FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2013

Título: Socialização da leitura: a magia da poesia

Autor Cleide Aparecida Cardoso

Disciplina/Área (ingresso no PDE) Português

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela– EFMP.

Município da escola Assis Chateaubriand

Núcleo Regional de Educação Assis Chateaubriand

Professor Orientador Deise da Silva Guttierres

Instituição de Ensino Superior Unioeste

Relação Interdisciplinar

Resumo

O presente projeto de intervenção pedagógica:

“Socialização da leitura: a magia da poesia”

consiste em pesquisar a importância da prática de

leitura com poesias em sala de aula, objetivando

desenvolver a leitura e a socialização da mesma.

Sendo que o trabalho busca apresentar atividades

envolvendo a prática de leitura de poemas,

utilizando a linguagem poética associada a

diversas formas de arte, como: música, desenho,

pintura, saraus, jornal e ainda as ferramentas

tecnológicas, mostrando a relevância da leitura

para o desenvolvimento da imaginação, senso

crítico, expressão oral, vocabulário e incentivo à

leitura.

Palavras-chave Ensino. Leitura de poesias. Socialização.

Formato do Material Didático Sequência Didática

Público Alvo 9° ano ensino fundamental

JUSTIFICATIVA

A partir da compreensão de que todo trabalho com a língua parte dos gêneros

textuais, faz se necessário encontrar mecanismos para incentivar o educando à prática

da leitura.

Dentro da esfera literária, existem vários gêneros textuais, cada um com suas

características específicas. Dentre eles, destaca-se a poesia, um gênero rico em vários

aspectos que deve ser explorado em sala de aula, já que o contato com a poesia

sempre esteve presente em nossas vidas, seja nas cantigas de ninar, nas cantigas de

roda, nas parlendas, nos trava línguas e nas adivinhas da nossa infância, ou ainda, em

versos de amor, em bilhetinhos e em músicas que ouvimos na adolescência. Porém,

com o passar dos anos, a poesia vai se perdendo, talvez pela escola não trabalhar com

mais frequência esse gênero textual que faz parte do universo lúdico que o educando

traz consigo.

Acredita-se que a escola pode e deve ser um lugar onde a prática da leitura de

poesias aconteça naturalmente. Isso ocorre por meio da linguagem poética associada a

diversas formas de arte, como: música, desenho, pintura, sarau, jornal e ainda as

ferramentas tecnológicas. Esses artefatos podem se tornar recursos didáticos atrativos,

desenvolver a prática de leitura e mostrar a importância desta para o desenvolvimento

da imaginação, do senso crítico, da expressão oral e vocabulário.

Oportunizar o contato com diferentes autores e estilos, apropriando de

conhecimentos a fim de perceber o que é fundamental na poesia, através de atividades

diversificadas que possibilite maior interpretação da linguagem poética e inicie suas

próprias produções de poesias são fatores que justificam esse trabalho.

PROBLEMA / PROBLEMATIZAÇÃO

Sabendo que uma grande porcentagem dos alunos não possui a prática pela

leitura, principalmente quando se trata de leituras literárias e formação humana. Eles

apresentam falta de estímulos, apatia, indiferença. Isso interfere negativamente na

aprendizagem, compreensão de mundo e construção de conhecimento e cidadania.

Buscando alternativa que oportunize uma relação positiva do corpo discente com

a leitura literária, este projeto objetiva pesquisar em que medida a poesia, por meio da

música, desenho, pintura, dinâmicas, saraus e ferramentas tecnológicas, pode

despertar a prática da leitura, bem como a potencialidade dos alunos do 9° ano, do

Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela, em relação ao gênero poesia. No sentido de

buscar meios para diminuir as dificuldades nas aulas de Língua Portuguesa e demais

áreas do conhecimento, surge o seguinte questionamento:

Em que medida esta intervenção pedagógica contribuirá na aquisição da prática

de leitura e sua socialização?

