Filipenses Macathur Comentario

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    Comentrio Filipenses

    Filipenses foi escrito na priso, mas o seu tema a alegria. Na verdade, aalegria permeia esta carta tanto que ela foi chamada de "A epstola da

    alegria". Aqueles que estudam seus ensinos e aplicar seus princpios, assimcomo o apstolo Paulo, saer! o segredo de ter alegria, pa e contentamentoem todas as circunstancias

    Filipenses foi a carta mais pessoal que Paulo escreveu auma igre#a. Nela eleaorda muitos aspectos desafiadores da vida crist, tais como alegria, ahumildade e a unio espiritual.

    $ohn %acArthur, um Pregador e professor respeitado das escrituras, &m suaserie de coment!rio do Novo testamento ele nos apresenta sempre umcoment!rio completo e convincente. ' leitor ir! encontrar um recursoindispens!vel para o estudo desta magnifica epstola.

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    F()(P&N*&*%''+P-&**/0(/A1'

    2 3445 6$'0N%A/A-708-, $-.

    All rights reserved. No part of this oo9 ma6 e reproduced in an6 form :ithout permissionin :ritting from the pulisher, e;cept in the case of rief quotation emodied in criticalarticles or revie:s.All *cripture quotations, unless other:ise indicated, are ta9en from theNew AmericanStandard Bible4, 5=>3, 5=>?, 5=>@, 5=5,5=3, 5=?, 5=B, 5=, 5==B. 8sed 6 permission.*cripture quotations mar9ed N(Care ta9en from theHoly Bible, New International Version3H45. Eile. N.7. PhillipiansH/ommentaries. (. 7itleE*34B.? .%3? 344533K.>4Hdc35

    34454?4=B@To Chris Williams,

    a choice riend and cherished colleag!e

    whose de"otion to Christ, lo"e or the tr!th,

    and aith!l ser"ant#leadershi$ ha"e beenin"al!able assets to the ministry

    o %race to India or nearly two decades&

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    Conteudo

    Prefacio(ntroduLo1. A &pistola +a Alegria IFilipenses 5M53J2. 's &lementos da Alegria IFilipenses 5M?@J3. Princpios &ssenciais para o /rescimento do Amor IFilipenses 5M=55J4. A alegria do %inisterio OParte 5M Apesar das circustancias e atalhas

    IFilipenses 5M535@J5. A alegria do %inisterio Parte 3 M Apesar +a %orte +a /arne IFilipenses

    5M5=3>J6. /onduta ideal para a (gre#a IFilipenses 5M3?4J7. A frmula da 8nidade &spiritual IFilipenses 3M5HDJ8. 8m modelo de 8nidade &spiritual IFilipenses 3MBH@J9. A &;altaLo de /risto IFilipenses 3M=H55J10. +eus 7raalha em Coc ParteH5M Papel do /rente na *antificaLo

    IFilipenses 3M53J

    11. +eus 7raalha em Coc ParteH3M papel de +eus na *antificaLoIFilipenses 3M5?J12. Pare de -eclamar IFilipenses 3M5DH5>J13. %odelos de um *ervo espiritual IFilipenses 3M5H?4J14. Qualidades que caracteriam os Cerdadeiros /rentes IFilipenses ?M5H?J15. Perdendo para 1anhar IFilipenses ?MDH55J16. AlcanLando o Prmio ParteH5M 's prHrequisitos IFilipenses ?M53H5>J17. AlcanLando o Prmio ParteH3M ' Processo IFilipenses ?M5H35J

    18. &stailidade &spiritual ParteH5M harmonia, alegria, contentamento na F,IFilipenses DM5H>aJ

    19. &stailidade &spiritual ParteH3M 1ratido, Pensamentos +ivino e'edincia IFilipenses DM> H=J

    20. ' segredo da Alegria IFilipenses DM54H5=J21. 's santos de +eus IFilipenses DM34H3?J

    Eiliografia

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    Prefacio*em duvida e uma maravilhosa oportunidade divina pregar

    e;positivamente atravs do Novo 7estamento. %eu o#etivo sempre ter umrelacionamento profundo com o *enhor atraves da compreenso da *ua

    Palavra, e tenho tido essa e;perincia de e;plicar ao povo de +eus o que umadeterminada passagem significa. Nas palavras de Neemias @M@, H )er o )ivroda )ei de +eus, interpretandoHo e e;plicandoHo, a fim de que o povo entendao que esta sendo lido.

    'viamente, o povo de +eus precisa compreendHlo, o que e;igeconhecer a *ua Palavra que e a verdade I3 7m. 3M5BJ e conhecer sua palavra efundamental para que Palavra haite em ns fortemente I/olossenses ?M5>J.

    ' impulso dominante do meu ministrio, portanto, a#udar e esclarecer aPalavra viva do +eus vivo para *eu povo. & isso para mim uma aventurafascinante.

    &sta srie de coment!rios do Novo 7estamento reflete esse o#etivode e;plicar e aplicar as &scrituras. &;istem diversos tipos de coment!rios arespeito da ilia. Alguns so essencialmente lingustica, outros so decarater teolgicos, e alguns so homiltica. &ste asicamente e;plicativo oue;positivo. No linguisticamente tcnico, mas lida com a linguistica quando

    este parece Rtil para uma interpretaLo correta. No teologicamentee;pansivo, mas concentraHse nas principais doutrinas de cada te;to e de comoeles se relacionam em todo das &scrituras. No e;atamente homiltica,emora cada unidade de pensamento geralmente tratada como um captulo,com um contorno claro e flu;o lgico de pensamento. A maioria das verdadesso ilustrados e aplicada e relacionada a outra parte das &scrituras. +epois deestaelecer o conte;to de uma passagem, eu tentei seguir de perto odesenvolvimento raciocnio do escritor.

    %inha oraLo que cada leitor possa entender completamente o que o&sprito *anto est! diendo atravs desta porLo de *ua Palavra, para que *uarevelaLo possa entra nas mentes dos crentes e traer uma maior oedincia efidelidade, para a glria do nosso grande +eus.

    $ohn %acarthur

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    Introduo

    0o#e em dia, as pessoas so consumidas pela usca insaci!vel defelicidade. )ivros de autoHa#uda, palestrantes motivacionais e colunistas comseus conselhos pretendem oferecer a chave da felicidade, mas para muitaspessoas, a porta permanece fechada. (ncapa de controlar as suascircunstSncias, encontramHse outra ve controlados por elas. Quando seutraalho, relacionamento, ou casa Iou, no caso dos cristos, a igre#aJ no otornam felies, o aandonam e procuram por algo novo. & na grande corridada vida, parecem nunca ao menos alcanLar a medalha de rone. 7endoinutilmente perseguida a felicidade atravs do praer e autoHsatisfaLo, elesacaam se desiludindo com a vida e assim como e;pressada pelo Pregadorem &clesiastes 5M3M "Caidade, CaidadeT 7udo vaidade. "

    %as se a felicidade, esse forte sentimento de praer e emoLo e umailuso, a alegria no . A alegria e lica, a firme convicLo de que +eussoeranamente controla os acontecimentos da vida para o em dos fiis e de*ua glria e que essa Alegria esta disponvel para todos os que se achegam a

    ele e lhe oedecem. Na verdade, +eus e;ige que os crentes tenham alegriaI3M5@, ?M5, DMDU.. /f 3 /or 5?M55U. 5 7essalonicenses BM5>J. &ssa alegria divina o tema de Filipenses, a palavra grega para a alegria, tanto em seu nome eem suas formas verais, aparece mais de uma dRia de vees em seus quatrocaptulos I5MD, 5@, 3B, 3M3, 5, 5@, 3@, 3=, ?M5, DM5, D, 54J.

    As circunstSncias atual do escritor e dos destinat!rios desta reveepstola no seria um dos melhores momentos para se falar de Felicidade oude alegria. Quando o apstolo Paulo escreveu esta carta V sua amada

    congregaLo em Filipos, ele era um prisioneiro em -oma. 7oda sua vida foitumultuada comeLando pela a sua converso dram!tica na estrada de+amasco trs dcadas atr!s, %esmo tendo enfrentado muitos momentosdifceis ningum esperava que sua vida difcil pudesse produir alegria. &leenfrentou uma oposiLo fero e implac!vel, tanto da parte dos pagosincrdulos quanto dos seus compatriotas #udeus Icf. 3 /orntios. 55M3?H?4J.

    (mediatamente aps sua converso, Paulo pregava de forma cora#osa e

    destemida o &vangelho, Paulo despertou a ira da populaLo #udaica de+amasco. &les procuravam mat!Hlo, e ele foi forLado a fugir da cidade

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    descendo pela muralha da cidade V noite em uma cesta IAtos =M34H3BJ. %aistarde, ele foi forLado a fugir de (cWnio IAtos 5DMBH>JU foi apedre#ado e dei;adopara morrer em )istra IAt 5DM5=H34JU foi espancado e #ogado na priso emFilipos IAtos 5>M5> H D4JU foi forLado a fugir de 7essalWnica depois que suapregaLo provocou um tumulto IAtos 5MBH=JU passou de l! para Eerea, deonde ele tamm foi forLado a fugir IAtos 5M5?H5DJU foi desmoraliado eridiculariado pelos filsofos gregos em Atenas IAtos 5M5>H?DJU foi arrastadodiante do procWnsul romano em /orinto IAtos 5@M53H5J, e enfrentou tanto aoposiLo #udaica IAtos 5=M=U cf. 34M5@ H 5=J o tumultos de gentios em XfesoIAtos 5=M35HD5,. /f. 5 /orntios 5BM?3J. /omo ele estava prestes a navegar da1rcia para a Palestina, uma conspiraLo #udaica contra a sua vida origouHoa mudar seus planos de viagem IAtos 34M?J. No caminho para $erusalm, sereuniu com os ancios de Xfeso em %ileto e falou para elesM " Agora,

    compelido pelo &sprito, estou indo para $erusalm, sem saer o que meacontecer! ali, seno que, em todas as cidades, o &sprito *anto me avisa queprisYes e sofrimentos me esperam. "IAtos 34M33H3?J. Quando chegou a$erusalm, ele foi reconhecido no templo pelos #udeus da Zsia %enor,araramente espancado por uma multido frentica, e se salvou da mortecerta, quando os soldados romanos chegaram ao local e prenderam ele IAtos35M3H?>J. &nquanto Paulo estava so custdia em $erusalm, os #udeusformaram uma outra conspiraLo contra sua vida, levando o comandanteromano para mand!Hlo so guarda pesada para o governador em /esariaIAtos 3?M53H?BJ. Aps o seu caso arrastouHse sem resoluLo de dois anos edois governadores romanos, Paulo e;erceu o seu direito como cidadoromano e apelou para /sar IAt 3BM54H55J. +epois de uma viagem cheia deacontecimentos, que incluiu um naufr!gio em uma violenta tempestade, Paulochegou a -oma IAtos 3, 3@J. /omo ele escreveu Filipenses, o apstoloestava em seu quarto ano de priso romana, aguardando deciso final do

    imperador Nero, sore seu caso.A igre#a de Filipos tamm teve sua parcela de prolemas. *eusmemros eram desesperadamente pores, tanto que Paulo foi surpreendidocom a sua contriuiLo para a oferta que ele estava recolhendo para os poresde $erusalm I3 /orntios. @M5HBJ. /omo Paulo, que estavam sendoperseguidos por causa de /risto I5M3H?4J. &les estavam em pior situaLosendo atacados por falsos mestres I?M3, 5@H5=J. No topo de tudo, uma rigaentre duas mulheres de destaque na congregaLo ameaLou querar a unidade

    da igre#a ID.3H?U. /f 3M5HD, 5DJ.

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    No entanto, apesar das circunstSncias do escritor e dos destinat!rios, aalegria permeava em Filipenses, tanto que podemos chamaHla de "A epstolada alegria". -/0 )ens9i escreveuM "A alegria a mRsica que atravessa estaepstola, Assim como sol que se espalha sore toda a terra. A epstola todairradia alegria e felicidade '(A Inter$reta)*o dos +$stolas de S*o -a!lo aos%.latas, aos +/sios e aos 0ili$enses 12innea$olis3 A!gsb!rg, 45647, 6548&

    Aqueles que estudam seus ensinos e aplicar seus princpios, como o seu autorhumano, aprendem o segredo de ter alegria, pa e contentamento em todas ascircunstSncias IDM55H5?J.

