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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 379 79 79 79 79 16 DE DEZEMBRO DE 2010 A 15 DE JANEIRO DE 2011 v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Filiado à

Filiado à - SEESP · engenheiros colocou em pauta a preo-cupação com a necessidade de avanços na ciência e na tecnologia, testemu-nhando o empenho do SEESP pela in-clusão desse

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 3333379 79 79 79 79 16 DE DEZEMBRO DE 2010 A 15 DE JANEIRO DE 2011

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Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy. Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, LaerteConceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, Antonio Roberto Martins, Edilson Reis, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de OliveiraBrízida, Marcos Wanderley Ferreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Luiz Fernando Napoleone, Newton Güenaga Filho,Osvaldo Passadore Junior e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa.PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Matheus Santos Conceição e Luís Henrique Costa. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, BelaVista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 31.000 exemplares.Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 16 de dezembro de 2010 a 15 de janeiro de 2011. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

Assim, desde os anos 80, as páginas dojornal trouxeram, por exemplo, a lutapela redemocratização do Brasil, que àépoca esforçava-se por deixar para trása ditadura e clamava por eleições dire-tas para presidente. Também naqueladécada, o veículo de comunicação dosengenheiros colocou em pauta a preo-cupação com a necessidade de avançosna ciência e na tecnologia, testemu-nhando o empenho do SEESP pela in-clusão desse capítulo na Constituição

de 1988. Na mesma trincheira, veio acriação do Conselho Tecnológico e doprêmio Personalidade da Tecnologia,em 1987, hoje em sua 24ª edição,conforme relata este JE. Mais tarde, nomesmo espírito, a Lei 8.029/92, quegarante o direito à atualização profis-sional à categoria.Com os anos 90, o jornal precisou dedi-car sua atenção à ameaça do momento: abíblia neoliberal que vinha de Washingtone ameaçava fazer terra arrasada por aqui.Foi o período de denunciar os efeitos ne-fastos da desnacionalização e das privati-zações, geradoras de alto desemprego edo desmonte do patrimônio públicoconstruído nos períodos anteriores. Coma forte atuação dos engenheiros nas em-presas estatais consideradas estratégicasao desenvolvimento, o JE esforçou-sepor apontar os problemas e as alterna-tivas a essa política francamente contrá-ria aos interesses brasileiros.A sanha privatista, lamentavelmente,manteve-se na ordem do dia com a vira-da do milênio e, nos anos 2000, com oSEESP acirrando a luta contra a vendadas companhias energéticas paulistas,o tema foi constante no JE. Em reporta-gens, artigos e editoriais, foi demons-trado o equívoco da política na qual seinsistia. Um esforço de aprimoramento

do seu projeto editorial e gráfico foifeito nessa época com a consolidaçãodo Conselho Editorial, que se reúnesemanalmente não só para definir pau-tas, mas também para debater, com au-tonomia, mudanças necessárias.Em meados da década, o sindicato en-gajou-se fortemente na luta pela retomadado crescimento econômico e uniu-se aomovimento “Cresce Brasil + Engenha-ria + Desenvolvimento”, lançado em2006 pela FNE (Federação Nacional dosEngenheiros). Desde então, pelo jornal,pode-se acompanhar os inúmeros even-tos realizados com o objetivo de discu-tir o projeto, as vitórias alcançadas pelainiciativa, como a inclusão de várias desuas propostas no PAC (Programa deAceleração do Crescimento), especifica-mente no que diz respeito a ciência,tecnologia e inovação.Considerada essencial ao real desenvol-vimento nacional, a formação de mãode obra qualificada ganhou importân-cia na agenda do SEESP, que se propôsa criar uma IES (Instituição de EnsinoSuperior) que garanta a graduação deengenheiros capazes de lidar com osdesafios do século XXI. O andamentoe a importância da empreitada são,como não poderia deixar de ser, pautaconstante do JE neste momento.

