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FICHA PARA CATÁLOGO · 2014. 4. 22. · bilhetes, cartões postais, telegramas, e-mail, etc. Este gênero é tão antigo como a própria História. ... Cartas e E-mails, identificando-o

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  • FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

    Título: Das Cartas ao E-mail: breve implicações históricas e pedagógicas

    Autor Maria Célia Alcantara Madureira Peres

    Escola de Atuação

    Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP

    Município da escola Jacarezinho

    Núcleo Regional de Educação Jacarezinho

    Orientador Profª Ms. Rosiney Aparecida Lopes do Vale

    Instituição de Ensino Superior UENP

    Disciplina/Área Língua Portuguesa

    Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

    Público Alvo 7ª série

    Localização

    Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP

    Av. Manoel Ribas, 500 Jacarezinho - PR

    Apresentação:

    Este trabalho apresenta uma proposta de

    Intervenção na 7ª série do Ensino Fundamental do

    Colégio Estadual Rui Barbosa que será realizada em

    parceria com os alunos da 7ª série do Colégio Estadual

    Marques do Reis E.F.M. (Educação do Campo).

    Pretendemos averiguar se o trabalho com gêneros

    epistolares, cartas e o e-mail – enfatizando-se a leitura e

    escrita, por meio de práticas sociais que envolvem essa

    forma de textos, podem contribuir para a criação de um

    ambiente agradável, fértil para o desenvolvimento de

    uma leitura prazerosa e proficiente; bem como auxiliar

    também no desenvolvimento de consequentes

    produções textuais. O trabalho envolverá uma pesquisa,

    no laboratório de informática, por parte dos alunos sobre

    o surgimento, bem como as características dos dois

  • gêneros textuais em questão e, na seqüência, produções

    textuais de cartas manuscritas e, mais adiante, a criação

    de endereços eletrônicos (gratuitos) e produção de e-

    mails. Espera-se com isso contribuir para aprimorar as

    habilidades de leitura e escrita fundamentais para a

    formação do aluno e, ainda, oportunizar o acesso a

    elementos dessa nossa era digital.

    Palavras-chave Leitura; produção textual; cartas; e-mail.

  • MARIA CÉLIA ALCANTARA MADUREIRA PERES

    UNIDADE DIDÁTICA

    DAS CARTAS AO E-MAIL: BREVE IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS E PEDAGÓGICAS

    JACAREZINHO – PR 2011

  • DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

    Professor PDE: MARIA CÉLIA ALCANTARA MADUREIRA

    PERES

    Área de estudo: LÍNGUA PORTUGUESA

    N.R.E: JACAREZINHO

    Cidade: JACAREZINHO

    Professor Orientador IES: Ms.ROSINEY APARECIDA LOPES

    DO VALE

    IES vinculada: UENP

    Escola de Implementação: COLÉGIO ESTADUAL RUI

    BARBOSA E.F.M.P.

    Público objeto de intervenção: 7ª SÉRIE

  • APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA

    LEITURA e ESCRITA: COMPROMISSO DE TODOS

    A leitura e a escrita, habilidades fundamentais para a formação do aluno,

    são tarefas da escola com o envolvimento de todas as áreas. A escola tem,

    portanto, a responsabilidade de trabalhar essas habilidades, uma vez que serão

    exigidas em diversas práticas sociais, bem como aprimorar os conhecimentos dos

    seus educandos, tornando-os cidadãos capazes, participativos na sociedade. E a

    tarefa não é fácil.

  • Atualmente, com o uso de novas tecnologias dentro e fora da sala de aula,

    o professor e o educando dispõem de muitos recursos para um ensino

    aprendizagem mais elaborado e o computador já faz parte deste processo de

    mudanças, que está acontecendo.

    Nesse contexto, sabendo da importância do envolvimento da leitura e da

    escrita em práticas sociais e da tentativa de reverter o quadro insatisfatório

    apresentado pelo IDEB,no Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP, em que o Ensino

    Fundamental obteve em 2009 a nota 3,1, desenvolveremos um trabalho com os

    alunos da 6ª série com os Gêneros Epistolares Cartas e E-mails, que os levasse

    também para o Laboratório de Informática.

    O QUE DIZEM OS DOCUMENTOS DO GOVERNO.

    A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), aprovada em 1996 trouxe

    melhorias no sistema de educação do país, visando tornar a escola um espaço

    em que a sociedade participa, demonstrando com isso respeito, pluralidade

    cultural e a boa formação do cidadão, visto que visa preparar o educando para o

    exercício da cidadania, envolvendo o ensino, o trabalho e práticas sociais, sendo

    estas obrigações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,

    cada um com suas funções específicas.