OBJETIVO GERAL

Despertar e incentivar no aluno a prática e socialização da leitura literária e o que esta

pode proporcionar, dentro de um processo de autoconstrução de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver o interesse pelo texto literário por meio da poesia;

Realizar leitura de poemas observando a pontuação, a entonação e o ritmo

adequado, bem como a temática e o significado de palavras desconhecidas no

texto;

Desenvolver a sensibilidade, a criatividade e senso crítico;

Estimular a prática da leitura proficiente e a produção de textos poéticos.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Para a implementação desse projeto de intervenção pedagógica, ”Socialização da

leitura: a magia da poesia” faz- se necessário a utilização das seguintes estratégias de

ação:

Apresentar o projeto para a direção e corpo docente, convidando-os para sua

participação, desde o seu lançamento;

Lançamento do projeto para os alunos do 9⁰ ano, momento em que a professora

PDE utilizando-se de meios multimídia, aplicará uma dinâmica “O que é o amor”,

disponível em:

http://gestar2jenipapolinguagens.blogspot.com.br/2010_03_01_archive.html: acesso em

15 out. 2013;

Apresentar no data show vídeos de obras dos três autores que permearão a

sequência didática, Marina Colasanti: Eu sei, mas não devia, Cora Coralina:

Saber viver e Gabriel O Pensador: Linhas Tortas;

Conversar com a turma sobre alguns aspectos importantes do poema,

características (rima, versos e estrofes);

Dinâmicas com poesias;

Na biblioteca e laboratório de informática, pesquisa e leitura de poemas;

Organizar momentos de leitura para que os alunos expressem os sentimentos

que aparecem no texto durante a leitura, como medo, alegria, tristeza, humor,

entre outros;

Organização de varal de poesias na sala;

Organização de mural no pátio com poesias e músicas Rap de Gabriel O

Pensador;

Filmar poemas declamados pelos alunos, que posteriormente serão apresentados

à comunidade escolar no data show;

Produção de poemas no coletivo e publicado no jornal do colégio;

Sarau de poesias; músicas rap, dramatizações e apresentação no data show das

poesias declamadas e filmadas no decorrer do projeto: “apresentar à comunidade

escolar”.

APRESENTAÇÃO

Esta sequência didática tem por objetivo

conduzir os alunos à prática de leitura poética tendo

um contato diferenciado com a poesia.

A ideia é que se trabalhe com o aluno de

maneira mais livre e reflexiva, por meio de atividades

lúdicas, possibilitando fazer inúmeras leituras sem se

preocupar com exercícios exaustivos que venham posteriormente. Para que assim os

alunos se sintam motivados a ler cada vez mais textos poéticos, estimulando-os à

prática de leitura literária.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Conteúdo estruturante

Prática de leitura literária e sua socialização

1° ENCONTRO (duas aulas de 50 minutos)

1- O projeto prática de leitura com o gênero textual poema iniciará com uma dinâmica

“O que é o amor”. Disponível em:

http://gestar2jenipapolinguagens.blogspot.com.br/2010_03_01_archive.html

acesso em 15 out. 2013

1.1- Descrição da dinâmica:

O que é o amor

O professor distribui uma cópia digitalizada da dinâmica para cada aluno,

convida seis alunos para fazer a leitura e toda sala participa nos momentos de

cantar;

O professor é quem inicia a leitura até o primeiro momento de cantar;

Toda a sala canta junto;

Momento em que o professor irá convidar os alunos a participarem desta Sequência didática: Socialização da leitura: a magia da poesia.

Aline Yumi Yamaguchi

E um aluno continua a leitura até o próximo momento de cantar, onde a sala toda

participa;

E assim segue até o final da atividade.

1.2- Após a dinâmica formar um círculo na sala e dialogando com os alunos debater

sobre as diversas formas de amar.

1.3- Falar de amor, nos faz pensar em poema, poesia, mas o que é poema e

poesia?

Embora muitos entendam que Poesia e Poema são a mesma coisa expressas em

palavras diferentes, os dois termos não são sinônimos, mas estão interligados.

