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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Pesquisa do meio avaliativo preferido pelos alunos
Autor Célia Hiroko Iwanaga de Melo
Escola de Atuação Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM
Município da escola Nova América da Colina
Núcleo Regional de
Educação
Cornélio Procópio
Orientador Professor Mestre Mário Sérgio Benedeti Guilhem
Instituição de Ensino
Superior
Universidade do Norte do Paraná
Disciplina/Área Matemática
Produção Didático-
pedagógica
Unidade Didática
Público Alvo Alunos da 7ª Série do Ensino Fundamental
Localização
Colégio Estadual Papa Paulo VI - EFM
Rua Ivaí, nº 360 - Nova América da Colina - Paraná.
Apresentação Esta Unidade Didática vem permitir aos alunos explorar os conceitos de estatística, através de atividades de investigação, visando suprir as necessidades de melhor desenvolver as habilidades pessoais dos alunos compreendendo os conceitos e técnicas básicas da estatística, capacitando-os a usar a estatística descritiva, através de tabelas e gráficos e desenvolvendo em cada aluno a capacidade de trabalhar em equipe, tomar decisões, comunicar-se com desenvoltura, formular e resolver problemas relacionados com situações contextuais, mostrando que é possível organizar uma sequência de ensino que encaminhe de modo significativo e abrangente as noções de estatística.
Palavras-chave Gráfico - Tabela - Dados - Estatística – Amostra
2
Tema: Concepção de matemática e verificação das práticas avaliativas através da
estatística.
Título: Pesquisa do meio avaliativo preferido pelos alunos.
Justificativa: Esta Unidade Didática vem permitir ao aluno explorar os conceitos
de estatística, através de atividades de investigação, visando desenvolver as
habilidades pessoais dos alunos.
Objetivos:
1- Objetivo Geral:
- Compreender os conceitos e técnicas básicas da estatística, propiciando o uso da
estatística Descritiva através de tabelas e gráficos.
2- Objetivos específicos:
- Definir tabelas e gráficos.
- Coletar os dados.
- Classificar os variados tipos de gráficos.
Tipo de Produção: Unidade Didática.
Problematização da Unidade Didática:
Como sanar as dificuldades existentes na aprendizagem do conteúdo de
estatística?
Estratégias de ação:
As atividades desenvolvidas e que são apresentados nesta Unidade Didática
procuram elaborar as visões, experiências e expectativas em relação à
aprendizagem de estatística Descritiva.
Através deste projeto pretendo desenvolver em cada aluno a capacidade de
trabalhar em equipe, tomar decisões, comunicar-se com desenvoltura, formular e
resolver problemas relacionados com situações contextuais. As atividades procuram
fazer com que o aluno reflita sobre o que fez ou pensou, construa esquemas mais
3
elaborados de pensamento, organize mentalmente pensamentos e ações para
aprender de novo e com maior qualidade e profundidade.
Etapas:
1- Preparatória: preparação de atividade, distribuição de grupos de trabalho,
definição das normas para o bom andamento das atividades com estabelecimento
de um cronograma e comprometimento entre o professor e cada grupo.
2- Implementação: Realização das tarefas atribuídas a cada grupo, pesquisas,
grupos de estudos, leitura de textos dos materiais de apoio sobre os temas
desenvolvidos, pesquisa de campo, coleta de informação e organização dos dados.
3- Conclusivas: Produção de trabalhos escritos, divulgação do projeto e a avaliação
final de Estatística.
CONTEÚDOS DE ESTUDO
Segundo Smole e Diniz (2008) embora já foram realizados censos da
população desde a antiguidade, a Estatística começou a desenvolver no início do
século passado. A sua importância tem aumentado e atualmente é essencial para a
matemática e as demais ciências e, especialmente, para a vida cotidiana. A cada dia
que passa aumenta a circulação de informações e as pesquisas de opinião ganham
mais espaço, por isso é necessário que todos tenham a capacidade de ler e
interpretar gráficos e tabelas, perceber tendências e analisar criticamente as
informações que recebem.
