Bom (1977) e ...Ronda De Alegria (1978) voltam às prateleiras para recordarem dezenas de canções politizadas e repletas de ideologia. Num registo inovador, cada um dos quatro álbuns vem adornado com um libreto de 20 páginas que, para além da transcrição integral das edições originais, inclui as letras das músicas e textos introdu-tórios dos jornalistas Nuno Pacheco e João Lisboa. Mais de três décadas depois, a cantiga continua a ser uma ar-ma e surge de cara lavada.

GAC (GRUPO DE ACÇÃO CULTURAL)Fantasy Day

Preço FNAC 12,99€ cada

Pois Canté!!

...Ronda de Alegria!!

A Cantiga é uma Arma

...E Vira Bom

Grandes canções da história da música portuguesa disponíveis em quatro discos que surgem divididos pelas seguintes te-máticas: Portugal Moderno (pop, rock e até hip-hop), Portugal Cancioneiro (mú-sica de cantautores portugueses pré e pós-25 de Abril), Portugal Popular (explora o lado mais popular da pop) e Portugal Por-tuguês (registos tradicionais portugueses, nos quais o fado não é esquecido).

Mais de três décadas depois, a discografia do histórico Grupo de Acção Cultural é lançada de cara lavada

RICARDO PARREIRACancionárioCompact Records

Preço FNAC 11,99€

RAÍZESSexta-feira 13Tradisom

Preço FNAC 11,99€

PORTUGAL AS GRANDES CANÇÕES DE SEMPRE (4CD+livro)Universal Music

Preço FNAC 26,99€

Preço Festa 21,99€

Apesar de jovem, o virtuosismo de Ricar-do Parreira permite-lhe ser considerado um mestre da guitarra portuguesa. Após o estreante Nas Veias De Uma Guitarra - Tributo A Fernando Alvim, este segun-do disco conta com a presença de vozes convidadas e de percussões. Ao partir de sonoridades mais próximas do fado até à música popular e tradicional portu-guesa, Cancionário é um disco com ritmo e temas diversificados. Com um predo-mínio de temas originais, compostos pe-lo guitarrista ou por outrem, também conta com a in-terpretação de temas históricos de Carlos Pare-des ou José Afonso.

Originários de Vila Verde, pequeno con-celho no distrito de Braga, há três dé-cadas que o grupo Raízes desenvolve um estilo muito próprio dentro da música tradicional portuguesa. Após 20 anos afastados dos registos discográficos, é disponibilizado Sexta-Feira 13, quarto disco da carreira deste colectivo, cujos oito integrantes se dividem por instru-mentos como o cavaquinho, o bandolim, a braguesa, o acordeão, a concertina, a gaita-de-foles, a gaita-de-beiços ou as flautas de bisel e trans-versal. Portu-galidade servi-da à tão vivaz e espevitada mo-da minhota.

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Tiago Bettencourt é responsável por uma das marcas de água mais reco-nhecidas da música portuguesa. Após a revelação com os Toranja, dedicou-se a novas aventuras com uma Mantha às costas. Em Fuga apresenta mais um punhado de temas introspectivos saí-dos da voz deste cantor/letrista.

Umas das bandas com maior airplay nas rádios do país, os Hands On Ap-proach continuam a carburar como uma máquina de fazer singles. High And Above não constitui excepção, ao ser casa de temas que têm-se fartado de viajar pelo éter, como Riots on the Streets ou Days of Our Own.

