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FICHA CATÁLOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Professor PDE/2011

Título AVALIAÇÃO LIMITES E PERPECTIVAS

Autora Rose-Cler Korb Tussi

Escola de Atuação Colégio Estadual Pe. José de Anchieta – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Município da escola São Jorge D’Oeste

Núcleo Regional de Educação Dois Vizinhos

Orientador André Paulo Castanha

Instituição de Ensino Superior Unioeste

Disciplina/Área Pedagogia

Produção Didático-Pedagógica Unidade Didática

Público Alvo Direção, Direção Auxiliar, Pedagogos e Professores da Educação Básica

Localização Avenida Coronel Henrique Rupp, 761

Apresentação Partindo da premissa da profunda relação entre o fracasso escolar e a avaliação do aluno, esta produção, na forma de unidade didática, vem apresentar aos professores um desafio ao processo educacional. Através de grupos de estudo, sugere o estudo dos conhecimentos teóricos e práticos sobre as formas de avaliação exercidas no estabelecimento de ensino onde atuamos e ainda, a possível superação das formas de avaliar que não estejam consonantes com a educação voltada para a emancipação humana. Pretende, através da compreensão do papel da avaliação educacional na escola pública, dentro de um processo histórico e as implicações desta na formação efetiva do aluno, que os professores se comprometam com a aprendizagem e não com resultados numéricos. Para tanto, é necessário que entendam que, diferentes alunos têm ritmos e necessitam de processos distintos para a efetivação da aprendizagem. Transformar o processo avaliativo de caráter classificatório sentensivo e excludente, marcado pela aprovação versus reprovação, em um processo inclusivo, interativo e de promoção dos sujeitos é o objetivo maior. As mudanças propostas partem do entendimento da avaliação enquanto a possibilidade de vir a ser, visto que somos seres social e historicamente construídos.

Palavras-chave Aprendizagem; Avaliação contínua; Processo formativo.

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR: LIMITES E PERSPECTIVAS

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho tem o objetivo de dar encaminhamento à

implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica que será efetivado no Colégio

Estadual Pe. José de Anchieta – Ensino Fundamental, Médio e Formação de

Docentes do município de São Jorge D’Oeste, Paraná, pertencente ao Núcleo

Regional de Educação de Dois Vizinhos e é um dos requisitos do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE. Trata-se de uma Unidade Didática que é

composta por material elaborado para orientar o trabalho a ser desenvolvido com os

professores interessados em participar do grupo de estudos referente à avaliação

escolar dentro de uma perspectiva interdisciplinar. O grupo terá um total de 32 horas

de estudos distribuídos em encontros quinzenais de quatro horas, cada.

Os participantes receberão certificação expedida pela Instituição de Ensino

Superior ao qual o projeto está vinculado.

A iniciativa em trabalhar o tema “avaliação” surgiu da observação das

dificuldades encontradas na prática docente, no interior das escolas onde se

constata avanços técnicos quanto à questão estrutural e física, porém os mesmos

não se estendem a rotina de sala de aula, especialmente no que tange a avaliação.

Os instrumentos avaliativos utilizados são por excelência os tradicionais

testes e provas, seguidos por trabalhos de pesquisa, tarefas, questionários, mas o

que se constata é a desvinculação destes aos objetivos do Plano de Ensino e a falta

de critérios sobre o que avaliar. Esta prática, porém, torna-se inócua, sem efeito

algum a não ser aumentar ainda mais a árdua função do professor e apontar um

valor numérico, ao qual damos o nome de nota, pois a única finalidade é tentar

explicar resultados obtidos, privilegiando o passado e cumprindo a função

burocrática de orientar a progressão ou não do aluno.

O tema Avaliação Escolar tem sido objeto de muito estudo, pesquisa e

discussão, no entanto seus resultados não se observam incorporados ao uso do

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professor. Constata-se que após uma rodada de ensaios sobre Processos

Contínuos de Avaliação, por exemplo, a resposta em sala de aula é o aumento do

número de instrumentos avaliativos utilizados e com o mero registro quantitativo de

seus resultados sem, no entanto, a análise que conduz a ação do professor para a

retomada do conhecimento que não foi efetivamente absorvido pelo aluno. A

transformação, ou mudança ou então, implementação da prática avaliativa não

ocorre. A interpretação dos resultados inexiste. O trabalho do docente é linear, sem

retorno e resgate do que não foi suficientemente aproveitado, entendido,

apreendido.

Se sabemos que a avaliação, atendendo as bases legais, deve ser

diagnóstica, contínua, abrangente, relacionada aos objetivos etc. para apontar as

dificuldades de aprendizagem ou de métodos e possibilitar a partir daí a intervenção

pedagógica mais adequada a cada especificidade, que fatores entravam a

transformação desta no interior da escola? Por que os processos contínuos não são

interpretados? Quais são os aspectos limitadores á transformação da prática

avaliativa adotada?

Os questionamentos são inúmeros. Quanto mais avançamos nos estudos,

mais é possível constatar a necessidade de retomada da reflexão com o coletivo, na

busca de identificação dos fatores que possam contribuir para que progressivamente

possamos evoluir na mudança de postura sobre o tema.

Vasconcellos (2005, p. 65) nos aponta algumas possibilidades para a

mudança de prática.

[...] o que precisamos hoje não é tanto uma nova relação de ideias sobre a realidade, mas uma nova relação com as ideias e com a realidade. As ideias, quando assumidas por um coletivo organizado, tornam-se “força material”. Novas ideias abrem possibilidades de mudança, mas não mudam. O que muda a realidade é a prática. (grifo do autor)

Partindo da indicação do autor julgamos pertinente iniciar os estudos

revendo os sentidos e significados presentes na prática pedagógica do cotidiano do

professor através de um breve resgate histórico sobre as origens e motivações da

avaliação para chegar ao conhecimento dos aspectos que interferem na mudança

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de postura do profissional da educação, considerando, é claro, que exista por parte

dele o interesse em agir de forma consciente, sistemática e com compromisso

social.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

E Por Falar Em História

As formas de conceber e praticar avaliação tem a ver com: a evolução das funções que a instituição educativa cumpre na sociedade e no mercado de trabalho; as posições que se adotem sobre a validade do conhecimento que se transmite; as concepções que se tenham da natureza dos alunos/ as e da aprendizagem; a estruturação do sistema escolar, já que serve à sua organização; a despersonalização da relação pedagógica provocada pela massificação, que leva a uma perda de conhecimento direto entre professores/ as e os alunos/ as; a forma de entender a autoridade e a manutenção da disciplina e a emulação dos alunos/ as nas escolas e nas aulas. (SACRISTÁN, 2000, p. 298).

