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Ficha Técnica

Título: Manual da Qualidade Versão: V01-00 Autoria: Grupo de Missão para a Qualidade Ana Paula Silva (Pró-reitoria para a Qualidade) Carla Amaral (Escola de Ciências da Vida e do Ambiente) Cristina Antunes (Escola Superior de Enfermagem de Vila Real) José Júlio Martins (Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias) Luís Tibério (Escola de Ciências Humanas e Sociais) Vasco Amorim (Escola de Ciências e Tecnologia) Lília Macieirinha (Gabinete de Assessoria de Planeamento) Susana Lisboa (Gabinete de Gestão da Qualidade) Layout Gráfico: Francisco Ribeiro (GAR-UTAD) Formatação e Paginação: Lilia Macieirinha (GESQUA-UTAD) Propriedade: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Impressão Núcleo Gráfico SDB Tiragem: 100 exemplares Ano: 2017

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I

ÍNDICE

ÍNDICE ........................................................................................................................................................ I

ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................................. II

ÍNDICE DE QUADROS ........................................................................................................................... II

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ............................................................................................. III

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 1

1.1 OBJETIVO E ÂMBITO DO MANUAL DA QUALIDADE ...................................................................... 1 1.2 LEGISLAÇÃO E ENQUADRAMENTO ........................................................................................... 2 1.3 ÂMBITO DA GESTÃO DA QUALIDADE ....................................................................................... 3 1.4 ESTRUTURA ORGANIZATIVA DO SIGQ-UTAD ............................................................................ 3 1.5 APROVAÇÃO, REVISÃO E DISTRIBUIÇÃO .................................................................................... 4

2. A UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO .............................................. 5

2.1 SÍNTESE HISTÓRICA ............................................................................................................. 5 2.2 OFERTA EDUCATIVA E INVESTIGAÇÃO ...................................................................................... 5 2.3 MISSÃO ........................................................................................................................... 8 2.4 VISÃO .............................................................................................................................. 8 2.5 VALORES .......................................................................................................................... 9 2.6 ESTRUTURA ORGÂNICA DA UTAD ........................................................................................ 10

3. POLÍTICA DE GARANTIA DA QUALIDADE.......................................................................... 12

3.1 POLÍTICA PARA A GARANTIA DA QUALIDADE ............................................................................ 12 3.1.1 ADOÇÃO DE POLÍTICA PARA A GARANTIA DA QUALIDADE E PROSSECUÇÃO DE OBJETIVOS DE QUALIDADE

12 3.1.2 CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIAS DA CAQ E CCQ ..................................................................... 15 3.2 GARANTIA DA QUALIDADE NOS PROCESSOS NUCLEARES DA MISSÃO INSTITUCIONAL .......................... 17 3.2.1 CONCEÇÃO E APROVAÇÃO DA OFERTA FORMATIVA .................................................................... 17 3.2.2 ENSINO, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO CENTRADA NO ESTUDANTE ............................................... 20 3.2.3 ADMISSÃO DE ESTUDANTES, PROGRESSÃO, RECONHECIMENTO E CERTIFICAÇÃO ............................. 24 3.2.4 MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA E REVISÃO PERIÓDICA DE PROGRAMAS ............................................. 27 3.2.5 INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ...................................................................................... 31 3.2.6 COLABORAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E COM A COMUNIDADE ...................................................... 34 3.2.7 INTERNACIONALIZAÇÃO ........................................................................................................ 39 3.3 GARANTIA DA QUALIDADE NA GESTÃO DOS RECURSOS E SERVIÇOS DE APOIO ................................... 42 3.3.1 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................... 42

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II

3.3.2 RECURSOS MATERIAIS E SERVIÇOS ........................................................................................... 44 3.4 GESTÃO E PUBLICITAÇÃO DA INFORMAÇÃO ............................................................................. 46 3.4.1 GESTÃO DA INFORMAÇÃO ..................................................................................................... 46 3.4.2 INFORMAÇÃO PÚBLICA.......................................................................................................... 48 3.5 AVALIAÇÃO EXTERNA PERIÓDICA .......................................................................................... 51 3.5.1 CARÁCTER CÍCLICO DA GARANTIA EXTERNA DA QUALIDADE .......................................................... 51

4. SIGQ-UTAD ................................................................................................................................... 54

4.1 ESTRUTURA .................................................................................................................... 54 4.2 INDICADORES .................................................................................................................. 57

5. MONITORIZAÇÃO SIGQ-UTAD ............................................................................................... 63

6. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO........................................................... 64

7. MATRIZ DAS RESPONSABILIDADES .................................................................................... 65

ANEXO ..................................................................................................................................................... 68

INSTRUMENTOS UTILIZADOS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................. 68

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Macroestrutura da UTAD. ........................................................................................................ 11 Figura 2 – Relação entre o SIGQ da UTAD e os referenciais da A3ES. .................................................... 14 Figura 3 – Percurso de Ensino-Aprendizagem. .......................................................................................... 21 Figura 4 – Funcionalidades do Questionário efetuado ao Aluno Ingressado.............................................. 47 Figura 5 – Representação da estrutura do funcionamento do SIG-UTAD. ................................................ 54 Figura 6 – Layout para descrição dos procedimentos................................................................................. 67

ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 – Nomenclatura e descrição da abordagem por processos adotada. .......................................... 55 Quadro 2 – Descrição dos indicadores. ...................................................................................................... 57 Quadro 3 – Mapa de registo de elaboração, verificação e aprovação. ........................................................ 66 Quadro 4 – Mapa de alterações. ................................................................................................................. 67

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Lista de Siglas e Abreviaturas

A3ES Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior AAUTAD Associação Académica da UTAD BETA Banco de Empréstimo de Tecnologias de Apoio BII Bolsas de Iniciação à Investigação CA Conselho Académico CAQ Comissão de Acompanhamento da Qualidade CCQ Comissão Consultiva da Qualidade CECAV Centro de Ciência Animal e Veterinária CEISDTAD Centro de Estudos e Investigação de Segurança e Defesa de Trás-os-Montes e Alto Douro CEL Centro de Estudos em Letras CEMUC Centro de Engenharia Mecânica CERTIC Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade CETRAD Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento CE-UTAD Comissão de Ética da Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro CG Conselho Geral CGBA Centro de Genómica e Biotecnologia Agrária Cgeo Centro de Geociências CIDESD Centro de Investigação de Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano CIDTFF Centro de Investigação em Didática e Tecnologia de Formação de Formadores CIENER/INEGI Centro de Investigação em Energias Renováveis CIIE Centro de Investigação e Intervenção Educativas CITAB Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas CITAR Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias das Artes C-MAD Centro de Materiais e Tecnologias Construtivas CMAT-UTAD Centro de Matemática da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro CP Conselho Pedagógico CQ Centro de Química DGES Direção Geral do Ensino Superior EAEVE European Association of Establishments for Veterinary Education. EAP Estruturas de Apoio Pedagógico ECAV Escola das Ciências Agrárias e Veterinárias ECDU Estatuto da Carreira Docente Universitária ECHS Escola das Ciências Humanas e Sociais ECOVE European Committee of Veterinary Education ECT Escola das Ciências e Tecnologia ECVA Escola das Ciências da Vida e do Ambiente EGS Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area EHEA Espaço Europeu de Ensino Superior ENAEE European Network for Accreditation of Engineering Education ENQA European Association for Quality Assurance in Higher Education ESS Escola Superior de Saúde

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IV

EUA European University Association FUC Fichas de Unidade Curricular GAES Gabinete de Acesso ao Ensino Superior GAIVA Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Ativa GAP Gabinete de Apoio a Projetos GCI Gabinete de Comunicação e Imagem GFORM Gabinete de Formação GRIM Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade IEP-EUA Institutional Evaluation Programme - European University Association IES Instituições Ensino Superior IF-UP Instituto de Filosofia INESC-TEC INESC Tecnologia e Ciência Labcom.IFP Centro de Comunicação, Filosofia e Humanidades LAETA Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica MQ Manual da Qualidade OPAPSE Observatório Permanente do Abandono e Promoção do Sucesso Escolar PT-UTAD Programa de Tutoria da UTAD QP Questionário Pedagógico RAD Regulamento de avaliação de desempenho dos docentes da UTAD RADE Regulamento de avaliação de desempenho dos docentes das Escolas da UTAD RCE Relatório ciclo de Estudos RJIES Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior RP Regulamento pedagógico RUC Relatório da unidade curricular SA Serviços Académicos SAS Serviços de Ação Social SAS-UTAD Serviços de Ação Social da UTAD SCTN Sistema Científico e Tecnológico Nacional SDB Serviços de Documentação e Bibliotecas SIC Serviços de Informática e Comunicação SIDE Sistema de Informação de Apoio ao Ensino SIGQ-UTAD Sistema Interno de Garantia da Qualidade da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro UC Unidade curricular UOEI Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação UTAD Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

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1. INTRODUÇÃO

Garantir a qualidade é fundamental para promover a confiança no ensino superior.

As Instituições tem o dever de garantir a qualidade dos serviços que prestam com base em

pressupostos claramente estabelecidos, e conhecidos de todos, que permitam o

desenvolvimento da sua ação em plenitude reforçando o seu papel na melhoria da sociedade

onde se inserem.

Um resultado significativo do processo de Bolonha foi a elaboração e adoção das

“Normas e Orientações Europeias para a Garantia Interna da Qualidade nas Instituições de

Ensino Superior” (ESG2005). Estas normas foram objeto de revisão em maio de 2015, tendo

sido aprovada uma nova versão (ESG2015) cujas alterações introduzidas resultaram de

uma participação ativa de todas as organizações envolvidas, passando por várias fases de

consulta pública na sua formulação com o objetivo de clarificar, orientar e sistematizar os

padrões europeus para a garantia da qualidade. Assim, todas as instituições de ensino

superior devem dispor de um sistema rigoroso de garantia interna da qualidade, avaliado

por agências externas.

Segundo o documento que aprova as ESG2015, a sua implementação baseia-se em

quatro princípios fundamentais que têm vindo a consolidar a garantia da qualidade no

Espaço Europeu de Ensino Superior (EHEA):

– As instituições de ensino superior têm responsabilidade primária pela qualidade

e garantia da qualidade das atividades que desenvolvem;

– A garantia da qualidade responde à diversidade de sistemas, instituições,

programas e estudantes de ensino superior;

– A garantia da qualidade suporta o desenvolvimento de uma cultura de qualidade;

– A garantia da qualidade tem em consideração as necessidades e expectativas de

estudantes, outras partes interessadas, e da sociedade.

1.1 Objetivo e Âmbito do Manual da Qualidade

O Sistema Interno de Garantia da Qualidade da Universidade de Trás-os-Montes e

Alto Douro (SIGQ-UTAD) tem como função garantir a qualidade e a sua melhoria, cobrindo

todas as dimensões da missão institucional, promovendo e acompanhando a

implementação de sistemas de gestão da qualidade nas suas diversas formas, através de um

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plano de monitorização contínua e de uma ação participativa e acompanhada de todos os

intervenientes, parceiros e interessados.

O Manual da Qualidade (MQ) é o documento que descreve a organização e a

estrutura do SIGQ-UTAD nas suas várias vertentes, especificando a Política da Qualidade,

responsabilidades, atribuições e mecanismos, que cobrem os requisitos definidos no

quadro normativo da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Este

documento estabelece, também, os principais indicadores que permitem uma adequada

implementação, manutenção e avaliação do SIGQ-UTAD. Este Manual de suporte ao SIGQ-

UTAD é complementado pelos manuais de procedimentos dos serviços existentes na

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O Plano e o Manual da Qualidade da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

(UTAD) são elaborados tendo por base o estabelecido no Plano Estratégico e no Plano de

Atividades da universidade, propostos pelo Reitor e aprovados em Conselho Geral de

acordo com os seus Estatutos.

1.2 Legislação e Enquadramento

O presente manual foi elaborado com base nas recomendações constantes nas

seguintes publicações e legislação:

– Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher

Education Area (ESG2015), que referem as orientações internacionais para a Garantia da

Qualidade veiculadas pela European Association for Quality Assurance in Higher Education

(ENQA);

– Análise Comparativa dos Processos Europeus para a Avaliação e Certificação de

Sistemas Internos de Garantia da Qualidade sobre o estudo comparativo dos SIGQ europeus

do ensino superior veiculado pela A3ES;

– Indicadores de Desempenho para Apoiar os Processos de Avaliação e Acreditação

de ciclo de estudos;

– Participação dos Estudantes na Avaliação das Instituições de Ensino que

descreve as Modalidades de participação dos Estudantes nos processos de Avaliação e

Acreditação;

– Lei nº 62/2007, de 10 de Setembro, sobre o Regime Jurídico das Instituições de

Ensino Superior (RJIES);

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– Lei nº 38/2007, de 16 de Agosto, que refere o Regime Jurídico da Avaliação do

Ensino Superior (RJAES);

– Decreto-lei nº 369/2007 que institui a Agência de Avaliação e Acreditação do

Ensino Superior – A3ES;

– Despacho que apresenta o Regulamento do Sistema Interno de Garantia da

Qualidade da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

– Despacho normativo n.º 11-A/2016 de 31 de Outubro que descreve os Estatutos

da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

1.3 Âmbito da Gestão da Qualidade

A Gestão da Qualidade designa o conjunto das atividades da organização realizadas

com o intuito de alcançar os seus objetivos de garantia e melhoria da qualidade dos seus

produtos e serviços1. Por Sistema de Gestão da Qualidade de uma organização designa-se o

conjunto de pessoas, sistemas e procedimentos que suportam as atividades de gestão da

qualidade.

O SIGQ-UTAD abrange todo o universo da Instituição, cobrindo todas as dimensões

da missão institucional e inclui de forma sistemática todas as atividades desenvolvidas pela

Universidade.

1.4 Estrutura organizativa do SIGQ-UTAD

O SIGQ-UTAD é composto pela Comissão de Acompanhamento, um órgão de

assessoria do Reitor, responsável pela sua coordenação e gestão; pela Comissão da

Qualidade do Ensino e pela Comissão da Qualidade dos Serviços responsáveis pela

promoção, garantia e monitorização das ações que asseguram, respetivamente, a qualidade

do ensino e dos serviços da Instituição. A Comissão de Acompanhamento tem carácter

permanente e exerce a sua atuação na dependência direta do Reitor.

1 Exemplos de atividades de gestão da qualidade: o planeamento dos exames, inspeções e ensaios dos produtos; planeamento, controlo e verificação dos projetos; seleção e avaliação dos fornecedores; realização de inquéritos à satisfação dos clientes e estudos de mercado; planeamento e realização de auditorias; realização de ações de benchmarking entre outros

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O SIGQ-UTAD é assessorado por uma Comissão Consultiva, responsável por

pareceres e/ou recomendações solicitadas pela Comissão de Acompanhamento.

A Comissão Consultiva é o órgão de consulta, apoio e participação na definição das

linhas gerais de atuação do SIGQ-UTAD. Com carácter permanente, exerce a sua atuação na

dependência do Reitor ou do membro da equipa reitoral para tal designado.

1.5 Aprovação, revisão e distribuição

Cabe ao Reitor, sob proposta da Comissão de Acompanhamento e ouvido o Conselho

Académico, aprovar e/ou alterar o presente Manual. Este documento entrará em vigor após

aprovação pelo Reitor.

As alterações ao MQ devem resultar na emissão de uma nova versão que,

obrigatoriamente, deve ser registada. A versão controlada, em formato eletrónico, é da

responsabilidade da Comissão de Acompanhamento do SIGQ-UTAD sendo as cópias

impressas consideradas como cópias não controladas. As versões obsoletas deverão ser

conservadas em arquivo eletrónico.

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2. A UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

2.1 Síntese Histórica

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro nasceu, com tal estatuto, em 1986,

embora no seu historial credite também toda uma valiosa herança colhida no Instituto

Politécnico de Vila Real que, em 1973, foi criado nesta cidade2. Este Instituto assumiu um

papel relevante no desenvolvimento regional. Daí que, em Setembro de 1979, tenha sido

criado o Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro e, dez anos depois, face ao

reconhecimento universal da sua intensa atividade dos domínios do ensino e da

investigação científica e tecnológica, o Governo decidiu transformar o Instituto

Universitário em Universidade. Hoje a UTAD é reconhecida como um importante ponto de

referência no sistema universitário português. De acordo com os seus Estatutos3, esta

Universidade, que tem como objetivos fundamentais o Ensino, a Investigação, a Extensão e

Apoio à Comunidade, deverá constituir um Centro de Excelência para a educação

permanente e para a criação, transmissão e difusão da cultura, da ciência e da tecnologia. A

flexibilidade da UTAD, demonstrada pela sua capacidade de se adaptar a novas situações,

conciliando os meios disponíveis com a modernidade do ensino e sendo capaz de propor

novas formas de aprendizagem e de transmissão científica, é prova irrefutável da sua

vitalidade.

2.2 Oferta Educativa e Investigação

A UTAD oferece cursos de formação ao nível de 1º, 2º e 3º ciclo de estudo

conducentes aos graus de Licenciado, Mestre e de Doutor nas mais diversas áreas de estudo

organizadas em 5 Escolas: Ciências Agrárias e Veterinárias, Ciências Humanas e Sociais,

Ciências e Tecnologia, Ciências da Vida e do Ambiente e Escola Superior de Saúde, de

2 A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) foi criada pelo Decreto Lei n.º 60/86, de 22 de março, sucedendo ao Instituto Universitário de Trás os Montes e Alto Douro, o qual havia resultado da reconversão do Instituto Politécnico de Vila Real, pela Lei n.º 49/79, de 14 de setembro. 3 Note-se que quer nos seus primeiros Estatutos, aprovados pelo Despacho Normativo n.º 81/89, de 29 de agosto, quer nos que resultaram da revisão daqueles, efetuada em 1998, e que foram homologados pelo Despacho Normativo n.º 11 A/98, de 16 de fevereiro, sempre se reconheceu que, enquanto instituição de ensino superior, e sem prejuízo da dimensão universal intrínseca à sua identidade universitária, era desígnio da UTAD servir o País e a região e tomar como objetivos fundamentais o ensino, a investigação, a extensão e a prestação de serviços à comunidade.

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natureza Politécnica. Para além daqueles níveis de ensino, a Universidade disponibiliza

ainda formação não conducente a grau, certificada, nomeadamente cursos de pós-

graduação e cursos de especialização, destinados ao aprofundamento de conhecimentos e

competências. Do seu leque de oferta de formação constam também diversos cursos livres

e cursos específicos de Preparação para a Frequência do Ensino Superior (maiores de 23

anos).

As realidades de I&DI da UTAD englobam os Centros e Polos de I&D formalmente

estabelecidos na Universidade, os Serviços de Apoio às atividades de I&DI, o Colégio

Doutoral e as estruturas de interface.

Os Centros e Polos de Investigação são estruturas dirigidas à realização continuada

das tarefas de investigação, de transferência de ciência e de tecnologia, de difusão da cultura

e de prestação de serviços especializados. Os Centros de I&D da UTAD constituem as

principais estruturas de enquadramento das atividades de I&DI levadas a cabo pela

universidade e estão concentradas em oito Centros de Investigação, a saber: Centro de

Ciência Animal e Veterinária (CECAV), Centro de Estudos e Investigação de Segurança e

Defesa de Trás-os-Montes e Alto Douro (CEISDTAD), Centro de Estudos em Letras (CEL),

Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), Centro de

Genómica e Biotecnologia Agrária (CGBA), Centro de Investigação de Desporto, Saúde e

Desenvolvimento Humano (CIDESD), Centro de Investigação e de Tecnologias

Agroambientais e Biológicas (CITAB) e Centro de Química (CQ). De assinalar ainda a

existência de uma Unidade de Microscopia Eletrónica (UME). Os Polos de I&D existentes

nomeadamente o Centro de Engenharia Mecânica (CEMUC), Centro de Geociências (Cgeo);

Centro de Investigação em Didática e Tecnologia de Formação de Formadores (CIDTFF);

Centro de Investigação em Energias Renováveis (CIENER/INEGI); Centro de Investigação e

Intervenção Educativas (CIIE); Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias das Artes

(CITAR); Centro de Materiais e Tecnologias Construtivas (C-MAD); Centro de Matemática

da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (CMAT-UTAD), Instituto de Filosofia (IF-

UP); INESC Tecnologia e Ciência (INESC-TEC); Centro de Comunicação, Filosofia e

Humanidades (Labcom.IFP) e Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica

(LAETA), constituem igualmente estruturas relevantes para a realização de atividades de

I&D, sendo de salientar a ligação que possibilitam a instituições com competências em áreas

em que a UTAD não apresenta massa crítica.

