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FEUSP
Disciplina: EDM0681 - Metodologia e fundamentos da alfabetização em países de
língua oficial portuguesa: uma introdução
Professora: Nilce da Silva
Contato: [email protected]; [email protected]
Contato dos responsáveis do Museu da Alfabetização: [email protected];
[email protected]; [email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected]
Contato dos responsáveis pelo blog:
[email protected]; [email protected]; [email protected]
Endereços importantes: www.acoalfplp.net e
http://alfabetizarvirtualtextos.wordpress.com/
Objetivos
Criar condições para que o aluno: a) Investigue e discuta questões relativas ao processo
de alfabetização em língua portuguesa nas antigas colônias de Portugal, especialmente,
Moçambique, enfocando a relação entre “língua materna” do educando e a citada língua
oficial, questão relevante no âmbito do ensino e da aprendizagem nestes países. b) Reflita
sobre a realidade do “mundo oficial lusófono”, buscando as relações e implicações dos
fundamentos teóricos estudados para a construção de uma visão crítica referente à
importância do papel do professor alfabetizador nestas sociedades tendo em vista os
semelhantes processos coloniais. c) Programe e execute atividades que o preparem para
atuar como profissional, docente, ou ainda, em diferentes postos da área educacional
nacional e internacional que tratem das relações de cooperação Brasil e demais países
com língua oficial portuguesa, tanto em instituições governamentais propriamente ditas
como em não-governamentais. d) Obtenha subsídios para atuar, em diferentes posições
do sistema educacional brasileiro – professor, coordenador, diretor de escola.
Programa resumido
A disciplina pretende apresentar aos alunos as relações estabelecidas entre “língua
materna” e “língua oficial” no âmbito do ensino e da aprendizagem da alfabetização em
Língua Portuguesa em países que a tem como oficial, na medida em que são antigas
colônias portuguesas, dirigindo especial atenção a Moçambique.
Os conceitos de colonização, lusofonia, cultura, etnia, língua materna, língua oficial,
língua veicular, identidade, fracasso escolar, resistência à aprendizagem da língua, entre
outros, serão importantes neste contexto de ensino e de aprendizagem.
O curso em questão pretende discutir aspectos referentes à alfabetização de crianças,
jovens e adultos no “mundo lusófono”, incentivando assim, a reflexão a respeito do
bi(multi)linguismo em que se encontram inseridos inúmeros estudantes dos anos iniciais
da escolarização. Neste sentido, tentaremos contribuir para a compreensão dos processos
de colonização portuguesa em suas ex-colônias, assim como, o processo de
independência das mesmas e a opção pela língua do colonizador como oficial. A
disciplina tem também como objetivo propiciar momentos de reflexão a respeito da
formação do profissional da área da educação, no sistema escolar de ensino, depois da
aprovação da Lei 10.639 de 2003 que obriga o estudo da história das culturas africanas e
afro-brasileiras no Ensino Fundamental e Médio.
Programa
a) Aspectos gerais da colonização portuguesa; um panorama acerca dos processos de
libertação dos países com língua oficial portuguesa; b) a relação entre língua materna e
língua portuguesa no âmbito da alfabetização nesta língua; c) o “mundo oficial lusófono”
e as parecerias de colaboração bi(multi)lateral; d) bilinguismo/ multilinguismo /
(poli)multiculturalismo: o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa, à resistência à
língua oficial; e) a relação entre linguagem e identidade; f) Moçambique: um estudo de
caso;d) alfabetização bi(multi)lingue; e) A Lei 10.639 de 2003 e a formação de
alfabetizadores.
Metodologia de ensino
A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas, palestras com especialistas,
seminários, análise de textos, discussões, interação on- line, trabalhos em grupo,
atividades práticas em salas de aula de alfabetização e trabalhos de pesquisa.
Estágio e ou estudos independentes: 30 horas
Estes serão distribuídos da seguinte maneira: cinco horas: observação do público-alvo; 10
horas: elaboração de plano de aula; 10 horas: a aula em si; cinco horas: escrita de
depoimento.
Na ficha de estágio deve constar que seu trabalho faz parte do Museu de Alfabetização no
projeto de cultura e extensão As novas tecnologias de comunicação e o aprender a ler e a
escrever em língua portuguesa.
Avaliação
1- Dia 18 de junho, individual, com consulta. Valor de zero a dez.