    A /(+A+& +& F()(P'*

    Filipos era uma cidade importante no leste da %acednia Inordeste da

    1rciaJ. &le foi localiado na plancie aluvial frtil do rio *tr6mon, perto doaismo, e pequenos riachos conhecidos como os 1angites Icf. Atos 5>M5?J.Filipos devido a sua importSncia nos tempos antigos V sua localiaLoestratgica Iele comandou a rota terrestre para a Zsia %enorJ. Nos dias dePaulo a estrada romana importante conhecida como a Cia &gnatia percorriaFilipos. A cidade tamm foi importante por causa das minas de ouro que seencontrava em montanhas pr;imas.

    Foi essas minas de ouro que atraram o interesse de Filipe (( da%acedWnia Ipai de Ale;andre, o 1randeJ. &le ane;ou a regio em ?B> a/ efortificou a pequena aldeia de Grenides I"as fontes pequenas", assim chamadopor causa dos riachos nas pro;imidadesJ, renomeando para H Filipos I"cidadede Filipe"J homenageando a si mesmo. Aps os romanos conquistaram%acednia no sculo (( a/, Filipos foi incorporada V provncia romana demesmo nome. A cidade definhava em relativa oscuridade para mais de umsculo, at que em D3 a/ tornouHse o cenario de uma das atalhas mais

    cruciais na histria romana. Nessa atalha, conhecido na histria como aatalha de Filipos, as forLas de AntWnio e 't!vio I"/sar Augusto", )ucas43M45J derrotou as forLas repulicanas de Erutus e /assius. A atalha marcouo fim da -epRlica -omana e o incio do imprio Io senado declarou'taviano imperador em 3= a/, depois que ele derrotou AntWnio e /lepatrana atalha de Actium em ?5 a/J. Anton6 e 'taviano resolvido muitos dosseus veteranos do e;rcito em Filipos, que receeu o coiLado status de umacolWnia romana Icf. Atos 5>M53J. %ais tarde, outros veteranos romanos doe;rcito se estaeleceram ali.

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    /omo uma colWnia, Filipos tinha o mesmo estatuto #urdico que ascidades na (t!lia. /idados de Filipos eram cidados romanos, eram isentosdo pagamento de determinados impostos, e no estavam su#eitos V autoridadedo governador provincial. ' Filipenses copiado arquitetura romana e estilo devestir, suas moedas traiam inscriLYes romanas, e o latim era lngua oficial dacidade Iapesar de 1rego tamm ser faladoJ.

    A (1-&$A &% F()(P'*

    A igre#a de Filipos foi a primeira igre#a fundada por Paulo na &uropa.' apstolo chegou a Filipos em sua segunda viagem mission!ria, sendodirigida pelo &sprito *anto de um modo muito dram!ticoM

    +urante a noite Paulo teve uma viso, na qual um homem da

    %acedWnia estava em p e lhe suplicavaM "Passe V %acedWnia e a#udeHnos".+epois que Paulo teve essa viso, preparamoHnos imediatamente para partirpara a %acedWnia, concluindo que +eus nos tinha chamado para lhes pregar oevangelho IAt 5>M=H54J

    &mora os convertidos iniciais eram #udeus ou proslitos #udeusIAtos 5>M5?H5BJ, os gentios eram a maioria da congregaLo. $! que no haviasinagoga em Filipos Iou ento o Paulo, recm chegado no teria se reunido

    fora da cidade no s!adoJ uma evidncia de que a populaLo #udaica dacidade era pequena. +uas conversYes dram!ticas, aquelas dos ricos proslito)6dia IAtos 5>M5?H5BJ e o do carcereiro IAtos 5>M3BH?DJ, marcaram onascimento da (gre#a. IPara uma descriLo dos acontecimentos que rodearama fundaLo da igre#a em Filipos, ver o captulo 5@ deste volume.J

    's filipenses tinham um profundo afeto por Paulo, assim como dePaulo por eles. &mora fossem pores, eles a apoiaram financeiramente emum momento de seu ministrio IDM5BJ. Agora, depois de muitos anos, eles

    tinham mais uma ve enviado ao apstolo um presente generoso na sua horade necessidade. IPara uma discusso mais aprofundada sore H ' apoiofinanceiro que Paulo receeu dos Felipenses, ver o captulo 34 presente nestevolume.J %eio sculo depois, a igre#a de Filipos iria mostrar a mesmagenerosidade que o pai da igre#a (n!cio, que passou por sua cidade em seucaminho para martrio em -oma.

    Paulo escreveu esta carta V sua amada congregaLo de Filipos eagradecerHlhes pela sua generosa doaLo IDM54H5=J, e;plica o por que eleestava enviando o &pafrodito de volta para eles I3M3BH?4J, para inform!Hlos de

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    suas circunstSncias I5M53 H3>J, e avis!Hlos sore o perigo dos falsos mestresI?M3, 5@H5=J.

    A87'-

    ' te;to divinamente inspirado de Filipenses apresenta Paulo como o

    autor I5M5J, tornando assim a sua autoria indiscutvel. Na verdade, e;ceto poralguns radicais do sculo [([ e alguns crticos, a autoria paulina deFilipenses nunca foi questionada. 0o#e a maioria dos estudiosos, no importaqual a sua persuaso teolgica, aceit!Hla como uma verdadeira epstolapaulina. $. E. notas )ightfoot,

    Algumas evidncias internas podem levar a alguns leitores a colocara autenticidade da &pstola aos Filipenses, mas essa perspectiva gera muitas

    dRvidas. &stas evidncias podem ser tanto positivas quanto negativas. Poroutro lado, a carta reflete completamente a mente de Paulo, em muitosmomentos. &sta epistola no oferece nenhum motivo que poderia ter levado auma falsificaLo. Apenas como a efuso natural do sentimento pessoal,provocado por circunstSncias imediatas, de qualquer maneira concevel.8m falsificador no teria produido uma ora to sem propsito Isempropsito para, no seu caso deve ter sidoJ, e no poderia ter produido algotao (nartificial. I&pstola de *o Paulo aos Filipenses \-eprintU 1rand -apidsMondervan, 5=B?], DJ

    +A7A&)'/A)+A&*/-(7A

    Paulo escreveu Filipenses, assim como /olossenses, &fsios e Filemom,quando se encontrava na priso. At o final do sculo [C(((, a igre#a aceitaque as quatro epstolas da priso foram escritos durante o tempo em que o

    apstolo esteve preso em -oma IAtos 3@M5DH?5J. Nos Rltimos tempos, porm,tanto a /esaria e Xfeso tm sido propostos como locais alternativos.

    As evidncia de que Paulo escreveu Filipenses em -oma impressionante.'s termos "guarda pretoriana" I5M5?J e "casa de /sar" IDM33J so maisnaturalmente entendidas como referncias ao guardaHcostas do imperador eservidores estacionados em -oma. 's detalhes da priso de Paulo, comoregistrado em Atos harmoniar em com aqueles em Filipenses. Paulo estava

    guardado por soldados IAtos 3@M5>U Filipenses 5M5?H5DJ, os visitantes

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    permitidos IAtos 3@M?4U Filipenses DM5@J, e estava livre para pregar oevangelho IAtos 3@M?5, Phil. 5M53H5DJ. Que havia uma grande igre#a na cidadea partir do qual Paulo escreveu Icf. 5M53H5DJ tamm favorece a -oma. Aigre#a na capital imperial era, sem dRvida, muito maior do que em qualquerXfeso ou, especialmente, /esaria.

    +ois principais o#eLYes tm sido levantadas sore a viso tradicional de quePaulo escreveu Filipenses em -oma. Primeiro, alguns argumentam queenquanto Paulo pretendia visitar a &spanha, depois de visitar -oma I-m5BM3D, 3@J, as outras epstolas da priso gravar seus planos para visitar FiliposI3M3DJ e /olossos IFm 33J aps a sua liertaLo. Por isso, eles mantm,Filipenses e /olossenses IJ deve ter sido escrito antes de Paulo chegou a-oma. &mora se#a verdade que Paul tinha originalmente plane#ado visitar a

    &spanha, depois de visitar -oma, dois fatos levou a mudar seus planos. Paulono tinha previsto chegar em -oma como prisioneiro. &le tinha passadoquatro anos na priso romana, e durante o tempo que os prolemas surgiramnas igre#as da 1rcia e Zsia %enor. Paul decidiu revisitar as igre#as antes deir para a &spanha. Alm disso, o fato de que a igre#a romana no estava unidoem apoio a ele Icf. 5M5DH5J fe o apstolo adiar sua visita V &spanha Icf.-om. 5BM3DJ.

    &m segundo lugar, alguns acreditam que v!rias viagens entre Filipos e para acidade a partir do qual Paulo escreveu em Filipenses esto implcitas. +evidoV grande distSncia entre -oma e Filipos, eles acreditam que essas viagens nopode ter todo o lugar tomado durante a priso romana de Paulo. Por outrolado, Xfeso era muito mais perto de Felipos. INoteHse que, se v!lido, oargumento seria igualmente dier contra uma origem cesariana de Filipenses./esaria no foi significativamente mais perto de Filipos que foi -oma.J

    &sse argumento, no entanto, no v!lido. %oises *ilva oserva queMX perfeitamente possvel para atender as trs viagens \entre -oma e Filipos]em um perodo de quatro a seis meses. %as mesmo se ns permitimos queuma generosa de dois meses para cada uma dessas viagens, muito menos deum ano necess!ria para e;plic!Hlos Ie nada nos dados nos origa a dier quemenos de um ano deve ter decorrido desde a chegada de Paulo em -oma asua escrita de FilipensesJ. X muito difcil entender por que esse argumento

    contra uma origem romana continua a ser levada a srio. ' assunto deve ser

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    descartado de qualquer outra consideraLo. *e fiermos isso, no entanto, oRnico argumento claro contra a viso tradicional \que Paulo escreveuFilipenses de -oma] desaparece. IFilipenses, 7he ^6cliffe coment!rioe;egtico \/hicagoM %ood6, 5=@@].., it!lico no originalJ

    ' argumento mais convincente de que Paulo escreveu Filipenses de -oma

    reside na naturea decisiva do veredicto, o apstolo se mantem em espera. &lequeria ser livre, como ele esperava confiantemente I5M5=, 3DH3>U 3M3DJ, oue;ecutado I5M34H35, 3?J. +e qualquer forma, a deciso sore seu caso seriafinal, e no haveria recurso. &sse fato parece e;cluir tanto /esaria e Xfeso,uma ve que como cidado romano Paulo poderia Ie fe em HAtos 3BM55H53Je;ercer o seu direito de apelar para o imperador Io que um escritor conhecidocomo Paulo o "trunfo"J a partir dessas cidades.

    As teorias que Paulo escreveu Filipenses de /esaria ou Xfeso enfrentargrandes dificuldades adicionais. 's defensores da nota cesariana vista que amesma palavra grega traduida como "guarda pretoriana" em 5M5? usadonos &vangelhos e modos de falar dos pal!cios do governador em $erusalmI%ateus 3M3, %arcos 5BM5>U $oo 5@M 3@, ??U 5=M=J e /esaria IAtos 3?M?BJ.%as a frase "e todos os outros" I5M5?J indica que Paulo estava se referindoaos soldados da guarda pretoriana, e no a um edifcio. Falha de Paulo

    mencionar Filipe, o evangelista intrigante se ele escreveu as &pstolas dapriso de /esaria, #! que ele viveu naquela cidade e hospitalidade desde aPaulo e seu partido IAtos 35M@J. Alm disso, Atos no gravar uma pregaLogeneraliada do evangelho em /esaria, como registrada em [email protected], a e;pectativa de Paulo de uma lieraLo r!pida Icf. 5M3BU 3M3DJno se encai;a as circunstSncias de sua priso em /esaria. 0! RnicaesperanLa do apstolo da liertaLo ou era para suornar Feli;, ou aquiescerao pedido Festus de que ele voltar a $erusalm para #ulgamento.

    Naturalmente, Paulo recusou uma das duas alternativas e permaneceu umprisioneiro em /esaria at o seu apelo ao imperador.

