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FICHA TÉCNICA
Propriedade: Freguesia de Vermoil
Direcção: Patrícia Pimenta Gaspar
Impressão: Quilate - Artes Gráficas, Lda.
Periodicidade: Trimestral
Tiragem: 900 Exemplares
Depósito Legal: 246512/06
Versão online em www.jf-vermoil.pt
Colaboradores desta edição:
Adelino Bento
André Mota
Associação Clássicos de Vermoil
Associação Dadores Sangue Outeiro da Ranha
Associação Desportiva da Ranha
Associação C.R.D. Vermoil
Atlético Clube de Vermoil
Catequese do Outeiro da Ranha
Catequese de Vermoil
Centro Social Júlio Antunes
Daniel Ponte
David Mendes
EB1’s da Freguesia
Eugénia Mendes
Filipe Leitão
Ilídio Manuel da Mota
Irmão Valentim Rodrigues
JI’s da Freguesia
Leonel Francisco
Manuel Sobreiro Ferreira
Padre João Feliciano
Padre Orlandino Barbeiro Bom
Rui “Pernalta” Neto
Sociedade Filarmónica Vermoilense
Telma Margarida Ferreira
Telmo Santos
Editorial
Normalmente não sei bem o que escrever, que temas destacar… Contudo, nesta edição tenho tanto para escrever que me merece o cuidado e me exige a capacidade de síntese.
Começo por dois temas actuais, bastante sensíveis e sobre os quais devemos reflectir. O primeiro, prende-se com uma reportagem que vi na televisão sobre a devolução das crianças adoptadas! Por mais que me esforce não consigo compreender, parecendo-me até surreal, sendo demasiado terrível e desumano. Como é possível uma família ficar insatisfeita com um(a) filho(a) adoptado(a) e devolvê-lo(a)? Não consigo encontrar res-posta. Não pode haver uma resposta para esta situação tão terrível. O segundo tema relaciona-se com as notícias que ouvimos quase todos os dias: idosos encontrados sem vida, abandonados. Creio que neste momento de crise sócio-económica é o momento de nos virarmos uns para os outros, de nos deixarmos de egoísmos e de nos tornarmos mais solidários e mais atentos aos outros. Não basta ouvirmos os outros, temos de os escutar. Não basta vermos os outros, temos de os olhar mais profundamente. É hora de nos dedicarmos aos outros, de nos preocuparmos com os outros, de nos abrirmos aos outros! É-me igualmente difícil imaginar a solidão destas pessoas, o sentimento de aban-dono, a dor, a tristeza. Não devia ser permitido viver e morrer sozinho!
É, portanto hora de reflectirmos sobre o que temos feito e sobre o que podemos fazer, sobre o que podemos melhorar, melhorando a vida dos outros e, consequentemente, a nossa! Sei que estamos a viver um período demasiado difícil e por essa mesma razão, e porque acredito que crise significa mudança, é o momento de reflexão e de nos permitir-mos a dar a volta! Pensamento positivo! Só pode ser esse o nosso lema! Sempre!
E porque falei em solidariedade abordamos nesta edição, o trabalho da Comissão Social da Freguesia de Vermoil que já realizou uma obra e tem ajudado algumas pessoas carenciadas, esperando poder contar com a colaboração de todos para poder chegar a muitas mais pessoas com dificuldades económicas, sociais e familiares. Enaltecemos também o trabalho e o esforço das brigadas de 1ª intervenção e damos a conhecer duas colectividades que se dedicam à formação dos mais jovens: a Associação Desportiva da Ranha e o Atlético Clube de Vermoil, tentando perceber a entrega dos seus responsáveis, que voluntariamente, vestem a camisola e pretendem levar o nome de Vermoil até mais longe. Pretendendo dar continuidade a esta temática, na próxima edição destacaremos outras duas associações bastante importantes para a freguesia: o Centro Social Júlio Antunes e a Sociedade Filarmónica Vermoilense.
Por fim, e como verá na página 26, apelamos à solidariedade para ajudar o Bernardo, um adolescente do Louriçal, cuja situação nos foi dada a conhecer por um vizinho de Vermoil - Jorge Mendes, natural do Pisão. Se todos nos aliarmos às causas, por muito pequena que seja a nossa contribuição, pode tornar-se muito grande. O Bernardo agra-dece!
Fique bem! Até à próxima.
Patrícia Gaspar
NOTA DA DIRECÇÃO DO NOTÍCIAS DE VERMOIL
Numa edição que aborda a entrega dos outros às mais diversas causas, o espírito de entreajuda, a solidariedade, o empenho, a dedicação, etc., a direcção do Notícias de Vermoil deixa um apelo a todos os vermoilenses que gostam de ler o boletim da fre-guesia: da mesma forma que não se fazem omeletes sem ovos, não se pode fazer um boletim sem notícias!
Deste modo, para que o boletim possa continuar e possa abranger todas as instituições e colectividades, todas as áreas desde as escolas às catequeses, desde a organização de festas à simples notícia de um facto ocorrido é necessário o empenho e o tra-balho de todos.
O Notícias de Vermoil não é concebido por uma equipa de jornalistas. Por isso, é necessária a colaboração de todos. Se gosta de ver a sua terra, o seu clube, a sua escola, um evento que se realizou ou que se vai realizar, divulgado no Notícias de Ver-
moil envie-nos a sua notícia para o e-mail: [email protected].
A direcção agradece, o NV engrandece e o leitor enriquece!
Aconteceu em Vermoil...
Realizou-se como habi-
tualmente no último fim-
de-semana de Outubro, o
Bodo das Castanhas.
As tasquinhas estiveram
a cargo do Atlético Clube
de Vermoil, da Associação
de Vizinhos e Amigos dos
Matos da Ranha e da
Sociedade Filarmónica
Vermoilense que confec-
cionaram do melhor que a
freguesia tem para ofere-
cer (como o bacalhau, o
borrego, o tortulho,…) e
que sentiram o seu traba-
lho reconhecido dada a
presença de tantas pessoas.
A Associação Desportiva
da Ranha foi, nesta edição
do Bodo das Castanhas, a
responsável pela venda
das castanhas assadas.
Eugénia Mendes, presi-
dente da associação estava
satisfeita com o balanço,
“correu bem, o saldo é
positivo”, refere.
De uma forma geral,
também os vendedores
que encheram o centro de
Vermoil no último Domin-
go de Outubro estavam
bastante satisfeitos com os
seus negócios, sendo que o
bom tempo contribuiu sem
dúvida para que tantas
pessoas tivessem vindo até
Vermoil.
O Presidente da Junta de
Freguesia de Vermoil refe-
re que o Bodo foi um
sucesso, fruto de muitos
factores, como o fantástico
fim de semana de Verão
que esteve, o contributo
das colectividades e de
todo o pessoal que partici-
pou na organização do
evento, sem esquecer os
inúmeros feirantes e ven-
dedores de frutos secos
que se preocupam em tra-
zer as melhores castanhas
para esta feira.
Apesar da preocupação
em reduzir o orçamento, a
animação foi muito agra-
dável e muito apreciada
por todos os que estiveram
presentes.
A presença dos carava-
nistas, já habitual, torna
Vermoil mais rico nestes
dias e no evento do Bodo
das Castanhas.
No passado dia 20 de
Novembro a Sociedade
Filarmónica Vermoilense
comemorou 118 anos de
existência, data que foi
celebrada com a habitual
missa acompanhada pela
filarmónica, arruada por
Vermoil, recepção de
sócios e amigos na sua
sede com almoço come-
morativo e concerto da
banda convidada, este ano
a Sociedade Filarmónica
Recreativa e Beneficente
Vilanovense, seguido do
concerto da Sociedade
Filarmónica Vermoilense.
Os 118 anos significam
uma grande viagem, uma
tradição… um elemento
incontornável da história
da freguesia. É com gran-
de regozijo que comemo-
rámos mais um aniversá-
rio. A Sociedade Filarmó-
nica Vermoilense deixou à
muito de ser apenas um
grupo de músicos que ani-
mam as romarias, ao longo
de toda a sua existência
tem-se transformado num
bem cultural de todos os
vermoilenses, numa iden-
tidade!
A cada nova direcção, a
vontade é levar mais longe
a filarmónica, é fazer
mais! Não somos a mais
antiga do concelho, mas
com 118 anos impera uma
grande responsabilidade
social e cultural! Existe
constantemente a respon-
sabilidade social, fazer
mais do que nos é espera-
do… e conseguir ao fim
de 118 anos ainda sur-
preender, conseguir ainda
reunir a comunidade junto
de nós para que nos dê
alento! Telma Margarida Ferreira
… O 118º ANIVERSÁRIO DA SOCIEDADE FILARMÓNICA
… O BODO DAS CASTANHAS
A Palavra do Presidente
Comissão Social da Freguesia de Vermoil
Como resposta a situações de carência económica e social, um extenso grupo de pessoas, tem participado em diversas iniciativas, no senti-do de fazer chegar ajuda a quem mais precisa.
Todos somos convidados a participar e a colaborar nes-sas iniciativas, seja por tomar um agradável café ou chá, acompanhado de saborosos bolos caseiros, servidos por voluntários da Comissão Social da Freguesia de Ver-moil, que aí procuram algu-mas verbas para fazer chegar bens a famílias carenciadas. Esta iniciativa tem acontecido ao domingo, à saída da missa, nas Igrejas de Vermoil, Matos e Ranha, tem contado com a ajuda, não só dos voluntários que as organizam, mas também de quem confec-ciona e oferece os bolos. Nes-te mesmo âmbito, têm sido feitas outras iniciativas, como a Loja Social, localizada e gerida pela Associação dos Matos, à qual muitos vermoi-lenses têm doado roupas, brinquedos, mobiliário e ali-mentos. Estes artigos têm sido entregues gratuitamente a famílias carenciadas que estão referenciadas. Além disto, também, foi melhorada uma habitação no passado mês de Dezembro, já que a mesma não tinha casa de banho e outras condições essenciais para uma família com crianças. Tal foi possível graças a muitos artigos que foram doados por empresas, alguma mão-de-obra partilha-da por voluntários, a apoios da Junta de Freguesia e às verbas recolhidas no serviço de café e bolo, à saída das missas. Todas as acções reali-zadas, as ajudas prestadas, as famílias e pessoas referencia-das, são avaliadas pela Comissão Social da Fregue-sia, que é composta por
diversos elementos da nossa comunidade: Junta e Assem-bleia de Freguesia; pároco; direcções das colectividades; conselho económico e comis-sões de capelas; diversos voluntários; centro de saúde; acção social municipal; e segurança social (sendo que estes 3 últimos serão de futu-ro convidados a participar na reuniões, no entanto aos mes-mos tem sido dado conheci-mento dos casos mais graves e os quais têm procurado dar resposta adequada, possível). Ou seja procuramos ter conhecimento dos diversos casos de famílias ou pessoas com carências aos mais diversos níveis, referenciar-mos as suas necessidades e como lhes podemos fazer chegar ajuda. Como não con-seguimos dar resposta a todos vamos seguindo uma lista de prioridades, mediante os recursos disponíveis e a dis-ponibilidade dos voluntários. Têm existido peditórios isola-dos para donativos a famílias anónimas, com os quais a Comissão Social da Freguesia nada tem a ver, alerto para que a boa-fé de cada um de nós e a nossa solidariedade, muito provavelmente não esteja a ser bem aplicada nes-tes casos… portanto todo o cuidado é pouco, aconselhe-se ou informe-se para não ser “enganado”.
Louvo o humanismo e a solidariedade de todos os que em prol do próximo, e da comunidade, dão do seu tem-po e do seu conhecimento por uma sociedade melhor, como o exemplo dos voluntários da Comissão Social da Fregue-sia, dos membros das Briga-das de 1ª Intervenção e dos elementos das colectividades da Freguesia de Vermoil.
Novo espaço da
Farmácia Mendes Há poucas semanas foi
inaugurado o novo espaço da Farmácia Mendes em Ver-moil, um importante investi-mento de um filho desta fre-guesia Dr. Belarmino Men-des. Parabéns e os maiores
sucessos para esta moderna farmácia, num tempo em que quase ninguém investe, surge este excelente exemplo. Tenho esperança que este exemplo seja seguido, pois na sede de freguesia, vários são os edifícios em ruínas, em espaços que merecem e têm elevado potencial para espa-ços comerciais e zonas resi-denciais. Como disse, tenho esperança que a médio prazo, se venha a louvar neste espa-ço, esses investimentos, de que a freguesia de Vermoil tanto necessita e certamente se traduziriam em bons resul-tados para os investidores.