Poesia não é a mesma coisa que Poema, mas a Poesia está presente no Poema. Vou

explicar melhor:

O dicionário Aurélio diz que:

Poesia – “Arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem

em que se combinam sons, ritmos e significados.”

Poema – “Obra em verso ou não, em que há poesia.”

A poesia usa diversos recursos para expressar a linguagem de modo especial, diferente

do normal, provocando diversos efeitos de sentido em quem recebe a mensagem. É

responsável por dar vida e sentimentos às palavras contidas em determinada obra. É o

sabor, imagens, emoções.

Esses vários recursos também incluem os recursos sonoros (ritmo, rima, aliteração etc.)

e o uso da linguagem para sugerir imagens (metáforas, personificações etc.), entre

outros.

Portanto, se o poema não tiver nenhum desses recursos citados acima ele não poderá

ser chamado de poema. http://livroseafins.com/diferenca-poesia-poema/ acesso em 13 out. 2013

1.4- Professor convide os alunos para irem à biblioteca, pesquisar e ler poemas com a

temática “amor”. Selecionar um poema, copiar no caderno e retornar à sala de aula.

1.5- Na sala, professor entregar aos alunos cartolinas para confecção de marcadores

de leitura, onde transcreverão o poema selecionado.

Momento de socialização

Professor ainda dialogando com os alunos pergunte o que eles sabem sobre poemas.

Professor este momento é

oportuno para expor a estrutura

deste gênero textual, destacando

os versos, estrofes e rimas que

constituem o poema.

Nesse momento, o professor deverá ressaltar a

importância da leitura de poemas, as inúmeras

temáticas que este gênero textual poderá abordar.

1.7- Pedir aos alunos que presenteie um amigo da sala com o marcador de leitura.

2° encontro (duas aulas de 50 minutos)

2- O olhar para o poema

O professor utilizando o data

show apresenta os autores contemplados na sequência didática: Marina

Colasanti, Cora Coralina e Gabriel O pensador e uma obra de cada um

deles, tendo como plano de fundo imagens ilustrativas de reflexões

sugeridas pelos poemas em questão, objetivando o diálogo e o estudo

sobre a temática dos mesmos.

Marina Colasanti: Eu sei, mas não devia

Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=EOJwAx4CoUs acesso em

14out. 2013

Cora Coralina: Saber viver

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=htuXKFTck9c acesso em 14

out. 2013

Gabriel O Pensador: Linhas Tortas

Disponível em: http://gabrielopensador.com.br/linhas-tortas/ acesso em 14 out.

2013

2.1- Após exibição dos vídeos, distribua cópias das poesias e música apresentados no

data show, afim de que os alunos possam ler.

2.2- Conversando sobre os poemas

- O que vocês sabem sobre poemas?

- Leem com frequência este gênero textual?

- Vocês conhecem alguns destes poemas apresentados no data show?

- Qual ou quais poemas mais agradou vocês? E por quê?

- Sobre o que os poemas estão tratando?

- As imagens foram importantes para compreender

os poemas? Por quê?

Vanessa S. Komori

3° ENCONTRO (duas aulas de 50 minutos)

3- Professor dialogando com os alunos, faça as seguintes interrogações:

- Vocês já ouviram falar da escritora Marina Colasanti?

- O que sabem sobre a escritora?

3.1- Após ouvir os alunos, faça um breve comentário sobre sua vida e obras.

Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna. O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09. http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp acesso em 16 out. 2013

3.2- Retomando o poema “Eu sei, mas não devia”, de Marina Colasanti, o professor

realiza a leitura oral e dialogando com os alunos faz uma análise crítica, questionando

o fato de as pessoas se acomodarem com a rotina do dia a dia e aceitando acaba por

subtrair a vida. Eu sei, mas não devia Marina Colasanti Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. (...) Disponível em: http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp acesso em: 16 out. 2013

3.3- Em seguida, solicite que pesquisem em revistas imagens e ilustrem o poema de acordo com a interpretação de cada estrofe. 3.4- Montar mural na biblioteca.

