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FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Perguntas e Respostas Para o EMPREGADOR 1. Onde recolher o FGTS? Recolhimento mensal Como obter o SEFIP? Recolhimento rescisório Como gerar a GRRF? Recolhimento rescisório por Empregadores Domésticos 2. Como recolher a Contribuição Social? Valores recolhidos para a Contribuição Social Isenção da Contribuição Social 3. O que é parcelamento de débitos? Quais são os débitos possíveis de parcelamento? Quais são os tipos de parcelamentos possíveis atualmente? Como posso solicitar o parcelamento? Qual o valor mínimo de parcela? O parcelamento pode ser divido em quantas vezes? Como é calculado o valor base da parcela? Quando vencem as parcelas? Existe carência para o início dos pagamentos? Quais são as garantias necessárias para firmar o parcelamento? Como se dá a formalização do parcelamento? Quando é possível o aditamento? Existe possibilidade de fazer um reparcelamento de débitos? Quando deve ocorrer antecipação de valores a determinado trabalhador? Em quais casos há rescisão do contrato de parcelamento? Quais são os documentos necessários para o recolhimento de FGTS parcelado? A individualização de valores é obrigatória? O que é necessário para emitir o Certificado de Regularidade do FGTS - CRF para o empregador que fez o parcelamento? O parcelamento de débitos está regulamentado por qual legislação? 4. O que é Consulta Regularidade do Empregador? A quem se destina o CRF O que é o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ: O que é o Cadastro Específico do INSS: Condições para obtenção do CRF: Situações de obrigatoriedade da apresentação de CRF: Renovação do CRF antes do vencimento da validade do certificado vigente: Emissão de CRF para a matriz e suas filiais: Tipos de impedimentos que podem ser apresentados na Consulta Regularidade do Empregador:

FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Perguntas e ... · Geração da GRRF Empregadores Domésticos 8. Como regularizar o cadastro do empregador? 1. Onde recolher o FGTS?

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FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

Perguntas e Respostas

Para o EMPREGADOR

1. Onde recolher o FGTS ? Recolhimento mensal Como obter o SEFIP? Recolhimento rescisório Como gerar a GRRF? Recolhimento rescisório por Empregadores Domésticos

2. Como recolher a Contribuição Social? Valores recolhidos para a Contribuição Social Isenção da Contribuição Social

3. O que é parcelamento de débitos? Quais são os débitos possíveis de parcelamento? Quais são os tipos de parcelamentos possíveis atualmente? Como posso solicitar o parcelamento? Qual o valor mínimo de parcela? O parcelamento pode ser divido em quantas vezes? Como é calculado o valor base da parcela? Quando vencem as parcelas? Existe carência para o início dos pagamentos? Quais são as garantias necessárias para firmar o parcelamento? Como se dá a formalização do parcelamento? Quando é possível o aditamento? Existe possibilidade de fazer um reparcelamento de débitos? Quando deve ocorrer antecipação de valores a determinado trabalhador? Em quais casos há rescisão do contrato de parcelamento? Quais são os documentos necessários para o recolhimento de FGTS parcelado? A individualização de valores é obrigatória? O que é necessário para emitir o Certificado de Regularidade do FGTS - CRF para o empregador que fez o parcelamento? O parcelamento de débitos está regulamentado por qual legislação?

4. O que é Consulta Regularidade do Empregador? A quem se destina o CRF O que é o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ: O que é o Cadastro Específico do INSS: Condições para obtenção do CRF: Situações de obrigatoriedade da apresentação de CRF: Renovação do CRF antes do vencimento da validade do certificado vigente: Emissão de CRF para a matriz e suas filiais: Tipos de impedimentos que podem ser apresentados na Consulta Regularidade do Empregador:

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Caracterização do Parcelamento Formalizado sem pagamento da 1° parcela e como regularizar: Caracterização do Parcelamento em Atraso e como regularizar: Caracterização do débito inscrito em Dívida Ativa, ajuizado ou não e como regularizar: Caracterização da Inadimplência de Fomento e como regularizá-la: Caracterização do indício Ausência de Recolhimento e como regularizar: Caracterização do indício Recolhimento Parcial e como regularizar: Caracterização do indício Recolhimento Posterior ao Encerramento e como regularizar: Caracterização do indício Divergência de Enquadramento de Contribuição Social e como regularizar: Caracterização do indício Ausência de Parâmetros de Contribuição Social e como regularizar: Caracterização do indício de Existência de Notificação não Cadastrada e como regularizar: Caracterização das Inconsistências Cadastrais e como regularizá-las: Garantia da autenticidade do CRF:Regularização de erros no cadastro do empregador:

5. Como fazer o recolhimento mensal? Empregados Domésticos

6. Onde obter o SEFIP? 7. Como fazer recolhimento rescisório?

Geração da GRRF Empregadores Domésticos

8. Como regularizar o cadastro do empregador?

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1. Onde recolher o FGTS?

O recolhimento do FGTS deve ser realizado em agências da CAIXA ou nas instituições financeiras conveniadas. Poderão ser utilizados canais alternativos como unidades lotéricas, canais de auto-atendimento e internet banking, desde que tais serviços tenham sido disponibilizados pelos bancos.

