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Fevereiro 2011 Avaliação de Desempenho Docente Rui Medeiros Documento Orientador com remissão à legislação em vigor (actualizada)

Fevereiro 2011

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A valiação de D esempenho D ocente. Fevereiro 2011. Documento Orientador com remissão à legislação em vigor (actualizada ). Rui Medeiros. - PowerPoint PPT Presentation

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Fevereiro 2011

Avaliação de

Desempenho

Docente

Rui Medeiros

Documento Orientador

com remissão à legislação em vigor

(actualizada)

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Os novos diplomas relativos à Avaliação do Desempenho de Docentes e ao Estatuto da Carreira Docente foram publicados no Diário da República. Sem prejuízo da leitura dos documentos divulgados, aqui se apresentam os aspectos consideradas mais relevantes.

Para mais informações, consultar:

• Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro [PDF]• Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho [PDF]• Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho [PDF]

Consultar mais legislação em:• Legislação Avaliação do Desempenho de Docentes• Legislação Estatuto da Carreira Docente

Nota: A leitura dos destaques não dispensa a consulta dos diplomas de referência:• Estatuto de Carreira Docente (ECD) Decreto-Lei 75/2010 de 23 de Junho• Avaliação do Desempenho de Docentes (ADD) Decreto Regulamentar 2/2010 de 23 de Junho.

Nota: A leitura dos destaques não dispensa a consulta dos diplomas de referência:• Estatuto de Carreira Docente (ECD) Decreto-Lei 75/2010 de 23 de Junho• Avaliação do Desempenho de Docentes (ADD) Decreto Regulamentar 2/2010 de 23 de Junho.

http://add-lagares.webnode.pt

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1. Objectivos da avaliação do desempenho 2. Relevância da avaliação 3. Docentes a quem se aplica a avaliação 4. Intervenientes no processo de avaliação 5. Composição e funções dos órgãos de avaliação 6. Dimensões e domínios em que a avaliação incide 7. Calendarização 8. Elementos a ter em conta na avaliação 9. Observação de aulas10. Documentos de registo de avaliação11. Resultado da avaliação12. Atribuição da avaliação13. Reclamação e Recurso14. Divulgação da avaliação15. Acompanhamento e monitorização do processo de avaliação de professores16. Regimes especiais

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1. Objectivos da Avaliação do Desempenho

• A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo e das aprendizagens dos alunos e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência.

• Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho: • Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;• Contribuir para a valorização do trabalho e da profissão do docente;• Identificar as necessidades de formação do pessoal docente;• Diferenciar e premiar os melhores profissionais no âmbito do sistema de

progressão na carreira docente;• Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;• Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a

melhoria do seu desempenho;• Promover um processo de acompanhamento e supervisão da prática

docente;• Promover a responsabilização do docente quanto ao exercício da sua

actividade profissional.

Saiba mais:

ECD - Preâmbulo e artigo 40.º

ADD - Preâmbulo e artigo 3.º

Saiba mais:

ECD - Preâmbulo e artigo 40.º

ADD - Preâmbulo e artigo 3.º

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2. Relevância da avaliação

A avaliação do desempenho é obrigatoriamente considerada para:

1. Ingresso na carreira.2. Progressão na carreira.3. Renovação do contrato.4. Graduação para efeitos de concurso.5. Atribuição do prémio de desempenho.

Saiba mais:

ECD - Preâmbulo e artigo 40.º

Saiba mais:

ECD - Preâmbulo e artigo 40.º

Nota: A leitura destes destaques não dispensa a consulta dos diplomas de referência:· Estatuto de Carreira Docente (ECD) Decreto-Lei 75/2010 de 23 de Junho· Avaliação do Desempenho de Docentes (ADD) Decreto Regulamentar 2/2010 de 23 de Junho

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3. Docentes a quem se aplica a avaliação

• Docentes integrados na carreira entre o 1.º e o 10.º escalão.• Docentes em período probatório.• Docentes em regime de contrato.

Saiba mais:

ADD - artigo 2.º

Saiba mais:

ADD - artigo 2.º

Requisito de tempo

• A avaliação do desempenho realiza-se apenas quando o docente prestar serviço efectivo durante pelo menos um ano lectivo, independentemente do estabelecimento de ensino onde exerceu funções.

• Quando o docente tiver prestado serviço efectivo por período superior a um ano lectivo, esse período é avaliado no ciclo seguinte.

