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André Costa Modelo de Estrutura do Conhecimento Andebol Professora Orientadora – Professora Doutora Eunice Lebre Professora Cooperante – Professora Doutora Felismina Pereira Estudante Estagiário – André Filipe Alves

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André Costa2011/2012

Modelo de Estrutura do Conhecimento

Andebol

Professora Orientadora – Professora Doutora Eunice

Lebre

Professora Cooperante – Professora Doutora Felismina

Pereira

Estudante Estagiário – André Filipe Alves Costa

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Índice

Introdução..........................................................................................................3Módulo 1- Análise da Modalidade....................................................................6

1 - Cultura desportiva.......................................................................................7

2 - Fisiologia do treino e condição física........................................................27

3 - Conceitos psicossociais............................................................................31

Módulo 2- Análise do Contexto......................................................................41Recursos Espaciais e Materiais.....................................................................41

Recursos Temporais......................................................................................42

Recursos Humanos........................................................................................42

Módulo 3- Análise dos Alunos.......................................................................44Módulo 4- Extensão e Sequência dos Conteúdos.......................................59Módulo 5- Determinação dos Objetivos........................................................62

Objetivos de Pré-requisito..............................................................................62

Objetivos Intermédios....................................................................................63

Objetivos Terminais.......................................................................................64

Módulo 6- Configuração da Avaliação..........................................................67Definição dos momentos de avaliação..........................................................68

Domínios a avaliar.........................................................................................69

Avaliação de alunos dispensados da componente prática............................71

Módulo 7 – Criação de Progressões de Aprendizagem...............................74Módulo 8 - Aplicação......................................................................................85

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Introdução

Este documento surge no âmbito do Estágio Profissional, integrado no 2º

ano do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e

Secundário, referente ao ano letivo 2011/2012.

A elaboração do presente documento requisitou vários auxiliares

determinantes no processo de ensino-aprendizagem, tais como Programa de

Educação Física, o Projeto Curricular de Educação Física, o Regulamento

Interno da Escola e o Projeto Educativo de Escola.

Este documento é um auxiliar precioso para um planeamento eficaz do

processo de ensino-aprendizagem. Este engloba uma análise da modalidade

em questão, uma análise do contexto onde a modalidade será lecionada, uma

análise da população alvo, que neste caso serão os alunos da minha turma.

Após a fase de análise, surge a fase das decisões. Nesta determinarei a

extensão e a sequência da matéria (conteúdos a lecionar e seu

encadeamento), definirei os objetivos, e procederei à configuração da avaliação

a utilizar (inicial, e sumativa) criando para isso as progressões de ensino.

No final de todo este processo, surge a fase de aplicação, onde se

encontra a Unidade Didática da modalidade com a respetiva distribuição dos

conteúdos pelas aulas previstas.

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Módulo 1

Análise da Modalidade

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Este primeiro módulo é considerado como uma estrutura declarativa

uma vez que apresenta o conteúdo da matéria. É também uma estrutura

baseada na transdisciplinaridade pois recorre ao conhecimento de várias áreas

do saber relacionadas com as ciências do desporto de forma a reunir um

conjunto de informações precisas referentes à atividade abordada.

O que se pretende é contemplar a ligação ao antes e ao depois –

periodização do ensino, ou seja, no final da unidade didática de andebol

queremos perceber se os nossos alunos apresentam melhorias ao nível das

quatro categorias transdisciplinares. Procuraremos, então, utilizar a riqueza de

situações que esta modalidade proporciona, para induzir o desenvolvimento de

competências inerentes a estas quatro categorias.

Deste modo, pretendemos desenvolver a cultura desportiva através do

desenvolvimento, em todas as aulas, dos seguintes pontos: regras básicas do

jogo e as respetivas sinaléticas, terminologia específica, características da

modalidade e finalmente a sua história.

Iremos desenvolver em todas as aulas os aspetos psicossociais, dando

maior incidência ao empenho, a atenção, a motivação, ao respeito, ao espírito

de equipa, e também à cooperação/competição.

As habilidades motoras que iremos abordar, numa primeira fase irão

consistir numa aprendizagem um pouco analítica dos elementos técnicos

ofensivos e defensivos. Consequentemente, e de uma forma gradual,

integraremos as intenções táticas ofensivas e defensivas e o meio tático de

grupo ofensivo “passa e vai”, sempre contextualizado no jogo.

A condição física será abordada ao longo de todas as aulas, indo de

encontro à especificidade das exigências da modalidade de andebol, sendo

enfatizadas a força, a velocidade de execução e a coordenação dinâmica geral.

Vejamos com maior pormenor o desenvolvimento de cada uma delas.

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Módulo 1- Análise da Modalidade

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Andebol

1- Cultura Desportiva

1.1- História do Andebol

1.2- Caracterização da Modalidade

1.3 - Regulamento

1.4 - Regras de Segurança

2- Fisiologia do Treino e Condição

Física3- Conceitos Psicossociais

4-Habilidades Motoras

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1- CULTURA DESPORTIVA

1.1-HISTÓRIA DO ANDEBOL

Nem sempre é fácil determinar com precisão a origem dos vários

desportos que hoje em dia atraem, quer como praticantes, quer como simples

espectadores. Está neste caso o Andebol, considerado um dos desportos mais

jovens, se bem que tenha as suas origens na mais remota antiguidade.

Durante a Idade Média, os jogos de bola com a mão eram praticados

principalmente nas cortes e foram batizados pelos trovadores como «Os

primeiros Jogos de Verão».

Em fins do século dezanove, em 1890, o professor de ginástica Konrad

Kech criou um jogo com características muito semelhantes às do Andebol.

Na Bélgica, no curso normal provincial de Educação Física da província de

Liège, em 1913, o professor Lucien Dehoux apresentou o Andebol das três

casas, que  depressa se expandiu chegando, entre 1915 e 1918, a

organizarem-se campeonatos.

Em plena guerra, em 1917, apareceu na Alemanha um novo jogo de

equipa, o Andebol, imaginado pelo professor de Ginástica Feminina Wasc

Heiser, que jogava com as suas duas alunas nas principais avenidas de Berlim.

Todavia, qualquer destes jogos não conseguiu impor-se e o Andebol, como

desporto devidamente codificado, só apareceu após a I Guerra Mundial.

Na antiga Grécia praticava-se um jogo de bola na mão, conhecido por

jogo da Ucrânia, que Homero descreve na Odisseia e o qual foi descoberto em

1926.

Na Checoslováquia, praticava-se já há muito um jogo popular e parecido

com o Andebol, o azena, nome pelo qual este desporto ainda é conhecido

naquele país.

Também muito antes de ser divulgado o Andebol em Portugal, existia na

cidade do Porto um jogo muito semelhante, conhecido por malheiral, pelo seu

criador ter sido o professor de Educação Física Porfírio Malheiro.

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Correntemente, atribuiu-se a sua criação aos alemães Hirschmann e

Carl Schelenz. No entanto, o Uruguai reivindica para si a paternidade deste

jogo, hoje tão popular em todo o Mundo.

Terá sido o seu criador o professor de Educação Física António Valeta,

criador aliás de muitos outros jogos nacionais uruguaios e que pretendeu fazer

com ele uma réplica do futebol, tendo-lhe dado o nome de balon.

Dizem os Uruguaios que foram alguns marinheiros alemães

pertencentes a vários navios, detidos no porto de Montevideu ao iniciarem-se

as hostilidades da I Guerra Mundial e internados em campos de fixação, que,

como praticantes entusiastas de educação física, tomaram contacto com o

balon e desde logo se entusiasmaram. Mais tarde, ao serem repatriados, terão

difundido aquele jogo sendo o Dr. Carl Schelenz o autor da compilação das

suas regras, o que deu origem à suposição que teriam sido os Alemães os

criadores do Andebol.

O grande incremento a nível mundial do Andebol deveu-se ao

aparecimento da variante do Andebol de sete, em vez do Andebol de onze

praticado originalmente. Esta nova forma de jogo foi criada nos países nórdicos

(Suécia e a Dinamarca), onde, devido ao rigor dos Invernos, se tornava

impossível praticar este desporto nos campos ao ar livre, tendo estes sido

substituídos por salas fechadas, o que obrigou à diminuição do número de

jogadores em campo.

Esta modalidade veio despertar grande interesse, tendo-se disputado o I

Campeonato do Mundo em 1938, com a vitória da Alemanha. Porém, só a

partir de 1954 as competições internacionais de Andebol de sete passaram a

ser disputadas com regularidade.

Em Portugal, o Andebol de onze começou a ser praticado na cidade do

Porto, onde foi introduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemão Armando

Tshopp. A primeira apresentação oficial de um jogo de Andebol teve lugar no

dia 31 de Janeiro de 1931, no Porto, e ainda nesse ano foi formada a

Associação de Andebol de Lisboa, seguida da Associação de Andebol do Porto

em 1932.

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O Andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por outro

alemão, Henrique Feist, residente no nosso país. O primeiro torneio oficial da

nova modalidade foi organizado por Feist na vila de Cascais no Verão de 1949.

A crescente popularidade do Andebol de sete, tanto no nosso país como

internacionalmente, levou à gradual extinção do Andebol de onze, que desde

há alguns anos deixou completamente de se praticar.

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1.2-CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE

Da totalidade dos desportos praticados pelo Homem, os desportos

coletivos surgem, na atualidade, como uma das mais relevantes manifestações

de atividades desportivas.

Os jogos desportivos coletivos englobam uma variedade de modalidades

que, normalmente, são caracterizadas por colocarem, numa relação de

oposição-cooperação, jogadores agrupados em duas equipas, que num

espaço, com as mesmas regras e os mesmos objetivos (não obstante,

antagónicos num mesmo momento) tentam a obtenção da vitória desportiva.

No entanto, estes mesmos jogos, que no fundo preconizam a vitória

desportiva, não se direcionam unicamente para este fim.

No entender de Konzar (1985), algumas das suas funções passam pelo

contributo para concretização dos objetivos definidos pelas atividades de

Educação Física, desde que resultem de um processo correto e ajustado de

ensino-aprendizagem.

Também Mesquita (1992) refere que, resultante da riqueza, situações

que proporcionam, os JVC apresentam-se claramente como um meio

formativo, atendendo a que a sua prática, quando corretamente orientada,

fomenta o desenvolvimento, competências em várias vertentes como a tático-

cognitiva, a técnica e a sócio afetiva.

No seguimento deste manancial de ganhos, Garganta (1994) destaca

dois aspetos no seu entender se apresentam fundamentais: o apelo á

cooperação e à inteligência.

Relativamente ao primeiro, sublinha a cooperação estabelecida pelos

jogadores de uma mesma equipa no sentido de vencer a oposição dos

elementos da equipa adversária. O conjunto de comportamentos que

operacionaliza esta convergência de esforços, segundo o autor, suscitará nos

praticantes o espírito de colaboração e entreajuda, podendo o jogo apresentar-

se como um campo ideal para que os jogadores exprimam, por um lado a sua

individualidade e capacidades, mas, simultaneamente, aprendam a subordinar

os interesses pessoais aos interesses da equipa.

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No que se relaciona com o segundo aspeto, o apelo à inteligência, o

autor evidencia, nesta situação, a capacidade de adaptação a novas situações

derivadas da natureza do jogo.

Com base nas situações típicas dos jogos, torna-se, de alguma forma

importante, apresentar, de seguida, algumas das características que suportam

os JDC.

