Fichamento de filosofia

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Fichamento de Filosofia Conceito: Senso Comum Transcrio: conjunto de concepes geralmente aceitas como verdadeiras num determinado meio social Ideao: O senso comum um conjunto de ideias constituda por um corpo de valores herdados por tradio e que so aceitos por um agrupamento social espontaneamente, devido a ausncia de uma fundamentao racional, ou seja, por meio do uso metdico da razo para adquirir o verdadeiro conhecimento e no a distoro deste. Caractersticas do Senso Comum - Fragmentrio (Sujeito a incoerncia) - Ingnuo - Conservador (resiste mudana) Etapas para analise dos sentidos do senso comum - Professora l.Anlise dos termos 2.Exame dos pressupostos S.Reflexo Livro Isolar as palavras e expresses para que possamos nos fixar nelas e somente nelas. Refletir nos dois sentidos de que preciso partir, sobretudo se eles forem bem distintos: -o(s) sentido (s) do dicionrio. - o sentido corrente ou mesmo popular. Obrigar-se a formular em frases claras tudo o que no est dito. Esquadrinhar palavras e expresses para extrair delas o mximo de sentido, no significaes imaginrias, mas aquelas que o uso da lnga prope, geralmente numerosas e ricas. Reformular em outros termos (parfrase) de uma maneira que seja mais "eloquente".A troca de palavras realizada com a condio que o sentido seja inalterado. Pensar as significaes e afirmaes obtidas para delas depreender algumas grandes linhas e mesmo teses. Caso se chegue a uma tese, identificar o que poderia se opor a ela ou matiz-la.

Conceito: Bom senso Transcrio: [...] Elaborao coerente do saber como explicitao das intenes conscientes dos indivduos livres [...] Ideao: O Bom senso entendido como o coerente entendimento acerca do que se passa na sociedade e est coerncia apenas existe se h uma aplicao explicita de uma inteno consciente do indivduo no meio politico em que ele participa. O bom senso assegura a obteno de uma analise critica a respeito do poder politico o qual ele submete-se.

Conceito: Atitudes Pr-filosficas So as atitudes que impulsionam a busca por conhecimento. So elas a admirao,melancolia, insatisfao existencial.

Conceito: Atitude filosficaTranscrio: A atitude filosfica inicia-se dirigindo essas indagaes ao mundo que nos rodeia e s relaes que mantemos como ele. Pouco a pouco.porm, descobre que essas questes se referem afinal nossa capacidade de conhecer nossa capacidade de pensar. Ideao: a atitude promovida pela indagao que somente realizada pela reflexo acerca do assunto questionado. Caractersticas da atitude filosfica: -Perguntar o que a ideia ou valor . -Perguntar como a ideia ou valor. -Perguntar porque existe a ideia ou valor.

Conceito: Reflexo filosfica Transcrio:[...]movimento de retorno a si mesmo[...].A reflexo filosfica radical por que um movimento de volta [...] para conhecer a si mesmo , para indagar como possvel o prprio pensamento. Ideao: A reflexo um ato racional puramente filosfico,devido ao direcionamento do pensamento atravs de perguntas referentes a capacidade e finalidade humana para conhecer e agir.

Conceito: Mito Transcrio: [...] sempre uma representao coletiva, transmitida atravs de vrias geraes e que relata uma explicao do mundo.