• Os docentes em regime de contrato devem ser avaliados desde que tenham prestado serviço efectivo pelo menos 6 meses consecutivos no mesmo agrupamento ou escola não agrupada.

• Se o requererem, podem também ser avaliados docentes que tenham prestado serviço efectivo entre 30 dias e 6 meses consecutivos no mesmo agrupamento ou escola não agrupada.

ECD - artigo 42.º

ADD - artigo 6.º

ECD - artigo 42.º

ADD - artigo 6.º

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4. Intervenientes no processo de avaliação

Nos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas:• Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho

Órgão que coordena todo o processo de avaliação de desempenho.• Júri de Avaliação

Órgão que avalia o desempenho do docente.• Relator

Docente que acompanha cada docente e propõe a respectiva avaliação.• Coordenador do departamento

Designa os relatores do seu departamento e coordena a respectiva acção.• Director

Avalia o sub-director e os adjuntos da direcção, os coordenadores de estabelecimento e dos Centros Novas Oportunidades e os coordenadores de departamento curricular.

Saiba mais:

ECD - artigo 43.º

ADD - artigo 12.º

Portaria 1333/2010, de 31 de Dezembro [WEB]

Saiba mais:

ECD - artigo 43.º

ADD - artigo 12.º

Portaria 1333/2010, de 31 de Dezembro [WEB]

Estruturas de apoio à avaliação:• Conselho Científico para a Avaliação de Professores

Órgão consultivo independente, que emite recomendações, acompanha, monitoriza e elabora relatórios de avaliação do processo.

• Gabinete de Apoio à Avaliação de DocentesPresta apoio técnico e aconselhamento às escolas e aos docentes ([email protected]).

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5. Composição e funções dos órgãos de avaliação

Nos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas:

5.1. Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho

5.2. Júri de avaliação

5.3. Relator

5.4. Coordenador do Departamento Curricular

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5.1. Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho

Constituída no âmbito do Conselho Pedagógico do agrupamento ou escola não agrupada.

Composição • Presidente do Conselho Pedagógico.• Três outros docentes eleitos de entre os docentes que fazem parte do Conselho

Pedagógico.

Funções• Assegura a aplicação objectiva e coerente do sistema de avaliação de desempenho.• Elabora a proposta de instrumentos de registo, tendo em conta os padrões de

desempenho e as orientações do Conselho Científico para a Avaliação de Professores.

• Apresenta os instrumentos de registo ao Conselho Pedagógico para aprovação.• Assegura a aplicação das percentagens de Muito Bom e Excelente fixadas para o

agrupamento ou escola não agrupada.• Transmite aos relatores as orientações adequadas.

Deve tomar em consideração:• O projecto educativo de escola.• Os planos anual e plurianual das actividades de escola.• As especificidades do agrupamento ou da escola não agrupada.• As orientações do Conselho Científico para a Avaliação de Professores.

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5.2. Júri de avaliação

Composição • Os quatros membros da comissão de coordenação de avaliação de desempenho.• Um relator para cada docente em avaliação, designado pelo coordenador do

departamento curricular do docente, de acordo com os seguintes critérios: • Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado.• Ter posicionamento na carreira igual ou superior ao avaliado, sempre que

possível.• Possuir, sempre que possível, grau académico igual ou superior ao do

avaliado.• Ser, preferencialmente, detentor de formação especializada para avaliação

de desempenho.

Saiba mais:

ECD - artigo 43.º

ADD - artigo 13.º

Saiba mais:

ECD - artigo 43.º

ADD - artigo 13.º

Funções• Atribui a classificação final a cada avaliado sob proposta do relator.• Emite as recomendações que entender necessárias e oportunas para melhoria da

sua prática pedagógica e para a qualificação do desempenho profissional do avaliado.

• Aprova um programa de formação destinado aos docentes classificados com menção de Regular ou Insuficiente.

• Aprecia e toma decisões sobre eventuais reclamações.

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5.3. Relator

Saiba mais:

ADD - artigo 14.º

Saiba mais:

ADD - artigo 14.º

Designado pelo coordenador do departamento, é o responsável pelo acompanhamento do avaliado, com quem deve manter uma interacção regular.

Funções• Presta apoio ao avaliado sempre que necessário.• Procede à observação de aulas quando o avaliado o solicitar e nos momentos da

carreira em que a observação de aulas é exigida para mudança de escalão (transição do 2.º ao 3.º escalão, transição do 4.º ao 5.º escalão).

• Aprecia as aulas observadas numa perspectiva formativa, partilhando a sua apreciação com o avaliado para que possa aperfeiçoar a sua prática lectiva.