Agregação de Freguesias? Na ordem do dia está a
reorganização administrativa, fruto de um acordo assinado com a Troika, que surgiu no seguimento do desgoverno a que o nosso país têm estado votado, nas ultimas décadas e principalmente nos últimos 10 anos. Como sempre: sobra para os mais pequenos, para os mais pobres, para os que não têm culpa nenhuma. Os verdadeiros responsáveis, esses continuam impunes, abandonam-nos e deixa-nos à mercê da Troika, dos “Mercados” e das Agências de Rating (perdoem-me a expressão, deixam-nos na boca dos “abutres” que nunca estão saciados e exploram a fraqueza de quem está vulne-rável, em vez de nos darem motivação e apoio para sobrevivermos e posterior-mente conseguirmos assumir as nossas responsabilidades). Ao nível da agregação de freguesias, provavelmente alguma coisa terá de ser feita, pois não é normal que, por exemplo, o concelho de Bar-celos que tem metade da área do concelho de Pombal tenha 89 freguesias. Mas, este assunto não pode ser tratado de forma leviana, com arit-mética, muito menos com “contas de merceeiro”. As medidas que o governo tem apresentado, na reorganiza-ção administrativa, não mere-cem a minha confiança, pois
de início aprovaram o chama-do “Documento Verde” que, por exemplo, obrigava a que no concelho de Leiria desapa-recessem quase 20 das 29 freguesias que o compõem e nós aqui ao lado, no concelho de Pombal, manteríamos as 17… ou seja algo estava mal e agora o mesmo governo que apresentou o “Documento Verde” como a grande solu-ção, afinal voltou atrás e apresenta uma proposta de Lei, que faz contas diferentes (mal… diga-se) e determina que em Pombal tenham de desaparecer 4 freguesias, para que fiquem 13 em vez das 17, sendo que as freguesias não têm poder vinculativo na sua opinião, a decisão cabe à Assembleia Municipal (à qual eu não reconheço legitimida-de, em primeiro lugar porque quando foi eleita não tinha no seu programa qualquer refe-rência a esta reorganização, em segundo lugar porque muitos dos seus elementos não conhecem as freguesias) e à Assembleia da República (que diga-se tem feito as Leis que colocam a justiça, a saú-de, a educação, o desemprego e o país onde estão). Ao desa-parecerem quatro freguesias, haverá mais desigualdade, pois serão criadas, por exem-plo a partir de seis, duas novas de grande dimensão que irão absorver grandes recursos e os irão concentrar, desvirtuando assim o meio rural em que nos inserimos e que tem a qualidade de vida que conhecemos. As popula-ções têm de ser ouvidas, a história, a cultura, as tradi-ções e a identidade têm de ser respeitadas, honradas e per-petuadas. O desmembramen-to das freguesias, tal como está a ser estudado, vai pro-vocar graves tumultos, vai dividir a sociedade. Portugal já não tem autonomia finan-ceira e económica, com isto poderá desintegrar-se, isto pode ser o princípio do fim da nação.
Ilídio Manuel da Mota
Há determinados aconte-
cimentos que nos atingem
com uma frieza tal que ou
nos deixam anestesiados
pela força da notícia, ou
nos marcam.
Falar do falecimento
inesperado de alguém é
para mim algo difícil,
muito difícil, como muitos
saberão, mas não me vou
abster de efectuar alguns
comentários ao inesperado
falecimento de duas gran-
des figuras da região de
Leiria, Leonel Costa, 52
anos e José Ribeiro Viei-
ra, 68 anos.
Embora não privasse
com qualquer um deles,
algumas vezes cruzámo-
nos em eventos de carác-
ter empresarial ao nível
associativo. Do que
conheço de qualquer um
deles não tenho dúvida em
afirmar que a região de
Leiria onde nos inserimos,
perdeu duas pessoas de
elevado mérito. Empresá-
rios de sucesso, grandes
dinamizadores do movi-
mento associativo empre-
sarial, Leonel Costa era
presidente da CEFAMOL
– Associação Nacional de
Moldes e José Ribeiro
Vieira foi fundador da
NERLEI – Associação
Empresarial da Região de
Leiria e era actualmente o
seu presidente. Estas suas
actividades não se limita-
vam ao âmbito regional,
mas tinham amplitude
tanto em termos nacionais
como internacionais.
Embora seja corrente
dizermos que não há pes-
soas insubstituíveis, há
que reconhecer que qual-
quer um deles faz muita
falta à região e ao país.
Seguramente muitos
dirão porque está este
indivíduo a falar de pes-
soas que não conhecemos
e aí vai mais uma vez o
meu lamento porque olha-
mos apenas para o nosso
umbigo e não nos damos
conta de que à nossa volta
existem pessoas de muito
valor, que prejudicando as
suas vidas, dão um enor-
me contributo à socieda-
de, com destaque para as
actividades empresariais,
criando muito emprego
sustentável, através da
inovação permanentemen-
te, participando activa-
mente no movimento
associativo empresarial.
Estamos assim a falar de
pessoas com uma inter-
venção cívica muita acima
da média e isto não
havendo dúvida, é de
enaltecer, pelo que peran-
te o conhecimento que
tenho do muito que fize-
ram em prol da região e
do país não poderia deixar
de dar o meu testemunho,
assim como deixar patente
a minha singela homena-
gem, pois são pessoas
deste gabarito que cada
vez fazem mais falta,
numa altura em que os
empreendedores são cada
vez menos e arriscam
menos e as necessidades
de criar empresas que
criem emprego são cada
vez maiores.
E qualquer uma destas
pessoas, embora com ida-
des e percursos de vida
diferentes tinha estas
características, entre mui-
tas outras e seguramente
irão fazer muita falta, ain-
da mais nos momentos
difíceis que atravessamos.
As nossas colectivida-
des… ...citando mais uma
vez...
Somos uma freguesia
com uma oferta cultural,
desportiva e recreativa
muito vasta o que nos
deve deixar orgulhosos,
mas para que esta oferta
continue a ter a sustenta-
bilidade que todos deseja-
mos, torna-se urgente que
apareçam mais pessoas
dispostas a dar algum do
seu tempo livre em prol
destas colectividades.
Uma das nossas colectivi-
dades mais emblemáticas
o Atlético Clube de Ver-
moil, está com os seus
órgãos sociais em fim de
mandato.
Trata-se de uma colecti-
vidade que cresceu muito,
mais uma que cresceu
para fora da freguesia e
ainda bem, pelo que será
desejável que para futura
composição dos órgãos
sociais tenha este factor
em conta e procure captar
dirigentes dos locais para
onde se têm expandido na
captação de atletas. Mas
também será desejável
que apareçam dentro dos
sócios actuais novas pes-
soas de forma a que se
forme mais uma equipa
coesa para o novo manda-
to.
Manuel Sobreiro Ferreira
A Mensagem do Presidente da Assembleia
Leonel Costa José Ribeiro Vieira
No passado dia 29 de Dezembro
realizou-se a sessão ordinária da
Assembleia de Freguesia de Ver-
moil.
Ao presidente da Junta de Fregue-
sia foram pedidos esclarecimentos
sobre quando serão efectuados os
asfaltamentos na Mata do Casal
Galego assim como se vão ser efec-
tuados os passeios e em que formato,
sendo que Ilídio Mota informou que
os asfaltamentos serão efectuados no
Verão, segundo a previsão dada pelo
Município de Pombal, e que em rela-
ção aos lancis e pavimento para os
passeios pedonais para a estrada da
Lagoa à Mata do Casal Galego, estes
serão cedidos à semelhança do que
aconteceu na estrada principal de
Vermoil à Ranha. Todos os proprie-
tários que pretendam assumir os cus-
tos da mão de obra para a referida
construção deverão dirigir-se à Junta
de Freguesia, demonstrando esse
interesse.
Em relação à conclusão dos traba-
lhos de saneamento no Outeiro da
Ranha, o presidente informou que
estes estão a ser concluídos.
Ilídio Manuel da Mota abordou a
questão da rede de iluminação públi-
ca, alertando para a necessidade de
haver um equilíbrio, tendo em conta
a necessidade de contenção de cus-
tos, sendo que nalguns locais poderá
o n.º de bip’s ser reduzido para
serem colocados em locais mais
prioritários. Acrescentou ainda que
no adro da igreja os candeeiros estão
a ficar obsoletos e que por isso foi
solicitada a sua troca por candeeiros
com iluminação led que será sujeita
a aprovação da Câmara Municipal.
Foram aprovadas por unanimidade
a tabela de taxas para 2012, o Orça-
mento da Receita e Despesa para
2012, e a proposta das Grandes
Opções do Plano para o ano finan-
ceiro de 2012, sendo que estão pre-
vistos alguns investimentos, nomea-
damente, obras de melhoramento e
requalificação na escola primária do
Tojal, que servirá de sede para a
Associação de Clássicos de Vermoil
e que se espera concluída no próxi-
mo mês de Maio, ampliação do
cemitério da Ranha de São João,
sendo que nestas duas obras de gran-
de dimensão a Junta de Freguesia
conta com o apoio financeiro do
Município de Pombal e na constru-
ção de passeio pedonais.
Bispo reuniu com profissionais da Educação
Requalificação da escola do Tojal e ampliação do cemitério da Ranha
OBRAS FORAM APROVADAS NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
Escola do Tojal será nova sede dos Clássicos de Vermoil
No passado dia 27 de Janeiro rea-
lizou-se um encontro, no salão
paroquial de Vermoil, no âmbito
do tema da Diocese Leiria-Fátima
para este pastoral: Testemunhas de
Cristo no Mundo - " Brilhe a Vossa
Luz diante dos homens", dirigido
aos profissionais da educação, des-
de professores, educadores, auxi-
liares, etc., pretendendo debater-se
como podem ser testemunhas de
Jesus Cristo nas escolas.
Na mesa esteve o Sr. Bispo D.
António Marto, o pároco das Col-
meias, João Feliciano e o professor
Fernando Manuel Costa Neves, do
Colégio de S. Miguel - Fátima.
O encontro, onde estiveram cerca
de 190 pessoas, centrou-se no tes-
temunho de professores que parti-
lharam a sua experiência, alegrias e
dificuldades que sentem no seu
quotidiano, enquanto profissionais.
D. António Marto encerrou a reu-
nião focando alguns aspectos fun-
damentais na educação, como a
competência profissional, a relação
educativa, a coerência, o testemu-
nho e o respeito, sendo que, como
referiu o bispo da diocese Leiria-
Fátima “ser cristão não é só ir à
missa ao domingo, é estar presente
na construção do mundo.”
165 RECOLHAS DE SANGUE NO OUTEIRO DA RANHA
No último Domingo de Fevereiro, dia
26, realizou-se na Associação de Dado-
res de Sangue do Outeiro da Ranha,
mais uma recolha de sangue, tendo
comparecido cerca de 265 pessoas, das
quais 165 deram sangue.
Num momento em que se ouviu nos
meios de comunicação social que estava
a faltar sangue nos hospitais, importa
que todos os possíveis dadores tenham
consciência de que nunca se deve deixar
de dar sangue, porque o sangue bem
como os seus componentes são sempre
necessários e podem salvar vidas.
As próximas recolhas no Outeiro da
Ranha realizar-se-ão em 27 de Maio, 12
de Agosto, 14 de Outubro e 9 de
Dezembro.
Passagem d’ano na Filarmónica
O passado dia 31 de Dezembro foi palco de mais uma
festa na sede da Sociedade Filarmónica Vermoilense.
Festejou-se a passagem de ano, um evento que reuniu
175 pessoas. Com direito a jantar, música ao vivo e ale-
gria até à madrugada. A organização desta festa teve
como responsáveis, e a título voluntário, o senhor Adeli-
no Abreu, presidente da Assembleia da Sociedade Filar-
mónica Vermoilense, o senhor Luís Ferreira, anterior
presidente da filarmónica e o senhor Adelino Bento, um
amigo de longa data desta instituição. Foram ajudados
por membros da actual direcção entre outras pessoas que
não quiseram deixar de participar.
O resultado foi um sucesso, não apenas no número sig-
nificativo de participantes e porque tudo correu bastante
bem, mas também, porque proporcionou mais uma ajuda
à filarmónica a cumprir com as suas obrigações para a
comunidade, nomeadamente a escola de música e a ban-
da.
