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FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · principal canal de penetração da cidade. Portanto, o estudo do meio e demais ... Paisagem urbanaSua paisagem urbana retrata sua

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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

Título: As transformações na paisagem do entorno da Escola Estadual Ipiranga em Maringá, Paraná.

Autor Vera Lúcia Rabelo

Escola de Atuação Escola Estadual Ipiranga

Município da escola Maringá

Núcleo Regional de Educação Maringá

Orientador Prof. Dr. Claudivan Sanches Lopes

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá - UEM

Disciplina/Área Geografia

Produção Didático-pedagógica O Entorno da Escola Estadual Ipiranga de Maringá - Paraná

Relação Interdisciplinar História, Ciências, Português e Matemática

Público Alvo

Com toda a comunidade educativa: alunos, professores, pessoal da

secretaria, dos serviços gerais, direção, coordenação e a população

do entorno da Escola Estadual Ipiranga.

Localização: Escola Estadual Ipiranga - Rua Campos Sales, nº 953 - Jardim

Ipiranga, Zona 07 - Maringá, Paraná.

Apresentação:

Este trabalho tem como objetivo, estudar o processo de

formação e de transformação da paisagem ocorridas nos

últimos anos, no entorno da Escola Estadual Ipiranga, com

alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, visando

aprimorar os conhecimentos geográficos e promover uma

aprendizagem significativa desses alunos de modo que esse

aprendizado não se torne apenas saber ou conhecer algo,

mas que possa incluir outras habilidades de observação, de

atividades funcionais, de educação ambiental e de ocupação

da área em questão, com levantamento de informações do

lugar, em fontes como: textos informativos, fotografias,

mapas, croquis, entrevistas e trabalho de campo para as

atividades de análise e interpretação do espaço em estudo, a

partir do próximo vivenciado e conhecido ao distante

desconhecido, o espaço mundial. Termos gerais e

elementares ao raciocínio geográfico, como: natureza, lugar,

paisagem, região, território, estão sendo trabalhados, e além

desses, outros estão sendo considerados para compor um

modo de pensar do ponto de vista espacial: ambiente, cidade,

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degradação ambiental e outros, ainda, que compõem a

linguagem geográfica. Busca-se também, trabalhar com as

dimensões da formação humana, como o emocional e o

social. O material pedagógico a ser trabalhado, tem como

fonte o entorno da Escola com o intuito de preservar sua

história, valorizar seu presente, promovendo um futuro

sustentável para as futuras gerações.

Palavras - chave Ensino de Geografia; Paisagem; Produção de material didático;

Verticalização; Maringá.

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PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA - TURMA PDE 2010

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

NOME DA PROFESSORA PDE: Vera Lúcia Rabelo

ÁREA PDE: Geografia

NRE: Maringá

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Escola Estadual Ipiranga

PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÃO: Alunos matriculados nos anos finais do

Ensino Fundamental

TÍTULO: As transformações na paisagem do entorno da Escola Estadual Ipiranga

em Maringá, Paraná.

APRESENTAÇÃO: Esta Unidade Didática é dirigida aos alunos da 8ª série do Ensino Fundamental da

Escola Estadual Ipiranga, de Maringá (PR), fruto de um projeto do Programa de

Desenvolvimento Educacional - PDE - ofertado pela Secretaria de Educação do

Estado do Paraná.

Nele os alunos irão explorar o entorno da Escola a partir do seu espaço vivido de

modo que esse aprendizado não se torne apenas saber ou conhecer algo, mas que

possa incluir o desenvolvimento de outras habilidades como de: observação,

localização, representação, descrição e análise de ocupação da área em questão,

visando aprimorar os seus conhecimentos geográficos, utilizando a linguagem

cartográfica e os recursos gerados por imagens de satélites.

O Entorno, conforme define Gilberto Giovannetti (1996, p 69), "é a área de

extensão variável que circunda determinado lugar com seus elementos físicos e

sociais". Portanto, explorar o entorno da Escola significa conhecer a natureza ali

presente em sua interdependência com aspectos sociais e econômicos.

Sabemos que o ensino de Geografia nas escolas do Ensino Fundamental tem

como apoio os livros didáticos, que até certo ponto, dão conta do conteúdo exigido

pelo currículo. Porém, eles não substituem certas ferramentas de ensino e

aprendizagem, como o estudo do meio e atividades correlacionadas: elaboração de

caderno de campo, realização de entrevistas, confecção de mapas e croquis.