• Aprecia o relatório de auto-avaliação do avaliado.• Apresenta ao júri uma ficha de avaliação global com proposta de classificação final.• Propõe ao júri o programa de formação que considera adequado ao avaliado sempre

que proponha a classificação de Regular ou Insuficiente.

O relator beneficia da redução de um tempo lectivo por cada três docentes em avaliação. Os docentes que se encontrem nos dois últimos escalões da carreira (9.º e 10.º) podem exercer em exclusivo as funções de relator, desde que detentores de formação especializada (em termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área da educação).

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5.4. Coordenador do Departamento Curricular

Saiba mais:

ADD - artigo 13.º, alíneas 1) e 2)

Saiba mais:

ADD - artigo 13.º, alíneas 1) e 2)

Funções• Nomeia os relatores do seu departamento.• Coordena a acção dos relatores do seu departamento.• Avalia o desempenho dos relatores do seu departamento.

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6. Dimensões e domínios em que a avaliação incide ( I )

A avaliação de desempenho de docentes incide sobre as seguintes dimensões e domínios:

Vertente profissional, social e ética, com carácter transversal ao exercício da profissão.Esta dimensão constitui um quadro de referência para as várias outras dimensões.

Saiba mais:

ECD - artigo 45.º

ADD - artigo 4.º

Saiba mais:

ECD - artigo 45.º

ADD - artigo 4.º

Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dos alunos

Esta dimensão deve ser avaliada nos seguintes domínios:• Preparação e organização das actividades lectivas.• Realização das actividades lectivas.• Relação pedagógica com os alunos.• Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

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6. Dimensões e domínios em que a avaliação incide ( II )

Participação na escola e relação com a comunidade educativa

Esta dimensão deve ser avaliada nos seguintes domínios:• Cumprimento do serviço lectivo e do serviço não lectivo distribuído.• Contributo específico do docente para a realização do Projecto Educativo e

dos planos anual e plurianual de actividades do agrupamento ou da escola não agrupada.

• Participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos de administração ou gestão.

• Dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação e respectiva avaliação.

Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida e incorporação dos conhecimentos e das competências adquiridas na prática profissional.

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7. Calendarização

Saiba mais:

ADD - artigo 15.º

Saiba mais:

ADD - artigo 15.º

A calendarização da avaliação é fixada pelo director do agrupamento ou escola não agrupada de acordo as orientações definidas no despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

1. Avaliação do desempenho do pessoal docente integrado na carreiraa) Apresentação, facultativa, do pedido de observação de aulas até 29 de Outubro de 2010.b) Entrega, facultativa, dos objectivos individuais até 29 de Outubro de 2010.c) Observação de aulas, de 10 de Janeiro a 13 de Maio de 2011.d) Entrega do Relatório de Auto-avaliação até 31 de Agosto de 2011.e) Avaliação e comunicação da proposta de classificação final pelo Relator, por escrito, ao

Avaliado até 23 de Setembro de 2011.f) Comunicação da Avaliação Final até 21 de Outubro de 2011.g) Conclusão de todo o Processo de Avaliação de Desempenho até 30 de Dezembro de 2011.

2. Avaliação do desempenho do pessoal docente em regime de contratoPara os docentes contratados mantêm-se os prazos definidos nas alíneas a), b) e c) acima indicadas, sendo a restante calendarização a seguinte

a) Entrega do Relatório de Auto-avaliação até 31 de Maio de 2011.b) Avaliação e comunicação da proposta de Classificação Final pelo Relator, por escrito, ao

Avaliado até 22 de Junho de 2011.c) Comunicação da Avaliação Final até 21 de Julho de 2011

3. Avaliação do desempenho do pessoal docente para Técnicos Especializados (que o requeiram) – mantém-se a calendarização indicada no ponto 2.

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8. Elementos a ter em conta na avaliação

Saiba mais:

Padrões de desempenho docente - Despacho n.º 16034/2010, de 22 de Outubro [WEB]

ADD - artigos 7.º e 8.º

Saiba mais:

Padrões de desempenho docente - Despacho n.º 16034/2010, de 22 de Outubro [WEB]

ADD - artigos 7.º e 8.º

• Padrões de desempenho estabelecidos a nível nacional, sob proposta do Conselho Científico para a Avaliação de Professores.

• Os objectivos e as metas do projecto educativo e dos planos anual e plurianual do agrupamento ou de escola não agrupada.