Neste contexto, a direcção da Sociedade Filarmónica
Vermoilense quer deixar aqui os mais sinceros agradeci-
mentos à organização e a todos quantos quiseram fazer a
sua passagem de ano com a instituição, sabendo que não
se iriam apenas divertir mas também ajudar a Filarmóni-
ca que é de todos nós. Telma Margarida Ferreira
A Sociedade Filarmóni-
ca Vermoilense levou a
cabo um concerto em
homenagem a Ludwig
van Beethoven no passa-
do dia 18 de dezembro,
comemorativo ao seu nas-
cimento em 16/12/1770.
O concerto realizou-se
no salão paroquial de Ver-
moil pelas 18h30 e teve
entrada livre. O concerto
teve duas partes: na pri-
meira parte foi executado
o concerto nº 1 para
Trompa e orquestra de
W.A. Mozart, com a
solista Filipa Grilo e a
segunda parte foi
preenchida com o
concerto nº 1 para
piano e orquestra de
L. Van Beethoven,
tendo como solista
Leonel Francisco.
Acompanhou os solistas
a Orquestra de Sopros da
Sociedade Filarmónica
Vermoilense. Dirigiu este
concerto o Maestro Paulo
Clemente. De referir, tam-
bém, a excelente adesão
do povo vermoilense a
este evento.
Este concerto mostrou
outro tipo de trabalho que
é possível realizar pelas
bandas filarmónicas. Leonel Francisco
HOMENAGEM A BEETHOVEN
DIA DO MUNICÍPIO DE POMBAL IRMÃO VALENTIM RODRIGUES E IRMÃ CELESTE RODRIGUES HOMENAGEADOS
No dia 11 de Novembro,
Dia do Município de Pombal,
a Câmara Municipal de Pom-
bal atribuiu nove medalhas
associadas às categorias de
mérito municipal, cultura e
mérito desportivo, mérito
industrial e a medalha de
mérito comercial e de servi-
ços.
Pela sua dedicação e ajuda
ao próximo e às comunidades
carenciadas, o Irmão Valen-
tim Rodrigues - Missionário
Comboniano recebeu a
medalha de mérito munici-
pal. Mas Vermoil teve mais
uma homenageada neste dia
de comemorações do municí-
pio. A Irmã Celeste Rodri-
gues foi igualmente galar-
doada com a medalha de
mérito municipal pelos seus
42 anos de vida missionária.
Uma vida de entrega aos
mais pobres e abandonados.
Actualmente, o Irmão
Valentim Rodrigues encontra
-se na Maia e a Irmã Celeste
Rodrigues permanece no
Congo, e por esse motivo foi
representada pelo seu irmão -
Valentim Rodrigues - aquan-
do da cerimónia da entrega
das medalhas.
Dois grandes exemplos de
vida. Dois grandes motivos
de orgulho para todos os ver-
moilenses.
Mais do que dar destaque a algumas associações da fre-guesia, pretende-se com este “ESPECIAL - O tempo que dedicamos aos outros…” conhecer as pes-soas que estão por detrás das nossas colectividades, procu-rando saber o tempo que dedicam às suas causas, o que lhes é exigido e muitas vezes também, do que abdi-cam.
Nesta edição, damos a conhecer a empresária Eugé-nia Mendes, presidente da Associação Desportiva da Ranha, que consegue conci-liar a vida profissional, com a vida associativa.
Através do testemunho de alguns membros que fazem parte do Atlético Clube de Vermoil é possível perceber que fazer parte de uma asso-ciação exige tempo, obriga a alguns sacrifícios, mas por outro lado é também com-pensatório e enriquecedor.
Estes dois clubes têm em comum a formação dos jovens e o desejo de que os pais se envolvam muito mais nas actividades dos filhos.
Os clubes precisam igual-mente de apoios financeiros e de apoio humano para con-cretizarem os seus objecti-vos.
ES
PE
CIA
L - O
tem
po
qu
e d
ed
ica
mo
s a
os
ou
tro
s ...
Na última reunião da Comissão Social da Fregue-sia de Vermoil, apesar de terem sido poucas as pessoas que compareceram, a reu-nião foi produtiva, uma vez que se deliberou a constru-ção da casa de banho para uma família da Chã de Bai-xo. Uma das questões que se levantou foi como conseguir dinheiro para esta e outras obras e decidiu-se que se poderiam realizar aos domingos, à saída da missa, uma banca com bolos e café para vender, o que se reali-zou uma vez em Vermoil e por duas vezes nos Matos da Ranha. Outra sugestão bem aceite foi, aquando da reali-zação do concerto da Filar-
mónica Vermoilense, ter-se igualmente a banca com bolos e café para assim se fazer alguma receita.
A obra está concluída (fotos ao lado - do antes e do depois), graças a algumas empresas que ofereceram o material. A mão-de-obra alguma foi oferecida e outra terá de ser paga, sendo que para isso é necessário a cola-boração e o apoio de todos.
Nos Matos da Ranha conti-nua a funcionar a Loja Social, onde se podem entre-gar roupas, electrodomésti-cos, móveis, brinquedos, etc. e onde as pessoas carencia-das se podem dirigir para poderem trazer o que mais lhes faz falta.
AS BRIGADAS DE 1ª INTERVENÇÃO Graças ao altruísmo de cerca de meia
centena de homens, a população da fregue-
sia de Vermoil pode sentir-se mais segura,
sabendo que durante o Verão existem as
brigadas de 1ª intervenção que vigiam as
nossas florestas e que actuam de imediato
em caso de incêndio, com os seus meios e
solicitando reforços, quando necessário.
A COMISSÃO SOCIAL DA FREGUESIA DE VERMOIL
A ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DA RANHA… ...E O ATLÉTICO CLUBE DE VERMOIL
Brigadas de Protecção Civil … entrega e sacrifício… resultado: florestas verdes!*
As Brigadas de Protecção Civil,
as nossas Brigadas de 1ª Interven-
ção tiveram início no ano de
2006, quando no âmbito da pre-
venção e da vigilância dos incên-
dios florestais, o vereador Dr.
Diogo Mateus, então com o
pelouro da Protecção Civil da
Câmara Municipal de Pombal,
lançou o repto às Juntas de Fre-
guesia, tendo este sido aceite de
imediato por Ilídio Manuel da
Mota, presidente da Junta de Fre-
guesia de Vermoil.
O Município de Pombal cedeu
uma viatura de 1ª intervenção
devidamente equipada. Da parte
da freguesia, ano após ano têm-se
apresentado muitos voluntários,
sendo a gestão destes recursos
feita pela Junta de Freguesia, os
voluntários têm recebido a forma-
ção respectiva, por parte dos
Bombeiros Voluntários de Pom-
bal, bem como do Dr. Armando
Ferreira, do SIG e serviços de
florestais do Município de Pom-
bal e, também, do Dr. Nuno Osó-
rio, ex-comandante operacional
da Protecção Civil do concelho de
Pombal, com o qual estes homens
muito aprenderam.
Estes homens abdicam de horas
de lazer ou de descanso, dedican-
do algum do seu tempo volunta-
riamente, em prol da protecção da
natureza e da vida humana.
Ilídio Manuel da Mota destacou,
na última assembleia de fregue-
sia, os excelentes resultados que
se têm conseguido, fruto do
desempenho, do trabalho, da
entrega, do sacrifício e do huma-
nismo destes homens, que inte-
gram estas brigadas, que actuam
durante todo o ano em situações
de incêndios, acidentes, cheias,
sendo que, no Verão e noutras
alturas como, principalmente no
último mês de Outono, atipica-
mente quente, com diversas inter-
venções e apoio aos bombeiros,
não só na freguesia de Vermoil,
mas também nas freguesias limí-
trofes, estando atentos, agindo
prontamente e alertando os Bom-
beiros.
A todos estes homens, o Notí-
cias de Vermoil, entendeu prestar
uma homenagem e um agradeci-
mento. Muito obrigada e bem-
hajam: Adelino dos Santos Fer-
nandes; Adelino Duarte Pereira;
Adelino Ferreira Simões; Adelino
Neves Santos; André Manuel da
Mota; António Manuel -
(“Tony”); Bruno Miguel Mendes
Silva; Carlos Manuel Ferreira
Costa; Carlos Guardado –
(“Pinho”); Carlos Ponte -
(“Labitas”); Carlos Neves -
(“Bringuelas”); Carlos Pimenta
Pataco; Carlos José Mendes San-
tos; Carlos Varalonga; Carlos
Neto; Cedrique Gaspar; Diaman-
tino Neves - (“Carriça”); Diogo
de Oliveira Botas; Énio Gaspar
Neto; Ernesto Gameiro Ferreira;
Fábio Miguel Ferreira Duarte;
Fernando Ponte (“Perdigão”);
Filipe Manuel da Silva Leitão;
Frederique; Gilberto Ferreira
Margarido; Guillaume Mendes;
Hélder Gameiro; Hélder Gonçal-
ves; Ilídio Manuel da Mota; João
Tiago Carpinteiro; Joaquim Tei-
xeira; Jorge Barbosa Santos; Luís
Gaspar Ferreira; Manuel Neves -
(“Bringuelas”); Manuel Neves
Sousa - (“Espanhol”); Manuel
G o n ç a l v e s F e r r e i r a -
(“Marcelino”); Manuel Gonçalves
Soares; Mário Jorge Diogo;
Michael Gonçalves; Paulo Nuno
Mota Duarte; Paulo Jorge Lopes
Paulo Santos; Pauli Sérgio
Simões Rodrigues; Rafael Ferrei-
ra; Ramiro Gaspar da Ponte; San-
dro Sousa; Simão Pedro Ferreira
Mendes; Vítor Morgado; Vítor
Manuel Lopes Silva; Ulisses
Manuel Lopes Gaspar; e Valter
Gaspar Ferreira.
*Apela-se: aos proprietários que
limpem o mato e as silvas; aos
homens que se apresentem como
voluntários!
*Ao São Pedro agradece-se a
chuva, a Deus a protecção!
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Associação Desportiva da Ranha “...aprendem a gerir a derrota, que é das mais difíceis aprendizagens da vida…”
A Associação Desportiva da Ranha completou a 22 de Fevereiro, 35 anos
de existência. Actualmente, tem à frente da direcção Maria Eugénia Mendes Rodrigues, 49 anos, empresária e mãe de dois filhos adolescentes. Estivemos com Eugénia Mendes à conversa para perceber o que significa ser membro de uma colectividade.
Para Eugénia Mendes, os momentos mais difíceis foram os do início da época, com bastante trabalho, que pareceu avolumar-se mais ainda devido à falta de experiência burocrática dos mem-bros que recentemente tinham integrado a nova direcção. Acres-centa, porém que o pior já passou e que agora está tudo mais calmo e tranquilo “já não acho tão can-sativo”, afirma.
Actualmente, o clube conta com 80 atletas divididos pelos esca-lões de formação (traquinas, sub-doze e iniciados), juniores e seniores, sendo que todos os dias há actividade no clube, durante a semana todos os dias com treinos e aos fins-de-semana com os jogos. Eugénia Mendes revela que apesar de serem os quatro treinadores quem mais tempo passa com os jogadores, a direc-ção faz questão de os acompanhar também, quer nos treinos, quer nos jogos. Afirma que todos os jogadores gostam de se sentir apoiados pela direcção, e a difi-culdade é conseguir acompanhá-los a todos. Considera fundamen-tal todo o apoio que se deve dar aos atletas e aos formandos. Aos atletas por parte da direcção e aos formandos, seria muito importan-te que estes sentissem o apoio por parte dos pais e familiares. Há pais que não percebem porque os filhos gostam de futebol nem per-cebem o que um desporto pode fazer pelas crianças, no entanto esta direcção diz que: “A prática desporto prepara os jovens para:
maior aceitação da diferença; de «construir algo em comum» tra-balhar em grupo saber «digerir» as derrotas sem agressividade ou desânimo; aprendem que as vitó-rias trazem muita alegria, apren-dem acima de tudo a gerir a der-rota, que é das mais difíceis aprendizagens da vida. A vida é feita de vitórias e fracassos, mas o importante mesmo é não perder os objectivos”.
O seu trabalho enquanto presi-dente é tentar conciliar todas as partes. Numa fase inicial são muitas as reuniões com os pais dos atletas em formação, onde é explicado o regulamento do clu-be, onde são referenciados os direitos e os deveres dos atletas. Para Eugénia Mendes é muito importante que nesta fase os pais tenham consciência do compro-misso que estão a assumir, uma vez que é com base nesse contra-to que a ADR se compromete com a federação e “se a ADR não cumpre é lesada com multas”, revela.