Os Serviços de Apoio às atividades de I&DI (posicionados na UTAD a nível central)

representam estruturas relevantes de suporte aos Centros e Polos de I&D. Incluem-se

nestes Serviços o Gabinete de Apoio a Projetos (GAP) e o Gabinete de Relações

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Internacionais e Mobilidade (GRIM), gabinetes responsáveis, entre outras atividades, pelo

apoio à elaboração de candidaturas a programas nacionais e internacionais de

financiamento (nomeadamente na preparação dos elementos administrativos e

financeiros) e pela execução administrativa e financeira de projetos de I&DI aprovados.

O Colégio Doutoral (recentemente criado) revela-se como uma estrutura

vocacionada para a promoção da formação avançada e da investigação científica. Tem como

principais funções a coordenação de todas as atividades ao nível do terceiro ciclo de estudos

e a organização de atividades científicas e académicas que promovam a

interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.

As estruturas de interface, constituem elementos relevantes na transmissão e

valorização económica do conhecimento, ao promoverem a ligação com o meio envolvente

(nomeadamente com as empresas). Destaca-se o Parque de Ciência e Tecnologia de Vila-

Real – Regia-Douro Parque, que prevê múltiplas valências de suporte a empresas nas suas

diferentes fases de desenvolvimento. Sinaliza-se ainda a Plataforma de Inovação da Vinha e

do Vinho, criada na sequência da assinatura, em setembro de 2015, de um memorando de

entendimento entre a UTAD e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do

Norte.

A UTAD aderiu a uma política de acesso aberto à produção científica produzida,

tendo criado um Repositório Institucional, com o objetivo de armazenar, preservar, divulgar

e dar acesso à produção intelectual da UTAD em formato digital.

Na componente de transferência de tecnologia, a participação em programas no

âmbito do QREN tem sido fundamental para oferecer à indústria, de forma célere, serviços

de apoio à inovação, fazendo com que a investigação seja primordialmente direcionada para

resolver os problemas apresentados pelas empresas, bem como meio facilitador para as

ajudar a alcançar os seus objetivos técnicos e estratégicos de forma a operarem no mercado

global. Tem tido uma participação ativa na promoção de tecnologias junto de empresas e

em programas nacionais com outras entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional

(SCTN), promovendo sinergias entre parceiros. Como objetivos estratégicos institucionais

destacam-se a promoção da transferência de tecnologia para o tecido empresarial e o

incremento da captação de financiamento do tecido empresarial para ciência e tecnologia.

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2.3 Missão

De acordo com os seus Estatutos, a UTAD é uma instituição de alto nível, orientada

para a produção e difusão do conhecimento, bem como a formação cultural, artística,

tecnológica e científica dos seus estudantes, num quadro de referência internacional.

No seu compromisso com o Futuro, a UTAD tem por missão produzir e disseminar

conhecimento em conexão com a sociedade, tendo como denominador comum e crucial a

convicção de que a educação e o conhecimento têm elevado valor económico e social e

melhoram a vida das pessoas e das comunidades.

2.4 Visão

Historicamente, a UTAD é uma instituição com ambição, envolvida com a sociedade,

com espírito de parceria, responsabilidade cívica e preocupações de sustentabilidade social,

ambiental e económica.

A visão para o período 2013-2017 traduziu-se na afirmação da UTAD com uma Nova

Dinâmica, como Comunidade de Aprendizagem, Universidade Sustentável e em Rede,

orientada pela ideia de Eco-Universidade, ambição de longo prazo que continuará a ser

prosseguida neste quadriénio e certamente no Futuro, tendo como foco central

descarbonizar o campus e reduzir a pegada ecológica, com iniciativas dirigidas para, entre

outros domínios, a desmaterialização, a eficiência energética e a mobilidade sustentável.

No ciclo 2017-2021, queremos consolidar a UTAD como Escola de

Sustentabilidade, instituição de ensino superior de alta qualidade, atrativa, inspiradora de

aprendizagens e de construção de conhecimentos interdisciplinares e âncora de coesão e de

desenvolvimento cultural e socioeconómico sustentável, o que exige ser uma Universidade

mais Coesa, mais Colaborativa, mais Conectada, mais Competitiva:

Universidade mais Coesa, que envolva, capacite, revigore e valorize as pessoas,

comprometendo a comunidade académica com a construção de um futuro sustentável;

Universidade mais Colaborativa, que fomente estruturas e práticas organizativas

flexíveis e reforce a capacidade de captação de receitas próprias ao nível do ensino, da

investigação e da valorização do conhecimento;

Universidade mais Conectada, que, no plano interno, mantenha um envolvimento

motivador das pessoas nas decisões, potenciando um modelo de governação que articule

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diferentes níveis de decisão ação, e, externamente, aprofunde a cultura de trabalho em rede

e parceria, do local ao global;

Universidade mais Competitiva, que interliga, de forma sistémica, atividades

diferenciadas de ensino, de investigação e de valorização do conhecimento, reforçando a

ligação com diferentes agentes e satisfazendo as necessidades e expectativas da sociedade.

2.5 Valores

No contexto de um Plano Estratégico, os valores indicam o conjunto de princípios,

comportamento e atitudes que todos os membros da academia devem assumir na sua

prática quotidiana, ou seja, uma cultura de trabalho. De forma esquemática, esses valores

são:

– Centralidade do estudante;

– Liberdade académica;

– Valorização das pessoas;

– Participação democrática;

– Valorização da igualdade e inclusão;

– Compromisso com o rigor e a qualidade;

– Transparência na decisão e ação;

– Inovação, criatividade e empreendedorismo;

– Prestação de contas;

– Promoção da sustentabilidade;

– Internacionalização;

– Responsabilidade social.

Estes valores estão alinhados com o seguinte conjunto de conceitos que,

globalmente, traduzem o que é a UTAD:

Universalidade: Um espaço crítico e democrático, de princípios éticos e cívicos, de

pensamento livre e reflexivo, que valoriza a diversidade e promove a igualdade;

Identidade: Uma instituição que pensa o Futuro preservando a história e a matriz

identitária e promovendo a cultura, a arte e a cidadania com espírito de inovação;

Ambição: Uma instituição que pensa global e age local e globalmente, envolvida na

reflexão e na ação por um mundo mais próspero e sustentável;

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Governação: Pautada por valores éticos e de partilha de poder, sustentando-se na

prestação de contas e na transparência e promovendo o consenso e a responsabilidade

social;

Pessoas: Constituída por agentes detentores de competências profissionais,

focados na estratégia de abertura ao conhecimento e à inovação, motivados por uma cultura

de mérito;

Ensino: Centrado na satisfação das expectativas dos estudantes, orientado para a

construção de conhecimentos e o desenvolvimento de competências científicas e culturais,

preparando para a vida ativa e para o exercício da cidadania.

Conhecimento: Um lugar de ciência e de inovação, de desenvolvimento, partilha e

transferência de conhecimento e de tecnologia com impacto económico e social.

Território: Uma instituição comprometida com o local, o regional, o nacional e o

mundo, ancorada em Trás-os-Montes e no Douro-território de paisagem evolutiva e viva.

Rede: Com uma cultura colaborativa e de trabalho em rede, focada na qualidade e

com uma visão internacional, em interação com o mundo científico, empresarial, político e

com a sociedade em geral.

Campus: Um laboratório inteligente e modelo de práticas sustentáveis, espaço vivo,

convivial e de celebração da criatividade, da ciência, da cultura e da arte.

2.6 Estrutura Orgânica da UTAD

A estrutura orgânica da UTAD emana dos seus Estatutos (Despacho normativo n.º

11-A/2016) e pode ser representada pelo organigrama da figura 1. De acordo com os

mesmos estatutos, são órgãos da UTAD: o Conselho Geral, o Reitor, o Conselho de Gestão, o

Provedor do estudante, o Provedor do trabalhador não docente e não investigador e o

Conselho Académico. Por forma a cumprir a sua missão a UTAD estrutura-se internamente

em unidades orgânicas de ensino e investigação (escolas), serviços e estruturas

especializadas, unidades transversais de ensino e investigação e estruturas subsidiárias.

Para o apoio técnico e administrativo permanente a UTAD dispõe de serviços

especializadas como serviços Financeiros e Patrimoniais, Serviços de Recursos Humanos,

Serviços Académicos, Serviços de Informática e Comunicações e Serviços de Documentação

e Bibliotecas.

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Figura 1 – Macroestrutura da UTAD.

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3. POLÍTICA DE GARANTIA DA QUALIDADE

3.1 Política para a garantia da qualidade

3.1.1 Adoção de política para a garantia da qualidade e prossecução de

objetivos de qualidade

A política para a qualidade tem, como primeiro objetivo, o desenvolvimento de uma

cultura organizacional, visando a melhoria o estímulo à criatividade e à responsabilidade,

envolvendo e motivando toda a comunidade académica nos processos relativos à qualidade.

O segundo objetivo consiste na interiorização de uma cultura de qualidade transversal a

todas as atividades e projetos, na qual a avaliação seja encarada como um elemento natural

da atividade da instituição. Como terceiro objetivo pretende-se conciliar a perspetiva da

melhoria institucional com a obrigação de fornecer informação crítica e demonstrar a

capacidade de cumprimento da missão estatutária da UTAD na sociedade.

A estratégia institucional para a qualidade assume, como princípio nuclear, a visão

partilhada da missão e valores da Universidade, traduzida num plano estratégico de

desenvolvimento institucional, aprovado no Conselho Geral. A sua operacionalização

envolve todos os níveis da instituição e está alinhada com o Plano Plurianual designado por

Programa de Ação para o Quadriénio, adotado pelo Conselho Geral no início de mandato sob

proposta do Reitor. O Plano Estratégico é concretizado operacionalmente através de Planos

Específicos de ação, tanto a nível institucional como de unidades orgânicas e serviços.

Os princípios para a definição de procedimentos e mecanismos institucionalizados

para a monitorização sistemática, avaliação e intervenção com vista à melhoria, estão

fundamentados neste Manual.

Uma das atribuições estatutárias da Universidade é a criação de ambientes

educativos apropriados a sua missão, e a manutenção de um sistema de avaliação e garantia

da qualidade da sua oferta formativa e das atividades de ensino e de aprendizagem nela

desenvolvidas.

Ao Reitor, que dirige e representa a Universidade, compete estatutariamente tomar

as medidas necessárias à garantia da Qualidade do Ensino e da Investigação na

Universidade e nas suas Unidades Orgânicas. No que respeita aos Serviços Administrativos,

a gestão da Qualidade é da responsabilidade do Administrador da Universidade.

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Relativamente aos Serviços de Ação Social da UTAD (SASUTAD) é da responsabilidade do

Administrador dos SASUTAD.

A organização do Sistema Interno de Garantia de Qualidade, sob a responsabilidade

máxima do Reitor, é composta por cinco vetores conforme Figura 2:

Vetor 1 – Política para a Garantia da Qualidade, corresponde ao cumprimento dos

estatutos, na sua missão e visão, numa vivência com os valores adotados e integrados num

plano estratégico. A operacionalização ocorre a partir de um plano plurianual de atividades

de quatro anos, ajustado anualmente perante a análise dos relatórios anuais de atividades,

indicadores de desempenho e grau de cumprimento de metas atingidas. Na área da

qualidade, o Plano e o Manual da Qualidade relacionam os processos e procedimentos com

os Referenciais de Qualidade da A3ES e a com a política institucional da Universidade.

Vetor 2 – Garantia da Qualidade nos Processos Nucleares da Missão Institucional,

engloba os referenciais 2 a 8 da A3ES na atividade nuclear da Universidade que compreende

os Processos de Garantia da Qualidade de Ensino, de Investigação, nas suas Relações com a

Sociedade e nas Atividades de Internacionalização.

Vetor 3 – Garantia da Qualidade na Gestão dos Recursos e Serviços de Apoio, engloba

os referenciais 9 e 10 da A3ES, e respetivos serviços de suporte, garantindo a qualidade na

Gestão dos Recursos Humanos e na Gestão dos Recursos Materiais e de Serviços. Este último

inclui o Sistema de Qualidade de Serviços e o Sistema de Gestão da Qualidade dos Serviços

de Ação Social.

Vetor 4 – Gestão e Publicitação da Informação, abrange os referenciais 11 e 12 da

A3ES, e tem como base transversal a gestão da informação em plataformas tecnológicas, de

comunicação e informação pública.

Vetor 5 – Corresponde ao referencial 13 da A3ES, relativo à preparação e

operacionalização da Avaliação Externa periódica.

Todos os vetores estão em monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo de

acordo com o Sistema Interno de Garantia de Qualidade (SIGQ). O SIGQ tem um regulamento

aprovado pelo reitor que define a estrutura de monitorização e os responsáveis por todas

as atividades de acompanhamento.

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Figura 2 – Relação entre o SIGQ da UTAD e os referenciais da A3ES.

O SIGQ-UTAD tem como função garantir a melhoria das atividades da Universidade,

cobrindo todas as dimensões da missão institucional, promovendo e acompanhando a

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monitorização e avaliação do seu grau de cumprimento, através de critérios e indicadores

relacionados com a respetiva atuação e com os resultados dela decorrente.

O SIGQ-UTAD abrange todo o universo da Instituição, o qual se articulará com o

Sistema de Qualidade dos Serviços, cobrindo todas as dimensões da missão institucional e

inclui de forma sistemática todas as atividades desenvolvidas pela Universidade.

O SIGQ-UTAD é composto pela Comissão de Acompanhamento da Qualidade,

doravante designada por CAQ, e por uma Comissão Consultiva da Qualidade, doravante

designado por CCQ.

3.1.2 Constituição e Competências da CAQ e CCQ

A CAQ tem carácter permanente e exerce a sua atuação na dependência direta do

reitor ou do membro da equipa reitoral para tal designado. Integram a CAQ:

– O Coordenador, membro da Equipa Reitoral, nomeado pelo reitor da UTAD;

– O Gestor da Qualidade, pertencente ao Gabinete de Gestão da Qualidade,

nomeado pelo Coordenador da CAQ;

– O Gestor de Procedimentos, pertencente ao Gabinete de Assessoria de

Planeamento, nomeado pelo Coordenador da CAQ;

– O representante de cada Escola designado pelo Presidente respetivo.

São competências da CAQ:

– Diligenciar no sentido do desenvolvimento de uma cultura institucional

integrada de garantia da qualidade;

– Promover a qualidade das atividades de ensino, investigação, ligação à sociedade

e internacionalização desenvolvidas na UTAD;

– Elaborar e rever o Manual e os Planos de Qualidade, propondo os documentos à

aprovação dos órgãos competentes;

– Coordenar e acompanhar a realização de auditorias internas e externas ao

sistema;

– Aprovar ações de melhoria da qualidade;

– Assegurar que os processos de avaliação são implementados e mantidos;

– Prestar informação sobre o desempenho da UTAD neste domínio;

– Rever o seu regulamento de funcionamento periodicamente.

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Compete ainda à Comissão de Acompanhamento a revisão da política para a

qualidade e da sua tradução num sistema interno de garantia da qualidade eficaz de acordo

com o nº 2 do Artigo 3º do Regulamento do SIGQ-UTAD.

O CCQ é o órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais de

atuação do SIGQ-UTAD. Com carácter permanente exerce a sua atuação na dependência

direta do Reitor ou do membro da equipa reitoral para tal designado. Os pareceres e/ou

recomendações emanados pelo CCQ são aprovadas por maioria simples.

Constituem o CCQ:

– A Comissão de Acompanhamento da Qualidade;

– Um membro de cada Conselho Pedagógico das diferentes Escolas da UTAD,

designado pelos respetivos presidentes;

– Um membro de cada Conselho Científico ou Técnico-Científico das diferentes

Escolas da UTAD, designado pelos respetivos presidentes;

– um representante dos Centros de Investigação e Polos de I&D da UTAD,

designado pelos diretores dos Centros de Investigação;

– Um representante da área de Planeamento e Estratégia, designado pelo Vice-

Reitor da área;

– Um representante de cada Gabinete das Estruturas Especializadas da UTAD,

designados pelos respetivos vice-reitores e pró-reitores responsáveis;

– Um representante dos Serviços de Ação Social da UTAD (SAS-UTAD), designado

pelo Administrador dos Serviços de Ação Social;

– Um representante dos Serviços de Informática e Comunicação (SIC), designado

pelo Diretor de Serviço;

– Um representante dos Serviços Académicos (SA), designado pelo Diretor de

Serviço;

– Um representante dos Serviços de Documentação e Bibliotecas (SDB), designado

pelo Diretor de Serviço;

– O Presidente da Associação Académica;

– Dois estudantes, designados pelos membros discentes do Conselho Académico.

Poderão ainda ser convidados a participar nas reuniões da Comissão Consultiva da

Qualidade elementos externos a esta, sempre que os assuntos a tratar o justifiquem.

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Compete ao CCQ:

– Aconselhar e emitir pareceres sobre todas as questões que lhe são colocadas pela

CAQ;

– Elaborar pareceres e recomendações sobre o Manual e o Plano de Qualidade e

analisar as revisões propostas.

Além das estruturas acabadas de apresentar, a Comissão de Ética da Universidade

de Trás-os-Montes e Alto Douro (Despacho n.º 13396/2012), adiante designada por CE-

UTAD, enquanto órgão consultivo, colegial, multidisciplinar e independente, tem por missão

zelar pela observância e promoção de padrões de integridade, honestidade e

responsabilidade na atividade das unidades de ensino e de investigação da Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), nas suas relações internas e externas, bem como na

conduta dos seus membros. E� particular competência da CE-UTAD a apreciação das

atividades de ensino, investigação e relação com as unidades da UTAD que envolvam, sob

qualquer forma, pessoas, animais ou material biológico. No exercício das suas competências,

a CE-UTAD tem em atenção os códigos deontológicos profissionais, bem como as

declarações e diretrizes internacionais sobre ética e bioética e promovera, no âmbito das

atividades de investigação e de ensino da UTAD, o respeito pela salvaguarda da dignidade e

integridade humanas, a minimização do sofrimento dos animais de experimentação

laboratorial, a preservação do ambiente e a utilização responsável de material biológico.

3.2 Garantia da qualidade nos processos nucleares da missão

institucional

3.2.1 Conceção e aprovação da oferta formativa

A criação, alteração ou descontinuação de um curso de licenciatura, mestrado,

mestrado integrado ou de formação avançada é da responsabilidade da Escola, onde o

mesmo está alocado, após ouvida a Direção de Curso, Departamentos, Conselhos Científico

ou Técnico-Científico e Pedagógico, tomando, também, em consideração os pareceres dos

órgãos de outras Escolas envolvidos no ensino do mesmo. No caso de um curso de

doutoramento é também tido em consideração o parecer do Colégio Doutoral. Existe um

regulamento específico que define critérios, estipula o procedimento e regras a observar

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relativamente à criação, alteração, suspensão e descontinuação de cursos lecionados na

UTAD.