• Os objectivos individuais, de apresentação facultativa, que podem focar: • contributos especiais do docente para a concretização dos objectivos de

escola ou um projecto pessoal do docente que contribua para melhorar os resultados de aprendizagem ou a integração na escola dos seus alunos.

Os objectivos individuais do docente são apresentados ao director de escola considerando-se aceites se no prazo de quinze dias não houver indicações em contrário. Podem ser redefinidos em caso de mudança de escola, pelo docente, ou de alterações no projecto educativo da escola.

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9. Observação de aulas

9.1. Quando há lugar à observação de aulas

9.2. Procedimentos a adoptar quando não possa haver lugar à observação de aulas

9.2.1. Realização de um trabalho de natureza científica, pedagógica ou didáctica

9.2.2. Ponderação curricular

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9.1. Quando há lugar à observação de aula

A observação de aulas tem lugar apenas:

• Quando requerida facultativamente, pelo docente, a fim de obter menção qualitativa de Muito Bom ou Excelente, num mínimo de duas aulas por ano lectivo.

• Para progressão, obrigatoriamente, do 2.º para o 3.º escalão e do 4.º para o 5.º escalão da carreira, num mínimo de duas aulas por ano lectivo.

Saiba mais:

ADD - artigo 9.º

Saiba mais:

ADD - artigo 9.º

Page 19: Fevereiro 2011

9.2. Procedimentos a adoptar quando não possa haver lugar à observação de aulas

Saiba mais:

Portaria n.º 926/2010, de 20 de Setembro - artigos 1.º e 2.º

Despacho Normativo n.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigo 1.º

Saiba mais:

Portaria n.º 926/2010, de 20 de Setembro - artigos 1.º e 2.º

Despacho Normativo n.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigo 1.º

Os procedimentos a adoptar sempre que, devido ao exercício de cargos ou funções, não possa haver lugar à observação de aulas destinam-se aos docentes que se encontrem nas seguintes situações:

• Em licença sabática;• Em regime de equiparação a bolseiro a tempo inteiro;• Em exercício de cargos ou funções fora do estabelecimento de educação ou ensino

onde não desenvolvam interacção no âmbito do ensino-aprendizagem com crianças ou alunos;

• Em regime de mobilidade em serviços e organismos da Administração Pública avaliados pelo Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP), para efeitos de progressão aos 3.º e 5.º escalões;

• Que optem, nos termos legais, pela última avaliação do desempenho, para efeitos de progressão aos 3.º e 5.º escalões.

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9.2.1. Realização de um trabalho de natureza científica, pedagógica ou didáctica

Saiba mais:

Portaria n.º 926/2010, de 20 de Setembro - artigos 3.º, 4.º, 5.º, 6.º e 7.º

Saiba mais:

Portaria n.º 926/2010, de 20 de Setembro - artigos 3.º, 4.º, 5.º, 6.º e 7.º

Os docentes que se encontrem numa destas situações podem apresentar um trabalho de natureza científica, pedagógica ou didáctica, subordinado a um tema no domínio da educação ou num dos domínios científicos do seu grupo de recrutamento, que não exceda 30 páginas.

Para efeitos de avaliação do desempenho por ponderação curricular, o trabalho deve ter pontuação igual ou superior a 5 valores.

O trabalho é avaliado com uma pontuação expressa na escola de 1 a 10 valores por um júri, que integra:

• O director ou um professor por ele designado, do agrupamento ou da escola;• Um especialista na área de incidência do trabalho, designado pelo conselho

pedagógico de entre individualidades de reconhecida competência na área da educação, sempre que possível com o grau de doutor;

• Um docente do ensino não superior, de preferência de agrupamento ou da escola do mesmo concelho ou de concelho limítrofe, indicado pelo docente autor do trabalho.

No caso de pretenderem apresentar o trabalho, os docentes devem comunicar a sua intenção ao director do agrupamento ou da escola a que pertencem, no início do 2.º ano lectivo do ciclo avaliativo anterior à progressão ao 3.º ou ao 5.º escalão.

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9.2.2. Ponderação curricular ( I )

Saiba mais:

Despacho Normativon.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigos 2.º e 3.º

Saiba mais:

Despacho Normativon.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigos 2.º e 3.º

A ponderação curricular é solicitada pelo docente, no decorrer do mês de Setembro do 2.º ano do ciclo de avaliação, de acordo com a calendarização fixada pelo agrupamento ou pela escola, através de requerimento apresentado ao director.