Os jogos desportivos coletivos (JDC) são caracterizados, de acordo com

Garganta & Oliveira (1996), pela aleatoriedade, imprevisibilidade, e pela

variabilidade de comportamentos e ações que contribuem para conferir a este

grupo de desportos características únicas, baseadas na inteligência e na

capacidade de decisão.

Resultante destes fatores (aleatoriedade e imprevisibilidade), as

habilidades dos JDC apresentam, no entender de Graça (1994), uma natureza

aberta, ou seja, apresentam-se como habilidades abertas.

Segundo alguns autores Moreno (1994 e 1989; Oliveira e Ticó 1992); cit.

Tavares (1996), os JDC, de um modo geral, podem ser caracterizados por

apresentarem uma estrutura formal e uma estrutura funcional.

A estrutura funcional refere-se ao campo de jogos; à bola; às regras; aos

pontos/golos obtidos; aos colegas e aos adversários.

Por seu turno, a estrutura funcional exprime-se pela relação técnico-

tática; pela relação ataque-defesa e pela relação cooperação-oposição.

É precisamente esta relação de cooperação-oposição, característica dos

JDC, que determina, no entender de Tavares & Faria (1996) uma “clara

determinação segundo um ponto de vista tático”.

Este entendimento parece ser fortemente partilhado pela maioria dos

autores que estudam os JDC.

A dimensão tática assume neste contexto (JDC), grande importância e

até mesmo, segundo Greco & Chagas (1992), a sua máxima expressão.

O conceito de tática de Teodorescu (1997) parece de alguma forma

corporizar esta ideia na medida em que é possível deduzir que uma das

componentes, a que se refere, relaciona-se os aspetos psíquicos.

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Assim para o autor citado, a tática apresenta-se como a “totalidade das

ações individuais e coletivas dos jogadores de uma equipa, organizadas e

coordenadas racionalmente e de uma forma unitária nos limites do regulamento

do jogo, com vista á obtenção da vitória”.

É possível constatar, através da opinião de alguns autores, que os JDC,

desde que corretamente abordados, poderiam contribuir para a concretização

dos objetivos da Educação Física, bem como para o desenvolvimento a nível

tático-cognitivo, técnico e sócio afetivo.

Assim, informa a ir ao encontro desta abordagem adequada aos JDC,

Garganta (1994) destaca o conhecimento mínimo necessário de cada

modalidade para um ensino correto dos jogos desportivos coletivos, assim

como a capacidade em identificar alguns indicadores do nível do jogo.

Seguidamente é apresentado o quadro 1 que contempla as fases dos

diferentes níveis de jogo nos JDC. Neste quadro, é possível identificar

diferentes fases determinadas pelas características apresentadas pelos

praticantes, relativamente a três indicadores:

Estruturação do espaço de jogo;

Comunicação na ação;

Relação com a bola.

Fases Comunicação na ação Estruturação do espaço Relação com a bola

Jogo Anárquico Centração na bola

Subfunções

Problemas na

compreensão do jogo

Abuso da

verbalização,

sobretudo para pedir

a bola

Aglutinação em tornos

da bola e subfunções

Elevada

utilização da

visão central

Descentração A função não depende

apenas da posição da

bola

Prevalência da

verbalização

Ocupação do espaço em

função dos elementos

do jogo

Da visão central

para a periférica

Estruturação Consciencialização da

coordenação das

Verbalização e

comunicação gestual

Ocupação racional do

espaço (tática individual

e de grupo)

Do controlo

visual para o

propriocetivo

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funções

Elaboração Ações inseridas na

estratégia da equipa

Prevalência da

comunicação motora

Polivalência funcional.

Coordenação das ações

(tática coletiva)

Otimização das

capacidades

propriocetivas

Quadro 1 – Fases dos diferentes níveis de jogo nos JDC (Adap. De Garganta,

1985)

Por outro lado, Garganta (1994) apresenta alguns indicadores do jogo de

fraco nível e do desenvolvimento do bom jogo, se apresenta no Quadro 2:

Indicadores do jogo de fraco nível Fatores de desenvolvimento do bom jogo

Aglomeração (todos juntos da bola)

Individualismo (querer a bola só

para si)

Não criar linhas de passe

Não defender

Estar sempre a falar para pedir a

bola ou criticar os colegas e

decisões do árbitro

Passar a bola

Afastar-se do colega que tem bola

Criar linhas de passe para receber a bola

Intencionalidade: receber a bola e observar

Ação após passe: criar linhas de passe

Aclarar

Não esquecer o objetivo do jogo (cesto)

Quadro 2 – Indicadores do jogo (Garganta, 1994)

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Relativamente ao modo de ensino dos JDC, Garganta (1994) congrega -

os em três grandes formas didático-metodológicas de ensino dos JDC. Salienta

o autor que cada uma, em virtude de utilizar processos diferentes, gera

automaticamente diferentes produtos de aprendizagem (Quadro 3).

Quadro 3 – Formas metodológicas de abordagem dos JDC (Adp. De Garganta,

1985)

Um outro aspeto referenciado por alguns autores (Garganta, 1994 &

Oliveira, 1995) é que a aprendizagem dos JDC se apresenta faseada e

progressiva: do conhecido para o desconhecido, do fácil para o difícil e do

menos para o mais complexo.

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Forma centrada nas técnicasForma centrada no jogo

formalForma centrada nos jogos

condicionados (procura dirigida)

Car

acte

rístic

as

Das técnicas analíticas para o

jogo formal

O jogo é decomposto em

elementos técnicos (passe,

receção, drible...)

Hierarquização das técnicas (1º

a técnica A depois a B, etc.)

Utilização exclusiva do

jogo formal

O jogo não é

condicionado nem,

decomposto

A técnica surge para

responder a situações

globais não orientadas

Do jogo para as situações

particulares

O jogo é decomposto em unidades

funcionais

Jogo sistemático de complexidade

crescente

Os princípios de jogo regulam a

aprendizagem

Con

sequ

ênci

as

Ações do jogo mecanizadas,

pouco criativas;

Comportamentos

estereotipados

Problemas na compreensão do

jogo (leitura deficiente, soluções

pobres)

Jogo criativo mas com

base no individualismo;

Virtuosismo técnico

contrastando com

anarquia tática

Soluções motoras

variadas mas com

inúmeras lacunas

táticas e

descoordenação das

ações coletivas

As técnicas surgem em função da

tática, de forma orientada e

provocada

Inteligência tática: correta

interpretação e aplicação dos

princípios do jogo: viabilização da

técnica e criatividade nas ações de

jogo

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1.3-REGULAMENTO

O Andebol é um Jogo Desportivo Coletivo, cujo objetivo é introduzir a

bola na baliza da equipa adversária e impedir que esta faça o mesmo, de

acordo com as regras do jogo.

N.º de Jogadores 12, sendo 7 jogadores efetivos e cinco suplentes por equipa, não

havendo limite de substituições;

Material Uma bola com 58 a 60 cm de perímetro;

Duas balizas com 3m de comprimento e 2 de altura;

Duração do Jogo Duas partes de 30 minutos cada, com um intervalo de 10 minutos;

Equipa de Arbitragem

Dois árbitros;

Um secretário;

Um cronometrista;

Terreno de Jogo Superfície retangular, com 40 m de comprimento e 20 m de largura.

Quadro 4 – Componentes do jogo de Andebol.

1.3.1. Início e Recomeço do Jogo

Antes de se iniciar o jogo, faz-se um sorteio entre as equipas que vão

jogar. Define-se assim quem fica com a posse de bola e quem escolhe o

campo. O jogo inicia-se logo após o apito do árbitro (3 segundos), com

lançamento de saída por parte da equipa com posse de bola.

Nota: No momento do lançamento de saída, cada equipa deverá estar no seu

próprio campo. No lançamento de saída após o golo, os jogadores da equipa

que marcou podem estar em qualquer das metades do campo;

Os adversários deverão encontrar-se pelo menos a 3m do jogador que

executa o lançamento de saída;

O lançamento é executado no centro do terreno de jogo; o jogador com

posse de bola tem de pisar a linha do meio campo;

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Sempre que se marca um golo, a equipa que o sofre executa o lançamento

de saída;

Na 2ºparte (após intervalo) o jogo é iniciado com lançamento de saída por

parte da equipa que não o fez no início. As equipas trocam de campo.

1.3.2. Reposição da bola em Jogo

A reposição da bola em jogo é feita quando esta ultrapassa totalmente a

linha lateral ou quando toca em último lugar num jogador da equipa que está a

defender e ultrapassa a linha de saída de baliza.

Nota: A reposição é feita pela equipa cujos jogadores não tocaram em último na

bola;

É executada no local por onde saiu a bola (linha lateral) ou no término da

linha lateral junto à saída de baliza, do lado onde a bola a ultrapassou;

O jogador que executa o lançamento deve colocar um pé sobre a linha e o

outro fora do campo. Os adversários devem-se encontrar a uma distância de

pelo menos 3m do executante. No entanto, esta distância pode ser menor

caso estejam junto à linha da área de baliza.

1.3.3. Lançamento de Baliza

O lançamento de baliza é efetuado quando a bola ultrapassa a linha de

saída de baliza, sendo o último a tocar na bola o atacante ou o guarda-redes,

ou ainda quando esta fica parada na área de baliza desde que não tenha sido

enviada intencionalmente por um colega da mesma equipa.

Nota: Este lançamento é executado pelo guarda-redes, em qualquer ponto do

interior da área de baliza, sem o sinal de apito;

Após a execução do lançamento de baliza, o guarda-redes só pode jogar

novamente a bola se esta tiver sido tocada por outro jogador;

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O marcador tem de ter uma parte do pé de apoio em contacto com o solo.

1.3.4. Lançamento Livre

O lançamento livre é executado no local onde ocorreu a falta (ex.:

passos, dribles). Caso a falta seja cometida entre as linhas dos 6m e dos 9m, o

livre é marcado fora da linha dos 9m mas próximo do local da falta. Neste caso

a equipa atacante terá de estar toda para lá da linha dos 9m e os defesas a 3m

da bola.

Nota: O lançamento livre é executado sem o sinal do apito;

Os defesas têm de estar a uma distância mínima de 3m do marcador;

O marcador tem de ter uma parte do pé de apoio em contacto com o solo.

1.3.5. Livre de 7 Metros

O lançamento de 7m é executado diretamente à baliza. O executante

não poderá tocar nem ultrapassar a linha dos 7m enquanto tiver a bola nas

suas mãos. Durante a execução só o marcador poderá estar entre as linhas

dos 6m e dos 9m. Os adversários terão de se encontrar a uma distância

mínima de 3m do marcador. O executante tem 3 segundos para realizar o livre.

1.3.6. Golo

É golo sempre que a bola ultrapassa completamente a linha de baliza

para o interior da baliza.

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Nota: Caso a bola tenha entrado completamente na baliza e o jogador que

rematou ou os seus colegas tenham cometido uma falta antes ou durante o

remate o golo é anulado;

Quando a bola entra na própria baliza é considerado golo para a equipa

adversária;

Sempre que é marcado golo o árbitro apita duas vezes.

1.3.7. Manejo da Bola

Esta regra refere-se ao modo como o jogador poderá jogar a bola, ou

seja, o que é permitido fazer e o que não é. Deste modo pode-se: Lançar, bater, empurrar, parar e apoderar-se da bola, com a ajuda de

qualquer parte do corpo acima dos joelhos (inclusive);

Ficar com a bola até 3 segundos, mesmo que esta esteja parada no solo;

Dar, no máximo, 3 passos com a bola nas mãos;

Fazer ressaltar a bola no solo – driblar várias vezes seguidas com uma mão.