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No primeiro disco surpreenderam por serem uma banda rock a cantar em português. A seguir ao vosso apareci-mento, surgiram muitas mais. A perda deste efeito não vos prejudica?Há muita gente que não nos conhe-ce, o efeito surpresa mantém-se. Mas, para quem nos ouve há mais tempo, obviamente que é diferente. As primeiras oportunidades já pas-saram. Com este disco tentámos abrir um pouco as portas para ou-tras direcções, em termos de som, para futuramente podermos dispa-rar para outros sítios e as pessoas não acharem isso demasiado estra-nho. Apesar da mudança, repetem temáti-cas próprias das vossas idades? A re-

petição desta fórmula é a forma mais adequada à afirmação deste segundo disco?Como as nossas idades rondam os 20 anos, é natural continuarmos a falar de coisas que nos interessam e mexem connosco. Alguns temas po-dem ter a ver com o disco anterior, mas não acho que sejam tratados da mesma forma. Este novo disco é mui-to mais confeccionado e pessoal.Não é estranho que uma banda que ensaia na cave de uma igreja baptista cante versos como “dormir acompa-nhada, acordar mãe solteira”? Acho que não tem nada de provoca-tório. Essa música fala sobretudo sobre o Verão que, supostamente, é uma estação onde toda a gente é

feliz e não pensamos nas responsa-bilidades. Daí a frase “dormir acom-panhada, acordar mãe solteira”. É um pouco também o desencanto com alguma cultura dominante que pre-domina na nossa juventude. Pelo menos, falo daquilo que tenho visto e onde tenho estado.Apesar de não se notar a diferença, tu e o Filipe dividem a autoria do mesmo número de canções. Programam isso linearmente? Como somos os quatro a trabalhá-las, as diferenças não saltam tanto à vista. O mais importante é escolher o alinhamento mais eficaz. Evitamos, por exemplo, ter oito minhas e duas dele, mas, no fim, o que pesa é a qualidade das canções.

Continuam a dispensar a utilização do baixo. É a vossa marca de água?Para já, sim. No órgão, o Silas dá outro carácter e personalidade à banda. Como não temos o baixo, as teclas fazem coisas diferentes. Obri-gam-nos a ser mais criativos, o que é bom. Não sentem que o vosso público ainda se limita a Lisboa? Lisboa é um centro importante, mas não queremos fazer com que o resto do país esteja alienado em relação a nós. Não temos mais concertos em outros sítios do país porque, para já, não foi possível. A nossa ideia é fa-zer uma tour pelos auditórios que existem no país. Já tentámos fazer concertos em Aveiro, Braga e Gui-

marães, mas, até agora, não foi pos-sível. É importante chegarmos a pes-soas de diferentes cidades. Acaba por ser estranho terem ido ao Porto gravar um disco onde cantam “Lisboa, Lisboa, ai de mim desejar ou-tra mulher”.Dos estúdios onde queríamos gravar, o único disponível fica lá. Convém di-zer que o estúdio fica em Gaia, senão os gaienses ficam irritados. Somos to-dos fãs do norte de Portugal. É uma parte do país onde sempre fomos mui-to bem tratados. Para nós, foi quase como sairmos do país e irmos para o estrangeiro. Estivemos ali num apar-thotel durante duas semanas, sem a família e os amigos. Só nós os quatro e a música, foi cinco estrelas.

Têm pouco mais de 20 anos e não só não se sentem menos músicos por isso, como fazem questão de evidenciar especifi-cidades da idade nas suas canções. Em

Há uns anos, o portuense Nuno Figuei-redo foi estudar para Beja e por lá ficou. Hoje em dia, é uma das metades dos Virgem Suta. A outra é Jorge Ben-vinda, que, neste homónimo disco de estreia repleto de boa disposição, can-ta constatações populares sobre o quo-tidiano dos portugueses.

Numa iniciativa inédita, a Compact disponibiliza uma colecção com vários discos de pro-jectos conceituados no panorama musical português como os históricos Mão Morta, o emergente Noiserv, os exóticos Terrakota, os tão característicos Galandum Galundaina ou as belíssimas vozes de Jacinta, Joana Amendoeira ou António Zambujo.