A Estatística é o ramo da matemática que permite de forma organizada
recolher dados sobre uma população, analisá-los e tirar conclusões. Em qualquer
estudo estatístico, inicia-se definindo a pesquisa que será feita, que dados serão
recolhidos, como serão organizados esses dados e de que forma serão analisadas
as variáveis envolvidas para que se possa desenvolver as situações pesquisadas. O
conjunto de dados recolhidos de um determinado fato é chamado de variável
estatística.
Existem dois tipos de variáveis estatísticas conforme Smole e Diniz (2008):
4
1- Qualitativas: São informações referentes às características de determinado fato ou
situação, indicam uma qualidade do fato observado, exemplo: cor, preferência, sexo,
raça, etc.
2- Quantitativas: São informações numéricas, indicam uma quantidade do fato
observado, exemplo: alturas, número de irmãos, peso, etc.
De acordo com Giovanni e Giovanni Júnior (1990) para organizar os dados
em uma tabela é necessário reunir uma série de informações (dados) sobre
determinado assunto. O primeiro passo é organizar essas informações e para isso
geralmente utiliza-se tabela de dados.
Exemplos:
1- Num grupo de 50 pessoas, 26 preferem a cor branca e 24 preferem a cor azul.
Vamos construir uma tabela de dados de acordo com a preferência de cor de cada
grupo.
a) Damos de início um título à tabela explicando o tipo de informação que consta.
Nesse caso poderia ser: Pesquisa em um grupo de pessoas segundo a preferência
de cor.
b) Escrevemos em cada coluna o tipo de informação que ela contém.
TABELA 1- PESQUISA EM UM GRUPO DE PESSOAS SEGUNDO A
PREFERÊNCIA DE COR
Cor preferida Número de pessoas Porcentagem
Branca
Azul
26
24
52%
48%
Total 50 100%
Fonte: Autora (2011)
5
Segundo Smole e Diniz :
O gráfico estatístico é uma forma de apresentar dados estatísticos de modo
que permita ao pesquisador e ao público em geral, uma percepção rápida e
viva dos dados pesquisados. A função de um gráfico, portanto é comunicar
informações visualmente. Há diferentes tipos de gráficos que, diariamente
podem ser encontrados em jornais, revistas e televisão. (SMOLE e DINIZ,
2008, p.41)
Tipos de Gráficos conforme Smole e Diniz (2008):
1- Gráfico Cartesiano: O gráfico cartesiano é utilizado para mostrar a variação de uma
grandeza em relação a outra. No gráfico cartesiano, faz-se o uso de duas retas reais
perpendiculares. As retas são chamadas de eixos coordenados e o ponto de
intersecção entre elas é a origem do sistema.
No gráfico cartesiano, o eixo horizontal é conhecido como o eixo das
abscissas ( eixo x) e o eixo vertical é denominado eixo das ordenadas ( eixo y).
2- Gráfico em linha ou curva: O gráfico em linha ou curva é um tipo de gráfico
cartesiano que utiliza uma linha poligonal para representar os dados estatísticos. É
muito usado na identificação de tendências de aumento ou diminuição dos valores
numéricos de uma dada informação.
3- Gráfico de barras: O gráfico de barras também é cartesiano e os dados são
colocados por meio de retângulos dispostos verticalmente (barras verticais ou
colunas) ou horizontalmente ( barras horizontais).
Quando estão em colunas, os retângulos tem a mesma base e as alturas
variam de acordo com os dados representados. Quando em barras horizontais, os
retângulos tem a mesma altura e os comprimentos variam. Os gráficos de barras são
geralmente utilizados para comparar diferentes variáveis ou diferentes valores de
uma mesma variável.
Existe o gráfico de barras múltiplas que é uma variação dos gráficos
cartesianos em barras horizontais ou verticais geralmente empregada quando se
quer representar, num mesmo sistema, dois ou mais fenômenos para facilitar a
comparação entre eles.
4- Gráfico em setores: O gráfico em setores é construído utilizando-se um círculo. Seu
emprego é adequado quando se deseja comparar parte dos dados com o total deles.
6
O total dos dados é representado por um círculo dividido em tantos setores
quantas são as partes correspondentes aos dados. As áreas dos setores são
proporcionais aos respectivos dados que representam.