TRINTA ANOS informando OS ENGENHEIROSCOM ESTA EDIÇÃO, o Jornal do Engenheiro chegou ao seu trigésimo ano de circulação. Lançadano final de 1980, ainda como Jose (Jornal do Sindicato dos Engenheiros) – passaria a JE em 1992 –,a publicação é iniciativa do movimento de renovação pelo qual passou o SEESP nesse período e vemsendo o registro mais preciso das suas ações desde então. Tendo passado por inúmeras reformulaçõesao longo dessas décadas, o JE tem mantido a vocação de divulgar as atividades mais importantes daentidade, como as campanhas salariais, os eventos e os projetos promovidos ou abraçados por ela.

Principais lutase ações do SEESP aolongo de três décadasestão registradasnas páginas do JE.

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JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

Para combater essa realidade e preservar asegurança e a saúde dos trabalhadores, o MTE(Ministério do Trabalho e Emprego) possuihoje 33 normas técnicas regulamentadorasque são revisadas regularmente por uma CTPP(Comissão Tripartite Paritária Permanente).Composta por 18 membros, agrega represen-tantes indicados pelo Governo, pela bancadados trabalhadores e pelos empresários. Aotodo, são seis vagas para cada setor.

O SEESP participa ativamente dessas dis-cussões, sempre com uma visão técnica emarcando sua posição com relação às ques-tões de responsabilidade e gestão, orientandoe defendendo os engenheiros para que exer-çam sua função corretamente e que, dessaforma, protejam os trabalhadores e conse-quentemente a coletividade. Atualmente, asreuniões de algumas comissões do MTE estãosendo realizadas na sede do sindicato, cujosrepresentantes tiveram a oportunidade decoordenar a bancada dos trabalhadores.

Nesse esforço pela garantia das condiçõesseguras de trabalho, o SEESP, juntamente

com a FNE (Federação Nacional dos Enge-nheiros) e o Ministério, realizou em setembroúltimo o “1º Fórum Internacional de Traba-lho em Altura”. O evento contou com a parti-cipação de mais de 200 profissionais, queconcluíram ser preciso adequar a legislaçãovigente sobre o tema. Por conta disso, a fede-ração solicitou ao MTE a criação de um gru-po tripartite para elaboração de uma normaregulamentadora para a atividade, hoje res-ponsável por 40% das fatalidades. A ideia éque a nova legislação seja aplicável a todosos setores econômicos, pois hoje o assuntosó é tratado em normas específicas, como aNR 18 ou a futura NR 34, destinadas aos seto-res das indústrias das construções civil e naval.O pedido foi aceito em novembro último e afutura NR 36 já faz parte da pauta da CTPP.

Além dessa, outras novidades estão acon-tecendo. Na NR 10, foi estabelecido que otreinamento de engenheiros será ministradoobrigatoriamente por profissionais da área.Já a NR 35, que trata da gestão da segurançae saúde no trabalho, deverá ser submetida aconsulta pública em breve. Ambas, reivindi-cações feitas também pelo SEESP.

José Manoel Teixeira é engenheirode segurança do trabalho e diretor do SEESP

A atuação do SEESP e osavanços na segurançaJosé Manoel Teixeira

PRESENTE EM TODAS as modalidades da engenharia, entre outras ati-vidades, a segurança atua na concepção, no projeto, na execução, na ocupaçãoou uso, na manutenção, na demolição e descarte. Seu principal objetivo éproteger a sociedade como um todo, considerando o ser humano, o meioambiente e o patrimônio. No Brasil, o número de mortes e acidentes notrabalho é altíssimo. Em 2009, foram registrados cerca de 723,5 mil acidentese 2,5 mil mortes, estatística assustadora que traz elevados custos à sociedade.

Graças aos esforços daentidade, será criada normaregulamentadora para trabalhoem altura, responsávelpor 40% das fatalidades.

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Dia do Engenheiro

4 JORNAL DO ENGENHEIRO

A homenagem contou com a presença de cer-ca de 200 pessoas, incluindo autoridades, re-presentantes de entidades da área tecnológicae ex-presidentes do sindicato. Compuserama mesa Cardoso, coordenador do CT (Con-selho Tecnológico) do SEESP e diretor daPoli/USP (Escola Politécnica da Universidadede São Paulo); Hélio Guerra, ex-reitor dessainstituição; Flávio Brízida, secretário adjuntode Esportes, Lazer e Turismo do Estado deSão Paulo; Ailton Brasiliense, presidente daANTP (Associação Nacional de TransportesPúblicos); Marcos Túlio de Melo, presidentedo Confea (Conselho Federal de Engenharia,Arquitetura e Agronomia); e Silvana Guarnie-ri, presidente da delegacia do sindicato noGrande ABC, que representou as 25 sub-sedes da entidade no Interior na oportuni-

dade; além de Murilo Celso de Campos Pi-nheiro, presidente estadual do SEESP. Àabertura, este último lembrou a importânciada premiação, como reconhecimento àque-les que “tanto contribuíram ao desenvolvi-mento do Estado e do País”.