O Entorno da Escola tem suas marcas e sua história - as casas de madeira, os

barracões da época do café, a linha férrea, o fundo de vale e a Avenida Colombo,

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principal canal de penetração da cidade. Portanto, o estudo do meio e demais

atividades a serem desenvolvidas neste caderno, permitirá ao aluno situar-se frente

a realidades atuais e do passado.

O espaço real em estudo deve ser entendido como algo em processo, em

movimento, portanto esta produção do espaço nunca está pronta e acabada, mesmo

porque nele se concretizam nossas relações com objetos próximos e mais distantes

através da internet e desta forma participamos do mundo global.

Trabalharemos com termos gerais e elementares ao desenvolvimento do

raciocínio geográfico, como: natureza, lugar, paisagem, região, território, ambiente,

cidade e outros que compõem a linguagem geográfica.

Ao eleger como tema de estudo o entorno da Escola Estadual Ipiranga,

pretendemos preservar sua história, valorizar seu presente, promovendo um futuro

sustentável para as futuras gerações.

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A LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA

Uma das primeiras perguntas que um estudante de Geografia faz sobre um

fenômeno geográfico é: "Onde fica?" Projetando a localização de coisas, fenômenos

ou pessoas no mapa, ele está revelando os padrões de sua distribuição. Ele está

descobrindo as relações entre duas ou mais variáveis afinal, casas, pessoas,

praças, ruas e avenidas estão em algum ponto da superfície da Terra.

A localização de um objeto é um atributo do próprio objeto. Ao citarmos a cidade

de Maringá (PR), é normal identificarmos a sua localização no mapa político do

Brasil, do Paraná ou de algum lugar na cidade, dependendo do nível de abstração

do indivíduo. Observe atentamente os mapas que apresentamos a seguir e

responda as questões propostas

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ATIVIDADE I

Com auxílio do Atlas e lápis de cor, faremos estas atividades, observando os mapas das figuras 01,02 e 03.

No mapa do Brasil, localize e pinte o estado do Paraná usando cores diferentes; marque com um pequeno círculo vermelho a localização do município de Maringá.

No mapa do Paraná, localize colorindo de outra cor, toda a área correspondente ao município de Maringá.

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No mapa de Maringá, observando o mapa didático, localize e escreva os municípios vizinhos da cidade.

A maneira mais exata de localizar um ponto na superfície terrestre é observar suas coordenadas geográficas: a latitude e a longitude do local. Depois de observar a figura 03, escreva as coordenadas do município de Maringá, nas linhas correspondentes, lembrando que o Trópico de Capricórnio atravessa o sul do município, na direção leste-oeste.

Latitude: __________________ ; Longitude: ___________________

Conforme Milton Santos (1998) entendemos o lugar por

meio de nossas necessidades existenciais, como a

localização geográfica para saber onde estamos, a

posição dos objetos, a mobilidade, ou melhor, a

possibilidade de locomoção para outros lugares a

interação com os objetos ou com as pessoas.

No caminho de sua casa para a escola o aluno vai

construindo familiaridade concretiza sua relação com o

meio e é nessa interação que o sujeito interpreta e

constrói significados que permitem construir novas

possibilidades de ação ou de conhecimento.

O Prof. Milton de

Almeida Santos (1926 -

2001) foi um grande

Geógrafo brasileiro. Com

40 livros publicados e

trabalhado em vários

países, foi o único

brasileiro a receber o

prêmio Vautrin Lud, que é

como um Nobel de

Geografia, em 1994.

(Google Pesquisa:

www.nossosãopaulo.com.

br).

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ATIVIDADE II

No mapa de Maringá, figura 04, desenhe o trajeto que você percorre ao deslocar-

se de sua de casa até a escola.

Observando a paisagem deste trajeto, descreva e emita suas opiniões sobre:

O estado de conservação das calçadas, ruas e avenidas;

Os pontos de maior movimento de pessoas e de veículos do percurso;

Os tipos de construções feitas pelo homem;

As atividades econômicas que mais se destacam;

As áreas mais degradadas e as mais conservadas (públicas ou privadas) observadas no trajeto;

As transformações em curso na paisagem que mais chamam sua atenção.