5- Pictograma: Trata-se de um gráfico que usa desenhos relacionados ao tema de
pesquisa para representar seus dados. Nota-se que os desenhos são elementos
constituintes dos gráficos.
Ainda conforme o Smole e Diniz (2008) as tabelas resumem um conjunto de
observações em um quadro. Um elemento importante na tabela é o título, que
fornece a informação sobre o que está sendo representado. Outro elemento
característico é o cabeçalho, que especifica o conteúdo das colunas. Há também a
fonte, que indica de onde foram coletados os dados.
Embora as tabelas auxiliem na representação e interpretação dos dados
coletados, muitas vezes o excesso de informações que contêm contribuem para que
seja difícil distinguir com clareza os aspectos mais centrais do levantamento
estatístico. Uma forma de contornar esse problema é apresentar os dados por meio
de gráficos. O gráfico estatístico utiliza variados recursos visuais para apresentar os
dados de uma pesquisa de maneira atraente, possibilitando ao leitor compreender e
comparar os dados mais facilmente.
Smole e Diniz (2008) dizem que as amostras são usadas quando há
necessidade de realizar um estudo estatístico, onde nem sempre é possível analisar
toda a população envolvida com o fato que se pretende investigar. Quando isso
acontece é utilizado uma amostra da população para conseguir os dados
desejados.
Uma amostra é um subconjunto finito de uma população. O número de
indivíduos da amostra é menor que o da população. Com base nos resultados
verificados em amostras de determinada população pode-se tirar conclusões ou
fazer inferências sobre o conjunto dessa população. No entanto, para que as
inferências não sejam equivocadas é preciso garantir uma amostragem não-
tendenciosa e representativa da população.
É necessário assegurar que a amostra ou as amostras usadas possuam as
mesmas características básicas da população no que diz respeito aos fenômenos da
7
investigação e saber decidir qual será o processo utilizado para selecionar a
amostra.
De acordo com Smole e Diniz (2008) existem técnicas de seleção de
amostras que garantem que cada elemento da população tenha a mesma chance de
ser escolhido para compor a amostra, o que confere um grau de representatividade
importante, uma vez que as conclusões relativas à população estarão baseadas nos
resultados da pesquisa com a amostra.
Técnicas de amostragem de Smole e Diniz:
1- Amostragem casual ou simples: por este tipo de amostragem todos os elementos
da população tem igual possibilidade de serem selecionados para constituir a
amostra. A forma de seleção de cada elemento é o sorteio.
2- Amostragem sistemática: ocorre quando os elementos da amostra são selecionados
por um critério preestabelecido pelo pesquisador. Essa estratégia normalmente é
usada quando os elementos já se acham ordenados de alguma forma, como por
exemplo, nos prontuários médicos e nas listas de alunos das classes em que os
nomes estão dispostos em ordem alfabética e nas linhas de produção em que os
elementos se encontram arranjados segundo a ordem do processo de fabricação.
3- Amostragem estratificada proporcional: É usada sempre que a população estiver
dividida em subgrupos ou estratos. Nesse caso, o número de elementos
componentes da amostra deve ser proporcional ao número de elementos do estrato.
8
EXEMPLOS DE GRÁFICOS:
1- Gráfico de barras
FIGURA 1- PESQUISA EM UM GRUPO DE PESSOAS SEGUNDO A
PREFERÊNCIA DE COR
Fonte: Autora (2011)
0
5
10
15
20
25
30
35
azul vermelho
9
2- Gráfico de Segmentos
FIGURA 2- DEMONSTRAÇÃO DA INFLAÇÃO DE UM DETERMINADO PERÍODO
Fonte: Autora (2011)
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
10
3-Gráfico Circular ou de Setores
FIGURA 3- ÁREA OCUPADA POR CADA REGIÃO BRASILEIRA
Fonte: Giovanni e Giovanni Júnior (1990)
45%
18%
19%
11%
7%
Região Norte
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Sudeste
Região Sul
11
4- Pictograma:
FIGURA 4- PESQUISA DO NÚMERO DE ALUNOS SEGUNDO O SEXO EM
UMA SALA DE AULA
Fonte: Autora (2011)
Segundo Imenes e Lellis (2009) a porcentagem em estatística são bastante
utilizados. Por isso, é necessário relembrar o significado de porcentagem fazendo
uma revisão desse conteúdo
REVISÃO DE PORCENTAGEM
Observação: Quando os resultados são números decimais na maioria das vezes
deve-se arredondar os números, pois os números sendo inteiros facilita a
compreensão e a visualização da tabela. Mas para arredondar deve-se estabelecer
critérios, para reduzir o efeito dos erros.