Professor filmar as

apresentações dos alunos

para exibir no data show na conclusão do

projeto.

4° ENCONTRO (duas aulas de 50 minutos)

4- Pesquisa e leitura de poemas

4.1- No laboratório de informática, alunos e

professor pesquisarão outros poemas dos

autores: Marina Colasanti, Cora Coralina e

Gabriel O Pensador, poetas apresentados

no 2° encontro. Selecionar um texto por aluno para trabalhar em sala de aula.

4.2- Na sala de aula, o professor conversa com os alunos sobre a importância de ler

poema com expressividade, ritmo e entonação adequado, observando a sonoridade

das palavras, as ideias contidas nele e que tipo de emoção pode provocar no

interlocutor.

-O professor realiza leitura fluente do poema contemplado na pesquisa

realizada no laboratório de informática, ressaltando o ritmo e

entonação adequados ao gênero.

4.3- Pedir para os alunos ilustrarem os poemas e apresentar para

sala, declamando, encenando ou como imaginar;

Após as apresentações, montar varal dos poemas na sala.

4.3- Momento da leitura do varal poético. Convidar uma turma do colégio para junto dos

alunos do 9° ano apreciar e ler os poemas expostos no varal poético.

5° encontro (duas aulas de 50 minutos)

5- Vamos conhecer um pouco sobre Cora Coralina?

5.1- Professor entrega aos alunos cópias da biografia de Cora Coralina e faz breve

comentário.

Cora Coralina

1. Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas,

20/08/1889 - 10/04/1985 é a grande poeta do Estado de Goiás.

Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de

caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras

Marina Colasanti Cora Coralina Gabriel O Pensador Aline Yumi Yamaguchi

melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75

anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro, Poemas dos

Becos de Goiás e Estórias Mais. Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu

por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora

Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro

Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha.

Nascida em Goiás, Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois

que o marido, o advogado paulista Cantídio Brêtas, morreu, em 1934. “Mamãe

foi uma mulher à frente do seu tempo”, diz a filha caçula, Vicência Brêtas Tahan,

autora do livro biográfico Cora Coragem Cora Poesia. “Dona de uma mente

aberta, sempre nos passou a lição de coragem e otimismo.” Aos 70 anos, decidiu

aprender datilografia para preparar suas poesias e enviá-las aos editores. Cora,

que começou a escrever poemas e contos aos 14 anos, cursou apenas até a

terceira série do primário. Nos últimos anos de vida, quando sua obra foi

reconhecida, participou de conferências, homenagens e programas de televisão,

e não perdeu a doçura da alma de escritora e confeiteira.

http://pensador.uol.com.br/autor/cora_coralina/biografia/ acesso em 20 out. 2013

5.2- Convidar os alunos para assistir um vídeo sobre a cidade de Cora Coralina, Goiás.

Disponível em:

youtubehttp://www.youtube.com/watch?v=vjfxNHM0KdQ&feature=related acesso em 20

out. 2013.

5.3- Dinâmica com uma de suas obras, o poema “Saber Viver” para reflexão e prática

de leitura com o gênero textual poema.

Material:

Cópia digitalizada da poesia ”Saber viver” de Cora Coralina

Descrição da dinâmica:

-Organizar a sala em grupos de até quatro alunos e entregar uma cópia da poesia para

cada um;

-O professor faz uma leitura expressiva da poesia;

-Os grupos discutem sobre a poesia e grifam uma palavra ou expressão que mais os

sensibilizou, de cada estrofe;

-Apresentam essas palavras para a sala, expondo a reflexão feita pelo grupo;

-Os alunos deverão substituir as palavras contempladas por outras de acordo com a

interpretação do grupo;

-Cada grupo deverá apresentar para a sala a poesia de acordo com as alterações

realizadas pela equipe.