    A teoria de que Paulo escreveu Filipenses Ie as outras &pstolas da prisoJ deXfeso, emora uma alternativa mais popular do que /esaria, tammenfrenta srias dificuldades. A mais via e grave que no h! registro emAtos que Paulo estava sempre na priso em Xfeso. &sse silncio particularmente significativa, #! que )ucas dedica um captulo inteiro IAtos

    5=J para o ministrio que Paulo passou trs anos l!. Alm disso, a declaraLo

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    de Paulo aos ancios da igre#a de Xfeso, "Noite e dia por um perodo de trsanos no cessei de admoestar cada um com l!grimas" IAtos 34M?5J, implicaque o seu ministrio em sua cidade foi contnuo, no interrompida por umapriso prolongada. 'utra omisso importante a falha de Paulo mencionarnas epstolas da priso V coleta para os santos pores de $erusalm, umacoleLo que ele referidos nas epstolas que ele escreveu durante o tempo desua estada em Xfeso Ipor e;emplo, -omanos, 5 e 3 /orntiosJ. Falha de Paulomencionar 1aio e Aristarco aos Filipenses tamm estranho que eleescreveu de Xfeso, uma ve que estavam com ele l! IAtos 5=M3=J. A igre#a daqual Paulo escreveu Filipenses no foi unido no seu apoio a ele I5M5DH5U. /f3M34H35J. (sso, no entanto, no era verdade da igre#a de Xfeso Icf. At 34M?>H?@J. Nem prov!vel que os filipenses teria sentido a necessidade de enviarum presente para Paulo em Xfeso, onde o apstolo contou com o apoio tanto

    da igre#a e de amigos pr;imos, como Zquila e Prisca Icf. 5 /or. 5>M5= U 5/orntios foi escrita em XfesoJ. Finalmente, enquanto )ucas estava comPaulo quando escreveu as &pstolas da priso I/l DM5DJ, ele aparentementeno estava com Paulo em Xfeso IAtos 5= no umas das " passagens" emAtos que indicam a presenLa de )ucas com PauloJ .

    8ma ve que -oma se encai;a nos fatos conhecidos da priso de Paulo, e/esaria e Xfeso no se encai;am, no h! rao para re#eitar a viso

    tradicional de que Paulo escreveu Filipenses perto do fim da sua primeirapriso romana Ic. A+ >5J.

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    &*E'_'

    (. *audaLao de Paulo I5M555J ((. A situaLao de Paulo I5M533>J (((. As e;ortaLYes de Paulo I5M33M5@J A. Permanecer firme na perseguiLo I5M3?4J E. )emraHse do e;emplo de /risto I3M555 /. *er lu num mundo de 7revas I3M535@J (C. 's companheiros de Paulo I3M5=?4J A. 7imotep I3M5=3DJ E. &pafrodito I3M3B?4J C. As advertencies de PauloI?M5DM5J A. /ontra o legalismo I?M55>J

    E. /ontra a ilegalidade I?M5DM5J C(. A admoestaLo de Paulo IDM3=J C((. A gratido de Paulo IDM5434J C(((. A despedida de Paulo IDM353?J

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    A EPIS!"A#A A"E$%IA

    &'i(i)en*e*1+1,2-

    1Pau(o e i/teo *ero* de Cri*to e*u* a todo* o* *anto* e Cri*toe*u* ue e*to e 'i(i)o* untaente co o* i*)o* e dicono*+ Aoc* raa e )a da )arte de #eu* no**o Pai e do Sen:or e*u* Cri*to.I5M53J

    Civemos em um mundo onde a tristea e generaliada, ' mundo cado

    esta em familiariado com o desespero, depresso, insatisfaLo, frustraLo, eum dese#o de felicidade duradoura que muitas vees nunca venham aacontecer. %omentos de praer e satisfaLo esto espalhados entre a dor e atristea geral da vida. %uitas pessoas tm pouca esperanLa de que sua vida iramudar algum dia, quanto mais para melhor. +esesperanLa tende a aumentarcom a idade. )ongos anos de vida muitas vees se tornam longos anos desofrimento, insatisfaLo, perda de entes queridos e amigos, e muitas veeslimitaLYes fsicas e dores. &sses tempos decrescentes de felicidade tendem a

    produir uma tristea mrida e a satisfaLo com a vida vai diminuindo.A maioria das pessoas definem a felicidade como uma atitude de

    satisfaLo ou praer com ase em circunstSncias positivas em grande partefora de seu controle. Felicidade, portanto, no pode ser plane#ada ouprogramada, muito menos garantido. &le e;perimentada apenas quando ascircunstSncias so favor!veis. X, portanto, ilusria e incerta.

    A alegria espiritual, por outro lado, no uma atitude dependente do

    acaso ou das circunstSncias. X a confianLa profunda e permanente que,independentemente das prprias circunstSncias da vida, tudo est! em entre ocrente e o *enhor. No importa como se#a a dificuldade, dor, decepLo,re#eiLo, fracasso, ou qualquer outro desafio que este#a enfrentando, a alegriagenuna permanece porque esse eterno emHestar e estaelecido pela graLa de+eus na salvaLo. Assim, a &scritura dei;a claro que a alegria plena, a maisduradoura e satisfatria derivado de um relacionamento verdadeiro com+eus. No aseado em circunstSncias ou acaso, mas a posse gracioso e

    permanente de cada filho de +eus. Portanto, no surpreendente que a

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    alegria um tema importante no Novo 7estamento. ' vero alegrar IchairoJaparece noventa e seis vees no Novo 7estamento Iincluindo aquelesmomentos em que ela usada como uma saudaLoJ e a alegria sustantivoIcharaJ e a que mais vees e usada, cinquenta e nove vees. As duas palavrasaparecem tree vees em Filipenses.

    A teologia lica da alegria inclui muitos recursos. Primeiro, a alegria um dom de +eus. +avi declarouM " &ncheste o meu coraLo de alegria,alegria maior do que a daqueles que tm fartura de trigo e de vinho. &m pame deito e logo adormeLo, pois s tu, *enhor, me faes viver emseguranLa."I*l DMH@JU" 7u me far!s conhecer a vereda da vida, a alegria plenada tua presenLa, eterno praer V tua direita."I*l 5>M55J.

    &m segundo lugar, +eus concede alegria para aqueles que acreditamno evangelho. Anunciando o nascimento de /risto aos pastores, o an#o disseM

    "No tenham medo. &stou lhes traendo oas novas de grande alegria, queso para todo o povoM 0o#e, na cidade de +avi, lhes nasceu o *alvador que /risto, o *enhor "I)ucas 3M54H55J. $esus disse aos discpulosM " 7enho lhesdito estas palavras para que a minha alegria este#a em vocs e a alegria devocs se#a completa. " I$oo 5BM55J. /risto veio para anunciar um evangelhoque daria alegria sorenatural e verdadeira para aqueles que ' receem como*alvador e *enhor.

    7erceiro, a alegria produido por +eus, e pelo &sprito *anto. "Poiso -eino de +eus no comida nem eida", disse Paulo, " mas #ustiLa, pa ealegria no &sprito *anto" I-m 5DM5J. &m sua carta Vs igre#as de 1al!tas, oapstolo escreveuM "' fruto do &sprito M amor, alegria, pa, longanimidade,enignidade, ondade, fidelidade, mansido, temperanLa" I1l BM33H3?J.

    &m quarto lugar, a alegria vivida mais plenamente, quando o crente,receer e oedecer a Palavra de +eus. ' profeta $eremias e;ultouM "Quandoas tuas palavras foram encontradas eu as comiU elas so a minha alegria e o

    meu #Rilo, pois pertenLo a ti, *enhor +eus dos &;rcitos" I$er. 5BM 5>J. 'apstolo $oo escreveu sua primeira carta para que, entre outras coisas, sua edos seus leitores "para que vossa alegria se#a completa" I5 $oo 5MDJ.

    Quinto, a alegria dos crentes aprofundado atravs das provaLYes. Arealidade cheia de alegria vivida quando contrastada com tristea, dosofrimento e dificuldades. " +e fato, vocs se tornaram nossos imitadores edo *enhorU apesar de muito sofrimento, receeram a palavra com alegria quevem do &sprito *anto. I5 7s. 5M>J. &m sua segunda carta aos crentes de

    /orinto, Paulo falou de estar " entristecidos, mas sempre alegres" I3

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    /orntios. >M54J. 7iago aconselhou os crentes a " considerem motivo degrande alegria o fato de passarem por diversas provaLYes" I7iago 5M3J, ePedro encora#ouHos com estas palavrasM

    Eendito se#a o +eus e Pai de nosso *enhor $esus /ristoT /onforme asua grande misericrdia, ele nos regenerou para uma esperanLa viva, por meioda ressurreiLo de $esus /risto dentre os mortos, para uma heranLa que #amaispoder! perecer, macularHse ou perder o seu valor. 0eranLa guardada nos cuspara vocs que, mediante a f, so protegidos pelo poder de +eus at chegar asalvaLo prestes a ser revelada no Rltimo tempo. Nisso vocs e;ultam, aindaque agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo deprovaLo I 5pedroM5M?H>J

    *e;to, a alegria dos crentes se torna completa quando puseram a suaesperanLa na glria do cu. &les so sempre "alegres na esperanLa" I-m

    53M53J. Pedro lemrouHlhes que, "%esmo no o tendo visto, vocs o amamU eapesar de no o verem agora, crem nele e e;ultam com alegria indivel egloriosa " I5 Pedro 5M@J. %ais tarde, em carta que ele e;ortou, " %as alegremHse V medida que participam dos sofrimentos de /risto, para que tamm,quando a sua glria for revelada, vocs e;ultem com grande alegria."I5 Pedro DM5?J. $udas concluiu a sua reve carta com uma linda nLoM "`quele que poderoso para impediHlos de cair e para apresent!Hlos diante dasua glria sem m!cula e com grande alegria, ao Rnico +eus, nosso *alvador,se#am glria, ma#estade, poder e autoridade, mediante $esus /risto, nosso*enhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempreT Amm."I$udas3DH3BJ.

    ' vnculo de amor entre Paulo e os crentes de Filipos pode ter sidomais forte do que o que ele tinha com qualquer outra igre#a. Foi em grandemedida por causa da alegria que seu amor ele os escreveu, e o tema da cartade Paulo aos Filipenses a alegria. A profundidade de seu relacionamento

    com eles encora#ou o apstolo durante sua priso e mais acrescentou a suaalegria. &le estava preocupado com sua unidade, sua fidelidade, e muitosoutros importantes assuntos espirituais e pr!ticos. %as sua principalpreocupaLo era sore suas tristea em relaLYes as afliLYes seria temperadopor sua alegria sore a sua fidelidade ao *enhor e a grande recompensa que oaguardava no cu. Paulo queria que eles no ficassem triste, mas paracompartilhar de maneira completa a sua alegria, profunda e duradoura em$esus /risto. X um testemunho not!vel a maturidade dos crentes de Filipos

    que, emora Paulo advertiu e incentivouHos, &le no fe menLo de qualquer

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    prolema teolgico ou moral na igre#a em Filipos. (sso tamm trou;e aalegria ao apstolo.

    Nos primeiros dois versculos o apstolo descreveu a si mesmo e7imteo como servos de $esus /risto, os crentes filipenses como santos em/risto $esus, e ofereceu sua saudaLo a eles em nome de seu *enhor.

    '**&-C'*

    Pau(o e i/teo *ero* de e*u* Cri*toI5M45 a8

    Pau(o um apstolo amado, que escreveu tree epstolas do Novo7estamento sem dRvida o servo mais nore e privilegiado de $esus /risto,que o mundo #! conheceu. No entanto, ele se refere a si mesmo e i/teosimplesmente como *ero* de Cri*to e*u*. &le no fe menLo a suaautoridade apostlica ou do fato dele ser escolhido para escrever parte daPalavra de +eus em escrita. &le via a si mesmo e cada crente principalmentecomo um escravo do *enhor.