HANDS ON APPROACHHigh And Above Vidisco

Preço FNAC 10,99€

TIAGO BETTENCOURT & MANTHAEm Fuga Universal Music

Preço FNAC 12,99€

VIRGEM SUTA Virgem Suta (CD+DVD) Universal Music

Preço FNAC 14,99€

Preço Festa 9,99€

CAMPANHA COMPACTCompact

Preço FNAC desde 9,99€ cada

PONTOS NEGROSPequeno-Almoço ContinentalUniversal Music

Preço FNAC 12,99€

Jónatas Pires, membro d’Os Pontos Negros, apresentou-nos Pequeno-Almoço Continental

Pequeno-Almoço Continental, Os Pontos Negros continuam a ter alegria dentro seus corações. Afinal, o Verão está aí e, como não há hipótese destes rapazes acordarem mães solteiras, não havia porque não dar seguimento ao cerne das canções que tanta curiosidade havia despertado aquando da estreia auspi-ciosa do antecessor Magnifico Material Inútil.

Pontos Negros Pequenos-almoços por todo o país

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O dicionário musiquês chama super-grupo a uma banda que junta vários mú-sicos com créditos firmados noutros pro-jectos. A linguagem corrente habituou-se a acrescentar o prefixo super a qual-quer coisa que transborde qualidade. Os Orelha Negra quinteto lisboeta que re-úne figuras como Mira Professional (Sam The Kid) ou Cruz (Cruzfader) - são super-grupo em ambos os sentidos. Este homó-nimo disco funk, que não esquece o jazz e batidas hip-hop, debita groove, breaks e samples directos aos movimentos dan-çantes, impossibilitando pés e cabeças estanques. A intensidade de temas como A Cura, Blessed e Lord - que abriu a co-lectânea Novos Talentos Fnac 2009 - permite que, com meio ano por calcorrear, não tenhamos pudor em consi-derá-lo um dos melhores discos portugueses do ano.

Ao quinto disco, todos baptizados com números cardinais romanos, Tiago Guillul, o líder da editora baptista Flor Caveira, vagueia entre temáticas tão distintas como antigos Campeonatos do Mundo de futebol, recordações de férias de Verão ou argumentações religiosas.

Após o maior hiato de mais de déca-da e meia de carreira, os Blind Zero estão de volta com novo disco de ori-ginais. Em Luna Park encontramos Slow Time Love e Snow Girl, temas que tanto têm rodado nas rádios por-tuguesas, fenómeno que nunca foi muito característico da banda por-tuense. O vocalista Miguel Guedes revelou-nos os segredos deste regres-so celebrado.Nos anos 90 foram a primeira banda

rock portuguesa que teve sucesso con-siderável a cantar em inglês. Porém, há cinco anos que não lançavam um disco. Como é que descreves o mo-mento actual da carreira dos Blind Zero?Estamos muito contentes por termos um disco novo, assumidamente diferente de todos os outros. Depois de cinco anos a imaginar como é que iria ser, podíamos ter editado em 2009, mas acabámos por fazê-lo agora.

Luna Park foi composto durante todo esse longo hiato?O disco acabou por se prolongar e quando, nos dois últimos anos, pen-sámos fazê-lo, ficámos num impasse criativo. Nós somos uma banda que gosta muito de tocar ao vivo, mas estava a ser muito difícil não termos coisas novas para apresentar. Por esse impasse, posso supor que os Blind Zero são uma banda acomodada com o que conseguiram no passado?

Não. Os nossos primeiros discos ti-veram assinaláveis resultados comer-ciais, mas nunca tivemos muito suces-so. Acomodação e cristalização com o que fizemos é algo que sempre evi-támos. Foi mais uma questão de in-quietação. Nós não queremos repetir fórmulas, o que, nos tais dois últimos anos, nos andava a deixar profunda-mente inquietos. Isso levou-nos a pa-rar e a tentar sucessivamente. Há vários meses que o single Slow

Após vários meses a rodar nas rádios, a histórica banda portuense está de volta com o sexto disco de originais

BLIND ZEROLuna ParkEMI

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SAMUEL ÚRIANem Lhe TocavaValentim de Carvalho

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ORELHA NEGRAOrelha NegraValentim de Carvalho