Ideao: O mito uma interpretao cosmolgica da histria ocorrida no tempo primordial, cosmolgica porque h a adio da participao de Deuses na historia verdadeira do tempo primordial e tanto ilgico quanto irracional por habilitar inmeras possibilidades de interpretao, e portanto o mito no pode ser um objeto ,um conceito ou uma ideia, pois ,um modo de significao. Passagem da conscincia mtica para a filosfica na civilizao grega Transcrio: Algumas novidades surgidas no perodo arcaico ajudaram a transformas a viso que o homem mtico tinha do mundo e de si mesmo. So elas a inveno da escrita, o surgimento da moeda, a lei escrita, o nascimento da polis (cidade-estado) todas elas tornando-se condies para o surgimento do filsofo. Ideao: Apesar da existncia da epopeia e da teogonia serem elementos constituintes da mitologia grega e de esbanjarem os valores culturais atravs da transmisso destes por meio de histrias divinas, as mudanas promovidas pelo interesse grego pelo conhecimento orignaram um rol de mudanas na vida cotidiana da Grcia, tanto no aspecto poltico quanto na forma de pensar, e essa mudana no pensar fora a passagem do pensamento mtico para o filosfico que ocorrer devido ao interesse grego pelos conhecimento primordialmente , mas devido as mudanas na organizao poltica que fora estabelecida graas ao surgimento revero de benefcios para a prpria comunidade atravs da criao da moeda, estabelecimento de uma nova unidade administrativa baseada em novas relaes atravs da lei escrita, a democratizao do saber atravs da escrita oriunda do surgimento do alfabeto grego e criao sentimento de cidado da polis com a democratizao do saber atravs da escrita o homem passa a participar dos destinos da cidade atravs da palavra e este saber deixa de ser sagrado e torna-se um objeto de discusso , assim gerando uma isonomia (igual a participao de todos os cidados no exerccio do poder)

Sobre a Origem da Filosofia O Que originou a filosofia ? Primeira origem: A admirao Aristteles afirma que a filosofia surgiu quando algumas pessoas j estavam com suas necessidades satisfeitas e tempo livre o suficiente para dedic-lo a admirao. Com o acmulo de conhecimento oriundo desta contemplao surgiu-se a complexidade do que j se conhecia e tambm como consequncia a perplexidade dos filsofos perante o "objeto de contemplao", ento esta perplexidade somada a ociosidade foram o impulso necessrio para o surgimento da filosofia. Segunda Origem: A Dvida Transcrio: Assim que satisfao minha perplexidade e admirao com o conhecimento que existe .logo se anuncia a dvida. A dvida tornou-se um importante fator conjecturante da filosofia quando se vincula esta ao recurso metodolgico de Descartes, pois este recurso atingia qualquer forma de conhecer e que s encontrou seu limite na certeza do prprio pensar. Apesar da dvida ser concebida assim, os fatores histrico-sociais que promovem mudanas tanto no meio social quanto no plano moral que se manifesta nas convenientes convices do ato filosfico que a dvida prope so inconvenientes por inviabilizarem a reflexo atravs da dvida,ou seja, atualmente a dvida entendida como uma "vaidade dos intelectuais" porque a dvida homologou-se na hesitao, na eficincia, na indeciso e na ausncia de utilidade para relaes empresariais por exemplo. Terceira Origem: Situaes-limite Transcrio:(Aristteles) " Pois a admirao o que os homens a filosofar: comeando por se admirarem com o que os surpreendia por ser estranho, avanaram pouco a pouco e se perguntaram pelas mudanas da lua e do sol, dos astors e pela origem do universo. O ser humano ao enfrentar situaes extremas de sua existncia voltou a filosofar, isto o que diz as correntes existencialistas responsveis por esta deduo acerca da gnese da filosofia. Entretanto esse olhar sobre as situaes extremas como motivo para filosofar se esgotara recentemente devido a imagem quase caricaturesca do homem que serve como uma espcie de ideia reguladora dos desejos e ambies pessoais criada pela publicidade, essa farsa publicitria induz as pessoas a pensarem e aceitarem as condies extremas inconscientemente devido a isto surge-se a falha de que a situao limite deve ser considerada como fator impulsionai da filosofia. Origem histrica Transcrio: 1. [...] filosofia nascera por transformaes que os gregos operaram na sabedoria oriental ( egpcia, persa, caldeia e babilnica)

Ideao: A partir de todas essas transformaes os gregos conseguiram consolidar todo o conhecimento adquirido formando novas cincias de carter cosmolgico: aritmtica e a geometria, da astrologia e a meteorologia e fizeram tambm surgir a historia. Tornando-se uma forma superior do pensamento e da moral a filosofia grega esta filosofia ficou conhecida como um "milagre grego".Este exacerbado elogio em nada responde as questes pertinentes a origem da filosofia na

Grcia, portanto estudiosos pesquisaram e acharam motivos justos e aplicveis a uma explicao e concluram que o motivo da relao entre a cultura grega e a gnese da filosofia modo como os gregos utilizaram os conhecimentos adquiridos nas viagens ao oriente.ao aquirimento da cultura de povos precedentes, humanizao dos deuses nas mitologias, transformao dos elementos de uma sabedoria prtica em cincia e inveno da poltica,todos esses fatores foram contribuintes para o triunfo da cultura grega originar a filosofia.