Poesia - Saber viver - Cora Carolina

Poraires- Postado em 08 junho 2010

por Cora Coralina

Não sei... Se a vida é curta

Ou longa demais pra nós,

Mas sei que nada do que vivemos

Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. (...)

http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/poesia-saber-viver-cora-carolina acesso em 21 out. 2013

6° ENCONTRO (duas aulas de 50 minutos)

Música Rap “Pra onde vai”

6.1- Para iniciar a aula pergunte aos alunos se sabem o que é rap e suas

características.

6.2- Apresente a definição da música rap.

O termo RAP significa rhythm and poetry (ritmo e poesia). O RAP surgiu na Jamaica na

década de 1960. Este gênero musical foi levado pelos jamaicanos para os Estados

Unidos, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Yorque. No começo da

década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade

nova, deram um significativo impulso ao RAP.

O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita

informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos

habitantes de bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes

bairros são muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de

danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é

um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um

visual repleto de grafites nas paredes das grandes cidades. RAP- história do Rap,

grupos de Rap e movimento Rap.

Bibliografia indicada: - Rap e educação - Rap é educação. Autor: Andrade,

Elaine Nunes de. Editora: Selo Negro Temas: Pedagogia, Música. Acessar

Música e...

www.suapesquisa.com/rap/ - 12k - Páginas Semelhantes acesso em 22 out. 2013

6.3- RODA DE LEITURA: SOCIALIZAÇÃO

-Para a realização desta atividade, formar um círculo no pátio do colégio e no

centro sobre uma toalha de mesa expor variadas obras como poemas, frases e

letras de músicas de Gabriel O Pensador;

-Conversar com o grupo sobre as obras de Gabriel O Pensador, procurando

saber se além das músicas já leram outras obras do músico;

-Proporcionar um momento agradável de leitura, para os alunos manusear as

obras expostas e escolher um texto para ler ou cantar para os colegas. Eles

podem apresentar em dupla ou equipe.

7° encontro (duas aulas de 50 minutos)

6.4- Retomando o tema do encontro anterior, selecionar a música Pra onde vai, de

Gabriel O Pensador, dialogando com os alunos levante hipóteses sobre por que o autor

deu esse nome à música. Na sequência, entregar o texto digitalizado para os alunos e

realizar a leitura em voz alta e depois eleger dois alunos para fazer a leitura, sendo que

o primeiro aluno lerá o texto deixando as interrogações para o segundo aluno ler.

Pra Onde Vai?

Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora Um coração que já não bate mais, descanse em paz Sonhos que vão embora, antes da hora Sonhos que ficam pra trás

Pra onde vai você? Pra onde vai? Pra onde vai o Sol quando a noite cai?(...)

http://letras.mus.br/gabriel-pensador/69036/

6.5- Convidar a turma para “o momento de lazer” assistir no data show vida e obra de

Gabriel O Pensador, que está disponível no

youtube= http://www.youtube.com/watch?v=7fk8paMCSUE#t=200acesso em 22out. 2013

o=APN10385&gct=hp&q=entrevista+com+gabriel+o+pensador&tpr=10 acesso em 22out.

2013

6.6- Após a leitura, utilizar o data show para apresentar o vídeo da música, Pra onde

vai? Do músico Gabriel O Pensador, disponível no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=AoPqbgtLX5g acesso em 22out. 2013

6.7- Em seguida brinque de pausar o vídeo em alguns trechos e a turma continuar

cantando, estimulando para que aprendam a letra da canção.

Dialogando com os alunos

6.8-Após a brincadeira, o professor conversará com os alunos a respeito da letra da

música de Gabriel O Pensador, levantando algumas questões e permitindo que os

alunos relatem outras que chamaram a atenção.

- Vocês gostaram dessa música?

- Qual o problema social retratado nessa letra?

- Qual a semelhança no conteúdo, entre a letra dessa música e o poema Saber viver de

Cora Coralina?

- O que leva as pessoas a serem violentas?

- O que a sociedade pode fazer para diminuir a violência?