Os critérios estabelecidos para o arredondamento dos valores até o inteiro
mais próximo são os seguintes: se a parte decimal for por exemplo 5,5 ou mais,
0
5
10
15
20
25
30
Masculino Feminino
12
arredonda para cima que no caso seria 6 e se a parte decimal for 5,4 arredonda para
baixo que no caso seria 5.
Considere as frases:
- A loja Preço Bom cobra 6% de juros sobre o valor de eletrodomésticos em compras
a prazo.
- Houve uma queda de 12% na produção das toneladas em grãos.
A primeira frase significa que a cada R$ 100,00 pagos por cada mercadoria haverá
um acréscimo de R$ 6,00.
A segunda frase significa que a cada 100 toneladas de grãos, 12 toneladas
deixaram de ser produzidas.
Matematicamente, pode ser representado 6% por 6/100= 0,06 e 12% por 12/100=
0,12.
Exemplos:
a) 8%= 8/100= 0,08
b) 10,5%= 10,5/100= 0,105.
c) 0,2%= 0,2/100= 0,002.
d) 350%= 350/100= 3,5.
O CÁLCULO DE PORCENTAGEM
- Sabe-se que 12% de uma população de 70.000 habitantes torcem para o time da
casa. Quantos são esses torcedores?
12% significa que em cada grupo de 100 habitantes, 12 torcem para o time da casa.
100% corresponde aos 70.000 habitantes da cidade. Então 88% não torcem para o
time da casa. 12% corresponde a 8.400 habitantes.
88% corresponde a 70.000-8.400=61.600 habitantes.
Portanto, 61.600 habitantes da cidade não torcem para o time da casa.
13
EXERCÍCIOS
1-Calcule:
a) 30% de 18 R: 5,4
b) 0,5% de 138 R: 0,69
c) 200% de 1530 R: 3.060
d) 8% de 120 R: 9,6
e) 3,5% de 40 R: 1,4
f) 0,4% de 420 R:1,68
3- Um banco cobra de seus clientes uma taxa de 0,3% sobre cada valor sacado com
cartão magnético. Num saque de R$ 500,00, qual o valor pago no banco?
R: R$ 1,50.
4- Uma microempresa vai tomar emprestado R$ 600 mil de um banco. Do empréstimo,
35% serão utilizados na compra de matéria-prima, 20% em pagamento de contas e
o restante será aplicado no setor de produção. Qual o valor em reais utilizado em
cada uma dessas operações?
R: Matéria-prima: 210.000
Pagamento de contas: 120.000
Produção: 270.000.
5- Descubra que porcentagem 60 é de:
a) 120 R: 50%
b) 400 R: 15%
c) 250 R: 24%
d) 25 R: 240%
6- Calcule o número do qual:
a) 6% é 18 R: x=300
b) 125% é 36 R: x=28,8
c) 3,5% é 14 R: x=400
d) 15% é 180 R; x=1.200
14
7- Comprei um carro por R$ 31.000,00. Após cinco meses, ele sofreu uma
desvalorização de 5%. Qual é o valor que o carro passou a ter com a
desvalorização?
R: R$ 29.450,00.
USO DA CALCULADORA
Conheça sua calculadora: Quase todas as calculadoras permitem trabalhar
com porcentagem de forma bastante simples e rápida. O modo de calcular as
porcentagens podem variar conforme o modelo da calculadora. Por isso é
conveniente você fazer algumas experiências se ainda não conhece o
funcionamento da sua máquina. A maioria das calculadoras possuem a tecla %,
cuja função é auxiliar no cálculo da porcentagem.