    7alve o aspecto mais claro e conciso de Paulo em qualquer lugar doNovo 7estamento vem do prprio apstolo quando ele escreve mais tardenesta mesma carta. Falando de sua vida no #udasmo, ele escreveuM

    &mora eu mesmo tivesse raYes para ter tal confianLa. *e algum pensa quetem raYes para confiar na carne, eu ainda maisM circuncidado no oitavo dia de vida,

    pertencente ao povo de (srael, V trio de Een#amim, verdadeiro hereuU quanto V lei,fariseuU quanto ao elo, perseguidor da igre#aU quanto V #ustiLa que h! na lei,irrepreensvel. %as o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de/risto. %ais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a supremagrandea do conhecimento de /risto $esus, meu *enhor, por cu#a causa perdi todasas coisas. &u as considero como esterco para poder ganhar a /risto e ser encontrado

    nele, no tendo a minha prpria #ustiLa que procede da lei, mas a que vem mediantea f em /risto, a #ustiLa que procede de +eus e se aseia na f. Quero conhecer a/risto, ao poder da sua ressurreiLo e V participaLo em seus sofrimentos, tornandoHme como ele em sua morte para, de alguma forma, alcanLar a ressurreiLo dentre osmortos. &'i(i)en*e* 3+4;11-

    As credenciais humanas de Paulo foram not!veis. &le foi o eptome damasculinidade #udaico, um e;emplo. era tradicional, elosos e legalista

    "hereu dos hereus." Nos olhos dos seus pares #udeus, ele era ntegro e #usto.

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    %as depois de sua converso, ele viu seus meritos humanos pelo mesmoolhos que +eus o via M nao valia nada. ' que ele tinha considerado positivodiante de +eus ele veio a perceer na verdade que era fatores negativos edestrutivos. *ua #ustiLa era na verdade uma in#ustiLa, e ele aandonou deom grado para ganhar a unica #ustiLa que vale apena " a #ustiLa que procedede +eus e se aseia na f " I?M=J.

    ioteoera companheiro de Paulo e compartilhava da mesma #ustiLa,tamem era um servo de Cri*to e*u*.&le era filho de Paulo na f I5 7m.5M3J, no s um protegido, mas tamm uma companhia agrad!vel, a quem oapstolo iria delegar uma e;traordin!ria legado espiritual e ministrial. *uasduas cartas inspiradas a 7imteo foi escrita a alguns anos mais tarde, aprimeiro aps o apstolo ter sido lierado de sua primeira priso em -oma, ea segunda durante a sua segunda priso l!.

    Sero*que se tradu pela palavra grega doulos,descreve uma pessoapossuda por outra pessoa e, assim, suserviente e dependente dessa pessoa.Paulo usou essa palavra para descreve a si mesmo no incio de trs de suasepstolas I-m 5M5U. Phil 5M5U 7ito 5M5J, e em cada caso, precede a menLo deseu apostolado. 7iago I7iago 5M5J, Pedro I3 Pedro 5M5J e $udas I$udas 5Jtamem usam esta e;presso da mesma maneira.

    Quando a palavra escravo e usado no Novo 7estamento fala de umarelaLo do crente com $esus /risto, doulos descreve um serviLo, dispostosdeterminado e dedicado. &la reflete a atitude de um escravo do Antigo7estamento que recusou a oportunidade de lierdade e voluntariamente seoferece ao seu mestre para serviHlo por toda vida. Na )ei %osaica, e;istia umtermo que diia *e, porm, o escravo declararM b&u amo o meu senhor, aminha mulher e os meus filhos, e no quero sair livreK, o seu senhor o levar!perante os #ues. 7er! que lev!Hlo V porta ou V lateral da porta e furar a suaorelha. Assim, ele ser! seu escravo por toda a vida "I;odo 35MBH>J. Paulo

    representado todos os crentes fiis, ele declara " %as agora, morrendo paraaquilo que antes nos prendia, fomos liertados da lei, para que sirvamosconforme o novo modo do &sprito, e no segundo a velha forma da leiescrita." I-om. M >J. Aos /orntios ele e;plicouM " Pois aquele que, sendoescravo, foi chamado pelo *enhor, lierto e pertence ao *enhorUsemelhantemente, aquele que era livre quando foi chamado, escravo de/risto. " I5 /orntios M33.J.

    /om essa atitude Pau(oe i/teoao se descreverem como *ero* deCri*to e*u*eles esto declarando que pertencem a $esus. &les no falam de

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    si mesmos como *ero*da igre#a, nem como servos de -oma, ou de qualqueroutrapessoa ou instituiLo, mas e;clusivamente de Cri*to e*u*. Paulolemrou aos ancios da igre#a de Xfeso de que a sua escolha era sinceraquando ele os encontrou perto %ileto e disseM " 7odavia, no me importo,nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se toHsomentepuder terminar a corrida e completar o ministrio que o *enhor $esus meconfiou, de testemunhar do evangelho da graLa de +eus. " IAtos 34 M 3DJ.&ssa devoLo e;igido de cada crente, mas especialmente daqueles que sochamados para o ministrio. %esmo que um pastor ou um professor fiel daigre#a, tenham que enfrenta durante a vida algumas falhas, decepLYes,prolemas fsicos, e espirituais. ' seu compromisso com Cri*to e*u*nuncapode ser aalado ou se tornando em vo. *e o seu ministrio nao suporta asnormas de outros irmos ou se surgirem prolemas diversos, que fieram o

    pastor invariavelmente se desviarem do evangelho para traalhar em algumaoutro tipo de compromisso. %esmo tendo mudado de profisso ele devemanter sua devoLo e oedincia ao *enhor e V *ua Palavra, assim comosempre deve manter uma vida piedoso e fiel.

    's flagelos fsicos de Paulo no eram realmente marcas de seucativeiro em -oma, mas tudo que passar! era para seu *enhor. %esmo sendopreso em -oma ele ainda era na verdade cativo a$esus /risto, e sua prisoteve grande impacto para o evangelho. "%inha priso na causa de /risto",e;plicou ele, " tornouHse evidente a toda a guarda do pal!cio e a todos osdemais que estou na priso por causa de /risto. & a maioria dos irmos,motivados no *enhor pela minha priso, esto anunciando a palavra commaior determinaLo e destemor."I5M5?H5DJ. &ra $esus /risto que atriuirtodos os seus deveres e atendia todas as suas necessidades. &le tinha o mesmoesprito de devoLo a /risto que os servos de +avi tinhamHlhe como reiM

    "&nto os servos do rei disseram ao reiM &is aqui os teus servos, para tudoquanto determinar o rei, nosso senhor. " I3 *am 5B. M 5BJ. $esus declarouclaramente que "ningum pode servir a dois senhores, porque ou h! de odiarum e amar o outro ou se dedicar! a um e desprear! o outro. No podeisservir a +eus e ao dinheiro "I%t >M3DJ. & porque o *enhor um mestreamoroso, *eus servos pode testemunhar como PauloM " & disseHmeM A minhagraLa te asta, porque o meu poder se aperfeiLoa na fraquea. +e oavontade, pois, me gloriarei nas minhas fraqueas, para que em mim haite o

    poder de /risto. "I3 /orntios. 53M=J.

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    +&*7(NA+AA'**AN7'*

    a todo* o* *anto* e Cri*to e*u* ue e*to e 'i(i)o* untaente coo* i*)o* e dicono*+ I5M5bJ

    Paulo dirige sua carta a todos os santos em /risto $esus que esto em Filipos.Palavra Qodesh, seu equivalente heraico, hagios IsantosJ se refere aalgum que est! separado, mais especificamente se trantando dos crentes,que so separados por +eus para *i mesmo. Amas as palavras so muitasvees traduida como "santo".(nfelimente, para algumas +enominaLYes santos so muitas veesconsiderados como sendo de uma ordem especial, ou se#a, 1randes cristosque realiaram oas aLYes e;traordin!rias e viveram uma vida e;emplar. Nosistema catlico romano, os santos so reverenciados, Na verdade so pessoasque so podem ser oficialmente canoniados aps a morte, porque eles tmcumprir com certos requisitos e;igentes. %as a &scritura dei;a claro quetodos os santos remidos, se#a so a Antiga ou nova alianLa, so pessoasseparado do pecado e dedicados a +eus.Quando +eus ordenou a Ananias para impor as mos sore o recmH

    convertido *aulo IPauloJ, de modo que ele recuperasse a vista, ele respondeuM"*enhor, eu ouvi de muitos a respeito desse homem, quantos males fe aosteus santos em $erusalm" IAtos =M5?J. Alguns versculos adiante )ucasescreve que "como Pedro estava via#ando por todas essas regiYes, veiotamm aos santos que haitavam em )ida" IAtos =M?3J. &m amos os casos evidente que os santos se refere a todos os crentes nessas cidades Icf. &f5M5U. /ol. 5M3J. Paulo ate mesmo se refere aos crentes imaturos em /orintocomo santos, isso indica indiscutvel que o termo no tem relaLo com a

    maturidade espiritual ou car!ter deles, ele escreveuM " igre#a de +eus queest! em /orinto, aos santificados em /risto $esus, chamados santos, comtodos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso *enhor $esus /risto,*enhor deles e nosso "I5 /or. 5M3J. /omo todos os outros crentes, os cristosem /orinto no eram santos por causa de sua maturidade espiritual Icf. 5 /or.?M5H?J, mas sim porque eles eram "santos por vocaLo", uma referncia ao seuchamamento V salvaLo Icf. -om. @M3=H?4J.

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    7odos os crentes so santos, no porque eles prprios so #ustos, mas porqueeles esto em seu *enhor, $esus /risto, cu#a #ustiLa imputada a eles I-mDM33H3DJ. 8m udista no fala de si mesmo como em Euda, nem ummuLulmano falar de si mesmo como em %ohammed. 8m cientista cristo noest! na %ar6 Ea9er &dd6 ou um mrmon em $oseph *mith ou de Erighamoung. &les podem seguir fielmente o ensinamento eo e;emplo desses lderesreligiosos, mas eles nao sao determinados a ser como eles. *omente oscristos pode pretender ser igual ao seu *enhor, porque eles foram feitosespiritualmente um com &le Icf. -om. >M5H55J. "%as +eus, sendo rico emmisericrdia, pelo grande amor com que nos amou", Paulo escreveuM "mesmoquando est!vamos mortos em nossos delitos, nos deu vida #untamente com/risto Ipela graLa sois salvosJ, e nos ressuscitou com &le, e nos assentou com&le nos lugares celestiais em /risto $esus "I&f 3MDH>J. Aos 1!latas ele

    declarouM "Fui crucificado com /ristoU e #! no sou eu quem vive, mas /ristovive em mim" I1l 3M34J. Nas cartas de Paulo, a frase "em /risto $esus" ocorrecinqenta vees, "em /risto" vinte e nove vees, e "no *enhor" Quarenta ecinco vees. &star em /risto $esus e, portanto, aceit!vel a +eus a fontesuprema da alegria do crente.

    Bispos e diconosso chamados para liderar a igre#a. /omo evidente apartir de Atos 34M5, 3@ e 5MB 7ito, , superintendente outro termo paraacio, o nome mais comum do Novo 7estamento para isposIcf. Atos 55M?4U5DM3?U 5BM3, D, >, 3?U 7iago BM5DJ. 's ancios so tamm referidos comopastores IAtos 34M3@, 5 Pedro BM5H3J, pastorHprofessores I&fsios DM55J, eispos Icf. Atos 34M3@, margU 5. 7im. ?M3, marg.J. *uas altas qualificaLYes sodefinidas em 5 7imteo ?M5H e 7ito 5M>H=. Eispos, ou presteros, somencionadas pela primeira ve em relaLo ao dinheiro fome e alvio enviadopela igre#a em Antioquia aos ancios da $udia pelas mos de Earna e*aulo IAtos 55M?4J. &les mediam a regra de /risto nas igre#as locais atravs

    da pregaLo, ensino, dando e;emplos piedosos, e tendo uma lideranLa guiadapelo &sprito *anto.&mora o seu papel principalmente um serviLo pr!tico, em ve de pregaLoe ensino, os di!conos so necess!rios para atender aos mesmos elevadospadrYes morais e espirituais I5 7m. ?M@H5?J como idosos. A distinLo entre osdois cargos que os presteros devem ser professores hailitados I5 7m ?M3U.7ito 5M=J.

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    A *A8+A_'

    A oc* raa e )a da )arte de #eu* no**o Pai e do Sen:or e*u* Cri*toI5M3J

    Paulo usou essa saudaLo comum em v!rias de suas cartas Vs (gre#as

    I-m 5MU. 5 /orntios 5M?U 3 /orntios 5M3U. &f 5M3U. /ol. 5M3H?U 37essalonicenses. 5M3J, em como em uma carta a um indivduo IFm ?J. X umae;presso de profundo amor do apstolo para seus companheiros crentes,mesmo os imaturos de /orinto, que lhe causou tamanha dor. %as ele deve tersentido uma sensaLo especial profundo de alegria e gratido aos santos emFilipos que, em contraste com aqueles em /orinto, o trou;eram satisfaLoimensur!vel e conforto.