Escolhido para ser laureado na área de edu-cação por unanimidade pelos demais mem-bros do CT, Cardoso também valorizou a ini-ciativa, que premiou nomes como Hélio Guer-ra, que esteve à frente da produção do pri-meiro computador brasileiro; e João AntonioZuffo, que desenvolveu a microeletrônica emâmbito nacional junto com colegas da Uni-camp (Universidade Estadual de Campinas).Além da ousadia e criatividade, ele concluiu:“Os agraciados representam a busca daeducação de qualidade e do crescimento.”

Focando no primeiro tema, Cardoso sa-lientou a preocupação sobretudo com o ensinomédio. “Em um concurso em maio últimoem que havia 900 vagas em São Paulo e 6mil inscritos, só foram preenchidas 300. Co-mo consequência, temos teólogos dando aulade física. Como alguém que não tem for-mação nessa área consegue mostrar sua bele-za?.” Ele acrescentou: “A estimativa é quefaltem algo em torno de 200 mil profissionaisnessas áreas que são vetores para a formaçãoem engenharia, cujos números assustam. Em2009, 400 mil prestaram vestibular e foramaprovados apenas 150 mil, dos quais somentepouco mais de 30 mil obterão o diploma.”Na sua ótica, para mudar esse panorama, épreciso ter oficinas livres, rede de computado-res eficiente e profissionais disponíveis. “Fe-lizmente, há na Poli um grupo de docentessensível ao desafio de reerguer o ensino deengenharia, ao que contamos com a colabora-ção da sociedade civil.” A criação da IES(Instituição de Ensino Superior) pelo SEESPsegue esse caminho (veja na página 8).

Visão de futuroAo ser agraciado, Galembeck deixou duas

mensagens: a primeira é de que é precisoaproveitar a oportunidade histórica colocadapelo momento auspicioso. A segunda é de quehá um conhecimento básico enorme ainda aser dominado a fim de se viver melhor. O desa-

fio, na sua concepção, é utilizar a ciência paratanto, transformando-a em novas tecnologias.

Abiko ressaltou que a atuação dos enge-nheiros na área de urbanização assegurouao Brasil excelente resultado nesse segmen-to, com 84% da população ocupando as ci-dades. No Estado de São Paulo, o percentualé ainda maior: 94%. Países nessa situação,de acordo com ele, têm melhores indicado-res sociais. “A urbanização é fato positivo,apesar dos problemas a serem enfrentados,como falta de habitação, enchentes, mobi-lidade.” A engenharia, como frisou, tem pa-pel importante na resolução dessas questõesafeitas à gestão das cidades e a que o desen-volvimento ocorra de forma sustentável, inclu-siva e solidária. Chagas destacou que as solu-ções nascem da sinergia entre as pessoas ede fazer o trabalho com amor e dedicação.

Paixão que Fernandes declarou pelo traba-lho no setor de transportes e logística. Convi-dado a assumir novamente a Secretaria Esta-dual dos Transportes Metropolitanos, ele foicategórico: “O que me empolga é que semprehá por fazer. Novas realidades vão se impon-do.” Na sua opinião, hoje está um pouco maisfácil pensar o futuro quanto à mobilidade, masé fundamental casar as iniciativas com o de-senvolvimento urbano. “Há milhares de pes-soas trabalhando em distâncias enormes.Temos que equalizar isso. E se não cuidarmosde investir continuamente em logística, vamoscriar gargalos cada vez mais intransponíveis.”

O último homenageado da noite foi Pau-lo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.Ele contou um pouco de sua trajetória en-quanto filho de trabalhadores rurais queveio para São Paulo em 1976 e começou amilitar no ano seguinte. “Passei a vida in-teira fazendo greve, passeatas, em defesados mais pobres, dos salários, e estou muitosatisfeito em receber esse prêmio.”

