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II CONINTER Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013 FIB, IDH e PIB: COMPLEMENTARIDADES E CONTRAPONTOS ENTRE OS INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E DAS NAÇÕES. RIBEIRO NETO, HUGO (1); GOMES, JORGE (2) 1. Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Administração R. Abdias dos Santos Passos, 685 Rangel, João Pessoa/PB CEP: 58.070-340 [email protected] 2. Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Administração R. Jovita Gomes Alves, 395, Ipês, João Pessoa / PB CEP: 58.028-870 [email protected] RESUMO Atualmente verifica-se que a mensuração do desenvolvimento de uma cidade, de uma região, de uma nação exclusivamente através do Produto Interno Bruto (PIB) é incompleta. Com esta visão, a ONU formatou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Atualmente estuda-se novos indicadores para que esta mensuração reflita a realidade das populações. Dentre estes está o FIB. Verificou-se que não seria apenas fazendo uma análise do PIB e/ou IDH que se conseguiria detectar a felicidade e a satisfação relacionada à qualidade de vida dos cidadãos. Para este trabalho, adaptou-se e aplicou-se questionários tendo como base o FIB, a cidadãos de João Pessoa, Paraíba. Os resultados mostram dimensões e conceitos que permitem verificar o grau de importância que o indicador FIB possui para os cidadãos em termos de sua qualidade de vida, felicidade e satisfação. Além de contribuir para a comparação entre FIB, IDH e PIB. Neste estudo mostra-se também que o FIB pode vir a ser um grande reforçador para as dimensões do IDH e poderá auxiliar na mensuração das dimensões mais significativas para os cidadãos. Verifica-se, também, a discrepância dos resultados entre as análises sobre o desenvolvimento de uma região comparando os três indicadores. Palavras Chave: FIB. IDH. PIB. Qualidade de Vida. Cidadania. Inserir Quebra de Página para a finalização.

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II CONINTER – Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades

Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013

FIB, IDH e PIB: COMPLEMENTARIDADES E CONTRAPONTOS

ENTRE OS INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E DAS

NAÇÕES.

RIBEIRO NETO, HUGO (1); GOMES, JORGE (2)

1. Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Administração

R. Abdias dos Santos Passos, 685 – Rangel, João Pessoa/PB CEP: 58.070-340 [email protected]

2. Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Administração

R. Jovita Gomes Alves, 395, Ipês, João Pessoa / PB CEP: 58.028-870 [email protected]

RESUMO

Atualmente verifica-se que a mensuração do desenvolvimento de uma cidade, de uma região, de uma nação exclusivamente através do Produto Interno Bruto (PIB) é incompleta. Com esta visão, a ONU formatou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Atualmente estuda-se novos indicadores para que esta mensuração reflita a realidade das populações. Dentre estes está o FIB. Verificou-se que não seria apenas fazendo uma análise do PIB e/ou IDH que se conseguiria detectar a felicidade e a satisfação relacionada à qualidade de vida dos cidadãos. Para este trabalho, adaptou-se e aplicou-se questionários tendo como base o FIB, a cidadãos de João Pessoa, Paraíba. Os resultados mostram dimensões e conceitos que permitem verificar o grau de importância que o indicador FIB possui para os cidadãos em termos de sua qualidade de vida, felicidade e satisfação. Além de contribuir para a comparação entre FIB, IDH e PIB. Neste estudo mostra-se também que o FIB pode vir a ser um grande reforçador para as dimensões do IDH e poderá auxiliar na mensuração das dimensões mais significativas para os cidadãos. Verifica-se, também, a discrepância dos resultados entre as análises sobre o desenvolvimento de uma região comparando os três indicadores.

Palavras Chave: FIB. IDH. PIB. Qualidade de Vida. Cidadania.

Inserir Quebra de Página para a finalização.