Recolhimento mensal:

Para o recolhimento mensal do FGTS devido pelos empregadores, inclusive empregadores domésticos, é utilizada a GRF - Guia de Recolhimento do FGTS, gerada pelo SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social. O recolhimento de empregado doméstico é facultativo e pode ser efetuado, alternativamente, pela GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social pré-impressa ou pela GFIP avulsa. Uma vez recolhido o FGTS para o empregado doméstico, os demais recolhimentos passam a ser obrigatórios.

A GRF contempla a Contribuição Social vigente para as competências 01/2002 a 12/2006.

Clique aqui para download da Guia para recolhimento do FGTS pelo empregador doméstico

Clique aqui para download da Guia para recolhimento do FGTS pelos demais empregadores

Como obter o SEFIP:

O aplicativo SEFIP encontra-se disponibilizado na área de download deste sítio e também no sítio da Caixa Econômica Federal, na opção FGTS, SEFIP/GRF.

As orientações para prestação das informações no SEFIP, estão dispostas no Manual da GFIP/SEFIP para usuários do SEFIP e no Manual Operacional e no Leiaute de Folha de Pagamento, que podem ser obtidos no caminho acima indicado.

Clique aqui para download dos arquivos

Recolhimento rescisório:

Quando da rescisão do contrato entre empregador e trabalhador é obrigatório o recolhimento rescisório relativo ao mês da rescisão, ao aviso prévio indenizado, quando for o caso, e ao mês imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais.

O recolhimento rescisório contempla, ainda, a multa rescisória cuja base de cálculo corresponde ao montante de todos os depósitos devidos referentes ao FGTS durante a vigência do contrato de trabalho, acrescida das remunerações aplicáveis às contas vinculadas, em caso de demissão sem justa causa, demissão por culpa recíproca ou força maior reconhecida pela Justiça do Trabalho. Para o recolhimento rescisório do FGTS é obrigatória a utilização da GRRF - Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS, inclusive para o empregador doméstico, desde 01/08/2007, conforme Circular CAIXA nº. 548/2011, disponível aqui para download.

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Como gerar a GRRF:

A Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS é gerada por meio de um aplicativo cliente disponibilizado gratuitamente aos empregadores neste sítio e no sítio da CAIXA ou, ainda, através do Portal Empregador.

Clique aqui para download do arquivo

Recolhimento rescisório por Empregadores Domésticos:

Uma vez recolhido o FGTS para o empregado doméstico, todos os recolhimentos passam a ser obrigatórios, incluindo o recolhimento rescisório, por meio da GRRF.

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2. Como recolher a Contribuição Social?

Para o recolhimento exclusivo da Contribuição Social devida pelos empregadores, deverá ser utilizado o Documento Específico de Recolhimento do FGTS - DERF. Para as demais situações, a Contribuição Social, quando devida, deverá ser recolhida pela Guia de Recolhimento ao FGTS guia gerada por meio do aplicativo SEFIP.

Valores recolhidos para a Contribuição Social:

Na demissão sem justa causa, é recolhido o percentual de 10% sobre o montante de todos os depósitos devidos, referentes ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescido das remunerações aplicáveis às contas vinculadas.

O recolhimento do percentual de 0,5% é feito sobre o valor da remuneração mensal, devida ou paga ao trabalhador, no período compreendido entre 01/2002 a 12/2006, inclusive.

Isenção da Contribuição Social:

Estão isentos do recolhimento de 0,5% de Contribuição Social (Art. 1º da LC nº. 110/2001):

- As empresas optantes pelo SIMPLES, desde que o faturamento anual não ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00;

- As pessoas físicas, em relação à remuneração de empregados domésticos;

- As pessoas físicas, em relação à remuneração de empregados rurais, desde que sua receita bruta anual não ultrapasse o limite de R$ 1.200.000,00.

Estão isentos do recolhimento de 10% de Contribuição Social (Art. 2º da LC 110/2001) somente os empregadores domésticos.

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3. O que é parcelamento de débitos?

O parcelamento de débitos é a alternativa dada aos empregadores inadimplentes com as contribuições devidas ao FGTS para regularizar a sua situação junto ao Fundo. O parcelamento é formalizado por acordo celebrado entre a Caixa Econômica Federal e o empregador em débito com o FGTS. As regras para parcelamento das contribuições ao FGTS são estabelecidas pelo Conselho Curador do FGTS - CCFGTS, por meio de Resoluções. Para parcelamento de débito relativo a Contribuições Sociais - CS, a regulamentação é emitida por Portaria do Ministério da Fazenda e da PGFN.

A legislação que regulamenta o parcelamento de débitos pode ser consultada aqui .

Quais são os débitos possíveis de parcelamento?

Débitos de FGTS e de CS não inscritos em dívida ativa: - Notificados pela fiscalização do Trabalho; - Confessados pelo empregador; - Diferenças de valores apurados em recolhimentos efetuados pelo empregador. Débitos de FGTS e de CS inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou não: - Notificados pela fiscalização do Trabalho, inscritos em dívida ativa; - Saldos de parcelamentos rescindidos, inscritos em dívida ativa.