- O que pode trazer paz para as pessoas?

Professor, estas produções serão publicadas no jornal do colégio.

Professor, apresente o gênero textual acróstico, para que o aluno possa ampliar seus

conhecimentos linguísticos e realizar a próxima atividade.

Acróstico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam

uma palavra ou frase. Podem ser simples, com frases ou palavras que não tenham

ligação entre si ou podem mesmo ser o encerramento de uma.

Eis um exemplo de acróstico simples

Verdes

Iguais

Desejamos

Amar

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acr%C3%B3stico acesso 21 out. 2013

6.9-Após o debate, solicitar que os alunos em dupla escrevam acróstico sobre o valor

da vida.

Montar mural no pátio do colégio.

8°encontro (duas aulas de 50 minutos)

7-Formar grupos de cinco alunos, pedir para pesquisar na

biblioteca poemas de diversos autores com a mesma temática, o

valor da vida humana, refletir sobre o assunto e escrever um texto em forma de poesia

ou Rap expondo a posição do grupo a respeito do tema discutido.

7.1- O professor junto com o grupo faz as correções necessárias.

7.1-Cada equipe elegerá um integrante do grupo para ler o poema produzido para os

colegas.

7.2-As equipes irão pesquisar vida e obra de Gabriel O Pensador e montar mural no

pátio.

9° encontro (duas aulas de 50 minutos)

8-Análise crítica e criatividade

8.1- Professor apresente em fita de filme ilustrado a música Linhas Tortas de Gabriel O

Pensador exibida no 2° encontro desta sequência didática, expondo a temática de cada

estrofe representada por meio de imagens.

Aline Yumi Yamaguchi

8.2- Peça que os alunos se organizem em duplas. Cada uma deverá escolher um

poema ou uma música, dentre os escritores contemplados nesta sequência, transcrever

com imagens em fita de filme.

8.3- Organize os alunos em círculo e peça para cada dupla apresentar seu texto em

fita de filme, expondo as reflexões das informações presentes em cada estrofe.

- Afixe em painel no pátio do colégio o trabalho realizado pelos alunos.

10° encontro (duas aulas de 50 minutos)

9- Professor convide os alunos para a realização de um sarau na escola, com objetivo

de valorizar a prática de leitura de poesias e socialização do gênero.

Para organização deste evento, será necessário:

- Leitura na biblioteca: hora de selecionar um texto para: dramatizar; declamar ou

cantar.

- Professor, exponha nas mesas da biblioteca material trabalhado no decorrer da

sequência didática: folhas digitalizadas, livros de poemas e músicas dos autores:

Marina Colasanti, Cora Coralina e Gabriel O Pensador.

- Divida os alunos em grupos para selecionarem um texto, poema ou música, que

deverá ser lido, estudado e ensaiado para apresentação;

- Explicar que o trabalho com o texto poderá acontecer por meio de teatro de bonecos

de fantoches, encenação declamação ou de outra forma. Os trabalhos realizados

durante a sequência didática serão expostos no sarau, assim como os vídeos

apresentados no data show.

OBSERVAÇÃO: Ficarão reservadas oito aulas para organização das tarefas dos

grupos: estudo do texto, ensaios, confecção de lembrancinhas, cenário, cartazes e

convites.

REFERÊNCIAS:

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<www.suapesquisa.com/rap/> acesso em 21 out 2013

- CANDIDO, Antônio. Direito à Literatura. In: Idem. Vários Escritos. 3a. ed. (Revista e

ampliada). São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1995. Conte até 10 nas Escolas –

Cartilha com roteiro de aulas © 2013 – Conselho Nacional do Ministério público. 1ª

Edição: – maio 2013 Edição e distribuição: Conselho Nacional do Ministério público

(Cnmp) setor de administração Federal sul - saFs Brazil-saFs Brazil

http://www.cnmp.mp.br/conteate10/images/roteirodeaula/cartilha/cartilha-roteiros-de-

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