A literatura nos indica que os primeiros registros de avaliação ocorreram na

China, tratando-se de um instrumento criado pela burocracia para eleger membros

de castas inferiores.

Para evitar a constante ameaça de apropriação de cargos, impedir o clientelismo e a formação de monopólios notáveis, o poder patrimonial da China imperial tomou estas medidas: nomeação a curto prazo, exclusão do cargo onde o funcionário tivesse parentes, vigilância mediante espiões, agregando, pela primeira vez na história, a exigência de exames... (WEBER, M. Apud. ESTEBAM, 2001, p. 55)

Também Sacristán ressalta sobre a avaliação, que segundo suas pesquisas,

não foi criada para mensurar conhecimentos acadêmicos de alunos, foi sim, um

instrumento de seleção extra-escolar e foi na universidade medieval o âmbito onde

se cristalizou primeiramente como prática educativa (a disputatio).

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Esteban (2001, p. 60), citando Durkheim (DURKHEIM, E. História de la

educación y de lãs doctrinas pedagógicas), também corrobora com essa afirmação

acrescentando que numa revisão cuidadosa da história da educação seria possível

constatar que em muitas práticas pedagógicas não existia nada similar aos exames

(avaliações).

A pedagogia jesuítica no século XVI em suas normas para a orientação dos

estudos escolásticos tinha uma atenção especial com o ritual das provas e exames.

Essas ocasiões eram solenes, com composição de bancas examinadoras,

comunicação pública dos resultados considerando que os inaptos eram motivo de

desonra.

João Amós Comenius em sua Didática Magna também não prescindia do

uso dos exames como meio de estimular os estudantes ao trabalho intelectual da

aprendizagem valendo-se inclusive do medo destes para manter a atenção às

atividades escolares, julgando que aprenderiam com muita facilidade, sem fadiga e

com economia de tempo.

Porém, foi somente no final do século XIX que se passou a atribuir notas ao

trabalho escolar. Esteban (2001, p. 70), ressaltou ainda, que, a universalização do

sistema educativo adotou a avaliação como uma prática educativa para estimular e

controlar o estudante, principalmente quando se perdeu a relação pessoal

continuada do professor com cada um de seus alunos.

Nos meados da década de 1970, com os avanços da psicologia

psicométrica, onde tudo passou a ser medido, estimulados pelos testes de

inteligência de Binet e dos testes sociométricos, as universidades passaram a

oferecer cursos de medidas educacionais, são os quase impossíveis desejos

positivistas de objetividade nas medidas educacionais. Professores foram treinados

para trabalhar com a elaboração e qualificação de testes de aproveitamento escolar.

Contudo, nem mesmo todo o rigor cientifico foi capaz de dar respostas as

subjetividades, pois conforme Luckesi (2005, p. 10), epistemologicamente, a

avaliação não existe por si, mas para a atividade a qual serve, e ganha as

conotações filosóficas, políticas e técnicas da atividade que subsidia. O autor ainda

reforçou que a avaliação da aprendizagem escolar não pode ser tratada como um

elemento a parte, pois integra o processo didático de ensino-aprendizagem, como

um de seus elementos constitutivos. A avaliação ao lado do planejamento e da

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execução do ensino constitui um todo, delimitado por uma concepção filosófico-

política da educação.

As ideias pedagógicas não surgem do nada, são resultado de embates e

estão imersas em seu tempo. São paradigmas que em determinado momento

tomam força ou se enfraquecem. A prática didática e a organização escolar utilizada

pela maioria dos professores foram teorizadas na idade média pela igreja ou

surgiram durante a Revolução Francesa. Estão tão enraizados que resistimos em

mudá-las, mas estão escritas e foram transmitidas

Com o desenvolvimento da escola pública e o aumento da população

atendida, os procedimentos de avaliação sofreram um processo contínuo de

burocratização. Além da avaliação do professor, passou a existir a avaliação

institucional que avalia através de provas produzidas pelas Secretarias de Educação

municipais, estaduais, Ministério da Educação e até órgãos internacionais como é o

caso do teste de PISA (Programme for Internacional Student Assessment). O que

nos remete, ao que já indicava Luckesi, em 1991, (revista Tecnologia Educacional,

n° 20, p. 8), a pedagogia do exame, onde todas as atividades docentes e discentes

estão voltadas para um treinamento de resolver provas.

Pais, sistema de ensino, profissionais da educação, professores e alunos, todos tem suas atenções centradas na promoção ou não, do estudante de uma série de escolaridade para outra. O sistema de ensino está interessado nos percentuais de aprovação/ reprovação do total dos educandos; os pais estão desejosos de que seus filhos avancem nas séries de escolaridade; os professores se utilizam permanentemente dos procedimentos de avaliação como elementos motivadores dos estudantes, por meio da ameaça; os estudantes estão sempre na expectativa de virem a ser aprovados ou reprovados e, para isso, servem-se dos mais variados expedientes. O nosso exercício pedagógico escolar é atravessado mais por uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino/aprendizagem. (LUCKESI,2005, p.18).

Os desdobramentos desta pedagogia, conforme contribui o autor, ocorrem

principalmente na relação do professor com o aluno. As escolas, mesmos as

públicas, em muitos aspectos, conforme já salientamos se mostram evoluídas,

acompanhando, não lado a lado, mas acompanhando, os avanços, técnicos e

estruturais pelos quais passa a sociedade em que ela está inserida. Contudo, só

fisicamente, porque a sua essência pedagógica é arcaica ou como definiu Luckesi

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(2005, p. 20), a dinâmica dos processos educativos permanece “obnubilada”, ou seja

em estado de perturbação da consciência, que é caracterizado por ofuscação da

vista e obscurecimento do pensamento pois: as provas são elaboradas para “provar”

os alunos e não para auxiliá-los na sua aprendizagem, sem contar ainda, que as

vezes elas são feitas para reprovar, com o objetivo explícito de “ferrar” aquela turma

de “indisciplinados”; atribuindo “pontos a mais ou a menos” em decorrência de

outras atividades que venham a desempenhar, muitas vezes nem relacionadas aos

conteúdos. A avaliação é usada para disciplinar socialmente os alunos,

amedrontando-os.