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1 INTRODUÇÃO

Há tempos vem se observando que o Produto Interno Bruto (PIB) através do PIBpc (PIB per

capita) não é mais um indicador de total confiança para avaliar o desenvolvimento de uma

região, até mesmo por esse indicador só levar em conta a questão da “renda”. Outros fatores

também devem ser levados em conta para analisar mais á fundo a questão do

desenvolvimento de uma determinada sociedade. Assim surge advinda do PNUD uma

avaliação através do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). E mais atualmente estudos

freqüentes vêem sendo realizados para a “afirmação” de outro indicador chamado de

Felicidade Interna Bruta (FIB), que foi criado e adotado, por volta de 1972, por um rei de um

pequeno país do oriente na região do Himalaia, nação essa chamada Butão.

O IDH e o FIB são indicadores os quais se preocupam mais com a pessoa do que com a

economia se comparado com o PIB. De acordo com PNUD (2013), a questão do

desenvolvimento humano procura visualizar as pessoas, suas oportunidades e capacidades,

diferente do olhar relacionado ao PIB que vê o desenvolvimento de uma sociedade

unicamente pela renda que a mesma gera. No IDH a questão da renda é importante, mas não

é o objetivo fim, assim o foco deste indicador é transferido do crescimento econômico para o

“crescimento social”. Como o IDH, a FIB é de certa forma um contraponto do PIB, pois ela irá

buscar em mais dimensões que o mesmo e do que o próprio IDH avaliar a qualidade de vida e

o desenvolvimento de determinada sociedade através da felicidade e satisfação dos cidadãos

que nela estejam contidos. O FIB pode vir a amplificar o raio de ação do estudo do IDH, assim

fortificando-o.

O IDH tem como pontos destacados, a educação, a saúde e a renda, assim o FIB poderá

ajudar com a inserção da questão do meio ambiente e da sociedade em si. De acordo com o

PNUD (2013), o conceito de Desenvolvimento Humano também parte do pressuposto de que

para conseguir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além do

econômico e considerar outras características como sociais, culturais e políticas que

influenciam a qualidade da vida humana. Esse conceito é a base do Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) e do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) que são

publicados anualmente pelo PNUD.

A FIB tem nove dimensões como base: a saúde, o bem-estar mental, o bom uso do tempo, a

governança, a interação comunitária, cultura, meio ambiente, educação e padrão de vida

econômico. Dessa forma a FIB poderá aparecer como uma maneira de expansão das

dimensões do IDH, assim ampliando seu raio de ação e ramificando os pontos necessários

para uma vida mais feliz e com satisfação. Pode-se destacar duas dimensões pouco ou nem

citadas nos indicadores anteriores, são elas: O bom uso do tempo e o meio ambiente. Já o

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bem-estar mental que seria o terceiro integrante desse conjunto de “sobras”, poderá

secundariamente estar classificado no fator saúde do IDH.

O foco deste trabalho é demonstrar que o FIB pode vir a ser um indicador qualificado para

avaliar os resultados das políticas públicas de uma nação, viabilizando a mensuração e a

avaliação de várias dimensões da vida do cidadão, compondo com o IDH ajudar na

mensuração do desenvolvimento de uma nação. Esta pesquisa visa contribuir referência para

o estudo de políticas públicas voltadas para melhoria da qualidade de vida do ser humano

segundo os referenciais do RDH e do FIB, assim como mostrar as discrepâncias em relação

ao uso dos três indicadores com ênfase na saúde, na educação e no padrão de vida

econômico.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesta parte serão apresentados os três indicadores que irão ser usados neste estudo para

que se possa fazer uma comparação. Iremos analisar a Felicidade Interna Bruta (FIB) como

um “upgrade” do IDH, que é utilizado a mensuração do nível de desenvolvimento humano,

juntamente com o indicador de desenvolvimento econômico tradicional, o PIB.