A partir do momento em que a bola é controlada por 1 ou 2 mãos, terá de

ser jogada no máximo nos 3 segundos imediatos;

Passar a bola de uma mão para a outra (exceção para o guarda redes na

sua área de baliza);

Continuar a jogar a bola de joelhos, sentados ou deitados no chão.

Mas não se pode:

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Tocar várias vezes seguidas na bola, sem que esta entre em contacto com o

solo, outro jogador, poste ou trave da baliza.

Nota: As faltas de receção não são penalizadas quando a bola toca no jogador

abaixo do joelho.

1.3.8. Conduta para com o Adversário

Perante o adversário, o jogador pode: Utilizar os braços e as mãos para se apoderar da bola;

Tirar a bola com a mão aberta, independentemente do lado;

Barrar o caminho mesmo que não esteja com a posse da bola, mas só com

o seu corpo.

Perante o adversário, o jogador não pode: Utilizar os braços, pernas ou mãos para lhe barrar o caminho ou estorvá-lo;

Empurrar o adversário para a área de baliza;

Arrancar ou bater a bola, com 1 ou 2 mãos, quando esta está na mão do

adversário;

Utilizar o punho para tirar a bola ao adversário;

Lançar a bola contra o adversário de modo perigoso, ou dirigi-la

perigosamente;

Colocar em perigo o guarda-redes;

Utilizar os seus braços (1 ou 2) para prender, rodear ou empurrar o

adversário;

Em situação alguma colocar o adversário em perigo (rasteirar, bater, atirar-

se contra.

Nota:

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Quando a conduta irregular é sobre o atacante que se encontra em situação

de marcar golo é assinalado livre de 7m.

1.3.9. Área de Baliza

Só é permitido ao guarda-redes permanecer na área de baliza. No

entanto se um jogador entrar na área de baliza, sem bola e ocasionalmente,

sem que traga qualquer vantagem para a sua equipa ou desvantagem para o

adversário, não é considerada violação;

É marcada violação da área de baliza sempre que um jogador: Entra com a bola;

Entra sem a bola mas tira vantagem;

Ao defender entra na área de baliza para tirar vantagem em relação ao

atacante com bola;

A bola que se encontra dentro da área de baliza (mãos G.R: no solo, parada

ou em movimento) pertence somente ao guarda-redes, no entanto, pode ser

jogada se estiver no ar;

1.3.10. Guarda-Redes

O guarda-redes pode defender a bola com qualquer parte do corpo (sem pôr

em perigo o adversário), assim como movimentar-se com a bola na mão

sem restrições, desde que esteja na área de baliza;

O guarda-redes pode abandonar a área de baliza desde que o faça sem a

bola na mão, sendo assim considerado um jogador de campo;

O guarda-redes não pode abandonar a área de baliza com a bola

controlada, nem a tocar quer esteja parada quer esteja a rolar fora da área

de baliza, enquanto ele estiver dentro da sua área;

O guarda-redes não pode entrar na sua área com a bola. Mesmo que esteja

dentro da sua área, não pode recolher a bola se esta estiver fora;

O guarda-redes não pode transpor a linha dos 4m aquando do lançamento

de 7m, isto enquanto a bola estiver na mão do marcador.

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1.3.11. Sanções

Advertência: O árbitro advertirá uma só vez o jogador quando: Tenha uma conduta irregular para com o adversário (ex.: barrar o caminho

com os braços);

Tenha uma atitude imprópria perante o adversário que está a executar um

lançamento livre;

Tenha uma atitude antidesportiva. São igualmente advertidos os oficiais da

equipa.

Nota: O jogador tem conhecimento que foi advertido através da apresentação do

cartão amarelo por parte do árbitro.

Exclusão: O árbitro excluirá o jogador durante 2 minutos quando: Houver substituição ou entrada irregular;

Cometer irregularidades repetidas perante o adversário;

Tiver uma atitude antidesportiva repetida;

Não largar a bola no solo, mal o árbitro assinale uma falta contra a sua

equipa;

Repetir a irregularidade sobre o adversário que está a executar o lance livre;

É desqualificado um jogador ou oficial da equipa.

Nota: O jogador faltoso tem conhecimento que foi excluído através do sinal do

árbitro que levanta o braço com 2 dedos estendidos.

Durante os 2 minutos a equipa joga com menos um jogador.

O jogador é desqualificado à terceira exclusão.

Desqualificação: O árbitro desqualificará um jogador quando: Cometer irregularidades grosseiras para com o adversário;

Entrar no terreno de jogo sem autorização para participar;

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Repetir atitudes antidesportivas. Incluem-se os jogadores que estão no

banco assim como os oficiais da equipa;

Acumular a terceira exclusão.

Nota: O jogador faltoso tem conhecimento que foi desqualificado através do cartão

vermelho apresentado pelo árbitro.

O oficial também pode ser desqualificado (ex.: vias de facto).

O jogador assim como o oficial, quando desqualificados, devem deixar de

imediato e definitivamente o terreno de jogo e a zona de substituição.

A equipa cujo jogador ou oficial foi desqualificado joga durante 2 minutos

com menos um jogador.

Expulsão: Um jogador é expulso quando chega a vias de facto durante o período de duração do jogo, quer esteja em campo quer esteja no banco de suplentes.

Nota: O jogador tem conhecimento que foi expulso através do respetivo gesto do

árbitro.

O jogador expulso terá de abandonar o terreno de jogo assim como o banco

de suplentes. A equipa joga com menos um jogador o resto do jogo.

1.3.12. Lançamento do Árbitro

Este tipo de lançamento é executado quando:

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As 2 equipas cometem ao mesmo tempo uma irregularidade na área de

jogo;

A bola toca num objeto fixo acima do terreno de jogo;

O jogo é interrompido sem que tenha acontecido qualquer irregularidade e

no momento da interrupção nenhuma equipa tenha a posse de bola.

Nota: Este lançamento é executado no centro do terreno de jogo com um jogador

de cada equipa, lado a lado do árbitro, e do lado da sua baliza (os restantes

jogadores colocam-se à distância mínima de 3m do árbitro).

A bola é lançada ao ar pelo árbitro e só pode ser tocada pelos jogadores

após atingir o ponto mais alto do lançamento.

1.3.13. Jogadores – Substituições

Os jogadores suplentes poderão entrar no terreno de jogo a qualquer

momento e repetidas vezes (não é necessário apresentar-se ao árbitro,

secretário ou cronometrista), desde que o jogador a substituir já o tenha

abandonado. A entrada e saída de jogadores tem de se efetuar apenas na

própria zona de substituição.

1.4- REGRAS DE SEGURANÇA

Os alunos só poderão entrar/sair do recinto desportivo com a autorização do

professor;

Não iniciar nenhuma ação ou exercício sem a devida autorização do

professor;

Não utilizar o material sem a devida autorização do professor.

Sempre que o professor interrompe um exercício, os alunos deverão parar

as bolas;

Concentrar-se nos elementos técnicos a realizar (sem brincadeira), adotando

uma postura séria e responsável;

Realizar um aquecimento responsável para evitar lesões;

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Não efetuar as aulas com o cabelo solto (alunas), usar brincos, colares,

pulseiras, relógio e a mastigar chiclete.

Arrumar o material devidamente no final da aula.

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Andebol

1 - Cultura Desportiva

2 - Fisiologia de Treino e Condição

Física

2.1 - Ativação Geral

2.2 - Retorno à Calma

2.3 - Condição Física

2.3.1 - Capacidades Condicionais

2.3.1.1 - Força 2.3.1.2 - Velocidade

2.3.1.3 - Resistencia

2.3.2 - Capacidades

Coordenativas

3 - Conceitos Psicossociais

4 - Habilidades Motoras

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Andebol

1 - Cultura Desportiva

2 - Fisiologia de Treino e

Condição Física

2.1 - Ativação Geral

2.2 - Retorno à Calma

2.3 - Condição Física

2.3.1 - Capacidades Condicionais

2.3.2 - Capacidades

Coordenativas

2.3.2.1 - Diferenciação Cinestésica

2.3.2.2 - Orientação

Espacial2.3.2.3 - Equilíbrio 2.3.2.4 - Ritmo 2.3.2.5 - Reação

3 -Conceitos Psicossociais

4 - Habilidades Motoras

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2-FISIOLOGIA DO TREINO E CONDIÇÃO FÍSICA

2.1-ATIVAÇÃO GERAL

A principal importância da ativação geral reside no facto de ser o

primeiro meio de prevenção de lesões no decorrer da aula e por criar uma

predisposição motora e psíquica do aluno para a parte fundamental da mesma.

Em todas as aulas devem ser realizados exercícios de ativação geral e

específica, de forma a mobilizar os grandes grupos musculares e as principais

articulações que serão solicitadas no decorrer da aula.

O aquecimento poderá ainda ser aproveitado para apelar a alguns

conteúdos programáticos, sob forma lúdica, procurando assim realizar o

transfer para a parte fundamental da aula, assim como motivar e predispor o

aluno para a mesma.

2.2-RETORNO À CALMA

Depois do esforço despendido durante a aula, há a necessidade de

recompensar a atividade, pelo que é necessário ter presente um momento de

relaxamento das principais articulações e músculos solicitados. Este espaço de

aula pode ser utilizado para reforçar musculaturas menos solicitadas e para

alongar os principais grupos musculares.

Será importante que o aluno recupere ativamente, preparando-se física

e psicologicamente para as atividades seguintes do seu dia. Deste modo, e

mediante as características da aula, promoveremos algum tempo no seu final,

para a realização de exercícios de alongamento, tempo este que para além de

promover a recuperação dos alunos, poderá igualmente ser aproveitado para

dialogar com os mesmos no sentido de reforçar as ideias da aula e de lhes

fornecer informações acerca da importância do que estão a realizar.

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2.3-CONDIÇÃO FÍSICA

A condição física é um aspeto que será trabalhado e desenvolvido

durante toda a unidade didática. É de extrema importância o desenvolvimento

das capacidades condicionais e coordenativas que servem de apoio e de

complemento à modalidade.

O exercício físico cria novas adaptações e novas capacidades para

suportar uma dada carga ou uma determinada carga de esforço, assim como a

capacidade de produção e obtenção de energia. Tudo isto, porque são

solicitados um conjunto de mecanismos; estruturas e sistemas (sistema ósseo,

estrutura muscular, aparelho cardiovascular, etc.) que se adaptam

determinando certos efeitos nos mesmos, no sentido da promoção da condição

física. Neste sentido, o organismo realiza novas adaptações, que

inclusivamente, estão diretamente relacionadas com o tipo, intensidade e

duração do esforço. Esses mesmos exercícios devem conduzir ao

desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais.

Quanto à modalidade, as capacidades físicas inerentes ao Andebol são

multiformes, tais com a técnica e a tática. A força, a velocidade, a resistência, a

agilidade são desenvolvidas com a sua prática.

O quadro seguinte demonstra as diferentes formas como as

capacidades vão ser trabalhadas ao longo da Unidade Didática.

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CAPACIDADES CONDICIONAIS

Resistência Aeróbia

Capacidade de realizar exercício durante um período de tempo alargado realizando ações de forma

repetida e de elevada intensidade, com potência mantendo a precisão e eficácia das habilidades

técnicas e capacidade de recuperar rapidamente.