Nos dias atuais, a avaliação da aprendizagem, além de ser praticada com

total independência do processo de ensino-aprendizagem, é realizada conforme o

interesse do professor, nem sempre levando em conta o que foi ensinado deixando

de ser uma oportunidade de aprendizagem significativa e as notas são operadas

independentes da aprendizagem, sendo que as médias são mais fortes do que a

relação professor aluno.

TIPOS DE AVALIAÇÃO

Apresentamos a seguir algumas concepções de avaliação dentro das

diversas linhas teóricas da educação:

Avaliação Classificatória

É uma perspectiva de avaliação vinculada à noção de medida, ou seja, à

idéia de que é possível aferir, matemática, e objetivamente, as aprendizagens

escolares. A noção de médica supõe a existência de padrões de rendimento a partir

dos quais, mediante comparação, o desempenho de um aluno será avaliado e

hierarquizado. A Avaliação Classificatória é realizada através de variadas atividades,

tais como exercícios, questionários, estudos dirigidos, trabalhos, provas, testes,

entre outros. Sua intenção é estabelecer uma classificação do aluno para fins de

aprovação ou reprovação.

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Avaliação Somativa

É convencionada em provas e testes. Centrada naquilo que a mente é capaz

de reter. É a mais utilizada, porém não é um retrato do aluno, pois é fruto das

circunstâncias. É pontual e restrita a ocasiões, portanto excludente e imperfeita, pois

conforme podemos perceber hoje, a avaliação não é um capítulo a parte do

processo de ensino, mas decorrência de um processo normal de aprendizagem.

Hoffmann (2011, p. 16) nos aponta que as práticas classificatórias como as da

avaliação somativa, fundam-se na competição e no individualismo, no poder e na

arbitrariedade presentes nas relações entre professores e alunos e entre os próprios

professores.

Avaliação Formativa

Esta, assim como as outras modalidades de avaliação pedagógica, tem seus

limites e virtualidades. Para Afonso (2001, p. 92), é a avaliação formativa que

permite ao professor acompanhar a par e passo as aprendizagens dos alunos,

possibilitando assim ajudá-los no seu percurso escolar cotidiano, sendo

fundamentada no diálogo e harmônica com o reajustamento contínuo do processo

de ensino para que todos os alunos possam alcançar com sucesso os objetivos

definidos. Então avaliar, passa a ser um momento capaz de revelar o que o aluno já

sabe, que caminhos percorre, o que ele não sabe, o que pode vir, a saber, e por

quais caminhos.

Avaliação Processual e Contínua:

Está intimamente ligada à concepção de conhecimento e currículo como a

construção histórica, singular e coletiva dos sujeitos. Conduz a uma permanente

ação-reflexão-ação. E ocorre durante o processo de aprendizagem dos alunos e não

após, pois tem o objetivo de proporcionar avanço conceitual, progressão, inclusão e

reinclusão no sentido do autoconhecimento e autopromoção do sujeito.

Em Hoffmann (2011, p.17) encontramos que, para além da investigação e da

interpretação da situação, a avaliação envolve necessariamente uma ação que

promova a sua melhoria, criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas a

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partir da melhor observação e conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a

observação do conjunto e promovendo sempre ações interativas. Para que isso

ocorra, é necessário que professores e escolas preparem-se para ajustar propostas

pedagógicas favorecedoras de sua aprendizagem, sejam quais forem os ritmos,

interesses e ou singularidades.

Avaliação Participativa

Envolve todos os segmentos da realidade escolar como os pais e mães,

alunos, professores e funcionários na condição de co-partícipes, co-autores e co-

responsáveis na práxis durante o processo de aprendizagem, retomando,

reorganizando e reeducando os envolvidos por meio de reuniões, assembléias,

conselhos de classe, etc.

Avaliação Investigativa e Diagnóstica

Neste tipo de avaliação o aluno é parâmetro de si mesmo. Ela respeita o

processo de construção de conhecimento do aprendiz, levando em conta o saber

acumulado por ele. Vê o erro como ponto de reflexão, como uma busca de novas

alternativas para chegar ao conhecimento. A prova, o teste, o exercício, não são o

fim da etapa, são uma parte do processo de observação constante e que ainda

incluem o registro e a reflexão como contribuição para a interferência, redefinição de

rumos, ação e problematização para o avanço da sistematização do conhecimento.

Avaliação Emancipatória

Tem como prioridade o olhar investigativo e curioso sobre o discente, não

porém, com o objetivo de classificar. A qualidade da avaliação passa a estar em sua

capacidade de diálogo, ao indagar, refletir sobre os percursos, processos,

procedimentos na produção de conhecimento, contribuindo na criação de meios que

auxiliem na superação de limites encontrados nessa produção, e não como algo a

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ser medido na busca do que todos devem alcançar. É a busca da superação da

homogeneidade, do aluno ideal. Assumir a diferença, a heterogeneidade como valor,

como riqueza, tem um novo sentido ético, pois ela nos potencializa para agir

socialmente. A prática educacional aliada a uma avaliação completa e de qualidade

deve buscar subsídios para melhor atender os indivíduos para os quais seus

objetivos estão voltados.

PROCEDIMENTOS

Esta unidade didática, cujo título: “Avaliação da Aprendizagem Escolar:

Limites e Perspectivas” já antevê a linha a qual nos propomos a estudar,

fundamenta o trabalho que iremos desenvolver nesta terceira e quarta etapa do

Programa de Desenvolvimento da Educação - PDE.

Partindo do nosso objetivo geral que é o de promover estudos para

aprofundamento teórico, reflexão, discussão das práticas escolares de avaliação em

busca de subsídios para o desenvolvimento de ações educacionais que

transponham as práticas avaliativas excludentes e classificatórias optou-se por

realizar grupos de estudos com os colegas professores, pedagogos e diretores do, e

no Colégio supracitado. Serão oito encontros de quatro horas cada e acontecerão

conforme a descrito, abaixo.