A HISTÓRIA DO JARDIM IPIRANGA

Na década de 1960, Maringá teve um extraordinário ritmo de crescimento

horizontal, com a criação de 10 novos loteamentos, sendo um deles, o Jardim

Ipiranga. No passado, de acordo com os moradores antigos, nele havia uma

chácara, dentro da Zona 07, em Maringá.

Pelo projeto inicial de J. M. Vieira - ler com

atenção o box ao lado - a cidade expandia-se

para além da linha férrea, no sentido norte. Antes

da fundação da Universidade Estadual de

Maringá (UEM), é que consolida a ocupação do

bairro. A população da zona urbana aumentava

devido à modernização da agricultura e a

conseqüente saída de pessoas da zona rural

deste município e de outros também. De 1947 até

1970 não havia condomínios verticais no Entorno

da Escola. Só depois de 1970 que a Prefeitura

liberou as construções de seis andares, dando

início a verticalização.

Jorge de Macedo Vieira

(1894-1978) foi o arquiteto e

urbanista brasileiro que

projetou a cidade de Maringá,

mais ou menos em 1943. Seu

projeto é considerado o mais

arrojado da sua época, por se

preocupar em conjugar o plano

urbano à topografia da região

e proteger áreas verdes com

vegetação nativa. Rego, R. L.

O Desenho Urbano de

Maringá e a Idéia de Cidade-

Jardim. V.23, n.6, p.1569-

1577, 2001.

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O bairro está localizado num ponto estratégico da cidade: vizinho da área do

Novo Centro (ao lado do Centro tradicional da cidade) e próximo à Universidade

Estadual de Maringá (UEM). A maioria dos alunos moram longe da Escola e a

localização facilita a locomoção dos pais que trabalham no centro da cidade

Sua paisagem urbana retrata sua expressão formal,

formada pelos objetos e sua disposição, como por exemplo, a

Avenida Colombo ao norte com suas lojas comerciais, a

Avenida 19 de Dezembro a oeste com grande fluência de

veículos e também com lojas comerciais e o mesmo

acontecendo com a Avenida Paraná, a leste. Na Avenida

Guaíra, ao sul, temos os barracões, que devido a proximidade

com a linha férrea, serviam como depósitos de café em grãos

e de máquinas para beneficiar este produto agrícola. Hoje

alguns resistem ao tempo, continuando sendo depósitos de materiais para empresas

comerciais como mostra a figura 05.

ATIVIDADE III

Ao analisarmos a figura 05 podemos observar as áreas comerciais, residenciais e

os condomínios verticais. Mas, vamos pensar e responder:

Podemos classificar o bairro como comercial? Explique.

Paisagem urbana é o aspecto visível do espaço, é sua expressão formal que expressa o conteúdo. É o conjunto formado pelos objetos e sua disposição, pelos sons e odores, pelas pessoas e seus movimentos.

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A verticalização já chegou ao bairro, ou só observamos no Novo Centro e mais a leste da Escola? Justifique sua resposta.

A verticalização é uma necessidade ou um modismo da paisagem urbana contemporânea?

Observa-se que em tempo de globalização, cada vez mais fica difícil entender o

crescimento das cidades, [...] "e Maringá é uma das ilhas e termômetros do

capitalismo avançado, demonstrando-o no cotidiano pela sua grande dinamicidade"

(Mendes, 2006 p.402). O Entorno da Escola Ipiranga, não foge a esta regra. A todo

o momento vemos imagens do passado sendo substituídas por construções

modernas, em grandes ou pequenas áreas de ocupação do solo, demonstrando

interesses econômicos propostos em respeitar as várias legislações, viabilizadas

pelos setores sociais, políticos e econômicos poderosos da cidade.

AS MARCAS DO PASSADO AO SUL DA ESCOLA

Ao sul temos a linha férrea, um aspecto importante da paisagem no bairro. Seu

traçado na cidade coincide com um espigão divisor, livre de enchentes, com

nascentes ao norte, sendo afluentes do rio Pirapó e ao sul, afluentes do rio Ivaí,

conforme o mapa da figura 06.

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Verificamos nessa região um intenso processo de transformação da paisagem.

Estas transformações nem sempre trazem benefícios a seus habitantes. Surgem

conflitos freqüentes em decorrência das múltiplas necessidades sociais, econômicas

e ambientais do homem. A atividade humana constitui a maior força no processo de

transformação da paisagem, mas precisamos admitir que há situações onde o uso

do solo está limitado pelas características físicas existentes, como relevo, hidrografia

e espécies vegetais.