Para Eugénia Mendes, fazer parte de um clube engloba sacrifí-cios, nomeadamente, pela falta de apoios que muito se faz sentir presentemente. Como tal, o clube tem de desenvolver várias estraté-gias, eventos de forma a angariar
fundos para manter o espaço físi-co da ADR, nomeadamente o campo relvado e os balneá-rios. Para tal, a associação parti-cipa nas tasquinhas em Pombal, no Bodo das Castanhas, em Ver-moil, organiza o jantar de aniver-sário do clube. A par destes even-tos, outra fonte de receitas são as quotas dos sócios, as mensalida-des dos atletas, a publicidade, o apoio do Município de Pombal e da Freguesia de Vermoil. Contu-do, a situação actual é difícil e Eugénia Mendes apela à colabo-ração de todos, sendo que “seria óptimo ter mais atletas, sobretudo nas camadas de formação, nos traquinas e nos sub-doze.
Eugénia Mendes trabalha na sua empresa das 9h às 19h e passa pela sede da ADR duas a três vezes por semana, sem ter em conta os fins-de-semana, sendo que costuma acompanhar sempre uma equipa. Confessa já estar habituada ao ritmo. Admite que o mais difícil é ter de andar de por-ta em porta a pedir o apoio e a colaboração e lamenta-se apenas de não ter o tempo que gostaria de ter para dar o apoio escolar aos seus filhos “não estou tão presen-te”. Contudo, garante que os seus filhos a apoiam sempre, nunca lhe cobrando esta falta de tempo ou de apoio.
Deixa um apelo à comunidade em geral para que ajudem o clube n a s u a m i s s ã o p o r q u e para continuar o presente traba-lho e para a subsistência do clube é necessário o apoio da comuni-dade. Como? Através de apoios publicitários, da participação nos eventos (tasquinhas, aniversário do clube, pagamento das quotas). Porque assim está ajudar na for-mação dos nossos jovens e atletas e que melhor forma de o fazer senão e também através do des-porto, apela Eugénia Mendes.
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Atlético Clube de Vermoil Os atletas aprendem, crescem, evoluem, superam-se e tornam-se mais fortes psicologicamente
Ser dirigente de uma qualquer colectividade, pelo menos uma vez na vida, é uma obrigação; um dever cívico. Ter
pertencido sempre, desde a sua fundação, aos Corpos Sociais do Atlético Clube de Vermoil, mais do que uma pai-xão, tem sido uma forma de vida. Afinal, mais de metade dela está ligada ao ACV… Mais do que a exclusividade, tenho dedicado a paixão e o amor paternal a esta instituição que idealizei como exemplo de serviço público: aos outros, um pouco de mim!
Eugénio Mendes Esta experiência na direcção do Atlético Clube Vermoil, foi uma experiência positiva, apesar de todas as adversi-
dades conjunturais, o Atlético Clube Vermoil não deixou de crescer. A titulo pessoal foi uma participação um pouco distante, estando presente simplesmente nas actividades organizadas pela equipa de "organização de eventos", da qual faço parte. Estando esta direcção em fim de mandato espero que apareçam novas pessoas com vontade de continuar este projecto, que não é um projecto exclusivo de Vermoil, mas acima de tudo de uma vasta região onde se fizeram investimentos a nível estrutural, e onde espero que os jovens continuem a ter cada vez mais oportuni-dade de evoluir.
Fernando Ponte O Atlético Clube de Vermoil para mim é simplesmente um membro da família, ou melhor, é um filho que vi nascer
e ajudei a criar, da forma que soube. Hoje o A.C.V. é já um filho adulto, e como se costuma dizer filhos criados, tra-balhos dobrados. Ao A. C.V. não dei pouco nem muito, dei. E enquanto me for possível darei o melhor de mim. Tenho um grande orgulho em ter ajudado em conjunto com os restantes sócios fundadores o A.C.V. a chegar ao estatuto que tem hoje: o reconhecimento a nível nacional. O A.C.V. há meia dúzia de anos deixou de ser um Clube anónimo graças a um sócio que com a sua inteligência, sacrifício e uma grande vontade de vencer, formou uma direcção para o seu lado e passados dois anos colocou o Atlético no lugar de destaque que hoje detém. Não deve-mos esquecer este passado pois foi muito complicado, com muitas perseguições… e muito trabalho. Mas também devemos estar atentos ao presente. E se forem sempre os mesmos o Clube começa a exigir muito dos seus dirigen-tes, pelo estatuto atingido. O Atlético Clube de Vermoil precisa de novas pessoas, com novas ideias e novos projec-tos. O A.C.V. não é de ninguém, é de Vermoil e dos Vermoilenses. Por isso desde o início que o seu lema é: um Clube, uma Terra e uma Modalidade. Da minha parte darei o melhor de mim para ajudar quem está e quem vier. Mas mais que isso não me é possível.
Adelino Duarte Pereira Para mim fazer parte do ACV significa poder contribuir um pouco para que as crianças e jovens da nossa terra
possam ter condições para a prática do desporto com as devidas condições e acompanhamento. Significa que Ver-moil se possa orgulhar de ter uma colectividade que já é uma referência distrital na área do desporto. Significa realização pessoal de fazer parte de um projecto e de uma equipa que procura sempre fazer mais e melhor para o bem comum.
Helder Gonçalves
O Atlético Clube de Vermoil tem actualmente 80 atletas em formação, dos 6 aos 16 anos, que treinam todos os dias da semana, ou na Expocentro ou no Estádio Municipal de Pombal. O clube conta com o apoio de empresas, Município de Pombal, Junta de Freguesia de Vermoil e a organi-zação de alguns eventos que ser-ve também como fonte de receita, sendo que cerca de 50% das receitas do clube são direcciona-das para a formação.
Filipe Leitão, mentor do projec-to de formação, assegura que “enquanto for possível manter as receitas e não aumentarem os custos, pretende-se que continue a ser gratuita”, ainda que a gra-
tuidade da formação por vezes faça com que “não seja levada tão a sério”. É o clube que garan-te a deslocação dos atletas para os treinos e Filipe Leitão apela às pessoas que se associem aos clu-bes, que se voluntariem e apoiem as associações locais. Considera também que é muito importante
para os atletas “sobretudo para os mais jovens” a presença dos pais, quer nos treinos, quer nas provas.
Para Filipe Leitão, o atletismo obriga as crianças e os jovens a enfrentarem os seus receios por si próprios, facto que não acontece noutros desportos, contando sem-pre com o apoio dos seus treina-dores. O clube depende da dis-ponibilidade, do tempo e da dedi-cação das pessoas que o inte-gram. São essencialmente os membros da direcção que garan-tem o transporte dos atletas para os treinos, sendo que alguns pais também o fazem, mas para Filipe Leitão, estes deviam inteirar-se e integrar-se muito mais nas activi-dades dos filhos.
testemunhos...
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Santo António e Vermoil
somos os mesmos. Vivemos,
convivemos em conjunto e é
muito saudável ver várias
diferenças de idade, e tudo
corre pelo melhor sem pre-
juízo para ninguém. É muito
agradável passar todas as
tardes de Domingo em Santo
António porque encontramos
os nossos amigos que não
temos ocasião de encontrar
durante a semana, jogamos
às cartas, ao chinquilho e à
petanca, visto que é uma
modalidade que está cada
vez mais na moda.
Actualmente, em Santo
António há um espaço para
as cartas, um para o chinqui-
lho e um para a petanca.
Mas em breve vamos poder
usufruir de mais dois espa-
ços para a petanca e de mais
alguma coisa, porque sabe-
mos que as pessoas que por
ali passam é com a intenção
de se divertirem um pouco e,
repito, a Mata de Santo
António é cada vez mais
bonita.
A Associação Cultural e
Recreativa de Santo António
das Pinheiras está cada vez
mais empenhada em fazer o
seu melhor para agradar às
pessoas que por ali passam e
em breve as actuais instala-
ções vão ser remodeladas
para o bem de todos.
Um muito obrigado a todos
os sócios que nos têm ajuda-
do a manter a associação
cada vez mais agradável.
A Associação deseja a
todos um bom ano.
Adelino Bento
SANTO ANTÓNIO DAS PINHEIRAS VAI CRESCER Direcção investe na compra de terrenos para dinamizar o espaço
Foi pelo Bodo das Castanhas
que os auto-caravanistas estive-
ram em Vermoil, o que vai sen-
do um hábito e a nós, os ver-
moilenses, só nos provam que
gostam da nossa terra pequena,
mas cheia de vontade de aco-
lher quem por cá passa.
No convívio do Bodo tivemos
em Vermoil 51 auto-caravanas.
Entre elas havia uma família
espanhola que já faz parte há
alguns anos e tivemos o prazer
de ter entre nós uma família
alemã e que nos prometeu estar
presente no próximo Bodo. É
sempre muito gratificante ouvir
as pessoas quando vão embora
já estarem à espera de voltar,
porque como já disse Vermoil
sabe receber. À dias encontrei
uns companheiros de Mértola
que vieram pela primeira vez no
ano passado e me perguntaram
se não havia nada antes do
Bodo, porque queriam voltar
quanto antes.
A Associação Cultural e Des-
portiva de Vermoil contribui
para que estas coisas aconte-
çam, embora sejam sempre os
mesmos a dar a cara. Mas tudo
isto faz parte da vida e é assim
que temos que pensar e conti-
nuar a fazer alguma coisa em
prol da sociedade.
A todos os companheiros auto
-caravanistas um muito obriga-
do em nome da A.C.D.R. Ver-
moil.
Até à próxima e bom ano para
todos.
Adelino Bento
Auto-caravanistas estiveram em Vermoil UMA IMAGEM QUE VALE POR MIL PALAVRAS
No dia 11 de fevereiro, Miguel Dias, resi-
dente no Sobral, estacionou a carrinha no par-
que junto ao jardim-de-infância de Vermoil e
depois de sair da viatura, esta começou a
arder, tendo sido necessário o apoio dos Bom-
beiros Voluntários de Pombal para apagar o
incêndio.
Que esta imagem sensibilize todos os condu-
tores e jamais deixem crianças ou idosos mais
indefesos sozinhos nos automóveis.
O CARNAVAL DAS CRIANÇAS DA FREGUESIA
Jardim-de-infância dos Matos da Ranha EB1 dos Matos da Ranha
Jardim-de-infância
do Outeiro da Ranha
EB1 do Outeiro da
Ranha
Na sexta-feira, dia 17 de
Fevereiro, as crianças da
freguesia saíram à rua para
festejar o Carnaval.
Em Vermoil, os alunos
da EB1 juntaram-se aos
meninos e meninas do jar-
dim-de-infância, e acom-
panhados das professoras,
auxiliares e muitos pais,
passearam pelo centro de
Vermoil, terminando o
desfile no Centro Social
Júlio Antunes, onde visita-
ram os idosos e os meni-
nos e meninas mais peque-
ninos da creche.
No Outeiro da Ranha,
também os mais novos se
juntaram aos alunos mais
crescidos e desfilaram
pelas ruas da localidade.
Nos Matos da Ranha,
celebrou-se o Carnaval
“trapalhão” e os alunos,
acompanhados das profes-
soras e auxiliares que tam-
bém se mascararam espa-
lharam a alegria e a folia
pelas ruas dos Matos da
Ranha.
Os meninos e meninas
do jardim-de-infância dos
Matos da Ranha foram
mais longe e participaram
no desfile que se realizou
nas ruas de Pombal.
Vestidos a rigor e acom-
panhados pelo educador
Armando e pela auxiliar
Cristina, os meninos do
pré-escolar dos Matos da
Ranha divertiram-se bas-
tante, nesta manhã de
folia.
JI e EB1 Vermoil
Actividades dos Últimos 3 MESES Outubro
Almoço de despedida Pároco Raúl
Dia do Bolinho
Bodo das Castanhas
Novembro
Depois da despedida do Pároco Raúl, veio as boas-vindas do nosso novo Pároco Orlandino, este foi também convidado para um almoço ao qual também demos uma pequena lembrança feitas pelos utentes, um cestinho com nozes e doce do Centro Social.