Os processos de avaliação/acreditação de novos ciclos de estudo e de ciclos de

estudo em funcionamento junto da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior

(A3ES) são elaborados pela Comissão de Avaliação Interna do Curso, para o efeito criada, e

validados pela Presidência de Escola, depois de ouvidos os órgãos respetivos (Conselhos

Científico e Pedagógico). Os regulamentos, procedimentos e critérios relativos aos

processos referidos são os seguintes:

– Estatutos da UTAD (Despacho normativo n 11-A/2016);

– Regulamento de ciclo de estudos Conducente ao Grau de Mestre da Universidade

de Trás -os -Montes e Alto Douro (Regulamento n.º 470/2011);

– Regulamento da formação não conferente de grau académico da Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro (Despacho n.º 13295/2013);

– Regulamento de criação, alteração, suspensão e descontinuação de cursos

conferentes a grau (Regulamento n.º 237/2017);

– Regulamento de ciclo de estudos Conducente ao Grau de Licenciado da

Universidade de Trás -os -Montes e Alto Douro (Regulamento n.º 342/2017)..

O Observatório do Percurso Profissional dos seus Diplomados, existente desde

2007, tem por missão o acompanhamento da atividade profissional dos antigos alunos da

instituição. Neste âmbito, a auscultação dos diplomados e empregadores é realizada

periodicamente, através de questionários de opinião, tendo sido já publicados estudos4

resultantes da análise destes questionários.

Os resultados destes têm sido base importante para a tomada de decisões e

processos de melhoria da oferta formativa, conforme se pode observar a partir do Anexo5

“Instrumentos utilizados no processo ensino-aprendizagem”. O feedback dos diplomados

sobre os planos de estudo concluídos são ferramentas indispensáveis para a adaptação da

oferta às necessidades do mercado de trabalho.

A UTAD procede, anualmente, à avaliação do funcionamento das Unidades

Curriculares (UC) e respetivos docentes de todos os Cursos de 1º e 2º Ciclo e Mestrados

Integrados, através da realização do Questionário Pedagógico (QP) dirigido aos estudantes.

Os resultados desta avaliação, em conjunto com os resultados de outras avaliações/estudos,

em particular, a taxa de ocupação de vagas e o seu enquadramento a nível nacional, as taxas

4Observatório do Percurso Profissional 1998-2002; Observatório do Percurso Profissional 2003-2007; Observatório do Percurso Profissional 2006-2012 e Observatório do Percurso Profissional 2014-2016. 5 Este Anexo traduz de forma sucinta, através de uma tabela, todos os instrumentos utilizados e identifica todos os intervenientes no processo ensino-aprendizagem ao longo das suas diversas fases que o compõe.

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de empregabilidade, a avaliação dos cursos pelos antigos alunos e empresas, e as indicações

e exigências das entidades externas que auditam os cursos, permitem elaborar um relatório

de follow-up interno sobre as melhorias efetuadas e o planeamento de novas ações de

melhoria.

A UTAD dispõe de um manual de procedimentos interno relativo aos processos de

avaliação dos ciclos de estudo pela A3ES, e de um Gabinete de Gestão da Qualidade, que

organiza os processos de acreditação exigidos por entidades como a A3ES, IEP-EUA, EAEVE,

e as Ordens Profissionais.

As ofertas formativas, com objetivos bem delineados, pretendem promover

competências aos futuros diplomados criando um perfil profissional. Os objetivos gerais dos

cursos são de definição ampla e abrangente, e são operacionalizados ao nível de cada

unidade curricular (UC) constante do Plano de Estudos publicamente disponíveis.

Os objetivos gerais encontram-se na página da Internet da UTAD, individualmente

para cada curso. Os objetivos das UC estão disponíveis nas Fichas de Unidade Curricular

(FUC) de disponibilização obrigatória na Plataforma de Ensino (SIDE)6, bem como nos

Serviços Académicos e Estruturas de Apoio Pedagógico das Escolas da UTAD.

Todos os processos que envolvam a criação, alteração, suspensão ou descontinuação

de ciclos de estudo são alvo de análise e emissão de pareceres por parte dos órgãos

responsáveis que têm na sua constituição representantes dos estudantes. Os estudantes

integram ainda as Comissões de Curso, sendo mediadores das opiniões e necessidades dos

estudantes que representam.

Na FUC de cada UC consta a carga horária expectável de trabalho dos estudantes,

seguindo as indicações e paradigmas de Bolonha. A distribuição dos ECTS pelas diferentes

tipologias permite ao estudante saber quantas horas de trabalho terá em carga letiva de

contacto com o docente, bem como o número de horas de trabalho independente que se

espera do estudante, para atingir os objetivos propostos para a respetiva UC.

Algumas ofertas formativas têm, nos seus planos de estudo, a realização de um

estágio ou projeto, que tem como objetivo fundamental fornecer experiência profissional ao

estudante. A UTAD dispõe de um Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Ativa (GAIVA), que

facilita e apoia o estabelecimento de protocolos de cooperação com diversas entidades. Para

além de facilitar o contato dos estudantes com a realidade empresarial, também apoia a

criação de novas empresas através da Incubadora da UTAD.

6 Ex. Curso de Arquitetura Paisagista: http://side.utad.pt/cursos/arquitectura/disciplinas/4884/descricao/objectivos

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Todas as propostas formativas passam por um processo de análise e emissão de

pareceres pelo Conselho de Departamento âncora e de outros Departamentos envolvidos.

Os Conselhos Pedagógicos das Escolas analisam a proposta, enviam aos Conselhos

Científicos ou Técnico-Científico, que deliberam para apreciação em Conselho Académico,

sendo a aprovação e decisão final da responsabilidade do Reitor.

3.2.2 Ensino, aprendizagem e avaliação centrada no estudante

Os Diretores de Curso7, em conjunto com a Comissão de Curso, onde estão

representados o corpo docente e discente do ciclo de estudos, devem garantir e verificar a

adequação do plano de estudos para que o perfil dos diplomados corresponda aos objetivos

de formação definidos. Posteriormente serão validados pelos órgãos estatutários

legalmente definidos.

Os docentes Regentes das Unidades Curriculares procedem à elaboração e conceção

dos conteúdos das UC que constam do plano de estudos de cada curso. A sua indicação é

efetuada pelo Departamento onde a UC está ancorada, através dos procedimentos

associados à distribuição do serviço docente. Estes consideram as especialidades e

competências do corpo docente do departamento, para atribuição da responsabilidade das

mesmas, posteriormente ratificada pelo Conselho Científico da(s) Escola(s).

Todos os ciclos de estudos estão acessíveis na plataforma SIDE (Sistema de

Informação de Apoio ao Ensino), onde constam as Fichas de Unidades Curriculares (FUC8),

em português e inglês, cuja conceção segue o modelo da A3ES. A sua elaboração,

publicitação na plataforma do SIDE e disponibilização às Estruturas de Apoio Pedagógico

(EAP) das Escolas são da responsabilidade do Regente da UC (de acordo com o estipulado

no Regulamento Pedagógico – Regulamento n.º 833/2016). O envio aos Serviços

Académicos da UTAD é efetuado pelas EAP das UOEI.

Nestas fichas, os docentes colocam os objetivos específicos da UC, que se coadunam

também com os objetivos gerais do ciclo de estudos. Para além dos objetivos, constam ainda

como elementos obrigatórios da FUC a indicação dos conteúdos programáticos em todas as

tipologias de contacto previstas, nomeadamente conteúdos da componente Teórica (T),

Prática Laboratorial (PL), Teórico-Prática (TP), Seminário (S), Trabalho de Campo (TC),

7 As funções dos diretores de curso estão descritas no artigo 56º dos Estatutos da UTAD. 8 FUC de Medicina interna de animais de companhia I, do curso Mes. Int. em Medicina Veterinária, a título de exemplo.

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Orientação Tutorial (OT) ou outras. Na FUC é explicada a forma como a avaliação da UC se

coaduna com os objetivos da mesma de acordo com o Regulamento Pedagógico –

Regulamento n.º 833/2016) e ainda que instrumentos de avaliação são usados para avaliar

as competências pretendidas, bem como os critérios que serão aplicados para avaliar o

desempenho do estudante. A avaliação delineada pelo regente orienta-se pelos

regulamentos9 em vigor na UTAD. Da FUC consta ainda uma tabela, onde os interessados

podem conhecer a carga expectável de trabalho, seguindo as indicações e paradigmas de

Bolonha, ficando expressos em ECTS e, de forma clara, quantas horas de trabalho o aluno

terá em carga letiva de contacto, bem como o nº de horas de trabalho autónomo que se

espera do estudante para atingir os objetivos propostos para a respetiva UC.

Os docentes podem calendarizar as suas atividades e disponibilizar os conteúdos

programáticos detalhados, dando deles conhecimento aos estudantes através da plataforma

SIDE recorrendo à área de downloads.

A figura 3 esquematiza o processo ensino-aprendizagem, o qual prevê a participação

ativa dos estudantes, através da apresentação de reclamações e sugestões, recorrendo às

estruturas instituídas e regulamentadas para esse efeito, designadamente as Comissões de

Curso, os Conselhos Pedagógicos, o Provedor do Estudante, e a Vice-Reitoria para o Ensino.

Em simultâneo com estes órgãos, a Instituição disponibiliza uma caixa de ideias através da

qual é possível apresentar sugestões/reclamações.

Figura 3 – Percurso de Ensino-Aprendizagem.

De acordo com o Regulamento Pedagógico em vigor (Regulamento n.º 833/2016),

as Comissões de Curso integram dois estudantes que representam os seus pares. Sempre

que haja reclamações a reportar, estas seguem um percurso que se inicia no professor da

UC ou no respetivo regente, seguindo para o diretor de curso e, em caso de necessidade,

para a Comissão de Curso e, eventualmente, para o Conselho Pedagógico.

O Conselho Pedagógico tem definido, entre as suas competências (Despacho

Normativo n.º 11-A/2016), apreciar as queixas relativas a falhas pedagógicas, e propor as

9 Regulamentos de UC cuja avaliação apresente especificidades próprias (Seminário, UC de Ensino Clinico, Projeto, Estágio), de acordo com o regulamento Pedagógico da UTAD nº 2 do artigo 1º.

Criação, Extinção,revisão

dos cursos

Avaliação do

ensino-aprendizagem

Divulgação da

oferta educativa

Seleção, admissão

e matriculas

Planeamentodo

Ano letivo

Lecionação Inserção na

vida ativa

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providências necessárias à sua resolução. Para além do procedimento anterior, o estudante

pode recorrer em primeira instância e diretamente ao Provedor do Estudante,

estatutariamente definido, que tem como função a defesa e a promoção dos direitos e

interesses legítimos dos estudantes perante a comunidade académica.

O Regulamento Pedagógico da UTAD está organizado de modo a garantir a qualidade

do ensino e atividades pedagógicas das Escolas da UTAD, regular a vigilância e a fraude

académica. Existe ainda o Regulamento Disciplinar dos Estudantes da Universidade de Trás-

os-Montes e Alto Douro (Regulamento n.º 468/2011). Este, para além de prever

procedimentos a adotar em caso de fraude académica, contempla ainda a atuação perante

situações de atos de violência ou coação física ou psicológica sobre os estudantes. Estão

ainda abrangidas as condutas dos estudantes, mesmo que ocorridas fora das instalações da

UTAD ou do âmbito de atividades de índole académica, que sejam suscetíveis de afetar o

prestígio, a consideração social e o bom-nome da UTAD.

Ocorrem de forma regular iniciativas de prevenção e combate à discriminação

envolvendo toda a Academia. A Associação Académica, com o apoio da Reitoria, criou o

"Gabinete de Inclusão Social" que tem como objetivo promover a inclusão social e

académica, assim como prestar o apoio a estudantes, docentes e não docentes com

necessidades educativas especiais ou que lidem com estes.

Os Serviços Administrativos que desempenhem funções diretamente relacionadas

com as atividades letivas, bem como outros Serviços de que os estudantes usufruam,

nomeadamente Bibliotecas, Bares, Refeitórios ou Residências, dispõem de livros de

reclamações e sugestões. A gestão das reclamações/sugestões nesses serviços são alvo de

procedimentos específicos.

Em colaboração com os SAS-UTAD, a instituição tem ainda estabelecido mecanismos

de promoção de apoio psicossocial e de cuidados de enfermagem e medicina. Através do

esforço conjunto entre Associação Académica (AAUTAD), os Serviços de Ação Social (SAS-

UTAD) e a Reitoria da UTAD, os estudantes dispõem da “Sala de Estudo 24horas”. A sua

localização centralizada na cidade e o facto de ser também espaço multidesportivo e cultural

permite aos estudantes beneficiar de uma estrutura polivalente e próxima das suas

residências.

Os estudantes com deficiência que necessitem de acompanhamento especial podem

solicitar o Apoio dos Assistentes Sociais do SASUTAD, preferencialmente através da

candidatura e matrícula. Para cada estudante é elaborado um plano individual de apoio.

Existe regulamento específico que adequa a intervenção da instituição para suprir as

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necessidades específicas destes estudantes (Estatuto Estudante Necessidades Educativas

Especiais).

Para além do apoio económico e social, da responsabilidade dos SAS-UTAD, a UTAD

promove práticas para acompanhamento, integração e promoção do bem-estar e sucesso

académico, de acordo com a diversidade de estudantes, permitindo percursos flexíveis de

aprendizagem. São exemplos destas práticas: o Programa de Tutoria da UTAD (PT-UTAD);

o Observatório Permanente do Abandono e Sucesso Escolar; a oferta de UC de nivelamento

de conhecimentos na Matemática.

O PT-UTAD tem como missão promover a integração e o sucesso académico dos

estudantes, através da proximidade que cria na relação estudante/professor, contribuindo

para a otimização dos processos de Ensino e Aprendizagem.

O Observatório Permanente do Abandono e Promoção do Sucesso Escolar (OPAPSE)

tem por missão monitorizar os casos de abandono escolar, particularmente no 1º ano do 1º

ciclo de estudos, e implementar ações que permitam melhorar os indicadores de abandono

e sucesso escolar na UTAD. Ao Observatório compete ainda o desenvolvimento de

instrumentos de identificação e de intervenção que sejam eficazes e ativados em tempo útil

perante casos de estudantes que estejam em situação de abandono escolar. O processo de

investigação desenvolvido pelo Observatório permite a uniformização e análise de dados

relativos à saída de estudantes da UTAD sem conclusão do ciclo de estudos, assim como

permite concluir sobre o número de estudantes que abandonam, efetivamente, o sistema de

ensino superior e que iniciaram os estudos nesta instituição. Neste processo de investigação

existe uma preocupação em monitorizar o aproveitamento académico dos estudantes,

nomeadamente ao nível do 1º ano do 1º Ciclo. Este trabalho tem por objetivo identificar, de

forma atempada, os estudantes em risco de insucesso escolar e partilhar essa informação

com os Diretores de Curso de forma a promover um acompanhamento mais próximo com

os estudantes.

Neste contexto, o processo de intervenção possibilita acionar estratégias em tempo

útil, nomeadamente, de encaminhamento para os diversos serviços de apoio ao estudante

existentes na UTAD, face aos estudantes sinalizados de forma a reverter situações de

insucesso ou de abandono. A conciliação da investigação com a intervenção conflui num

modo de acompanhamento do percurso do estudante assente na sinalização,

encaminhamento e acompanhamento. A prática de intervenção por parte do OPAPSE passa,

sempre que possível, por um acompanhamento próximo que envolve reuniões presenciais

entre o estudante e o Observatório e promove medidas de apoio consoante a situação do

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estudante. Assim o processo de intervenção envolve três fases: análise da situação,

encaminhamento e acompanhamento.

O Departamento de Matemática da ECT oferece a Unidade Extracurricular

“Nivelamento em Matemática”, que tem como objetivos primordiais a identificação das

principais dificuldades dos estudantes do 1º ano, e a promoção da aquisição de

competências básicas essenciais ao sucesso nas unidades curriculares na área da

Matemática e afins.

A gestão e monitorização do funcionamento e sucesso destes programas é da

responsabilidade da Pró-Reitoria para a Qualidade e da Pró-Reitoria para a Organização

Pedagógica e respetivos gabinetes de apoio (GESQUA; GAIVA; G-Form).

3.2.3 Admissão de estudantes, progressão, reconhecimento e certificação

A UTAD, como IES pública, enquadra-se no sistema nacional de ensino superior, e os

procedimentos para a seleção e recrutamento de estudantes de 1º ciclo são da

responsabilidade da Direção Geral do Ensino Superior – Concurso Nacional de Acesso ao

Ensino Superior (DGES-CNAES). A DGES regulamenta a atribuição de vagas para cada oferta

educativa de 1º ciclo a nível nacional, nos termos do art.º 64 da Lei nº 62/2007 de 10 de

Setembro. Tendo em consideração estes dados, os Presidentes da UOEI propõem a

distribuição de vagas pelas ofertas educativas alocadas a cada Escola, a qual é analisada pelo

Conselho Académico e homologada pelo Reitor.

Na página da internet da UTAD constam ainda todos os regulamentos elaborados

pelos órgãos estatutariamente competentes e homologados por Despacho Reitoral, após

parecer e aprovação do Conselho Académico, que preveem outros regimes de seleção e

recrutamento de estudantes. Destes, destacam-se:

– Regulamento do ciclo de estudos conducente ao grau de doutor da UTAD

(Regulamento nº 656/2016);

– Regulamento do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre da UTAD

(Regulamento n.º 658/2016 e Declaração de retificação n.º 774/2016);

– Regulamento dos Pré-Requisitos exigidos para a candidatura à matrícula e

inscrição nos cursos de Desporto, Enfermagem e Mestrado Integrado em Medicina

Veterinária;

– Recomendação do CRUP (licenciados pré-Bolonha);

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– Regulamento de Inscrição em unidades curriculares isoladas (Regulamento n.º

655/2016);

– Regulamento dos Regimes de Reingresso e de Mudança de Par Instituição/Curso

para Acesso e Ingresso nos Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado - Regulamento n.º

669/2016;

– Estatutos Especiais (Estudante com Necessidades Educativas Especiais -

Despacho RT 26/2015, Trabalhador Estudante – Reitoria-Despacho Reitoral, Mãe e Pai

estudante - Lei 90/2001, Atleta Estudante – Estatuto do Estudante-Atleta da UTAD etc.);

– Regulamento de Estudante a Tempo Parcial da UTAD (Regulamento n.º

660/2016);

– Regulamento do concurso especial de acesso e ingresso do estudante

internacional nos cursos do 1.º ciclo de estudos e mestrado integrado na UTAD

(Regulamento n.º 222/2014);

– Regulamento das Provas especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a

Capacidade para a Frequência de Cursos Superiores na UTAD dos Maiores de 23 Anos

(Regulamento n.º 113/2015);

– Regulamento de Creditação de Competências, Formação e Experiência

Profissional da UTAD (Regulamento n.º 541/2015).

Cada Unidade Orgânica de Ensino e Investigação (UOEI) é responsável pelas ofertas

educativas de cada área científica de formação respetiva. Como já foi referido, cada Escola

oferece formação equivalente ao 1º ciclo de estudos (BSc), 2º ciclo de estudos (MSc) e 3º

ciclo de estudos (PhD). A ESS, pela sua natureza politécnica, apenas oferece formação

equivalente aos 1º e 2º ciclos de estudos.

A definição das ofertas educativas, os seus regulamentos e diretrizes de

funcionamento são da responsabilidade partilhada de diversos órgãos das UOEI.

Os regulamentos de funcionamento dos ciclos de estudos são elaborados pelo

Conselho Pedagógico de cada Escola. Os Conselhos de Departamento emitem parecer sobre

a adequação dos curricula, objetivos e conteúdos das UC que estão ancoradas nesse

departamento. A aprovação dos regulamentos e diretrizes de funcionamento passa ainda

pelo Conselho Científico das Escolas, sendo homologados por despacho Reitoral após

audição do Conselho Académico da UTAD.