Maringá assim como todas as cidades projetadas pela empresa loteadora,

Companhia Melhoramentos Norte do Paraná - CMNP, foi desenvolvida a partir de

certas condicionantes: o sítio e o relevo, a via férrea e a estação ferroviária. Vemos

a importância da linha férrea para esta empresa inglesa. A falta dela significaria

atraso no desenvolvimento do Norte do Paraná.

Até a década de 1990 a linha férrea impedia, em determinadas horas do dia, o

tráfego de veículos nas avenidas centrais, que atravessam de norte ao sul da

cidade. As intermináveis e morosas manobras ferroviárias congestionavam o intenso

tráfego de veículos e dividia a nossa cidade em duas partes. Tornaram-se

necessárias novas condições centrais de deslocamento. Daí resultou a necessidade

de rebaixamento do leito ferroviário e adequação da via férrea.

Hoje, da Avenida Paraná até a Avenida 19 de Dezembro, paralelamente à

Avenida Guaíra, os trilhos foram rebaixados e o transporte ferroviário passará a céu

aberto, não haverá túnel conforme acontece no Novo Centro: da Avenida Pedro

Taques até a Avenida Paraná.

Para saber mais: Espigão divisor = Parte mais alta do relevo e que separa duas bacias hidrográficas.

ATIVIDADE IV

Comparemos as fotos das figuras 07 e 08 para podemos notar as transformações

que estão ocorrendo na paisagem urbana com o rebaixamento da linha férrea:

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Qual a importância da linha férrea atravessar a área central da cidade nas décadas de 50, 60 e 70?

A mudança na paisagem ao sul facilitou o processo facilitou o processo da verticalização no entorno da Escola? Que outros fatores contribuíram com a verticalização?

Por que a Prefeitura Municipal de Maringá, no início do projeto, usando de seus próprios recursos e depois de 98/99 com a participação financeira do Governo do Estado do Paraná, teve que fazer o rebaixamento da linha férrea no Novo Centro e da Avenida Paraná até a Avenida 19 de Dezembro?

No mapa da figura 06 e observando o mapa da figura 04, localize a Escola Ipiranga com um X e o córrego Mandacaru, escrevendo seu nome.

OS CAMINHOS AO NORTE DA ESCOLA: A AVENIDA COLOMBO

Ao norte da Escola temos além dos condomínios verticais, residências e ruas de

mão única; a Avenida Colombo e um fundo de vale. Quanto mais rápido o trânsito

de uma avenida, as fachadas e as frentes dos pontos comerciais são maiores, de

modo a ficarem mais visíveis para quem passa. A maioria dos clientes chega de

carro, portanto as grandes lojas possuem estacionamento.

Assim é a Avenida Colombo com suas grandes lojas, oficinas mecânicas,

supermercados, lojas de carros, shoppings, postos de gasolina, lanchonetes entre

outros. Ela é o principal o caminho de entrada e saída da cidade de Maringá e mais

usado pelos munícipes para atravessar ou chegar aos bairros. A Avenida Colombo

liga Maringá a outros municípios, estados e países. Junto com a linha férrea e o

aeroporto ela faz com que haja uma intensa circulação na cidade de pessoas,

mercadorias, dinheiro e idéias, fazendo de Maringá um espaço-mundo.

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Devido ao seu grande movimento, todos os dias úteis, nos horários de pico, pela manhã e ao final da tarde, como mostra a figura 09, ela fica muito congestionada, o trânsito quase trava. De acordo com a Secretaria de transportes - SETRAN

divulgado em 19/05/11, no cruzamento da Colombo com a Avenida Paraná passam em média, diariamente, 55 212 veículos; nos horários de pico, das 7hs. às 8hs., 3 895 veículos.

ATIVIDADE V

Tornou-se comum ouvir e ler nos noticiários das redes de televisão, rádio, internet

e na imprensa escrita sobre os grandes congestionamentos de veículos, não só em

Avenidas como a Colombo, mas nas rodovias brasileiras durante feriados

prolongados. Assim sendo, responda:

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Como isto poderia ser evitado?

Quais os impactos para a economia local e regional?

O FUNDO DE VALE

Ao norte, temos também o fundo de vale. Entendem-se aquelas áreas que

circundam os córregos e as nascentes que perpassam as regiões urbanas e rurais,

onde estão incluídas as matas ciliares.