Quais são os tipos de parcelamentos possíveis atualmente?

- Parcelamento de débitos de contribuições FGTS não inscritos em dívida ativa e inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não; - Parcelamento de débitos de contribuições FGTS devidos pelos Municípios, Estados e o Distrito Federal, com amortização mediante repasse de cota do FPM/FPE à CAIXA, autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN, para débitos existentes até 31.12.1992; - Parcelamento de débitos de Contribuições Sociais não inscritos em dívida ativa e inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não, na forma da Portaria MF nº 250/07.

Como posso solicitar o parcelamento?

A solicitação de parcelamento pode ser realizada em qualquer agência da Caixa Econômica Federal, apresentando a documentação relacionada abaixo:

Formulário de Solicitação de Parcelamento de Débito junto ao FGTS - SPD preenchido, datado e assinado pelo representante legal da empresa. Esse documento está disponível para download aqui ou, ainda, no sítiowww.caixa.gov.br . Você também pode retirar os formulários em qualquer agência da Caixa Econômica;

Anexo I da SPD - relação de filiais da empresa, datada e assinada por seu representante legal, relacionando todas as filiais, inclusive as já encerradas;

Anexo II da SPD - Relação de empresas incorporação e/ou Fusões e/ou Obras e/ou Vínculos;

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Cópia do CPF e da cédula de identidade do representante legal do empregador ou do seu procurador;

Procuração pública, se for o caso;

Cópia dos atos constitutivos e de todas as alterações ocorridas;

Relação com os dados cadastrais dos trabalhadores assinada por representante legal do empregador, no caso NRFC com ausência de dados cadastrais no demonstrativo do débito notificado;

Documentos comprobatórios da impossibilidade de individualização e cópia do Edital de Convocação dos trabalhadores publicada em jornal, quando for o caso;

Solicitação, por ofício, do empregador para a Caixa Econômica, na qual conste a indicação da legislação que decretou o estado de calamidade pública para os parcelamentos firmados durante a vigência do estado de calamidade pública no município no qual esteja sediado o empregador, quando for o caso;

Caso o pedido contemple confissão de débitos, anexar para cada competência cópia do relatório emitido pelo SEFIP denominado "Confissão de não recolhimento de valores do FGTS e de Contribuição Social", assinado pelo representante legal da empresa. Essa cópia é dispensada quando a confissão já tiver sido registrada nos sistemas do FGTS.

Para débitos inscritos em dívida ativa, já ajuizados, acrescentar:

Comprovante de recolhimento de 10% do valor da dívida ajuizada, atualizado na forma da lei, no caso de dívidas em fase processual de leilão ou praça marcada.

Para débitos de Munícipios, Estados e Distrito Federal, com opção pela amortização decendial mediante repasse de 3% da cota do FPM/FPE, acrescentar:

Lei Municipal/Estadual/Distrital, publicada em Diário Oficial, autorizadora do parcelamento e da vinculação da receita em garantia da operação;

Ofício ao Banco Depositário em garantia da operação.

Obs.:

a) A Solicitação de Parcelamento de débitos junto ao FGTS - SPD pode ser acatada pela agência da Caixa Econômica Federal, mesmo que não contenha toda a documentação necessária. Contudo, para o deferimento do parcelamento, o empregador deverá regularizar as pendências detectadas no preenchimento da SPD e/ou na documentação, no prazo máximo de 10 dias, contados da data do comunicado da pendência pela Caixa Econômica.

b) O recebimento da SPD não obriga a Caixa Econômica Federal ao seu deferimento, nem isenta o empregador do cumprimento das obrigações perante o FGTS.

Qual o valor mínimo de parcela?

Para as contribuições devidas ao FGTS na forma da lei nº 8.036/90, está em vigência a Resolução 615/09, com os seguintes valores mínimos de parcela:

R$ 100,00 (cem reais) para débitos que, atualizados e consolidados para a data do acordo, resultem em valores até R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

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R$ 200,00 (duzentos reais) para débitos que, atualizados e consolidados para a data do acordo, resultem em valores entre R$ 5.001,00 (cinco mil reais e um centavo) e R$ 20.000,00 (vinte mil reais) inclusive;

R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) para débitos que, atualizados e consolidados para a data do acordo, resultem em valores entre R$ 20.000,01 (vinte mil reais e um centavo) e R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), inclusive;

Para débitos que, atualizados e consolidados para a data do acordo, resultem em valor a partir de R$ 45.000,01 (quarenta e cinco mil reais e um centavo), inclusive, não se aplica valor mínimo da parcela, podendo ser aplicado 180 parcelas mensais e consecutivas.

Os valores serão atualizados sempre no mês de janeiro de cada ano, a partir de 2011 com base no índice de remuneração das contas vinculadas acumulado no exercício anterior.

O valor mínino da prestação no parcelamento de CS na forma da Portaria MF nº. 250/07 é de R$ 200,00.

O parcelamento pode ser divido em quantas vezes?

O prazo do acordo de parcelamento está limitado a 180 prestações mensais e sucessivas, observados os parâmetros de valores mínimos da parcela.