HOMENAGEM À INOVAÇÃO E À COMPETÊNCIASoraya Misleh

O SEESP REALIZOU em 10 de dezembro sua tradicional ceri-mônia de entrega do prêmio Personalidade da Tecnologia, emcomemoração ao Dia do Engenheiro – 11 do mesmo mês. Em sua24ª edição, agraciou seis nomes de destaque em suas áreas de atua-ção, sendo quatro engenheiros, um químico e um sindicalista epolítico. São eles: José Roberto Cardoso (na categoria Educação),Alex Kenya Abiko (Engenharia urbana), Fernando Galembeck(Engenharia e inovação tecnológica), Luiz Roberto Batista Chagas(Internacionalização da engenharia), Jurandir Fernandes (Trans-portes e logística) e Paulo Pereira da Silva (Valorização profissional).

Melo, Pinheiro, Guarnieri, Guerra,Cardoso, Brízida e Brasiliense:reconhecimento. No destaque, cercade 200 pessoas prestigiam iniciativa.

Como já é tradição,SEESP agraciou seisnomes de destaque emsuas áreas de atuação.

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Dia do Engenheiro

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DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ALTO TIETÊ: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP:08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 –10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: Av. Júlio Diniz, 605 – CEP:13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDEABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-340 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail:[email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 –Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3– CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: [email protected]. SOROCABA:R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

Valorização profissional

Paulo Pereira da Silva

Líder sindical, defendeos interesses dostrabalhadores desde adécada de 70.Atualmente é presidenteda Força Sindical e deputado federal peloPDT/SP. Exerceu vários cargos nadiretoria do Sindicato dos Metalúrgicos,inclusive de presidente. Participou dediversas negociações trabalhistas queresultaram em conquistas, como a criaçãoda PLR (Participação nos Lucros eResultados das Empresas) e o acordo como Governo para pagamento de perdas doFGTS (Fundo de Garantia por Tempo deServiço). Em 2004, assumiu aPresidência Estadual do Diretório doPDT. Em 2006, foi eleito deputadofederal e em 2010 foi reeleito, sendo oquinto mais votado em São Paulo.

Personalidades daTecnologia 2010

Educação

José Roberto Cardoso

Engenheiro eletricistaformado pela Poli/USP(Escola Politécnica daUniversidade de SãoPaulo) em 1974, émestre, doutor e livre-docente emengenharia elétrica pela mesma instituição.Realizou pós-doutorado no Laboratoired´Electrotechnique de Grenoble, na França.Atualmente é diretor da Poli/USP e do seuLaboratório de Eletromagnetismo Aplicado,além de pesquisador do CNPq (ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico). É também coordenador doConselho Tecnológico do SEESP e assessorda Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisado Estado de São Paulo), CNPq e Capes(Coordenação de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior).

Engenharia e inovação tecnológica

Fernando Galembeck

Químico formado pelaUSP (Universidade de SãoPaulo) em 1964, é doutorem ciências pela mesmainstituição. Concluiu opós-doutorado nos Estados Unidos nasuniversidades da Califórnia e do Colorado.Atualmente é professor titular do Instituto deQuímica da Unicamp (Universidade Estadualde Campinas). Foi responsável pela descobertade como a eletricidade é produzida edescarregada na atmosfera, que pode abrircaminho à sua transformação em nova fontede energia sustentável. Foi dirigente de váriosórgãos de ciência e tecnologia. Participou daconcepção, elaboração e implementação doPrograma de Apoio ao DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico, que revolucionou aárea de química no Brasil.

Engenharia urbana

Alex Kenya Abiko

Engenheiro civilformado pela Poli/USP(Escola Politécnica daUniversidade de SãoPaulo) em 1973, émestre, doutor e livre-docente emengenharia urbana e de construção civil pelamesma instituição. Atualmente é professortitular em gestão urbana e habitacional echefe do Departamento de Engenharia daConstrução Civil, na Poli/USP. Foi consultordo Programa das Nações Unidas para oDesenvolvimento, da Financiadora de Estudose Projetos, da Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore consultor “ad hoc” do Conselho Nacionalde Desenvolvimento Científico e Tecnológicoe das fundações de amparo à pesquisade São Paulo e do Rio Grande do Sul.