    A LDB no que se refere ao Ensino Fundamental e Médio expõe entre

    outros objetivos, o pleno desenvolvimento da leitura, escrita e do cálculo.

    Nas Diretrizes Curriculares, a leitura é vista como um ato dialógico,

    interlocutivo, envolvendo demandas sociais, históricas, políticas, econômicas,

    pedagógicas e ideológicas de determinado momento.

    A esse respeito, Silva (2002, p. 42) afirma que

    Leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento e mais essencial ainda à própria vida do Ser Humano. (O patrimônio simbólico do homem contém uma herança cultural registrada pela escrita). Estar com e no mundo pressupõe, então, atos de criação e re-

  • criação direcionados a essa herança. A leitura, por ser uma via de acesso a essa herança, é uma das formas do Homem se situar com o mundo de forma a dinamizá-lo.

    Para um aluno das séries finais do Ensino Fundamental é um esforço

    tremendo escrever, produzir um texto, talvez seja porque alguns professores de

    Língua Portuguesa não façam uso frequente de produções textuais, e quando

    eles ficam diante de uma atividade como essa tenha dificuldades para escrever,

    devido, possivelmente, ao fato de ser uma atividade pouco explorada.

    Ao longo da minha prática docente percebo a grande dificuldade de fazer o

    aluno produzir um texto, por isso acredito que o professor precisa usar de muitos

    meios para ajudá-lo nesse aprendizado, visto que a prática de leitura e da escrita

    é necessária para o seu dia a dia no convívio social e profissional.

    Nesse sentido, o uso de vários gêneros textuais em sala de aula contribui

    para que o professor avalie o rendimento escolar do educando, oportunizando a

    este a escolher o que melhor aprecie.

    Em relação aos gêneros textuais, Marcuschi (2005) revela que são

    fenômenos históricos de grande vinculação à vida cultural e social, são maleáveis,

    dinâmicos e plásticos, contribuindo com as inovações tecnológicas, tanto na

    oralidade como na escrita. Para o autor citado, trabalhar com gêneros textuais é

    uma oportunidade de se lidar com a língua nos seus diversos usos no dia a dia,

    principalmente os que aparecem na mídia, que são bem conhecidos dos

    internautas.

    Um dos gêneros que poderiam circular em sala de aula seriam os gêneros

    epistolares, à medida que englobam cartas (pessoais, aberta, de leitor, oficiais),

    bilhetes, cartões postais, telegramas, e-mail, etc.

    Este gênero é tão antigo como a própria História. Ao longo do tempo foram

    surgindo diversos tipos de cartas, usadas por diferentes pessoas, em diferentes

    situações. São famosas as Epístolas de São Paulo fazendo menção às

    comunidades cristãs. São na verdade compostas de vinte e um livros dos vinte e

    sete que formam o Novo Testamento

  • As cartas podem ser formais e informais, com conteúdos diferentes como

    nas cartas comerciais, cartas de ofícios, endereçadas às autoridades, cartas entre

    amigos, entre namorados, etc.

    Mesmo com os avanços tecnológicos, o trabalho com a carta é benéfico

    devido à sua construção textual, favorecendo uma linguagem formal,

    padronizada. Muitas empresas ainda exigem de seus futuros candidatos a uma

    vaga de emprego, cartas de intenção, acompanhadas de seus currículos.

    O trabalho desenvolvido com Cartas envolve ao mesmo tempo várias

    situações de aprendizagem como a escrita. A utilização da carta em nosso

    convívio, tão despercebida com as novas tecnologias, favorece a criação de laços

    de amizades, essenciais para a nossa convivência diária e formação humana,

    possibilitando que o educando desenvolva competência comunicativa que é

    essencial para o seu caminhar pessoal e profissional.

    Cada dia mais as escolas estão se equipando com novas tecnologias,

    como sala de informáticas, de vídeos, oportunizando cada vez mais a preparação

    do aluno para uma sociedade que evolui rapidamente.

    Neste contexto, a carta pessoal deu lugar ao e-mail, que se assemelha à

    carta, mas de forma abreviada, rápida, de fácil comunicação. O e-mail (correio

    eletrônico) gera mensagens eletrônicas que são encontradas nas cartas

    (pessoais, comerciais, etc) e nos bilhetes.