O Parcelamento de débitos de Contribuições Sociais, na forma da Portaria MF nº 250/07, em qualquer situação de cobrança, pode ser parcelado em até 60 meses.

Como é calculado o valor base da parcela?

O valor base da parcela mensal é determinado pela divisão do montante do débito atualizado, pelo prazo negociado.

Quando vencem as parcelas?

No parcelamento de FGTS, a primeira parcela do acordo vence em 30 (trinta) dias contados da data do acordo.

Quando contratados acordos de parcelamento de FGTS distintos para os créditos nas diversas situações de cobrança, o vencimento das parcelas será simultâneo em 30 (trinta) dias contados da data dos acordos.

O vencimento da segunda parcela e das parcelas subsequentes ocorrerá no mesmo dia da data do acordo, nos meses seguintes.

No parcelamento de Contribuição Social, na forma da Portaria MF 250/07, o vencimento da primeira parcela ocorre até 30 dias depois da assinatura do termo de parcelamento de CS. As demais parcelas vencem no mesmo dia nos meses seguintes.

Existe carência para o início dos pagamentos?

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Há concessão de carência de 90 dias para o vencimento da 1ª prestação do parcelamento, que ainda será assinado pelo empregador e a CAIXA, quando houver caracterizado o estado de calamidade pública no município no qual esteja sediado o estabelecimento solicitante.

Na ocorrência de estado de calamidade pública durante a vigência do parcelamento de débitos de contribuição FGTS, no município no qual esteja sediado o empregador, pode ser concedida carência de pagamento de 180 dias, a partir do vencimento da primeira parcela de atraso.

As carências por estado de calamidade pública são concedidas mediante solicitação formal do empregador, na qual conste a indicação da legislação que decretou o estado de calamidade pública no município no qual esteja sediado o estabelecimento com débito a parcelar.

Não é concedida carência de pagamento nos casos de parcelamento de débitos de Contribuição Social, na forma da Portaria MF nº 250/07.

Quais são as garantias necessárias para firmar o parcelamento?

Para os parcelamentos de débitos de FGTS não são exigidas garantias.

Para os parcelamentos de débitos de Contribuição Social são exigidas garantias, exceto para empregadores filiados ao SIMPLES NACIONAL, conforme a seguir:

Quando o valor do débito for superior a R$ 100.000,00, é necessária a garantia real ou pessoal, inclusive fiança bancária, observados os requisitos de suficiência e idoneidade;

Se o débito estiver ajuizado com execução fiscal com penhora ou arresto de bens, ou com outra garantia, é necessária a manutenção da garantia nos respectivos autos.

Obs.:

Quando se tratar de parcelamento de débitos de FGTS, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal têm a opção do parcelamento com amortização decendial mediante repasse de 3% da cota do FPM/FPE à CAIXA pelo Banco do Brasil, com autorização da Secretaria do Tesouro Nacional, para débitos existentes até 31.12.1992. Para esse tipo de parcelamento, o órgão deve apresentar a lei autorizadora do parcelamento e da vinculação da receita em garantia da operação e o ofício ao banco depositário da receita oferecida em garantia.

Quando se tratar de parcelamento de débitos de Contribuição Social dos Municípios, Estados, Distrito Federal e de suas respectivas autarquias, fundações e empresas públicas, a garantia poderá recair sobre cotas do FPM/FPE, desde que precedida da respectiva autorização legislativa.

Como se dá a formalização do parcelamento?

A formalização do parcelamento de débitos de FGTS dá-se com a assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento para com o FGTS - TCDCP, pelas partes e pelas testemunhas.

Para Parcelamento na forma da Portaria MF nº. 250/07, a formalização do parcelamento dá-se com a assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento das Contribuições Sociais da LC nº. 110/2001, pelas partes e pelas testemunhas.

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Quando é possível o aditamento?

O aditamento do parcelamento de FGTS é possível para a inclusão de novos débitos do empregador, ainda não parcelados.

Para a formalização do Termo Aditivo a contrato firmado, mediante assinatura das partes, o empregador deve estar em dia com as prestações do acordo.

O empregador deve assinar o Termo Aditivo dentro de 30 (trinta) dias contados da data de comunicação da Caixa Econômica, sob pena de rescisão do acordo de parcelamento.

Nos casos de parcelamento de FGTS nas condições da Lei da TIMEMANIA é admitido o aditamento do contrato para inclusão de valores vencidos e não recolhidos até 15.08.2007.

Existe possibilidade de fazer um reparcelamento de débitos?

Pode ser reparcelado o débito inscrito em Dívida Ativa ajuizado, admitindo-se na composição do novo acordo débitos objeto de outra execução fiscal ainda não parcelada.

O prazo do reparcelamento será igual ao número de prestações remanescentes do acordo original, limitado a 180 (cento e oitenta) parcelas.

A primeira parcela de um acordo de reparcelamento deverá corresponder a 2,5% (dois vírgula cinco pontos percentuais) do valor do novo acordo.

A partir do segundo reparcelamento, o percentual para o cálculo da primeira parcela será acrescido de 2,5% (dois vírgula cinco pontos percentuais), de forma que, do quarto reparcelamento em diante, esse percentual será fixado em 10% (dez por cento).