Exemplos:
a) Para calcular 12% de 50:
Apertar as teclas: 50x12%
De acordo com Imenes e Lellis (2009) os trabalhadores calculam
porcentagens mentalmente. Há pessoas que calculam mentalmente com grande
facilidade. Calcular mentalmente é uma habilidade que se aprende praticando.
Existem profissionais como: feirantes, vendedores ambulantes, pedreiros,
carpinteiros e encanadores que exercem atividades que estimulam o cálculo mental,
por isso fazem cálculos mentais com grande habilidade. Eles calculam porcentagens
mentalmente da seguinte forma:
Para obter 15% de uma quantia:
- Calcula 10% dividindo-a por 10
- Calcula 5% da quantia, que é a metade dos 10%
- Soma os valores correspondentes de 10% e 5% para obter 15%
A fim de verificar o seu aprendizado, faça o cálculo mental das atividades :
a) 15% de 600 R: 90
b) 35% de 200 R: 70
c) 75% de 800 R: 600
d) 65% de 120 R:
15
Imenes e Lellis afirmam que:
Na maioria dos dicionários a palavra estatística vem da palavra latina status, que significa estado, situação. A estatística usa recursos matemáticos, como os gráficos e as médias, para verificar e mostrar qual é o estado ou a situação de uma população em relação a certas características.(IMENES e LELLIS, 2009, p.195)
Para facilitar a compreensão serão citados dois exemplos:
1) A estatística é utilizada no recenseamento para contar quantos são os habitantes do
país. Em nosso país o recenseamento é realizado a cada dez anos.
2) Os televisores são colocados em funcionamento para testes que determinam quanto
tempo, em média, eles funcionam sem apresentar defeitos.
Ainda segundo Imenes e Lellis (2009), no caso dos televisores é fácil de
perceber a utilidade da estatística, pois se a pesquisa descobre que quase todos
eles começam a ter defeitos após dois anos de funcionamento, o fabricante não
oferecerá três anos de garantia gratuita. Enquanto que a utilidade do
recenseamento é menos evidente. Ele não faz apenas a contagem das pessoas,
mas informam também a etnia ( quantos são afrodescendentes, brancos, etc.), o
ganho médio, a idade, etc. A partir desses dados, os governos podem planejar
ações, visando melhorar as condições de vida dos brasileiros.
Organizando os dados em tabelas
Tabelas
Exemplo:
Numa classe da 6ª série do Ensino Fundamental existem 40 alunos, sendo 30
meninas e 10 meninos. Construa uma tabela de dados quanto ao número de alunos
segundo o sexo.
Roteiro
a) Título: Pesquisa do número de alunos segundo o sexo em uma sala de aula.
b) Em cada coluna o tipo de informação que ela contém: sexo, frequência e
porcentagem.
c) Informação sobre cada coluna e os cálculos da porcentagem e do grau.
16
d) Como a visualização é importante, há a necessidade de espaçamento e traços
horizontais para facilitar a análise.
Transformação de medidas
É necessário na construção e representação de dados por meio do gráfico de
setores, para isso precisamos transformar porcentagem em grau que pode ser
obtido através da regra de três simples e para medir o ângulo utilizaremos um
instrumento chamado de transferidor. A unidade de medida para medir o ângulo é o
grau sendo representado pelo símbolo (°).