Dia 20/07/2011 – das 13h30min às 17h30min

- Apresentação da proposta de trabalho com o detalhamento dos objetivos:

Objetivo Geral

Promover estudos interdisciplinares em grupos de professores do Ensino

Básico com a finalidade de discutir as práticas escolares de avaliação procurando

desenvolvê-las em outras bases visando à promoção da aprendizagem.

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Objetivos Específicos

• Provocar reflexões a respeito das concepções de avaliação adotadas no Colégio;

• Auxiliar o professor no entendimento das lógicas implícitas à teoria utilizada;

• Contribuir na busca de novas formas e meios de organizar, compreender e

transformar os espaços de avaliação;

• Criar um espaço de discussão contínua sobre as práticas avaliativas;

• Entender a avaliação como parte do processo de ensino do aluno e não o fim;

• Compreender que a avaliação e um momento que deve levar o professor a tomar

decisões e não apenas como instrumento de medição da aprendizagem.

- Número de encontros a serem realizados e suas respectivas datas.

- Documentos e autores que serão abordados.

- Apresentação para posterior debate do vídeo “O papel da avaliação na

aprendizagem”. 9min16seg. Optamos pela escolha do vídeo, pois o mesmo

oportuniza de uma forma diferente, a leitura de que a avaliação não deve acontecer

em momentos isolados, tampouco como mero instrumento para aferir o domínio do

aluno, mas o desenvolvimento das atividades. Ele ainda reitera, e isso

é extremamente necessário aos educadores, que ela deve ser diária, continua e

cumulativa, alem de que, devemos desenvolver o hábito da auto-avaliação do aluno,

como pressuposto para o desenvolvimento de seu senso critico. O vídeo reforça a

noção de que notas e conceitos não devem ser descartados, porém é preciso que

fique claro ao aluno, que ele entenda como está sendo avaliado e as questões,

quando reencaminhadas a eles, discutidas e não só comunicadas. As questões

devem partir dos objetivos propostos. Além dos acertos nas provas e testes, e

necessário que o professor fique atento ao desenvolvimento do aluno, ao

crescimento intelectual, autonomia, criatividade, respeito e acumulo de experiências,

por exemplo. Por fim, nos chama atenção para as seguintes questões: - Por que e

para quem avaliamos? – O que e como avaliamos?

- O material para apresentação detalhada neste dia está em formato de slides e

contém 40 folhas.

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Dia 06/08/2011 – das08h00min às 12h00min

- Abertura dos trabalhos com a apresentação seguida de debate do vídeo

“Avaliação: construção ou julgamento?” retirado do youtube e de autoria de Simone

Pugliesi e da Professora Patrícia Vianna, datado de novembro de 2008 –

UNILASALLE – RS. 2min47seg.

O referido vídeo nos remete a indagar sobre quais são os objetivos da

avaliação e nos conduz a pensar em uma acepção de avaliação emancipadora e

libertadora, que leve em conta a situacionalidade e a subjetividade do sujeito, nosso

aluno, bem como a necessidade da diversificação de instrumentos de avaliação que

devem ser usados com intencionalidade e sistematização a partir da elaboração do

planejamento, este sim, a ação pedagógica essencial.

A autora ressalta ainda, que a avaliação deve ser um instrumento para

reorganização do trabalho escolar e que nela, professor e aluno podem e devem

trocar idéias e ainda, refletir sobre elas para que haja a mediação entre o processo

de construção e o conhecimento construído.

No vídeo são citados alguns autores com expressiva relevância no tema,

como: Jussara Hoffmann, que contribui com a citação de que avaliação é a reflexão

transformada em ação que nos impulsiona a novas reflexões. Moacir Gadotti,

concordando com a acepção acima e acrescentando que ela deve ser concebida

como problematização, questionamento e reflexão sobre a ação. E por fim, Celso

Vasconcellos afirmando que a avaliação é a reflexão crítica sobre a prática no

sentido de captar seus avanços, suas resistências, dificuldades para possível

tomada de decisão e superação dos problemas identificados

A autora do vídeo, conclui que para que ocorra o que foi elencado, faz-se

necessário um rompimento com as práticas e princípios não mais sustentáveis em

nossos dias, e que a avaliação expressa a qualidade de ensino de uma escola,

desde é claro, que esteja alinhada ao projeto político pedagógico desta e não tratada

como um fim em si mesma. Avaliação continua, dinâmica, dialética e

transformadora.

- Leitura dos documentos que dão embasamento legal para a avaliação no Estado

do Paraná – LDB, Resolução 007/2009 do CEE, Regimento do Colégio, Projeto

Político Pedagógico do Estabelecimento.

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- O material estudado será projetado em slides e o grupo, além da leitura fará a

discussão sobre a compatibilidade de fundamentação entre os diversos documentos,

além de sugerir propostas de manutenção ou proposição de adendo ao Regimento

Escolar e/ou ao Projeto Político Pedagógico ambos do estabelecimento em que

atuamos. As sugestões serão pensadas e elaboradas até o final do último encontro.

- Estudo do texto “As múltiplas dimensões do olhar avaliativo” do livro de Jussara

Hoffamnn Avaliar para Promover e está nas páginas 57 a 74. O texto indica os

possíveis rumos da avaliação neste século iniciando sua discussão sobre as

concepções de educação e sociedade para só então adentrar no estudo de

instrumentos e metodologias. A autora nos chama atenção para que dada a

complexidade do processo avaliativo antecipemos questões como: em que

acreditamos? O que pretendemos? Para quem pretendemos? Que condições iremos

criar? Questões essas, que não tem respostas definitivas, tampouco parâmetros

absolutos e irrevogáveis.

As respostas formuladas precisam ser permanentemente reconstruídas, validadas, aprofundadas, como mobilizadoras de uma permanente reflexão do professor, olhando para trás, analizando caminhos percorridos, obstáculos vencidos, redimensionando o tempo e os rumos do processo. O que lhe exigerá uma postura flexível e reflexiva e uma formação continuada: avaliar, avaliar-se e avaliar a avaliação permanentemente (HOFFMANN, 2011. p. 62).