    A graLa eterna que concedido aos pecadores penitente em $esus osupremo dom divino, e pa eterna a sua maior nLo. A fonte de amos +eus, nosso Pai e do *enhor $esus /risto. &sta saudaLo e;prime o amorduradouro de Paulo e sua preocupaLo com os fiis crentes de Filipos e servecomo uma introduLo Vs v!rias causas especficas para a alegria que elemenciona em todas as suas epstolas.

    A cone;o comum do Novo 7estamento salutar de +eus, nosso Pai,com o *enhor $esus /risto repetidamente enfatia a unidade da naturea entre

    os dois I-m 5MU. 5 /or 5M?, =U. 3 /orntios 5M3H?U 1al . 5M5, ?U &f 5M5H3U Phil5M3U /ol. 5M?U 5 7essalonicenses 5M5, ?U 5 7m 5M5H3U 3 7im 5.....M 3U 7ito 5MDUFlm ?U.. 0 5M5H?U 7iago 5M5, 5 Pedro 5M?U 3 Pedro 5M5H3, 5 $oo 5M?U 3 $oo ?U$udas 5 J. +eus, o Pai compartilha *eu *er essencial divina com o *enhor$esus /risto. A nfase dessa igualdade estaelece a divindade de nosso*enhor $esus, que a verdade central do cristianismo.

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    !* E(eento* daA(eria

    &'i(i)en*e* 1+3,8-

    2Aradeo a eu #eu* toda e ue e (ero de oc*. E toda* a*in:a* ora u*to ue eu a**i e *inta are*)eito de todo* oc* ua e ue o* ten:o e eu corao )oi* uer

    na* corrente* ue e )rende uer defendendo e confirando oeane(:o todo* oc* )artici)a coio da raa de #eu*. #eu* =in:a te*teun:a de coo ten:o *audade de todo* oc* co a)rofunda afeio de Cri*to e*u*. I5M?@J

    &;iste um teste popular para medir a depresso de uma pessoa, e ata;a pode alcanLa uma escala de 5 a 54. Quanto maior for a numeraLao, maisgrave e a depresso. *e o apstolo Paulo tivesse feito o tal teste, ele sem

    dRvida teria marcado um ero, porque a sua alegria foi completa eirreprimvel. +o mesmo modo que o escritor dos *almos D3 e D?, souesuperar a ansiedade, depresso e a preocupaLo Icf. *l D3MB, 55U. D?MBJ.

    No entanto, as circunstSncias que Paulo estava enfrentado na pocaem que escreveu esta carta eram terrveis. &le estava preso em -oma,possivelmente correndo risco de e;ecuLo. ele foi liertado da priso, mas eleno estava certo de que estaria livre de seu caso quando ele escreveu a

    Filipenses. &le estava so priso domiciliar IAtos 3@M3?, ?4J, acorrentado aum soldado romano IAtos 3@M5>J que impossiilitava qualquer possiilidadede fuga. Paulo se encontrava acorrentado e incapa de faer o traalho que eleamava, e ainda e;istiam outros que aproveitava sua situaLo,e pregavam oevangelho por inven#a e rivalidade I5M5BH5J. No entanto, seu coraLotransordava de alegria I5M5@J. & em alguns momentos essas circunstSnciasterrveis fieram a alegria de Paulo ainda maior, porque ele confiava no

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    propsito soerano de seu *enhor e se voltou ainda mais a &le com muitomas forLa e receeu conforto.

    A verdadeira alegria sempre constante inaal!vel na vida de umapessoa cheia do &sprito Icf. -om. 5DM5J, no era um sentimento emocionaltransitrio que vai e vem dependendo das circunstSncias. Por Paulo estar

    constantemente perto de +eus, ele era constantemente alegre. &lee;perimentou a pa ine;primvel IDMJ satisfaLo IDM55J fornecida pelo&sprito *anto no fundo de seu coraLo e alma, porque ele tinha umaconscincia clara de que vivia uma vida sem ofensa a +eus IAtos 3?M5U 3DM5>U3 /orntios 5M53U.. 3 7m 5M?J.

    A igre#a de Filipos no era perfeita. %as ao contr!rio da maioria dasoutras igre#as com o qual Paulo foi associado, no tinham grandes prolemas

    morais ou espirituais. &le e;ortouHos, "No importa o que aconteLa, e;erLama sua cidadania de maneira digna do evangelho de /risto, para que assim,quer eu v! e os ve#a, quer apenas ouLa a seu respeito em minha ausncia,fique eu saendo que vocs permanecem firmes num s esprito, lutandounSnimes pela f evanglica, "I5M3J. Alguns versos depois, ele e;ortou osfilipensesM "completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, omesmo amor, um s esprito e uma s atitude.Nada faLam por amiLo

    egosta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores asi mesmos. /ada um cuide, no somente dos seus interesses, mas tamm dosinteresses dos outros. "I3M3HDJ. %ais tarde, ele ordenouHlhes que " FaLamtudo sem quei;as nem discussYes,para que venham a tornarHse puros eirrepreensveis, filhos de +eus inculp!veis no meio de uma geraLocorrompida e depravada, na qual vocs rilham como estrelas no universo"I3M5DH5BJ. No captulo D, ele pediu &vdia e *ntique, que, oviamente, tinhaum ponto de discrdia no resolvida ", para viver em harmonia no *enhor" Iv.

    3J, e ele encora#ou toda a igre#a para "No andem ansiosos por coisa alguma,mas em tudo, pela oraLo e sRplicas, e com aLo de graLas, apresentem seuspedidos a +eus. "Iv. >J. %as essas admoestaLYes so mais uma forma deincentivo do que uma repreenso.

    /omo Paulo pensou sore esta congregaLo amada a quem ele estavaescrevendo, sua alegria transordou. &le no estava pensando muito soresuas prprias circunstSncias e sim em sua fidelidade I5,?HBJ, nao pensava

    muito em suas prprias afliLYes e sim em seu amor I3M5H3J, no pensava tanto

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    sore o seu prprio sofrimento fsico e sim em sua firmea espiritual I3M53H5>J. Na verdade ele estava pensando na generosidade altrusta dos felipensesem enviarHlhe apoio financeiro IDM5DH5>J. &le estava pensando sore"progresso e alegria na f" dos Felipos I5M3BJ, sore o seu "amados irmos aquem \&le ansiava] para ver, \sua] alegria e coroa" IDM5J. &le poderia,portanto, dier com asoluta sinceridadeM " AgradeLo a meu +eus toda veque me lemro de vocs. " I5M?J.

    &m 5M?H@ o apstolo d! cinco elementos especficos do seu &spritoHalegre por estar relacionada a outros crentes. &le enfoca na alegria daslemranLas Iv. ?J, da intercesso Iv. DJ, da participaLo Iv. BJ, da convicLaoIv. >J, e de afeto Ivv. H@J.

    A A)&1-(A+A*)&%E-AN_A*

    Aradeo a eu #eu* toda e ue e (ero de oc* I5M?J

    A palavra AgradeLo uma palavra eucarstica, de onde surgio apalavra (ngls "&ucaristia", um nome freqentemente usado para representa a/eia do *enhor. No siolismo de que os crentes do graLas a +eus em

    lemranLa do sacrifcio sututivo de /risto na cru. Neste caso, Paulo d!graLas por seus irmos e irms espirituais em Filipos que, ao longo dos anos,trou;eramHlhe nLos aundantes e uma grande alegria.

    A frase meu +eus reflete a profunda intimidade de Paulo e de suacomunho com o *enhor, a quem pertencia e quem serviu IAtos 3M3?J. &lededicava sua gratido pelos filipenses a +eus, enfatiando tanto que o *enhor a fonte suprema de toda a alegria entre ele e os Filipenses " A comunho

    que eles possuiam era atravs de /risto, o que levou Paulo a agradecer a+eus. Paulo e;pressa aLo de graLas semelhantes para os crentes de /orintoI5 /or 5MD.J, &m /olossos I/ol. 5M?J, e em 7essalWnica I5 7essalonicenses5M3U.. /f 3M5?J, e para seus amados colegas em 3 7imteo I3 7im 5M?.J eFilemon IFm DJ.

    Paulo comeLou a recorda de Felienses em sua segunda viagemmission!ria, quando o primeiro apstolo chegou a Filipos. &le foi

    especificamente dirigido pelo &sprito *anto para ir para a %acedWnia Ia

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    provncia em que Filipe foi localiadoJ ao invs de Eitnia, como ele e *ilastinha a intenLo de ir IAt 5>MH54J. No s!ado eles foram para fora da cidadepara o rio, onde esperavam encontrar adoradores #udaicos. I&videntemente,no havia homens suficientes #udeus em Filipos para formar uma sinagoga.J's Rnicos que estiveram presentes era um grupo de mulheres de oraLo. 8madas mulheres se chamava )idia, que era "mulher temente a +eus ", isto , umproslito gentio ao #udasmo. ' *enhor ariu seu coraLo a /risto. Quandoela ouviu o evangelho, ela foi atiada #untamente com sua familia, e elasimpatiou tanto com Paulo e com seus colegas de via#em que ela fe delesseus convidados IAtos 5>M5?H5BJ. )idia e sua famlia foram os primeirosconvertidos cristos na &uropa e tornouHse o nRcleo da primeira igre#a docontinente. A generosidade e hospitalidade era o que caracteriava acongregaLo nos pr;imos anos.

    /ertamente, tamem surgio na memoria de Paulo uma #ovem escravapossuda por demWnios em Filipos que tinha um esprito pelo qual prediia ofuturo. &la ganhava muito dinheiro para os seus senhores comadivinhaLYes.&ssa moLa seguia a Paulo e a ns, gritandoM "&stes homens soservos do +eus Altssimo e lhes anunciam o caminho da salvaLo". &lacontinuou faendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado,voltouHse e disse ao espritoM "&m nome de $esus /risto eu lhe ordeno que

    saia delaT " No mesmo instante o esprito a dei;ou." IAtos 5>M5>H5@J. &mora)ucas no a descreva especificamente, parece prov!vel que ela, assim como)dia, ela tenha nascido de novo e tornouHse uma irm em /risto, a quemPaulo agora lemra com carinho.

    Paulo tamm teria lemrado o tempo que passou na priso emFilipos, devido o fato dos propriet!rios da menina escrava, que perderam umagrande fonte de renda incitaram o povo contra ele e *ilas IAtos 5>M5=H3?J.

    No s o *enhor deu a Paulo e *ilas pa e alegria, apesar de suas cadeias e,literalmente, colocar mRsicas em seus coraLYes IAtos 5>M3BJ, mas &letamm usou sua priso para traer salvaLo ao carcereiro e sua famliaIAtos 5>M3> H ?DJ. Na sada da cidade depois de ser liertado da priso, Pauloe *ilas foram para a casa de )dia pela Rltima ve e foram encora#ados pelosmuitos crentes de l! que vieram para vHlos fora IAtos 5>MD4J.

    Paulo deve ter lemrado que muitas vees, depois que ele dei;ou

    %acednia, a igre#a de Filipos foi a Rnica que o a#udou financeiramente

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    IFilipenses DM5BH5>J. Aqueles crentes devotos continuaram a suagenerosidade, contriuindo para com Paulo para os crentes necessitados em$erusalm I3 /orntios. @M5HBJ.

    Paulo decidio concentra suas recodaLoes entre a ondade e gentilea,dese#ava o sucessos de outros mas isso no implica negar suas fraqueas e

    deficincias, ele lutava constantemente contra elas. ' &sprito *anto pede queos crestes demontre amor, generosidade e compai;o pelos outros e esquecertodo resto Icf. DM@U 5 /orntios 5?MDH.J. Por outro lado, uma pessoa queconstantemente focalia os aspectos negativos, falhas, defeitos e desafetos deoutras pessoas uma pessoa no controlados pelo &sprito *anto, e pode ateser um incrdulo. Amargura, ressentimento, esprito crtico, raiva, esentimentos semelhantes so oras da carne, no do &sprito.

    1rande parte da alegria de Paulo era devido as lemranLas agrad!veise amorosas de crentes assim como os de Filipos, que sao consistentes e fiisao *enhor, assim como para com seus companheiros, e para com ele.