As UOEI são ainda responsáveis pelo envio aos Serviços Académicos, para

publicitação, dos dados relevantes para os processos de candidatura aos ciclos de estudos,

nomeadamente os períodos de candidaturas e respetivas fases, número de vagas e

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condições de acesso e ainda todas as datas legais previstas no Código de Procedimento

Administrativo (CPA) para divulgação de resultados. A calendarização e número de vagas

para os 1º ciclos de estudos são enviadas à Direção Geral do Ensino Superior (DGES), que

estabelece a seriação dos candidatos.

A calendarização das candidaturas aos 2º e 3º ciclos são propostas pela Reitoria, e

enviadas, posteriormente, aos Conselhos Pedagógicos das Escolas. Após a definição dos

calendários, o Plenário do CP pronuncia-se ainda sobre o número de vagas e critérios de

seleção propostos pelas Direções de Curso respetivas. A publicitação dos resultados de

colocação é da responsabilidade dos Serviços Académicos que recebem a informação das

Escolas após verificação e aprovação pelos Conselhos Científicos. Os resultados são

publicados na página da internet da UTAD e nos locais comuns para consulta de editais. É

ainda efetuado, pelas EAP, um contacto pessoal, via telefone ou email, com os candidatos

selecionados.

A UTAD dispõe de mecanismos de apoio aos estudantes integrando-os em atividades

que visam promover competências de desenvolvimento pessoal e profissional. As diferentes

estruturas de organização da UTAD apoiam os estudantes através da ligação aos Núcleos de

Estudantes e da participação dos estudantes na dinamização das atividades, tais como a

UTAD Júnior, o Dia Aberto, a Semana da Ciência e da Tecnologia, as Atividades de Ciência

Viva, Incubadora de Empresas, Tardes Empreendedorismo, e ainda a participação dos

estudantes nas Comissões de Avaliação Externa da A3ES.

Os estudantes dos diferentes ciclos de estudo podem organizar-se em

Associações/Núcleos com ligação à Associação Académica da Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro (AAUTAD). Estas têm como objetivo defender os interesses do

respetivo curso/ciclo de estudos, desenvolvendo diversas iniciativas de caráter científico,

técnico, cultural, ou outras, apoiados pelas Escolas, Departamentos, Direções de Curso e

pela Reitoria. Esta participação é valorizada pela UTAD, certificando-a no Suplemento ao

Diploma do estudante.

Os estudantes são integrados em atividades de investigação, Laboratórios ou

Unidades de Investigação, através de Bolsas de Iniciação à Investigação (BII), onde

desenvolvem trabalhos e projetos.

Com o Plano de Soft-Skills, a UTAD disponibiliza ao estudante, ao longo da sua

formação académica, a possibilidade de adquirir um conjunto de competências transversais

à sua formação. Com esta iniciativa, a UTAD disponibiliza, para além de uma formação

académica, um conjunto de ferramentas que permite ao estudante um maior

desenvolvimento pessoal e profissional, mais equilibrado e de acordo com as exigências do

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mercado de trabalho. Este plano, da responsabilidade da Reitoria, é concretizado pelos

Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Activa (GAIVA) e Gabinete de Formação (GForm). Os

estudantes têm acesso ao plano através da sua inscrição no GAIVA e posterior inscrição no

Plano Soft Skills o que ainda obriga, por inerência, à inscrição em ações de voluntariado.

Todo o processo culmina com a obtenção por parte do estudante de um certificado de

capacitação, de acordo com o Regulamento do Plano de Soft Skills.

A UTAD dispõe de mecanismos de recolha, monitorização e atuação relativamente à

progressão dos estudantes, através do GForm e dos programas Observar e PT-UTAD. Com a

receção da informação do SIDE sobre o sucesso académico dos estudantes são

desencadeados procedimentos estabelecidos em caso de UCs com elevado insucesso. O

Programa Apoiar está especialmente vocacionado para detetar casos de insucesso e

iminente abandono escolar, contactando os estudantes em risco de prescrever ou

abandonar a UTAD, de forma a resolver com os estudantes dificuldades no percurso

académico. O Programa de Tutoria, através de um contacto personalizado entre o professor

tutor e os estudantes do 1º e 2º anos do 1º ciclo e mestrado integrado, procura acompanhar

o percurso académico e de adaptação do estudante, identificando situações de risco em

termos de insucesso académico ou desadaptação psicossocial e adotando os procedimentos

adequados.

3.2.4 Monitorização contínua e revisão periódica de programas

A Instituição dispõe de um sistema estabelecido pela Reitoria, e executado pelo

GESQUA, que permite avaliar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e dessa

forma contribuir para a melhoria do processo. Este programa assenta no preenchimento de

diferentes questionários (Questionário Pedagógico; Relatório da Unidade Curricular (RUC);

Relatório ciclo de estudos (RCE); Percurso Profissional dos Diplomados; Opinião dos

Stakeholders), no tratamento dos resultados e na produção de relatórios. Estes relatórios

são disponibilizados aos Presidentes de Escola, Diretores de Departamento e de Curso e

Conselho Pedagógico (CP) onde os cursos estão alocados. Desta forma, estão envolvidos na

sua análise estudantes e docentes. É exemplo o que sucede com o Questionário Pedagógico

(já referido no Referencial 2); em cada CP é nomeada uma Comissão de análise com o

objetivo de estabelecer um plano de melhoria das UCs e docentes considerados em situação

crítica. Essa Comissão é constituída pelo Presidente do CP, Diretor de Curso, 2 docentes e 2

estudantes do CP.

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O GESQUA procede ainda à monitorização da Plataforma de Apoio ao Ensino (SIDE),

bem como à elaboração do Relatório Anual sobre o Sucesso Escolar.

Dado que constituem documentos de publicação obrigatória na plataforma SIDE, as

Fichas de Unidades Curriculares (FUC) são consideradas documentos chave para a garantia

da qualidade da avaliação. Em conformidade com o estipulado no RP em vigor na UTAD,

através destas fichas os estudantes conhecem as estratégias de avaliação a serem usadas

nas diferentes UC, bem como todos os critérios que serão aplicados para avaliar o seu

desempenho.

A elaboração das FUC, a cargo do regente da UC, é realizada em acordo com o

disposto no RP em vigor e outros documentos reguladores. A avaliação deve coadunar-se

com os objetivos da UC, devendo ainda referir que instrumentos são usados para avaliar

competências. As Direções de Curso devem apreciar as FUC e zelar pela sua adequação ao

esforço previsto para os estudantes, quer para a avaliação, como para os objetivos,

conteúdos ou outros elementos da FUC considerados relevantes para a melhoria do

processo de ensino-aprendizagem. O docente regente da UC deve ainda assegurar que os

objetivos e o conteúdo programático são continuamente atualizados à luz da investigação

mais recente e que se coadunam com as necessidades sociais no domínio da UC e do curso.

A UTAD dispõe de mecanismos que permitem monitorizar informação relativa a

progressão e sucesso de estudantes e ainda a atuar para prevenir o insucesso e o abandono.

O regente de cada UC efetua um relatório no final de cada semestre (RUC) onde consta a

assiduidade, resultados da avaliação sumativa dos estudantes, e onde se faz uma análise

SWOT do funcionamento dessa UC. O GESQUA monitoriza todos os RUC, após a submissão

deste no SIDE. As UC consideradas problemáticas são objeto de um procedimento, definido

anteriormente, de forma a melhorar a taxa de progressão dos estudantes.

No RP em vigor, a UTAD define ainda critérios, procedimentos e regula os aspetos

relevantes para a avaliação dos seus estudantes. As UOEI dispõem ainda de Regulamentos

das UCs de Estágio, que estabelecem as normas para a elaboração dos relatórios, os

intervenientes nos estágios, os direitos e deveres do estagiário, dos orientadores e das

direções de curso, e calendarizações aplicáveis. Dispõem ainda de Regulamentos que regem

as UCs de ensino clínico, que, pela sua elevada especificidade, estabelecem, entre outras,

condições específicas de assiduidade e avaliação da componente prática. As Direções de

Curso disponibilizam no item “downloads” da UC “Direção de Curso” na plataforma SIDE,

informação, nomeadamente o Regulamento de Estágio, Regulamento das UC de Ensino

Clínico e Regulamento Pedagógico (Regulamento n.º 833/2016).

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Os estudantes têm a possibilidade de exprimir as suas expectativas e satisfação em

relação ao curso mediante a participação nos órgãos de gestão do Curso e da Escola,

designadamente nas comissões de curso e no CP.

A avaliação da integração e evolução profissional dos graduados é da

responsabilidade do GESQUA, conforme referido no referencial 2, nomeadamente através

do Observatório do Percurso Profissional dos Diplomados. No entanto, no que diz respeito

à promoção da integração e evolução profissional é ainda de destacar o papel do GRIM e do

GAIVA.

Os programas de mobilidade internacional, da responsabilidade do GRIM (Secção

3.2.7), permitem aos estudantes usufruir de uma experiência única de autovalorizarão, não

só ao nível académico e científico, como também a nível pessoal, através do enriquecimento

dos seus conhecimentos linguísticos e culturais, e sobre o sistema de ensino de outros países

europeus dotando-o assim de competências adequadas ao mercado de trabalho atual. O

processo de avaliação dos programas de mobilidade, utilizado pelo GRIM, faz-se

essencialmente através do preenchimento de questionários. Todos os estudantes, assim

como funcionários (docentes e não docentes) que realizam um período de mobilidade,

preenchem questionários on-line, que têm por objetivo avaliar parâmetros fundamentais, e

que permitam a identificação de aspetos a melhorar. Outros critérios usados na avaliação

baseiam-se na variação do número de mobilidades por tipo, assim como do número de

protocolos ativos com Instituições internacionais, por ano letivo.

Por sua vez, o GAIVA funciona como elo de ligação e comunicação entre

Universidade, diplomados e entidades empregadoras, tendo como missão promover a

criação de competências e a inserção/reinserção do diplomado no mercado de trabalho.

Neste sentido, disponibiliza ao licenciado uma oferta variada de programas e atividades

através da ligação à comunidade académica e ao exterior, nomeadamente empresas,

garantindo ferramentas pessoais necessárias na integração no mercado de trabalho. Apoia

o licenciado na procura ativa de emprego (nacional e internacional), promove o

empreendedorismo e estimula a criação do próprio emprego através da incubadora de

empresas da UTAD.

Os Estágios de Verão funcionam como um suplemento à formação académica. A

partir desta experiência em contexto de trabalho, é possível ao licenciado aplicar os

conhecimentos que adquiriu na sua formação académica. Este tipo de programa tem um

interesse acrescido para o diplomado na medida em que este contacto com o meio laboral

lhe permite validar ou redirecionar o seu trajeto escolar em função do seu percurso

profissional. Por outro lado, serve ainda como uma oportunidade para a entidade de

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acolhimento aferir a qualidade da formação dos estudantes da UTAD. Este programa estará

acessível a qualquer estudante inserido num ciclo de estudos de licenciatura ou mestrado e

obedecerá a critérios a definir por regulamento próprio.

A avaliação final, da integração e evolução profissional do candidato em qualquer

um dos programas atrás referidos, passará por critérios pré-estabelecidos, os quais serão

disponibilizados ao candidato na fase de candidatura. O processo fica concluído com sucesso

através da obtenção de um certificado por parte deste. Nos casos de insucesso, o estudante

será informado e esclarecido pelos técnicos do GAIVA sobre os objetivos dos programas que

não foram cumpridos, e em conjunto com o estudante projetam-se estratégias de melhoria.

No que diz respeito à ligação com a Comunidade Académica e com o Exterior—

Empresas — destacam-se também uma série de iniciativas, como o Programa Alumni, a

dinamização permanente de uma base de dados de ofertas de emprego e estágios,

disponíveis no portal de emprego da UTAD, a organização de eventos com a Comunidade

Académica e, a realização de feiras de emprego com a apresentação de ofertas de emprego

em diversas áreas.

A criação do Gabinete Alumni UTAD permite fomentar o reforço e estreitamento da

ligação com os seus antigos estudantes, envolvendo-os nos processos de integração e

evolução profissional dos atuais estudantes. Este programa desenvolve-se através da

criação de momentos e atividades conjuntas, onde é possibilitado aos antigos estudantes

desempenharem um papel ativo no desenvolvimento dos percursos formativos,

profissionais bem como na realização de atividades científicas, técnicas e culturais.

Uma outra forma, adotada pela UTAD, para promover, com caráter permanente, a

integração profissional dos seus estudantes é o portal de ofertas de empregabilidade. Neste

portal encontram-se disponibilizadas ofertas, de acordo com as diferentes áreas e tipologias

(bolsas, emprego, estágios). A constituição da bolsa de ofertas é efetuada através do

preenchimento on-line por parte dos potenciais empregadores, e pelos técnicos do GAIVA,

quando lhes é solicitado por parte destes ou através de informação disponível nas

diferentes redes de oferta de emprego. Este portal/ofertas é divulgado de diversas formas,

desde emails dirigidos à Academia até aos diferentes meios de comunicação de que a UTAD

dispõe, incluindo as redes sociais.

Paralelamente, o GAIVA, em parceria com as Direções de Curso, promove o

estabelecimento de estágios curriculares (de 1º e 2º ciclo) e profissionais em contexto

laboral, através da elaboração de protocolos de cooperação com empresas e outras

instituições nacionais e internacionais para esse fim.

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Por último, é ainda de destacar a importância da realização da feira anual de

emprego. Com a realização desta, pretende-se criar pontes entre as instituições do ensino

superior e as entidades empregadoras, nomeadamente na aproximação do diplomado com

a realidade empregadora atual e, ainda, fomentar parcerias entre todos os envolvidos.

O GAIVA também monitoriza o resultado da participação das entidades

empregadoras, estudantes, e licenciados através do preenchimento e posterior análise de

questionários.

3.2.5 Investigação e desenvolvimento

A Instituição está dotada de mecanismos institucionais para a promoção, avaliação

e melhoria da atividade científica, tecnológica, artística e de desenvolvimento profissional

através do Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) e do Gabinete de Planeamento, uma

vez que toda a informação, interna e externa, é divulgada institucionalmente pelo GCI e toda

a monitorização e avaliação das atividades é processada pelo Gabinete de Planeamento.

Exemplo disso, são as divulgações diárias, reportagens, agendas digitais, clip semanal,

Newsletter mensal e a Revista da UTAD (anual), para além dos Relatórios de Atividades e de

prestação de contas, também anuais. As fontes de informação, subjacentes à elaboração

destes instrumentos, estão fortemente ligadas às unidades de ensino e investigação, e

estruturas especializadas da instituição, que fornecem informação periódica, o que permite

a elaboração de relatórios intermédios de gestão de todas as atividades. Esta gestão é

efetuada pelas diferentes Vice e Pró-reitorias que, em conjunto com o Gabinete de

Planeamento, monitorizam um conjunto de indicadores e metas anualmente definidos para

a instituição através do Plano de Atividades.

Na UTAD, a articulação entre o ensino e a Investigação é promovida mesmo antes da

entrada dos estudantes na Academia. Existem um conjunto de atividades propostas, como

a UTAD Júnior, Semana da Ciência e Tecnologia, MatUTAD, Dia Aberto, as quais possibilitam

o contacto com a investigação a estudantes do ensino básico e secundário permitindo-lhes

uma aproximação com as diferentes áreas científicas, através da experimentação prática em

matérias, muitas das quais já lecionadas no ensino básico e secundário. Por outro lado, esta

aproximação também é experienciada pelos diferentes monitores, uma vez que estes são na

sua maioria estudantes de primeiro e segundo ciclos da UTAD, sendo-lhes permitida a

apresentação dos seus trabalhos de investigação. As atividades da UTAD Júnior e Semana

da Ciência e Tecnologia são da responsabilidade da Reitoria; o Dia Aberto, ainda que sob a

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responsabilidade da Reitoria, é coordenado pelo GCI, com apoio das Escolas e respetivos

departamentos, e o MatUTAD é organizado pelo Departamento de Matemática.

Aos estudantes de 1º e 2º ciclos é facultada a possibilidade de voluntariamente

integrarem equipas de investigação, sendo essas atividades certificadas em Suplemento ao

Diploma. Para efeitos de inclusão no Suplemento ao Diploma, a informação a constar

relativamente a cada estudante fundamenta-se em documento emitido pela respetiva

Escola, remetido aos Serviços Académicos, onde conste o texto escrito em português e inglês

na forma em que se pretende a inclusão.

Os estudantes de 1º ciclo, cujos ciclos de estudos contemplem UC de Estágio ou outra

de caráter eminentemente prático, têm, durante a sua frequência, a oportunidade de ter

contacto direto com atividades de investigação, dado que a prática corrente é a sua

integração em grupos de investigação, por via da orientação e supervisão efetuada por

docentes e investigadores integrados em Centros de Investigação. O mesmo tipo de prática

é efetuado com os estudantes de 2º ciclo para a frequência e conclusão das UC de Seminário,

Projeto de Investigação, especificamente orientadas para a preparação da Dissertação.

Ainda com o objetivo de promover e capacitar o potencial científico, tecnológico,

artístico e de desenvolvimento profissional dos seus estudantes, a UTAD, em parceria, tem

estabelecido diversos protocolos com instituições públicas e privadas10 através dos quais

são atribuídos prémios que distinguem o sucesso académico e a investigação produzida nas

respetivas áreas.

Paralelamente, como expectável, as unidades de investigação promovem com

regularidade eventos dirigidos aos estudantes dos diversos ciclos de estudo, não só como

forma de captarem o interesse pela investigação desenvolvida na Instituição/Centro de

Investigação, como também suscitarem o interesse pela Ciência, Tecnologia e Inovação,

dando-lhes uma maior aproximação à prática. É ainda frequente a realização de jornadas,

onde os bolseiros de investigação expõem à Academia os seus estudos e projetos de

investigação.

Aos bolseiros e mestres contratados através de projetos estruturantes

especificamente identificados, é-lhes facultada a isenção de pagamento de propinas caso

pretendam prosseguir estudos conducentes à obtenção do grau de Doutor (Despacho RT-

82/2016), funcionando esta medida como estímulo à capacitação científica e tecnológica.

A UTAD fomenta a transferência de tecnologia e as iniciativas empreendedoras

através do GAP, desempenhando um papel proactivo de identificação de tecnologias

10 Fundação Maria Rosa e Câmara Municipal de Mondim de Basto por exemplo ao nível de 2º Ciclo.

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suscetíveis de valorização económica. Como consequência do trabalho de investigação, a

UTAD tem difundido e estabelecido parcerias estratégicas com as empresas.

No que respeita à identificação e valorização de tecnologias desenvolvidas por

investigadores da UTAD, o processo pode ser iniciado por solicitação direta do

investigador11, ou conjunto de investigador(es), ou por solicitação das empresas. Quanto ao

processo de registo propriamente dito, o GAP, depois de receber a informação a solicitar a

averiguação de patenteabilidade, efetua pesquisas em base de dados específicas por forma

a averiguar se há incompatibilidade com patentes anteriormente concedidas (já existentes),

e define qual a melhor abordagem para se proceder ao registo, provisório ou definitivo.

Define-se ainda se haverá pedido de patente internacional (europeia ou mundial).

Uma vez identificadas as tecnologias com potencial de valorização, sujeitas a pedido

de patente ou não, procuram-se outras formas de valorização, através da identificação de

potenciais parceiros e oportunidades de financiamento. Para tal, pode-se recorrer à

apresentação da tecnologia a empresas objetivando o seu licenciamento12; desenvolvem-

se/elaboram-se candidaturas a potencial financiamento, em parceria com empresas; ou

criam-se empresas de tipo spin-off para levar a tecnologia ao mercado.