A autora acrescenta ainda a necessidade de consistente embasamento

teórico por parte do professor sobre as teorias de aprendizagem além dos caminhos

científicos de cada área de estudo para conseguir dar conta da interpretação das

múltiplas dimensões de aprendizagem, além da consciência de que não percebe

muitas coisas do aluno e pode não ver o que deveria (2011, p. 66).

- Concluiremos com a apresentação do vídeo “Avaliação: Prêmio ou Punição? de

Simone de P. Teodoro Moreira e do Professor Gilberto Lacerda da UNOPAR,

Varginha MG, de 10/2007, que são imagens que propiciam a reflexão do trabalho

que cada um desenvolve.

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Dia 20/08/2011 – das 08h00min às 12h00min

- Neste dia a abertura dos trabalhos se dará com a apresentação para debate

posterior do vídeo com a palestra de Celso Antunes (Youtube trailer do DVD –

Avaliação da Aprendizagem – da coleção Celso Antunes II ATTA Mídia 2min53seg).

O autor faz o relato diferenciando avaliação somativa de educativa.

- Na sequência será feita a leitura dos slides que contêm um breve resgate histórico

das teorias de avaliação cujo texto, produzido por nós, encontra-se parcialmente nas

páginas iniciais deste trabalho.

- Por fim, faremos a leitura do texto contido no capítulo IV, “Finalidade da Avaliação”,

as páginas 53 a 62 do livro de Celso dos S. Vasconcellos, AVALIAÇÃO: Concepção

Dialética Libertadora do Processo de Avaliação Escolar, que conforme o próprio

título do capítulo nos remete a indagar sobre as causas que levam a prática da

avaliação da aprendizagem escolar. O autor faz uma distinção precisa entre

avaliação e nota, o uso da nota como elemento repressor, a relação existente entre

avaliação e a concepção de educação, as repercussões destas para a prática

pedagógica, sugestões de mudança de postura para o professor e por fim lança o

desafio da mudança. Trata-se de uma leitura bastante proveitosa por ser também de

fácil assimilação e auxiliar na compreensão dos determinantes estruturais que

condicionam o trabalho do professor.

- Para encerrar as atividades da manhã serão lançadas duas perguntas para que os

presentes registrem o que pensam a respeito e posterior socialização:

• Para que avaliamos?

• O êxito na escola depende de quem?

Dia 03/09/2011 – das 08h00min às 12h00min

- Nesta manhã iniciaremos com uma dinâmica que consiste em lembrar a todos os

presentes a importância de continuarmos a estudar e das dificuldades que isto nos

implica, não somente pelo fator tempo, mas inclusive em captar todas as

informações e retê-las por um tempo substancial de forma que possa ser aplicado

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posteriormente, lembrando-os que sentimentos semelhantes, são vivenciados pelos

nossos alunos.

Será entregue uma folha em branco a cada participante para que nela ele expresse

através do desenho de imagens, o significado da avaliação para si. Os desenhos ou

símbolos podem ser complementados por expressões. Será dado um espaço de 15

minutos para o desenvolvimento da atividade. Cada um apresentará seu trabalho e

justificará as imagens contidas. Será sugerido que a mesma dinâmica seja oferecida

aos alunos já que as imagens representam muito bem as palavras suprimidas e os

sentimentos calados. O material produzido será recolhido para juntarem-se as

demais etapas da dinâmica.

- Na sequência serão apresentados os questionários dos alunos que foram

aplicados em fevereiro e março do corrente ano, para leitura e análise das perguntas

e respostas. O referido documento encontra-se nos anexos.

- O questionário foi aplicado para a turma do terceiro ano do Curso de Formação de

Docentes, 12 alunos e para o segundo ano do Ensino Médio, 25 alunos por

julgarmos que estivessem mais aptos a esclarecer as dúvidas sobre como pensam

os jovens a respeito do tema em estudo e, consequentemente contribuírem mais na

efetivação dos nossos estudos. Além disso, para a turma do terceiro ano de

Formação de Docentes, cremos, a utilidade será ainda maior, pois através do

questionário pode se observar que noção a formação conseguiu-lhes imbuir e

haverá tempo hábil para possível redirecionamento de concepção, se necessário,

antes da conclusão do curso.

- Os questionários serão distribuídos igualmente nos grupos para que façam a leitura

e um pequeno resumo dando o parecer sobre o material estudado para posterior

apresentação no grande grupo e discussão coletiva. O resultado deste trabalho será

exposto no artigo final.

- Ainda nesta manhã estamos prevendo o estudo do texto de Maria Teresa Esteban

“A avaliação no cotidiano escolar” que está no livro Avaliação: uma prática em

busca de novos sentidos. O texto está contemplado das paginas sete a vinte e sete.

Seu uso é justificado pela criticidade com que a autora aborda o assunto além de ser

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uma leitura bastante fluida. Ela nos remete a várias indagações que nos abalam da

zona de conforto para uma inquietante necessidade de estudar buscando

alternativas.

[...], o que estamos entendendo por avaliação? A avaliação da aprendizagem e desenvolvimento dos alunos e alunas é uma atividade fundamentalmente escolar? São educacionais os objetivos da avaliação realizada na escola? Qual o papel da avaliação no processo de ensino/aprendizagem? (ESTEBAN, 2001, p. 10).

A autora não se limita a estas indagações, vai progressivamente conduzindo

os questionamentos num grau de complexidade que permite ao leitor evoluir em sua

linha de raciocínio sem contudo, “perder o fio da meada” como:

[...]: o que está efetivamente sendo privilegiado no atual debate sobre a avaliação? Questão que se desdobra em algumas outras: quais os objetivos das alternativas propostas? Que concepções dão suporte às modificações implementadas? O que significa este grande interesse pela prática avaliativa neste momento? O discurso sobre a avaliação transforma ou apenas reforma sua teoria e prática? O que há de realmente novo? As diretrizes que estão sendo demarcadas rompem com a dimensão excludente da avaliação? O que efetivamente muda no cotidiano da escola? (ESTEBAN, 2001, p. 11).

- Finalizando as atividades da manhã, serão lançadas mais duas questões para

serem respondida pelos presentes, sempre com o intuito de levar ao

aprofundamento reflexivo. As respostas serão socializadas.

• Quem é nosso aluno?

• Que sociedade queremos?