    Santos (2003, p.12), afirma a respeito que “a tecnologia é vista hoje como

    um modo de transformar o mundo carregado de ambivalência. A escola tem que

    se modificar, pois ela não é mais o único espaço de desenvolvimento do saber”.

    O uso das novas tecnologias avançou em todos os setores da sociedade,

    inclusive na educação, as mudanças são tantas e tão importantes como foram na

    época da Revolução Industrial, exigindo da escola um novo olhar como para ler e

    interpretar o mundo digital (SANTOS, 2003). Afinal, a tecnologia proporcionou ao

    Homem do século XXI o acesso a Internet (rede mundial de computadores), uma

    comunicação virtual, capaz de romper fronteiras, interligando pessoas do mundo

    todo.

  • Nesse contexto, atualmente, a tecnologia na escola possibilita um laço

    mais próximo com o educando, este se motiva, quer aprender, há algo diferente

    para ele na escola, já o professor muda sua prática que por muito tempo se

    ocupou do quadro de giz e do giz também, abre espaço para que seja um sujeito

    em transformação, um pensar globalizado e tendo uma visão melhor como ser

    humano (SANTOS, 2003).

    METODOLOGIA

    O trabalho desenvolvido pelo PDE2010/2011 terá inicialmente em sala de

    aula uma Dinâmica (escrever) com os alunos da 7ª série “B” do Colégio Estadual

    Rui Barbosa EFMP, de Jacarezinho/PR, como forma de criar um ambiente

    agradável, descontraído para a execução das atividades propostas pelo PDE.

    Essas atividades obedecerão a uma Sequência Didática que é definida

    como “um instrumento de atividades organizadas, de maneira sistemática, em

    torno de um gênero textual oral ou escrito” (DOLZ, NOVERRAZ e

    SCHENEUWLY, 2004, p97), permitindo assim que o educando escreva ou fale de

    uma maneira adequada uma situação de comunicação.

    A estrutura de base da Sequência Didática é constituída pelos seguintes

    passos: Apresentação da situação, produção inicial, módulo 1, módulo 2, módulo

    3 e produção final, como demonstra o esquema da Figura.(cf. DOLZ, NOVERRAZ

    e SCHENEUWLY, 2004, p.98).

  • SEQUÊNCIA DIDÁTICA

    1- APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO INICIAL.

    Atividade Oral

    Apresentação de alguns gêneros textuais, como conto, propaganda, publicidade,

    piada, fábula (data show).

    Da apresentação dos gêneros textuais acima, introduzir os gêneros epistolares

    Cartas e E-mails, identificando-o entre os demais gêneros textuais.

    Atividade escrita – Questionário

    1- O que é comunicação?

    2- Qual a importância da comunicação na sociedade atual?

    3- Vocês sabem o que são meios de comunicação?Cite os

    meios de comunicação que vocês conhecem.

    4- Você conhece o gênero “carta pessoal”?

  • 5- A carta é meio de comunicação? Por quê?

    6- Você já recebeu alguma carta? De quem?

    7- Seus pais escrevem cartas? Ou recebem?

    8- No seu entendimento, para que utilizamos a carta? Qual a

    linguagem utilizada em uma carta?

    9- É comum as pessoas receberem cartas? Por quê?

    10- Conhece outros tipos de cartas? Quais?

    11- Qual a estrutura de uma carta pessoal?

    12- Você sabe o que é internet?

    13- Você sabe o que é o gênero e-mail?

    14- O E-mail é um meio de comunicação? Por quê?

    15- Você tem e-mail? Qual?

    16- Você já recebeu algum e-mail? De quem?

    17- Qual é a estrutura de um e-mail?

    18- O que diferencia o e-mail da carta?

    19- No seu entendimento, para que utilizamos o e-mail? Qual a

    linguagem utilizada em um e-mail? Por quê?

    Lembrete: Esse questionário deverá ser lido e explicado pelo professor

    para que a atividade saia de maneira satisfatória.

    Nota do professor: Pedir aos alunos que pesquisem no laboratório de

    informática do colégio os tipos de cartas e também sobre o e-mail, para um

    posterior debate em sala de aula. Essa pesquisa tem como propósito também

  • familiarizar o educando com essa tecnologia que será também nosso objeto de

    estudo.

    Modelo de uma Carta

    Neste momento, será apresentada uma carta minha endereçada à

    professora Silvana fazendo um pedido para a realização de um intercâmbio entre

    a turma dela da 7 série”A” com a minha turma da 7ª série”A”.