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TIAGO GUILLUL VI (CD+VINIL)Mbari

Preço FNAC 14,99€

Preço Festa 9,99€

LEGENDARY TIGERMANFemina (CD+DVD)Emi

Preço FNAC 9,99€

Há cinco anos, The Night Before And A New Day revelava uns Blind Zero atípicos. Menos agressivos e obscuros, para trás tinham deixado a estética que, no princí-pio da carreira, tinha dado bons frutos, mas, nos anos zero, parecia caminhar para a cristalização. Em Luna Park, as

persianas abriram-se para deixar entrar luz, particularmente, nos singles Slow Ti-me Love e Snow Girl. A agressividade di-minuiu, mas, felizmente, o ponteiro da velocidade continua a variar entre o se-reno Hanging Wall e o ritmo pós-punk de How The Wind Blows.

Após ter lançado um reportório conside-rável pela Flor Caveira, que aproveitou o interesse mediático em torno desta edi-tora artesanal de crença baptista para lançar os seus músicos para outros voos, Samuel Úria lançou o primeiro longa du-ração da carreira. Nem Lhe Tocava, dis-co ao qual a crítica não poupou elogios, apresenta uma dúzia de canções repletos de uma lírica muito particular, presente em versos como "Eu nunca fui do prog rock/ Eu já nasci depois do PREC/ Tarde demais para proto punk/ Branco demais p'ra ser do rap", de Teimoso, ou "Não sou eu que sou baladeiro/ Vocês é que têm mel nos ouvidos/ Às vezes, eu chego en-sanguentado/ E elogiam-me o padrão dos vestidos", de Fel.

Após vários anos a responder pelo epí-teto one man band, Legendary Tiger-man rodeou-se de algumas das mais reputadas intérpretes portuguesas, e de algumas notáveis de procedência internacional, e criou um álbum de due-tos. Para enriquecer Femina, disco que é uma ode às mulheres, foram convi-dadas figuras como a canadiana Pea-ches, a australiana Phoebe Killdeer (ex-Nouvelle Vague), a brasileira Ci-belle ou as portuguesas Rita Redshoes, Cláudia Efe (Micro Audio Waves) e Lisa Kekaula (The BellRays), para além de actrizes como a portuguesa Maria de Medeiros e a italiana Asia Argento. Aclamado pela crítica e pelo público, o último álbum do alter-ego de Paulo Fur-tado (também vocalista dos Wraygunn) surge enriquecido com um DVD com curtas-metragens alusivas ao inspira-do leque de temas blues disponíveis em Femina.

Time Love tem um airplay assinalável nas rádios portuguesas. É um tema bem mais luminoso do que os lança-dos nos primeiros anos da vossa car-reira, mas segue a linha iniciada no disco anterior, The Night Before And A New Day. O novo disco foi pensado de forma a não conceder espaço aos temas mais sombrios?Em Luna Park as canções têm muito mais ar e muita mais luz do que as de The Night Before And A New Day. É verdade que esse disco rompeu com parte da estética negra e até agressi-va de alguns discos anteriores. Mas, ainda assim, estava muito longe da luz deste disco. Por sua vez, Snow Girl, o outro single, começa com um ritmo imposto por sintetizadores, recurso pouco utiliza-do na anterior discografia. A inovação parte dessa utilização?Luna Park é o primeiro disco que lançamos na nossa própria editora e foi gravado na nossa sala de en-saios. Essa é a principal inovação. Acaba por fazer transparecer coisas diferentes em relação aos discos do passado, nos quais íamos para es-túdios extraordinários e gravávamos durante um mês. Desta vez, gravá-mos durante um ano. Tivemos imen-so tempo e trabalhámos nele até à exaustão. Luna Park é o fruto de cin-co pessoas sem qualquer tipo de pressão em cima. Com tanta mudança, temes que os vossos fãs não recebam bem este no-vo disco?Se há algo que eu não temo são as pessoas que sempre ouviram Blind Zero e, ao longo de 16 anos, nos deram o privilégio de entrarmos nas vidas delas. Alimentamo-nos muito disso. É uma dádiva e nutro um enor-me sentimento de gratidão. Tenho enorme confiança nessas pessoas. Sempre souberam ser críticas com o que íamos fazendo. Fazemos a músi-ca que queremos e não fazemos ne-nhuma concessão de nenhum tipo. É com orgulho que, em 2010, o digo. Foram essas pessoas que, ao fim de 16 anos, nos permitiram estar aqui. Tenho um enorme respeito pela inte-ligência dos meus fãs e sei que a mu-dança é algo que eles respeitam na vida.