2.1 Felicidade Interna Bruta (FIB)

A ideia de Felicidade Interna Bruta (FIB) começou no ano de 1972 em um país asiático,

chamado Butão. Essa nação uma população de dois milhões de habitantes. Esse pequeno

país que se encontra localizado na região do Himalaia entre a Índia e a China usa as nove

dimensões da FIB como uma das quatro essenciais responsabilidades do seu reino. A ideia

da Felicidade Interna Bruta (FIB) começou a ser elaborada pelo então, rei butanês Jigme

Singya Wangchuck, de 17 anos. De acordo com Nique (2010, p30) “em abril de 1986, frase

com essas exatas palavras: ‘Felicidade Interna Bruta é mais importante do que Produto

Interno Bruto’ foi cunhada por sua majestade o 4º rei do Butão, que é o autor do conceito da

FIB”. Desde essa época as Nações Unidas tentam difundir essa ideia pelo resto do mundo. De

acordo com Nique (2010, p.30):

[...] o Butão começou a praticar esse conceito e a atrair a atenção do resto do

mundo, com a sua nova formula para o cálculo da riqueza de um país, que

considera outros aspectos além do desenvolvimento econômico. Partindo-se

de quatro pilares principais: economia, cultura, meio ambiente e boa

governança, derivaram-se 9 dimensões de onde são extraídos indicadores

para que a Felicidade de uma nação seja avaliada.

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A FIB é praticamente um contraponto do PIB, pois sua maior preocupação está no fator

humano e não no econômico. Porém a FIB não deixa o setor econômico de lado, mas o trata

como mais um dos indicadores para o desenvolvimento de uma região. Segundo Sousa

(2008), a ONU estabeleceu o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no ano de 1993, já

mostrando que o PIB não era mais totalmente adequado para medir o desenvolvimento de

uma nação.

2.1.1 FIB no Brasil

Cristovam Buarque, ex ministro da educação do governo brasileiro, vem há algum tempo

desejando implementar uma nova vertente no artigo 6° da constituição brasileira, na qual ele

implantaria o termo da “busca da felicidade” como um ponto dos direitos sociais. Com a

implantação da nova vertente ficaria da seguinte forma o referente artigo da constituição

brasileira: “São direitos sociais, essenciais à busca da felicidade, a educação, a saúde, a

alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à

maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

Podemos observar que muitos desses pontos podem ser avaliadaos pelo FIB. “Felicidade é

uma questão pessoal, mas o caminho para ela depende do entorno social onde a pessoa vive;

e este entorno é construído ou desconstruído pela política, pela família, cidade, país, até

mesmo pelo mundo”. (BUARQUE, 2012, p.17)

“Rankiado” em 2010, como o 12° país mais feliz do mundo, o Brasil ficou atrás de nações

como a líder Dinamarca, a Finlândia, a Noruega, a Suécia e a Holanda consecutivamente. De

acordo com a Globo.com (2010) “O Brasil é o 12° país mais feliz do mundo, segundo uma

pesquisa Gallup feita pela revista Forbes em 155 países e publicada na semana passada”, ou

seja, em julho de 2010. Essa pesquisa foi feita entre 2005 e 2009. Já em 2012 de acordo com

a Folha de São Paulo, o Brasil ocupou o 25° lugar entre os países mais felizes do mundo. O

ranking é liderado ainda pela Dinamarca, seguido pela Noruega, Finlândia e Holanda

consecutivamente. Descrito pela própria Folha de São Paulo (2012), “O Brasil é o 25° país

mais feliz do mundo, segundo o ‘Relatório da Felicidade Global’, um estado inédito

apresentado ontem pela ONU em nova York, durante o encontro realizado para tratar a

felicidade das nações”.

2.1.2 As dimensões do FIB

Logo no início dessa ideia de FIB eram quatro os pilares que a sustentava. Segundo

Meneghetti (2011, p.1) “os quatro pilares do índice de felicidade eram: a promoção do

desenvolvimento sustentável, a preservação e promoção dos valores culturais, conservação

do ambiente natural e o estabelecimento de um bom governo”. De acordo com o mesmo autor

(2011, p.2), “em 2006 um segundo conceito mais abrangente do índice da felicidade, foi

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proposto pelo instituto internacional de gestão, tratando essa variável como uma questão de

desenvolvimento sócio econômico. A metodologia levará em questão sete aspectos da vida

do cidadão”.