  • Jacarezinho, 1º de julho de 2011

    Querida amiga Profª Silvana

    Como vai você, tudo bem? Espero encontrá-la com bastante

    disposição nesta reta final do1º semestre de aula.

    Como você sabe, trabalho no Colégio Estadual Rui Barbosa no

    período da manhã e do período da tarde e tenho várias turmas do Ensino

    Fundamental e Médio e gostaria de fazer um convite a você com uma turma

    sua do Colégio Marques dos Reis.

    O meu projeto do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional)

    terá como tema “Os Gêneros Epistolares Cartas e E-mail como recursos

    pedagógicos no estudo da Língua Portuguesa. Formas de utilização,

    características e uso desses gêneros como instrumentos para melhoria da

    leitura e da produção escrita do aluno”. Com este tema poderíamos fazer um

    intercâmbio com sua turma da 7ªsérie”A” do Colégio Marques dos Reis com

    a minha turma também da 7 série “A”, que tal?

    Como são seus alunos? Eles gostam de escrever? Penso que

    escrever Cartas irá contribuir muito para o desenvolvimento da escrita e

    produção textual dos nossos alunos, o que pensa a esse respeito?

    Precisamos motivar nossos alunos a escreverem mais, a fazerem

    leituras com prazer, sem sentirem obrigados, podemos trocar idéias sobre

    isso, o que acha?

    Esse momento de troca de correspondência por Cartas e E-mails,

    possibilitará uma experiência vivida pelas duas comunidades a uma maior

    socialização entre eles.

  • Com o uso do Laboratório de Informática, nossos alunos terão a

    oportunidade de conhecerem esse meio de comunicação por meio de

    pesquisas, leituras, que parece ser cada vez mais presente em sala de aula

    contribuindo ainda mais para o ensino aprendizagem, deixando nossas

    aulas mais dinâmicas e enriquecedoras e o que é mais importante, mais

    prazerosa, para os alunos e professores.

    Silvana, estou confiante na troca de informações que nossos alunos

    terão com esse intercâmbio e espero que despertem neles o gosto pela

    escrita e que possamos incentivá-los a verem na leitura uma atividade

    prazerosa para o engrandecimento de conhecimentos de todos eles.

    Estou aguardando sua resposta com bastante entusiasmo.

    Um abraço,

    Até,

    Profª Celinha

    Nota do professor: Chamar a atenção dos alunos para as partes da

    carta: data, cidade de origem, corpo do texto, expressão de cordialidade,

    despedida, assinatura, bem como o uso de pronomes, verbos, substantivos, etc

    Metodologia

    Atividade oral (conhecimento prévio)

    1- Quem é o autor da carta?

    2- A quem a carta é endereçada?

    3- Qual o tratamento utilizado na carta? Por quê?

  • 4- Qual o conteúdo da carta?

    5- Que características textuais este gênero apresenta para ser considerada uma

    carta?

    QUESTÕES GRAMATICAIS

    O pronome “lá” no 1º parágrafo está se referindo a quem?

    Qual o pronome pessoal que está subtendido no verbo “trabalhar e gostar” no 2º

    parágrafo e em que tempo verbal?

    Quais são os pronomes presentes na Carta?

    Escreva pelo menos 5 verbos que você encontrou.

    Qual foi a intenção de ter escrito no início da carta “Querida amiga Silvana”?

    PRODUÇÃO INICIAL

    Atividade escrita – Cartas para os alunos do Colégio Marques dos

    Reis.

    Após as questões orais os alunos farão a primeira produção escrita para os

    alunos do colégio Marques dos Reis, na qual se apresentarão seguindo os passos

    da carta apresentada. Os alunos corresponderão com os mesmos números de

    chamada de uma escola a outra, assim, o número 1 do colégio Rui Barbosa

    corresponderá com o número 1 do colégio Marques dos Reis e sucessivamente.

    Dando prosseguimento às cartas, os assuntos como sugestão poderão ser:

    gostos pessoais de filme, música, estudos, esporte, times de futebol, livros, entre

    outros.

  • Nota do professor: Essa troca de correspondência acontecerá no mês

    de agosto a meados do mês de setembro, finalizando com o encontro das duas

    turmas com uma confraternização entre ambos.

    MÓDULO I

    Exercícios: À medida que os alunos forem respondendo as cartas, elas

    serão analisadas oralmente, verificando sua estrutura e produção escrita para

    possíveis correções do que foi trabalhado para o aprimoramento das mesmas.

    MÓDULO II

    Nesta etapa os alunos assistirão ao filme “Cartas para Julieta”.