Dia 12/09/2011 – das 08h00min às 12h00min

- Neste dia dando continuidade a dinâmica sobre avaliação cada professor irá

colocar seu nome em uma folha e nela relatará como procede a avaliação de seus

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alunos, que mecanismos utiliza. Após aproximadamente, 10 minutos para a redação,

cada um apresentará o seu trabalho ao coletivo. Esta folha, juntamente com a/ da

dinâmica do encontro anterior fará parte do portfólio que estaremos elaborando, por

tanto será recolhida até o próximo encontro a fim de que nada se perca.

- Na sequência apresentaremos os questionários que foram preenchidos pelos

professores do Colégio durante a etapa de construção do projeto de intervenção.

Serão lidos todos, por cada um dos presentes individualmente, visto que são apenas

25 folhas que retornaram num universo de sessenta entregues. Será sugerido aos

presentes que durante a leitura façam apontamentos das questões que lhes

chamarem atenção ou julgarem relevantes para posterior socialização. O parecer

conclusivo dos debates desta manhã também fará parte do artigo final.

- Após, faremos o estudo do texto de Almerindo Janela Afonso “Escola pública,

comunidade e avaliação: Resgatando a avaliação formativa como instrumento de

emancipação” que também está no livro Avaliação: uma prática em busca de novos

sentidos, de Maria Teresa Esteban, nas páginas 83 a 98. Justificamos o uso do

referido texto, pois ele nos clarifica algumas questões que jazem subjacentes, como

o papel do Estado na formulação e implementação de políticas educativas e as

influências e pressões que estas sofrem das agências internacionais e organizações

supranacionais. Para dar o tom do autor julgamos importante reproduzir um excerto

do texto:

Apesar de sabermos que a escola pública (básica) tem interessado aos diferentes tipos de estado (capitalistas e socialistas, democráticos ou autoritários, etc.) porque ela se constitui como um lugar e tempo privilegiados para incutir e promover em todos os indivíduos os valores e visões do mundo, dominantes, conforme os casos concretos, as épocas e as sociedades, também é verdade que (para além de alguns estados socialistas) foi o Estado capitalista democrático aquele que mais investiu no alargamento da escolaridade básica, tornando-a universal, obrigatória e tendencialmente gratuita. (AFONSO. 2001, p. 84).

Muito interessante o que nos ressalta o autor sobre a escola pública de

massas, ou seja, a escola aberta à participação de todos os grupos e classes

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sociais, ser um dos exemplos fundamentais das conquistas relativas aos direitos

humanos básicos dos países capitalistas.

Por esta e por outras questões, a construção da escola democrática deve continuar a ser um dos objetivos de todos os educadores e professores que acreditam numa sociedade mais igualitária e com menos injustiças sociais. Mas não se aceite uma escola qualquer. É necessário que essa escola, bem como os seus alunos e professores, tenham todas as condições para poder reconstruir quotidianamente o sentido de uma escola promotora das aprendizagens e dos saberes que são imprescindíveis a uma participação ativa, digna e com espírito crítico, numa sociedade cada vez mais complexa. Isso passa, entre outras coisas, por continuar a exigir um investimento público prioritário na educação básica, que deve contrapor-se ao espírito do tempo que está indo em sentido contrário. (AFONSO, p. 87).

- Finalizando a manhã de estudos, duas questões serão lançadas PA que os

participantes respondam e em seguida socializem através de debates:

• Quem é o aluno avaliado? Como ele se percebe no ambiente escolar: capaz,

incapaz, aceito ou excluído?

• Qual a função do professor na atualidade?

Dia 01/10/2011 – das 08h00min às 12h00min

- Nesta data, iniciaremos os trabalhos assistindo o vídeo em forma de desenho da

VIDEOSAIMEE. O papel da avaliação na aprendizagem. Tempo de duração

9min17seg. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=NyV47Ty3JzA.

Acessado em 12 de julho de 2011.

O vídeo retrata em formato divertido a redefinição de metas e estratégias

para lidar com problemas que nos deparamos. Sugere como avaliar as condições

sob as quais os alunos aprendem aquilo que consideramos fundamental, ainda

enfoca sobre a necessidade da avaliação constante e reflexão sobre a prática

educativa em todo seu suporte teórico e conceitual. Ressalta que se pense em

avaliação levando em conta as diferenças individuais, seres singulares, reflexão

sobre saberes pedagógicos para se chegar à qualidade através da educação que se

pratica repensando o insucesso escolar. Chama atenção, também para o fato de

que avaliar não é julgar, mas acompanhar o desenvolvimento do processo de

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construção do conhecimento, sendo que o erro serve como indicador dos caminhos

que se deve tomar para entender o avaliado, o processo de aprendizagem e o

assunto que está sendo investigado. A avaliação não deve acontecer em momentos

isolados, mas diária, contínua, permanente e cumulativa. Também considera

fundamental estimular a auto-avaliação para o desenvolvimento do senso crítico do

aluno. Entende que notas e conceitos não necessitam ser descartados.

- Na sequência será dada continuidade as dinâmicas, sendo que nesta manhã farão

apontamentos sobre como foram avaliados em sua educação básica. Após 15

minutos aproximadamente, farão a socialização. Seguindo a mesma prática dos

outros encontros o material será recolhido para ser acrescido ao portfólio.

- A seguir realizaremos a leitura de dois textos de Cipriano Carlos Luckesi “Avaliação

Educacional Escolar: para além do autoritarismo” e “Avaliação do Aluno: a favor ou

contra a democratização do ensino?” ambos do livro Avaliação da Aprendizagem

Escolar nas páginas 27 a 46 e 60 a 84 respectivamente. Os referidos textos foram

elencados para estudo e discussão no grupo por identificarmos no primeiro,

argumentos consistentes para a superação do autoritarismo na prática da avaliação

educacional escolar. Neste texto a autor descreve que a avaliação não se dá em um

vazio conceitual e que ela está dimensionada por um modelo teórico de mundo e de

educação, traduzido em prática pedagógica. Portanto a forma como agimos não é

gratuita, mas a serviço de uma pedagogia que traduz uma concepção teórica de

sociedade e o autoritarismo, elemento necessário para garantia desse modelo.