Na UTAD, os recursos humanos e materiais afetos à investigação e desenvolvimento

são distribuídos em função das áreas de investigação pelas diferentes Escolas/Centros de

Investigação. A avaliação dos docentes, enquanto investigadores, é efetuada por

Regulamento próprio (RAD e RADE) e a sua integração em Centros de investigação rege-se

por parâmetros de exigência, estabelecidos pelos próprios Centros, em sintonia com as

linhas de investigação caracterizadoras de cada Centro. A avaliação das Unidades de

Investigação está sujeita às normas da FCT e a painéis externos compostos por peritos

internacionais.

A gestão das Unidades de I&D está diretamente dependente das normas emanadas

pela FCT ou das demais entidades financiadoras dos projetos que suportam a investigação.

Não obstante, todas têm um regulamento próprio onde, entre outros, são definidos os

órgãos de gestão, formas de eleição e respetivas competências. A saber, CIDESD (Despacho

11 Neste caso, já está confirmado o potencial de patenteabilidade das mesmas (já foram efetuadas pesquisas previas), e claramente identificados os investigadores e instituições envolvidas na invenção, bem como definidas as percentagens de cada um. 12 No caso de desenvolvimento de processo de apresentação de tecnologias visando o licenciamento, o GAP começa por identificar possíveis interessados. Sendo que após selecionadas essas empresas, o processo segue duas vertentes, ou são empresas com quem já estabelecemos contacto e onde há já identificado um elemento de contato ou então solicitamos uma reunião onde apresentamos as tecnologias e áreas de investigação da UTAD com interesse para a empresa e onde tentamos identificar necessidades da empresa por forma a efetuar o corelacionamento com as tecnologias existentes ou em desenvolvimento na UTAD.

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nº 5034/2013); CITAB (Despacho nº 12512/2013); CETRAD (Regulamento n.º 361/2016);

CQ (Despacho n.º 11964/2010); CECAV (Despacho n.º 2521/2012); CEL (Despacho n.º

16616/2012).

De acordo com os estatutos em vigor, a criação, transformação e extinção de centros

de investigação é da competência do Conselho Geral, sob proposta do Reitor.

A monitorização da investigação é também realizada pela Reitoria, no âmbito do

acompanhamento das atividades propostas em sede de plano de atividades da UTAD,

identificando ações e respetivas metas, que permitem aferir padrões de qualidade que a

UTAD se propõe a atingir.

No que concerne aos resultados da valorização do conhecimento, os procedimentos

de monitorização são efetuados através de relatórios trimestrais, onde surgem diversos

indicadores, tais como o n.º de patentes, os projetos submetidos vs aprovados, os

licenciamentos, entre outros.

3.2.6 Colaboração interinstitucional e com a comunidade

O ambiente de crescente competição entre as instituições de ensino superior na

atração de estudantes, captação de recursos e de financiamento, associado à redução de

financiamento público, exige potenciar novos formatos de cooperação, nomeadamente

interinstitucional. Foi neste contexto que as Universidades do Porto, do Minho e a UTAD

assinaram, no início de 2015, o consórcio - UNorte.pt, com o objetivo de articular estratégias

de crescimento, concertar recursos para competir no contexto internacional e participar na

construção da estratégia de especialização inteligente da Região Norte, permitindo manter

a sua autonomia e acomodar outras geometrias colaborativas.

Esta complexidade da envolvente nacional e internacional exigiu uma maior pró-

atividade da Universidade, latente em diferentes cenários:

– Comissão Permanente do Conselho Regional da CCDR-N;

– “Carta de Compromissos”, com as Comunidades Intermunicipais (Douro, Tâmega

e Terras de Trás-os-Montes), com as instituições de ensino superior (IPB e IPV/ESTGL) e

com as associações empresariais (NERVIR, NERBA e ACISAT);

– Comissão Permanente do CRUP;

– Comissão Executiva da Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças de

Cooperação (RIET);

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– Grupo de trabalho que elaborou o Plano Estratégico da Região Norte e Castilha y

Leon;

– Rede do Sudoeste Europeu (RESOE), recentemente alargada ao Principado das

Astúrias e à Região Centro de Portugal.

Ainda por forma a estabelecer redes de contacto e facilitar o desenvolvimento de

parcerias, a UTAD participa regularmente em redes de transferência de tecnologia e em

eventos de brokerage e feiras sectoriais.

A UTAD reúne um conjunto de competências e serviços perfeitamente identificados,

colocados ao serviço da comunidade, designadamente de empresas, autarquias, organismos

públicos, entidades do terceiro sector e cidadãos em geral, e dispõe de diverso know-how

nas diversas áreas de investigação, estando disponível para dar resposta a solicitações

específicas, nomeadamente através da prestação de serviços.

A promoção da prestação de serviços é alicerçada no catálogo de serviços, o qual se

encontra disponível no Site da UTAD. Através deste, é possível não só promover os serviços

da UTAD, como avaliar e melhorar a colaboração interinstitucional e com a comunidade,

uma vez que este permite uma rápida identificação, por parte de eventuais interessados, e

pelos próprios técnicos. Note-se que, no caso dos serviços solicitados não se encontrarem

elencados no referido catálogo, tal não inviabiliza a procura de soluções para a demanda

particular, entre os meios disponíveis na Academia. Esta tarefa, por si só, reflete uma

monitorização e avaliação contínua do próprio catálogo. Paralelamente, a UTAD melhora as

suas atividades de interface e ação externa, promovendo a participação dos seus recursos

humanos, docentes e técnicos em diversas atividades. Estas, muitas vezes, promovem o

desenvolvimento de novos serviços.

No âmbito das políticas de interação com o exterior, enquadrado no Plano

Estratégico 2013-2017, e no que respeita à ação cultural, desportiva e artística, a UTAD

ambiciona transformar o campus num espaço mais rico, empreendedor e vivido, na

perspetiva ambiental, abarcando ainda a cultura e bem-estar, numa nova dinâmica que

articule dimensões estéticas, artísticas, desportivas, paisagísticas e ambientais. Uma ECO-

UNIVERSIDADE, comprometida com o envolvimento da academia e da sociedade, na

formulação de respostas para os grandes desafios societais contemporâneos, tem

necessariamente de ser trabalhada do ponto de vista das artes e da cultura.

A Missão e Visão para a UTAD sustentam-se num conjunto de valores que, de

diferentes formas e a diferentes níveis de ação, fazem das artes e da cultura um ingrediente

central do sucesso da estratégia. Assim, com o objetivo de contribuir para a afirmação da

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Universidade como um espaço distinto e criativo, do ponto de vista cultural, humanístico e

tecnológico, e de potenciar sinergias internas (demonstradas, latentes ou virtuais) e

explorar ou reforçar a constituição de parcerias e a definição de programas culturais

articulados com entidades locais, regionais e nacionais, a UTAD criou o Grupo de Missão

para a cultura, que vem desenvolvendo um conjunto sistemático de atividades13.

No plano interno, articula-se com as Escolas e as Direções e Núcleos de Cursos em

geral, bem como com a AAUTAD (em especial a Secção Cultural) e os SAS-UTAD.

No plano externo, a concretização de um programa implica valorizar parcerias

existentes e estabelecer outras (Direção Regional de Cultura do Norte, Conservatório

Regional de Vila Real, Teatro Filandorra, Teatro Urze, Teatro Peripécia, Câmara Municipal e

Teatro de Vila Real, Museus, Faculdades de Belas Artes, ACERT, Associações Culturais,

Fundações, livrarias, etc.). A atividade do Grupo de Missão é monitorizada recorrendo aos

instrumentos de monitorização adotados pela instituição.

Os SAS-UTAD assumem o desporto como uma componente essencial do

desenvolvimento integral dos cidadãos. Neste sentido, no âmbito da educação, ganha

especial relevância a dinamização do Desporto, quer como programa que fomenta a prática

desportiva regular e a competição, quer enquanto estratégia de promoção do sucesso

educativo e de estilos de vida saudáveis. Sobre o conceito “UTAD - Academia Ativa”, surge o

projeto ACTIVEGYM/UTAD com o objetivo de proporcionar programas desportivos

variados.

Outras iniciativas como as desenvolvidas pelo Centro de Engenharia de Reabilitação

e Acessibilidade - CERTIC e o Banco de Empréstimo de Tecnologias de Apoio - BETA revelam

o caráter desta Instituição. O CERTIC desenvolve a sua atividade orientada para a aplicação

da ciência e da tecnologia na melhoria da qualidade de vida de populações com necessidades

especiais, nomeadamente pessoas com deficiência, idosos e acamados em áreas como o

acesso a tecnologias de informação, comunicação e mobilidade. Esta atividade desenvolve-

se nas vertentes de apoio à investigação, formação e prestação de serviços à comunidade.

Entre várias iniciativas, têm merecido especial atenção:

– promoção da acessibilidade às tecnologias de informação e comunicação

(computador, software, Internet, conteúdos digitais, telecomunicações, televisão);

– o desenvolvimento de Serviços de Tecnologias de Apoio;

13 A título de exemplo, algumas das atividades já realizadas podem ser consultadas em http://www.utad.pt/vPT/Area2/noticias/Paginas/noticias_fevereiro_2015/Acoes-de-Cultura-na-UTAD-em-2015.aspx.

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– o apoio às necessidades educativas especiais das escolas do distrito de Vila Real

(Informática especial);

– o desenvolvimento de projetos de tele-reabilitação;

– a colaboração na implementação do Programa Nacional para a Participação dos

Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação;

– a promoção da engenharia de reabilitação e acessibilidade em Portugal;

– elaboração de Planos Municipais de Acessibilidade.

O Banco de Empréstimo de Tecnologias de Apoio (BETA) é um serviço assente no

Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade (CERTIC) com base na ECT,

destinado à comunidade do distrito de Vila Real. O BETA é apoiado por voluntários em

trabalhos de inspeção e recuperação de Produtos de Apoio.

A integração em projetos e parcerias nacionais, por parte da UTAD, é efetuada a

partir das suas estruturas de interface. No que concerne ao GAP, a incidência é na promoção

e procura de parcerias para projetos financiados, e a promoção de tecnologias junto dos

stakeholders. Para suporte a esta transferência de tecnologia, o GAP disponibiliza apoio aos

investigadores na preparação das candidaturas, nacionais e internacionais, procurando

ativamente criar parcerias multissectoriais. A UTAD, através do GAP, procura ainda estar

presente em eventos internacionais de maior interesse, assim como desenvolver projetos

financiados de forma a promover as competências da UTAD no território nacional e

internacionalmente. Do mesmo modo, a UTAD pertence a várias redes nacionais e

internacionais ligadas à transferência de tecnologia.

O projeto U-Bike14 é um exemplo recente na UTAD, inserindo-se num programa

nacional coordenado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, que visa incentivar a

adoção de hábitos de mobilidade mais sustentáveis nas comunidades académicas.

As IES exercem sobre o meio envolvente inúmeros efeitos, quer no lado da procura

(por exemplo, por via dos rendimentos associados à sua atividade), quer no lado da oferta

14 O U-Bike Portugal é um projeto nacional de promoção da mobilidade suave com enfoque na bicicleta, incidindo em camadas jovens da população, os alunos do ensino superior, podendo alargar-se à comunidade académica em geral. No âmbito deste projeto, a UTAD disponibiliza à comunidade académica bicicletas, em regime de cedência temporária, na sua maioria elétricas, kits de segurança, locais de parqueamento e ações de sensibilização e de divulgação, visando uma utilização de longa duração por forma a criar hábitos de utilização deste modo de transporte. A implementação deste projeto vai permitir uma redução nas emissões de CO2, através da substituição efetiva de 210 automóveis, por 300 bicicletas (270 elétricas e 30 convencionais). Com esta meta será realizada uma transferência de um total de 672.000km, que seriam realizados com recurso ao automóvel. Desta forma, está prevista uma poupança energética de 83.973 TEP e uma redução de 256.952.373 kg CO2 para um período de dois anos.

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(por exemplo, ao nível do conhecimento associado aos seus graduados e às atividades de

investigação realizadas), os quais interagem entre si. Este conjunto de efeitos é de crucial

importância para regiões económica e demograficamente deprimidas, pelo que a UTAD

assume assim um papel fundamental para o desenvolvimento da região e pelo esbatimento

das assimetrias, contribuindo assim para o desenvolvimento regional e nacional, adequado

à missão institucional.

O Plano Estratégico da UTAD apresenta uma Visão que traduz a ambição da

Universidade em se renovar, potenciando todos os seus recursos, e reafirmando o seu papel

e o seu posicionamento como instituição de referência, assumindo claramente o seu papel

de agente de coesão territorial. Destacam-se neste âmbito:

– Redes de Empreendedorismo (valorização do conhecimento e a inovação através

do desenvolvimento do empreendedorismo e da promoção de patentes, start-ups e spin-

offs)

- EmpreenDouro (envolve mais de 30 instituições em rede)

- Tâmega e Sousa Empreendedor

– Atividade do Regia Douro Parque, no quadro da estratégia da rede PortusParque.

– Carta de compromissos envolvendo as Comunidades Intermunicipais,

Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais.

– Do mesmo modo, em termos de transferência de tecnologia a UTAD pertence a

várias redes nacionais de inovação como COTEC, Rede Inovar, Rede GAPI, entre outras,

potenciando o desenvolvimento e a criação de parcerias que permitam, através da nossa

missão, o progresso regional e nacional.

A captação de receitas é fundamental para a sustentabilidade económica das

universidades. A UTAD tem vindo a potenciar a sua captação de receitas através da

prestação de serviços, desenvolvimento de projetos nacionais e internacionais e

licenciamento de tecnologias. Em termos de prestação de serviços, foi efetuado o

levantamento das competências da universidade, que é regularmente revisto, por forma a

que o catálogo de serviços que foi criado, permita aumentar a receita própria da

universidade.

Na componente de projetos financiados a universidade tem vindo a captar valores

muito significativos, que permitem desenvolver novos produtos e tecnologias com

empresas por forma a transferir o conhecimento para as empresas e para o mercado, e ainda

financiar as atividades de investigação da UTAD, aumentando o número de publicações e

participação em congressos nacionais e internacionais, a aquisição de alguns equipamentos

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que permitem à UTAD dispor de tecnologias de ponta, fundamentais para o

desenvolvimento da afirmação das suas competências a nível internacional.

Com base no registo de propriedade industrial, designadamente patentes nacionais

e internacionais, também derivadas em grande parte de projetos ou como base de

fundamentação dos mesmos, a UTAD tem vários acordos de licenciamento assinados com

empresas.

3.2.7 Internacionalização

As atividades internacionais de educação e formação encontram-se sob a alçada da

Reitoria, através do Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade (GRIM) que gere os

programas de mobilidade internacional de educação e formação apoiando estudantes,

docentes e não docentes. O GRIM promove e dinamiza todos os Programas em curso,

divulgando-os junto da Academia através dos meios de comunicação usuais.

Neste sentido e no âmbito destas ações, a UTAD, através do GRIM, participa como

parceira e como coordenadora de diversos projetos, apoiando a Academia através da

prestação de informação especializada, esclarecimento de dúvidas, articulação com as

entidades gestoras dos programas e assegura toda a tramitação documental inerente ao

processo de candidatura conforme o papel representado pela UTAD nos consórcios do

projeto.

No que respeita à criação de programas conjuntos e/ou de dupla/múltipla titulação

para ciclos de estudos conferentes dos graus de mestre e doutor com universidades

estrangeiras, o GRIM articula com as Escolas o desenvolvimento de programas neste âmbito,

identificando as áreas chave e operacionalizando as candidaturas a financiamento europeu.

O GRIM define procedimentos inerentes à celebração e registo de todos os acordos

estabelecidos e à facilitação dos trâmites inerentes às candidaturas aos programas de

mobilidade mediante o preenchimento de formulários próprios. A proposta de elaboração

de um acordo com uma instituição pode ser iniciada pelo GRIM a pedido de um docente, por

contato direto de uma instituição estrangeira ou por iniciativa do próprio GRIM.

No caso da proposta partir da UTAD são preenchidos os formulários respeitantes ao

programa em causa. Se for uma iniciativa externa a UTAD aceita os formulários da entidade

proponente.

Para além dos acordos referidos anteriormente, a UTAD estabelece ainda programas

e protocolos com Instituições fora da UE para efeitos de educação, formação e investigação.

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A monitorização e avaliação dos acordos estabelecidos é realizada pela definição de

indicadores relativos ao número de projetos submetidos, aprovados e financiados neste

âmbito. Este processo é concretizado mediante o preenchimento de inquéritos individuais

aos intervenientes nos programas de forma a permitir o ajustamento dos procedimentos

com as IES parceiras e tomar decisões sobre a continuidade dos mesmos.

Os programas de financiamento de suporte à investigação são divulgados através do

Gabinete de Apoio a Projetos (GAP), sob coordenação da Reitoria, que, através do gabinete

de comunicação e imagem (GCI), divulga os programas e avisos genéricos de interesse da

Academia. O GAP promove uma divulgação mais direcionada e específica de acordo com a

área de investigação dos avisos privilegiando o contacto direto com os Centros e Polos de

Investigação. Pontualmente são identificados os investigadores que devem liderar projetos

de interesse estratégico e são promovidas reuniões para atribuição de responsabilidade,

quer ao nível da resposta aos avisos publicados, quer ao nível da integração em redes já

criadas.

O acompanhamento na elaboração das candidaturas e posterior monitorização da

execução dos projetos, não obstante pontualmente ser necessária a integração de outras

estruturas, está a cargo do GAP que apresenta regularmente relatórios de execução à

Reitoria. Desde a fase de candidatura até à fase de execução, todos os projetos, mesmo os

que são da iniciativa dos investigadores, são registados e monitorizados pelo GAP.

Com base nestes relatórios é realizada uma avaliação geral da execução dos projetos

e dos diferentes indicadores associados, sendo que estes permitem introduzir melhoria nos

procedimentos afetos aos serviços e nos indicadores da instituição como um todo.

As atividades de mobilidade de estudantes, docentes e funcionários são da

responsabilidade do GRIM. É através deste serviço que a UTAD apoia a mobilidade

Erasmus+ de estudantes e staff (quer na tipologia Outgoing, quer Incoming) a mobilizarem-

se, ao abrigo de programas nacionais e internacionais. Com vista a um aumento do número

e qualidade das mobilidades, a divulgação dos diversos programas de mobilidade com vista

a captar cada vez mais interessados, é uma prioridade na UTAD. Não menos importante, é a

atenção que se presta à monitorização e à avaliação dos programas de forma a garantir

elevadas taxas de satisfação, as quais são partilhadas pela comunidade académica,

promovendo o aumento do interesse por este tipo de iniciativa.

Independentemente do tipo de mobilidade escolhida, esta compreende as seguintes

fases: Pré-candidatura e seleção; Execução da mobilidade; Encerramento da mobilidade.

Cada uma destas fases, por sua vez, compreende uma série de procedimentos, os quais são

descritos no manual de procedimentos do GRIM.

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A promoção dos programas de mobilidade é conseguida através da realização, pelo

GRIM, de um conjunto de ações periódicas de informação, em parceria com as Escolas e com

os estudantes que pretendem efetuar mobilidade Outgoing em cada um dos semestres.