Os elementos a considerar para a ponderação curricular são:

• As habilitações académicas e profissionais;• A experiência profissional;• A valorização curricular;• O exercício de cargos dirigentes ou outros cargos ou funções de reconhecido

interesse público ou relevante interesse social.

Neste requerimento, o docente deve fazer menção expressa ao trabalho de natureza científica, pedagógica ou didáctica, no caso de pretender apresentá-lo. A realização deste trabalho é obrigatória para a atribuição das menções qualitativas de Muito Bom e Excelente.

Despacho Normativon.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigos 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º e 8.º

Despacho Normativon.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigos 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º e 8.º

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9.2.2. Ponderação curricular ( II )

A escala quantitativa e as menções qualitativas a atribuir à avaliação de desempenho por ponderação curricular são idênticas às utilizadas para a avaliação do desempenho docente.Cada um dos elementos de ponderação curricular e o trabalho apresentado são avaliados com uma pontuação de 1 a 10.A avaliação final resulta da média ponderada atribuída aos diferentes factores de ponderação e ao trabalho.

A avaliação de desempenho por ponderação curricular é da competência de um júri constituído por:

• Membros da comissão de coordenação de avaliação de desempenho;• Um relator para cada docente em avaliação, designado pelo coordenador do

departamento curricular do docente, de acordo com os seguintes critérios:• Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado;• Ter posicionamento na carreira igual ou superior ao avaliado, sempre que possível;• Possuir, sempre que possível, grau académico igual ou superior ao do avaliado;• Ser, preferencialmente, detentor de formação especializada para avaliação de

desempenho.

Despacho Normativon.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigo 11.º

Despacho Normativon.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigo 11.º

No caso dos docentes sem avaliação do desempenho devido ao exercício de cargos ou funções no ciclo de avaliação 2007/2009, pode ser solicitada a ponderação curricular para a avaliação do referido ciclo, de acordo com as regras enunciadas, conjuntamente com o ciclo de avaliação 2009/2011.

Saiba mais:

Despacho Normativon.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigo 9.º

Saiba mais:

Despacho Normativon.º 24/2010, de 23 de Setembro - artigo 9.º

Page 23: Fevereiro 2011

10. Documentos de registo de avaliação

10.1. Relatório de auto-avaliação

10.2. Ficha de avaliação global

10.3. Ficha de observação de aulas

Page 24: Fevereiro 2011

10.1. Relatório de auto-avaliação

Saiba mais:

ADD - artigo 17.º

Anexo II do Despacho n.º 14420/2010, de 15 de Setembro

Saiba mais:

ADD - artigo 17.º

Anexo II do Despacho n.º 14420/2010, de 15 de Setembro

A preencher pelo avaliado.

Objectivos • Promover a reflexão do próprio sobre o trabalho desenvolvido.• Envolver o docente no processo de avaliação.• Levar o docente a identificar os aspectos em que deve melhorar a sua prestação.

Elementos a incluir• Autodiagnóstico realizado no início de procedimento da avaliação.• Breve descrição de actividade profissional desenvolvida no período em avaliação.• Análise pessoal e balanço sobre as actividades lectivas e não lectivas desenvolvidas.• Formação realizada e seus benefícios para a prática lectiva e não lectiva do docente.• Identificação de necessidades de formação para o desenvolvimento profissional.

O relatório de auto-avaliação tem regras simplificadas de elaboração, aprovadas por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

O relatório da auto-avaliação pode ser acompanhado de documentos que não constem do processo individual do docente.

No caso de docente que exerça funções num serviço da administração pública, em complementaridade com as da escola, o relatório de auto avaliação deve ser acompanhado de uma informação do responsável máximo desse serviço.

Page 25: Fevereiro 2011

10.2. Ficha de avaliação global

Pontuação das fichas de avaliação global

Cada um dos domínios das fichas de avaliação global é pontuado numa escala de 1 a 10 valores.Quando o docente não puder ser avaliado em algum dos domínios da ficha por não ter desempenhado as funções ou actividades correspondentes, a escala deve ser ajustada de modo a que esse domínio não seja considerado e não conte para o resultado final.

As fichas de avaliação são aprovadas por despacho do membro do Governo responsável pela área da Educação.As fichas de avaliação global do pessoal docente em exercício de funções lectivas incluem sempre os seguintes elementos:

• Identificação da escola, do docente avaliado e do avaliador;• Cumprimento do serviço distribuído;• Existência ou não existência de observação de aulas;• Proposta de classificação do relator para cada domínio de avaliação;• Proposta de classificação e avaliação final, apresentada pelo avaliador• Avaliação final, quantitativa e qualitativa, atribuída pelo júri de avaliação;• Fundamentação da avaliação final;• Tomada de conhecimento pelo avaliado.