Enfatiza ainda, que a prática de avaliação escolar utilizada estipulou como função do

ato de avaliar a classificação e não o diagnóstico, como deveria ser

constitutivamente.

[...], o julgamento de valor, que teria a função de possibilitar uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, passa ater a função estática de classificar um objeto ou um ser humano histórico num padrão definitivamente determinado. Do ponto de vista da aprendizagem escolar, poderá ser definitivamente classificado como inferior médio ou superior (LUCKESI, 2005, p. 34).

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O autor ressalta ainda, que sendo a aprendizagem um processo dinâmico,

com a função classificatória a avaliação não auxilia em nada o avanço do

crescimento, pois, passa a ser um instrumento estático e frenador, ao contrário da

diagnóstica que se constitui num momento dialético do processo de avançar no

desenvolvimento da ação, do crescimento para a autonomia, para a competência,

etc.

Como diagnóstica, ela será um momento dialético de “senso” do estágio em que se está e de sua distância em relação à perspectiva que está colocada como ponto a ser atingido à frente. A função classificatória subtrai da pratica da avaliação aquilo que lhe é constitutivo: a obrigatoriedade da tomada de decisão quanto à ação, quando ela está avaliando uma ação. (LUCKESI, 2005, p. 35).

O autor ainda retoma, afirmando que o educando como sujeito humano é

histórico; contudo, julgado e classificado, ficará para sempre marcado, pois os

registros nos arquivos e históricos permanecerão, pois são documentos legalmente

definidos.

O segundo texto, do mesmo autor, que escolhemos para trabalhar nesta

manhã traz em seu bojo a importância da democratização do ensino e como nós

professores através da avaliação contribuímos para que ela se efetive.

A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade da aprendizagem do aluno. Ela tem a função de possibilitar uma qualificação da aprendizagem do educando. Observar bem que estamos falando de qualificação do educando e não de classificação. O modo de utilização classificatória da avaliação [...] é um lídimo modo de fazer da avaliação do aluno um instrumento de ação contra a democratização do ensino, na medida em que ela não serve para auxiliar o avanço e o crescimento do educando, mas sim para assegurar a sua estagnação, em termos de apropriação dos conhecimentos e habilidades mínimos necessários (LUCKESI, 2005, p. 66).

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Dia 15/10/2011 – das 08h00min às 12h00min

- Nesta manhã, o trabalho proposto para a dinâmica, será registrar como seus filhos,

ou na ausência destes, familiares, são avaliados na escola atual. Após a

socialização faremos uma retrospectiva discutindo sobre como pensamos a

avaliação quando a observamos sobre enfoques diversos. Antes de ser professor,

fazemos parte de uma sociedade, temos uma história com influencias pessoais e

sociais que precisam ser entendidas para atuarmos com desenvoltura no contexto

que hora se apresenta.

- Na sequência será apresentado o vídeo de KATOLEDO11. Procedimentos e

critérios de avaliação. Tempo de duração 7min13seg. Disponível em

<http://www.youtube.com/watch?v=08h3gwHvPBM> Acessado em 28 de julho de

2011, onde, conforme o título já indica, temos slides detalhados sobre os critérios de

avaliação. O vídeo orienta sobre a distância entre a teoria e a efetivação da

avaliação, os equívocos entre procedimentos e critérios e representa um excelente

material para o estudo nesse momento.

- Na continuidade serão apresentadas as questões abaixo, em formato de slides,

para que cada um reflita e faça alguns apontamentos a respeito de suas conclusões

para posterior socialização no grande grupo. O resultado da socialização será

copilado e fará parte do artigo final.

• Qual é o papel da escola pública na sociedade atual?

• O ensino básico é direito de todos?

• As alternativas de progressão são uma saída à exclusão?

- Encerrando os trabalhos da manhã, será feita a leitura do texto de Victor Henrique

Paro, Avaliação como processo (controle e eficiência do trabalho) que está no livro

Reprovação Escolar: renúncia à educação nas páginas 33 a 56, e a justificativa a

essa escolha se dá pela linha filosófica que o autor segue que é consonante ao que

nos propomos dentro do contexto do materialismo histórico-dialético. Em seu

trabalho ele sistematiza de forma muito clara a linha que segue conforme a citação

abaixo:

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Na produção histórica de sua existência, os homens produzem conhecimentos, instrumentos técnicas, valores, crenças, comportamentos, tudo enfim que se configura na cultura humana. A apropriação dessa cultura pelos indivíduos é que constitui a educação. Esta é entendida, assim, como atualização histórico cultural do homem, porque é pela apropriação da cultura (produção histórica) que o indivíduo se faz homem (no sentido histórico), não somente biológico), diferenciando-se da natureza (que é o nível no qual se encontra no momento do nascimento) e transcendendo-a. Ou seja, a cultura se transmite não por hereditariedade biológica, mas historicamente. Em qualquer época e em qualquer sociedade, os indivíduos nascem igualmente desprovidos de qualquer atributo cultural. É pela educação que cada indivíduo integra-se ao estágio de desenvolvimento histórico do meio cultural onde nasce e cresce (PARO, 2003, p.35).

O autor esclarece ainda, (2003, p. 39) que como a educação tem a tarefa de

constituir sujeitos históricos, não pode se reduzir à passagem de informações,

tampouco, apenas a aquisição de conhecimentos. Isso seria supor uma concepção

tacanha dos objetivos, curta, do ponto de vista de sua essência, que, como

atualização histórica deve permitir ao aluno, mais do que transposição de

informações, mas sim a apropriação da cultura de um modo mais completo. Ele

acrescenta ainda, que o direito ao conhecimento “usufruto das propriedades uteis do

produto escolar” não se limitam no tempo e no espaço, estendendo-se por toda a

vida do educando e é no contexto desta, que ele pode avaliar seu uso e seu valor.

Portanto na escola, a avaliação que é inerente à pratica humana, ganha relevância

especial, pois é nela que se consolidam as potencialidades de atualização histórico-

cultural do ser humano, pela qual se forjam as personalidades, dando condições

para atuação mais efetiva dos sujeito. Daí a importância da constante e adequada

avaliação do processo.