O FIB tem está formatado em nove domínios, que indicarão o quanto a pessoa se encontra

feliz e satisfeita com as determinadas dimensões descritas a seguir: (1) O Bem estar

psicológico – Essa dimensão vai avaliar o grau de otimismo e de satisfação que cada pessoa

tem em relação a sua vida mental. Nos indicadores que compõem esta dimensão temos a

prevalência de taxas de emoções, a analise, a auto-estima, a sensação de competência, o

estresse e as atividades espirituais; (2) Saúde – Mede a eficácia das políticas de saúde que

se encontram em sua volta e a sua satisfação com elas, assim como, padrões de

comportamento arriscado, exercício, sono e nutrição; (3) Uso do tempo – Está ligado ao fator

de qualidade de vida, como tempo para lazer e socialização com a família e os amigos; (4)

Vitalidade comunitária – Foca nos relacionamentos e interações com a comunidade. Avalia

o nível de confiança e a sensação de pertencimento, vitalidade dos relacionamentos afetivos,

segurança em casa e na comunidade, praticas de doção e do voluntariado; (5) Educação –

Leva em conta o acesso e satisfação a educação formal e informal, competência,

envolvimento da educação dos filhos, educação ambiental etc; (6) Cultura – Avalia a

satisfação com participação em eventos, capacidade artística, dentre outros e até mesmo a

discriminação por causa de alguma coisa; (7) Meio ambiente – Mede a percepção dos

cidadãos quanto à qualidade da água, do ar, do solo, e da biodiversidade. Os indicadores

incluem acesso a áreas verdes, serviço de lixeiro etc; (8) Governança – Avalia como a

população enxerga o judiciário, o governo, a segurança pública, dentre outros, em termos de

responsabilidade, honestidade e transparência. Também mede a cidadania e o envolvimento

dos cidadãos com as decisões e processos políticos da sua comunidade; e, (9) Padrão de

vida – Avalia a renda individual e familiar, a segurança financeira, a qualidade das habitações,

o nível de dívidas etc.

2.2 Índíce de Desenvolvimento Humano (IDH)

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2011) PNUD, responsável

pelo Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), através do Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH), criado pelo economista Paquistanês Mahbub ul Haq e pelo economista

indiano Amartya Sen, o relatório que é publicado todos os anos demonstra através de vários

indicadores uma medida do avanço da qualidade de vida da população nas dimensões

humanas, políticas, sociais e culturais.

O IDH é uma medida usada para verificar o grau de desenvolvimento humano dos países.

Esta estatística carateriza-se por demonstrar em números, a expectativa de vida ao

nascimento; a educação básica, média e superior e a renda como PIB per capita. A cada ano

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os países membros da ONU são classificados. Existem três dimensões, saúde, educação, e;

padrões de vida. O IDH tem como função aferir o desenvolvimento da população na

dimensão de economia, sociedade, cultura e políticas de qualidade de vida.

Os países com o IDH muito alto se concentram na região europeia, na América do Norte, parte

na Latina, Oceania e parte minúscula da Ásia; já países com indicador alto se encontram na

América Central, Sul, Ásia e parte no norte da África; países de desenvolvimento médio são

pequenas porções da América Central e Sul, norte e sul da África, e sul da Ásia; países de

baixo IDH encontram-se no extremo sudoeste da Ásia e grande parte da África. Países sem

dados são aqueles em lugares isolados da África.

O IDH varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1, maior (melhor) o IDH de um local. O IDH

era medido através de certos indicadores até o ano de 2009, os quais foram poucos

modificados, porém modificados a partir de 2010 para um novo estilo de mensuração.

Até 2009 o IDH utilizava-se:

Do índice de educação: Taxa de analfabetismo e a taxa de escolaridade.

Longevidade – Expectativa de vida ao nascer.

Renda – Base no PIB.

De acordo com o PNUD (2013), a partir de 2010 os três pilares que constituem o IDH são

mensurados da seguinte forma:

Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida;

O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: média de anos de

educação de adultos e a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de

iniciar a vida escolar

E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per

capita.