    A A)&1-(A+&(N7&-/&**'

    E toda* a* in:a* ora

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    /omo o apstolo e;plica mais adiante neste captulo Ivv. 53H35J, foineste momento passando por alguns dos momentos mais difceis e dolorosasde seu ministrio. No s por ele esta na priso, mas algo ainda mais dolorosopara ele, e que estava sendo criticado por colegas professores e pregadoresque pretendiam "levar a \ele] angRstia em \sua] priso" Iv. 5J. &mora eleoviamente tivesse ficado um pouco aalado por esse comportamento in#ustoe odioso, ele estava determinado a no permitir que esses prolemasdiminuisse a sua alegria. &m ve disso, Paulo estava agradecido " %as, queimporta ' importante que de qualquer forma, se#a por motivos falsos ouverdadeiros, /risto est! sendo pregado, e por isso me alegro. +e fato,continuarei a alegrarHme, "Iv. 5@J.

    8ma 'raLo intercessora Vs vees envolve decepLo e dor. %ais tarde,

    Nesta carta, ele aconselhou aos filipensesM "

    (rmos, sigam unidos o meue;emplo e oservem os que vivem de acordo com o padro que lhesapresentamos.Pois, como #! lhes disse repetidas vees, e agora repito coml!grimas, h! muitos que vivem como inimigos da cru de /risto.Quanto aestes, o seu destino a perdiLo, o seu deus o estWmago e tm orgulho doque vergonhosoU eles s pensam nas coisas terrenas. "I?M5H5=J. &sses falsoscrentes no s eram caridoso ao e;tremo, mas tamm so descaradamentemundano. &les eram "inimigos da cru de /risto." Pregavam um falso ensino

    e possuiam vida imoral que ameassaria seriamente a igre#a, e esse estado decoisas tr!gico trou;e dor para o apstolo. Paulo lemrou a igre#a de /orintoque "em muita triulaLo e angRstia de coraLo vos escrevi, com muitasl!grimas, no para que vocs fiquem triste, mas para que vocs conheLam oamor que eu tenho especialmente por vocs" I3 /or . 3MDU cf 55M3=J..

    %as as oraLYes de Paulo para os filipenses foram oferecidos comgrande apreLo, gratido e alegria. Nem os falsos professores incrdulos ,

    como as que acaei de mencionar, nem os crentes riguentos, como &vdia e*ntique IDM3J, poderia rouar Paulo da sua recordaLo feli desta amadacongregaLo . Aps implorar /lement e um ancio sem nome em Filipos paraa#udar a conciliar essas duas mulheres, ele e;ultaM "AlegraiHvos sempre no*enhorU outra ve digo, AlegraiHvosT" IDM?HDJ.

    /omo Paulo, crentes que possuem a verdadeira alegria dada por +eusno se concentrar em si mesmo, nem em sua dor ou circunstSncias difceis.

    Na verdade eles so astante preocupados com a dor de seus irmos ", eles

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    senten todas dificuldades, falhas e tristeas de seus irmaos, e sinceramenteinterceder por eles. &les alegremente orar para que +eus aenLoe seus irmosem todos os sentidos, acima de tudo ora pelo seu emHestar espiritual. %aistarde nesta carta Paulo e;pressa essa caracterstica pessoal em umaadvertnciaM "No apenas olhe para seus prprios interesses pessoais, mastamm para os interesses dos outros" I3MDJ.

    Parece que durante a maior parte da histria da igre#a apenas umaminoria de cristos conhecera a verdadeira alegria dada por +eus aos *eusfilhos oedientes. &ssa Falta de alegria se revela de trs maneirasM &ssaspessoas possuem muitos Pensamentos negativos que o impedem de mantecomunicaLao com outros irmao, nao se preocupa com o pro;imio nem com oseu emHestar e nao intercede em nome de ninguem. /rentes infelies so

    egocntricas, egostas, orgulhosos, vingativos e, muitas vees, e seuegocentrismo, inevitavelmente, manifestaHse na oraLo.

    A A)&1-(A+A/'%8N0'

    )or cau*a da coo)erao ue oc* t dado ao eane(:o de*de o)rieiro dia at= aora. I5MBJ

    ' terceiro elemento de alegria que +eus nos deu a cooperaLo.

    Palavra grega Goinonia IcooperaLoJ comumente traduida por"coperaLo", ou "comunho", e tem o significado da rai de compartilhar algoem comum. X usado em v!rios locais de compartilhamento de ens oudinheiro. 8sando a forma veral, Paulo declara que os crentes fiis devema#udar"contriuir para as necessidades dos santos" I-m 53M5?J, e mais tardena carta que ele usa a forma sustantiva ao falar de "uma contriuiLo para ospores entre os santos em $erusalm "I-m 5BM3>U. cf 3 /or @MD, onde 9oinonia

    usado como." participaLo "U =M5?J. &m 5 7imteo >M5@ a forma ad#etiva traduida como "pronto para compartilhar", e em 0ereus 5?M5> o sustantivo traduido como "partilha".

    No sentido mais amplo, Paulo se alegrava que os filipenses eramsalvos e, assim, parceiros com ele na propagaLo do evangelho. *uasparticipaLoes foram atraves de seu generoso apoio financeiro para comministerio de Paulo. %ais tarde, Nesta carta, ele lemrouHlhesM "

    /omo vocs saem, filipenses, nos seus primeiros dias no evangelho,

    quando parti da %acedWnia, nenhuma igre#a partilhou comigo no que se

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    refere a dar e receer, e;ceto vocsUpois, estando eu em 7essalWnica, vocsme mandaram a#uda, no apenas uma ve, mas duas, quando tive necessidade."IDM5BH5>J.

    +e longe a coisa mais importante que todos os crentes deviamcompartilham a sua unidade espiritual, a sua participaLo no evangelho de$esus /risto. "+eus fiel", e;plicou Paul ", pelo qual fostes chamados Vcomunho com seu Filho, $esus /risto, nosso *enhor" I5 /or. 5M=J. Amiadeinclui a cooperaLo na pregaLo das oas novas sore a salvaLo para aquelesque nunca ouviram falar dele, de modo que a comunho espiritual pode serampliado e traer glria ainda maior a +eus Icf. 3 /orntios. DM5BJ. Nesteconte;to, a frase do &vangelho refereHse a todo o empreendimento doevangelho ministrial, especialmente o de evangelismo. Assim, Paulo aquielogia os Filipenses por sua parceria fiel e duradoura com ele neste esforLo

    supremo.EnLo maravilhosa de Paulo em 3 /orntios talve melhor resume aprofundidade e amplitude do cristo, GoinoniaM "A graLa do *enhor $esus/risto, e o amor de +eus, e a comunho \9oinonia] do &sprito *anto, se#acom todos vs" I 3 /orntios. 5?M5DJ. A graLa #ustificativa do Filho, o amoreletivo do Pai e a comunho santificadora do &sprito *anto estoine;tricavelmente se uniram na parceria dos santos, uma vasta irmandadeespiritual, que inclui todas as pessoas que tem a f salvadora em $esus /risto.7al comunho foi uma grande fonte de alegria para Paulo, como para todosos cristos que encontrar a forLa, encora#amento, conforto, apoio e a#udaatravs de sua comunho com outros crentes.

    &m seu coment!rio sore Filipenses, o famoso comentarista ^illiam0endri9sen enumera oito aspectos ou oito tipos, de /ristYes 9oinonia Ivercoment!rio do Novo 7estamentoM &;posiLo de Filipenses \1rand -apidsMEa9er, 5=>3], B5HB?J. *ua lista no pretende ser arangente, e os oito aspectos

    no esto necessariamente em ordem de importSncia. &les so de graLa, f,oraLo e aLo de graLas, amor, serviLo, contriuindo para as necessidades dosoutros, a separaLo do mundo, e guerra espiritual. X vio que se sorepYemem graus variados.

    Primeiro e mais importante a comunho de graLa. &sta no umanatural, a comunho do homemHfeito, mas um soeranamente conceido erealiado por +eus atravs de *eu &sprito *anto. "Porque pela graLa soissalvos mediante a f", Paulo declarou, "e isto no vem de vs, dom de

    +eus" I&f 3M@U /f. Atos 5BM55U. -m DMBJ. 7odos os crentes foram

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    graciosamente escolhido por +eus para a salvaLo. Alm de ter escolhido sua,eles no poderiam ter escolhido ele. &m $oo >MDD $esus declarouM "Ningumpode vir a %im se nao for o Pai que me tenha enviado, & eu o ressuscitareino Rltimo dia" Aos -omanos Paulo escreveuM "Para aqueles que \+eus] deantemo conheceu , tamm os predestinou para serem conformes V imagemde *eu Filho, para que &le se#a o primognito entre muitos irmos, e estes aosque predestinou, tamm chamouU e estes aos que chamou, tamm#ustificou, e estes aos que #ustificou , tamm glorificou "I-m @M3=H?4U. cf $o5BM5>J.

    Aqueles a quem +eus escolhe para a salvaLo so feitos em uma sounidade com o Pai, o Filho eo &sprito *anto, em como uns aos outros.Falando de si mesmo, $esus orou ao Pai, "assim como voc deu a &le \oFilho] autoridade sore toda a carne, que a todos quem voc deu, &le pode

    dar a vida eterna. &sta a vida eternaM que te conheLam a ti, Rnico +eusverdadeiro, ea $esus /risto a quem enviaste "I$oo 5M3H?J. Paulo resumiuque a verdade nestas palavrasM "Aquele que se une ao *enhor um espritocom &le" I5 /orntios >M5.J.

    ' segundo a comunho de f. No plano humano, somente a f quetra os pecadores V salvaLo. Paulo e *ilas disse ao carcereiro de FiliposM "/rno *enhor $esus e ser!s salvo, tu ea tua casa" IAtos 5>M?5U /f. -om. 54M=H54J.No entanto, como mencionado acima, at mesmo a f humana tem umaorigem divinaM "Porque pela graLa sois salvos, mediante a f, e isto no vemde vs, dom de +eus" I&f 3M@J.

    A terceira a comunho de oraLo e aLo de graLas. Nada une oscrentes mais estreitamente do que adorar a +eus em louvor e aLo de graLasem uma congregaLao. 's cristos sempre \devem] sempre viver dando graLaspor todas as coisas em nome de nosso *enhor $esus /risto, para +eus, o Pai,"I&fsios BM34J, e "o que \eles] faer em palavra ou aLo, \eles devem] faer

    tudo em nome do *enhor $esus, dando por ele graLas a +eus Pai "I/l ?M5J.&les so a "alegrarHse sempre, orar sem cessar, \e] em tudo dai graLas, porqueesta a vontade de +eus para \eles] em /risto $esus" I5 7s BM5>[email protected].

    ' quarto a comunho do amor, a virtude suprema que engloa todasas outras virtudes. X mais importante do que falar em lnguas, profecia, oconhecimento teolgico, a f, a generosidade, sacrifcio, e at o martrio I5/orntios. 5?M5H?J. Paulo passou a declarar que "amor paciente, o amor ondoso. No inve#a, no se vangloria, no se orgulha.No maltrata, no

    procura seus interesses, no se ira facilmente, no guarda rancor. ' amor no

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    carnais," porque o conflito no da carne ", mas \so] divinamente poderosapara a destruiLo das fortaleas" I3 /orntios. 54MDJ. Nessa guerra, os crentesso companheiros I3 7m. 3M?J.

    8m cristo que de om grado aandona a comunho com outroscrentes, inevitavelmente, a alegria que o &spirito lhe deu nao e genuiana. Ximpossvel viver fielmente ou alegremente sem a comunho com outroscrentes em /risto. %as o crente que regularmente est! na companhia deoutros irmos em /risto, cumprindo as responsailidades que talcompanheirismo requer e fornece, assim como, inevitavelmente, vai ser cheiode alegria divina. Para estar na companhia daqueles que so coHherdeiros com/risto, pessoas que amam, cuidar, entender, orar e uns com os outros, queministram e comatem o om comate em con#unto, deve ser eneficiados deuma alegria aundante e permanente.

    &ssa a alegria que Paulo e;pressa aqui em relaLo aos crentes deFilipos. &les haviam servido fielmente com ele em sua igre#a, proclamou oevangelho com ele, louvavam e adoravo com ele, e defendiam a f #unto aele. &les tinham compartilhado aundantemente seus recursos materiais comele nao so uma ve mas uma outra ve. &les haviam sido incans!vel eanegadamente em parceria com ele desde o primeiro dia at agora, ao longode um perodo de v!rios anos.