Trabalhadas sob a forma de exercícios de aquecimento e situações de Jogo.

VelocidadeCapacidade do sistema neuromuscular detetar receber e transmitir informação e gerar taxas

elevadas de força associadas a elevadas velocidades de movimento.

Trabalhada sob a forma de exercícios de aquecimento e situações de remate.

ForçaNo fundo, toda a causa suscitável de alterar o estado de repouso da matéria. O exercício físico e o

rendimento desportivo são possíveis pelas forças geradas pelos músculos das quais resultam ações.

Trabalhada sob a forma de exercícios de condição física.

CAPACIDADES COORDENATIVAS

RitmoCapacidade de perceção, acumulação e interpretação de estruturas temporais e dinâmicas

pretendidas ou contidas na evolução do movimento.

Exercícios de Remate.

Capacidade de Reação

Jogos pré- desportivos e jogos reduzidos.Orientação Espaço-

Temporal

Quadro 5 – Capacidades Condicionais e Coordenativas.

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Andebol

1 - Cultura Desportiva

2 - Fisiologia de Treino e Condição

Física3 - Conceitos Psicossociais

3.1- Conceitos Psicológicos

3.1.1-Responsabilidade/

Autonomia

3.1.2-Empenho/Disciplina

3.1.3-Motivação

3.2- Conceitos Sócioafectivos

3.2.1- Cooperação 3.2.2- Respeito/Fair Play

4 - Habilidades Motoras

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3-CONCEITOS PSICOSSOCIAIS

3.1-CONCEITOS PSICOLÓGICOS

3.1.1-Responsabilidade/Autonomia

Neste campo pretendemos que os alunos sejam responsáveis pelas

suas atitudes enquanto aprendizes. Deverão para tal, adotar uma correta

postura na aula, esforçando-se por controlar as suas emoções e por manifestar

uma atitude crítica relativamente ao tempo e qualidade de execução dos

colegas da turma. Para além disso, deverão ser proactivos realizando os

exercícios propostos na aula, sem a constante supervisão do professor e

deverão fazer respeitar as regras de segurança bem como colaborar de uma

forma espontânea na arrumação do material.

3.1.2-Empenho/Disciplina

Para que o sucesso nas tarefas se evidencie é crucial que os alunos se

apresentem em cada situação de aprendizagem concentrados, empenhados

mas também entusiasmados. Aliado a este empenho apresenta-se a disciplina.

A disciplina deve ser entendida num sentido amplo, através do respeito por

tudo, e por todos. Segundo Costa (2002) é necessário o respeito pelas regras,

o respeito pelo adversário, e a disputa sem violência física ou verbal.

Julgamos que a disciplina é importante, entre outras, pelo reflexo que

tem nas atitudes e valores dos alunos, e pelo que permite o confronto numa

atividade desportiva sã, bem como a cooperação e a autocrítica. No fundo os

alunos deverão ser capazes de aproveitar o processo ensino – aprendizagem

para potencializar as suas capacidades.

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3.1.3-Motivação

A motivação pode ser definida como a totalidade de fatores, que

determinam a atualização de formas de comportamentos dirigidos a um

determinado objetivo. Esta é caracterizada como um processo ativo, intencional

e dirigido a uma meta o qual depende de fatores pessoais (intrínsecos), e

ambientais (extrínsecos).

A motivação do aluno na aula, revela grande importância no contexto da

Educação Física. Muitos alunos não se sentem confortáveis nas aulas de

Educação Física, mostrando-se por vezes desinteressados nas modalidades. É

função do professor procurar estratégias para incrementar os índices

motivacionais. Contudo, os alunos também deverão ter que procurar construir

alicerces que os mantenham entusiasmados e com prazer dentro de cada

situação de aprendizagem

3.2 CONCEITOS SÓCIOAFECTIVOS

3.2.1-Cooperação

Com objetivos traçados tem que haver uma dinâmica que nos

impulsione para a superação. Motivos internos e externos devem existir. A

oposição /competição, deixa-nos sujeitos a vários tipos de tensão. Pressão do

tempo que não nos deixa amadurecer decisões, pressão para ultrapassar

fadiga, pressão para decidir bem no mais curto espaço de tempo, pressão para

ultrapassarmos a frustração desencadeada pela derrota. Os nossos

adversários não são os nossos inimigos mas os que connosco cooperam na

árdua tarefa de nos superarmos (Araújo, 2002).

Assim associado a este binómio de cooperação/oposição está a

superação. Autossuperação e cooperação para superarmos o adversário e

para nos transcendermos. Nesta lógica, os alunos deverão cooperar com os

demais colegas em todas as situações da aula, escolhendo sempre as ações

mais favoráveis para o seu melhor aproveitamento e da turma, admitindo as

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indicações que lhe dirigem e aceitando as opções e possíveis falhas de seus

colegas.

3.2.2-Respeito/Fair Play

Este conceito será, eventualmente, aquele se poderá destacar na lógica

das carências dos valores da sociedade. Talvez o respeito pelo outro será

aquele bem mais escasso. Assim, e tendo em conta todas as características

inerentes ao desporto procuraremos fazer cumprir tanto o respeito como o Fair

Play.

Assim os alunos deverão ser conscientes das diferenças de capacidade

entre os colegas bem como aceitá-las, deverão acatar as decisões do

professor e tratar com igual cordialidade e respeito os colegas.

Os alunos deverão ainda encarar a Educação Física e o Desporto de

forma positiva e saudável, demonstrando respeito pelas regras dos jogos e

pelos seus intervenientes. Deverão elevar o “Fair Play” através do respeito

pelos colegas, respeito pelos adversários, respeito pelas normas, regras de

jogo, saber ganhar e saber perder, e fazer valer jogo limpo.

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Andebol

1 - Cultura Desportiva

2 - Fisiologia de Treino e Condição

Física

3 - Conceitos Psicossociais

4 - Habilidades Motoras

4.1 - Passe

4.1.1 - Passe de

Ombro

4.1.2 - Passe picado

4.2 - Remate

4.2.1 - Em apoio

4.2.2 - Em suspensão

4.3 - Recepção 4.4 - Drible 4.5 - Passa e Vai

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4.1.1. PASSE DE OMBRO

Indicações metodológicas

Deve ser utilizado quando se está próximo do colega ou para distâncias maiores

(ex.: contra-ataque).

Componentes críticas

Colocar o cotovelo um pouco acima do ombro;

Colocar a bola acima da cabeça;

Lançar a bola para a frente;

Rodar o tronco para o lado do braço executor;

Durante o lançamento passar o peso do corpo da perna de trás para a da frente;

Rodar o tronco.

Erros mais frequentes

Não rodar o tronco;

Não passar o peso do corpo da perna de trás para a da frente.

4.1.2. PASSE PICADO

Indicações metodológicas

Utilizar este tipo de passe quando estiver um adversário entre o portador da bola e o

colega de equipa.

Componentes críticas Dirigir a bola para o solo;

Executar o movimento através do antebraço e do pulso;

Bater a bola no solo junto aos pés do adversário, ao seu lado direito ou esquerdo, ou

mesmo entre as pernas.

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Erros mais frequentes

Enviar a bola para longe dos pés do colega;

Efetuar o passe com velocidade insuficiente.

4.2.1. REMATE EM APOIO

Indicações metodológicas

Remate utilizado no livre de 7 metros;

Idêntico ao passe de ombro.

Componentes críticas

Recuar o máximo o ombro do braço que remata (maior projeção do braço atrás);

Transferir ainda mais peso do corpo para a perna que está atrás;

Exercer força explosiva na bola no momento do remate (maior rotação do tronco no

momento de execução).

Erros mais frequentes

Não rodar o tronco;

Não transferir o peso do corpo para a perna de trás;

Realizar o remate com força insuficiente.

4.2.2. REMATE EM SUSPENSÃO

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Indicações metodológicas

Usa-se em situações de 1 x GR;

A técnica de execução é idêntica à do remate em suspensão, só que a projeção do

salto é mais horizontal, sendo maior a distância do salto.

Componentes críticas

Executar passos de corrida grandes e rápidos (esquerdo-direito-esquerdo, para

destros; direito-esquerdo-direito, para esquerdinos);

Saltar sobre a perna do último apoio;

Fletir a perna contrária à da impulsão, com rotação externa da mesma e elevação do

joelho;

Rotação do tronco;

Rematar só no momento mais alto do salto;

Após se ter efetuado o remate, rodar o tronco e contactar o solo com a perna de

impulsão (esquerda, para os destros, e direita, para os esquerdinos).

Erros mais frequentes

Trocar os apoios;

Saltar sobre a perna contrária;

Não rodar o tronco.

4.3. RECEÇÃO

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Indicações metodológicas

Gesto técnico fundamental;

Receber a bola é um gesto ativo e dinâmico.

Componentes críticas

Manter o olhar na bola;

Dirigir os braços para a bola;

Colocar as mãos em concha;

Fletir os braços no momento da receção de modo a amortecer a sua velocidade.

Erros mais frequentes

Não dirigir os braços para a bola;

Não colocar as mãos em concha.

4.4. DRIBLE

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Indicações metodológicas

Deve-se conduzir a bola lateralmente e à frente, quando se dribla em corrida.

Componentes críticas

Não olhar para a bola ou olhar o menos possível, de modo a não perderes o controlo

visual com os restantes elementos do jogo;

Colocar a mão aberta com a palma virada para o solo;

Empurrar e amortecer a bola com os dedos;

Ajudar a empurrar a bola para o solo com o pulso e o antebraço.

Erros mais frequentes

Realizar o drible de basquetebol;

Olhar sempre dirigido para a bola;

Fazer transporte.

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Módulo 2

Análise do Contexto

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Módulo 2- Análise do Contexto

A análise do contexto da escola bem como do envolvimento foi

elaborada pelo Núcleo de Estágio de Educação Física da Escola EB2/3 de Rio

Tinto e constará detalhada no MEC geral. Contudo, para o planeamento do

MEC de Andebol procedi a uma análise do contexto mais restrita, que

compreende um diagnóstico dos recursos espaciais e materiais, recursos

humanos e recursos temporais.

Recursos Espaciais e Materiais

As aulas de Andebol irão decorrer no pavilhão de Educação Física e

também, por vezes, no espaço exterior. Este espaço contém todas as

marcações do campo de Andebol.

Socorrendo-me agora do inventário realizado pelo grupo de disciplina de

Educação Física posso constatar:

Modalidade Material Quantidade Local Observações

Andebol

Balizas 2 Pavilhão

Bolas

Variada

s

20Arrecadação

de EFEm uso

Bolas

Variada

s

30Arrecadação

interiorNovas

Redes

de

Baliza

2Arrecadação

de EFNovas

Redes

de

Baliza

4 Pavilhão Em mau estado

Quadro 6 – Recursos Materiais de Andebol.41

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Recursos Temporais

De acordo com a Planificação Anual, a Unidade Didática de Andebol irá

contar com 10 aulas. Estas aulas irão ser distribuídas por blocos de 45 e de 90

minutos.

Recursos Humanos

A turma é composta por 24 alunos, tendo 13 rapazes e 11 raparigas. É

uma turma um pouco extensa o que dificulta um pouco o processo de ensino.