Dentro do território do Município de Maringá, há 62 córregos e ribeirões. Destes,

20 estão na área urbana e 19 com suas nascentes dentro da cidade, incluindo a

nascente do córrego Mandacaru, no final da Rua Belo Horizonte, provocando um

declive no terreno.

No planejamento de Maringá, na década de 1940, sabemos que as áreas verdes

seriam preservadas, incluindo os fundos de vales. Hoje, vemos que os loteamentos

implementados na cidade, os problemas de saneamento básico e a

impermeabilização do solo causam erosões pala ausência de mata ciliar. As

encostas dos córregos cedem com a força das águas das chuvas, levando não

apenas terra, mas também o pouco de vegetação que ainda resta e todo o lixo e

entulhos depositados em suas margens. Como conseqüência, o processo de

assoreamento dos córregos é aumentado.

A deterioração dos mananciais é proporcional ao desenvolvimento urbano da

cidade, que expandiu seus limites alheia à preservação ambiental.

A falta de rigor na liberação de novos loteamentos e na identificação e fiscalização

dos agentes poluidores explicam a precária situação de rios e córregos que cortam o

município.

Portanto é necessária uma política firme por parte da Administração Municipal

visando à preservação das poucas matas existentes e a sua recomposição, bem

como da recuperação dos mananciais, como mostra a figura abaixo.

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Ao observarmos a figura 10 vemos a área que corresponde ao fundo de vale do

córrego Mandacaru. Esta área tem inicio a dois quarteirões abaixo da escola,

conforme a imagem; basta seguirmos a Rua Belo Horizonte e atravessar a Colombo

já avistamos o terreno real.

Pela imagem, percebemos que a mata ciliar está degradada pela ocupação

urbana e pelo desmatamento indiscriminado numa área de preservação

permanente. No Código Florestal, Lei nº 4 771 de 15 de setembro de 1965,

determina em seu artigo 2º, que ao longo de qualquer curso de água, a mata

existente é considerada de preservação permanente, ou seja, deve ser preservada

em sua forma nativa.

Para saber mais: Mata ciliar = é a designação dada à vegetação que ocorre nas margens de rios, lagos, olhos d'água e represas. Também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária. O nome mata ciliar vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos como é o cílio para nossos olhos.

ATIVIDADE VI

Refletindo sobre o texto da mata ciliar, vamos pensar na poluição do entorno de

nossa casa e da Escola:

Próximo ao local onde você mora existe alguma forma de poluição afetando nascentes, córregos ou águas subterrâneas? Explique.

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Analisando as figuras 04, 05 e 09 respectivamente, percebe-se que a mata ciliar foi deteriorada. Quem você acha responsável pela preservação dos fundos de vale do seu município?

De acordo com o que você leu neste trabalho, nos livros didáticos e nos veículos de comunicação, quais medidas cada um de nós podemos tomar para a construção de uma sociedade sustentável?

AS CASAS DE MADEIRA

Outra forma que se destaca na paisagem do entorno da Escola Ipiranga são as

casas de madeira. Você já deve tê-las observado quando andamos pelo bairro.

Elas simbolizam a riqueza natural que existia na região do Norte do Paraná: rios,

matas, ar puro, animais silvestres, desbravadores, crianças descalças brincando nos

cipós das árvores ou andando pelas pedras das nascentes com água mineral pelos

tornozelos, morando em casas simples e rústicas, de uma ou duas "águas", com

portas e janelas fechadas apenas com tramelas, porém charmosas e acolhedoras. A

segurança se limitava em manter cobras e onças distantes.

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Passaram os anos e hoje ainda vemos vários exemplares destas casas, reformadas

ou em alvenaria no Entorno da Escola Ipiranga em sua parte oeste. Estas reformas

começaram pela cozinha e pelo banheiro, conforme a figura 11. Antes da década de

70 os banheiros ficavam na parte externa das casas, posteriormente foram

agregados à casa em alvenaria.

As casas estão em destaque no espaço urbano, evidenciando a influência agrária

e do meio natural, que nem só o bairro, a cidade tiveram, mas também, todo o Norte

do Paraná.