TABELA 2 – PESQUISA DO NÚMERO DE ALUNOS SEGUNDO O SEXO EM UMA
SALA DA AULA
Sexo Frequência Porcentagem Ângulo
Masculino
Feminino
10
30
25%
75%
90°
270°
Total 40 100% 360°
Fonte: Autora (2011)
Cálculo:
40 ______________ 100%
10 ______________ X
X=__100 x 10__
40
X= 1000_
40
X= 25%
17
40_______________100%
30_______________X
X= __100 x 30__
40
X= __3000__
40
X= 75%
100%_____________360°
25% _____________X
X= 90°
100%____________360°
75% ____________X
X= 270°
18
Construção dos gráficos:
1) Gráfico de barras
FIGURA 5 – PESQUISA DO NÚMERO DE ALUNOS SEGUNDO O SEXO EM UMA
SALA DE AULA
Fonte: Autora (2011)
0
5
10
15
20
25
30
35
Masculino Feminino
19
2) Gráfico circular
FIGURA 6 – PESQUISA DO NÚMERO DE ALUNOS SEGUNDO O SEXO EM UMA
SALA DE AULA
Fonte: Autora (2011)
Atividades para os alunos:
1) Em uma pesquisa para verificar a intenção de voto numa eleição com três
candidatos: Célia, Maria e José foram entrevistadas 120 pessoas e os resultados
foram o seguinte:
Célia 25 votos
Maria 20 votos
José 50 votos
Brancos e nulos 25 votos
75%
25%
Feminino
Masculino
20
R:
TABELA 3 – PESQUISA DE INTENÇÃO DE VOTO EM UMA ELEIÇÃO
Nome Frequência Porcentagem Ângulo
Célia
Maria
José
Brancos e nulos
25
20
50
25
21%
17%
41%
21%
76°
61°
147°
76°
Total 120 100% 360°
Fonte: Autora (2011)
120_______________100%
25 _______________X
X= 20,8
120_______________100%
20 _______________X
X= 16,6%
120_______________100%
50 _______________X
X= 41,6%
100%_____________360°
21% _____________X
X= 75,6
100%_____________360°
17% _____________X
X= 61,2
21
100%_____________360°
41% _____________X
X= 147,6
Gráfico de barras
FIGURA 7 – PESQUISA DE INTENÇÃO DE VOTO EM UMA ELEIÇÃO
Fonte: Autora (2011)
0
10
20
30
40
50
60
Célia Maria José Brancos e nulos
22
FIGURA 8 – PESQUISA DE INTENÇÃO DE VOTO EM UMA ELEIÇÃO
Fonte: Autora (2011)
1) Realize uma pesquisa na sua sala de aula sobre o número do calçado usado pelos
alunos. Dê um título, faça a tabela com os cálculos da porcentagem e medida de
ângulo, construa os gráficos de barras e circular.
R: Será corrigido pela professora na sala de aula.
2) Faça uma pesquisa na sala de aula para saber o tamanho da camiseta usada pelos
alunos. Dê um título, faça a tabela com os cálculos da porcentagem e medida de
ângulo, construa os gráficos de barras e circular
R: Será corrigido pela professora na sala de aula.
41%
21%
17%
21%
José
Célia
Maria
Brancos e Nulos
23
Pesquisa de campo
Título: Pesquisa do meio avaliativo preferido pelos alunos do CEPPVI – Ensino
Fundamental e Médio.
Nome: Nº: Série:
( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio
Sexo: ( ) feminino ( ) masculino
Cite um instrumento avaliativo que jamais gostaria de fazer: ___________________
__________________________________________________________________
Responda assinalando somente uma alternativa com x:
Qual é o seu instrumento avaliativo preferido?
1- Avaliação escrita-----------------------------------------------------------( )
2- Exposição de trabalho----------------------------------------------------( )
3- Atividade em sala de aula com observação do professor-----( )
4- Avaliação Oral--------------------------------------------------------------( )
5- Variar as avaliações citadas acima-----------------------------------( )
6- Nenhuma das respostas anteriores-----------------------------------( )
Se a sua reposta foi o item 6, cite o seu instrumento avaliativo preferido.
___________________________________________________________________
Coleta e computação dos dados recolhidos. Fazer a tabela com o cálculo da
porcentagem e medida de ângulo e a construção dos gráficos de barras e circular.
Fazer em forma de cartazes e expor nos corredores da Escola do CEPPVI- EFM de
Nova América da Colina, para que todos saibam de que forma os alunos gostariam
de ser avaliados.
Através desses resultados divulgados na escola, os professores que acharem
conveniente, podem aproveitar os dados e avaliar os alunos de uma forma que eles
gostariam de ser avaliados e consequentemente teremos menos evasões e
repetências escolares.
24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
IMENES, Luiz Márcio & LELLIS, Marcelo; Matemática, 6º ano, São Paulo: Moderna,
2009.
SMOLE, Kátia Stocco & DINIZ, Maria Ignez; Matemática ensino médio, 1ª e 2ª
série, 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
GIOVANNI, José Ruy & GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy; Aprendizagem e Educação
Matemática, 8ª série, São Paulo: FTD, 1990.
.