- Condies Histricas que contriburam para o surgimento da filosofia na Grcia.

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Viagens martimas Inveno do calendrio Inveno da moeda Surgimento da vida urbana Inveno da escrita alfabtica Inveno da poltica

Os Primeiros Filsofos Pr-socrticos Escola jnica Escola Itlica (Pitgoras) Escola eletica -Xenfanes -Parmnides - Zeno

-Tales -Anaximandro -Anaxmenes -Herclito -Empdocles

Anaximandro Transcrio: [...]a fora criadora do princpio eterno separou-se do calor e do frio , formando-se uma esfera deste fogo ao redor do ar e esta se rompera dividindo-se em diversos crculos, formaram-se o Sol, a Lua e as estrelas. Ideao: O surgimento do cosmos explicado atravs da separao dos contrrios(fogo e ar), pois nada pode ser uno e eterno se existe o seu oposto em um mesmo objeto ou corpo. Anaxmenes Transcrio: [...] com a rarefao da umidade, surgiua o fogo e do fogo que se elevava constituiram-se as estrelas.[...]Conforme seu pensamento, por um processo de condensao, o AR se transformava em objetos lquidos e slidos (pedras, metais, terra, gua e etc.). E por outro processo, a rarefao, o AR se transformava em gases, ventos, oxignio e fogo. Ideao:explica que o AR era o princpio da criao de todas as coisas.

Herclito Transcrio: sbio que os que ouviram, no a mim, mas as minhas palavras (logos), reconheam que todas as coisas so um[...]A guerra o pai de todas as coisas e de todas o rei :de uns fez deuses, de outros homens :de uns escravos, de outros homens livres [...]O Obscuro, como era conhecido Herclito, concebeu o FOGO como o princpio eterno que causa a mudana e concebe Deus como a harmonia ou sntese entre os contrrios [..] Ideao: Concebe a causa da criao matria mutvel e causa desta mudana o elemento Fogo com movimento eterno.

Parmnides Transcrio:!...] no centro destes anis est a divindade que tudo governa : pois em tudo ela o principio do cruel nascimento e da unio[...]Em primeiro lugar criou a divindade do nascimento ou do amor entre todos os deuses : a Eros [...] Parmnides fala da MATRIA, amorfa, de modo geral e que tudo o que existe matria, no podendo existir o vcuo nem o vazio. E que apesar das suas mudanas em vrios elementos, substncias, coisas e pessoas, ela, a matria, o princpio uno e total, causa de toda a realidade. Ideao: A criao do cosmos explicada pela criao da Deusa do amor(EROS), pois o amor que possibilita a unio e o nascimento. Essa criao da Eros fora possvel devido aos movimentos eternos dos dois crculos de fogo que representam a unio do homem com a mulher e a da mulher com o homem. Ele entendia que a matria por mais que fosse transformada por diversas causas ,ela permaneceria a mesma e por isso ela fora considerada a causa de toda a realidade existente. Empdocles Transcrio: [...] Esta (luta das duas foras) manifestao na massa dos membros humanos :s vezes unem-se pelo amor, todos os membros que atingiram a corporeidade, na culminncia da vida florescente. Ideao: Ele argumenta o contrrio de todos os filsofos, para ele a Natureza possua uma s origem, mas inovou ao pensar essa origem no apenas derivada de um princpio nico, mas sim composta de quatro razes fundamentais: terra, fogo, ar e gua. Segundo Empdocles, era a partir da reunio e separao desses elementos que todas as coisas surgiam. Tales Transcrio: Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava no elemento gua: quando densa, transformaria-se em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado lquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento, aos poucos novas formas de vida e evoluo iriam se desenvolvendo, originando todas as coisas existentes. Ideao: Explicara a criao do mundo considerando a agua como o elemento precpuo eterno da criao de todas as coisas