Internacionalização da engenharia

Luiz R. Batista Chagas

Engenheiro civilformado pela EscolaPolitécnica da UFBA(Universidade Federalda Bahia) em 1968, foiresponsável por várias obras emblemáticasdas fases de expansão nacional e deinternacionalização da Odebrecht, empresaem que atua há mais de 40 anos. Participouda construção de hidrelétricas, pontes,minas de carvão, ferrovias, terminaisportuários e gasodutos, rodovias, metrôs,estações de tratamento de esgoto, projetosde irrigação, barragens e transposição, empaíses como África, Argentina, Chile,Colômbia, Emirados Árabes, Equador,Estados Unidos, México, Panamá, Peru,Portugal, Uruguai e Venezuela, entreoutros. É autor do título “Engenharia daconstrução – obras de grande porte”.

Transportes e logística

Jurandir Fernandes

Engenheiro mecânicoformado pelo ITA(Instituto Tecnológico deAeronáutica) em 1972, émestre e doutor pelaUnicamp (Universidade Estadual deCampinas). Atuou como professor convidadona França. Entre os cargos exercidos, foisecretário dos Transportes em Campinas,entre 1993 e 1996, além de presidente daANTP (Associação Nacional de TransportesPúblicos), entre 2001 e 2005. Presidiu ainda aDivisão Latino-americana da UITP (UniãoInternacional de Transportes Públicos), entre2003 e 2007, e a Emplasa (Empresa Paulistade Planejamento Metropolitano), entre 2007e 2009. Atualmente é vice-presidentehonorário da UITP e se mantém no cargo desecretário dos Transportes Metropolitanos doEstado de São Paulo, que ocupa desde 2001.

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Tecnologia

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

Iniciativa do Isitec (Instituto Superior deInovação e Tecnologia), em fase de implan-tação pelo sindicato, o evento inaugurou asérie “Encontros de Tecnologia de Educa-ção em Engenharia”, que pretende, ao lon-go de 2011, discutir as mudanças neces-sárias no ensino da profissão, assegurandonível de excelência aos egressos.

Também membro da Fundação Nacionalde Ciências dos Estados Unidos e do Comi-tê Consultivo Internacional de Ciência e En-genharia, Morell ressaltou a necessidade decooperação para se chegar a tal meta: “Te-mos que reformular o ensino para que sirvamelhor à sociedade. Os problemas enfren-tados hoje só poderão ser resolvidos comcooperação e investimento intensivo emeducação e inovação. Nenhum governo, uni-versidade ou empresa poderão solucionarsozinhos esses desafios. A colaboração temque ser parte do nosso DNA”, enfatizou.

Conforme a conferencista, o engenheiro doséculo XXI precisa ter um conjunto de com-petências e habilidades profissionais que en-volvem características distintas como capaci-

dade de trabalhar em grandes grupos, de secomunicar com várias pessoas ao mesmo tempoao redor do mundo, de ser persuasivo, inovadore preparado para lidar com projetos complexose conseguir resultados surpreendentes. “É umamistura de inventor, empresário e engenheiro”,descreveu. Segundo ela, hoje a principaldificuldade do mundo é encontrar esse novoprofissional. Isso porque há um descompassomuito grande entre o que as universidades estãoproduzindo e as reais necessidades dos países.“Precisamos reformular o currículo dos cursosde acordo com as realidades”, sugeriu.

Na visão da especialista, países como Cin-gapura e Coréia do Sul estão crescendo rapi-damente porque perceberam a necessidade deinvestir em ciência, tecnologia e inovação.“Essas nações notaram a importância de de-senvolver suas economias baseadas no conhe-cimento. Os coreanos, por exemplo, aumenta-ram drasticamente o número de engenheirosformados, dividiram as escolas em três cate-gorias – geral, mercado vertical e grandes com-panhias – e estão trabalhando de forma efetivana qualidade dos estudantes”, informou.