A partir da década de 70, intensificou-se o processo de substituição das casas de madeira, pelas casas de alvenaria, principalmente no Entorno da Escola, próximo ao centro da cidade, a sudeste, desencadeando intensa especulação das imobiliárias nos terrenos ocupados pelas casas de madeira. As casinhas que persistem, pertencem à classe média baixa, e baixa; seus

proprietários conseguiram permanecer no bairro porque adquiriram a propriedade no

início da ocupação da cidade. A maior parte foi construída com madeiras nobres,

como: perobas, mognos e cedros.

A venda das casas para famílias que vivem com dificuldades financeiras tem

revelado um "bom negócio", tanto pelo valor dos lotes como pelo preço das

madeiras retiradas do desmanche das casas. A madeira é comercializada com

madeireiras da cidade, localizadas na periferia e posteriormente, comercializada

para a produção de móveis ou fachadas de lojas. Elas abastecem o consumo do

mercado local, regional, de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e outros

Estados.

Passaram os anos e hoje ainda vemos vários exemplares destas casas,

reformadas ou em alvenaria no Entorno da Escola Ipiranga em sua parte oeste.

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As casas de madeira estão cedendo seus espaços para grandes e modernos

edifícios, conforme a figura 12, até mesmo para alguns arranha-céus, visando

atender a demanda e os padrões do público que desejam morar no bairro.

ATIVIDADE VII

Iremos responder as questões propostas a seguir:

Depois de ler o texto sobre as casas de madeira, percebemos que a tendência delas é desaparecer. Quais motivos estão levando ao seu desaparecimento?

Por que a manutenção das casas de madeira tem um custo alto, comparada às casas de alvenaria?

A SUBSTITUIÇÃO DAS CASAS DE MADEIRA E O PROCESSO DE

VERTICALIZAÇÃO

O leste e o nordeste da Escola vêm sendo transformados com o processo de

verticalização. A grande maioria das edificações se insere no lote de modo a ocupá-

lo de forma integral, restando apenas espaços livres destinados a acessos e área de

ventilação e iluminação mínima. Disso resultam umas quadras áridas em seu

interior, já que a arborização acompanha apenas o sistema viário, nas calçadas ou

ainda nas residências exclusivas, onde se encontra pequenos jardins ou árvores

frutíferas. Observa-se que parte dos terrenos encontra-se com superfícies

impermeabilizadas.

O bairro, por estar próximo à UEM, atrai estudantes de outras cidades e regiões,

fazendo com que seus pais comprem ou aluguem as kitinets ou residências mais

antigas, para transformá-las em "repúblicas".

Os edifícios altos, com melhor padrão de construção e acabamento, são voltados

a uma classe de maior poder aquisitivo, como mostra a figura 13.

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São grandes incorporadoras, ligadas a construtoras e imobiliárias, outras vezes

apenas uma empresa que constrói edifícios no Entorno da Escola, assumindo todos

os passos da construção e da comercialização do "empreendimento".

ATIVIDADE VIII

Considerando as reflexões e a leitura do texto que fizemos, vamos responder:

Que instrumentos o poder público e o mercado imobiliário se apropriam como agentes de formação e de transformação do espaço urbano?

Quais são os impactos da verticalização para o meio ambiente?

Quais são as vantagens e desvantagens de ter um lote no entorno da Escola Estadual Ipiranga?

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A POPULAÇÃO DO BAIRRO

O Jardim Ipiranga foi loteado no início da década de 1960, junto com outros 10

novos loteamentos, mudando o plano original da cidade. Apresenta uma redução

nas dimensões de ruas, passeios, quadras e lotes em relação ao plano original.

Em conseqüência das transformações ocorridas na agricultura regional, de 1971 a

1980 pela substituição de culturas e a modernização agrícola, Maringá teve uma

verdadeira explosão populacional. O campo deixou de ser moradia do homem, e não

só do pequeno agricultor, como também do Médio e do grande proprietário que

passaram a residir na cidade, como mostra a tabela a seguir:

MARINGÁ: EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA E RURAL

Ano 1950 1960 1970 1980 1991 2000

População Rural

31318 56539 21274 7550 6198 4673

População Urbana

7270 47592 100100 160689 233937 283792

Fonte: IBGE - 2000

Assim, na década de 1970 houve a criação de 69 novos loteamentos em Maringá.

Alguns foram aprovados com infra-estrutura e outros demonstrando fragilidade no

processo de planejamento: ruas com 12 metros de largura e calçadas estreitas, com

2 metros de cada lado, dificultando a circulação confortável dos pedestres. Os lotes

permanecem com 300,00 metros quadrados.