Quando deve ocorrer antecipação de valores a determinado trabalhador?

Quando o trabalhador fizer jus à utilização de valores de sua conta vinculada do FGTS durante o período de vigência do acordo de parcelamento, o empregador deve antecipar os recolhimentos dos valores parcelados relativos a esse trabalhador, observando para tal antecipação, no mínimo, o valor da parcela do acordo.

Em quais casos há rescisão do contrato de parcelamento?

O atraso no pagamento de 3 parcelas do acordo e/ ou de 3 contribuições mensais vencidas após a formalização do parcelamento, consecutivas ou não, caracteriza motivo para a rescisão do acordo, sem comunicação prévia ao empregador.

O descumprimento de qualquer disposição contida do TCDCP acarreta a rescisão do contrato e submete o empregador às sanções previstas no acordo.

No caso de parcelamento com amortização com repasse da cota do Fundo de Participação de Municípios - FPM, a rescisão dá-se pela inadimplência por 2 meses consecutivos.

Para o parcelamento/reparcelamento formalizado de acordo com as regras previstas em RCC anteriores a 15.12.2009, a rescisão é feita conforme previsto no TCDCP correspondente. É

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caracterizada situação de inadimplência no parcelamento/reparcelamento quando houver qualquer valor não pago em parcela vencida.

Quais são os documentos necessários para o recolhimento de FGTS parcelado?

Os valores do acordo devidos ao trabalhador devem ser recolhidos por meio de guia gerada pelo Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP, conforme circular da Caixa Econômica que trata dos procedimentos para recolhimentos mensais e rescisórios ao FGTS e das Contribuições Sociais.

Devem ser recolhidos por meio de Guia de Regularização de Débitos do FGTS - GRDE aqueles valores do acordo de parcelamento relativos às contribuições rescisórias e às diferenças decorrentes dos acréscimos legais destinados exclusivamente ao FGTS.

Para o empregador que comprovar a impossibilidade de individualização dos valores objeto de acordo e a publicação de Edital de convocação dos trabalhadores em jornal de grande circulação na Unidade da Federação de localização do estabelecimento, a quitação das parcelas pode ser realizada por meio de GRDE, mediante autorização formal da Caixa Econômica, mesmo para aqueles destinados exclusivamente aos trabalhadores.

O empregador deve solicitar na Caixa Econômica, com 5 dias úteis de antecedência, o valor atualizado para recolhimento das parcelas a vencer.

A individualização de valores é obrigatória?

A individualização dos valores em nome dos trabalhadores é obrigatória e de inteira responsabilidade do empregador e é promovida por meio do SEFIP quando da quitação das parcelas do acordo.

Para trabalhadores convocados por Edital, o empregador providenciará a individualização dos valores devidos nas respectivas contas vinculadas, na medida do comparecimento dos trabalhadores.

Para Parcelamento de CS na forma da Portaria MF nº. 250/07 não é necessária a individualização de valores para trabalhadores.

O que é necessário para emitir o Certificado de Regularidade do FGTS - CRF para o empregador que fez o parcelamento?

Para estar regular perante o FGTS, o empregador deverá estar em dia com as obrigações com o FGTS, considerando os aspectos financeiro, cadastral e operacional, com o pagamento das contribuições sociais instituídas pela Lei Complementar º 110, de 29 de junho de 2001, e antecipar o recolhimento da 1ª (primeira) parcela do seu acordo.

O parcelamento de débitos está regulamentado por qual legislação?

Parcelamento de débitos de FGTS:

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Lei nº 8.036, de 11/05/1990, regulamentada pelo Decreto nº 99.684, de 08/11/1990, alterado pelo Decreto 1.522, de 13/06/1995;

Resolução do CCFGTS nº 615/2009, de 15/12/2009, publicada em 18/12/2009;

Circular CAIXA nº 508, de 18/03/2010, que trata do parcelamento dos débitos de contribuição ao FGTS;

Lei Complementar nº 77, de 13/07/1993, que trata de utilização de recursos do Fundo de Participação dos Municípios - FPM e Fundo de Participação dos Estados - FPE para amortização de dívidas junto ao FGTS pelos Municípios e Estados;

Decreto nº 894, de 16/08/1993, utilização de recursos do FPM e FPE para amortização de dívidas junto ao FGTS pelos Municípios e Estados;

Decreto nº. 2.109, de 26/12/1996, que altera o artigo 1º do Decreto nº 894, de 16/08/1993, com relação ao limite temporal para a solicitação de parcelamento;

Resolução do CCFGTS nº 587, de 19/12/2008, que permite carência de pagamento em parcelamento de débitos para com o FGTS por empregadores públicos e privados domiciliados em municípios em estado de calamidade pública.

Parcelamento de débitos de CS:

Lei Complementar nº. 110, de 29 de junho de 2001;

Portaria MF nº. 250, de 11 de outubro de 2007.

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4. O que é Consulta Regularidade do Empregador?