Dia 29/10/2011 – das 08h00min às 12h00min

- Finalmente, no último, mas não menos importante, dia de estudos faremos a leitura

do texto de Celso dos Santos Vasconcellos “Em busca de algumas alternativas” que

está no livro Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de

avaliação escolar nas páginas 65 a 102 e como o próprio nome do texto já

antecede o que nos levou a optar por ele é justamente, as alternativas simples e

extremamente práticas que ele propõe.

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_ Na sequência faremos análise e discussão do texto levando em consideração os

seguintes tópicos:

• As alternativas apresentadas pelo autor são viáveis para a alteração da

metodologia de trabalho em sala de aula?

• Quais as reais possibilidades de alteração das práticas avaliativas no contexto

escolar?

• As tendências avaliativas atuais tendem a não reprovação?

• O posicionamento do autor quanto aos estudos de recuperação é coerente

com a realidade escolar?

• Como o que foi apontado pelo autor pode ser praticado?

• Diante da proposta de diminuição na ênfase classificatória da avaliação e

entendendo o conhecimento como um processo em construção como deverá

proceder o professor frente aos resultados obtidos nas provas?

• Que encaminhamentos o grupo de estudo vai tomar para implementar as

mudanças na pratica pedagógica avaliativa escolar?

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REFERÊNCIAS

AFONSO, Almerindo Janela, Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando a avaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, M. T. (Org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

ANTUNES, Celso, Avaliação da aprendizagem. Coleção II. Tempo de duração 2min53s. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=L0zo17LNq9g> Acessado em 12 de julho de 2011.

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura – MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília - DF: Diário Oficial da União, 1996.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para Educação Básica: Língua Portuguesa. Revisão. Curitiba: SEED, 2007.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação, do Estado do Paraná. Deliberação nº 007/99 CEE. Curitiba: SEED, 1999. PUGLIESI, Simone, Avaliação: construção ou julgamento? Tempo de duração 2min47s. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=j4qufQaJIwI> Acessado em 12 de julho de 2011. PE. JOSÉ DE ANCHIETA, C.E, Ensino Fundamental, Médio e Normal, Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico. São Jorge D`Oeste - PR, 2010.

ESTEBAN, M. T. (Org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 14ed. Porto Alegre. Editora Mediação, 2011. KATOLEDO11. Procedimentos e critérios de avaliação. Tempo de duração 7min13s.Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=08h3gwHvPBM> Acessado em 28 de julho de 2011. KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a Educação Infantil. São Paulo: Ática, 1989.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17ed. São Paulo: Cortez Editora, 2005.

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LUCHESI, Cipriano C. Formação de professores. Tempo de duração 7min35s. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=FkaO7zFPZPw> Acessado em 12 de julho de 2011. NASCIMENTO, A.; BAMBERG, J. E. at all. Avaliação enquanto processo pedagógico.Série Interdisciplinar do Centro de Ciências da Educação, 02. Chapecó-SC: Unochapecó, 2002

SACRISTAN, G. Gimeno e GOMEZ, A. I. Peres. Compreender e transformar o Ensino. 4ed. Porto Alegre: Artmed. 2000.

SAVIANI, Demerval. Sentido da pedagogia e o papel do pedagogo. In: Revista ANDE, São Paulo, nº 9, 1985.

TEODORO, Simone.Avaliação:Prêmio ou punição?Tempo de duração 4min32s.

Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=6rHvpwKOpQg> Acessado em 12

de julho de 2011

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 15ed. São Paulo: Libertad Editora, 2005. VIDEOSAIMEE. O papel da avaliação na aprendizagem. Tempo de duração 9min17s. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=NyV47Ty3JzA> Acessado em 12 de julho de 2011.

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ANEXOS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PROJETO DE INTERVENÇÃO: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

ENQUANTO PROCESSO FORMATIVO: AÇÃO PEDAGÓGICA

INTERDISCIPLINAR COM DOCENTES DO ENSINO BÁSICO

Entrevista com os alunos do Colégio Estadual Pe. José de Anchieta – São Jorge D’

Oeste – NREDVZ

Professora: Rose-Cler Korb Tussi

Professor Orientador: André Paulo Castanha

Série:___________________

1) O que é avaliação para você?

___________________________________________________________________

2) Para que ela serve?

___________________________________________________________________

3) As avaliações devem continuar sendo feitas da forma como ocorrem hoje? O que

poderia ser diferente?

___________________________________________________________________

4) A avaliação contribui na tua aprendizagem?

___________________________________________________________________

5) Qual a disciplina que você consegue obter notas mais elevadas? Isso pode ser

devido à forma de avaliação utilizada pelo professor?

___________________________________________________________________

6) Quais são as disciplinas que você mais aprende? A forma de avaliação utilizada

pelos professores ajuda na sua aprendizagem?

7) Qual o teu objetivo no colégio?_________________________________________

8) Escreva como você considera que deveriam ser feitas as avaliações?

___________________________________________________________________

O objetivo da escola é promover a autonomia.

A educação é o avesso da bestialidade.

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR ENQUANTO PROCESSO

FORMATIVO: AÇÃO PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR COM DOCENTES DO

ENSINO BÁSICO

Entrevista com os professores e pedagogos do Colégio Estadual Pe. José de

Anchieta – São Jorge d’ Oeste – NRE Dois Vizinhos

Professora PDE: Rose-Cler Korb

Professor Orientador: André Paulo Castanha

1)Como você vê sua prática de ensino?

___________________________________________________________________

2) O sistema de avaliação tradicional e classificatório através de testes e provas,

assegura uma aprendizagem de qualidade?

___________________________________________________________________

3) As notas e provas são garantia do efetivo acompanhamento dos alunos no seu

processo de aprendizagem?

___________________________________________________________________

4) O sucesso de um aluno em nossa escola representa o seu desenvolvimento

máximo possível?

___________________________________________________________________

5) Sinceramente, para você, o que é a avaliação e pra que serve?

___________________________________________________________________

6) Como o aluno aprende? Ou seja, como você entende que se dá o conhecimento?

___________________________________________________________________

7) Na ausência de aprendizagem, o que ocorreu? Por que ele, o aluno, por vezes

não aprende?

___________________________________________________________________

8) No processo de avaliação quais, são as maiores dificuldade encontradas, no

momento de elaboração das atividades, na aplicação ou na correção destas?

___________________________________________________________________

9) Como você acha que deveria ser a avaliação?

___________________________________________________________________