Saiba mais:

ECD - artigo 45.º

ADD - artigos 4.º, 16.º e 20.º

Despacho Normativon.º 14420/2010, de 15 de Setembro [WEB]

Saiba mais:

ECD - artigo 45.º

ADD - artigos 4.º, 16.º e 20.º

Despacho Normativon.º 14420/2010, de 15 de Setembro [WEB]

Page 26: Fevereiro 2011

10.3. Ficha de observação de aulas

A preencher pelo avaliador sempre que a observação ocorra. O modelo a adoptar em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada é aprovado pelo conselho pedagógico, sob proposta da Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho.

Saiba mais:

ADD - artigo 10.º

Saiba mais:

ADD - artigo 10.º

Page 27: Fevereiro 2011

11. Resultado da avaliação

O resultado final da avaliação é expresso numa escala de 1 a 10, correspondendo as classificações às seguintes menções qualitativas:

• 9 a 10 - Excelente;• 8 a 8,9 - Muito Bom;• 6,5 a 7,9 - Bom;• 5 a 6,4 - Regular;• 1 a 4,9 - Insuficiente.

Saiba mais:

ECD - artigos 46.º e 103.º

ADD - artigos 2.º e 21.º

Saiba mais:

ECD - artigos 46.º e 103.º

ADD - artigos 2.º e 21.º

Para a classificação de cumprimento de serviço lectivo considera-se:• A actividade lectiva registada no horário de trabalho;• A permuta de serviço com outro docente;• As ausências equiparadas à prestação de serviço docente (nos termos do artigo 103º do ECD).

As menções qualitativas de Muito Bom e Excelente só podem ser atribuídas aos docentes que tiveram observação de aulas.Em cada agrupamento ou escola não agrupada, a atribuição das menções qualitativas de Excelente e Muito Bom têm de respeitar as percentagens de 5% e 20% respectivamente.As percentagens máximas para atribuições das classificações de Muito Bom e Excelente por agrupamento ou escola não agrupada terão, ainda, por referência os resultados obtidos na avaliação externa da escola.

A atribuição de menções qualitativas de Bom, Muito Bom e Excelente depende do cumprimento mínimo, respectivamente de 95%, 97% e 100% de serviço lectivo distribuído em cada um dos anos a que se reporta o ciclo de avaliação.

Page 28: Fevereiro 2011

12. Atribuição da avaliação

• A proposta de avaliação é feita pelo relator que a regista na ficha de avaliação global e a apresenta ao avaliado por escrito.

• Nessa ficha, o relator inclui a pontuação atribuída a cada um dos domínios e a proposta de classificação final.

• O avaliado, se não concordar com a avaliação, pode requerer no prazo de 5 dias uma entrevista individual com o relator para apreciação dos elementos incluídos na ficha e debate da sua avaliação.

• O relator entrega todos os elementos de avaliação (relatório de auto-avaliação, ficha de avaliação global e, se assistir, relatório de observação de aulas) ao júri, o qual atribui a classificação final de 1 a 10 e a menção qualitativa correspondente.

• No caso de ter havido entrevista o júri deve ponderar as questões suscitadas pelo avaliado.

• O júri, se entender necessário, pode emitir recomendações destinadas à melhoria da prática pedagógica e do desempenho profissional.

• A avaliação final (classificação e menção qualitativa) é comunicada por escrito ao avaliado.

Saiba mais:

ECD - artigos 18.º e 22.º

Saiba mais:

ECD - artigos 18.º e 22.º

Page 29: Fevereiro 2011

Reclamação O avaliado pode apresentar reclamação escrita ao júri no prazo de 10 dias a contar da data em que tem conhecimento da avaliação final.O júri aprecia e decide sobre a reclamação no prazo de 15 dias.

RecursoO resultado final da avaliação é expresso numa escala de 1 a 10, correspondendo as classificações às seguintes menções qualitativas:

• Um elemento designado pela direcção regional de educação, que preside;• O relator;• Um docente indicado pelo recorrente do próprio agrupamento ou de outra escola

do mesmo concelho ou de um concelho limítrofe.

A decisão do júri especial de recurso deve ser proferida no prazo de 10 dias.