    Atividade Oral: Os alunos, oralmente, comentarão o filme.

    Sugestão: Como indicação depois de terem assistido ao filme, os alunos

    comentarão sobre ele com os colegas das correspondências.

    MÓDULO III

    Atividade escrita: Os alunos farão uma resenha do filme citado, que

    será explicado pelo professor sobre este tipo textual.

  • FICHA TÉCNICA

    Diretor: Gary Winick Elenco: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan, Daniel Baldock, Ashley Lilley, Franco Nero, Anna Kuchma Produção: Ellen Barkin, Mark Canton, Eric Feig, Caroline Kaplan, Patrick Wachsberger Roteiro: Jose Rivera, Tim Sullivan Fotografia: Marco Pontecorvo Trilha Sonora: Andrea Guerra Duração: 105 min. Ano: 2010 País: EUA Gênero: Romance Cor: Colorido Distribuidora: Paris Filmes Estúdio: Summit Entertainment / Applehead Pictures Classificação: 10 anos

    Atividade Oral: Será feita a leitura das Resenhas e possíveis correções.

    Feitas as correções, os alunos irão expor num painel preparado para este

    fim em sala de aula.

    Produção final

    Com as correspondências em andamento apresentaremos o e-mail.

  • Nesta etapa a proposta é preparar os alunos para a construção do e-mail.

    - 1º passo – acessar o site: br.msn.com

    - 2º passo – clicar em Hotmail

    - 3º passo – inscrever-se

    - 4º passo – criar sua conta do Hotmail, preencher o formulário

    - 5º passo – aceitar os termos de uso

    - 6º passo – enviar seu primeiro e-mail (aqui como todo da sala terão criado

    sincronicamente um e-mail os alunos poderão trocar o endereço um para o outro,

    isso proporcionará a concretização de seu uso).

    Sugestão: o professor poderá adicionar todos os alunos ao seu e-mail,

    gradativamente, resultando numa interação aluno/professor e professor/aluno,

    oportunizando ao aluno o ato de cidadania, convivência, bem como a troca de

    experiência e participação.

  • Nota do professor: Neste módulo, os alunos observarão outro gênero

    textual, sua aplicabilidade, a linguagem empregada, podendo fazer a comparação

    da linguagem coloquial com a linguagem culta no seu uso formal e informal.

    A troca de e-mail entre os alunos facilitará a comunicação entre eles,

    contribuindo como ferramenta auxiliar no processo ensino aprendizagem, bem

    como o uso na internet, que possibilita que ele acesse vários textos ao mesmo

    tempo, os hipertextos, proporcionando a ele uma maneira diferente de adquirir

    conhecimentos por meio da leitura, que muitas vezes não o faria diante de um

    livro.

    É necessário integrar as mídias na escola, não sob a alegação que a

    tecnologia representa a modernidade, mas sim que os alunos a utilizem para

    expressarem suas idéias, adquirem novos conhecimentos para trabalhar sua

    comunicação e principalmente interagirem socialmente.

  • BIBLIOGRAFIA

    BRASIL, Lei Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº9394/96. Brasília: MEC, 1996.

    DOLZ, J. , M. NOVERRAZ, M. , e SCHNEUWLY, B. „Sequência didática para o

    oral e a escrita: apresentação de um procedimento.‟ In: DOLZ, J. e SCHNEUWLY,

    B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004,

    p.95-128.

    MARCUSCHI, Luis Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In:

    DIONISIO, A. ET alii. Gêneros textuais e ensino Rio de Janeiro: Lucerna, 2005

    SANTOS, Maria Lúcia. Do giz à era digital. São Paulo: Zouk, 2003.

    SILVA, Ezequiel Theodoro. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma

    nova pedagogia da leitura. 9ªed. São Paulo: Cortez, 2002.

  • ANEXO

    Resumo do filme – CARTAS PARA JULIETA

    Sophie é uma checadora de notícias, sonha ser escritora, mas não é

    incentivada por seu chefe, de férias, resolve sair com Victor, seu noivo para

    Verona, na Itália para uma lua de mel antecipada.

    Vitor é dono de um restaurante que será em breve inaugurado e nessa

    viagem com sua noiva se preocupa apenas em analisar e comprar vinhos,

    queijos, azeites para seu restaurante, deixando sua noiva, Sophie, muitas vezes

    sozinha.