Recorre ainda a ferramentas como a página da internet da UTAD, o SIDE, o email

institucional e as redes sociais. A página da internet do GRIM, integrada na página da

Instituição, contém toda a informação necessária a quem pretende realizar um período de

mobilidade no exterior, nomeadamente descrição dos programas existentes, muito em

particular sobre o Programa ERASMUS+, a lista das instituições com as quais existem

protocolos ativos e as condições que estas instituições exigem, bem como os documentos

necessários para formalizar a candidatura e dar seguimento ao processo. No sentido de

promover maiores níveis de eficiência e eficácia procura-se ainda, através de novos

procedimentos de promoção, como o desenvolvimento de um Plano de Marketing Digital

que envolve o recurso a redes sociais, captar a atenção e gerar maior interesse por parte da

Academia. Para além do Marketing Digital e de um sistema de gestão de contactos (de

estudantes, docentes, instituições, etc.) pretende-se apostar no alargamento dos protocolos

a outras instituições europeias permitindo assim aumentar ambas as mobilidades, Outgoing

e Incoming.

A promoção destes programas conta ainda com a figura do Interlocutor. Este

Interlocutor é um docente designado por cada uma das Escolas, que fica responsável pelo

apoio ao processo de mobilidade de estudantes e docentes da respetiva Escola, em

articulação com o GRIM.

No que diz respeito aos procedimentos de monitorização das atividades de

mobilidade, o respetivo Interlocutor e o GRIM, de forma permanente, acompanham todo o

processo. Todos os constrangimentos detetados são registados e analisados, dando origem

à definição de procedimentos que evitem a sua repetição. A avaliação dos programas de

mobilidade é feita através do preenchimento obrigatório por parte dos participantes de

questionários on-line que avaliam parâmetros específicos. Estes questionários permitem,

assim, avaliar todo o processo e estabelecer planos de correção, criando processos de

melhoria, através de um ciclo que monitoriza e identifica as oportunidades de melhoria dos

processos, produtos e/ou serviços, culminando na implementação de/das melhores

práticas.

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3.3 Garantia da qualidade na gestão dos recursos e serviços de apoio

3.3.1 Recursos humanos

A UTAD como Centro de Excelência para a educação permanente e para a criação,

transmissão e difusão da cultura, da ciência e da tecnologia, adapta-se, com grande

flexibilidade, a novos desafios, compatibilizando os meios de que dispõe com a

modernidade do ensino (Despacho Normativo n.º 11-A/2016).

O recrutamento do pessoal docente é feito tendo por base o disposto no Estatuto da

Carreira Docente Universitária (ECDU) - Decreto-Lei n.º 205/2009 e no Estatuto da Carreira

do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECDESP) - Lei n.º 7/2010. O

recrutamento de docentes especialmente contratados para a “prestação de serviço docente”

obedece ao estipulado no Regulamento de contratação de pessoal docente especialmente

contratado. O Conselho de Departamento avalia as necessidades de recursos humanos em

sede de DSD em cada uma das áreas científicas respetivas e elabora proposta devidamente

fundamentada (n.2 dos artigos 6º, 7º, 8º e 10º, e n.3 do artigo 9º do Regulamento n.º

486/2016), que remete ao CC da Escola, o qual emite parecer. A contratação será decidida

pelo Sr. Reitor.

As promoções respeitam as regras e os diplomas legais das carreiras profissionais

dos trabalhadores docentes e investigadores e dos trabalhadores não docentes e não

investigadores.

No caso dos não-docentes, a progressão do pessoal é efetuada através do disposto

no Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública -

SIADAP. No que diz respeito à obtenção, por parte do trabalhador, de habilitação superior à

que detém na carreira de origem, esta é concretizada por mobilidade inter-carreiras ou por

procedimento concursal.

A progressão do pessoal docente é condicionada pelo Regulamento de Avaliação do

Desempenho dos Docentes da UTAD - RAD - Regulamento n.º 421/2016 - e pela prestação

de provas académicas, regulamentadas no ECDU - Decreto-Lei n.º 205/2009 e ECPDESP -

Lei n.º 7/2010.

A oferta de oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal é

proporcionada aos funcionários de acordo com um plano de formações previamente

estabelecido que é implementado e organizado pelo Gabinete de Formação (GFORM).

Reconhecendo a importância da formação pedagógica de professores do ensino

superior e conscientes da necessidade de atualização permanente de conhecimentos,

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competências científicas e pedagógicas e do uso de novas tecnologias por parte do corpo

docente, o consórcio UNorte desenvolveu um projeto a implementar nas três universidades

que o compõem - “Plano de Formação Pedagógica e de Competências Pessoais para

Docentes” – o qual visa contribuir para a melhoria da qualidade da formação de docentes

nestas IES.

A UTAD disponibiliza ainda apoio técnico e formação para a utilização de

plataformas de E-learning.

A avaliação de desempenho do pessoal docente e não-docente tem como principal

propósito diagnosticar e analisar o desempenho individual e do grupo de trabalhadores

pertencentes a determinado setor, promovendo o crescimento pessoal e profissional.

A avaliação de desempenho do pessoal docente rege-se pelo estipulado nos

Regulamento de Avaliação de Desempenho dos Docentes da Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro (RAD - Regulamento n.º 421/2016) e no Regulamento de Avaliação de

Desempenho dos Docentes das Escolas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

(RADE - Regulamento n.º 44/201515). No RADE estão descritos os princípios a seguir no

processo: autoavalição por parte do docente, mediante a introdução de informação em

plataforma informática específica, análise pela Comissão Coordenadora de Avaliação da

Escola, sendo o processo concluído pelo Conselho Coordenador de Avaliação, constituído

pelo Reitor e os Presidentes das Escolas, que homologa todo processo.

A avaliação do desempenho dos funcionários não-docentes utiliza o SIADAP. Nele,

no início de cada período avaliativo, são definidos os objetivos operacionais e competências

que devem ser alcançados pelo trabalhador, devendo o avaliador e avaliado acordar num

conjunto de metas que estejam diretamente relacionados com a sua área de atuação. O

processo segue os trâmites legais estipulados, cabendo aos respetivos avaliadores efetuar o

acompanhamento sistemático do desempenho dos avaliados, de modo a proceder a uma

avaliação justa e transparente.

A recolha e tratamento de informação sobre competências e resultados da atuação

do pessoal não-docente, com vista à avaliação de objetivos (obrigatórios) previstos em fase

de Avaliação de Desempenho, é concretizada através do controlo de efetividade, por registo

biométrico, e pelo envio mensal de relatório de atividades onde devem ser descritas as

tarefas efetuadas no âmbito das responsabilidades que lhe foram atribuídas.

A UTAD dispõe de instrumentos que permitem acompanhar o desenvolvimento das

suas ações nos diferentes eixos de atuação previstos no seu Plano Estratégico. A

implementação e follow-up destes instrumentos é levada a cabo através da execução das

15 Alerta-se para o fato que este regulamento se encontra em discussão pública no seio das Escolas.

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atividades previstas no Plano Anual de Atividades da UTAD, as quais são confrontadas com

o Relatório Anual de Atividades de todos os órgãos e gabinetes existentes. A monitorização

é feita ao longo do ano, através de procedimentos superiormente estipuladas e com a

colaboração das diferentes unidades e serviços.

Adicionalmente, a Reitoria promove, em cada Escola, uma iniciativa no quadro das

“Reitorias Abertas”, onde é feito o balanço das atividades e progressos, bem como a

identificação de novos desafios, como forma de concretizar o seu compromisso com uma

gestão participada e transparente. Aqui, pessoal docente e não-docente têm a oportunidade

de conhecer a evolução dos principais indicadores e realidades da instituição. É também um

momento onde podem ser levantadas dúvidas e apontadas sugestões para a melhoria do

desempenho individual, coletivo e, consequentemente, da UTAD.

3.3.2 Recursos materiais e serviços

A UTAD dispõe de 131 salas de aula equipadas, de uma forma geral, com projetor

multimédia, 59 laboratórios dedicados apenas ao ensino e 102 laboratórios dedicados ao

ensino e à investigação. As cinco Escolas possuem espaços adaptados à apresentação

pública dos diferentes atos académicos. Há, ainda, 15 auditórios utilizados para a realização

de eventos organizados pela Universidade ou por entidades externas. Para além destes

espaços, as Escolas disponibilizam áreas de trabalho para os bolseiros. Estas, possuem ainda

estruturas anexas de apoio ao ensino e/ou Investigação. Como exemplos referem-se o

hospital veterinário, a vacaria, o ovil, a pocilga, o aviário, as estufas, os viveiros, a vinha, a

nave de desportos, a pista de tartan, os campos relvados, o museu de geologia e um jardim

botânico considerado um dos maiores da Europa, que inclui 15 coleções temáticas, um

centro de interpretação e acolhimento, um banco de germoplasma e suporte de acesso à

flora digital de Portugal.

Os Serviços de Documentação e Bibliotecas (SDB) disponibilizam uma Biblioteca

Central localizada no Campus, apetrechada com bibliografia de apoio ao ensino e

investigação, bem como salas preparadas para o estudo individual ou de grupo. Integra

ainda três salas de leitura, um centro de documentação especializado, uma hemeroteca e

uma turisteca. Os SDB dispõem ainda a Unidade de Audiovisuais e Multimédia que

disponibiliza serviços de produção de conteúdos audiovisual e multimédia, o registo e a sua

validação, a reprodução, o arquivo e o armazenamento dos meios nos diferentes formatos e

assegurar o apoio às componentes pedagógicas e científicas assim como contribuir para a

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divulgação e consolidação da imagem da universidade. Os espaços afetos a esta unidade são

auditórios, estúdio de gravação e de filmagens em direto e de fotografia.

Todos os edifícios estão servidos por rede wi-fi e nas salas de aula e laboratórios é

ainda disponibilizada rede por cabo.

Os espaços de ensino/aprendizagem cumprem os requisitos de segurança

estabelecidos pelo Código de Boas Práticas de Bio-Segurança da UTAD.

Toda a informação relativa ao funcionamento dos vários serviços da UTAD, ao

Programa de Tutoria, ao Plano de Soft Skills, ao Provedor de Estudante e ao Observatório é

disponibilizada aos estudantes no ato da matrícula pela entrega de um Kit de boas vindas.

Esta informação é reforçada anualmente na cerimónia da Abertura Oficial do ano letivo.

Para o público em geral, na página da internet da UTAD encontra-se esta e outras

informações complementares.

De forma a responder a necessidades de grupos específicos a UTAD disponibiliza um

conjunto de instrumentos apropriados. O Estatuto do Trabalhador Estudante é aplicado em

todas as ofertas educativas, algumas das quais disponibilizadas em horário pós-laboral. O

GRIM coordena com os interlocutores dos departamentos a receção e integração destes

estudantes na oferta educativa por eles selecionada (ver Secção 3.2.7).

A Universidade tem acessos e instalações sanitárias adaptados a portadores de

deficiência física, bem como lugares de estacionamento claramente identificados. A

Associação Académica dinamizou, em colaboração com a Reitoria, o Gabinete de Inclusão

Social, que tem como objetivo promover a inclusão social e académica, assim como melhorar

a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

O conforto térmico e a qualidade do ar interior são parâmetros fundamentais no que

diz respeito à ocupação de espaços letivos e de investigação. Todos os edifícios estão

certificados energeticamente e identificadas as ações de melhoria a implementar. Em todo

o Campus atua uma secção de segurança e vigilância objetivando a salvaguarda no acesso

ao campus universitário, aos espaços interiores dos edifícios, bem como garantindo a

segurança de instalações e ocupantes.

A gestão de espaços é articulada entre as Escolas e a Pró-Reitoria para o Património

e Ordenamento, de forma a dar resposta às diferentes solicitações, cumprindo planos pré-

estabelecidos que obedecem a legislação própria e que garantem a manutenção, gestão e

adequação dos recursos materiais e serviços de apoio.

A manutenção de espaços e equipamentos é garantida pela Unidade de Apoio

Técnico, Manutenção e Segurança, que assegura a conservação preventiva e realiza ações

de intervenção corretivas.

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A requalificação dos edifícios assume carácter prioritário e centra-se na gestão de

recursos e na melhoria da qualidade do ar interior. A política de reciclagem que abrange os

produtos de papel, informáticos e metálicos é outra das prioridades da política de melhoria

da qualidade ambiental do campus, diminuição da pegada ecológica e redução de custos de

funcionamento de um espaço que se pretende ser sustentável.

O campus universitário está equipado com sistemas de videovigilância, de

monitorização da qualidade do ar, dos consumos de energia e de água, através de uma rede

de sensores cuja informação é rececionada para análise e identificação de situações críticas

para posterior correção.

3.4 Gestão e publicitação da informação

3.4.1 Gestão da informação

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro tem à disposição ferramentas que

lhe permitem recolher dados sobre várias vertentes relevantes para a gestão eficaz dos

cursos e demais atividades. Uma das ferramentas é o questionário pedagógico, como já

explicado no capítulo anterior, disponibilizado aos estudantes no final de cada semestre.

Estes questionários permitem aferir sobre a qualidade do ensino lecionada na UTAD, em

particular sobre a satisfação dos estudantes com os seus cursos.

O inquérito aos estudantes ingressados, realizado anualmente aos novos estudantes

da UTAD, é outro instrumento que permite determinar o perfil da população estudantil,

sendo utilizado por várias unidades orgânicas, como o Gabinete de Comunicação e Imagem

(GCI), o Gabinete de Gestão da Qualidade (GESQUA), os Serviços de Ação Social (SAS) e as

Direções de Curso e Conselhos Pedagógicos de cada Escola, como representado na figura 4.

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SIGQ.MQ V01-00

47

Figura 4 – Funcionalidades do Questionário efetuado ao Aluno Ingressado.

Os questionários efetuados aos Diplomados e aos Stakeholders são outro exemplo

de ferramentas utilizadas para aferir sobre a qualidade do ensino e ainda sobre a viabilidade

da continuidade dos cursos, dado que avaliam os dados relacionados com a

empregabilidade dos antigos alunos.

O relatório sobre o Sucesso Escolar é concretizado através de dados fornecidos pelos

Serviços Académicos (SA) sobre a avaliação de todas as unidades curriculares, obtidas pelos

estudantes em cada um dos semestres de forma a avaliar as taxas de aproveitamento escolar

do estudante. Este relatório é posteriormente disponibilizado à academia e publico em

geral, através da intranet e no site da UTAD.

É ainda produzido um relatório anual por parte do Observatório Permanente do

Abandono e Promoção do Sucesso Escolar da UTAD que tem por objetivo avaliar as taxas de

abandono e identificar os motivos subjacentes à decisão de abandono. Paralelamente é

elaborado um relatório de monitorização do aproveitamento escolar dos estudantes no

primeiro ano de forma a identificar os estudantes com baixo aproveitamento escolar e

intervir atempadamente no seu percurso académico.

Através da monitorização do SIDE obtêm-se resultados sobre o preenchimento e

atualização regular da FUC, e disponibilização de sumários.

Em qualquer das situações referidas acima, e de acordo com os casos sinalizados,

estão estabelecidos planos de ação para intervenção e melhoria.

No caso da identificação, através de questionário pedagógico, de docentes e/ou UC

em situação crítica, aplica-se o procedimento descrito na secção 3.2.4. A intervenção passa

pelo estabelecimento de plano de melhoria, concebido pelo docente e validado pela

comissão de análise. Após um ano de aplicação do plano de melhoria procede-se a nova

avaliação, seguindo o princípio do follow-up para aferir sobre os resultados obtidos.

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SIGQ.MQ V01-00

48

O relatório sobre o perfil dos alunos ingressados é analisado em sede de CP para

apoio ao delineamento de estratégias mais eficazes de captação de estudantes. Os relatórios

sobre sucesso escolar e abandono precoce são utilizados pelas DC, CP, Tutores, Pró-

Reitorias e Vice-Reitorias respetivas para facilitar o contato com os casos sinalizados,

identificando-se as razões subjacentes e estabelecendo um plano de apoio mais

personalizado que possa permitir ao estudante em causa melhorar o seu rendimento

escolar e ultrapassar a situação que leva ao abandono precoce.

Em síntese, a Instituição dispõe de um sistema estabelecido pela Reitoria, e

executado pelo GESQUA, que permite avaliar a qualidade do processo de ensino-

aprendizagem e dessa forma contribuir para a melhoria do processo (Manual de Avaliação

do Desempenho do Processo Ensino Aprendizagem). Este sistema é composto por 4 fases:

Diagnóstico e Avaliação, que permite identificar falhas e apontar melhorarias; Análise e

Planeamento, que permite definir o que fazer, como fazer, quando fazer e quem deve fazer

para melhorar; Validação e Implementação, que possibilita executar o que foi definido na

fase anterior; e Controlo e Monitorização, que verifica se o planeado foi executado.

De forma a responder ao requisito relativo ao envolvimento das partes interessadas,

a Instituição fomenta a participação efetiva de estudantes, pessoal docente e não docente

nos seguintes órgãos de gestão: Conselho Geral (13 docentes, 1 não docente e 4 estudantes);

Conselho Académico (20 docentes, 6 estudantes); Conselhos Científicos das Escolas (9

docentes e 1 representante da Unidade de Investigação alocada a cada Escola) e Conselhos

Pedagógicos das Escolas (9 docentes e 9 estudantes). O Reitor recorre à figura de Reitorias

Abertas por Escola como fórum de discussão aberto a toda a Academia. Existem ainda

outros mecanismos que permitem a Academia contribuir para a aferição, análise e melhoria

de resultados. São exemplos: a participação em fóruns temáticos ou através de mecanismos

diversos, tais como o livro de reclamações dos serviços e a caixa de sugestões.

3.4.2 Informação pública

No cumprimento do estabelecido no RJIES, e seguindo as orientações dos ESG e da

A3ES, a UTAD difunde e publicita um conjunto de informação precisa e suficiente através da

sua página da internet e de outros instrumentos de comunicação, que de seguida se

descrevem.

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SIGQ.MQ V01-00

49

Os Estatutos da Universidade, a identificação das suas Unidades Orgânicas,

respetiva composição e competências, estão disponíveis na Página da internet da

Instituição. Na página existe igualmente informação relativa à Missão, Visão e Valores da

UTAD, os quais se encontram definidos no Plano Estratégico. Nesse mesmo Plano, são

também indicados os objetivos, os eixos estratégicos, as medidas e ações estabelecidas.

No que diz respeito à oferta formativa, a UTAD oferece cursos conducentes à

obtenção de grau (Licenciado, Mestre e Doutor) disponibilizando ainda formação

certificada não conferente de grau académico, nomeadamente Cursos de Pós-graduação e

Cursos de Especialização, para aprofundamento de conhecimentos e competências. Do seu

leque de oferta de formação, constam ainda diversos cursos livres e cursos específicos de

Preparação para a Frequência do Ensino Superior. Para cada curso está identificado o Grau

que confere, o plano de estudos e a situação de Acreditação pela A3ES, entre outra

informação relevante. Estas informações são divulgadas através da página da internet da

UTAD, bem como através de outros canais como a participação em feiras, campanhas

publicitárias, imprensa, em redes sociais, visitas a escolas secundárias (com a participação

da UTAD TV) entre outros. Desenvolveu-se ainda uma aplicação disponível para Android e

IOS contendo toda a informação sobre os ciclos de estudo (EstudarUTAD), assim como

outras dirigida aos ex-estudantes (AlumniUTAD).

A identificação, categoria e contactos dos docentes da universidade estão

disponíveis na página de cada Escola e Departamento.

No que se refere às políticas de acesso e orientação dos estudantes, a UTAD dispõe

de um Gabinete de Acesso ao Ensino Superior (GAES) e de diversas iniciativas de orientação

dos seus estudantes. Este gabinete está inserido na rede de apoio da DGES ao Concurso

Nacional de Acesso onde o estudante obtém informações relacionadas com o concurso

nacional e esclarece dúvidas sobre as condições de acesso. Foi criado um teste vocacional,

disponível na aplicação Estudar UTAD, para apoiar a tomada de decisão relativamente às

áreas que melhor se enquadram no perfil do estudante.

Outros programas de orientação dos estudantes, como o Programa de Tutoria e o

Programa Apoiar, divulgam os seus objetivos, formas de atuação e contactos na página da

internet da universidade e no Portal do estudante (SIDE).