Segundo o próprio PNUD (2013), o objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um

contraponto ao PIB per capita, que considera apenas a dimensão econômica do

desenvolvimento. O IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma

representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se

viver". Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos

do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH. Assim entra-se com a

colaboração do FIB, o qual mostra e quantifica de certa forma a felicidade em nove dimensões

e cerca de setenta e dois indicadores.

Recentemente foram divulgados os novos índices do ano de 2012 que podem ser observados

na Tabela 01:

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Tabela 01: IDH em posição e valores até o ano de 2012

IDH, PNUD 2013

Classificação do IDH

Índice de Desenvolvimento Humano Classificação IDH

Valor Variação

2007 2010 2011 2012 2007-2012 2011-2012

Desenvolvimento Humano muito elevado

1º Noruega 0,952 0,952 0,953 0,955 0 0

2º Austrália 0,931 0,935 0,936 0,938 0 0

3º EUA 0,929 0,934 0,936 0,937 0 -1

4º Países Baixos 0,911 0,919 0,921 0,921 2 0

5º Alemanha 0,907 0,916 0,919 0,92 5 0

6º Nova Zelândia 0,912 0,917 0,918 0,919 -1 0

7º Irlanda 0,918 0,916 0,915 0,916 -3 0

7º Suécia 0,909 0,913 0,915 0,916 0 0

9º Suíça 0,901 0,912 0,912 0,913 3 0

10º Japão 0,903 0,909 0,91 0,912 1 0

40º Chile 0,8 0,813 0,817 0,819 5 0

45º Argentina 0,787 0,805 0,81 0,811 -2 2

Desenvolvimento Humano elevado

51º Uruguai 0,771 0,785 0,789 0,792 3 0

71º Venezuela 0,712 0,744 0,746 0,748 9 -1

77º Peru 0,716 0,733 0,738 0,741 3 -1

85º Brasil 0,71 0,726 0,728 0,73 0 0

89º Equador 0,688 0,719 0,722 0,724 10 0

91º Colombia 0,698 0,714 0,717 0,719 0 0

Desenvolvimento Humano médio

108º Bolívia 0,652 0,668 0,671 0,675 0 0

111º Paraguai 0,65 0,668 0,67 0,669 -1 -2

Fonte: Adaptado de PNUD (2013)

De acordo com o PNUD (2013) desde 1990, o índice é calculado anualmente. Aos poucos, o

IDH tornou-se referência mundial. No Brasil tem sido utilizado pelo governo federal e por

administrações regionais através do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M).

O IDH-M é um ajuste metodológico ao IDH Global. A premissa do primeiro RDH, em 1990, era

de que as pessoas são a verdadeira riqueza das nações, conceito que guiou todos os

relatórios subsequentes até agora.

2.3 PIB – produto interno bruto

O PIB é a soma dos valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos em uma

região durante um certo período.

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PIB nominal e PIB real - O primeiro diz respeito ao valor calculado a preços correntes, ou

seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, já o segundo é calculado a

preços constantes, onde é escolhido um ano como base onde é feito o cálculo do PIB

eliminando o efeito da inflação. O mais indicado é o uso de seu valor real. Para isso, faz-se

uso de um deflator (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do

produto daquele que se deu “artificialmente” devido ao aumento dos preços da economia.

PIB e PIL - A diferença do PIB e do produto interno líquido (PIL) baseia-se no valor das

depreciações. O PIL leva em conta o valor da depreciação do capital. (PIL = PIB –

Deprediações). A fórmula clássica para expressar o PIB é:

(PIB = C + I + G + X – M)

Onde:

C = Consumo privado I = Total de investimentos realizados

G = Gastos vovernamentais X = Volume de exportações

M = Volume de importações

OBS: Formação bruta de capital fixo (FBCF) + Variação no estoque (EST) é igual ao total de

investimentos realizados (I).

Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo todos os bens de

consumo de intermediário (insumos). Isso é feito para evitar a dupla contagem, quando

valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

PIB e PNB (Produto Nacional Bruto) - O PIB é diferente do PNB basicamente pela renda

líquida enviada ao exterior (RLEE): (PNB = PIB – RLEE). O PNB brasileiro é menor que o PIB,

pois envia-se mais recursos ao exterior do que se recebe.