Propostas para mudarMorell apresentou cinco ações que podem

melhorar o ensino de engenharia. A primeiraé inovar e reformar o currículo e a experiênciade aprendizagem. Conforme ela, embora asescolas tenham como objetivo preparar osalunos para a profissão, elas são fortementeinfluenciadas pelas tradições acadêmicas quena maioria das vezes estão obsoletas.

Foco na aprendizagem é o segundo desa-fio. Para a conferencista, o educador deveser mentor dos alunos e preencher a lacunaentre a maneira de ensinar e a prática dosengenheiros. “Nos Estados Unidos, 87% dosprofessores utilizam a palestra como princi-pal método de ensino. Isso é tão ineficienteque uma pesquisa constatou que 70% dosestudantes prestam atenção apenas aos dezprimeiros minutos da aula e somente 20%acompanham a explanação por 50 minutos”,

relatou. Para tornar o processo mais estimu-lante, Morell sugere a criação de ambientesde prática para que alunos e professorestrabalhem em projetos reais. “O ideal é atuarem equipe, visitar empresas, fazer exercíciosfrequentes em sala de aula, laboratórios,entre outras ações”, recomendou.

Outra mudança é fomentar a criatividade.“Essa ação tem que ser uma cultura. Porqueinovação é o instrumento específico do empreen-dedorismo e da empregabilidade. É a capacidadede criar riqueza e um mundo melhor”, destacou.

Implantar um processo de avaliação contínuae garantia de qualidade é a quarta proposta su-gerida por Morell. Conforme explicou, a escolade engenharia é a empresa mais importante dahumanidade, porque cria talentos que transfor-mam a vida das pessoas e, por isso, deve garantirexcelência no ensino. “A meta é definir ações,executá-las e procurar sempre melhorá-las.” Aquinta missão é educar o professor, muitas vezesuma mescla preocupante de engenheiro que nãopratica a profissão e educador que não é da área.“Essa é a tarefa mais difícil. O perfil desejado éuma mistura equilibrada do acadêmico com oprofissional que atue em projetos reais. Ummentor comunicativo que consiga atrair osalunos, além de ser comprometido com acidadania global”, apontou.

O debate contou com a participação de JoãoSérgio Cordeiro, professor da UFSCar (Univer-sidade Federal de São Carlos) e presidente daAbenge (Associação Brasileira de Ensino deEngenharia); Paulo Afonso Ferreira, 1º secre-tário da CNI (Confederação Nacional da In-dústria) e diretor-geral do IEL (Instituto Eu-valdo Lodi); e Roberto Lobo, presidente doInstituto Lobo para o Desenvolvimento da Edu-cação, da Ciência e da Tecnologia.

ENSINO DE ENGENHARIA REQUER

ENVOLVIMENTO PRÁTICO E CRIATIVIDADELucélia Barbosa

FORMAR PROFISSIONAIS capacitados a enfrentar os desafios doséculo XXI e as demandas do desenvolvimento das nações exigirá lançarmão de métodos avançados e cativantes de ensino, além de garantir envol-vimento prático dos alunos. A receita foi dada por Lueny Morell, gerentedo Programa de Inovação e Pesquisa da HP (Hewlett Packard), numapalestra entusiasmada, realizada em 3 dezembro, no auditório do SEESP.

Lueny Morell (no alto) defendeu foco na aprendizagem de engenharia durante evento no SEESP.

É preciso identificarnecessidades dodesenvolvimento e prepararjovens para enfrentá-las.

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Page 7: Filiado à - SEESP · engenheiros colocou em pauta a preo-cupação com a necessidade de avanços na ciência e na tecnologia, testemu-nhando o empenho do SEESP pela in-clusão desse

Benefícios

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

Uninove – Está em curso o processo sele-tivo de graduação na Uninove (UniversidadeNove de Julho) para 2011 no mês de janeiro,sujeito a disponibilidade de vagas. São cercade 60 cursos, nas unidades Vergueiro, VilaMaria, Memorial e Santo Amaro. Para a pós--graduação, a seleção ocorrerá nos dias 15de janeiro e 5 de fevereiro. Destacam-se entreos cursos Engenharia ambiental, Mecatrôni-ca, Engenharia da qualidade integrada, Sis-temas integrados de telecomunicações, Ges-tão e distribuição de energia e outros. Maisinformações pelos telefones (11) 2633-9000,3385-9088 e no site www.uninove.br. Na

Cursos de inglês, francês e espanhol per-sonalizados na Link Assessoria de Idiomas.As aulas, individuais ou em grupo, podemocorrer na escola, em casa ou na empresae têm carga horária compatível com a agen-da e necessidade do aluno. Há ainda outrosde italiano, alemão e de português para es-trangeiros. Fica na Rua Saint Hilaire, 216,Jardim Paulista, na Capital. Mais informa-ções pelo telefone (11) 3889-7141, [email protected] e no sitewww.linkidiomas.com.br. Desconto de 20%.