Para cada UC estão definidas e publicadas, na Ficha de Unidade Curricular (FUC), as

metodologias de ensino, aprendizagem e avaliação dos estudantes, disponibilizada no

Portal do Estudante (SIDE), de acordo com o Regulamento Pedagógico da UTAD

(Regulamento n.º 833/2016).

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SIGQ.MQ V01-00

50

As oportunidades de mobilidade de estudantes e funcionários docentes e não

docentes, ao abrigo dos programas disponíveis, bem como os acordos e protocolos em vigor,

são publicadas pelo GRIM e o GCI na página da Universidade e através de canais habituais.

Os Direitos e Deveres dos estudantes estão definidos no Regulamento Pedagógico

da UTAD (Regulamento n.º 833/2016), existindo ainda um Regulamento Disciplinar

(Regulamento n.º 468/2011) que lhes é aplicável. A informação sobre propinas e taxas está

disponibilizada na página da internet da instituição, nos Serviços Académicos.

Os SASUTAD oferecem um conjunto de serviços relacionados com a ação social e

escolar, os quais se encontram divulgados na sua página, bem como na página da internet

da UTAD, do Portal do aluno ou da aplicação alunosUTAD.

A UTAD dispõe de mecanismos diversos para lidar com sugestões e reclamações. No

âmbito do fórum permanente disponibiliza a Caixa de ideias virtual, que tem como objetivo

receber contribuições de toda a Academia. Disponibiliza ainda formulário próprio para

sugestões relativas a ações a implementar que visem a melhoria do processo ensino-

aprendizagem. O estudante pode também recorrer ao Provedor do Estudante.

Para a formalização de queixas e reclamações, existem na UTAD livros de

reclamações, conforme as disposições legais. As sugestões e reclamações recebidas são

analisadas e tratadas de acordo com os procedimentos próprios a cada unidade ou serviço.

O acesso aos recursos materiais e serviços de apoio ao ensino encontra-se

assegurado. A informação é disponibilizada com indicação da localização e acesso aos

recursos (serviços académicos, bibliotecas, instalações de ensino e infraestruturas de

tecnologia de informação), que se encontram identificados e sinalizados. Cada novo

estudante recebe as credenciais de acesso que lhe permitirão utilizar os serviços de apoio

ao ensino disponíveis no portal do estudante (SIDE) e lhe permite autenticar-se para a

utilização de recursos. No ato da matrícula, cada novo estudante recebe um kit de boas

vindas com informações sobre a UTAD, os cursos, os serviços de apoio ao estudante e ao

ensino, entre outras.

Através de gabinetes e estruturas especializadas, a UTAD disponibiliza diversos

documentos que refletem essencialmente os resultados académicos, a inserção no mercado

de trabalho dos graduados bem como o grau de satisfação das partes interessadas. A título

de exemplo, estão disponíveis os relatórios do observatório do percurso profissional dos

diplomados, do sucesso escolar/eficiência formativa, da monitorização do SIDE, dos

questionários pedagógicos e empregabilidade, do abandono escolar e a caracterização do

perfil do aluno ingressado, os quais são disponibilizados pelo GESQUA na página da

instituição.

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A UTAD reconhece a importância da existência de uma Política de Garantia Interna

da Qualidade, de títulos de acreditação e resultados da avaliação da instituição e seus ciclos

de estudo.

A disponibilização da informação institucional relativa às políticas da Garantia da

Qualidade é feita pela Reitoria por intermédio do Gabinete de Comunicação e Imagem e

pelas diferentes unidades, nas matérias da sua área de competência que a disponibiliza no

próprio dia ou no dia útil seguinte.

A calendarização e os resultados das Avaliações e Acreditações da A3ES são

comunicados pela Pró-reitoria responsável às direções de curso envolvidas, de acordo com

o Manual de procedimentos das avaliações e acreditações dos ciclos de estudo da UTAD.

3.5 Avaliação externa periódica

3.5.1 Carácter cíclico da garantia externa da qualidade

A UTAD procura garantir a melhoria da qualidade do seu desempenho como IES que

é, bem como dos seus ciclos de estudos, através do cumprimento dos requisitos indicados

pela A3ES que permitem o seu reconhecimento oficial. A política de qualidade da UTAD é

desenvolvida tendo em conta os objetivos prosseguidos pela Agência, o que permite,

internamente, a promoção de uma cultura institucional de garantia da qualidade.

Esta política de qualidade facilita o cumprimento dos objetivos essenciais, que

passam pela concretização dos critérios de avaliação, de modo a obter a tradução dos seus

resultados em apreciações qualitativas, bem como pela definição das consequências da

avaliação efetuada para o funcionamento enquanto instituição e dos seus ciclos de estudo.

Para tal, estão instituídos mecanismos para avaliação da qualidade do desempenho da IES

e dos seus ciclos de estudo (referencial 2) através dos processos de acreditação dos ciclos

de estudo e do plano de qualidade da Instituição, e através da A3ES.

Após a obtenção da acreditação, a UTAD procede à divulgação fundamentada à

sociedade sobre a qualidade do seu desempenho, contribuindo ainda para a divulgação da

imagem da instituição internacionalmente, promovendo-a entre possíveis interessados,

nacionais e internacionais.

O curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV-UTAD) é, desde dia

23 de novembro de 2016, reconhecido a nível europeu pela sua qualidade de ensino, através

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do European Comittee of Veterinary Education (ECOVE), o qual foi mandatado pela

European Association of Establishments for Veterinary Education (EAEVE).

No que diz respeito aos cursos de 1.º ciclo, são várias as Ordens Profissionais que

consideram estas ofertas educativas adequadas, permitindo a inscrição e admissão dos

jovens diplomados, nomeadamente a Ordem dos Economistas, dos Técnicos Oficiais de

Contas, Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Biólogos, entre outras, o que reflete a sua

adequação e o cumprimento dos requisitos do quadro legislativo nacional.

Em alguns dos cursos de 2.º ciclo, é de destacar a existência do selo de qualidade da

Marca EUR-ACE, atribuída pela Ordem dos Engenheiros (OE), cuja competência lhe foi

atribuída pela European Network for Accreditation of Engineering Education (ENAEE). O

sistema EUR-ACE incorpora a visão e perspetivas dos principais stakeholders,

nomeadamente estudantes, IES, empregadores, organizações profissionais e agências de

acreditação.

Além das avaliações periódicas atrás mencionadas, a UTAD solicita periodicamente

a realização de auditorias e/ou serviços de consultoria externas ao funcionamento dos

Serviços ou processos, por parte dos Órgãos de Governo da UTAD.

A UTAD solicitou à European University Association (EUA) uma avaliação

institucional que decorreu durante o ano de 2012 e cujo resultado consta do Relatório da

Avaliação Externa Institucional.

Considerando as avaliações efetuadas, a UTAD tem vindo a desenvolver estratégias

e procedimentos para melhorar o seu desempenho em todos os parâmetros de garante da

Qualidade na instituição.

A título exemplificativo destacamos a reorganização dos centros de investigação, a

qual permitiu: aumentar a massa crítica bem como o número de docentes integrados,

reforçar acordos interinstitucionais que pretendem aumentar a atratividade da UTAD como

entidade de ensino e investigação (UNorte), promover fóruns e debates públicos

envolvendo a Reitoria e os vários níveis de gestão, objetivando a participação de toda a

Academia na redefinição dos papéis e responsabilidades de todos os agentes em torno da

política institucional. Refira-se, ainda, que o Sistema Interno de Gestão de Qualidade (SIGQ)

existe a nível institucional na UTAD, estando em processo de certificação pela A3ES.

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SIGQ.MQ V01-00

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4. SIGQ-UTAD

Na expressão mais simples, os processos são sequências de atividades interligadas,

com uma entrada e uma saída claramente definidas e com resultados quantificáveis

(quantidades, prazos, tempos de execução, etc.). De uma forma mais completa, um processo

pode ser visto como um conjunto de atividades realizadas por uma ou diversas áreas

funcionais de uma organização inter-relacionadas entre si.

4.1 Estrutura

A UTAD adota a abordagem por processos, baseando-se em grandes

Macroprocessos, que se concretizam em Processos, os quais procuram dar resposta aos

requisitos estabelecidos pela A3ES nos diferentes Vetores e Referenciais (Figura 5). A

identificação destes processos permite gerir a sequência e interação entre estes,

promovendo, desta forma, uma maior transparência nas atividades realizadas, uma melhor

comunicação e interação entre as diferentes unidades funcionais uniformizando os

objetivos a atingir.

Figura 5 – Representação da estrutura do funcionamento do SIG-UTAD.

Os Vetores são identificados pela letra “V” de 1 a 5; os Referenciais são identificados

pela letra “R” e numerados de 1 a 13. Os Macroprocessos, por sua vez, são identificados pela

letra M e os Processos pela letra “P”. Como exemplo, e como é possível observar no quadro

Vetor

Referencial

Macroprocesso

Processo

Subpro-cesso

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1, no que respeita ao Vetor 1 “Política de Qualidade” (V1), traduzido no Referencial “Adoção

de Política para a Garantia de Qualidade” (V1R1), o SIGQ - UTAD contempla o

Macroprocesso “Monitorização, Avaliação, e Desenvolvimento do SIGQ” (V1R1M1), que se

concretiza através de dois processos “Governação & Gestão Estratégica da Organização”

(V1R1M1P1) e “Governação & Monitorização, Avaliação e Desenvolvimento Contínuo do

SIGQ” (V1R1M1P2).

Quadro 1 – Nomenclatura e descrição da abordagem por processos adotada.

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SIGQ.MQ V01-00

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Cont.

Vector Referencial Macro Processo Processo

Investigação e desenvolvimento

V2R7

Colaboração interinstitucional e com a comunidade

V2R8

Internacionalização

V2R8

M5 Processo de Garantia

da Qualidade nas Actividades de Internacionalização V2

R7M

4P10 Internacionalização &

Mobilidade

V3R9

Recursos Humanos

V3R9

M6

Recursos Humanos

V3R9

M6P

11 Monitorização, Avaliação & Recurso Humanos

Recursos materiais e serviços

V3R1

0M7

Recursos Materiais e Serviços

V3R1

0M7P

12 Monitorização & Recursos Financeiros e Patrimoniais

V3R1

0M8 Recursos Materiais e

Serviços - Sistema de Gestão da Qualidade dos SAS

Sistema de Qualidade com especificações proprias

Gestão e Publicitação da Informação

V4R1

1

Gestão da informação

V3R1

0M9 Sistemas de

informação

V4R1

1M9P

13 Monitorização, Avaliação & Sistemas de Informação

Informação pública Informação pública

V4R1

1M9P

14

Informação pública & Publicitação institucional

V4R1

1M9P

15 Informação publica & Ensino, I&D e Extensão Comunidade

V5

Avaliação Externa periodica

V5R1

3

Carácter cíclico da garantia externa da qualidade

V5R1

3M11

Avaliação Externa

V5R1

3M11

P16 Avaliação externa &

Gestão e Monitorização

V3

V4R1

2

V3R1

0M10

V4

V2

(Con

t.)

Garantia da Qualidade na Gestão dos Recursos e Serviços de Apoio

V3R1

0

Processo de Garantia da Qualidade de Investigação

V2R7

M4P

8 Investigação, Monitorização & Avaliação

V2R7

M4

Processo de Garantia da Qualidade nas Relações com a Sociedade V2

R7M

4P9 Transferência de

Conhecimento & Cooperação

Garantia da Qualidade nos processos nucleares da missão institucional (Cont.)

V2R6

V2R6

M3

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SIGQ.MQ V01-00

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Neste manual definem-se os vetores, referenciais, macroprocessos e processos

enquanto que os subprocessos, procedimentos e atividades serão objeto de descrição no

manual de procedimentos.

4.2 Indicadores

Os Indicadores expressos no quadro 2 refletem a política de qualidade da instituição

e pretendem traduzir o seu desempenho ao nível do processo. A cada Processo está

atribuído um Responsável, ao qual caberá a definição dos subprocessos e respetivos

procedimentos. Toda a estrutura definida está, assim, também ela, alinhada com as áreas

estratégicas de atuação da UTAD.

Quadro 2 – Descrição dos indicadores.

Código Indicador Descrição / Outputs Responsabilidades

V1R1M1P1

Prazo e elaboração (doc. das áreas estratégicas)

Cumprimento de prazo e elaboração: Plano estratégico; Plano Anual de Atividades; Plano Institucional para a Qualidade; Plano da Qualidade; Manual da Qualidade

Reitoria

V1R1M1P2

Monitorização, Avaliação e Desenvolvimento Continuo do SIGQ

Nível de concretização dos objetivos estabelecidos: Relatório de Atividades; Relatórios de Auditorias Internas; Relatórios de Revisões

Reitoria

V2R2M2P3 % cursos acreditados A3ES

[Nº cursos submetidos /Nº cursos acreditados A3ES] X 100

Departamentos

% de Cursos Acreditados condicionalmente

[N.º Cursos Acreditados condicionalmente] / [N.º Cursos Acreditados] X 100

Departamentos

Nº cursos extintos Nº cursos extintos Conselho Académico (CA) / VR Ensino

Nº cursos oferecidos por nível académico/escola

Nº cursos oferecidos por ciclo, conferentes ou não de grau, e escola

Departamentos

Nº matriculados por ciclo e escola

Nº estudantes inscritos na instituição com vista à obtenção de um diploma na instituição por ciclo e escola

VR Ensino

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SIGQ.MQ V01-00

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Cont.

Código Indicador Descrição / Outputs Responsabilidades

V2R3M2P4 N.º de questionários pedagógicos

N.º de questionários pedagógicos VR Ensino | PR Qualidade

Rácio: UC e Docentes críticas (por escola, Instituição)

[N.º de UC e Docentes criticas] / [N.º Total UC] X 100

VR Ensino | PR Qualidade

Rácio: Preenchimento de RAAUCs (por escola, Instituição)

[N.º de preenchimento de RAAUC]/ [N.º Total de UC] X 100

VR Ensino | PR Qualidade

Rácio: Preenchimento de FUC no SIDE

[N.º de preenchimento de FUC] / [N.º Total de UC] X 100

VR Ensino | PR Qualidade

Tx de Aprovação das Ucs em função dos Inscritos (por escola, Instituição)

[N.º de alunos aprovados / N.º de Alunos inscritos na UC]

VR Ensino | PR Qualidade

Tx de Aprovação das Ucs em função dos Avaliáveis (por escola, Instituição)

[N.º de alunos aprovados / N.º de Alunos avaliáveis na UC]

VR Ensino | PR Qualidade

Tx de Aprovação das Ucs em função dos Avaliados (por escola, Instituição)

[N.º de alunos aprovados / N.º de Alunos Avaliados na UC]

VR Ensino | PR Qualidade

Nº Diplomados Nº estudantes diplomados VR Ensino | PR Qualidade

V2R3M2P3 Nº Cursos com oferta módulos em EN

Nº Cursos com oferta módulos em EN

VR Ensino | PR Qualidade

Nº Cursos de 1.ª ciclo com programa de Tutoria

Nº Cursos de 1ª ciclo com programa de Tutoria

VR Ensino | PR Qualidade

N.º de Voluntários / N.º Total de estudantes

N.º de Voluntários / N.ª Total de estudantes

Pró-Reitoria para os Projectos Estruturantes (PR PE)

V2R4M2P4 Média de entrada por curso

Nota média de entrada por fases de candidatura (1ª, 2.ª e 3ª) fase, conforme apurado por DGES (apenas para 1º ciclo)

VR Ensino

Rácio Candidatos 1ª Opção/Nº vagas por curso

Nº Candidatos 1ª Opção/Nº de vagas

VR Ensino

Taxa de Ocupação por área de Curso

Nº Colocados/Nº Vagas 1ª fase Ensino

VR Ensino

V2R4M2P5 N.º de estudantes em estágio curricular em contexto de trabalho

N.º de estudantes em estágio curricular em contexto de trabalho

PR PE

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Cont.

Código Indicador Descrição / Outputs Responsabilidades

V2R5M2P6 Taxa abandono por Curso

(MatriculadosN-1 - Diplomados N-1 – Prescritos) - (Matriculados N - reingressos - inscritos pela 1ª vez, no 1º ano N) / MatriculadosN-1

VR Ensino

Taxa diplomados por curso

Nº Diplomados/Nº Matriculados último ano curricular

VR Ensino

Taxa sucesso (survival rate) por curso

Nº alunos diplomados num ano letivo/Nº alunos inscritos 1º ano 1ª vez N anos antes, em que N é a duração do curso em anos

VR Ensino

Taxa de retenção dos sinalizados

N.º Alunos retidos / N.º Alunos sinalizados

VR Ensino

V2R5M2P7 Tempo médio para conclusão curso

Nº médio de anos para a conclusão por grau Ensino

VR Ensino

V2R5M2P4 Tempo médio de espera para 1º emprego

Tempo médio espera para 1º emprego

VR Ensino

V2R6M3P8 % Centros com Classi-ficação Muito Bom (MB) e Excelente

Nº Centros com Classificação MB e Excel./Nº centros

VR I&D

% Doutorados Elegíveis em Centros com Classificação MB e Excelente

% Doutorados Elegíveis em Centros com Classificação MB e Excel face ao total de Doutorados Elegíveis em unidades de I&D

VR I&D

Dimensão média Unidades de I&D

Nº Doutorados Elegíveis/Nº Centros e Institutos Investigação

VR I&D

Financiamento Anual por Doutorado Elegível

Financiamento Anual (Projetos ativos nesse ano)/Nº Doutorados Elegível

VR I&D

Nº Doutorados Elegí-veis ou Nº Investiga-dores Doutorados ETI

Nº Doutorados Elegíveis ou Nº Investigadores Doutorados ETI

VR I&D

Projetos I&D Nº Projetos I&D VR I&D

V2R7M4P9 % Teses Desenvolvi-das com o exterior

Nº Teses Mestrado Desenvolvidas com o exterior/Nº Teses Mestrado

VR Ensino

Nº Protocolos Nacionais

Nº Protocolos Nacionais VR I&D

Projetos Prestação Serviços

Nº Projetos e Prestação Serviços VR I&D

Empresas spin-off Nº empresas spin-off VR I&D | PR I&TT

Patentes Concedidas Nº Patentes Concedidas VR I&D | PR I&TT

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SIGQ.MQ V01-00

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Patentes Pedidas Nº Patentes Pedidas VR I&D | PR I&TT Cont.

Código Indicador Descrição / Outputs Responsabilidades

V2R8M5P10 % Docentes a frequentar programas mobilidade

Nº docentes a frequentar programas mobilidade/Nº Docentes

VR Planeamento e Internacionalização (VR P&I)

% Estudantes a frequentar programas mobilidade

Nº estudantes a frequentar programas mobilidade/Nº Matriculados

VR P&I

% Não docentes a frequentar programas mobilidade

Nº não docentes a frequentar programas mobilidade/Nº Docentes

VR P&I

% Estudantes estrangeiros

Nº estudantes estrangeiros a frequentar a instituição/ (Nº Matriculados + Nº estudantes programas mobilidade)

VR P&I

% Docentes estrangeiros Nº docentes estrangeiros a lecionar na instituição/Nº Docentes

VR Ensino | VR P&I

Investigadores estrangeiros

Nº investigadores estrangeiros a lecionar na instituição/Nº investigadores

VR I&D | VR P&I

Protocolos Internacionais

Nº Protocolos Internacionais VR I&D | VR P&I

Duplos graus Nº duplos graus VR Ensino | VR P&I

V3R9M6P11 Rácio aluno/docente Nº Matriculados/Nº Docentes ETI VR Ensino

Rácio aluno/não docente Nº Matriculados/Nº Não Docentes

VR Ensino

Rácio não docente/docente

Nº Não Docentes/Nº Docentes ETI

VR Ensino

Docentes Doutorados ETI/Total Docentes ETI (Por sexo e idade)

Nº Docentes Doutorados ETI/Nº Docentes ETI

VR I&D

Nº Docentes ETI (Por sexo e idade)

Nº Docentes ETI VR Ensino

Nº Investigadores (Por sexo e idade)

Nº Investigadores VR I&D

Nº não docentes (Por sexo e idade)

Nº Não docentes Administração

Rácio Nº horas formação/ funcionários

Nº horas de formação/º funcionários (docentes e não docentes)

Administração

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SIGQ.MQ V01-00

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Cont.