    A repórter então passa a conhecer a cidade sozinha e num nesses lugares

    chega até a Casa de Julieta, ponto turístico de Verona,na Itália. Este local é

    visitado por muitas pessoas, que ali, depositam suas cartas amorosas, esperando

    muitas vezes por respostas a um amor não correspondido ou incompreendido. Na

    sacada da casa são realizados casamentos, lembrando o amor de duas famílias

    que viviam em conflitos, romance este da literatura inglesa.

    Sophie então conhece as mulheres que respondem a essas cartas e passa

    também a respondê-las e diante de tantas cartas que responde, ela se depara

    com uma escrita a aproximadamente 50 anos e por curiosidade ou gratidão,

    resolve respondê-la, apesar de estar ali a muito tempo, sem que ninguém a

    notasse ou recolhesse.

    Para supresa de Sophie, Claire, a dona da carta respondida a procura

    ansiosa por alguma notícia que, infelizmente, ela não pode dar. Chateada diante

    da negativa de Sophie, a senhora Claire parte junto com seu neto, Charlie em

    busca de notícias de seu amado que deixou a 50 anos.

    A caminhada a procura de seu amado é incessante e Sophie que insistiu

    tanto, a acompanha juntamente com seu neto.

    Sophie com um mapa traça os lugares em que supostamente estaria o

    amado de Claire, Lorenzo, e descobre que existe mais de trinta pessoas com o

    nome e sobrenome da pessoa que procura.

  • Cada encontro vai sendo uma tortura para Claire, pois em nenhum deles é

    a pessoa que conheceu e amou a 50 anos, mas mesmo assim continua tentando,

    indo a vilarejos, bares, praças e até em cemitérios.

    Seu neto vendo a angústia de sua avó pede para terminar com a busca

    para evitar mais sofrimento, mas ela não aceita e nesta busca, o convívio de seu

    neto com Sophie parece que aproximam os dois jovens, mas nenhum deles se

    declaram.

    Cansada de tantas negativas, a senhora Claire resolve dar um basta e

    pede para parar o carro numa vinícula para comprar um vinho e seguir viagem

    para sua casa e nisso de longe ela vê um jovem e diz : é Lorenzo, o meu amado.

    Nisso ela desce do carro e pergunta para o jovem seu nome e ele diz Lorenzo... e

    fala que seu pai como também seu avô tem o mesmo nome e este aparece a sua

    frente, e se depara com sua amada que conheceu a 50 anos.

    O reencontro é emocionante, parece que eles nunca haviam se separado

    por tanto tempo. Lorenzo fala de sua vida, de sua viuvez e do desencontro de 50

    anos. O casal se beija e começa novamente a conquista e Lorenzo a pede em

    casamento que é prontamente aceito por ela.

    Sophie resolve então ir embora, vai triste porque neste tempo que ficou

    com eles não lembrava mais do noivo com tanto carinho como antes e a

    lembrança do neto de Claire era cada vez mais presente, mas ambos com medo

    de se frustrarem não se declaravam.

    De volta para sua cidade, Victor seu noivo , cada vez mais preocupado

    com seu restaurante que estava com data marcada para abrir nem percebia a

    tristeza que havia no rosto de sua noiva, dia após dia.

    Sophie resolve terminar o noivado por não encontrar ali nenhuma emoção,

    nenhum sentimento e nesse momento Victor a abraça e Charlie sem ser notada

    vê tudo e decepcionado, parte, pensando ter perdido seu grande amor.

    Numa manhã, antes de ir ao trabalho, ela recebe uma carta, era o convite

    de casamento deles. Radiante, ela decide ir à cerimônia.

  • O reencontro das duas mulheres é emocionante, como também com o seu

    neto, que no momento estava acompanhado, que no entender de Sophie seria

    sua ex noiva,mas era sua prima que tinha o mesmo nome da sua namorada que

    havia terminado quando a conheceu.

    A cerimônia de casamento foi muito bonita, contando apenas com os

    familiares e pessoas muito próximas do casal e ambos fizeram uma homenagem

    de agradecimento a Sophie, que emocionada, se retira. Clarlier vai ao seu

    encontro e declara seu amor e os dois se beijam e são assistidos por todos os

    convidados.

    A carta de Julieta se refere ao local em que Romeu declarou seu amor por

    Julieta, um amor tão grande vivido pelos personagens de William Shakespeare e

    que nem a morte os separou.

    As pessoas que por lá passam e deixam seus recados, são as Julietas a

    procura de seus Romeus, que muitas vezes não o encontram mas recebem o

    consolo e o carinho de quem respondem suas cartas .

    Sophie, realizando seu sonho escreve um romance sobre sua passagem

    por Verona.

    Página em branco