É consulta pública, via internet, da situação da empresa perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. Se a empresa se encontra em situação regular, será possível a obtenção imediata do CRF com validade de 30 dias. Quando não for possível a obtenção do CRF, entre em contato com uma agência da CAIXA para verificar eventuais impedimentos, o que pode e deve ser feito antes do vencimento do certificado em vigor. O CRF é o único documento que comprova a regularidade da empresa perante o FGTS e é emitido exclusivamente pela CAIXA.

A quem se destina o CRF:

Empregadores cadastrados no sistema do FGTS, identificados a partir de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS - CEI.

O que é o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ:

É o cadastro administrado pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda que registra as informações cadastrais das pessoas jurídicas e de algumas entidades não caracterizadas como tais. O CNPJ substituiu o Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda - CGC. Em decorrência disto os cartões CGC perderam a validade a partir de 01/07/99, não havendo, entretanto, modificação no número da inscrição. Portanto, o número do CGC é equivalente ao número do CNPJ.

O que é o Cadastro Específico do INSS:

É o cadastro administrado pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro Social para as empresas ou equiparadas, desobrigadas da inscrição no CNPJ pela legislação previdenciária, objetivando a identificação do contribuinte junto ao INSS.

Condições para obtenção do CRF:

Para obter o CRF é preciso estar em situação de regularidade com o FGTS. Isto significa estar em dia com as obrigações para com o FGTS, considerando os aspectos financeiro - pagamento das contribuições devidas, cadastral - consistência das informações do empregador, e operacional - procedimentos no pagamento de contribuições em conformidade com as regras vigentes para o recolhimento, bem como estar em dia com o pagamento de eventuais empréstimos lastreados com recursos do FGTS. A regularidade abrange os pagamentos das contribuições sociais instituídas pela Lei Complementar nº. 110, de 29/6/2001.

Situações de obrigatoriedade da apresentação de CRF:

Nas situações previstas no artigo 27 da Lei nº 8.036, de 11/05/1990 e na Lei nº 9.012, de 30/03/1995, conforme a seguir:

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Lei nº 8.036/90 "... Art. 27 A apresentação do Certificado de Regularidade do FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal, é obrigatória nas seguintes situações: a) habilitação e licitação promovida por órgão da administração federal, estadual e municipal, direta, indireta ou fundacional ou por entidade controlada direta ou indiretamente pela União, estado e município; b) obtenção, por parte da União, estados e municípios, ou por órgãos da administração federal, estadual e municipal, direta, indireta ou fundacional, ou indiretamente pela União, estados ou municípios, de empréstimos ou financiamentos junto a quaisquer entidades financeiras oficiais; c) obtenção de favores creditícios, isenções, subsídios, auxílios, outorga ou concessão de serviços ou quaisquer outros benefícios concedidos por órgão da administração federal, estadual e municipal, salvo quando destinados a saldar débitos para com o FGTS; d) transferência de domicílio para o exterior; e) registro ou arquivamento, nos órgãos competentes, de alteração ou distrato de contrato social, de estatuto, ou de qualquer documento que implique modificação na estrutura jurídica do empregador ou na sua extinção. ...."

Lei nº 9.012/95 "... Art. 1. é vedado às instituições oficiais de crédito conceder empréstimos, financiamentos, dispensa de juros, multa e correção monetária ou qualquer outro benefício a pessoas jurídicas em débito com as contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. $ 1. A comprovação da quitação com o FGTS dar-se-á mediante apresentação de certidão negativa de débito expedida pela Caixa Econômica Federal. $ 2. Os parcelamentos de débitos para com as instituições oficiais de crédito somente serão concedidos mediante a comprovação a que se refere o parágrafo anterior.

Art. 2. As pessoas jurídicas em débito com o FGTS não poderão celebrar contratos de prestação de serviços ou realizar transação comercial de compra e venda com qualquer órgão da administração direta, indireta, autárquica e fundacional, bem como participar de concorrência pública. ..."

Renovação do CRF antes do vencimento da validade do certificado vigente:

O CRF pode ser renovado a partir do décimo dia anterior ao seu vencimento, desde que o empregador atenda às condições necessárias à regularidade perante o FGTS. Para tanto, basta que seja consultada a regularidade da empresa junto ao FGTS no sítio do FGTS, na Internet, na opção Verifique a Renovação do CRF, que será apresentada somente a partir do 21º dia da validade do certificado em vigor. Em seguida passe à opção Renove o Certificado de Regularidade do FGTS - CRF, que será apresentada para a empresa que atenda às condições para a renovação do certificado. A consulta para verificação de existência de impedimentos à certificação da regularidade junto ao FGTS pode ser realizada a qualquer tempo nas agências da CAIXA, mesmo por aqueles empregadores com certificado vigente, objetivando atuação preventiva.

Emissão de CRF para a matriz e suas filiais:

O CRF da matriz está condicionado à sua regularidade e à de suas filiais, bem como o certificado das filiais está condicionado à regularidade da matriz.