13. Reclamação e Recurso

Saiba mais:

ECD - artigo 47.º

ADD - artigos 23.º e 24.º

Saiba mais:

ECD - artigo 47.º

ADD - artigos 23.º e 24.º

Page 30: Fevereiro 2011

O processo de avaliação tem carácter confidencial, devendo os instrumentos da avaliação ser arquivados no respectivo processo individual e ficando todos os intervenientes obrigados ao dever de sigilo.

A divulgação dos resultados do processo de avaliação é feita no final do processo, e inclui unicamente:

• O número total de docentes avaliados e não avaliados;• O número total de docentes por menção qualitativa;• A divulgação não é nominativa.

14. Divulgação da avaliação

Saiba mais:

ECD - artigo 49.º

ADD - artigo 33.º

Saiba mais:

ECD - artigo 49.º

ADD - artigo 33.º

Page 31: Fevereiro 2011

15. Acompanhamento e monitorização do processo de avaliação de professores

• O Ministério da Educação assegura apoio técnico e aconselhamento por parte de um gabinete de apoio à avaliação de docentes, que toma como referência as orientações do Conselho Científico para Avaliação de Professores.

• O Conselho Científico para Avaliação de Professores acompanha e monitoriza todo o processo de avaliação, recolhendo informação junto das escolas e elaborando um relatório anual.

• A Inspecção-Geral da Educação acompanha o processo de avaliação em articulação com o Conselho Científico para a Avaliação de Professores.

Saiba mais:

ECD - artigo 43.º

ADD - artigos 34.º e 35.º

Saiba mais:

ECD - artigo 43.º

ADD - artigos 34.º e 35.º

Page 32: Fevereiro 2011

16. Regimes especiais

16.1. Período Probatório

16.2. Docentes em regime de contrato

16.3. Técnicos especializados

16.4. Docentes com funções de coordenação

16.5. Relatores

16.6. Docentes em regime de mobilidade

16.7. Docentes com funções de gestão e administração

16.8. Docentes em organismos que não pertencem ao Ministério da Educação, o processo de avaliação, com base em relatórios enviados pelos agrupamentos ou escolas não agrupadas

Saiba mais:

ADD - Capítulo III artigos 25.º a 31.º [WEB]

Saiba mais:

ADD - Capítulo III artigos 25.º a 31.º [WEB]

Page 33: Fevereiro 2011

16.1. Período probatório ( I )

Objectivos da avaliação em período probatório • Verificar a qualidade do desempenho do docente face ao perfil profissional exigível.• Detectar dificuldades científico-pedagógicas e didácticas e sugerir ajustamentos.

Os docentes em período probatório elaboram um plano individual de trabalho com o apoio do acompanhante, o qual inclui:

• Diagnóstico de características e necessidades dos alunos• Identificação de objectivos de ensino-aprendizagem• Selecção de estratégias e métodos adequados ao currículo, ao programa, aos

alunos.• Selecção de materiais didácticos.• Avaliação dos resultados de aprendizagem.• Assessoria da direcção de uma das turmas que lecciona.• Participação no Projecto Educativo e no Plano Anual do agrupamento ou

escola não agrupada.

Os docentes em período probatório são acompanhados por um docente do mesmo grupo de recrutamento. A escolha do acompanhante deve recair em professores que estejam no 4.º escalão ou superior e que na última avaliação tenham sido classificados com Bom. Sempre que possível, devem ser detentores de formação especializada e posicionados nos dois últimos escalões de carreira.

Saiba mais:

ECD - artigos 31.º e 32.º

ADD - artigo 25.º

Saiba mais:

ECD - artigos 31.º e 32.º

ADD - artigo 25.º

Page 34: Fevereiro 2011

16.1. Período probatório ( II )

Observação de aulas e acompanhamento em período probatório

Os docentes em regime de contrato devem ser avaliados desde que tenham prestado serviço durante pelo menos 6 meses consecutivos no mesmo agrupamento ou escola não agrupada.

O acompanhamento deverá ser feito através de reuniões regulares para apreciar e melhorar o planeamento e a realização de aulas e a avaliação das aprendizagens.

As reuniões entre o docente e o seu acompanhante devem ser feitas antes e depois de observação de aulas.

O acompanhante deve utilizar instrumentos de registo referenciados aos padrões nacionais e aos padrões adoptados na escola ou no agrupamento.

A avaliação dos docentes em período probatório é realizada nos mesmos moldes que a avaliação do desempenho de docentes, incluindo relatório de autoavaliação e ficha de avaliação final. Deve estar concluída pelo menos 20 dias antes do termo do período probatório.