    AA)&1-(A+AP&-F&(_'

    E*tou conencido de ue aue(e ue coeou oa ora e oc* aico)(et;(a at= o dia de Cri*to e*u*. I5M>J

    ' quarto elemento da alegria o da PerfeiLao. Nada pode incentivar mais umcristo doque o conhecimento de que, apesar das incerteas e dificuldades davida, e no importa quantas derrotas espiritual possam aparecer ao longo docaminho, um dia ele vai ser perfeito.

    A palavra convencido vem da palavra grega peitho, que aqui significa serpersuadidos ou ter confianLa interna , quando Paulo fala estou convencido eramuito mais do que uma esperanLa humana, era a asoluta confianLa que vemdo saer e crer na promessa de +eus que aquele que comeLou a oa oraem, voces \no caso +eus] a aperfeiLoar! at o dia de /risto $esus. A salvaLo totalmente ora de +eus, e por isso a sua concluso to certa como se #!estivesse realiado.

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    A Palavra b/omeLouK vem da plavra grega benarchomaiK, um vero compostoque significa "comeLa por dentro" &la usada apenas duas vees no Novo7estamento, nas duas vees em referncia V salvaLo. Paulo repreendeu certoscrentes nas igre#as da 1al!cia, que acreditavam que eles poderiam terminarem seu prprio poder o que +eus tinha comeLado divinamente em suas vidasapenas pelo poder do *eu &sprito *anto. *er! que vocs so to insensatosque, tendo comeLado pelo &sprito, querem agora se aperfeiLoar pelo esforLoprprio" I1al. ?M?J. No presente te;to, o apstolo, na verdade, responde aessa mesma questo, garantindo aos filipenses que sua salvaLo apenas umaora da graLa de +eus. +eus requer a f para a salvaLo, mas a f no umtraalho meritrio. A salvaLo pelo poder de +eus em resposta V f , ecomo #! oservado, a prpria f ora de +eus, divinamente iniciada edivinamente realiado I&f 3M@H=J. Apesar de )idia, a primeira convertida em

    que se tornaria a igre#a em Filipos, acreditava que o evangelho de /risto,)ucas dei;ou claro que "o *enhor ariu seu coraLo para responder Vs coisasque Paulo diia" IAtos 5>M5DJ.

    %ais tarde, na presente &pstola, Paulo enfatiou que "para voc que foiconcedido por causa de /risto, no somente crer n&le, mas tamm sofrerpor causa dele", e "pois +eus quem efetua em vocs tanto o querer quanto orealiar, de acordo com a oa vontade dele. "IFilipenses 5M3=U 3M5?J. "A todos

    quantos ' receeram \/risto]", $ohn declarouM "deuHlhes o direito de setornarem filhos de +eus, mesmo para aqueles que crem no *eu nome" I$oo5M53J. Quando "os apstolos e os irmos que estavam em toda a $udiaouviram que os gentios tamm haviam receido a palavra de +eus" atravsdo testemunho de Pedro, "aqueles que foram circuncidados teve prolemacom ele", acreditando que o evangelho era s para os #udeus ou para osconvertido ao #udaismo. %as depois de terem ouvido relatrio de Pedro ",eles se acalmaram e glorificaram a +eus, diendoM Eem, ento, +eusconcedeu tamm aos gentios o arrependimento que condu V vida" IAtos55M5H3, 5@J. "No e;erccio da sua vontade," 7iago escreveuM "por sua decisoele nos gerou pela palavra da verdade, para que se#amos como que osprimeiros frutos de tudo o que ele criou. " I7iago 5M5@J.

    /omo oservado anteriormente, a salvaLo unicamente pela graLa de +eus.+eus "Porque +eus nos escolheu nele antes da criaLo do mundo, parasermos santos e irrepreensveis em sua presenLa. " I&f 5MDJ. +eus escolheutodos os crentes antes do tempo, muito antes de que eles poderiam escolher

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    ele, e para alm da sua escolha deles, eles no puderam escolhHlo I$oo>MDDJ. &le sempre foi verdade, em cada poca e circunstSncia, que apenas"tantos quantos haviam sido destinados para a vida eterna \ter]" IAtos [email protected] claramente e;presso que a verdade em -omanos BM@H54M

    +eus prova o seu prprio amor para conosco, em que, quando ramos ainda

    pecadores, /risto morreu por ns. %uito mais agora, tendo sido #ustificadospelo seu sangue, seremos salvos da ira de +eus por meio dele. Pois se quandoramos inimigos, fomos reconciliados com +eus pela morte de *eu Filho,muito mais, estando #! reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

    %ais tarde, em que a epstola de Paulo deu um paralelo com Filipenses 5M>,notando que "aqueles que \+eus] de antemo conheceu, tamm ospredestinou para serem conformes V imagem de *eu Filho, para que &le se#a o

    primognito entre muitos irmos, e estes aos que predestinou, tammchamouU e estes aos que chamou, tamm #ustificou, e estes aos que#ustificou, tamm glorificou "I-m @M3=H?4J. 7odos os escolhidos seroglorificados. +eus vai terminar o que &le comeLou.

    /ada aspecto da salvaLo pela escolha & vontade soerana de +eus . Pauloescreveu aos &fsios o seguinteM

    +eus, sendo rico em misericrdia, pelo grande amor com que nos amou,quando ainda est!vamos mortos em nossos delitos, nos deu vida #untamentecom /risto Ipela graLa sois salvosJ, e nos ressuscitou #untamente com &le, enos assentou com &le nos lugares celestiais em /risto $esus, para que nossculos vindouros ele pudesse mostrar as suprema riquea da sua graLa, emondade para conosco, em /risto $esus. Porque pela graLa sois salvos,mediante a f, e isto no vem de vs, dom de +eus. I&f 3MDH@U. /f 7ito ?MDH>U 7iago 5M5@, 5 Pedro 5M3H?J

    X o *enhor que comeLa a ora da salvaLo, e o *enhor, atravs do *eu&sprito *anto, que vai aperfeiLo!Hla. Aos 1!latas escreveuM "Fui crucificadocom /ristoU e #! no sou eu quem vive, mas /risto vive em mim, ea vida queagora vivo na carne, vivo pela f no Filho de +eus, que me amou e *eentregou por mim "I1l 3M34J. A palavra grega &pitelej IcompletaHlaJ umcomposto, formado pela preposiLo epi eo teleo vero I"completar"J para daro sentido intensificado de "totalmente concluda." Paul estava asolutamente

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    certo de que +eus plenamente completaria a sua ora de salvaLo emFilipenses. No h! possiilidade de falha ou de cumprimento parcial.

    A e;presso escatolgica o dia de /risto $esus no se refere ao que tanto oAntigo e Novo 7estamentos profetia como o dia final do *enhor, ou o tempode #ulgamento de +eus sore o mundo pecaminoso. ' +ia do *enhor

    descrito por Paulo em 5 7essalonicensesM

    Porque vs mesmos saeis muito em que o dia do *enhor vir! como umladro na noite. &nquanto eles esto diendoM "Pa e seguranLaT", AdestruiLo vir! sore eles de repente, como as dores de parto sore a mulhergr!vida, e eles no vo escapar. %as vs, irmos, no estais em trevas, que odia vos surpreenda como um ladro. IBM3HDU para mais informaLYes sore o+ia do *enhor, ver (sa 5?M>H33U. $oel 5M5B, 3M55, Atos 3M34U 3 7essalonicenses

    5M54, "naquele dia. "3 Pedro ?M54 e Apocalipse 5H55, ' %acArthur Ne:7estament /ommentar6 \/hicagoM %ood6, 5===], 5==H345J

    %ais o dia de /risto $esus no que o te;to de refere e outra e;pressoescatolgica, na qual refereHse claramente o momento em que os crentessero glorificados, quando a sua salvaLo ser! completada e aperfeiLoada I5/orntios ?M54H5BU. 3 /or B. M 54J. X o mesmo que "o dia de /risto" que Paulomenciona v!rias vees mais tarde, em Filipenses, o dia para que os cristos

    devem estar preparados, vivendo com sinceridade e sem culpa I5M54J esempre"retendo a palavra da vida" I3 M 5>J. &m sua primeira carta V igre#a de/orinto, o apstolo chamou de "o dia de nosso *enhor $esus /risto" I5 /or.5M@J, e em sua segunda carta a eles que ele chamou de "o dia de nosso *enhor$esus" I 3 /orntios. 5M5DJ. &m cada e;emplo, o pessoal de nomes de $esus ou/risto so entregues Iem ve de *enhorJ, e em cada caso, a referncia omomento em que os crentes vo partilhar plenamente a #ustiLa perfeita do

    *enhor, quando "/risto se#a formado neeles" I1l . DM5=J, e "\eles] tammser!m manifestado com &le em glria" I/l ?MDJ.

    's crentes so "predestinados para serem conformes V imagem do Filho \de+eus]" I-om. @M3=J, porque " Assim como tivemos a imagem do homemterreno, teremos tamm a imagem do homem celestial. 5 /orntios 5BMD=, ...\e] em um momento, num arir e fechar de olhos, ... \que] ser! alterada ....Por isto que corruptvel se revista da incorruptiilidade, e isto que mortal

    se revista da imortalidade "I5 /or. 5BMD=, B3HB?J. "*aemos que quando

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    \/risto] aparece", $oo escreveuM "seremos semelhantes a &le, porque nsvamos vH)o como &le " I5 $oo ?M3J. Pedro escreveuM "Quando o *upremoPastor se manifestar, \que] vai receer a imarcescvel coroa da glria" I5Pedro BMDJ. &mora enquanto vivo o crente peque e nao se arrependa pode serque se#a entregue temporariamente a *atan!s para a disciplina ", o seu esprito\vai] ser salvo no dia do *enhor $esus" I5 /or. BMBJ. ' dia de /risto $esus omomento da perfeiLo e glorificaLo, quando a manifestaLo gloriosa dosfilhos de +eus vai finalmente vir I-m @M5@H5=, 3?J.

    Quando +eus salva, &le salva completamente e eternamente. &m termos doconvnio promissrias, para ser #ustificada deve ser santificado e glorificado.No h! tal coisa como tendo um desses aspectos da salvaLo sem os outrosdois. /ada um uma parte integrante e necess!ria do continuum da salvaLo.

    Porque +eus para comeLar a salvaLo na vida de uma pessoa uma garantiairrevog!vel de seu cumprimento. /omo ^illiam 0endri9sen oservouM "+eus... no como os homens. 0omens conduir e;perimentos, mas +eus leva acao um plano. +eus nunca fa nada pela metade "IFilipenses, BBJ.

    ' *enhor disse a +aviM "no afastarei dele o meu amorU #amais desistirei daminha fidelidade " I*l @=M??U cf v. 34.J. $esus d! a cada crente a promessaasoluta que "tudo o que o Pai me d! vir! a mim, e aquele que vem a mim de

    maneira nenhuma o lanLarei fora .... &sta a vontade daquele que me enviou,que de tudo o que &le que me deu no se perca em nada, mas que o ressusciteno Rltimo dia "I$oo >M?, ?=J. %ais tarde, ele reiterou essa promessa,diendoM "%inhas ovelhas ouvem a minha vo, e eu as conheLo, e elas meseguemU e dou a vida eterna por elas, e nunca ho de perecer, e ningum asarreatar! da minha mo" I$oo 54M3H3@J. Paulo declarouM "&stouconvencido de que nem morte, nem vida, nem an#os, nem principados, nemcoisas presentes, nem as porvir, nem o poder, nem altura, nem profundidade,

    nem qualquer outra criatura poder! separarHnos do amor de +eus, que est! em/risto $esus nosso *enhor "I-m @M?@H?=J. ' apstolo escreveu a 7imteo que"o firme fundamento de +eus permanece, tendo este seloM ' *enhor conheceos que so *eus" I3 7m 3M5=U.. /f $o 54M5DJ. Pedro e;ultouM

    Eendito se#a o +eus e Pai de nosso *enhor $esus /ristoT /onforme a suagrande misericrdia, ele nos regenerou para uma esperanLa viva, por meio daressurreiLo de $esus /risto dentre os mortos, para uma heranLa que #amais

    poder! perecer, macularHse ou perder o seu valor. 0eranLa guardada nos cus

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    para vocs que, mediante a f, so protegidos pelo poder de +eus at chegar asalvaLo prestes a ser revelada no Rltimo tempo. I5 Pedro 5M?HBU. /f $udas 3DJ

    X f!cil para os crentes ficarem desencora#ados quando se concentram nos seusprolemas e imperfeiLYes Ie os de outros crentesJ. &sses pecados no deve serignorado ou minimiado, mas tamm no devem ser autoriados a ofuscar a

    maravilhosa realidade da perfeiLo futura da igre#a e de cada crenteindividual, como Palavra de +eus garante com tanta freqncia e clarea.)emrando que a verdade gloriosa remove a presso deilitante da dRvida efomenta a alegria triunfante, gratido e antecipaLo. Ao faHlo, ele tammliera o povo de +eus para viver mais aundantemente.