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Situação em que o empregador não tem o ateste de sua regularidade perante o FGTS via Internet:

Quando apresentar impedimentos à certificação automática, como por exemplo: débitos, inadimplência em empréstimos com recursos lastreados com o FGTS, indícios de irregularidades, ausência ou inconsistências nas informações cadastrais da empresa e de seus empregados ou se forem necessárias verificações adicionais pela CAIXA em situações específicas. Nesse caso, após o empregador apresentar os comprovantes de regularização dos impedimentos à certificação ou as informações solicitadas, a CAIXA atualizará os sistemas do FGTS no que for pertinente, no prazo de até 5 dias úteis.

Tipos de impedimentos que podem ser apresentados na Consulta Regularidade do Empregador:

Se sua empresa tiver algum desses impedimentos você deverá procurar uma agência da CAIXA para regularizar sua situação:

Débitos - notificação; - débito confessado; - diferenças apuradas em recolhimentos já efetuados; - parcelamentos nas situações em atraso, rescindido ou formalizado com a 1ª parcela não paga; - Inscrições em Dívida Ativa, ajuizadas ou não. Indícios de Irregularidades - Recolhimento Parcial na competência; - Ausência de Recolhimento na competência; - Recolhimento após Encerramento das Atividades da empresa; - Divergência de Enquadramento de Contribuição Social; - Ausência de Parâmetros de Contribuição Social; - Existência de Notificação não Cadastrada. Inconsistências Cadastrais - Nos dados do Empregador.

Inadimplência Fomento - Contrato em atraso ou rescindido.

Regularização de pendências relacionadas aos débitos de notificação, confissão e diferenças apuradas em recolhimentos já efetuados:

Você que é empregador pode efetuar quitação ou parcelamento, de acordo com regras vigentes. Para a obtenção das informações necessárias, siga os links. Para informações específicas dos débitos dirija-se a uma Agência da CAIXA com sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS - CEI.

Caracterização do Parcelamento Formalizado sem pagamento da 1° parcela e como regularizar:

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É a existência de acordo de parcelamento do FGTS junto à CAIXA. Caso você, empregador, necessite do CRF de imediato, é preciso fazer o pagamento da primeira parcela do acordo antecipadamente.

Caracterização do Parcelamento em Atraso e como regularizar:

É a existência de acordo de parcelamento do FGTS, firmado entre sua empresa e a CAIXA, para o qual haja inadimplência, ou seja, o acordo contém parcelas vencidas e não pagas. Para regularizar é só quitar a parcela em atraso.

Caracterização do Parcelamento Rescindido e como regularizar:

É a existência de acordo de parcelamento do FGTS, firmado por sua empresa junto à CAIXA, que tenha sido objeto de rescisão e que possua saldo devedor remanescente. Para regularizar a situação pode quitá-lo integralmente ou contratar reparcelamento nas regras vigentes.

Caracterização do débito inscrito em Dívida Ativa, ajuizado ou não e como regularizar:

A inscrição em dívida ativa é a evolução da situação de cobrança do débito de notificação ou parcelamento rescindido. Esgotadas as possibilidades de solução negociada e envidados todos os esforços para cobrança administrativa sem sucesso, a empresa tem seu débito inscrito em dívida ativa. Para efetivar a quitação do débito a empresa deve dirigir-se a uma Agência da CAIXA com sua inscrição CNPJ ou CEI. Para a obtenção das informações necessárias ao parcelamento, nas regras vigentes, siga o link.

Caracterização da Inadimplência de Fomento e como regularizá-la:

É a existência de contrato de financiamento junto à CAIXA lastreado com recursos do FGTS para o qual haja inadimplência, ou seja, com parcelas vencidas e não pagas. Para regularizar a situação da sua empresa, você pode quitar as parcelas em atraso, tornando-se adimplente, ou quitar o saldo devedor desse contrato ou, ainda, renegociar o débito. Para qualquer dessas ações, a empresa deve dirigir-se a qualquer uma das Filiais de Desenvolvimento Urbano - GIDUR da CAIXA. Para obter o endereço das Filiais de Desenvolvimento Urbano da CAIXA, siga o link.

Caracterização do indício Ausência de Recolhimento e como regularizar:

É a ausência de qualquer recolhimento para a competência, associado à inexistência de informação da ausência de fato gerador de contribuição ao FGTS e à inexistência de informação cadastral de encerramento de atividades do estabelecimento. A empresa pode regularizar a situação mediante o recolhimento dos valores devidos na competência, conforme estabelecido nas regras vigentes do SEFIP, ou apresentar as informações de ausência de fato gerador de contribuição ao FGTS, na primeira competência na qual a empresa não possuía mais empregado contratado ou, ainda, apresentar as informações referentes ao encerramento das atividades. No caso de órgãos públicos, o problema poderá ser regularizado por meio da apresentação das informações referentes à mudança para o Regime Jurídico Único.

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Caracterização do indício Recolhimento Parcial e como regularizar:

É a existência de recolhimento que sugere pagamento parcial na competência. A regularização é feita mediante comprovação de que o recolhimento efetuado corresponde à integralidade dos valores devidos na competência, ou pela complementação do recolhimento até sua integralidade.

Caracterização do indício Recolhimento Posterior ao Encerramento e como regularizar:

É a existência de recolhimento em competência posterior à data de encerramento das atividades da empresa/estabelecimento. A regularização é feita mediante a retificação da data de encerramento de atividade da empresa, devidamente comprovada, ou pela solicitação da devolução dos valores recolhidos, se o recolhimento for indevido na competência, também devidamente comprovado.