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16.2. Docentes em regime de contrato

Durante o período probatório será realizada observação de aulas de pelo menos quatro unidades didácticas que perfaçam no mínimo doze aulas por ano.

Se o requererem, podem ser avaliados caso tenham prestado serviço entre 30 dias e 6 meses consecutivos no mesmo agrupamento ou escola não agrupada.

Saiba mais:

ADD - artigo 26.º

Saiba mais:

ADD - artigo 26.º

Page 36: Fevereiro 2011

16.3. Técnicos especializados

Os técnicos especializados que leccionam disciplinas de natureza profissional, tecnológica ou artística são avaliados apenas no caso de o requerem.

Saiba mais:

ADD - artigo 27.º

Saiba mais:

ADD - artigo 27.º

Page 37: Fevereiro 2011

16.4. Docentes com funções de coordenação

Os coordenadores de departamento curricular são avaliados pelo director do agrupamento ou escola não agrupada, que deverá ponderar todos os domínios da actividade lectiva e também a actividade de coordenação ou de avaliação de docentes.

Os docentes do departamento devem fazer uma apreciação da actividade de coordenação, que deverá merecer ponderação na avaliação feita pelo director, com um limite máximo de 10% de peso na nota final, de acordo com a percentagem fixada pela Comissão de Coordenação da Avaliação.

Saiba mais:

ADD - artigo 28.º

Saiba mais:

ADD - artigo 28.º

Page 38: Fevereiro 2011

16.5. Relatores

Os relatores são avaliados pelo coordenador do departamento curricular, sendo também considerada a sua actividade de avaliador.

Saiba mais:

ADD - artigo 29.º

Saiba mais:

ADD - artigo 29.º

Page 39: Fevereiro 2011

16.6. Docentes em regime de mobilidade

Os docentes em regime de mobilidade são avaliados nos termos do SIADAP. Por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas de educação e de administração pública, é feita a correspondência entre a avaliação atribuída pelo SIADAP e a avaliação do desempenho dos docentes.

Saiba mais:

ADD - artigo 30.º

Despacho n.º 18020/2010, de 3 de Dezembro [WEB]

Saiba mais:

ADD - artigo 30.º

Despacho n.º 18020/2010, de 3 de Dezembro [WEB]

Page 40: Fevereiro 2011

16.7. Docentes com funções de gestão e administração ( I )

Saiba mais:

ECD - artigos 41.º e 48.º

ADD - artigo 31.º

Portaria n.º 1333/2010, de 31 de Dezembro [WEB]

Saiba mais:

ECD - artigos 41.º e 48.º

ADD - artigo 31.º

Portaria n.º 1333/2010, de 31 de Dezembro [WEB]

A avaliação do desempenho faz-se de acordo com o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), com as adaptações da Portaria n.º 1333/2010, de 31 de Dezembro, para os seguintes cargos:

• Directores/presidentes de comissões administrativas provisórias;• Directores de centros de formação de associações de escolas;• Subdirectores/vogais de comissões administrativas provisórias;• Adjuntos.

A avaliação do desempenho faz-se de acordo com o regime da avaliação do desempenho docente para as seguintes funções :

• Coordenadores de estabelecimento;• Coordenadores de Centros de Novas Oportunidades.

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16.7. Docentes com funções de gestão e administração ( II )

A avaliação do desempenho dos docentes com funções de gestão e administração tem os efeitos previstos no ECD.

Avaliadores

O director regional de Educação avalia:

• Os directores dos agrupamentos ou escolas não agrupadas;• Os presidentes das comissões administrativas provisórias;• Os directores dos centros de formação das associações de escolas.

Os directores dos agrupamentos ou das escolas não agrupadas avaliam:

• Os subdirectores e os adjuntos;• Os coordenadores de estabelecimento;• Os coordenadores de Centros Novas Oportunidades.

Os presidentes das comissões administrativas provisórias avaliam:

• Os vogais das comissões administrativas provisórias.

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16.8. Docentes integrados em organismos que não pertencem ao Ministério da Educação

Os docentes integrados em serviços e organismos que não pertencem ao Ministério da Educação são avaliados nos termos que forem estabelecidos em portaria do membro do Governo da sua tutela e dos membros do Governo responsáveis pela Administração Pública e Educação.

Saiba mais:

ADD - artigo 39.º

Saiba mais:

ADD - artigo 39.º

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Fim