2- A- Ficha de visita ao Museu da língua portuguesa (valor de zero a dois) + B- ficha de
visita ao Museu de Arqueologia e Etnografia da USP (valor de zero a dois) + C-
objeto de contribuição ao Museu Virtual (valor de zero a três) + D- plano de aula que
trate de Museus ‘reais’ ou ‘virtuais’ (valor de zero a três)= total de zero a dez.
3- Seminário (valor de zero a dez).
Uma nota única para todos os participantes de um mesmo grupo que apresentará
seminário que obedecerá aos seguintes princípios: a- O grupo terá em torno de 1 hora de
apresentação. b- Todos os membros do grupo devem expor. c- Um texto básico sobre o
tema deve ser apresentado. d- O grupo deverá entregar uma síntese do trabalho para cada
aluno da classe de uma página digitada (T.N.R. 12, espaço, 1,5 p.). e- O grupo
apresentará uma música ou poesia relacionada com o tema. f- O grupo utilizará: ou
cartazes, ou partes de filmes, ou transparências para apresentar parte da temática
proposta. g- O grupo apresentará um artigo, matéria de jornal que trate sobre o tema. h- O
grupo indicará para a classe pelo menos um livro que trate do tema. i- O grupo fará uma
análise crítica do tema proposto; j- O grupo apresentara um objeto do ou sobre o país em
questão; l- Degustaremos algo que pertença à culinária típica do país (zero a dez).
A média final será a soma das avaliações 1 + 2ABCD + 3, sendo que este total será
dividido por três.
No caso do aluno faltar em uma das avaliações, ele poderá fazê-la no dia de avaliação
substitutiva (ver calendário abaixo).
Bibliografia
Material publicado na Revista Acolhendo a alfabetização em países de língua oficial
portuguesa.
Material do blog Alfabetizar Virtual.
ABDALA JR., Benjamin e SCARPELLI, Marli Fantini (orgs). Portos flutuantes:
Trânsitos Ibero- afro-americanos. Cotia, SP, Ateliê Editorial, 2004.
BIARNÈS, Jean. Universalité, diversité, sujet dans l’espace pédagogique. Paris:
L’Harmattan, 1999.
CANIATO, Benilde Justo. Percursos pela África e por Macau. Cotia, São Paulo: Ateliê
Editorial, 2005.
CRUZ, M. A.. Alternativas para combater o racismo segundo a pedagogia
interétnica. Salvador: Núcleo Cultural Afro-Brasileiro, 1989.
FERNANDES, J. R. O. (2005). Educação e diversidade cultural in Caderno CEDES,
vol.25 no.67 Campinas Set./Dez.
FREIRE, Paulo e GUIMARÃES, Sérgio. A áfrica ensinando a gente: Angola. Guiné-
Bissau, São Tomé e Príncipe. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
FRY, P. et alli.. Moçambique: ensaios. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.
GONÇALVES, P. (Dados para a) História da língua portuguesa em Moçambique in
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/geografia/portuguesmocambique.pdf. Acessado
em 14/05/2006.
GOODY, J.. A lógica da escrita e a organização da sociedade. Lisboa, Edições 70,
1986.
MOUZINHO, M. e NANDJA, D.. A alfabetização em Moçambique: desafios da
Educação Para Todos, Coordenação do “EFA Global Monitoring, UNESCO, Paris, 2006.
SILVA, Dilma de Melo. Por entre as D´rcades Encantadas: os Bijagó da Guiné-
Bissau. São Paulo: Terceira Margem, 2000.
SILVA, Nilce. Timor-Leste e seus diferentes processos de alfabetização in PravdaRu on
line, 2005.
SIGNORINI, I (org.). Linguagem e identidade. Campinas, Mercado das Letras, 1998.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir
no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura
Afro-Brasileira", e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 jan.
2003.
Programação das aulas
N. da aula Dia Tema O que fazer?
Aula 1 26 de fevereiro Apresentação do curso. Tornar-me seguidora do
blog, entrar na lista de e-
mail da professora e
escolher seminário.
Entender a proposta do
curso que tem como tema
gerador: museu (ver
apêndice I).
Aula 2 05 de março O mundo lusófono Assistir à exposição da
professora Nilce.
Levar um texto (jornal,
revista) que trate de um
país que tenha o português
como língua oficial.
Aula 3 19 de março Identidade e língua Apresentação do blog pelos
alunos Fernando, Pâmela e
Marina.