Acção de Sensibilização sobre Burlas com dois agentes da GNR
Boletim Informativo Centro Social Júlio Antunes
Nº 22 Janeiro de 2012
EDITORIAL - Ano Novo Vida Nova
Invariavelmente, em cada início de ano, ouvimos e repetimos esta tão conhecida expressão popular. Sendo sim-
ples e vulgar, é, contudo, dita por cada um de nós com uma enorme convicção, resumindo as expectativas e
anseios que projectamos a todos os níveis das nossas vidas. O País e o Mundo têm atravessado um período bastan-
te crítico e conturbado, e a nossa auto-estima atingiu níveis preocupantemente baixos. Está na hora de reagir e
fazer apelo ao melhor das nossas energias e reconhecidas capacidades de trabalho, generosidade, imaginação,
improviso e orgulho, para superar os desafios arrojados e aliciantes que temos pela frente. Assim esperamos que,
os políticos, quer os que detêm o poder, quer aqueles a quem cumpre o importante papel de fazer oposição, saibam
valorizar o importante em detrimento do acessório e tenham a lucidez de consensualizar as reformas estruturais
que o País reclama. Se essa vontade e disponibilidade for comum a todos os intervenientes - como sinceramente
esperamos e acreditamos - então poderemos afirmar com convicção que será ANO NOVO, VIDA NOVA!
A direcção
A despedida do Sr. Pároco Raúl teve lugar no nosso Cen-tro através de um almoço bastante saboroso. Ao Pároco foi dada uma lembrança elaborada pelos nossos uten-tes.
O nosso bolinho teve um sabor especial, pois as crian-ças da creche ajudaram na confecção do mesmo, o que tornou o nosso bolinho muito saboroso.
Almoço de boas-vindas ao novo Pároco Orlandino
Os agentes da GNR, foram mais uma vez alertar os nossos idosos para o facto das Burlas, pois são cada vez mais frequentes e as principais víti-mas são os mais velhos, porque são vistos como alvo fácil.
O Bodo realizou-se no fim-de-semana de 28, 29 e 30 de Outubro e o nosso Centro também participou, através da venda de trabalhos feitos pelos utentes, café na púcara e bolos.
Festival de Talentos
Todos comemos castanhas neste mês de Novembro. Que maravilha!
Magusto
Participámos no Festival de Talentos, aliás como fazemos todos os anos. Este ano apresentamos em conjunto com a APRAP, Carnide e Meirinhas.
Dezembro
Encontro Interinstitucional “Já vem perto o Natal”
Mais um encontro interinstitucional, desta vez organizado pela zona IV,
ou seja, por nós. Neste encontro realizamos alguns adereços para colocarmos na nossa
árvore de Natal, tudo feito com material reciclado. Houve muita música, animação, convívio, entre muitas outras coisas…
A Câmara não quis deixar passar o Natal em vão, por isso, mais uma
vez organizou uma festa de Natal muito especial, onde entre sorrisos e conversas, se espalhou a alegria.
Houve trabalhos manuais, música, peça de teatro, lanche e muitas prendinhas para todos!
Festa de Natal Creche
Hummm! Tanta coisa boa!!!! As nossas funcionárias e a nossa Educadora surpreenderam-nos, trans-
formaram a sala de refeições num verdadeiro auditório, houve de tudo, teatro, música, risadas, choradeiras, enfim, com os mais pequenos tudo se torna imprevisível.
Estão todas de Parabéns!
Festa de Natal da Câmara
Festa de Natal Centro
Bem, já no Centro a festa de Natal foi também muito cinti-lante, pois houve desde boa comida, a uma orquestra cheia de talentos, aos pequeninos a cantar e ainda a visita do Pai Natal que nos trouxe muitas prendinhas…
Actividade mais recente:
Carnaval
Tivemos imensa sorte este ano, o nosso Carnaval foi comemorado durante 4 dias… Fomos à discoteca São Sebastião, assistimos ao desfi-le das crianças de Vermoil, onde participámos com uma pequena coreografia da música “Ai se eu te pego”, que pôs toda a gente a dançar, foi um momento bastante divertido. Mas não acabou por aí, depois ainda fomos jogar ao entrudo com as crianças da nossa Cre-che e também realizámos um pequeno desfile no nosso Centro com utentes e funcionárias, só temos razões para continuar a sorrir…
No dia 16 de dezembro, a escola
primária e a pré-escola, foram para a
capela da Ranha, para fazer a festa
de Natal, essa festa foi realizada a
partir das 14h30.
No principio começaram os da pré-
escola, eles cantaram algumas músi-
cas de Natal. A seguir foi a escola
primária, e foram representar um
teatro. Esse teatro chamava-se
«Ninguém dá prendas ao Pai Natal»,
e foi feito pelo terceiro e quarto ano.
Logo a seguir foram lidas algumas
quadras pelos meninos do segundo
ano. Os alunos do primeiro e segun-
do ano ainda cantaram músicas de
Natal. A seguir alguns dos alunos do
terceiro e quatro ano disseram algu-
mas quadras. Os alunos do terceiro e
quarto ano cantaram algumas can-
ções, uma chamava-se «Amar como
Jesus amou» e a outra canção cha-
mava-se «Quero dar-te este Natal».
Logo depois, os alunos do primeiro
e segundo ano cantaram uma canção
e dançaram. A canção chamava-se
«No pinheiro de Natal vamos pôr».
Depois da dança do primeiro e
segundo ano, o primeiro, segundo,
terceiro e quarto ano cantaram uma
canção chamada «We wish you a
merry Cristhmas». Logo depois foi
representado um teatro pelos pais
chamado «O Cuquedo».
E por fim foi cantada a música «A
todos um bom Natal» pelos alunos
da pré-escola, do primeiro, segundo,
terceiro e quarto ano.
A seguir foi o sorteio para os 3
cabazes da escola primária, e os 2
cabazes da pré-escola.
Logo depois foi a entrega do diplo-
ma a alguns alunos. Procedemos
então à chamada do Pai Natal para
dar as prendas.
Depois de distribuídas as prendas
fomos todos comer.
A festa foi muito boa, houve mui-
tos aplausos, e houve muita gente a
assistir. Rute Silva, 4º ano
A FESTA DE NATAL DA EB1 DO OUTEIRO DA RANHA
O Magusto da nossa
escola foi muito divertido,
porque brincámos muito.
De manhã estivemos a
ver um vídeo que falava
da lenda de S. Martinho e
depois as professoras fize-
ram perguntas sobre a len-
da.
Depois fomos para a pré-
escola onde começámos
por brincar. Quando as
castanhas chegaram fomos
comê-las. As castanhas
estavam muito boas.
Enquanto comíamos casta-
nhas a Dina deu-nos um
pacote de leite. No fim de
termos comido as casta-
nhas continuámos a brin-
car, até que a professora
disse que era para nós
irmos para a nossa escola.
Despedimo-nos dos meni-
nos da pré-escola e fomos
para a nossa escola.
À tarde estivemos a fazer
trabalhos sobre esse dia .
Fizemos a “Maria Casta-
nha” e com algumas casta-
nhas que a professora
g u a r d o u f i z e m o s
“cometas“, que eram feitos
com castanhas e papel fri-
sado.
Eu gostei muito deste dia
porque as castanhas esta-
vam muito boas e eu
diverti-me muito.
Rafael Borges, 4º ano
A EB1 do Outeiro da Ranha comemorou o magusto
Na escola EB1 de Vermoil, no dia
20 de janeiro, tivemos a presença de
alguns elementos da Escola Segura,
com a finalidade de sensibilizar os
alunos para os diversos perigos do
uso da internet.
Referimos alguns cuidados:
Não revelar dados pessoais
(morada, telefone, password,…);
Não responder a emails desco-
nhecidos;
Proteger as fotos que se partilham
na internet;
No Facebook, aceita só pedidos
de amizade de quem se conhece;
Não abrir anexos desconhecidos;
Criar passwords difíceis;
Atualizar o antivírus.
ALERTA PARA OS PERIGOS DA INTERNET
Alunos da EB1 Vermoil aprenderam os cuidados a ter
JI VERMOIL HASTEOU A BANDEIRA VERDE
No dia 23 de novembro, fez-se o hastear da bandeira verde no
Jardim de Infância de Vermoil no âmbito do Programa Eco-
Escolas.
Este galardão foi atribuído em virtude de no ano anterior este
estabelecimento de educação/ensino ter comprido o programa
proposto pela Abae (Associação Bandeira Azul da Europa) em
prol da defesa do meio ambiente. Dália Carreira
O Jardim de Infância de Vermoil
comemorou, mais uma vez a Festa de
Natal aberta a toda a comunidade,
este ano com a particularidade de
angariar dois cabazes de géneros ali-
mentícios e um caixote de brinquedos
que foram distribuídos aos mais
carenciados, sendo este o verdadeiro
espírito natalício. Dália Carreira
Festa de Natal solidária
Na tradição
católica a pas-
sagem bíblica
em que Jesus
foi visitado
p e l o s r e i s
magos conver-
teu-se na tradi-
cional visitação
feita pelos três
reis. Essa mani-
festação cultu-
ral era realizada
em toda a
Península Ibéri-
ca e era comum a ocorrência de doa-
ção e recebimento de presentes
enquanto eram entoados canto e
danças nas dissidências da época.
Assim numa perspetiva de edu-
cação para a nossa identidade cultu-
ral, as crianças do Jardim de Infân-
cia foram cantar as Janeiras e dese-
jaram um bom ano a toda a popula-
ção. Dália Carreira
COMEMORAÇÃO DOS REIS
O jardim-de-infância
do Outeiro da Ranha
fez festa de Natal em
conjunto com a EB1,
no passado dia 16 de
Dezembro.
Os meninos e as
meninas do pré-
escolar cantaram algu-
mas canções alusivas
ao Natal e os pais pre-
sentearam as suas
crianças com a peça
de teatro “O Cuque-
do”.
Nesta festa, houve
também lugar ao sor-
teio de dois cabazes
de Natal, tendo nas
últimas semanas, os
pais dos alunos vendi-
do rifas, com o intuito
de angariar dinheiro
para a compra de um
boneco mola para ser
colocado no espaço
exterior.
A festa não seria
festa sem a chegada
do Pai Natal que
vinha carregado de
presentes, e terminou
com um lanche parti-
lhado. A representante
dos pais agradece a
todos os que colabora-
ram e que desta forma
contribuíram para
uma melhor escola.
No início do ano lecti-
vo soubemos que a nos-
sa escola participa no
projecto da Biblioteca
de Pombal, “Contos do
Caminho”. A Sónia já
veio à nossa escola tra-
zer a “mala do cami-
nhante” que contém
livros muito engraçados
e até contou algumas
histórias.
Projecto “Contos do Caminho” na EB1 de Matos da Ranha
No dia 18 de Janeiro fomos
ao pinhal apanhar pinhas,
pedras, folhas e outros ele-
mentos da natureza para reali-
zar um trabalho de artes plás-
ticas integrado nesse projec-
to. Divertimo-nos imenso!
No dia 19 de janeiro a Sónia
voltou à nossa escola. Que
bom! Ela contou-nos mais
uma história e mostrou-nos
como havíamos de criar um
“amigo” com os materiais
recolhidos. Foi fantástico
descobrir que podíamos criar
objectos e personagens com
material natural. Fizemos
trabalhos lindos!
Jardim do Outeiro sorteou cabazes
Antigos jogadores da Associação Desportiva de Vermoil reuniram-se NO CONFRONTO ENTRE A GERAÇÃO DE 80 E A GERAÇÃO DE 90 VENCEU O CONVÍVIO!
E porque não juntar os jogadores
que jogaram no ACDR Vermoil na
década de 80 aos jogadores que
jogaram na década de 90 e fazer uma
partida de futebol entre eles, com a
respectiva confraternização no final?
Foi assim que surgiu a ideia, que se
espalhou pelas já inevitáveis redes
sociais. E da ideia partiu-se para a
prática. Fizeram-se os contactos e
preparou-se um dia de reencontros
de amigos que, em muitos casos, não
estavam juntos há vários anos.
Foi então no passado dia 12 de
novembro que se juntaram as gera-
ções de craques da bola que distri-
buíram talento por esses pelados fora
com as cores do ACDR Vermoil, nas
décadas de 80 e de 90.
Chegado o dia distribuíram-se
abraços e cumprimentos ao género
“Estás gordo” ou”Estás careca”. As
verdades são para serem ditas. E
quando estamos entre amigos de
longa data o à vontade e a franqueza
imperam.
Os equipamentos pareciam ter
encolhido com o tempo. Foram mui-
tos os que se queixaram da situação
e que garantiram a pés juntos que,
no tempo em que jogavam, aqueles
mesmos equipamentos lhes assenta-
vam na perfeição.
E deu-se início à partida que decor-
reu com boa disposição e sem
lesões, pelo menos no próprio dia já
que, certamente, houve físicos que
se ressentiram no dia seguinte.