entrevistaexclusivaBlind Zero

Dão luz e ar a Luna Park

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Ao 17o disco de originais de uma carreira que, no princípio dos anos 80, começou a ser palmilhada a solo, mas sempre acom-panhada pelo seu violão, o brasileiro Vini-cius Cantuaria apresenta nova visão do samba e deambulações que vão da bossa nova ao rock. Reconhecido pela subtileza desarmante que empresta às suas canções, neste disco, gravado entre o Brasil e os Es-tados Unidos, registam-se colaborações de músicos dos dois países.

Não só de concertos frenéticos e discos a solo é composta Ivete Sangalo. Tal como o nome indica, a sexta compilação de uma das mais populares artistas do eixo Por-tugal - Brasil reúne duetos de alguns dos maiores êxitos da carreira. Gravadas en-tre 1999 e 2009, as 16 canções contam com a colaboração de gente tão ilustre como Gilberto Gil, Roberto Carlos, Ale-jandro Sanz, Maria Bethânia ou Alexan-dre Pires.

Um DVD que reúna artistas como Alejandro Sanz, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Marce-lo Camelo, Maria Bethânia, Carlinhos Brown ou bandas como os Banda Eva ou Aviões de Forró por si só, já é um motivo de festa. Porém, esta ganha outra cor quando é conduzida pela presença da im-parável Ivete Sangalo, uma das mais enér-gicas e exuberantes cantoras da história da música brasileira.

Camaleónico como poucos, aos 68 anos Ney Matogrosso continua a não dispensar novas aventuras e a fazer da polivalência mutante uma virtude. Após, em 2008, ter lançado Inclassificáveis, disco pop com constantes aproximações ao rock, Beijo Bandido, 32o registo de originais de tão reputada carreira, é um disco mais sere-no e introvertido que, com recurso a di-versos instrumentos de cordas, varia en-tre estilos tão distintos como o bolero, a valsa ou o tango. O último disco de Mato-grosso apresenta um leque variado de versões de autores tão notáveis como Pia-zolla (As Ilhas) ou Elis Regina (Fascina-ção) ou nomes responsáveis por impor-tante legado na música popular brasilei-ra como Vitor Ramil (Invento), Geraldo Azevedo (Bicho de Sete Cabeças II), Ân-gela Maria (Tango para Teresa) ou Her-minio Bello (Doce de Coco). No total são 14 os clássicos a que o extravagante bra-sileiro empresta o seu cunho pessoal, to-que tão apreciado no nosso país.

Com a particularidade de ter sido escrito em Lisboa, Alexandre Pires lançou novo álbum voltado para os ritmos do samba. É o regresso aos temas de origem carioca por parte de um dos artistas que tem brindado os fãs com uma pe-riodicidade assi-nalável no lan-çamento de novo material.