PIB per capita (PIBpc) - Dividindo-se o PIB pela população, obtém-se um valor médio per

capita: (PIBpc = PIB/N). O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a

qualidade de vida em um país. Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem

muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo. O que acontece com o Brasil.

Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da distribuição de renda e recursos

sociais de um país (tais como o coeficiente de Gini ou mesmo índices desenvolvidos pela

sociologia, como o IDH) - para se obter uma avaliação mais precisa do bem-estar

socio-econômico de uma população. Se tem também atualmente uma inovação vinda do

Butão como falado anteriormente, onde se leva em conta a Felicidade e a satisfação da

pessoa em relação a algumas dimensões da vida (Felicidade Interna Bruta – FIB). De acordo

com IBGE (2013):

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2005 = 3.2%

2006 = 4%

2007 = 6.1%

2008 = 5.2%

2009 = - 0.6%

2010 = 7.5%

2011 = 2.7%

2012 = 2.5%

Nos pontos acima pode-se observar a variação do PIB brasileiro de 2006 há 2012 e no Gráfico

01 observa-se a “pontuação” e a colocação dos dez países com os maiores PIB.

Gráfico 01: do PIB 2009, 2010 e 2012

Fonte: Adaptado de http://www.coisasinteressantes.com.br/blog/?p=1152

3. METODOLOGIA

O foco da metodologia deste artigo foi a pesquisa bibliográfica, pois a partir da maior

quantidade de material didático e não didático como jornais, artigos, dissertações, livros, foi

feita o que podemos dizer de comparação visando a semelhança ou não entre O PIB, o FIB e

o IDH, dando base assim para toda a elaboração deste trabalho.

A pesquisa utilizada neste artigo caracteriza-se de básica pura ou fundamental, classificasse

de modo descritivo, abordando a descrição, registro, análise e a interpretação dos

acontecimentos históricos e da atualidade (MARCONI e LAKATOS, 2008, p. 6). Os

levantamentos explicativos servem de base para que novas pesquisas sejam desenvolvidas.

Como já esboçado acima, neste trabalho foi utilizada a técnica de pesquisa bibliográfica, pois

foram levantados dados em livros e artigos tendo seu embasamento teórico em obras já

publicadas. Segundo Cervo e Bervian (1996, p. 48) “a pesquisa bibliográfica como uma

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pesquisa que procura explicar um problema a partir de referencias teóricas publicadas em

documentos”.

Visando a validação deste estudo preliminar relacionado ao FIB, realizou-se uma enquête

preliminar através de um questionário eletrônico, adaptado do site happycounts.org, em

relação a sua felicidade abordando as nove dimensões da FIB visando verificar a percepção

dos respondentes quanto a estes temas. Vinte cidadãos da cidade de João Pessoa

participaram voluntariamente e os resultados foram tabulados no SPSS e apresentados neste

trabalho.,

4.RESULTADOS, AVALIAÇÕES E DIAGNÓSTICOS FINAIS

No decorrer do trabalho foi visto que as dimensões do FIB poderão ajudar a melhor analisar e

mensurar as vertentes abordadas pelo IDH. Pode-se observar nos resultados que das nove

dimensões da FIB, tem-se quatro que estão diretamente relacionados com os três pilares

principais do IDH (educação, saúde e renda) como é possível observar na Tabela 02:

Tabela 2: Comparação das dimensões do FIB e das dimensões do IDH

FIB IDH

Saúde e Bem estar mental Saúde

Educação Educação

Trabalho + Bem estar Material = Padrão de

Vida Econômico Renda

Fonte: Pesquisa atual (2013)

Verifica-se que a saúde e o bem estar mental no FIB estão relacionados com a saúde do IDH;

que a educação no FIB esta relacionada com a educação do IDH e o padrão de vida

econômico visto no estudo do FIB se relaciona com a renda no IDH.