Código Indicador Descrição / Outputs Responsabilidades

V3R10M7P12

Receitas Cursos/Total Receitas

Peso receitas por ciclo de estudos

Reitoria | CG (Conselho Gestão)

Área (m2) por aluno Área (m2) / Nº Matriculados PR P&S | VR P&I

Receita Projetos Prestação Serviços

Receita Projetos Prestação Serviços Anual

Reitoria | CG

Orçamento Valor do orçamento disponível (Orçamento de estado + receitas próprias)

Reitoria | CG

% Receitas Próprias Valor de receitas próprias/Valor do orçamento disponível

Reitoria | CG

Espaços de Ensino/área útil Espaços de Ensino/área útil PR P&S | VR P&I

Infraestruturas Distinguir por 3 tipos de espaços: área útil (m2), espaços de ensino (salas de aula, anfiteatros, laboratórios) e atividade pedagógica/científica (gabinetes docentes, bibliotecas, salas de estudo e informática)

PR P&S | VR P&I

Tempo médio de pagamentos fornecedores

Tempo médio de pagamentos fornecedores (em dias)

Administração

Despesas com Pessoal/OE Peso das Despesas com o Pessoal face orçamento do estado

Reitoria | CG

Biblioteca: Número de bases de Dados

Biblioteca: Número de bases de Dados

Administração

Biblioteca: Número de Livros

Biblioteca: Número de Livros Administração

Biblioteca: Número de Periódicos

Biblioteca: Número de Periódicos

Administração

Biblioteca: Número de Registos Bibliográficos

Biblioteca: Número de Registos Bibliográficos

Administração

SA: Tempo médio de espera pelo diploma/certidão registo

Tempo médio de espera pelo diploma/certidão registo VR Ensino

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SIGQ.MQ V01-00

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SA: Nº certidões registo Nº estudantes diplomados que pediram certidão registo. VR Ensino

V3R10M8 Sistema de Qualidade com especificações próprias

Cont.

Código Indicador Descrição / Outputs Responsabilidades

V4R11M9P13 Geral - Nº processos desmaterializados

Nº processos desmaterializados

Administração

N.º de itens on-line / N.º de itens de Informação disponível

N.º de itens on-line / N.º de itens de Informação disponível

Administração

V4R12M10P14 Nº feiras Nº feiras Pró Reitoria para a comunicação e atratividade (PR C&A)

Sucesso e empregabilidade na página web

Nº cursos com informação sucesso e empregabilidade na página web

PR C&A

Nº de iniciativas promovidas nas áreas das artes e cultura

Nº de iniciativas promovidas nas áreas das artes e cultura

PR C&A

V4R12M10P15 % Serviços de I&D disponíveis on-line

N.º de serviços on-line / N.º Total de Serviços

PR PE

V4R12M10P16 N.º de unidades avaliadas por entidades externas por quadriénio

N.º de unidades avaliadas por entidades externas por quadriénio

Reitoria

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SIGQ.MQ V01-00

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5. Monitorização SIGQ-UTAD

A CAQ, com supervisão da Reitoria e em colaboração com as Unidades e Serviços

intervenientes, promove e acompanha a implementação de sistemas de gestão da qualidade

nas suas diversas formas, através de um plano de monitorização contínua e de uma ação

participativa e acompanhada de todos os intervenientes, parceiros e interessados, com

respeito pela autonomia e diferentes esferas de competência de cada UO e Serviço.

O referido acompanhamento permitirá a monitorização permanente do sistema de

garantia da qualidade, incidindo sobre o grau de execução dos diferentes procedimentos do

sistema ao nível de cada unidade e da Universidade no seu todo, sobre a eficácia no

levantamento de indicadores, nomeadamente no que respeita ao sistema de informação e

passagem de inquéritos, sobre o cumprimento de prazos, sobre o grau de profundidade e

abrangência das análises efetuadas e sobre o grau de discriminação e relevância dos planos

de ação para melhoria.

A Comissão de Acompanhamento, após a análise efetuada dos resultados da

monitorização, propõe ações de revisão ou melhoria do SIGQ-UTAD. Na sequência destas

ações, a UTAD promoverá todas as diligências necessárias à manutenção da melhoria da

qualidade.

Paralelamente, a UTAD disponibilizará toda a informação necessária para a

avaliação do SIGQ-UTAD que vier a ser realizada por entidades externas competentes, sejam

elas nacionais ou internacionais.

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SIGQ.MQ V01-00

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6. Divulgação dos Resultados da Avaliação

Os padrões e orientações europeus para a garantia da qualidade no ensino superior

(ESG, 2015) colocam grande ênfase na publicação regular de informação, quantitativa e

qualitativa, atualizada, de forma imparcial e objetiva, e de fácil acesso acerca do

funcionamento institucional, nomeadamente quanto aos programas e graus de ensino,

assim como os níveis de satisfação dos estudantes, diplomados, stakeholders, comunidade

académica e público em geral. A UTAD, como facilitadora do processo de melhoria da

qualidade, assegura o cumprimento desta divulgação.

Assim, a divulgação dos resultados da Avaliação é disponibilizada periodicamente

de acordo com a estratégia de comunicação da UTAD, do calendário escolar definido

anualmente, e das planificações impostas pelas Agências de Avaliação Externas.

A organização, a função e a atividade do SIGQ, cobrindo todas as dimensões da

missão institucional, traduz toda a informação relativa aos respetivos objetivos e processos,

identificando indicadores, instrumentos de recolha de dados, codificando informação e

estabelecendo critérios de interpretação e de divulgação de resultados, viabilizando a

análise da informação de forma consistente.

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SIGQ.MQ V01-00

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7. Matriz das Responsabilidades

Um sistema de gestão da qualidade deve possuir diversos documentos. Os

documentos possuem uma importante tarefa no sistema como um todo, são eles quem

mantêm os padrões definidos e estabelecem a regularidade com que os processos são

executados. Assim, no sentido de manter a fiabilidade, quer do sistema quer da instituição,

é recomendável que os pontos mais importantes do SIGQ permaneçam registados em

documentos. Estes devem descrever a vigilância necessária para garantir a fiabilidade dos

mesmos, sustentando igualmente a manutenção de uma versão correta e sempre atualizada.

No SIGQ-UTAD, e por Despacho Reitoral datado de 2016 dando resposta às

necessidades do Plano Estratégico aprovado no quadriénio 2013/2017, foi criado o Grupo

de Missão, sob a alçada e supervisão da Pró-Reitoria para a Gestão da Qualidade, com a

responsabilidade de implementar um Sistema Interno de Garantia de Qualidade (SIGQ) e

respetivo Regulamento Interno, bem como o presente Manual de Qualidade.

Do Regulamento Interno do SIGQ-UTAD emanam as comissões constituintes,

nomeadamente a CAQ e a CCQ, cujas competências incluem a revisão do Manual de

Qualidade e Planos de Qualidade, propondo alterações, análise e aprovação dos órgãos

competentes, finalizando-se o processo com a aprovação da versão atual, e as que deste

possam surgir, pelo Reitor da UTAD (Quadro 3).

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SIGQ.MQ V01-00

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Quadro 3 – Mapa de registo de elaboração, verificação e aprovação.

O Manual da Qualidade, bem como as revisões globais ou específicas que venham a

ocorrer, deverão ser aprovados pelo Reitor da UTAD. De cada alteração ao conteúdo do MQ

deve resultar a emissão de uma nova versão numerada sequencialmente que,

obrigatoriamente, deve ser registada no formulário disponibilizado no quadro 4.

Responsável Elementos Data

Elaboração

Grupo de Missão

para a Qualidade da

UTAD

Maio de

2017

Verificação Comissão de

Acompanhamento

da Qualidade;

Comissão

Consultiva da

Qualidade

Aprovação Reitor da UTAD António Fontainhas

Fernandes

Ana Paula Silva

Carla Amaral

José Júlio Martins

Lilia Macieirinha

Manuel Luís Tibério

Maria Cristina Antunes

Vasco Amorim

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SIGQ.MQ V01-00

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Quadro 4 – Mapa de alterações.

Mapa de alterações

Revisão Data Motivo das alterações Observações

– – – –

– – – –

– – – –

– – – –

O SIGQ-UTAD prevê que cada processo seja desdobrado em subprocessos, os quais

por sua vez serão desdobrados em diversos procedimentos. Para efetuar a descrição de cada

tipo de procedimento sugere-se a utilização do modelo apresentado na figura 6, que inclui

o código dos documentos, designações, edições e datas, que vai sendo atualizado sempre

que haja alteração da edição ou introdução de novos documentos.

Figura 6 – Layout para descrição dos procedimentos.

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SIGQ.MQ V01-00

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ANEXO

Instrumentos utilizados no Processo Ensino-Aprendizagem

Este anexo traduz de forma sucinta, através de um quadro, todos os instrumentos

utilizados e identifica todos os intervenientes no processo ensino-aprendizagem ao longo

das suas diversas fases que o compõem. Este processo é constituído por três fases - Fase de

Diagnóstico e Avaliação, Fase de Planeamento e a Fase de Controlo e Monitorização.

Fase de Diagnóstico e Avaliação

INSTRUMENTO OBJETIVO INTERVENIENTES CALENDÁRIO

/MEIOS a) RESULTADOS/DIVULGAÇÃO

QUESTIONÁRIO PEDAGÓGICO (QP)

Avaliar o funcionamento das UC e desempenho do docente

Preenchimento: Estudantes 1º e 2ºCiclos

Tratamento de dados: GESQUA/SIC

Análise de resultados: Diretor de Curso/C. Pedagógico

Data de preenchimento: Final 1ºSemestre: / Final 2ºSemestre

Meio/Local de preenchimento: SIDE

Relatório individual da UC

Atualmente: produzido pela plataforma SIDE e publicado na página de cada UC no SIDE

Relatório Resumo das UC por curso

Atualmente: produzido pelo GESQUA, enviado por email a cada respetivo Diretor de Curso, com conhecimento ao Presidente da Escola e do Conselho Pedagógico

A implementar a curto prazo: pretende-se que seja criada uma plataforma que produza automaticamente este relatório e, posteriormente, que seja disponibilizado no espaço da Direção do respetivo Curso e no espaço do respetivo Conselho Pedagógico

Relatório individual sobre o docente

Produzido pela plataforma SIDE e publicado na página pessoal de cada docente

Relatório Resumo da Avaliação dos docentes por curso

Atualmente: produzido pelo GESQUA, enviado por email a cada respetivo Diretor de Curso, com conhecimento Presidente da Escola e do Conselho Pedagógico

A implementar a curto prazo: pretende-se que seja criada uma plataforma que produza automaticamente este relatório e, posteriormente, que seja disponibilizado no espaço da Direção do respetivo Curso e no

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espaço do respetivo Conselho Pedagógico

Fase de Diagnóstico e Avaliação (Cont.)

INSTRUMENTO OBJETIVO INTERVENIENTES CALENDÁRIO

/MEIOS a) RESULTADOS/DIVULGAÇÃO

QUESTIONÁRIO PEDAGÓGICO (QP)

[Cont.]

Avaliar o funcionamento das UC e desempenho do docente

Preenchimento: Estudantes 1º e 2ºCiclos

Tratamento de dados: GESQUA/SIC

Análise de resultados: Diretor de Curso/C. Pedagógico

Data de preenchimento: Final 1ºSemestre: / Final 2ºSemestre

Meio/Local de preenchimento: SIDE

Relatório Resumo da Avaliação do Docentes por departamento

Atualmente: produzido pelo GESQUA, enviado por email a cada respetivo Diretor de Departamento.

A implementar a curto prazo: pretende-se que seja criada uma plataforma que produza automaticamente este relatório e, posteriormente, que seja disponibilizado no espaço da Direção do Departamento

RELATÓRIO DA UNIDADE CURRICULAR (RUC)

Avaliar o funcionamento da UC e apresentar propostas de melhoria.

Preenchimento: docente regente da UC

Tratamento de dados: GESQUA/SIC

Análise de resultados: Diretor de Curso

Data de preenchimento: Final 1ºSemestre: / Final 2ºSemestre

Meio/Local de preenchimento: SIDE

Relatórios das Unidades Curriculares individuais Atualmente: preenchidos no sistema de inquéritos limesurvey, É enviado, pelo GESQUA, a cada docente, uma cópia da RUC preenchida e, posteriormente, é enviado o conjunto de RUC de cada Curso ao respetivo Diretor de Curso, com conhecimento da Escola e do Presidente do Conselho Pedagógico. A implementar a curto prazo: pretende-se que a RUC seja criada numa plataforma e que sejam, após preenchimento, disponibilizadas na página de cada UC do SIDE, bem como, o conjunto de RUC de um curso no espaço da Direção do respetivo Curso e no espaço do Conselho Pedagógico respetivo. A RUC contém algumas questões de resposta fechada, pelo que se pretende um tratamento desses dados e que os resultados por curso sejam igualmente disponibilizados no espaço da Direção de Curso e Conselho Pedagógico.

MONITORIZAÇÃO DO SIDE

Monitorizar o nível de cumprimento dos docentes na disponibilização de conteúdos no SIDE, nomeadamente, das FUC, sumários

Recolha de dados: GESQUA

Tratamento de dados: GESQUA/SIC

Análise de dados: Diretor de Curso

Data de recolha: Final 1ºSemestre: / Final 2ºSemestre

Meio/Local de recolha: SIDE

Relatório global por curso/departamento Atualmente: os dados são conferidos e contabilizados, pelo GESQUA, página a página do SIDE, manualmente. Os relatórios elaborados são enviados, via email, ao Diretor de Curso e de Departamento respetivos. A implementar a curto prazo:: Pretende-se a criação de uma plataforma que contabilize e traduza o cumprimento desta tarefa automaticamente. Os dados produzidos deverão ser

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disponibilizados ao Diretor de Curso e Diretor de Departamento respetivos.

Fase de Diagnóstico e Avaliação (Cont.)

INSTRUMENTO OBJETIVO INTERVENIENTES CALENDÁRIO /MEIOS a) RESULTADOS/DIVULGAÇÃO

RELATÓRIO DO SUCESSO ESCOLAR

Avaliar taxas de aproveitamento escolar.

Recolha de dados: Serviços Académicos

Tratamento de dados: GESQUA

Análise de resultados: Diretor de Curso

Data de recolha: Agosto (a entrega das pautas da época especial é no final de julho)

Meio/Local de recolha: Serviços Académicos

Relatório do Sucesso Escolar

Atualmente: O GESQUA trata os dados cedidos pelos Serviços Académicos e o relatório produzido é disponibilizado à academia e público em geral, através da intranet e site da UTAD.

A implementar a curto prazo:: pretende-se a criação de uma plataforma que elabore anualmente este relatório, que deverá ser disponibilizado a toda a academia

RELATÓRIO DO ABANDONO ESCOLAR

Avaliar as taxas de abandono e casos de alunos resgatados

Recolha de dados: Serviços Académicos Tratamento de dados: GESQUA (Observatório do Abandono Escolar) Análise de resultados: Diretor de Curso

Data de recolha: Agosto (Final 1ºSemestre: / Final 2ºSemestre Meio/Local de recolha: Serviços Académicos

Relatório do Abandono Escolar Atualmente: O Observatório do Abandono Escolar trata os dados e o relatório produzido é disponibilizado à academia e público em geral, através da intranet e site da UTAD.

QUESTIONÁRIOS AOS ANTIGOS ALUNOS E STAKEHOLDERS

Apurar grau de satisfação com a área de formação concluída e desempenho profissional dos diplomados

Preenchimento: Diplomados e Stakeholders

Tratamento de dados: GESQUA

Análise de resultados: Diretor de Curso

Data de preenchimento: inicio ano civil (Diplomados anual; Stakeholders bianual)

Meio/Local de preenchimento: Limesurvey

Relatórios do Observatório do Percurso Profissional

Atualmente: O GESQUA elaborou os questionários no sistema de inquéritos limesurvey, onde são preenchidos. Posteriormente o GESQUA trata os dados e disponibiliza os relatórios à academia e público em geral, através da intranet e site da UTAD.

A implementar a curto prazo:: pretende-se que estes questionários sejam criados numa plataforma, que após preenchimento trate os dados e elabore um relatório que deverá ser disponibilizado a toda a academia.

QUESTIONÁRIO AO PERFIL DOS ALUNOS INGRESSADOS 1ºANO/1ªVEZ

Identificar o perfil dos alunos ingressados através do CNA.

Preenchimento: alunos de 1º Ciclo que realizam a matrícula no 1ºano 1ªvez na UTAD.

Data de preenchimento: aquando a matrícula.

Relatório do Perfil dos Alunos Ingressados na UTAD

Atualmente: O GESQUA elaborou o questionário no sistema de inquéritos limesurvey, onde estes

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Tratamento de dados: GESQUA

Análise de resultados: Diretor de Curso

Meio/Local de preenchimento: plataforma limesurvey.

são preenchidos. Posteriormente o GESQUA trata os dados e disponibiliza o relatório à academia e público em geral, através da intranet e site da UTAD.

A implementar a curto prazo:: pretende-se que este questionário seja criado numa plataforma, que após preenchimento trate os dados e elabore um relatório que deverá ser disponibilizado a toda a academia.

Fase de Análise e Planeamento:

INSTRUMENTO OBJETIVO INTERVENIENTES CALENDÁRIO /MEIOS a) RESULTADOS/DIVULGAÇÃO

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO (RAC)

Analisar o funcionamento do Curso em cada ano letivo, sinalizando problemas eventualmente detetados e propondo ações de melhoria.

Preenchimento: Diretor de Curso

Análise de resultados: Comissão de Análise/Conselho Pedagógico

Data de preenchimento: Final do ano letivo

Meio/Local de preenchimento: SIDE

Relatório Anual de Curso

A implementar a curto prazo:: pretende-se a criação deste relatório numa plataforma que após preenchido deverá ser disponibilizado no espaço destinado ao Conselho pedagógico do respetivo Curso.

PLANO DE MELHORIA DO CURSO (PMC)

Elaborar um Plano de Melhoria com base nas propostas apresentadas no RAC

Preenchimento: Comissão de Análise/Conselho Pedagógico

Data de preenchimento: Setembro

Plano de Melhoria do Curso

A implementar a curto prazo: pretende-se a criação deste documento numa plataforma que após preenchido deverá ser publicado na intranet com acesso a toda a academia.

Fase de Controlo e Monitorização:

INSTRUMENTO OBJETIVO INTERVENIENTES CALENDÁRIO a) /MEIOS

RESULTADOS/DIVULGAÇÃO

FICHA DE CONTROLO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE MELHORIA DO CURSO

Identificar ações implementadas e resultados alcançados e ações não implementadas e respetivas causas

Preenchimento: Comissão de Análise/Conselho Pedagógico

Data de preenchimento: após prazo definido no plano de ação

Ficha de Controlo e Monitorização/ do Plano de Melhoria do Curso

A implementar a curto prazo: pretende-se a criação deste documento numa plataforma que após preenchido deverá ser publicado na intranet com acesso a toda a academia.

a) No início de cada ano letivo a Pró-Reitoria para a Gestão da Qualidade define e publica o calendário da avaliação do desempenho do Processo Ensino-Aprendizagem.

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