Com este aumento na população, os governos do Estado do Paraná e do

Município de Maringá promoveram serviços de infra-estrutura da população para

esta população que saia do campo e vinha para a cidade com: tratamento de água,

sistema de esgoto, iluminação pública, pavimentação de ruas, instalação de lojas,

bancos e escolas.

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CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO DE MARINGÁ: 1950-2010

No gráfico o eixo vertical à esquerda mostra a quantidade de pessoas e cada

barra representa o ano que foi realizado o censo do IBGE. Comparando a altura das

barras notamos como a população de Maringá aumentou no decorrer de sua

história.

Considerando a divisão de setor censitário do IBGE, o Entorno da Escola conta

com uma população de 6095 habitantes. O setor censitário é a menor unidade de

coleta, apuração e divulgação dos resultados do senso. Em termos comparativos,

de acordo com o censo de 2010,Maringá tem 357077 habitantes.

A população do bairro, em grande parte, é formada por moradores antigos e de

acordo com o Censo setorial do IBGE - 2010 há poucas crianças e adolescentes na

faixa de 07 a 15 anos. Porém ao observarmos o mapa da densidade populacional da

cidade percebemos que a densidade do bairro é alta, se compararmos com outros

bairros, como vemos a seguir.

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MAPA DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA DE MARINGÁ

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ATIVIDADE IX

Analise a tabela do IBGE-2000 em que observamos um decréscimo na população rural no município de Maringá. Em seguida, elabore um pequeno texto considerando as principais mudanças na vida das pessoas que passaram a viver na cidade, depois de 1970.

Analisando a figura 14, que mostra o gráfico sobre o crescimento populacional de Maringá, os textos deste caderno e os mapas, que fatores você considera que foram importantes para este aumento da população?

Com base no mapa da figura 15 analise a distribuição da população em Maringá e discuta o conceito de heterogeneidade do espaço habitado.

Identifique, analisando o mapa da figura 15, a densidade demográfica do bairro de sua casa e da Escola.

Observando a figura 04, vamos ver quem mora no entorno da Escola e o bairro de origem de quem não reside. Verifique as respostas obtidas e com base nelas, construa um gráfico de barras ou de círculo para explicar e visualizarmos o bairro de origem da maior parte dos alunos da 8ª série da Escola Ipiranga.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR: O ESTUDO DO MEIO

É fundamental para o Estudo do Meio, o trabalho de campo. É por meio desta

atividade que vamos conhecer como os homens e mulheres, crianças e idosos

organizam sua existência no espaço em que vivem. Vamos compreender suas

necessidades, seus desejos, suas lutas, suas vitórias e seus fracassos. O estudo

que fizemos até aqui, foi uma pesquisa prévia dos elementos que constituem a

paisagem do Entorno da Escola. Agora vamos ter a oportunidade de compreender o

meio numa aula de "Geografia viva". Veremos o Entorno da Escola de forma real ou

mais concreta. Vamos aprofundar os conhecimentos acerca da história do bairro;

das permanências e das transformações atuais observadas na paisagem, como: as

casas de madeira, a verticalização, o rebaixamento da linha férrea e das avenidas

com maior circulação de pessoas e de mercadorias.

Vamos proporcionar espaços para solidariedade, integração e sociabilidade entre

nós: professora e alunos.

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ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO DE CAMPO

Roupa e materiais necessários:

Uniforme da escola, tênis confortável para caminhada e boné;

Este caderno e prancheta;

Um gravador portátil por grupo;

Estojo com lápis preto ou lapiseira, borracha, caneta e lápis de cor;

Trazer a autorização com assinatura dos pais ou responsáveis para a saída

da Escola.

Observações:

Todo e qualquer material/dinheiro são de inteira responsabilidade do aluno;

Evitar o uso de objetos importados, raros e caros;

Não se disperse do grupo durante as atividades, sempre obedecendo às

orientações da(s) professora(s);

Seja educado (a), cordial e respeitoso (a);

As atividades terão um tempo de duração de quatro horas, com intervalo de

quinze minutos para o lanche; portanto tragam lanche e água de casa;

Esta atividade será em equipe de cinco alunos cada.