Resultado final? Ganharam as duas
equipas.
Seguiu-se a confraternização à
mesa, com a parte do jogo em todos
nós nos tornámos verdadeiramente
craques: comer e beber.
Entre muitas histórias e recorda-
ções lembradas nessa noite, ficou a
promessa de repetir para o próximo
ano o jogo e o convívio. Lá estare-
mos! Rui “Pernalta” Neto
Com o objectivo de alargar a pro-
moção do livro e da leitura, gerar
novos leitores, desenvolver os hábi-
tos de leitura, estimular a leitura
recreativa e autónoma e permitir o
acto de ler fora do espaço da
Biblioteca, a Câmara Municipal de
Pombal, através da Biblioteca
Municipal de Pombal instalou na
Junta de Freguesia de Vermoil, no
passado dia 9 de novembro um Pos-
to de Leitura sob o lema: Junta-Te à
Leitura.
Trata-se de um serviço que se pre-
tende em todas as Juntas de Fregue-
sia do concelho e que engloba o
empréstimo gratuito de livros e/ou a
leitura presencial que leva o livro e
a leitura até às pessoas.
A Biblioteca Municipal responsa-
biliza-se com toda a logística deste
projecto, nomeadamente, a instala-
ção de expositor, a colocação dos
documentos e a formação. A cargo
da Junta de Freguesia fica a cedên-
cia de um pequeno espaço para a
colocação do Posto de Leitura e o
apoio na gestão desse mesmo posto.
Junta-Te à Leitura na Freguesia de Vermoil
Numa magnífica manhã
de sol e temperatura ame-
na, Vermoil viu a menina
dos seus olhos atingir a
maioridade: 18 anos de
TRIPLA LÉGUA! Para a
festa do atletismo ser ple-
na contribuiu o igualar do
recorde de inscritos e ver
batido, de novo, o recorde
feminino. Para isso valeu
o prestimoso e simpático
empenho da sportinguista
Clarisse Cruz que, com os
seus 53’27’’, venceu e
convenceu. Em masculi-
nos, Jorge Miranda, agora
representando o CUA
Benaventense, levou a
melhor sobre a concorrên-
cia (e que concorrência!) e
ficou a escassos 12 segun-
dos do recorde da prova.
Completaram a prova 214
atletas.
No Campeonato Distrital
de Estrada de Leiria
(2011/2012), Bruno Rodri-
gues (JV) renovou o seu
título conquistado em
2009, destronando o Tiago
Marques (ACV), agora
segundo. Em femininos,
Carina Matias (CAB) viu,
finalmente, sorrir-lhe o
título. Por equipas, o
ACVermoil sagrou-se
campeão nos dois títulos
em disputa: seniores e
veteranos masculinos. O
CA Barreira repetiu o títu-
lo em seniores femininos.
Disputaram este campeo-
nato 110 atletas.
Uma palavra de muito
apreço para os atletas do
clube organizador: foram
magníficos! TODOS eles.
Parabéns!
A Tripla Légua é uma
prova eclética. Por opção
da organização, ela sê-lo-á
cada vez mais. Por isso é
com orgulho que afirma-
mos ser uma das melhores
e maiores provas para
escalões jovens de toda a
região. É aqui, na juventu-
de, que se completam os
números de que nos valo-
rizam: mais de 275 atletas!
Os pequenos/grandes
heróis do dia foram: Em
Bambis: André Antunes,
da CB Figueira da Foz e
Laura Ramos, do CPR A-
do-Barbas. Em Benjamins
venceram Rodrigo Vieira
(JV) e Bárbara Mota, do
AC Vermoil. Em Infantis:
Rodolfo Silva, do NDA
Pombal e Késsia Silva
(ACV). Em Iniciados ven-
ceram Edgar Alexandre
(UDSG) e Joana Ferreira,
do ADR Mata dos Mila-
gres. Em Juvenis: Eusébio
Salvador, também da UD
Santiago da Guarda e Ana
Queirós Alves (ADR
Mata). Em juniores leva-
ram a melhor José M.
Neves (JV) e a sua colega
de equipa Inês Nobre.
Colectivamente o Atléti-
co Clube de Vermoil repe-
tiu o êxito do ano passado,
vencendo com 132 pontos.
Num momento de crise
que afecta, também, o des-
porto e em particular o
atletismo, temos que enal-
tecer o êxito patente nos
resultados deste evento.
Os testemunhos e, sobretu-
do, a simpatia e o ânimo
de quem nos visitou,
incentivam-nos a conti-
nuar e redobram-nos o
entusiasmo. Assim seja!
Uma palavra final (porque
os últimos são os primei-
ros) para quem connosco
colaborou: atletas e res-
pectivos familiares, patro-
cinadores, entidades e
população em geral. Muito
obrigado! Sem a vossa
ajuda seria impossível… Eugénio Mendes
VERMOIL ASSISTIU À 18ª TRIPLA LÉGUA Jorge Miranda e Clarisse Cruz foram os vencedores da prova
Miguel Ângelo fica em 9º lugar da geral na Maratona Internacional de Lisboa
Aquilino Ferreira vence no seu escalão M40. Miguel Ângelo em segundo no seu escalão M35
Realizou-se este domin-
go a Maratona Internacio-
nal de Lisboa. O Atlético
Clube de Vermoil partici-
pou e sem dúvida… bri-
lhou!
Miguel Ângelo com o
tempo de 2h35,21 finali-
zou em 9º lugar da Geral
mas em 2º do seu escalão
M40, 7º Português. Sem
dúvida espantoso o seu
feito.
Aquilino Ferreira tam-
bém ele, elevou o nome do
Clube de forma assinalá-
vel, 1 º do seu escalão
M50 sendo 31º da geral
com o tempo de 2h50,44.
Também Leandro Santos
com 3h28 e Alfredo San-
tos com 3h58 participaram
na mesma cumprindo os
objectivos propostos.
Havia a possibilidade de
realizar esta maratona por
estafetas. O Clube também
o fez. Ficou em 8º tendo
em conta o facto de ser
uma prova internacional,
só podemos estar orgulho-
sos pois o resultado é sem
dúvida positivo.
Filipe Leitão
ACV PARTICIPOU NO CAMPEONATO NACIONAL DE ESTRADA No passado dia 15 de janeiro, Manuel
Damião do sector masculino e Dulce
Félix no sector feminino, sagraram-se
em Benavente, campeões nacionais de
estrada 2012, comandando o Maratona
Clube de Portugal ao título colectivo em
ambos os sexos.
O Atlético Clube de Vermoil esteve
presente com 7 atletas: Tiago Marques,
Bruno Gaspar, Sergiy Chonka, Miguel
Ângelo, Sílvio Moreira, Carlos Santos e
Aquilino Ferreira.
Colectivamente, o Atlético Clube de
Vermoil somou um total de 338 pontos,
que lhe conferiram um 18º Lugar em
trinta e cinco clubes, sendo também a
melhor equipa do Distrito de Leiria.
Daniel Ponte
No passado dia 5 de fevereiro, rea-
lizou-se o campeonato distrital de
Corta Mato Longo, na Pista de Aero-
modelismo do Casalinho, em Pom-
bal.
Tiago Marques (foto) do Atlético
Clube de Vermoil foi o campeão dis-
trital nos seniores masculinos, sendo
que no pódio houve mais um lugar
para um atleta do clube vermoilense:
Sergiy ChonKa, foi 3º classificado.
O título de Campeão Distrital Colec-
tivo foi também para Atlético Clube
de Vermoil, com os atletas Tiago
Marques, Sergiy Chonka, Bruno
Gaspar e Sílvio Moreira. Mário Hen-
riques alcançou o segundo lugar, nos
veteranos masculinos e o clube de
Vermoil sagrou-se igualmente vice-
campeão distrital coletivo.
A par dos rapazes, as raparigas do
clube fizeram uma excelente prova e
Silvia Silva (vetereanos femininos) e
Késsia Silva (infantis femininas)
sagraram-se campeãs distritais.
Atlético venceu no campeonato de corta mato longo
Somos a Igreja de Cristo Os elementos do 10.º ano da cate-
quese de Vermoil preparam-se para
receber o Crisma. Temos tido expe-
riências importantes, nos nossos
encontros!
Assinalo uma delas: dividimo-nos
por dois grupos. Ao primeiro, entre-
guei um desenho do rosto de Jesus e,
pedi-lhes que elaborassem, em gru-
po, o seu corpo: os braços, o tronco,
as pernas, os pés. Ao segundo grupo,
pedi que ficassem numa outra sala,
separados uns dos outros, sem que
ninguém visse o trabalho do outro e
que construíssem uma parte de um
corpo, e a cada um distribuí um ele-
mento: braço esquerdo, perna direi-
ta, tronco, etc., mas não a cabeça.
No final, encontrámo-nos no salão e
foram afixados os “corpos” construí-
dos, e eu completei o corpo construí-
do pelo segundo grupo com um
desenho da cabeça de Jesus.
O resultado? Muito interessante!
De assinalar, antes demais, que o
primeiro grupo saiu da sua sala de
trabalho com entusiasmo e muito
alegres, o segundo… coitados, mais
tristes que tudo e sem muito entu-
siasmo!
O primeiro grupo construiu um
corpo harmonioso; o segundo, um
corpo muito desajeitado: um braço
direito muito pequenino, em relação
ao braço esquerdo que era enorme;
um tronco desproporcionado ao
tamanho dos restantes elementos,
enfim …
No final, ficou-nos uma Grande
Experiência: ao trabalharmos em
grupo e com o mesmo objectivo, as
coisas funcionam, existem: o entu-
siasmo, a alegria, a partilha, a diver-
sidade sim, mas com unidade. Ao
trabalharmos cada um por si, fica a
solidão, o vazio, a dúvida…
Em Igreja essa unidade impera. E
compreendemos, tal como nos ensi-
na o nosso catecismo, o corpo har-
monioso de Cristo, a Igreja, só se
constrói com a unidade de desempe-
nho e participação de todos os cris-
tãos; esforços coordenados e o cele-
brar em conjunto. Mas para isso,
precisamos de conhecer-lhe a cabe-
ça, o rosto de Cristo, é Ele com o
Seu AMOR, que nos anima, ajuda e
nos une uns aos outros.
A Catequista Isabel
“Brilhe a vossa luz diante dos homens”
(Mt 5, 16)
Testemunhas de Cristo no mundo | Ano Pastoral 2011-2012
CAMINHO PARA A LUZ
Viver a Páscoa em Família
Campanha para a Quaresma de 2012
É esta Luz de Cristo que somos convidados a dei-
xar brilhar nas nossas vidas.
A campanha é um «Caminho para a Luz» no qual
cada criança e adolescente da catequese, em família,
será convidado a celebrar a presença da Luz de Cris-
to na sua vida de baptizado, e a deixar-se iluminar
por essa Luz em cada dia.
Assim, em cada semana, esta vela-círio pascal será
enriquecida com a data de baptismo, o alfa e o óme-
ga, a cruz, os ramos e a luz da chama.
Apoiemos os nosso filhos na catequese e os seus
catequistas nesta caminhada e aprendamos com ela a
prestar atenção uns aos outros afim de nos estimular-
mos no amor e nas boas obras, como nos convida o
nosso Papa Bento XVI. A catequese de Vermoil
A AVENTURA DE SER FELIZ
ENDIBA - É o nome que resulta das iniciais de Encon-tro Diocesano das Bem-Aventuranças. Demos-lhe um títu-lo que é também o tema: «A aventura de ser feliz». Está agendado para o dia 3 de Março, sábado, na paróquia de Albergaria dos Doze, e é dirigido a todos os grupos de catequese do 7º ano da diocese de Leiria-Fátima.
O Principezinho vai servir-nos de inspiração para esta viagem intergaláctica de busca de um projecto pessoal de felicidade... Ele habitava no planeta B612, pequenino como ele, com a sua rosa e os seus vulcões. Dali podia ver sempre o pôr-do-sol… Contudo, faltava-lhe qualquer coisa para ser feliz. Ele precisava saber quem era, qual o sentido da vida e como construir um projecto de vida feliz.
Assim, vamos procurar fazer 3 coisas: 1º) fazer festa! Juntar os adolescentes do 7º ano de tantos lugares diferen-tes não pode deixar de ser um espaço de festa, encontro e partilha; 2º) aprofundar o sentido do projecto de felicidade proposto por Jesus nas Bem Aventuranças; e 3º) possibili-tar que cada participante possa traçar o seu próprio “projecto de felicidade”.