Apresentação do Museu de
Alfabetização pelos alunos
o segundo semestre de
2012 de MELP.
Aula 4 26 de março Plano de aula Exposição da professora
Nilce sobre como fazer
plano de aula e elaboração
do mesmo em grupo.
Aula 5 02 de abril Cultura afro-brasileira Palestra com Ivan Poli da
Silva
Aula 6 09 de abril Angola Palestra com Inocêncio
Lusseviceno.
Aula 7 30 de abril Guiné- Bissau Palestra com Dilma de
Melo
Aula 8 07 de maio Timor- Leste
Moçambique
Seminário 1
Seminário 2
Aula 9 14 de maio Portugal
Cabo Verde
Seminário 3
Seminário 4
Aula 10 19 de maio Museus Ir ao Museu da língua
portuguesa
Aula 11 21 de maio Goa e Díli
Brasil
Seminário 5
Seminário 6
Aula 12 11 de junho São Tomé e Príncipe
Assinatura de ficha de
estágio e ou certificado de
estudos independentes e
envio do plano de aula por
e-mail e entrega do mesmo
impresso.
Seminário 7
Aula 13 16 junho Museus Ir ao Museu de
Arqueologia e Etnografia
da USP
Aula 14 18 de junho Avaliação final Individual, com consulta.
Entrega dos roteiros de
avaliação dos museus
(impressos).
Aula 15 24 de junho Avaliação substitutiva
APÊNDICE
Neste semestre, o tema gerador do nosso curso será MUSEUS, reais e virtuais.
Segue aqui uma lista de endereços para você visitar e se preparar para nosso trabalho em
sala de aula.
Lembro que o estágio da disciplina consistirá no planejamento de uma aula de
alfabetização envolvendo: museu (real e virtual) e países de língua oficial portuguesa.
Museu da Língua Portuguesa
http://www.museulinguaportuguesa.org.br
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo
http://www.mae.usp.br/
Museus on-line
Museu da alfabetização: palavras e coisas.
Este será o nosso museu!!!!
www.alfabetizarvirtualtextos.wordpress.com
Contatos para enviar material:
Contato dos responsáveis do Museu da Alfabetização: [email protected] ;
[email protected] ; [email protected] ; [email protected] ;
[email protected] ; [email protected]
Contato dos responsáveis pelo blog:
[email protected] ; [email protected] ; [email protected]
Google Art Project
http://www.qualedigital.com/blog/index.php/2011/02/visite-museus-online-com-o-
google-art-project/
Entrou no ar em 01 de fevereiro de 2011 ontem o Google Art Project, um projeto da
Google que nos permite desfrutar de mais de 1000 obras famosas de mais de 400 artistas
do mundo inteiro.
Para desenvolver o site, a Google fechou parceria com vários museus do mundo todo.
Fazem parte do projeto o Metropolitan Museum of Art e o MoMA em Nova York, o
State Hermitage Museum em St. Petersburg, o Tate Britain & The National Gallery em
Londres, o Museo Reina Sofia em Madrid, a Uffizi Gallery em Florença e o Van Gogh
Museum em Amsterdam, entre outros.
British Museum - Londres
www.thebritishmuseum.ac.uk/
O British Museum oferece, na seção Compass, uma série de 61 Tours Guiados que levam
a um passeio por itens selecionados do acervo da instituição. Um destes tours, por
exemplo, é o Agatha Christie and Archaeology. Ele mostra alguns dos artefatos dos sítios
arqueológicos escavados pela escritora e seu marido no Oriente Médio entre 1928 e 1958,
além de fotografias feitas pela criadora do detetive Hercule Poirot. Basta escolher uma
das seis expedições, e clicar nas fotos dos objetos.
Museu Guggenhein
www.guggenheim.com
O Guggenhein, com suas cinco sedes (Nova York, Bilbao, Veneza, Berlim e Las Vegas)
tem poucas atrações interativas. No site de Las Vegas, por exemplo, a exposição Pursuit
of Pleasure, que está em cartaz até 13 de fevereiro, pode ser vista num vídeo de quase
quatro minutos.
No de Berlim, há vídeos para serem baixados ou vistos em streaming, a respeito de
projetos e exposições. No Guggenhein de Veneza, há muitas - e belas - fotos de todo o
acervo.