Caracterização do indício Divergência de Enquadramento de Contribuição Social e como regularizar:

É a existência de guias de recolhimento da mesma competência, onde as informações determinantes da incidência ou isenção da Contribuição Social conflitam, ou pela existência de guias de competências distintas, onde haja alteração da característica de incidente para não incidente. A regularização é realizada mediante a utilização do formulário de retificação dos dados cadastrais do empregador - RDE que determinam a incidência ou isenção da contribuição social em questão (FPAS e SIMPLES).

Caracterização do indício Ausência de Parâmetros de Contribuição Social e como regularizar:

É a inexistência dos dados cadastrais do empregador que determinam a incidência ou isenção da contribuição social em questão - FPAS e SIMPLES. A regularização é realizada mediante a utilização do formulário de retificação dos dados cadastrais do empregador que determinam a incidência ou isenção da contribuição social em questão (FPAS e SIMPLES), informados na individualização do recolhimento.

Caracterização do indício de Existência de Notificação não Cadastrada e como regularizar:

É a existência de informação de notificação fiscal em processo de cadastramento como débito passível de cobrança administrativa. A regularização é feita mediante a conclusão da inclusão, pela CAIXA, da notificação fiscal nos sistemas do FGTS, possibilitando a regularização do débito pelo empregador.

Caracterização das Inconsistências Cadastrais e como regularizá-las:

São inconsistências decorrentes de erros ou ausência nos dados do cadastro do empregador no sistema do FGTS.

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Para regularizar é preciso que você, empregador, apresente os dados corretos por meio de documento próprio, conforme regras vigentes para retificação dos dados da empresa.

Ateste de regularidade perante o FGTS para empregador que não possui empregado com direito ao recolhimento do FGTS:

Para competências até dezembro de 1998, deve apresentar declaração de inexistência de empregados, informando o período que não possuiu empregado que fizesse jus ao recolhimento de FGTS ou que não havia empregado contratado. A partir de janeiro de 1999, devem ser apresentados os relatórios de Ausência de Fato Gerador para Recolhimento de FGTS, se for o caso, ou quando possuir empregados com fato gerador para recolhimento unicamente de INSS, apresentar o relatório resumo das Informações à Previdência Social, gerados pelo SEFIP.

Garantia da autenticidade do CRF:

A garantia da autenticidade do CRF é dada pela CAIXA, que pode ser consultada por meio de qualquer agência ou do sítio da CAIXA.

Os dados dos CRF emitidos para o empregador são armazenados pela CAIXA e disponibilizados na Internet em histórico do empregador, referente aos últimos 24 meses, para consulta e confirmação de autenticidade.

Regularização de erros no cadastro do empregador:

Para que os erros ou ausência nos dados do cadastro do empregador no sistema do FGTS sejam regularizados é preciso que você, empregado, apresente os dados corretos por meio do formulário RDE - Retificação de Dados do Empregador, conforme regras vigentes na Circular CAIXA 418/2007 que reza sobre a retificação, disponível na área de download.

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5. Como fazer o recolhimento mensal?

Para efetuar o recolhimento mensal do FGTS e da Contribuição Social devida pelos empregadores será utilizada a Guia de Recolhimento do FGTS - GRF, gerada pelo Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP.

Empregados Domésticos

O recolhimento de empregado doméstico deve ser efetuado pela GRF e, alternativamente, pela GFIP pré-impressa ou avulsa. Uma vez recolhido o FGTS, os demais recolhimentos passam a ser obrigatórios

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6. Onde obter o SEFIP?

O aplicativo SEFIP encontra-se disponibilizado na área de download deste sítio e também no sítio da Caixa Econômica Federal na opção FGTS, SEFIP/GRF.

As orientações para prestação das informações no SEFIP, estão dispostas no Manual da GFIP/SEFIP para usuários do SEFIP e no Manual Operacional e no Leiaute de Folha de Pagamento, que podem ser obtidos no caminho acima indicado.

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7. Como fazer recolhimento rescisório?

Para efetuar o recolhimento rescisório, relativo à multa rescisória e, quando for o caso, depósitos do mês da rescisão e mês anterior à rescisão, é obrigatória a utilização da Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS – GRRF desde 1/8/2007, conforme Circular CAIXA.

Geração da GRRF

A Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS é gerada a partir de um aplicativo cliente disponibilizado gratuitamente no site institucional da CAIXA ou, ainda, diretamente na Internet, pelo Portal Empregador.

Empregadores Domésticos

Uma vez recolhido o FGTS para o empregado doméstico, é obrigatória a utilização da GRRF para o recolhimento rescisório no caso de rescisão do contrato de trabalho.

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8. Como regularizar o cadastro do empregador?

Para que os erros ou ausência nos dados do cadastro do empregador no sistema do FGTS sejam regularizados é preciso que você, empregador, apresente os dados corretos por meio do SEFIP ou formulário Retificador, conforme regras vigentes na Circular CAIXA que reza sobre a retificação, disponível para você na área de download.