Pode-se ainda observar que de acordo com Brasil (2013) tem-se que considerar os fatores

culturais, políticos e sociais. Jeni Klugman, diretor do gabinete do RDH (2010, p.26) reforça

essa “afirmação” ao registrar que o “desenvolvimento humano engloba mais do que a saúde,

educação e rendimentos, e sim um conjunto de possibilidades de se levar uma vida mais

realizada”. Por exemplo, a possibilidade de a pessoa escolher o que deseja estudar, em que

trabalhar; seus líderes políticos da forma democrática, ou seja, uma felicidade e satisfação

construída a partir das suas escolhas.

Mas a FIB poderá contribuir para as políticas públicas além das sete dimensões (Educação,

governança, cultura, saúde, renda, sociedade e bem estar mental), pois se observarmos, das

nove dimensões, ainda falta verificar o bom uso do tempo e o meio ambiente. Entretanto o

bom uso do tempo pode ser interferido da interação social e da saúde.

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Nesse contexto, o FIB pode mensurar todas as dimensões do IDH. E também poderá

acrescentar a preocupação com o meio ambiente, e mensurar a satisfação e a felicidade das

pessoas em relação a essas dimensões. Esta análise também pode ser feita através do

questionário exibido no site happycounts.org.

A proteção do meio ambiente é um dos assuntos mais debatidos entre todas as nações do

mundo nos dias de hoje, a destruição do mesmo vem sendo observada como uma catástrofe

em nível global, assim o FIB ao “entrar” com a preocupação relacionada ao meio ambiente,

poderá vir a ser um excelente “colaborador” para a medição da satisfação e na ajuda da

conscientização dos cidadãos em relação ao mesmo. Através da observância relacionada ao

concordar ou a satisfazer, se faz viável a mensuração da situação da opinião do cidadão ao

meio ambiente, assim como a mensuração das outras oito dimensões anteriores.

Na visão de que não podemos classificar uma região apenas através do PIB, vamos

observa-se muitas discrepâncias. Na Tabela 03, verificamos a posição do Brasil com base no

PIB, na Felicidade e no IDH, em 2010 e 2012.

Tabela 3: PIB, felicidade e IDH do Brasil de 2010 e 2012

Ano PIB Felicidade IDH

2010 8º 12º 73º

2012 7º 25º 85º

Fonte: Pesquisa atual (2013)

Nos resultados verifica-se que na medida em que o Brasil vai se desenvolvendo

economicamente, a qualidade de vida refletida nos outros indicadores vai piorando a passos

largos, pois ao ganhar uma posição em relação ao PIB no período, o país perdeu 13 posições

em relação a felicidade e 12 em relação ao IDH. Ou seja: crescimento econômico do Brasil

não traz benefícios para os cidadãos. Um ótimo crescimento econômico, mas sem cidadania,

sem saúde nem educação, como prevê a Constituição. Sem falar na discrepância referente à

distribuição de renda.

Ao final fica visível que o PIB não mostra a realidade do Desenvolvimento Humano de uma

Nação. O exemplo do Brasil mostra que enquanto apresenta um dos PIBs mais elevados do

mundo, nos outros quesitos do desenvolvimento humano ele se encontra em uma situação de

razoável a ruim.

4.1 Felicidade Interna Bruta (FIB)

Foi feita uma pesquisa para a validação do estudo preliminar relacionado a esse novo

indicador com bases nas doutrinas do oriente, o FIB. Trata-se de um estudo preliminar. onde

vinte cidadãos da cidade de João Pessoa, Paraíba, participaram voluntariamente e

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responderam questões sobre sua as nove dimensões do FIB. O computo das respostas no

Gráfico 02 mostra algumas áreas consideradas críticas para a qualidade de vida dos

cidadãos.

Gráfico 02: Preferência dos funcionários em relação às dimensões da FIB.