43

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Módulo 3

Análise dos Alunos

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Módulo 3- Análise dos Alunos

Para que o processo de ensino seja bem conseguido é crucial que antes

de se planificar algo, o professor se aproprie das características, capacidades e

motivações dos alunos a quem vai dirigir esse mesmo processo.

Deste modo, para além da análise da turma pormenorizada que consta

no MEC geral, procedi à elaboração da Avaliação Diagnóstica dos alunos na

modalidade de Andebol, no que se refere às suas capacidades, tendo em conta

os conteúdos programáticos estabelecidos.

Para o devido efeito, utilizei a grelha de avaliação que consta abaixo:

45

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Avaliação DiagnósticaAvaliação Diagnóstica

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Ana

V.

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San

tos

Ana

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Âng

ela

Car

los

Cát

ia

Clá

udio

Dia

na

Edu

ardo

Fláv

io

Inês

Joan

a

João

Jorg

e

José

Luís

Mar

cos

Mic

hael

Pau

lo

Raf

aela

Rita

Rub

en

San

dro

Sof

ia

Relação com bola Passe e Receção 2 2 2 2 3 2 2 2 2 3 1 2 2 2 2 2 3 2 2 1 2 2 2 1

Manutenção da posse de bola

Intenções táticas ofensivas – com

bola1 2 2 1 3 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 3 1 1 2 2 1

Intenções táticas ofensivas – sem

bola1 1 1 1 2 1 1 1 1 3 2 2 2 2 2 1 3 2 2 1 1 1 2 1

Recuperação da posse de bola

Intenções táticas defensivas 2 1 1 1 3 1 1 1 2 3 1 1 3 1 2 1 3 2 2 1 1 2 2 1

Regras 2 1 2 2 2 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2

Atitude 2 1 2 3 3 2 1 2 2 3 2 2 3 2 2 2 3 3 2 1 2 2 2 2

47

Conteúdos

Alunos

Relação com bola

Nível 1 – Não executa o passe e a receção;Nível 2 – Executa o passe e a receção revelando algumas dificuldades ao nível motor (passe mal direcionado, força inadequada, etc.);Nível 3 – Executa o passe e a receção de forma apropriada (recebe aBola c/ duas mãos, analisa a trajetória da bola e coloca-se em função dela; passe direcionado para o colega em função da sua trajetória);

Intenções táticas ofensivas – com bola

Nível 1 – Demora muito tempo a libertar a bola ou liberta a bola (passe) a qualquer colega sem escolher a melhor linha de passe;Nível 2 – Passe a colega com marcação, não opta pela linha de passe mais favorável;Nível 3 – Passe a colega livre e melhor posicionado;

Intenções táticas ofensivas – sem bola

Nível 1 – Não cria linhas de passe (mantém-se estático);Nível 2 – Cria linhas de passe em zonas pouco favoráveis;Nível 3 – Cria linhas de passe adequadas (afasta-se dos colegas, procurando o espaço vazio e progredindo no terreno);

Intenções táticas defensivas

Nível 1 – Apenas se preocupam com a marcação da bola;Nível 2 – Preocupação com os atacantes / impedir a progressão;Nível 3 – Enquadramento (jogador/baliza) / Tentativa de interceção;

Regras Fundamentais

Nível 1 – Desconhece;Nível 2 – Cumpre parcialmente ou de forma esporádica;Nível 3 – Cumpre quase sempre;

Atitude

Nível 1 – InsuficienteNível 2 – BoaNível 3 – Muito boa

1 – Introdutório 2 – Elementar 3 – Avançado

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Como é possível observar através do Quadro 5, o nível geral da turma

oscila entre o fraco e o mediano. Em nenhum dos conteúdos observados a

turma atingiu o nível máximo (nível 3), tendo a média mais elevada no domínio

das atitudes com um valor de 2,1 e a média mais baixa no domínio das

intenções táticas ofensivas - sem bola com um valor de 1,5.

Conteúdos Média da TurmaRelação com bola Passe e Receção 2

Manutenção da posse de bola

Intenções táticas ofensivas

– com bola1,7

Intenções táticas ofensivas

– sem bola1,5

Recuperação da posse de bola

Intenções táticas defensivas

1,6

Regras 1,8

Atitudes 2,1

Quadro 7 – Média da turma por conteúdos.

Ao nível da relação com bola, os conteúdos avaliados prenderam-se

com o passe e a receção. Através da análise do gráfico, é claro que o nível da

turma é mediano, com 75% dos alunos a estarem inseridos no Nível 2. Apesar

de não ser explícito no gráfico, os problemas mais recorrentes ao nível da

relação com bola estavam ligados ao passe mal direcionado, à força

inadequada aplicada ao passe, o cotovelo junto ao corpo aquando do passe e

consequente não elevação do braço, a receção ser realizada com um braço,

não ter contato visual com o recetor nem passador. Sendo estes aspetos

cruciais ao desenvolvimento e fluidez do jogo, é essencial trabalhar e melhorar

estas habilidades procurando que todos os alunos melhorem o seu nível,

apesar do escasso tempo disponível para a prática.

49

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Em relação à manutenção da posse de bola, quer seja em intenções

táticas ofensivas com bola ou sem bola, a turma demonstrou um nível fraco,

onde obteve uma média de 1,7 e 1,5 respetivamente. Estes resultados têm dois

significados: por um lado os alunos, na sua generalidade, não sabem qual a

melhor opção a tomar quando se encontram na posse de bola, não conseguem

definir a melhor linha de passe, isto porque nota-se muito a preocupação,

principalmente dos rapazes, em jogar entre si, não privilegiando, por vezes, o

melhor posicionamento de raparigas. Por outro lado, quando a sua equipa está

em posse de bola mas esta não se encontra consigo, os alunos têm grande

dificuldade em criar linhas de passe e isto prende-se em grande parte pela

ineficácia na ocupação racional do espaço devido à grande anarquia e

aglutinação em torno da bola presente no jogo da turma.

Ao analisar o gráfico relativo às intenções táticas defensivas, a

percentagem de 54% de alunos no Nível 1 é bem elucidativa da grande

50

13%

75%

13%

Relação com Bola

Nível 1

Nível 2

Nível 3

38%

54%

8%

Intenções tácticas ofensivas – com bola

Nível 1Nível 2Nível 3

54%38%

8%

Intenções táticas ofensivas – sem bola

Nível 1Nível 2Nível 3

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preocupação dos alunos quando a sua equipa não está com a posse de bola.

Tal como referido na análise dos gráficos anteriores, a grande anarquia e

aglutinação em torno da bola faz com que os alunos se preocupem mais em

estar no local onde se encontra a bola do que em realizar a marcação

individual e impedir a progressão dos atacantes para a sua baliza.

Relativamente às regras, e tal como está claramente espelhado no

gráfico, um quarto da turma desconhece por completo as regras do jogo de

Andebol, chegando ao ponto de não saber se a bola vai ou não ao centro do

terreno de jogo após o golo. Os restantes três quartos da turma vão cumprindo

as regras de forma esporádica, pelo que é urgente nutrir os alunos com as

competências necessárias para a prática autónoma do jogo de Andebol

cumprindo com as regras básicas do jogo. Vai ser, por isso, muito importante

ao longo das aulas o reforço das regras a toda a turma.

51

54%

29%

17%

Intenções tácticas defensivas

Nível 1Nível 2Nível 3

25%

75%

Regras

Nível 1Nível 2Nível 3

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Finalmente em relação à atitude da turma, este acabou por ser o conteúdo que

obteve a melhor média (2,1) onde 63% dos alunos revelaram uma boa atitude e

25% uma atitude muito boa. Foi satisfatório verificar a entrega de alguns alunos

durante a avaliação, sendo de igual forma preocupante a falta de empenho de

12% da turma.

Analisada detalhadamente a grelha de Avaliação Diagnóstica, penso ser

possível afirmar, como anteriormente já foi referido, que a turma oscila entre

um nível fraco a mediano. Esta turma encontra-se no 1º dos 4 níveis de ensino

do jogo de Andebol, pelo que é importante planear o processo de ensino tendo

em conta as características desse nível de jogo.

52

13%

63%

25%

Atitude

Nível 1Nível 2Nível 3

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Avaliação SumativaAvaliação Sumativa

53

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Ana

V.

Ana

San

tos

Ana

S.

Âng

ela

Car

los

Cát

ia

Clá

udio

Dia

na

Edu

ardo

Fláv

io

Inês

Joan

a

João

Jorg

e

José

Luís

Mar

cos

Mic

hael

Pau

lo

Raf

aela

Rita

Rub

en

San

dro

Sof

ia

Relação com bola Passe e Receção 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 3 3 3 2 3 3 2 2 3 2 2

Manutenção da posse de bola

Intenções táticas ofensivas – com

bola2 2 2 2 3 2 2 2 2 3 2 1 2 3 3 2 3 2 1 1 3 3 1

Intenções táticas ofensivas – sem

bola2 1 2 2 3 1 2 1 1 3 1 1 2 3 3 1 3 3 1 2 2 3 2

Recuperação da posse de bola

Intenções táticas defensivas 1 1 2 2 2 1 2 1 1 3 2 2 3 3 3 2 2 3 2 1 3 2 2

Regras 2 2 2 2 3 1 2 2 2 2 1 2 2 2 3 2 2 2 1 2 3 2 2

Atitude 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 2 3 2 2 2 3 2 2

54

Conteúdos

Alunos

Relação com bola

Nível 1 – Não executa o passe e a receção;Nível 2 – Executa o passe e a receção revelando algumas dificuldades ao nível motor (passe mal direcionado, força inadequada, etc.);Nível 3 – Executa o passe e a receção de forma apropriada (recebe aBola c/ duas mãos, analisa a trajetória da bola e coloca-se em função dela; passe direcionado para o colega em função da sua trajetória);

Intenções táticas ofensivas – com bola

Nível 1 – Demora muito tempo a libertar a bola ou liberta a bola (passe) a qualquer colega sem escolher a melhor linha de passe;Nível 2 – Passe a colega com marcação, não opta pela linha de passe mais favorável;Nível 3 – Passe a colega livre e melhor posicionado;

Intenções táticas ofensivas – sem bola

Nível 1 – Não cria linhas de passe (mantém-se estático);Nível 2 – Cria linhas de passe em zonas pouco favoráveis;Nível 3 – Cria linhas de passe adequadas (afasta-se dos colegas, procurando o espaço vazio e progredindo no terreno);

Intenções táticas defensivas

Nível 1 – Apenas se preocupam com a marcação da bola;Nível 2 – Preocupação com os atacantes / impedir a progressão;Nível 3 – Enquadramento (jogador/baliza) / Tentativa de interceção;

Regras Fundamentais

Nível 1 – Desconhece;Nível 2 – Cumpre parcialmente ou de forma esporádica;Nível 3 – Cumpre quase sempre;

Atitude

Nível 1 – InsuficienteNível 2 – BoaNível 3 – Muito boa

1 – Introdutório 2 – Elementar 3 – Avançado

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Conversão das notas

18 valores 100%

x valores …%

Aluno Valor Obtido Percentagem Nota FinalAna Valente 11 61% 3

Ana Santos 10 55% 3

Ana Soares 12 66% 3

Ângela 12 66% 3

Carlos 16 88% 5

Cátia 9 50% 3

Cláudio 12 66% 3

Diana 10 55% 3

Eduardo 10 55% 3

Flávio 16 88% 5

Inês 10 55% 3

Joana 10 55% 3

João 15 83% 4

Jorge 17 94% 5

José 18 100% 5

Luís 11 61% 3

Michael 16 88% 5

Paulo 15 83% 4

Rafaela 9 50% 3

Rita 10 55% 3

Ruben 17 94% 5

Sandro 14 77% 4

Sofia 11 61% 3

55

CONVERSÃO PARA PERCENTAGEM1 0 - 24 %2 25 - 49 %3 50 - 66 %4 67 - 83 %5 84 - 100 %

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Como é possível observar no quadro do nível médio da turma que se

encontra abaixo, e comparando com o mesmo quadro da Avaliação

Diagnóstica, o nível médio da turma aumentou em todos os conteúdos sem

exceção. Tendo em conta o tempo disponível para trabalhar esta modalidade,

sem dúvida que os resultados são positivos e espelham o bom trabalho

realizado pelos alunos durantes as 10 aulas da Unidade Didática (UD).