VINICIUS CANTUÁRIASamba CariocaFantasy Day

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Maria Gadú é uma das grandes vozes do momento no panorama da música popular brasileira. Aos 24 anos, a jovem natural de São Paulo lança o seu primeiro álbum de originais.O título? Maria Gadú.Influenciada por mestres como Chico César, Maria Bethânia, Caetano Ve-loso ou Chico Buarque, Gadú apro-pria-se de velhos estilos da música popular brasileira como o samba e o funk e acrescenta-lhe um toque pes-

soal que poucos têm desdenhado.Segundo o crítico mais justo, o pú-blico, Maria Gadú não se parece com nada do que se ouviu até agora na música popular do Brasil. O ál-bum com o seu nome conta entre outras, com o êxito Shimbalaiê, que os portugueses conhecem da teleno-vela Viver a Vida, transmitida em horário nobre na SIC.De resto, esta foi a primeira música que Maria Gadú escreveu, quando

tinha apenas 10 anos. De jeito deli-cado e simples, Maria Gadú trans-fere aquilo que é para as canções que escreve. A natureza serve de tema para várias canções que mar-cam um estilo muito próprio. Rapida-mente esta paulista começou a des-pertar curiosidade e interesse no Brasil. O seu primeiro trabalho é já disco de platina com mais de 100 mil cópias vendidas, tudo isto em menos de um ano.

Gadú tem uma forma muito própria de estar na música, sem tiques de estrela, e isso transparece totalmen-te na profundidade das suas letras, todas com um lado muito terreno, natural e bastante genuíno. Quando sobe ao palco – a estreia em Portu-gal está marcada para a próxima edição do festival Sudoeste -, o es-pectador desatento pode achar que ela faz parte de uma nova onda rock´n´roll ou punk, mas chegam du-

as ou três palavras para a “miúda” mostrar toda a suavidade em tons de Música Popular Brasileira. Este con-traste surpreende e seduz quem entra em contacto com Gadú e toda a sen-sibilidade que a define. Tudo razões para não temermos deixarmo-nos contagiar pela simplicidade e sere-nidade desta promessa, a caminhar a passos largos para certeza, da música cantada em português do Brasil.

Ao primeiro contacto com a música de Maria Gadú, a generalidade dos por-tugueses colocou a mesma questão: afinal o que é shimbalaiê? Seja lá o que for, a palavra mistério é apenas uma ínfima parte do que a música desta jo-vem de 24 anos tem para oferecer. Do-na Cila e Linda Rosa são algumas das doces canções que se destacam num disco com nome da última revelação da música popular brasileira.

Há mais Gadú para lá de Shimbalaiê

Continuamos sem saber o que significa shimbalaiê, mas já podemos conhecer melhor Gadú

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Pensamos nos maiores nomes femininos da história do blues e precipitam-se ime-diatamente nomes como Bessie Smith, Alberta Hunter, Mamie Smith ou Martha Copland, mas, não ficaríamos mal na fotografia se disséssemos os que recor-damos com maior dificuldade como Memphis Minnie, Wee Bea Booze ou He-len Humes. Predominantemente afro-americana, ao longo do século passado, a história do blues lidou constantemen-te com diversos nomes sonantes em si-multâneo. Restringirmo-nos a dois ou três destes nomes acaba invariavelmen-te por nos alhear de cantoras fabulosas e de uma parte importante da história da música contemporânea. Para além das supracitadas, The Ladies In Blues compila, numa caixa de quatro discos adornada com um livreto, outras vozes incontornáveis como as de Billie Holiday, Lucille Hegamin ou Etta Jones.

Um dos mais versáteis e talen-tosos pianistas do mundo, Keith Jarrett é um dos maiores ícones do jazz à es-cala mundial. Talento precoce, aos três anos já tocava piano. Quatro anos de-pois deu o primeiro recital da carreira. Profissional desde a entrada na adoles-cência, com apenas vinte e quatro já tocava ao lado de figuras como Miles Davis. Porém, foi a solo que Jarrett deu nas vistas e construiu grande parte da carreira.Com uma maneira muito própria de to-car, é mestre em, passe a redundância, livres improvisos jazzísticos nos quais combina géneros como gospel, blues e música clássica. Entre diversas particu-laridades, este artista singular tem o hábito de, a exemplo do também notá-