Museu do Louvre – Paris
www.louvre.fr/louvrea.htm
O Museu do Louvre tem um Virtual Tour, dividido em sete galerias - Antiguidades
Orientais, Antiguidades Egípcias, Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas, Esculturas,
Objetos de Arte, Pinturas e Impressões e Desenhos.
Museum of Fine Arts- Boston/EUA
www.mfa.org/
Este museu tem em seu site fotos com recursos interessantes. O link Online Collections
Database oferece ao internauta mais de 50 mil obras, que podem ser acessadas uma a
uma. Monet,Renoir, Japanese, Rembrandt,Sargent Copley, Van Gogh, Chinese, Millet,
Picasso, Greek, Sculpture,Homer, Paintings, China, Spanish, Egypt, Degas, Turner e
Dürer. Estas são as opções.
Museum of London – Londres
www.museumoflondon.org.uk/
O museu de Londres divide a seção Galleries em seis tópicos, que são textos curtos, de
um parágrafo. À direita, na página, fica rodando a sala relacionada ao link que você
escolheu. A foto vai girando para nos dar uma visão geral em 360º, mas não permite, por
exemplo, que a pessoa se aproxime de um quadro e clique nele para vê-lo melhor. E tudo
que se pode fazer, além de apreciar o que se assiste, é trocar para ver fotos de outras coisa
ou simplesmente interromper a apresentação.
Hermitage – Rússia
www.hermitagemuseum.org/html_En/index.html
O State Hermitage Museum em São Petersburgo, na Rússia proporciona aos internautas
uma visita via fotos e o recurso HotMedia. Basta clicar na página Virtual Visit, escolher
entre o térreo, o primeiro ou o segundo andar, ou ainda vistas do telhado, e clicar. Vai
aparecer o desenho esquematizado do pavimento escolhido, com números indicando as
obras.
Van Gogh Museum - Amsterdã
www.vangoghmuseum.com/
O Museu Van Gogh guarda as obras do genial pintor holandês, entre outras, e tem o
recurso mais sofisticado dos museus que visitamos. É necessário baixar e instalar o 3D
Van Gogh Museum, um programa de 7,80 Mb, a partir do site do museu. O computador
deve rodar Windows. Depois, basta fornecer um username e um e-mail e pronto: você
estará apto para passear pelo mundo do criador dos girassóis, dos comedores de batatas e
do auto-retrato sem orelha.
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
www.mamrio.com.br
Aqui você pode ver fotos de quadros de autores como Tarsila do Amaral, Pollock e Anita
Malfatti.
Museu Imperial
www.museuimperial.gov.br
Na seção Museu Interativo traz uma representação dos andares e edificações que
compõem o museu. É só clicar em um dos aposentos para abrir uma janela que traz texto
e foto do aposento, ou o detalhe de alguma mobília ou peça do lugar.
Museu Histórico Nacional
www.museuhistoriconacional.com.br
A galeria virtual traz boas fotos, que podem ser ampliadas.
Museu de Arte Moderna de São Paulo
www.mam.org.br
Sob o link Galeria virtual, há uma lista de ambientes do museu e de exposições (a mais
recente, de julho de 2003) nas quais se clica e, numa nova página, aparece uma foto que
se move de para a esquerda ou direita, de acordo com a direção do mouse passado sobre
ela.
MASP
www.masp.art.br
Este museu tem disponível um vídeo panorâmico (360º) da Sala Renoir e de todo o
espaço de exposição. Pode-se dar um zoom na imagem ou obra que se deseja ver mais de
perto.
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Roteiro de visita ao Museu (você terá que visitar dois museus neste semestre)
Nome do Museu:
Dia da visita:
Horário:
Objetivos
- realizar um estudo de meio que vá além de um simples passeio ou de um questionário a
ser respondido pelos alunos após a visita;
- fazer com que o aluno relacione a visita com a disciplina FEUSP em questão.
- fazer com que o aluno prepare seu estágio baseado em visita a um museu. Escolha a
exposição e visite-a;
Agende a visita, se possível;
1- Descreva o museu visitado de um modo geral.
2- Descreva alguma parte do museu.
3- Descreva algum ‘objeto’ do museu.
4- Qual a relação que você faz entre o museu e a disciplina em questão.
5- Caso você tivesse que contribuir com o acervo do museu visitado o que você levaria
para ficar exposto lá? Explique sua resposta.
6- Você pensa em levar seus alunos durante a aula que você ministrará no seu estágio?
Justifique sua resposta.