ROTEIRO DO TRABALHO DE CAMPO

1ª ETAPA: Em sala, observando o mapa da figura 16, cada aluno traçará o roteiro

do nosso percurso, com a orientação da professora, desenhando os pontos de

referência, a lápis e criando uma legenda. Para esta atividade, refaça a leitura dos

textos e fotos deste caderno.

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2ª ETAPA: Durante o trajeto, vamos caminhando e observando o lugar.

Representem a observação desenhando a lápis. Vamos dando uma paradinha e

com os olhos fechados e em silêncio, atentem para os odores, as sensações táteis e

os sons do lugar que serão descritas. Escolham um campo de observação: das

residências de madeira, ou das atuais, em alvenaria; dos condomínios verticais, dos

estabelecimentos comerciais, das condições de tráfego das ruas, avenidas e

calçadas, dos barracões antigos, do fundo de vale, as áreas mais degradadas e as

mais conservadas do bairro, a manutenção das áreas comerciais ou das moradias,

das áreas em construção para desenhar ou fotografar em diferentes planos. No

caderno escrevam suas impressões.

3ª ETAPA: Para aprofundarmos nosso estudo, outra atividade que faremos será as

entrevistas, de preferência com moradores antigos sobre as transformações do

bairro. Para a abordagem da população é importante que seja dupla e não

individualmente.

Lembrar que:

A entrevista não é um interrogatório, daí ser o mais natural possível, deixando

o entrevistado à vontade para falar;

29

Devemos agradecer as pessoas, mesmo que alguém seja descortês. O

entrevistado não tem obrigação nenhuma com o trabalho; ele está fazendo

um enorme favor em falar com você.

É bom registrar todas as impressões neste caderno.

FICHA DE ENTREVISTA Entrevistador: ______________________________________________________ Entrevistado: ______________________________________________________ Idade: ____________________________________________________________ Escolaridade: ______________________________________________________ Profissão/Qualificação: _______________________________________________ Tempo de residência no bairro: ________________________________________ Relato de história do bairro: ___________________________________________ Tipo de imóvel do entrevistado (comercial, residencial, apartamento, industrial): _________________________________________________________________ Pretensão em transferir de bairro. Justificar. ______________________________ Políticas públicas necessárias ao bairro. _________________________________

4ª ETAPA: Vamos expor no mural da sala de aula as fotos e os desenhos do

Entorno da Escola, desenhadas e registradas por vocês. Iremos rever as anotações

feitas durante o trajeto e faremos uma reflexão sobre a escolha do local e da

imagem. Faremos um estudo comparativo com outras paisagens, com outros

lugares, descrevendo as semelhanças e diferenças nas paisagens urbanas.

5ª ETAPA: Faremos a análise e sistematização dos dados coletados das

entrevistas, em sala.

6ª ETAPA: Organizar as imagens e legendas em power point, no laboratório de

informática.

7ª ETAPA: Debate com todos os envolvidos sobre as transformações ocorridas no

entorno da Escola Ipiranga nas últimas décadas e levantar hipóteses sobre o futuro

do bairro, utilizando a técnica de seminário.

30

GLOSSÁRIO

Assoreamento - Acúmulo de sedimentos pelo depósito de terra, areia, argila

ou detritos na calha de um rio, na sua foz, em uma baía ou um lago,

conseqüência direta de enchentes pluviais, devido ao mau uso do solo e da

degradação da bacia hidrográfica, causada pelo desmatamento,

monocultura, garimpos predatórios, construções etc.

Crescimento vertical - Com o crescimento urbano, acaba faltando espaço nas

metrópoles o que leva ao crescimento vertical, que corresponde ao aumento

do número de prédios e edifícios.

Desenvolvimento sustentável - O desenvolvimento que procura satisfazer as

necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das

gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades; significa

possibilitar que as pessoas agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de

desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural,

fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e

preservando as espécies e os habitat naturais.

Expressão formal na paisagem - Manifestação significativa; manifestação

clara do que o olhar alcança num lance; vista.

Incorporadora - Firma, empresa que promove ou administra incorporações

imobiliárias.

Mananciais - Mina de água; olho-d'água, nascente, fonte.

Uso do solo - Significa a forma como o espaço é ocupado e usado: para

morar, para fabricar coisas, para comprar e vender coisas ou prestar

serviços, como: mecânica, salões de beleza, lavanderias, bancos, áreas de

lazer, espaços públicos etc.

31

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