O Cambirela Hotel, com diárias a partir de R$ 109,00 para casal com café da manhã, dispõede 95 apartamentos com ar-condicionado, TV a cabo, Internet wireless free, cofre individualetc. Além disso, oferece sauna, local para ginástica, mesa de jogos, piscina, restaurante, bar,

salas de eventos e áreas sociais. Localiza-se na Avenida Marinho Max Schramm, 2.199,Estreito, em Florianópolis (SC). Mais informações pelos telefones (48) 3281-3100/3200,

(11) 9519-2150 e 7758-0296, rádio 13* 10806, e-mail [email protected] no site www.cambirela.com.br. Desconto de 45% em média.

Novidades

graduação, descontos de 40% na sexta par-cela; na pós, de 15% nas mensalidades. Ve-rifique as condições da concessão de outrosbenefícios no ato da matrícula.

Unicid – Estão abertas as inscrições ematrículas para os cursos de pós-graduação latosensu na Unicid (Universidade Cidade de SãoPaulo), com início das aulas previsto parafevereiro e março de 2011. Unidades: RuaCesário Galeno, 448/475, bloco Alfa 7 e RuaHonório Maia, 145, Tatuapé, na Capital. Maisinformações pelo telefone (11) 2178-1215 eno site www.unicid.br/pos. Descontos de 10%e 20% (aos ex-alunos).

Inscrições abertas para graduação e pós

Hotel em Florianópolis

Estude um idioma

Atenção: os benefícios SEESP são válidos para associados de todo o Estado.

Consulte relação completa no site www.seesp.org.br

PsicanáliseCom 20% de desconto, é possível fazer tratamento com Carmen Silvia Mastrorosa

Marino. Atende crianças, adolescentes e adultos, na clínica localizada na Rua Lacede-mônia, 881, Campo Belo, na Capital. Mais informações pelo telefone (11) 8192-9841ou e-mail [email protected].

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Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

O presidente do SEESP, Muri-lo Celso de Campos Pinheiro,realizou em 3 de dezembro, emSão Paulo, uma apresentação so-bre a IES (Instituição de EnsinoSuperior) que está sendo criadapelo sindicato, durante a reuniãode encerramento de 2010 da Câ-mara de Comércio Brasil-Alema-nha. Participaram cerca de 50 pre-sidentes de empresas do país eu-ropeu que atuam no Brasil, alémde Edgar Horny, que comanda aVDI-Brasil (Associação de Enge-nheiros Brasil-Alemanha), e We-ber Porto, presidente da câmara.

Pinheiro destacou a necessidadede formar mais engenheiros eresolver o atual problema de eva-são nos cursos da área. “Em 2010,não chegaremos a 40 mil forman-dos.” Segundo ele, o projeto deuma nova instituição vem ao en-contro dessa demanda, também doponto de vista de qualidade e depreenchimento de um novo nicho

tecnológico. “A ideia é que sejaum paradigma para a formação deengenheiros. Graduação e pósdevem estar voltadas às necessida-des da indústria.” A IES terá ênfa-se na capacitação em inovação,uma preocupação constante doSEESP. Entre os diferenciais pen-sados para a escola, o fomento darelação universidade-empresa, aoferta de educação continuadaem nível nacional e o uso da fer-

ramenta a distância como apoioao ensino presencial, modernainfraestrutura e um corpo docen-te com postura inovadora. Aindaconforme Pinheiro, a ideia é con-tatar companhias do Brasil e daAlemanha para cooperação naeducação e pesquisa. Porto sau-dou a iniciativa, que, “ligada àindústria, soa como música aosouvidos desse setor. Conte co-nosco para apoiá-la”.