Conteúdos Média da TurmaRelação com bola Passe e Receção 2,3

Manutenção da posse de bola

Intenções táticas ofensivas

– com bola2,1

Intenções táticas ofensivas

– sem bola1,9

Recuperação da posse de bola

Intenções táticas defensivas

2

Regras 2

Atitudes 2,2

Ao nível da relação com bola, os conteúdos avaliados prenderam-se

com o passe e a receção. Através da análise do gráfico, e sempre comparando

com a Avaliação Diagnóstica, é com grande satisfação que se regista o

desaparecimento de alunos no nível 1 e o consequente aumento de alunos no

nível 2 e 3. Tal como referenciado na análise dos dados da Avaliação

Diagnóstica, sendo estes aspetos cruciais ao desenvolvimento e fluidez do

jogo, foram trabalhados intensivamente ao longo de toda a UD e sem dúvida

que os resultados estão à vista.

56

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Em relação

à

manutenção da posse de bola, quer seja em intenções táticas ofensivas com

bola ou sem bola, a turma evoluiu consideravelmente, diminuindo

drasticamente o número de alunos no nível 1 (de 38% para 17% e de 54% para

35% respetivamente) e aumentando de forma extraordinária o número de

alunos no nível 3.

No entanto é importante referir que ainda predominam os níveis 2 e 3

com 35% e o nível da turma está uniformemente distribuído pelos 3 níveis de

jogo.

Ao analisar o gráfico relativo às intenções táticas defensivas, a redução

da percentagem de 54% de alunos no Nível 1 para apenas 26% é bem

elucidativa da evolução dos alunos quando a sua equipa não está com a posse

de bola. Mais uma vez, a percentagem de alunos no nível 2 e no nível 3

aumentou, o que revela a evolução dos alunos ao longo da UD. No entanto,

apesar da evolução dos alunos, o nível 1 e o nível 3 estão idênticos.

57

84%

16%

Relação com Bola

Nível 1

Nível 2

Nível 3

17%

52%

30%

Intenções tácticas ofensivas – com bola

Nível 1Nível 2Nível 3

35%

35%

30%

Intenções táticas ofensivas – sem bola

Nível 1Nível 2Nível 3

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Relativamente às regras, tal como está claramente espelhado no gráfico e

comparando com o da Avaliação Diagnóstica, apenas 13% dos alunos (3) da

turma desconhece as regras do jogo de Andebol. Apesar de o número de

alunos no nível 1 ter diminuído, é sempre alarmante que não saibam as regras

de jogo após a UD, mas espero que este conhecimento seja desenvolvido pelo

estudo para o teste escrito. A percentagem de alunos no nível 2 permaneceu

idêntica, aparecendo 13% de alunos (3) que já dominam mais profundamente

as regras do jogo e por isso encontram-se no nível 3.

Finalmente em relação à atitude da turma, esta evoluiu de forma

satisfatória. Deixaram de existir alunos no nível 1, passando para o nível 2 e

perfazendo a percentagem de 74%. Foi satisfatório verificar a entrega de

alguns alunos não só durante a avaliação mas durante toda a UD.58

26%

48%

26%

Intenções tácticas defensivas

Nível 1Nível 2Nível 3

13%

74%

13%

Regras

Nível 1Nível 2Nível 3

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Analisada

detalhadamente a grelha de Avaliação Sumativa, e comparando com a

Avaliação Diagnóstica, penso ser possível afirmar que o nível da turma evoluiu

substancialmente. Com mais tempo para trabalhar esta modalidade os

resultados poderiam ser ainda melhores, mas como tal não foi possível será

um grande desafio para o próximo ano letivo.

59

74%

26%

Atitude

Nível 1Nível 2Nível 3

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Módulo 4

Extensão e Sequência dos Conteúdos

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Módulo 4- Extensão e Sequência dos Conteúdos

Após realizar a necessária análise dos planeamentos já existentes na

escola e analisar os programas nacionais de Educação Física, os conteúdos

escolhidos para abordar na Unidade Didática de Andebol são:

Habilidades Motoras

Habilidades técnicas Passe de ombro;

Passe picado;

Drible;

Remate em apoio;

Remate em suspensão;

Habilidades táticas Passa e vai;

Ocupação racional do espaço;

Aproveitamento de situações

de superioridade numérica;

Marcação individual;

Jogo 5x5;

Cultura Desportiva

Aplicação das regras básicas de jogo;

Utilização da terminologia e sinalética específicas da modalidade;

Fisiologia do treino e condição física

Capacidades Coordenativas Ritmo;

Orientação espácio-temporal;

Capacidade de reação;

Capacidades Condicionais Força;

Resistência aeróbia;

Velocidade;

61

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Conceitos Psicossociais

Respeito;

Empenho;

Atenção;

Espírito de equipa;

Cooperação;

Motivação;

62

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Módulo 5- Determinação dos Objetivos63

Módulo 5

Determinação dos Objetivos

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André Costa

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

O Andebol, como jogo coletivo que é, tem por o objetivo desenvolver

nos alunos aspetos energético-funcionais, habilidades motoras, relações

grupais e processos cognitivos. Para além do atrás referido, permite ainda a

satisfação das necessidades lúdicas.

Assim, devido à riqueza de situações que proporcionam, os jogos

desportivos coletivos constituem um meio formativo por excelência, na medida

em que a sua prática, quando devidamente orientada, induz o desenvolvimento

de competências em vários planos, de entre os quais sobressaem o tático-

cognitivo, o técnico e o sócio afetivo (Mesquita, 1992).

Objetivos de Pré-requisito

1) Cognitivo O aluno:

- O aluno conhece os fundamentos das disciplinas abordadas.

2) Sócio afetivo O aluno:

- Frequenta assiduamente as aulas e é pontual;

- Revela participação e interesse pelas atividades;

- Integra-se e colabora com os companheiros, com dificuldade;

- Respeita as indicações do professor.

3) Psicomotor O aluno, em situação de jogo 5x5, após recuperação da bola pela sua

equipa:

- Desmarca-se oferecendo linhas de passe;

- Opta por passe a um jogador em posição mais ofensiva ou por drible;

- Remata se recebe a bola em condições favoráveis;

- Logo que perde a posse da bola, assume atitude defensiva;

- Procura dificultar a progressão em drible, o passe e o remate;

- Procura dificultar a receção da bola.

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Objetivos Intermédios

1) Cognitivo O aluno:

- Conhece razoavelmente os fundamentos das disciplinas dadas.

2) Sócio afetivo O aluno:

- Frequenta assiduamente as aulas e é pontual;

- Mantém relações cordiais com o professor e colegas;

- Coopera com os companheiros promovendo a entreajuda;

- Cumpre as indicações transmitidas pelo professor;

- Colabora na preparação, arrumação e preservação do material.

3) Psicomotor O aluno, em situação de jogo 5x5 realiza, após recuperação da bola pela

sua equipa:

- Desmarca-se oferecendo linhas de passe, utilizando fintas;

- Desmarca-se rapidamente, se não tem posse de bola, utilizando consoante a

oposição fintas e mudanças de direção;

- Opta por jogadores em posição mais ofensiva ou drible progredindo em

direção da baliza;

- Finaliza, se recebe a bola em condições favoráveis, utilizando o remate em

salto. Utiliza fintas e mudanças de direção.

O aluno, em situação de jogo 5x5, logo que perde a posse da bola, assume

atitude defensiva, marcando o seu adversário direto (defesa individual):

- Coloca-se entre a bola e a baliza, na defesa do jogador com bola;

- Coloca-se entre o adversário e a baliza, na defesa do jogador sem bola.

- Quando em situação de defesa zona em “duas linhas” (na área onde se

encontra):

- Marca os jogadores que entram na área da sua responsabilidade.

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Objetivos Terminais

1) Cognitivo O aluno:

- Aplica e critica os fundamentos das disciplinas dadas.

2) Sócio afetivo O aluno:

- Frequenta assiduamente as aulas e é pontual;

- Mantém relações cordiais com o professor e colegas;

- Coopera com os companheiros promovendo a entreajuda;

- Cumpre as indicações transmitidas pelo professor;

- Colabora na preparação, arrumação e preservação do material;

- Aceita e aplica os feedbacks transmitidos pelo professor.

3) Psicomotor O aluno em situação de jogo 5x5 realiza:

Após recuperação da bola pela sua equipa:

- Desmarca-se rapidamente, se não tem posse de bola, utilizando consoante a

oposição fintas e mudanças de direção dando “linhas de passe” ofensivas e

garantindo a ocupação equilibrada do espaço de jogo;

- Opta por jogadores em posição mais ofensiva ou drible progredindo em

direção da baliza para permitir a finalização em vantagem numérica ou

posicional;

- Finaliza, se recebe a bola em condições favoráveis, utilizando o remate em

salto ou em apoio, de acordo com a situação e a posição dos defesas. Utiliza

fintas e mudanças de direção, consoante a oposição, para desenquadrar o seu

adversário direto;

- Desmarca-se constantemente, “ocupando espaços vazios” garantindo a

“compensação” ofensiva da sua equipa, tentando criar “linhas de passe” mais

ofensivas ou de apoio ao jogador com bola.

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Logo que perde a posse da bola, assume atitude defensiva, marcando o

seu adversário direto (defesa individual);

Quando em situação de defesa individual:

- Coloca-se entre a bola e a baliza, na defesa do jogador com bola, procurando

impedir a progressão em drible e dificultando o passe e o remate;

- Coloca-se entre o adversário e a baliza, na defesa do jogador sem bola,

dificultando a sua ação e procurando impedir a receção;

- Colabora na orientação da defesa da sua equipa, avisando os companheiros

da movimentação dos jogadores adversários;

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Módulo 6

Configuração da avaliação

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Módulo 6- Configuração da Avaliação

A avaliação está diferenciada em três momentos distintos: inicial com

carácter diagnóstico, intermédia com carácter formativo e final com carácter

sumativo.

Esta Unidade Didática constará de três momentos de avaliação, sendo

eles a Avaliação Diagnóstica, Avaliação Formativa e Avaliação Sumativa.

O sucesso do processo de ensino-aprendizagem é representado pelo

domínio do conjunto das capacidades e competências, que se encontram

especificadas nos objetivos (gerais e comportamentais). O desenvolvimento do

aluno na modalidade a que a Unidade Didática se refere corresponde à

qualidade demonstrada na interpretação prática dessas capacidades e

competências nas situações características, bem como na assimilação dos

exercícios de aprendizagem que decorrem nas aulas.