vel pianista Glenn Gould, murmurar ou cantarolar enquanto toca. Excentricida-des que perante o talento de Keith Jarrett ficam em segundo plano e não ofuscam todo o brilhantismo patente na música que sai dos seus dedos. Não menos brilhante é Charlie Haden. Um dos mais reputados contrabaixistas e compositores jazz da actualidade, não só assinou diversas colaborações com o saxofonista Ornette Coleman, como, há precisamente duas décadas, chegou a lançar o álbum Dialogues com o mestre da guitarra portuguesa Carlos Paredes. Com seis álbuns lançados em conjunto, sendo que o último foi no longínquo ano de 1977, o mundo volta a ter motivos para celebrar a união Keith Jarrett e Charlie Haden.

Após 32 anos desde o último álbum conjunto, o reencontro de dois prodígios do Jazz

KEITH JARRETT & CHARLIE HADENJasmineDargil

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Preço Festa 10,99€

O lançamento de um disco por parte de Keith Jarrett é sempre motivo de come-moração e recepções condignas aos no-vos capítulos na obra de Charlie Haden não se ficam atrás. Se um é bom, dois juntos é muito mais. É isso que nos ofe-rece Jasmine, álbum que, 32 anos depois, volta a juntar dois dos músicos mais ta-lentosos da música contemporânea.

THE LADIES IN BLUES (4CD + Livro)Importação Fnac

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MAKE THE MOST OF YOUR TIME ON EARTH (3CD)Importação Fnac

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MANU KATCHÉThird Round Dargil

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PAUL MOTIAN Lost In A Dream Dargil

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Música que celebra o planeta que resiste aos efeitos nefastos da globalização. É este o propósito de Make The Most Of Our Time On Earth, compilação que, em três discos, reúne 30 temas que inspiram via-gens em busca de lugares com cultura lo-cal ainda bem enraizada. Afro-beat do desaparecido Fela Kuti, tango do septua-genário Dino Saluzzi ou música celta dos escoceses Capercaillie são alguns dos exemplos de géneros musicais que são exi-bidos num disco que, pela voz de Cristina Branco, não esquece o fado. Música das mais diversas latitudes e longitudes para quem gosta de dar uso ao verbo viajar.

Manu Katché é um dos mais conceituados bateristas e compositores jazz do mundo. Os créditos são reconhecidos muito além do género musical que o consagrou, com a solicitação de constantes colaborações por artistas tão distintos como Peter Ga-briel, Sting, Manu Chao, Tori Amos, Kyle Eastwood ou Ryuchi Sakamoto ou bandas como Dire Straits, Eurythmics, Simple Min-ds ou Tears For Fears. Quatro anos após o lançamento da obra-prima Neighbou-rhood, e com menos festejado Playground (2007) metido pelo meio, este francês de origem costa-marfinense volta a lançar um brilhante álbum de originais.

Prestes a entrar no clube dos octogenários, Paul Motian continua a exibir as destrezas que o tornaram num dos bateristas e com-positores mais respeitados no panorama global da música jazz. Para uma semana de apresentações no Village Vanguard, de Nova Iorque, em Fevereiro do ano passa-do, Motian concebeu um novo trio - desta vez na companhia do saxofonista Chris Potter e do pianista Jason Moran. No se-guimento dessa jornada produtiva, Lost In A Dream surge como um disco composto, sobretudo, por temas lentos, o que não impede a constante deambulação entre diversos ambientes jazzísticos.

Keith Jarrett & Charlie Haden

Génios em sintonia

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Em apenas uma década de existência, a Brilliant tornou-se uma das maio-res marcas associadas à música clássica. O trabalho desta editora consiste em compilar, em brilhantes registos, o trabalho de génios aclamados pelo público e pela crítica. É neste sentido que a Brilliant oferece, com as devidas licenças para a realização de tal prática, o reportório de inúmeros compo-sitores como Chopin, Bach, Vivaldi, Dino Ciani, Schutz ou Byron Janis.