Fonte: Pesquisa atual (2013)

Verifica-se em destaque a dimensão da saúde, pois esta se encontra em 1º lugar em

importância e preferência. Em seguida, aparece o Bem estar Psicológico. Completando as

quatro primeiras posições, observa-se a dimensão referente ao Padrão De Vida Econômico e

a Educação. Constata-se, ainda, que, por mais que os debates sobre preservação do meio

ambiente através de um desenvolvimento sustentável estejam em alta atualmente, a

preocupação com o Meio Ambiente aparece em 6ª posição, próxima da Interação com a

Comunidade (7ª). A Governança se encontra em último lugar: isto indica um descaso com a

Gestão Pública que se reflete na situação política do Brasil atual.

4.2 Grau de Satisfação segundo a Felicidade Interna Bruta (FIB)

Utilizando-se do site happycounts.org, obteve-se a resposta da mensuração da satisfação e

da felicidade dos cidadãos em relação ás dimensões da FIB, onde podemos ver a seguir em

destaque a dimensão da saúde, da educação, a do trabalho, a do bem estar mental, a do bem

estar material e a satisfação geral (global). O grau de satisfação é medido pelo site é relativo

ao grau de felicidade e satisfação dos entrevistados, os quais respondem perguntas indicando

se estão satisfeitos ou insatisfeitos, discordando ou concordando, respondendo as questões

abordadas relativas às dimensões do FIB.

O Gráfico 03 apresenta o grau de satisfação em seis indicadores selecionados a partir dos

resultados do questionário adaptado do site happycounts.org.

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Gráfico 03 : Grau de satisfação dos entrevistados em relação a seis dimensões do FIB

Fonte: Pesquisa atual (2013)

O resultado que pode ser observado no gráfico 03 indica que a felicidade e a satisfação dos

entrevistados nessa pesquisa são superiores a média geral de todos os respondentes dessa

pesquisa que já possui vinte mil respondentes. Observar-se que o indicador do bem estar

material e a educação estão em níveis mais baixos do que a média geral citada acima.

Verifica-se, ainda que o indicador do bem estar mental associado ao indicador da saúde para

que os mesmos componham uma equivalência à dimensão da saúde do IDH e o indicador do

bem estar material se associando ao indicador do trabalho para formar a equivalência à

dimensão do Padrão de Vida Econômico (onde inclui-se a renda) do IDH.

Pode-se observar no Gráfico 04 que quando o bem-estar material se soma com a vertente do

trabalho, a média entre os respondentes dessa pesquisa e os respondentes gerais chegam a

patamares muito próximos, fazendo com que os entrevistados dessa pesquisa atual

ultrapassem em 0,08 pontos a média geral dos respondentes totais.

Gráfico 04 : Mensuração da satisfação pelo FIB em relação as dimensões do IDH

Fonte: Pesquisa atual (2013)

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A saúde quando somada com o bem-estar mental fica bem a frente da média geral, entretanto

a educação, como ela já veio acoplada com a cultura e não se soma a nenhum outro indicador

do FIB nesta fase, fica com o mesmo grau anterior de satisfação dos cidadãos aqui

pesquisados em relação à média geral.

5 CONCLUSÃO

Verifica-se que tanto o IDH, quanto o PIB, precisam da complementação de outros

indicadores para melhorar a avaliação do desempenho referente ao do Desenvolvimento

Humano e econômico de uma região e/ou Nação. A pesar do IDH possuir características,

sociais, culturais e de governança, com base na saúde, na educação e na renda/ padrão de

vida econômico, estes três quesitos embutidos no FIB não se conectam diretamente às

dimensões do IDH: São eles, o bom uso do tempo, o bem-estar mental e o meio ambiente.

Ao realizarmos uma analogia entre os indicadores (IDH e FIB) pode-se ligar secundariamente

o bem-estar mental com a saúde, o bom uso do tempo com a interação na sociedade e com a

própria saúde. Assim o indicador de Felicidade Interna Bruta (FIB), nesse trabalho, demonstra

que existe uma necessidade de se a qualificar a mensuração do desenvolvimento tanto

econômico quanto humano, acrescentando a estes a dimensão do meio ambiente.

Verifica-se, também que a satisfação dos respondentes varia bastante, mas nunca se diferem

muito do resto do “mundo”, chegando até a ser maior em relação a muitas dimensões

estudadas da FIB.

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