A avaliação recai necessariamente sobre comportamentos concretos

que se reportam à consecução dos objetivos estabelecidos, que por sua vez

foram perseguidos, com o ensino realizado.

A congruência da avaliação materializa-se no que vai ser exigido aos

alunos. Deve centrar-se, por isso, no que se definiu como essencial e que foi

alvo de um processo de apropriação.

Os critérios de avaliação, foram definidas pelo grupo de Ed. Física e

serão aplicados pelo professor, no sentido de classificar o aluno em função do

seu desempenho nas situações de prova selecionadas para a demonstração

das qualidades visadas. Estas provas ou exercícios critério têm por base os

utilizados na Avaliação Inicial (avaliação diagnóstica), permitindo aferir

eventuais progressos dos alunos após a lecionação da unidade didática.

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Definição dos momentos de avaliação

Avaliação DiagnósticaA avaliação diagnóstica será realizada no início da Unidade Didática.

Assim, este tipo de avaliação tem como principal objetivo recolher informações

sobre os conhecimentos e aptidões que o aluno possui, verificando em que

níveis se encontram os mesmos e prognosticando o nível que poderão atingir,

sendo assim possível estabelecer ou não diferentes níveis dentro da turma.

Avaliação FormativaA avaliação formativa faz parte integrante do processo ensino -

aprendizagem, sendo assim utilizada durante todo o processo. Tem como

finalidade dar feedbacks ao professor e ao aluno relativamente à evolução

deste e das suas dificuldades, detetar os problemas de ensino aprendizagem,

assim como localizar erros de modo a permitir a utilização de outros processos

de ensino.

Esta avaliação será contínua, ou seja, realizada em todas as aulas,

tomando em atenção o grau de empenho, evolução e prestação motora dos

alunos. Serão consideradas as dificuldades e/ou facilidades dos alunos para

fazer reajustes aos conteúdos a lecionar.

Avaliação SumativaEste tipo de avaliação tem como principal objetivo o balanço final da

unidade didática. É após a realização desta avaliação que o professor analisa

se os objetivos inicialmente propostos foram, ou não, cumpridos. É também um

ponto de partida para a aquisição de um maior desempenho do professor, na

medida em que se este fizer uma reflexão crítica, poderá ver o que de melhor

ou pior se verificou no processo ensino-aprendizagem.

É realizada nas últimas aulas da unidade didática, sendo constituída por

exercícios idênticos aos realizados nas aulas, permitindo observar os

comportamentos dos alunos nos conteúdos abordados, de forma a aferir a sua

progressão na aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos.

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O nível final do 3.º ciclo será atribuído numa escala de 0 a 5 valores, em

que o valor 3 corresponde à nota mínima positiva.

Domínios a avaliar

Serão considerados três domínios na avaliação e nos quais estão

contemplados os objetivos comportamentais das unidades didáticas:

Domínio Psicomotor

Neste domínio serão avaliadas as competências dos alunos na

realização e aplicação dos gestos técnicos, princípios de jogo ou aspetos

táticos das diferentes matérias abordadas.

Este domínio tem um peso de 50% do nível final.

Componente Técnica

A avaliação desta componente será efetuada através de situações de

jogo que englobam os principais gestos técnicos desta Unidade Didática,

considerando as suas componentes críticas fundamentais.

A avaliação deste domínio resulta da média dos diferentes níveis obtidos

em cada um dos conteúdos a avaliar. É de realçar que os exercícios utilizados

para a avaliação final devem estar em consonância com o nível da turma.

Nível 1Nunca aplica os critérios de correção técnica e regulamentar na

realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Nível 2Raramente aplica os critérios de correção técnica e regulamentar na

realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Nível 3Aplica algumas vezes os critérios de correção técnica e regulamentar

na realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Nível 4Aplica quase sempre os critérios de correção técnica e regulamentar

na realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Nível 5Aplica sempre os critérios de correção técnica e regulamentar na

realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Quadro 8 – Níveis de avaliação do Domínio Psicomotor

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Domínio Cognitivo

Neste domínio serão avaliados todos os conteúdos teóricos transmitidos

ao longo das unidades didáticas – regras, aspetos técnico-táticos, de

organização e formas de participação, etc. A avaliação deste domínio integra a

realização de um teste escrito que é cotado de 0 a 100 pontos percentis.

Este domínio tem um peso de 20% do nível final.

Nível 1 Não conhece os fundamentos das unidades dadas.

Nível 2 Conhece deficientemente os fundamentos das unidades dadas.

Nível 3 Conhece razoavelmente os fundamentos das unidades dadas.

Nível 4 Conhece e compreende os fundamentos das unidades dadas.

Nível 5 Aplica e critica os fundamentos das unidades dadas.

Quadro 9 – Níveis de avaliação do Domínio Cognitivo.

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Domínio Sócio afetivo

Este domínio contempla 30% do nível final dos alunos, e diz respeito às

relações que o aluno estabelece com o professor, com os colegas, com a

atividade e com o material. Desses 30%, 20% são para a organização das

atividades e do material necessário e 10% para as atitudes e valores.

Nível 1Revela fraca participação e desinteresse pelas atividades. Integra-se

com dificuldade e não colabora com os companheiros.

Nível 2Revela deficiente participação e interesse pelas atividades. Integra-se

e colabora com os companheiros, com dificuldade.

Nível 3Revela interesse e participa nas atividades. Integra-se e colabora com

o grupo.

Nível 4Revela bastante interesse e participa nas atividades. Integra-se,

colabora e estimula a participação no grupo.

Nível 5Revela empenhamento nas atividades e é responsável. Integra-se,

colabora e estimula a participação no grupo.

Quadro 10 – Níveis de avaliação do Domínio Sócio afetivo.

Avaliação de alunos dispensados da componente prática

Os alunos dispensados da componente prática não são avaliados no

domínio psico-motor pelo que a ponderação a ser aplicada será diferente.

Domínio CognitivoEste domínio tem um peso de 60% da nota final.

- Relatórios das aulas

- Teste Escrito

- Trabalho teórico com um tema a definir

Os trabalhos por Unidade Didática, os relatórios das aulas e os testes

escritos são cotados de 0 a 100 valores.

Domínio sócio afetivo73

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Este domínio tem um peso de 40% da nota final, sendo os critérios de

avaliação iguais aos descritos acima embora o seu peso seja diferente no nível

final. Desses 40%, 30% são para a organização das atividades e do material

necessário e 10% para as atitudes e valores.

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Módulo 7

Progressões de Aprendizagem

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Módulo 7 – Criação de Progressões de Aprendizagem

Pega da Bola – Exercícios

Descrição Objetivo O aluno parado realiza translações da bola à

volta da cintura;

Mesmo exercício com translações da bola à

volta do pescoço;

Mesmo exercício com translações à volta dos

joelhos;

Mesmo exercício executado em

deslocamento.

Tomar consciência da pega da bola

O aluno em corrida ao longo do campo, lança

a bola ao ar, e repete aumentando

progressivamente a altura do lançamento da

bola ao ar.

Desenvolver a técnica da pega da bola e ao

mesmo tempo da receção

Passe/Receção – Jogos Pedagógicos

1 “ Bola ao capitão” Esquema

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Uma bola e coletes;

Duas equipais cada qual com 1 capitão (jogador fixo),

colocado dentro do arco na linha de 6 metros; Os

restantes alunos deslocam-se livremente passando a

bola entre si, executando dez passes no mínimo e de

seguida tentando passar ao seu capitão, que a deve

agarrar mantendo os dois pés dentro do círculo. Cada

vez que uma equipa executa dez passes consecutivos

sem deixar cair a bola no solo e passa ao seu capitão

ganha 1 ponto.

Não é permitido dar mais de 3 passos com a bola na

mão, bater, empurrar ou agarrar os adversários.

Ganha a equipa que obtiver mais pontos.

2

“Passe em círculo” Esquema

Os alunos formam um círculo, ficando um aluno de fora,

de costas para o círculo, com 1 apito.

Ao sinal, os alunos do círculo passam a bola entre si; O

aluno que tiver na posse de bola quando o aluno que

está de fora apitar, sai do círculo, trocando de posição e

função com o aluno que se encontra de fora com o apito.

3 “Roda Desfeita” Esquema

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Os alunos formam um círculo, passando a bola sempre

para o colega que se encontra à sua direita.

Ao sinal do professor, os alunos desfazem a roda,

movimentam-se livremente, e terão de passar a bola

sempre ao mesmo colega e receber sempre do mesmo.

Passe/Receção – Exercícios

1

Situação de Aprendizagem Esquema

Colunas, 1 bola

Alunos dispostos em duas colunas frente a frente; O

1º aluno da coluna A (amarelos) executa passe para o

1º aluno da coluna B (Verdes) e desloca-se em corrida

para o fim da coluna B, e assim sucessivamente.

2

3 Alunos, 1 bola

Grupos de 3 alunos colocados em forma de triângulo

executam passes entre si, frontais e na diagonal.

3

Quatro colunas de alunos dispostas em quadrado com

uma bola; O aluno com bola passa para o 1º aluno da

coluna que se encontra à sua direita e corre para o fim

da mesma e assim sucessivamente até todos os

alunos terem executado o passe.

Variante: Mesmo exercício com 2 bolas.

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

4

Grupos de três alunos que se colocam em triângulo, o

aluno com bola (posição central) executa passe para o

colega que se encontra do seu lado direito, recebe de

novo a bola e executa novo passe desta vez para o

colega que se encontra do seu lado esquerdo, que ao

receber a bola remata.

Passe picado – Exercícios

1

Situação de Aprendizagem Esquema

Duas colunas frente a frente separados por 4 metros; o

1º aluno de cada coluna executa passe picado para o

1º colega da outra coluna, deslocando-se de seguida

para o fim da coluna para onde executou o passe.

2

Dois alunos com bola executam passe (picado) /

receção entre si em deslocamento na direção da

baliza.

Na zona próxima da linha de 6 metros. Um dos alunos

remata.

Drible – Jogos Pedagógicos

1 "Toca e Foge" Esquema

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Um aluno é o perseguidor sendo os restantes

perseguidos; Todos os alunos se deslocam

executando drible em deslocamento.

O aluno perseguidor, sem nunca parar o drible, corre

atrás dos outros alunos, tentando tocar-lhes. Quando

um aluno é tocado troca de função com o

perseguidor.

2

"Passagem" Esquema

4 Alunos: 2 defesas sem bola, uma bola para cada

jogador atacante;

Os dois alunos defesas encontram-se entre as linhas

de 6 e 9 metros, enquanto os restantes alunos

partindo da linha de meio campo em drible tentam

ultrapassar os defesas, sem serem tocados. Os

alunos que são tocados passam a defesa. Os últimos

alunos a ser tocados ganham o jogo.

Drible – Exercícios

1

Situação de aprendizagem Esquema

Os alunos executam drible contornando as linhas do

campo (laterais, finais, 6 metros).

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2

Alunos, 1 bola;

Os alunos estão lado a lado na linha final; um deles corre

executando drible até à linha de meio campo, sendo

acompanhado pelo colega que executa deslocamentos

defensivos. Regressam, trocando de posições.

3

Alunos colocados em colunas;

De cada coluna parte um aluno que executa drible

contornando os cones de sinalização colocados

anteriormente pelo professor. Passa a bola ao 1º aluno da

coluna e ocupa o lugar do mesmo.