    No sculo [([ comentarista FE %e6er escreveuM

    &ntramos no estRdio de um artista e encontramos l! imagens inacaadas quecoriam grandes telas, sugerindo que seriam feitos grandes pro#etos, mas queforam inacaados, se#a porque o artista no era competente para completar otraalho, ou possa ser que tenha parado de pinta devido a sua morte, masquando entramos na grande oficina de +eus nao encontramos nada que elenao possa ter feito nem limite de tempo que o impessa de termina, e temos acertea de que o traalho que por sua graLa tenha comeLado, pela seu forteraLo ser! concluda. IA &pstola aos Filipenses \1rand -apidsM Ea9er, 5=B3],

    3@J

    +eus no tem oras inacaadas. ' +eus que salva o +eus que #ustifica,santifica e glorifica. ' +eus que comeLa o +eus que conclu. +urante a suaencarnaLo, o *enhor deu esta garantia asoluta e inequvoca, que umafonte de alegria para todos aqueles que confiam n&leM "7udo o que o Pai med! vir! a mim, e aquele que vem a mim certamente no o lanLarei fora "I$oo>M?J.

    AA)&1-(A+'AF&7'

    > u*to ue eu a**i e *inta a re*)eito de todo* oc* ua e ue o*ten:o e eu corao )oi* uer na* corrente* ue e )rende uerdefendendo e confirando o eane(:o todo* oc* )artici)a coioda raa de #eu*. #eu* = in:a te*teun:a de coo ten:o *audade detodo* oc* co a )rofunda afeio de Cri*to e*u*. I5M@J

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    /om esses versos a alegria de Paulo atinge o mais alto nivel quandoele apresenta o quinto elemento da alegria, A alegria do Afeto. No podehaver alegria maior ou mais emocionante do que a a alegria produida poruma profunda e permanente afeiLo genuna pelos outros.

    A palavra bX $ustoK vem do grego b+i9aiosK que indica mais do quemera convenincia. &la e;pressa retido moral e espiritual, no apenas peloque esperado, mas tamem pelo que necess!rio. *er $usto diante doshomens e diante de +eus era desta forma que Paulo se e;pressava aos amadossantos em Filipos.

    *entir se tradu da palavra grega bPhroneoK, que tem o significado!sico de ter uma disposiLo mental particular ou atitude. 7rataHse de um atode inteligncia e da vontade e Vs vees traduida como " modo de pensar ",como relatada na Cerso Ging $ames. Paulo usa o vero inRmeras outras

    vees nesta epstolaM duas vees em 3M3 I". &star de ... mente" iluminada",ter... modo de pensar "J, em 3M4B e ?M5B I"ter atitude ..."JU em ?M5= I"...con#unto de mentes"J e DM3 I"viver em harmonia," iluminado ", pensa omesmo".J, e duas vees em DM54 I"\tem] preocupaLo", "estavam em causa" J.&m -omanos, ele usa uma forma de Phroneo trs vees em admoestar os fiisa "no pensar mais altamente de \se] que \eles] deveriam pensar, mas pensarde modo a ter om senso, como +eus repartiu a cada um uma medida da f"I-m 53M?J.

    'viamente, as pessoas adoram com suas mentes, o amor antes detudo pensamento. %as na presente passagem Paulo e;pande esse conceitousando a palavra coraLo, que inclui a idia de sentimento. A mente eocoraLo so muitas vees sinWnimos nas &scrituras. *alomo advertiuM"Acautelai sore o teu coraLo com toda a diligncia, porque dele procedemas fontes da vida" IPv DM3?J. ' coraLo usado para confiar e acreditar em+eus IProvrios ?MBU. $er 3=M5?, )ucas 3DM3B, Atos @M?JU para servir,

    oedecer, e seguiH)o I+euteronWmio 55M5?U 3> M 5>U 5 -eis 3MDJ e para adorare louv!H)o I0 54M33J. X tamm um repositrio para a Palavra de +eus I*l55=M55J. 's crentes so ordenados a ter um coraLo puro I*l B5M54J, umcoraLo puro I%ateus BM@J, um coraLo oediente I*l 55=M?>J, um coraLoque adorar I*almo BMJ, um coraLo que perdoe I%ateus 5@M?BJ, e umcoraLo amoroso I%ateus 33M?U 3 7essalonicenses ?MB.J.

    Paulo e;pressou seu afeto, mesmo para os crentes imaturos,egocntricos e mundanos de /orinto. "&u no falo para te condenar", disseH

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    lhes em sua segunda carta, "No digo isso para conden!HlosU #! lhes disse quevocs esto em nosso coraLo para #untos morrermos ou vivermos. "I3 /orntios. M?J. AfeiLo de Paulo para seus companheiros crentes, mesmoaqueles que dolorosamente o desaponta, lhe trou;e muita alegria.

    No foi difcil para o apstolo para acalentar os crentes amadosfilipenses em seu coraLo. Por causa de tudo o que ele viveu, ele no poderiater pensado neles de outra maneira. Assim, ele lemraHlhes que, tanto naminha priso como na defesa e confirmaLo do evangelho, todos vocs soparticipantes da graLa comigo. 7anto na apologia IdefesaJ e eaijsisIconfirmaLoJ so termos #urdicos. A palavra Apologia, na origem do (nglsque dir "desculpa" e "apologtica", refereHse a um discurso proferido nadefesa. Eeaijsis refereHse V confirmaLo da verdade do evangelho. Nopresente te;to, estas palavras aludem, quer para a fase inicial da priso do

    apstolo e #ulgamento em -oma, durante a qual defendeu o evangelho, ou emum sentido mais amplo para a sua defesa da f todo o seu ministrio. &mamos os casos, Paulo afirmou que a igre#a em Filipos anegadamente esacrificialmente estavam com ele para dar incentivo, para a#udar a aliviar oseu sofrimento, e para satisfaer suas necessidades de todas as maneiras quepodiam. &les eram seus parceiros espirituais, participantes mutuo da graLa, nosentido mais amplo.

    Paulo chama a +eus como sua testemunha para atestar o seu dese#osincero para os filipenses com a ternura de /risto $esus. &le queria que elesno tivessem reservas sore como plena e verdadeiramente ele os amava.afeiLo que e a traduLao do grego splagchnon, que literalmente refereHse argos internos, especialmente os intestinos, ou intestinos. &la usada emsentido fsico apenas uma ve no Novo 7estamento, em referncia ao suicdiode $udas IAtos 5M5@J. &m outros lugares usado figurativamente paradescrever o amor altrusta e compassivo. Na profecia de acarias traduida

    por "misericrdia" I)ucas 5M@J, e em /olossenses ?M53U Filemon , 53, 34 e5 $oo ?M5, traduido por "coraLo IsJ." &m 3 /orntios >M53 e M5B e emFilipenses 3M5, como no presente te;to, que traduida como " afeiLo." 'equivalente heraico usado com o mesmo mtodo para descreversentimentos de simpatia I(saas 5> M 55U >?M5B, $er ?5M34J, de profundaangRstia ou desespero I)am. 5M34U 3M55J, e do amor con#ugal I*ong BMDJ..

    7odos os crentes de Filipos, sem e;ceLo, foram os o#etos de grandeafeto de Paulo, um afeto to profundo e penetrante como o refletir do amor do

    prprio $esus /risto. Foi aprimorado e enriquecido pela sua atenLo calorosa

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    a promessa mais amada e querida de todos, &le disseM "No se perture ocoraLo de vocs. /reiam em +eusU creiam tamm em mim. Na casa de meuPai h! muitos aposentosU se no fosse assim, eu lhes teria dito. Cou prepararHlhes lugar. & se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim,para que vocs este#am onde eu estiver "I$oo 5DM5H?J. Para os crentes, asoerania de +eus a realidade gloal e arangente que mantm tudo emperspectiva. X por causa da *ua soerania divina que, com asolutaconfianLa, os fiis podem "lanLar \o seu] cuidado sore o *enhor e \saemosque] &le vai sustentar \eles, porque] &le nunca permitir! que o #usto se#aaalado" I*l BBM33J.

    Quando que a realidade ignorada ou esquecida, a alegria ser!perdido. Por e;emplo, quando o profeta 0aacuque esqueceu da grandeverdade, ele gritou em desespero,

    At quando, *enhor, clamarei por socorro, sem que tu ouLas Atquando gritarei a tiM "CiolnciaT " sem que tragas salvaLo Por que me faesver a in#ustiLa, e contemplar a maldade A destruiLo e a violncia estodiante de mimU h! luta e conflito por todo lado. Por isso a lei se enfraquece ea #ustiLa nunca prevalece. 's mpios pre#udicam os #ustos, e assim a #ustiLa pervertida. I0aacuque 5M3HDJ

    %as no decorre do livro e no final de sua mensagem, sua perspectivatinha mudado radicalmente. Quando viu a situaLao atraves de seus sentidosespirituais, ele declarou " %esmo no florescendo a figueira, no havendouvas nas videirasU mesmo falhando a safra de aeitonas, no havendoproduLo de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem ois nosest!ulos, ainda assim eu e;ultarei no *enhor e me alegrarei no +eus daminha salvaLo. "I0c ?M5H5@J.

    8m quarto elemento negativo que roua a alegria a oraLo. 'screntes que no conseguem orar, inevitavelmente, perdem de vista a

    soerania de +eus e do *eu amor e cuidado por eles. &stes crentes, perdem aesperanLa, como 0aacuque perdeu por um tempo, ou ento procurar a#udade outras fontes. 0! momentos em que apropriado chamar os lderes daigre#a para pedir a#uda I7iago BM5DH5>J. %as isso nunca pode sustituir odever das oraLYes de um crente, como Paulo dei;a claro mais tarde nestacartaM "&m tudo, pela oraLo e sRplica, com aLYes de graLas se#am as vossaspetiLYes conhecidas diante de +eus" IDM>J.

    ' quinto fator que causa a falta de alegria a ai;a emocional que

    freqentemente segue depois de uma vitoria espiritual. &lias derrotou e matou

  • 8/10/2019 Filipenses Macathur Comentario

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    todos os profetas pagos de Eaal I5 -eis 5@M?@HD4J, no %onte /armelo. %asquando a rainha $eael ameaLou sua vida, &lias se via "com medo e selevantou e correu para salvar sua vida e veio a Eersea, que pertence a $ud!, e... veio e sentouHse deai;o de um imroU e pediu para si mesmo que elepudesse morrer, e disseM X o suficiente, agora, *enhor, a minha vida, porqueno sou melhor que meus pais "I5 -eis 5=M?HDJ. &mora nem os seus altos,nem os seus ai;os tm sido to radical ou dram!tica, a maioria dos crentestm e;perimentado tipos semelhantes de sucesso espiritual e decepLo. &ssestempos so surpreendentes e desconcertantes, e pode rouar os crentesdesavisados de sua alegria.

    8m se;to fator que faem os crentes perderem a sua alegria concentrandoHse nas circunstSncias. Apesar das aundantes nLos que osenhor concede a todos os crentes, muitos se sentem insatisfeitos com suas

    circunstSncias. &les esto descontentes com as suas capacidades fsicas oumentais, sua aparncia, ou pela falta oportunidades que vm ao seu encontroou por inRmeros outros fatores de necessidade, e acham que mereciam algomelhor, $esus prometeuM "+ei;oHlhes a paU a minha pa lhes dou. No a doucomo o mundo a d!. No se perturem os seus coraLYes, nem tenham medo"I$oo 5DM3J. Paulo cumpriu