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PREÇO FESTA NA PUBLICAÇÃO REFERE-SE A: Preço promocional mediante a apresentação do Vale de 5€ Festa da Música Fnac, entre 10/06/2010 e 07/07/2010. Para a obtenção deste vale basta fazer uma compra prévia à da compra de utilização do vale entre 10/06/2010 e 30/06/2010. Este Vale é utilizável na compra de 1 CD, 1 DVD musical, 1 disco de Vinil, de valor unitário igual ou superior a 14€, durante o período de 10/06/2010 a 07/07/2010. Informe-se das condições aplicáveis na sua Fnac.

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AO VIVOOS CAPITÃES DA AREIASintetizadores, guitarras africanas, tambores e electrónicos formam vozes sem complexos. Praia, calças às cores e desamores juvenis compõem o imaginário destes cinco rapazes de Lisboa.

AO VIVOMADAME GODARDGalapagosGalapagos é o título do longa-duração de estreia da banda de Viana do Castelo. O single Atlas 1977, divulgado nas rádios nacionais, será um dos temas em destaque no Fórum Fnac.10.06. 17H00 FNAC NORTESHOPPING10.06. 22H00 FNAC GAIASHOPPING12.06. 22H00 FNAC BRAGA PARQUE25.06. 18H30 FNAC STA. CATARINA

26.06. 22H00 FNAC MAR SHOPPING10.07. 22H00 FNAC LEIRIASHOPPING11.07. 17H00 FNAC COIMBRA

AO VIVOCOCHAISEQuarteto de músicos que se move entre Lagos e Lisboa e que apresenta agora as suas primeiras canções, depois de ter sido escolhido para integrar a compilação Novos Talentos Fnac 2010.

06.06. 17H30 FNAC VASCO DA GAMA11.06. 22H00 FNAC CASCAISHOPPING

AO VIVOFREDDY LOCKSSeek Your TruthSeek Your Truth mostra várias vertentes do reggae, desde o rocksteady ao ragga, com o roots em linha de fundo. So Nice é o tema de apresentação onde se sente o groove dos anos 60 e a simplicidade de uma mensagem universal positiva.

05.06. 22H00 FNAC LEIRIASHOPPING12.06. 17H00 FNAC MAR SHOPPING12.06. 22H00 FNAC NORTESHOPPING

13.06. 17H00 FNAC STA. CATARINA20.06. 17H00 FNAC COIMBRA21.06. 22H00 FNAC ALMADA

AO VIVOFRANKIE CHAVEZFrankie Chavez conjuga uma espécie de blues e folk composto por ambientes limpos e por outros mais crus e psicadélicos. Nas apresentações ao vivo, actua em formato de one man band, tocando guitarra e bateria.

04.06. 21H30 FNAC ALFRAGIDE12.06. 17H30 FNAC VASCO DA GAMA12.06. 22H00 FNAC LEIRIASHOPPING16.06. 19H00 FNAC BRAGA PARQUE16.06. 21H30 FNAC GUIMARÃESHOPPING

17.06. 18H00 FNAC STA. CATARINA18.06. 18H30 FNAC CHIADO20.06. 17H00 FNAC CASCAISHOPPING24.06. 21H30 FNAC ALMADA

AO VIVOTIGUANA BIBLESChild of the MoonO EP Child Of The Moon, com alguma perversidade nas letras das suas cinco delicadas canções, torna os Tiguana Bibles num segredo que merece ser contado a toda a gente.

19.06. 17H00 FNAC NORTESHOPPING20.06. 17H00 FNAC MAR SHOPPING

AGENDA CULTURAL FNACEspecial Novos Talentos Fnac

APRESENTAÇÃO AO VIVO LANÇAMENTO EXPOSIÇÃO

entrada livre

13.06. 18H30 FNAC CHIADO15.06. 22H00 FNAC ALMADA

09.06. 21H00 FNAC CASCAISHOPPING11.06. 21H00 FNAC VASCO DA GAMA

19.06. 17H00 FNAC ALMADA20.06. 18H30 FNAC CHIADO

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