4 Situação de Aprendizagem Esquema

Alunos, 1 bola;

Um aluno corre executando drible com o colega de frente

que lhe faz oposição passiva, que deverá ir aumentando

progressivamente.

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Posição Base Defensiva – Jogos Pedagógicos

1

"Jogo do Vagabundo" Esquema

N.º de arcos igual ao n.º de alunos menos 1;

Arcos espalhados na zona de jogo. O jogador que não

tem arco é o vagabundo e os outros jogadores adotam a

posição base defensiva dentro de cada arco.

Ao sinal todos os alunos saem dos arcos e correm na

zona de jogo, incluindo o vagabundo. Ao novo sinal

ocuparam os arcos adotando a posição base defensiva, o

que não conseguir o arco (vagabundo) será penalizado

com 1 ponto. Nenhum aluno pode ocupar o mesmo arco

duas vezes, se o fizer é penalizado com 1 ponto. No final

ganha quem tiver menos pontos.

2

"Jogo do Lobo" Esquema

Um dos alunos é o lobo, com um colete. Ao sinal o lobo

procura tocar num dos perseguidos, podendo fazê-lo

quando estes se deslocam, mas não quando estão

parados em atitude base defensiva. Cada vez que o lobo

toca num perseguido trocam de funções. Os alunos não

podem sair da zona de jogo convertendo-se em lobo se o

fizerem. Os perseguidos não podem estar mais de 5

segundos em posição base defensiva.

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Posição Base Defensiva – Exercícios

1

Situação de Aprendizagem Esquema

O aluno realiza corrida contínua à volta do campo. Ao

sinal do professor adota a posição base indicada.

Variante: Mesmo exercício executado sobre as linhas de 6 e

9 metros

2

Situação de Aprendizagem Esquema

Alunos, 1 bola;

Alunos em pares, colocados frente a frente, um sobre a

linha de 6 metros (sem bola) e outro na linha de 9 metros

(com bola); O aluno que se encontra sobre a linha de 9

metros realiza uma ação de entrada e o aluno que se

encontra na linha de 6 metros adota uma posição base

defensiva.

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3

Alunos, 1 bola;

Partindo da linha de meio campo, dois alunos realizam

passe entre si (linha de 6 metros), 1 adota a posição

base defensiva; os atacantes tentam rematar e marcar

golo, cabendo ao defesa a tarefa de evitar o sucesso.

Deslocamentos – Jogos Pedagógicos

1

"Jogo da Malandra" Esquema

Dois alunos são os perseguidores que se encontram de

mãos dadas com MS em elevação superior, e os

restantes (perseguidos) encontram-se dispersos pelo

campo de jogo.

Os jogadores deslocam-se unicamente em

deslocamentos laterais.

Ao sinal os perseguidores tentam tocar nos outros. O

jogador que foi apanhado dá a mão aos dois

perseguidores aumentando assim a cadeia de

perseguidores. O jogo continua até que restem apenas

dois jogadores livres que são os vencedores.

2

"Jogo do Tesouro" Esquema Duas equipas, A e B, cada uma colocada numa área de

6 metros. Em cada baliza encontram-se 5 bolas

(tesouro).

Os alunos tentam atravessar o campo, entrando na área

adversária, tirar uma bola e chegar ao campo neutro

sem ser tocado, indo de seguida colocar a bola na sua

baliza.

Se tiver sido tocado na ida, fica prisioneiro até que um

colega de equipa lhe toque, voltando ambos livres.

Vencerá a equipa que no final tiver maior n.º de bolas na

sua baliza.

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Deslocamentos – Exercícios

1

Situação de Aprendizagem Esquema

Os alunos deslocam-se lateralmente sobre as linhas de

6 e de 9 metros na posição base defensiva.

2 Os alunos realizam deslocamentos à frente e atrás entre

as linhas de 6 e 9 metros.

3

Alunos dispostos de frente para o professor adotando a

posição base defensiva; realizam deslocamentos para a

esquerda, para a direita, para a frente, para trás em

simultâneo com o professor.

Remate – Jogos Pedagógicos

1

”Jogo do STOP” Esquema

Os alunos são numerados reunidos em grupo, jogador n.º

1 com bola;

O aluno com bola atira-a ao ar, chamando 1 número.

Todos os alunos com exceção do que foi chamado fogem

em todas as direções. O aluno cujo n.º que foi chamado

apanha a bola e grita STOP (sinal obrigatório de

paragem para todos os alunos). Seguidamente e com o

máximo de três passos, remata a bola contra um dos

outros alunos.

Remate – Exercícios

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

1

Situação de Aprendizagem Esquema

Alunos colocados em colunas;

Os alunos executam remate em apoio contra os cones

dispostos à sua frente previamente colocados pelo

professor.

2 Situação de Aprendizagem Esquema

Colunas (1 das colunas c/ bola);

Os primeiros alunos de cada coluna partem em corrida da

linha de meio campo (através do drible) e concretizam

com remate.

Variante: o mesmo exercício realizado em todo o campo.

3 3 Filas com bola, colocadas atrás da linha de 6 metros. O

1º aluno de cada fila executa remate em apoio e vai

apanhar a bola colocando-se no fim da fila.

4

Colunas com bola, colocadas atrás da linha de 9 metros.

O primeiro aluno de cada fila executa remate em

suspensão e vai apanhar a bola colocando-se no fim da

fila.

5

3 Colunas, colocadas atrás da linha final com as bolas na

coluna do meio. Os 3 primeiros alunos executam passes

entre si até à área contrária finalizando com remate em

apoio.

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Módulo 8 - Aplicação

Unidade Didática - AndebolData 27/9 29/9 4/10 6/10 11/10 13/10 18/10Aula 1 2 3/4 5 6/7 8 9/10

Hab

ilida

des

mot

oras Passe de ombro

Ava

liaçã

o D

iagn

óstic

a

I/E E E E E

Ava

liaçã

o S

umat

iva

Passe picado I/E E E E E

Drible I/E E E E E

Remate em apoio I/E E E E E

Remate em suspensão I/E E E E E

Inte

nçõe

s Tá

ticas

Passa e vai I/E E E

Ocupação Racional do espaço I/E EAproveitamento de superioridade

numérica I/E E E

Marcação individual I/E E

Jogo 5X5 I/E E

Cul

tura

de

spor

tiva

Regras básicas de jogo a) Exercícios de aquecimento e Situações de Jogo

Terminologia b) e sinalética c) Exercícios de aquecimento e Situações de Jogo

Fisi

olog

ia d

o Tr

eino

e

cond

ição

físi

ca Cap

. C

ondi

cion

ais

Força Exercícios de aquecimento e Situações de Jogo

Resistência Exercícios de aquecimento e Situações de Jogo

Velocidade Situações ataque-defesa e defesa-ataque

Cap

. C

oord

enat

ivas Ritmo Exercícios de Remate (exemplo: Apoio e salto/suspensão)

Orientação Espaço-Temporal

Em jogoCap. Reação

Con

ceito

s Ps

icos

soci

ais Respeito

Estas competências serão desenvolvidas e estimuladas em todas as aulas desta Unidade Temática

Empenho

Atenção

Espírito de equipa

Cooperação

Motivação

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Módulo 8Aplicação

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Justificação da Unidade Didática

A presente Unidade Didática distribui-se ao longo de 10 aulas, durante o

1º período. A primeira aula destina-se à Avaliação Diagnóstica, que como o

próprio nome indica, realiza-se no sentido de poder recolher indicadores que

me permitam situar os alunos e a turma dentro de um nível de competências.

Antes de iniciar a justificação da introdução dos conteúdos na Unidade

Didática, é importante referir que apenas introduzi o jogo de 5x5 nas aulas de

90 minutos devido à questão do tempo ser demasiado escasso nas aulas de 45

minutos.

Após a avaliação diagnóstica os conteúdos irão ser introduzidos tendo

em conta a lógica e a sequência de jogo. Assim, nas primeiras aulas as

habilidades motoras essenciais para que o jogo se proceda com fluidez e

qualidade, como o caso dos passes, drible e remates, serão alvo de maior

enfoque e serão exercitados de uma forma mais analítica de modo a permitir

corrigir deficiências que possam existir. No entanto, é essencial que ao longo

de todas as aulas desta curta Unidade Didática se trabalhem estes conteúdos

pelas razões já atrás enunciadas.

No seguimento de ideias, na segunda aula introduzirei o passe de

ombro bem como o passe picado, o drible, o remate em apoio e em suspensão.

Nesta aula, os remates apenas irão ser introduzidos de forma a permitir

completar qualquer ação ofensiva que seja planeada, e apenas serão dadas

algumas indicações aos alunos de modo a corrigir alguns erros mais

grosseiros.

Esta opção surge em virtude de a terceira e quarta aula ser de 90

minutos, o que dá aos alunos uma margem maior para exercitar habilidades

mais complexas, como o caso do remate em suspensão por envolver uma

coordenação de apoios. Visto que nesta mesma aula irá ser introduzido o jogo

5x5, penso ser importante começar por introduzir também as noções e

ocupação racional do espaço e de marcação individual, visto que são intenções

táticas que podem e devem ser abordadas em contexto de jogo.

Para a quinta aula, uma aula composta por apenas um bloco de 45

minutos, reservei, para além da exercitação das habilidades motoras já atrás

referidas, a introdução e exercitação de um meio tático de grupo ofensivo, o 89

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passa e vai. O passa e vai é o meio tático de grupo mais simples e que é

abordado no 1º nível de jogo, que através de informações fornecidas acerca da

turma, parece ser o nível onde elsta se encontra. Mas mesmo que após a

Avaliação Diagnóstica verifique que a turma se encontra no 2º nível de jogo, o

tempo disponível para a consecução desta Unidade Didática não justifica a

abordagem de outro meio tático de grupo. Então, relativamente ao passa e vai,

este permite aos alunos criarem situações de superioridade numérica, o que é

essencial no jogo de Andebol.

No restante das aulas até à Avaliação Sumativa, decidi proceder à

exercitação dos conteúdos abordados anteriormente. Devido à dimensão da

Unidade Didática penso não fazer sentido consolidar os conteúdos abordados.

Isto justifica-se pela razão de que para qualquer conteúdo ser consolidado, ele

já deve ser dominado e realizado de acordo com todos os seus critérios de

êxito, algo que não me parece plausível e realizável tendo em conta o tempo

disponível.

A última aula será utilizada para a Avaliação Sumativa e visto ser uma

aula de 90 minutos, creio ser suficiente para avaliar todos os alunos de forma

correta.

Os Conceitos Psicossociais serão uma preocupação constante em todas

as aulas, pois comportam atitudes e comportamentos inerentes não apenas às

aulas de Educação Física mas também em tudo o que envolve a participação

do aluno.

Tanto as capacidades coordenativas bem como as capacidades

condicionais estarão presentes em todas as aulas, não se realizando exercícios

específicos para elas. Isto prende-se pelo facto de que os exercícios apelam a

todas estas capacidades. Durante um exercício direcionado para o Andebol, os

alunos irão trabalhar tanto a força, como a resistência, a velocidade, a

capacidade de reação, o ritmo, a orientação espaço-temporal, e não justifica

trabalhar essas capacidades de forma separada.

A cultura desportiva também será transversal a toda a Unidade Didática.

Tentarei procurar que os alunos se familiarizem com a linguagem própria do

basquetebol e reconheçam as principais regras que fazem parte do

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regulamento. Para tal, sempre que se justificar os alunos assumirão também o

papel de árbitro.

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