Vai daqui um abraço sincero a todos os catequistas do 7.º ano: Bom trabalho! E a informação de que o ENDIBA já tem um espaço próprio: http://endiba.blogspot.com/
A Catequista Isabel
VIDA PAROQUIAL BAPTISMOS
25 de dezembro - Jéssica da
Ponte Agostinho, filha de
Arsénio Manuel Gonçalves
Agostinho e de Odete Cláudia
da Ponte, residentes na Cana-
vieira, Vermoil.
CASAMENTOS 12 de novembro - António
Ferreira da Silva, filho de
Manuel Pereira da Silva e de
Maria Amélia Ferreira, resi-
dente no Barracão, Colmeias e
Sílvia Ferreira Violante,
filha de José da Silva Violante
e de Maria Celeste Gameiro
Ferreira, residente no Barra-
cão, Colmeias.
28 de Janeiro - Ulisses
Manuel Lopes Gaspar, filho
de Américo Gaspar e de Isaura
das Neves Lopes, residente no
Olival, Vermoil e Patrícia
Isabel Rodrigues Mota, filha
de Vitor Manuel da Mota
Gameiro e de Maria Júlia Gas-
par Rodrigues Gameiro, resi-
dente no Olival, Vermoil.
BODAS DE OURO 12 de novembro - Em Ver-
moil: Júlia Ferreira e Antó-
nio Gameiro. Na Ranha de S.
João: Luzia Soares e Manuel
Primitivo
07 de janeiro - Em Vermoil:
Adelina Gaspar e Rafael
Mota
28 de janeiro - Em Vermoil:
Adelina da Ponte e Laurenti-
no Gonçalves
A c a t e -
q u e s e
d a
Ranha de São
João continua a
decorrer normal-
mente com as
sessões de cate-
quese semanal-
mente com os
vários grupos de
catequese, como
também a desen-
volver as activi-
dades propostas pelo Senhor Bispo.
D. António Marto nesta campanha do advento
deu como tema “Acolher a Luz”. Foi uma pro-
posta dedicada aos pais, que se dividiu em três
momentos, o diálogo, a construção da coroa do
Advento, ou do Presépio, e por fim leitura do
evangelho do domingo de cada semana. Duran-
te a campanha também houve a construção do
mealheiro com o objectivo de recolher fundos
para ajudar outras crianças onde a nossa diocese
dá apoio em África, Àsia, América Latina.
Com o início do ano 2012 existem novas acti-
vidades que vamos realizar de fevereiro a
Junho, que são os primeiros sábados com a ora-
ção do Terço, com as crianças e os adolescentes
da catequese, e os primeiros domingos com par-
tilha de bolo e café para criar fundos para a
catequese.
O Grupo de Jovens do Outeiro da Ranha ini-
ciou a sua actividade há 31 anos. Já passaram
vários grupos de jovens dos quais ficam recor-
dações. Actualmente o Grupo de Jovens é cons-
tituído por 10 elementos embora existam outros
que estão ausentes por motivos pessoais. Este
grupo reúne-se quinzenalmente. Nestes encon-
tros há uma reflexão de um texto bíblico, como
também partilha de notícias actuais, terminando
assim a reunião com um convívio.
O objectivo do Grupo de Jovens é procurar
das necessidades existentes na nossa comunida-
de como também ajudar os outros, para tal é
necessário haver união entre os elementos e um
bom espírito de equipa. O Grupo de Jovens ini-
ciou recentemente um projecto que consiste na
recolha de bens alimentares, para os mais
necessitados da nossa paróquia, onde adesão foi
bem sucedida pela comunidade.
Jovens da Ranha solidários
A Comissão de Festas do
Sagrado Coração de Jesus
2012 (lugares da Palhaça,
Roçadas, Tojal, Mata do Tojal,
Gafaria, Lapa, Leoa, Penedos,
Casal Lucas, Porto Velho e
Abrolho), realizou no domin-
go, dia 12 de Fevereiro, um
almoço, com o objectivo de
promover o convívio e a ami-
zade, aproveitando para reco-
lher fundos para as Festas que
se realizam de 24 a 27 de
Agosto.
Segundo a comissão, o
almoço correu muito bem, o
caldo verde e a feijoada esta-
vam uma verdadeira delicia,
bem como as sobremesas par-
tilhadas e o café da "avó".
Em Dezembro, a comissão
de festas havia já comemorado
o dia de Nossa Senhora da
Conceição e em Maio realiza-
rá o almoço do Dia da Mãe,
sendo que espera poder encher
o salão paroquial, num dia de
homenagem a todas as mães.
FEIJOADA REUNIU 200 PESSOAS
Aprender a dar
Às vezes não é muito fácil respon-
der a perguntas simples. Ouvimos
muitas vezes dizer que amar é dar.
Mas, o que é dar? Muitos supõem
que é apenas privar-se de alguma
coisa, renunciar a alguma coisa,
“sacrificar-se” desprendendo-se de
alguma coisa. Estamos tão condicio-
nados pela nossa sociedade de bem-
estar e tão inclinados a ter, acumular
e ganhar, que “dar” nos parece algo
improdutivo. Um empobrecimento
que não estamos dispostos a acei-
tar. Na nossa sociedade quem dá
sem receber é uma pessoa pouco
prática, sem sentido realista, pouco
inteligente.
Contudo, dar é algo completamen-
te diferente. O gesto de dar é a
expressão mais rica de vitalidade,
riqueza e poder criador. Quando
damos algo verdadeiramente, reco-
nhecemo-nos cheios de vida, trans-
bordantes, com capacidade de enri-
quecer os outros, ainda que seja em
grau muito modesto. Dar significa
estar vivo e ser rico. O que tem mui-
to e não sabe dar, não é rico. É um
homem pequeno, impotente, empo-
brecido, por muito que tenha. Na
realidade só é rico quem é capaz de
dar algo de si mesmo aos outros.
Todos temos necessidade de ouvir
com mais atenção e profundidade as
palavras de Jesus. Não ficará sem
recompensa nem sequer o copo de
água fresca que saibamos dar a um
pobre sedento. Devemos aprender a
dar o que está vivo em nós e pode
fazer bem aos outros; dar a nossa
alegria, compreensão, alento, espe-
rança, acolhimento ou proximidade.
Muitas vezes não se trata de coisas
grandes ou espectaculares. Simples-
mente, ”um copo de água fresca”,
um sorriso acolhedor, um escutar
sem pressas, uma ajuda para levantar
o ânimo caído, um gesto de solida-
riedade, uma visita, um sinal de
apoio e amizade. Não esqueçamos.
No fundo da vida há alguém que
abençoa, acolhe e recompensa todo
o gesto de amor, por pequeno que
nos possa parecer. Chama-se Deus,
nosso Pai. Nós somos muitas vezes
artistas anónimos, os seus rostos
não aparecem na televisão. Ninguém
agita o seu nome na rádio ou na
imprensa. Mas são homens e mulhe-
res grandes, porque a sua vida é uma
bênção no meio desta sociedade.
Eles formam esse exército pacífico
de voluntários que trabalham de for-
ma gratuita, silenciosa, só porque
lhes nasce do coração estar junto dos
que sofrem. Jovens que passam o
fim-de-semana com os deficientes
necessitados de amizade e de com-
panhia. Mulheres que se encarregam
desses idosos que não têm ninguém
que cuide deles. Casais que acolhem
em sua casa um toxicómano para o
acompanhar na sua reabilitação.
Os voluntários não são pessoas de
qualidades excepcionais. São sim-
plesmente humanos. Têm olhos
para descobrir as necessidades das
pessoas, ouvidos para escutar o seu
sofrimento, pés para se aproximar de
quem está só, mãos para estender a
quem necessita de ajuda e, sobretu-
do, um coração grande onde cabe
todo o ser esmagado. É isso, preci-
samente, o mais importante; os
voluntários colocam verdadeiro
amor na sociedade actual. Ajudam-
nos a descobrir que não se deve
confundir o amor com sentimentalis-
mo ou com esmolas. Que a Solida-
riedade se constrói com gestos, não
com palavras. Que amar o ser
humano significa amar as pessoas
concretas, não só proclamar grandes
ideais.
Na vida, não bastam os bons dese-
jos. Os voluntários tomam uma
decisão: comprometer-se a servir os
necessitados num campo concreto.
Não o fazem por moda, tão pouco
por sentimentalismos tontos, mas
por coerência com as suas convic-
ções humanas ou inspirados pela
sua fé cristã. O seu compromisso
não é uma espécie de entretimento.
É uma forma concreta de viver, que
o irá marcar cada vez mais. O
voluntário não dá coisas. Dá-se a si
mesmo. Oferece a sua pessoa, as
suas qualidades, o seu tempo livre.
Na sua vida há um tempo que é para
os outros. Em tudo isto não basta a
boa vontade. O voluntário tem
necessidade de formação tanto teóri-
ca como prática. Essa preocupação
pela sua capacitação pessoal é prova
da seriedade do seu compromisso
para oferecer um serviço eficaz.
Ir. VALENTIM RODRIGUES
“Só o amor faz com que a
vida mereça ser vivida. Só
na ajuda aos outros se
procura a grande alegria de
viver.”
(Karl Tillmann)
Voluntariado e Comunidade
Ser Voluntário é estar disposto a
perder algo em favor dos outros.
Algo tão fundamental como é o pró-
prio tempo. Estar disposto a dar par-
te da sua vida em favor dos outros.
O que distingue o verdadeiro
voluntário é que não se limita a dar
coisas mas dá-se a si mesmo, o seu
tempo. Ser Voluntário implica ter a
capacidade de se sacrificar por algo.
Para o Cristão, o Voluntariado é
um dos caminhos possíveis para se
realizar como discípulo de Cristo.
Também Jesus Cristo pode ser visto
nesta perspectiva com a diferença
que não dá só parte do seu tempo
mas o tempo todo, entrega a própria
vida.
Nos dias de hoje não é fácil ser
voluntário. Para esta dificuldade
encontro três grupos de razões. Um
primeiro grupo refere-se à pessoa do
voluntário. Vivemos num tempo em
que cada um pensa fundamental-
mente em si mesmo. Cada um de
nós coloca-se numa posição de per-
ceber o que perde e ganha em cada
situação. Perdemos a capacidade de
pensar nos outros e encontrar espaço
e tempo para os outros na nossa
vida.
O segundo grupo de dificuldades é
a atitude dos próprios destinatários
do voluntariado. Os destinatários
muitas vezes são críticos do que se
faz. Em muitos casos pensam que
quem faz fica sempre aquém do que
devia. Se dás um pão dizem que
deverias dar uma sandes, se dás uma
sandes deverias pagar o almoço, se
pagas o almoço deverias pagar a ren-
da da casa e isto acontece em todos
os campos de voluntariado. Infeliz-
mente mesmo nas comunidades cris-
tãs.
O terceiro grupo de razões é o que
habitualmente chamo de capacidade
crítica dos que nada fazem. Como
diz um amigo meu, o dia dos que
nada fazem tem 24 horas e quando
não se tem nada para fazer o dia tor-
na-se um vazio e como a natureza
tem horror ao vazio, o tempo tem
que ser ocupado com alguma coisa.
Não tendo nada em si, falam dos
outros. Como não podem reconhecer
o bem que os outros fazem, o que
seria uma crítica ao seu vazio, ten-
tam denegrir a imagem dos que pro-
curam fazer algo.
A sociedade não pode subsistir
sem voluntários. Quem, mesmo com
estes condicionalismos, assuma o
serviço aos outros como um sentido
de vida. Isto em todos os campos. A
nível social, político, desportivo ou
religioso. E a acrescentar a isto há
que reconhecer que, normalmente, o
voluntário é uma pessoa feliz, está
bem com a vida porque encontra
sentido no que faz. O testemunho de
muitos voluntários pode ser um
desafio para a sociedade.
As nossas comunidades não fun-
cionam sem pessoas que voluntaria-
mente dediquem algum do seu tem-
po, que é vida, ao bem comum. Nas
associações, nos movimentos e ser-
viços da Igreja, na catequese, nas
comissões e conselhos económicos e
em tantos outros lugares. Ao falar de
Voluntariado cada um de nós pode
colocar-se esta pergunta: O que é
que eu faço, neste momento da
minha vida, com um sentido de gra-
tuidade, sem esperar nada em troca,
apenas pelo bem comum, que é o
bem de todos?