IES é apresentada na Câmara deComércio Brasil-Alemanha

Em 10 de dezembro último, oConselho Tecnológico do SEESPrealizou na sede dessa entidadeuma atividade em que o tema foiabordado. João Antonio del Nero,membro do Conselho Diretor doSinaenco (Sindicato Nacional dasEmpresas de Arquitetura e Enge-nharia Consultiva), traçou históricoda profissão no Brasil dos anos 50aos 80, observando que a formaçãopropiciava há mais de meio séculouma visão global. Essa ótica per-mitiu know how fabuloso e a absor-ção de novas tecnologias em gran-des obras, que passaram a ser feitaspor brasileiros. Atualmente, eleconstata que, a despeito da qualifi-cação e experiência da mão de obralocal, tem havido contratação deestrangeiros, o que não seria neces-sário. Um exemplo se dá nos pro-jetos para a Copa de 2014. “O poder

Murilo Pinheiro: ideia é que IES do SEESP seja paradigma à formação de engenheiros.

público está sufocando a consul-toria, ao contratar por pregão, porpreço mínimo.” E completou: “Oensinamento a ser tirado é de queos trabalhos têm que ser feitos commais engenharia, mais estudos,mais planejamento.”

Roberto Lobo, do Instituto Lo-bo, apresentou o quadro atual e oprojeto da IES (Instituição de En-sino Superior) do SEESP. Ele res-saltou a demanda por profissionaisda categoria em um cenário deexpansão – de um engenheiro pormilhão de dólar investido – so-mada ao déficit de qualidade dessamão de obra. E indicou a preten-são do sindicato em contribuir pa-ra influir positivamente na melho-ria da situação, com a iniciativade criação da IES integrada a umcentro de pesquisa, inovação edesenvolvimento tecnológico.

Atividade aborda temas cruciais, como capacitação e desenvolvimento.

Ciência, tecnologia e inovação em pauta

FDTE de casa novaDesde 30 de novembro último, a FDTE (Fundação para o

Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia) está em nova sede,em São Paulo. O endereço é Rua Padre Eugenio Lopes, 323/361,

no Morumbi. A aquisição e a reforma do edifício de quatroandares, que conta com salas de reuniões, dez de aula e anfiteatro

demandaram investimentos de R$ 11 milhões.

Realizou-se na sede da dele-gacia do SEESP na localidade, nodia 30 de novembro último, pa-lestra intitulada “Acessibilidadea edificações, espaços, mobiliá-rio e equipamentos urbanos”. Mi-nistrada por Norival Agnelli,membro do Conselho Técnico doPromore (Programa de MoradiaEconômica), foi promovida pelos

Coordenador do ConselhoTecnológico do SEESP ediretor da Escola Politécnicada USP (Universidade de SãoPaulo), o professor JoséRoberto Cardoso lançou no dia2 de dezembro, na Capitalpaulista, seu livro “Engenharia eletromagnética” (Ed. Elsevier,488 pp.). Voltada para alunos do terceiro ano de engenharia elétrica,a obra visa aprofundar a teoria eletromagnética nos pontosfundamentais. Pode ser adquirida no site www.elsevier.com.br.

engenheiros e arquitetos queintegram essa iniciativa e contoucom o apoio do SEESP no muni-cípio, bem como do núcleo localdo IAB (Instituto de Arquitetos)e da Assenag (Associação dosEngenheiros, Arquitetos e Agrô-nomos de Bauru). Agnelli, que éengenheiro e doutor na área degeotecnia, desenvolveu o temacom base nas exigências da nor-ma NBR 9050/2004, que regula-menta esse assunto.

Acessibilidade é tema em Bauru

Engenhariaeletromagnéticaem livro

Oportunidades

Segundo levantamento feitoaté 10 de dezembro, a área

de Oportunidades &Desenvolvimento Profissionaldo SEESP dispõe de 158

vagas, sendo 138 paraengenheiros das diversas

modalidades, 15 paraestudantes, 2, trainees e 3,

docentes. Para se candidatar,acesse em www.seesp.org.br

o link Ao Profissional –Currículos e Vagas. Mais

informações pelos telefones(11) 3113-2669/74.

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