Gostaria de vos apresentar o teste-
munho de um Voluntário. Um moni-
tor da Colónia de Férias da Caritas
Diocesana que funciona todos os
anos na Praia do Pedrógão. Um
jovem que, à imagem de tantos
outros, todos os anos perde/ganha 10
dias com crianças e adolescentes
proporcionando-lhes umas férias
diferentes.
Pe. Orlandino Bom
TESTEMUNHO DE UM MONITOR
Partilha. Sim! Acima de tudo é partilha…
Partilhamos o tempo, o afecto, a vida e as experiências de cada um. Não só entre
monitores, mas sobretudo partilhamos com as nossas crianças. Crianças que na
casa amarela se tornam marujos destemidos, exploradores de ilhas e continentes,
que vão construindo as suas aventuras com a medida que a imaginação consegue
alcançar. Crianças que durante estes 10 dias criam uma realidade que só é per-
ceptível por quem embarca nas suas aventuras.
A nossa tarefa enquanto monitores é a de embarcar sem reservas nem medida
nas aventuras e garantir que estas crianças, em 365 dias que tem o ano, tenham
pelo menos 10 dias de pura felicidade.
Quantas não foram as vezes em que me surpreendi com a vida desta ou daquela
criança. As provações que passaram, que muitas delas continuarão a passar
depois da colónia.
No entanto, percebemos que as crianças, mesmo não esquecendo de onde vêm,
têm uma enorme capacidade de colocar para trás das costas aquilo que as ator-
menta quando, entre risos, sorrisos e brincadeiras descobrem o maior tesouro da
aventura: a Amizade. Noites mal dormidas em que se tenta preparar a melhor con-
tinuação para a aventura do dia seguinte ou porque preocupados com o xixi na
cama de alguém, o cansaço que se vai acumulando porque se passam horas em
brincadeiras (e aqui descobrimos que as crianças não se cansam porque estão
sempre dispostas a mais uma brincadeira), tudo isto é pago com um enorme sorri-
so e um abraço bem apertado de uma criança em pleno gesto de sincera gratidão.
Ser monitor na Casa Amarela é ser rico, porque damos tudo o que somos sem
esperar nada em troca e, no fim das contas, as crianças pagam-nos com tudo o que
de melhor têm: a Alegria. Contacto: coloniacaritas.org
ROLO DE PERU COM ALHEIRA DE CAÇA
Ingredientes:
2 bifes de peru; 1 alheira de
caça; 4 fatias de bacon; azeite;
sal; pimenta e molho à portu-
guesa
Preparação:
Tempere os bifes de peru com
sal e pimenta e enrole-os à vol-
ta da alheira. Envolva em fatias
de bacon, feche com um palito
e leve ao forno até cozinhar.
Sirva com molho à Portuguesa.
Acompanhe com uma salada verde!
Chef José Alexandre
(Autor do livro Pronto a Comer…
refeições caseiras para levar para
o trabalho.)
CULINÁRIA Numa época de desânimo por causa da actual situação
do país, é importante lembrar, que a crise é fundamental
para o equilíbrio da sociedade. É nesta altura que o povo
volta a ajustar o tipo de vida aos recursos que possui e as
raízes e tradições esquecidas na memória do campo vol-
tam a ser desenterradas.
O Núcleo Museológico João de Barros é uma viagem
por um passado não muito distante, onde não existem
crianças obesas ou viciadas em videojogos, as letras e
números eram aprendidos com livros que ultrapassavam
gerações. Os meios de comunicação eram raros e em mui-
tos lares o pão era escasso e muitas vezes o único alimen-
to. Não havia direitos no trabalho tampouco autorização
para manifestar e as pessoas trabalhavam uma vida sem
conhecer a praia. Apesar de todas as dificuldades, as
crianças cresciam com valores de respeito pelos adultos
ou professores e sobreviviam a uma infância e a uma vida
de dificuldades. Mas sobreviveram.
O Núcleo Museológico João de Barros não é um cemité-
rio do passado. É um lugar que preserva a identidade de
uma população pobre e humilde que ao longo da sua exis-
tência construiu, com força braçal, os pilares fundamentais
de uma sociedade moderna e tecnológica. Quem visita o
nosso Museu percebe que a vida no passado foi mais difí-
cil do que agora.
David M Santos-Mendes
TEMAS EM DEBATE
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DA JUNTA DE FREGUESIA
DESCENTRALIZADOS
O Executivo da Junta de Freguesia de Ver-
moil, com o intuito de servir melhor os seus
utentes, decidiu descentralizar os serviços
administrativos. Assim, a partir do próximo dia
6 de Março, haverá atendimento, às terças-
feiras, entre as 14h00 e as 15h20 na Associação
de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha e
entre as 15h30 e as 17h00 na Associação de
Dadores de Sangue do Outeiro da Ranha.
Ilídio Manuel da Mota pretende com esta des-
centralização garantir um serviço de maior pro-
ximidade, servindo assim as pessoas dos Matos
da Ranha e da Ranha de Cima que tenham mais
dificuldade em dirigir-se à sede da freguesia.
O horário na Junta de Freguesia mantém-se
de 2ª a 6ª das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às
18h30m.
Maria Ferreira
Matos da Ranha
(França)
86 anos
19-12-2011
Maria Ferreira
Vicente
Matos da Ranha
88 anos
24-11-2011
Guilhermino Joaquim
dos Santos
Calvaria
75 anos
12-01-2012
Encarnação dos
Santos
Tiroeira
83 anos
31-01-2012
Diamantino Pereira
Vermoil
80 anos
26-10-2011
Conceição dos Santos
Matos da Ranha
81 anos
09-11-2011
Albino Gaspar
Tiroeira
91 anos
24-10-2011
Adelino Ferreira
Almeida
Matos da Ranha
76 anos
25-10-2011
Contacte a sua Freguesia
Morada Freguesia de Vermoil Rua João de Barros, nº32 3105-442 Vermoil (Pombal - Portugal)
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Contactos ÚteisContactos Úteis
3ª Comp.ª B.V.P. (Alb.ª dos Doze) 236 931 343
4ª Comp.ª B.V.P. (Louriçal) 236 961 188
Bombeiros Voluntários Pombal 236 212 122
Biblioteca Municipal 236 210 521
Câmara Municipal de Pombal 236 210 500
Caminhos de Ferro (CP) 808 208 208
Casa Paroquial de Vermoil 236 941 269
Centro de Saúde de Pombal 236 200 970
Centro de Saúde de Vermoil 236 941 227
Estação Correios Pombal 236 209 520
Farmácia Mendes 236 941 115
GNR Pombal 236 244 909
Hospital de Santo André 244 817 000
Hospital Distrital de Pombal 236 210 000
Hospital dos Covões 239 800 100
Iluminação Pública 800 506 506
Intoxicações (24 horas) 808 250 143
Piquete das Águas 967 609 987
Policlínica de Vermoil 236 942 024
Posto Correios Vermoil 236 941 756
Protecção da Floresta 117
PSP Pombal 236 210 190
Rodoviária da Beira Litoral 236 212 058
Rodoviária do Tejo 244 815 717
Serviço Nacional de Saúde 112
Viatura de 1ª Intervenção 966 161 105
NECROLOGIA
Manuel das Neves de
Jesus
Matos da Ranha
70 anos
04-01-2012
Conceição Ferreira
Matos da Ranha
95 anos
06-01-2012
Manuel dos Santos
Outeiro da Ranha
77 anos
02-11-2011
António Manuel dos
Santos Santana
Ranha São João
46 anos
11-11-2011
Fernando das Neves Mota
Vermoil 68 anos
13-01-2012
Maria das Neves
Gameiro
Vermoil
75 anos
02-02-2012
Maria das Neves
Margato
Vermoil
78 anos
06-12-2011
Manuel de Sousa
Matos da Ranha
82 anos
10-02-2012
No passado dia 5 de Fevereiro foram muitas as pessoas que com-pareceram na inauguração do novo espaço da Farmácia Mendes, na Rua da Igreja. Ilídio Manuel da Mota, presidente da Junta de Fre-
valoriza Vermoil, garantindo postos de trabalho qualificados, dando um enorme passo no serviço aos seus clientes, à população da fre-guesia de Vermoil e das freguesias vizinhas, uma vez que permite
Na Farmácia Mendes trabalham diariamente 5 pessoas: a Dr.ª
Maria Fernanda Mendes, como Directora Técnica, Ana Maria Men-des, como farmacêutica adjunta substituta. A Cecília Fernandes e a Eva Ponte como técnicas auxiliares de farmácia e a Ana Margarida Santos como auxiliar de farmácia.
O Notícias de Vermoil quis conhecer as suas motivações e objec-tivos, bem como fazer uma retrospectiva dos 25 anos de farmácia em Vermoil. Agradecemos a colaboração da Dr.ª Maria Fernanda Mendes e suas colaboradoras e em especial à Ana Maria Mendes que gentilmente nos cedeu esta entrevista.
NV - O que vos motivou a mudar de espaço? ANM - Para melhor servir a população, a mudança da Farmácia
revelou-se inevitável. O espaço que tínhamos estava desactualiza-do, não tínhamos condições para melhorar e proporcionar mais serviços. Precisávamos de um outro espaço maior, mais acolhedor e com melhor estacionamento.
NV O processo de mudança foi complicado? Porquê? ANM- Foi um processo bastante complicado. As exigências no
sector da Farmácia e têm de estar garantidas as condições necessá-rias para proporcionar aos utentes os melhores cuidados de saúde e tal implica possuir uma vasta gama de recursos que vão desde a adequação do espaço à formação dos colaboradores.
NV - Quais as razões que vos levaram a escolher este espaço? ANM - O espaço surgiu e revelou-se uma oportunidade. Estava à
venda, o local era central, tinha a área necessária, agradou-nos. Por outro lado a proximidade da igreja, espaço central da freguesia, os vários tipos de comércio localizados na proximidade facilitam a vida às pessoas quando necessitam de se deslocar à farmácia.
NV - Como estão a reagir os vossos clientes? ANM - As reacções têm sido as melhores. Gostam do espaço, da
decoração e da luz natural. Sentem que o espaço foi realmente pen-sado para eles.
NV - O que tem o novo espaço para oferecer aos clientes? ANM - No novo espaço, a maior área da farmácia é dedicada ao
cliente: os produtos estão acessíveis. Para cuidados mais personali-zados temos agora a possibilidade de oferecer o gabinete de atendi-mento personalizado ao utente, onde podemos fazer todo o tipo de determinações, como por exemplo: colesterol, tensão arterial, peso, entre muitos outros. Este gabinete é destinado ainda aos serviços farmacêuticos, como preparação da medicação semanal dos uten-tes, acompanhamento farmacoterapeutico, desabituação tabágica, administração de vacinas, primeiros socorros, pensos e ligaduras.
Neste espaço decorrem também serviços de nutrição, com uma nutricionista que está disponível todas as semanas e periodicamen-te, consultas de audiologia.
NV - Estando numa situação de crise económica, é de louvar o vosso projecto e iniciativa. É um risco? Vale a pena?
ANM - Claro que vale a pena. Estamos melhor e temos melhores condições para servir quem nos escolhe como farmácia. Temos de
mindo-calculado acreditando que a farmácia de futuro, vai deixar de se focar só no medicamento e pensar cada vez mais no utente. Quere-
doença e na promoção da saúde. NV Qual o balanço que faz dos 25 anos de existência do antigo
espaço e o que espera a Farmácia Mendes para os próximos 25? ANM - Nos últimos 25 anos, apesar do espaço se ter mantido o
mesmo, houve muitas mudanças no processo de trabalho. Há 25 anos tudo era feito à mão; os produtos disponíveis eram diferentes e em muito menor número. Em 1994, vieram os computadores e a com eles a informatização que agilizou o processo. Actualmente, se falha a luz, temos de fazer uma pausa no trabalho, apenas a confe-rência de receituário é manual, tudo o resto carece do computador e das respectivas tecnologias da comunicação e informação, até para saber o preço de cada medicamento! Antevendo o futuro é nossa intenção implementar mais serviços sempre a pensar no bem-estar do utente. A curto prazo vamos incluir um serviço de acu-punctura. Há outros serviços programados, mas ainda sem previ-são, como podologia, osteopatia e vários rastreios pontuais
Nos próximos 25 anos apenas tenho uma certeza: Os nossos servi-ços serão centrados nas necessidades de cada utente, doente ou não, na manutenção do seu bem-estar e na prevenção da doença!
Farmácia Mendes aposta na modernização NOVAS INSTALAÇÕES COMPLETAM O CENTRO DE VERMOIL