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FILO PLATYHELMINTHES Classe Trematoda Classe Cestoda Classe Monogena

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FILO PLATYHELMINTHES

• Classe Trematoda

• Classe Cestoda

• Classe Monogena

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FILO PLATYHELMINTHES

• Classe TrematodaA espécie humana é parasitada

frequentemente por alguns helmintos dos filos Platyhelminthes e Nematoda.

Os Platyhelminthes têm simetria bilateral, corpo achatado dorsoventralmente e um tegumento formado por um sincício anucleado, limitado externamente por dupla membrana. Aí insere-se grande número espinhos.

Pontes citoplásmicas unem o sincício a células mergulhantes nucleadas localizada no parênquima.

Sob o sincício há uma camada de fibras musculares que asseguram a locomoção do helminto.

Tegumento de Platyhelminthes, com um espinho (E) implantado na camada sincicial, e tendo por baixo a camada muscular. Cm, células mergulhantes.

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Classe Trematoda

Os Trematoda são helmintos Platyhelminthes, dotados de corpo não segmentado.

Somente na subclasse Digenea há espécies de interesse médico e que serão objeto de nosso estudo.

Eles não possuem cavidade geral (isto é, são acelomados).

Os diferentes órgãos internos ficam mergulhados e sustentados, in loco, por um parênquima formado de células estreladas que ocupam todo o interior desses helmintos.

Entre as células encontra-se um líquido intersticial em que circulam os materiais nutritivos.

Também não dispõem de sistema esquelético, respiratório ou circulatório.

O digestório, simples ou ramificado, termina geralmente em fundo cego, sem ânus.

Trocas metabólicas podem ocorrer, também, através do tegumento.

Em sua grande maioria, são organismos hermafroditas com aparelhos genitais complexos.

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O sistema digestório compreende a boca no fundo da ventosa oral (a), seguida da faringe musculosa (b), esôfago (c) e do intestino (d).

O acetábulo ou ventosa ventral (e) pode ocupar posições variadas.

O sistema reprodutor feminino compõe-se de um ovário (f), o canal de Laurer (g), que é por vezes o órgão copulador feminino; o receptáculo seminal (h), o oótipo (i) cercado pelas glândulas de Mehlis, o útero (j) e as glândulas vitelógenas (k) com seus ductos (l).

Os órgãos masculinos são: 2 testículos (m), canais eferentes (n), um deferente (o) e bolsa do cirro (p), envolvendo um segmento prostático (q) e o cirro (r), que se abre no átrio genital (s), em comum com o útero (j).

O sistema excretor compreende solenócitos (t), ductos (u), uma vesícula (v) e seu poro excretor (x).

Esquema em que foram representadas as glândul-as vitelinas e o sistema excretor de um só lado, para maior clareza do desenho.

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O verme adulto (A) põe ovos (B) que, embrionados, liberam no meio líquido uma larva ciliada, o miracídio (C). Este nada, até penetrar em um molusco hospedeiro, perdendo seu epitélio ciliado e adotando a forma sacular: é o esporocisto (D).

No interior deste, forma-se, por brotamento, uma 2ª geração larvária – as rédias – capazes também de formar rédias de 3ª geração (E).

Estas rédias (F) produzem uma nova geração larvária – as cercárias (G) – que voltam ao meio aquático e nadam até penetrarem em um hospedeiro vertebrado (hospedeiro definitivo).

Ou encistam-se na vegetação (ou outros animais) – são as metacercárias (H) – que, ingeridas por determinados vertebrados, transformam-se a final nos estádios juvenis do trematódeo (I) que evoluem para vermes adultos (A).

Algumas espécies não apresentam todas as fases aquí mencionadas.

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Fasciola hepatica

Þ Trematódeo

Þ“Forma de folha”

Þ Cutícula com espinhos

Þ 2 Ventosas: Oral

Ventral ou Acetábulo.

Þ Poro genital anterior ao acetábulo

ÞTamanho: 3cm x 1,5 cm

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Ciclo - Heteroxênico

H.D.

• Ruminantes

• Equinos

• Suínos

• Coelhos

• Cobaias

• Homem (acidental)

H.I.

(Molusco gastrópoda pulmonado).

• Lymnaea viatrix

• Lymnaea columella

• Lymnaea cubensis

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Adultos: canais biliares

Larvas: saco pulmonar e hepatopâncreas

Localização

EpidemiologiaÞ criação extensiva de ovinos e bovinos em pastos e áreas úmidas e alagadiças.

Þ Longevidade dos ovos no pasto (frio)

Þ Presença de Lymnaea nesses pastos.

Þ Longevidade metacercárias (+ 1 ano) veg. Aqu.

Þ Presença de parasitos nos animais

Þ Plantação de agrião em regiões parasitadas.

Þ Hábito de pessoas comerem agrião ou beberem água provenientes de regiões contaminadas.

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Þ Destruição dos caramujos

Þ Tratamento em massa dos animais

Þ Isolamento de pastos úmidos

Þ Proteção do homem:

• Procedência da água

• Local onde se planta o agrião

• Procedência do agrião para consumo.

Profilaxia

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Reino:Animalia

Filo:Platyhelminthes

Classe:Trematoda

Subclasse:Digenea

Ordem:Strigeiformes

Família:Schistosomatidae

Gênero:Schistosoma

Espécie:Schistosoma mansoni

ESQUISTOSSOMOSE

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O parasito• Aparência cilíndrica;

• Apresentam 2 ventosas, 1 oral e outra acetabular;

• Cor esbranquiçada, a fêmea mais escura devido ao pigmento hemozoína;

Verme macho

• Comprimento de 4 a 14 mm;

• Aspecto foliáceo;

• Corpo musculoso;

• Presença de canal ginecóforo;

• 6 a 8 lobos testiculares.

Verme fêmea

• Comprimento de 6 a 17 mm;

• Mais comprida e filiforme;

• Cor acinzentado;

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Macho

Fêmea

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Ciclo biológico

Figura 1: Ciclo do S. mansoni

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Hospedeiro intermediário

• Molusco aquático;

• Concha achatada;

• Vive em banhados, alagadiços, açudes.

• Locais sem correnteza.

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Transmissão

• Contato direto com a água contaminada;

• Cercárias penetram na pele do hospedeiro definitivo;

• Penetração demora de 2 a 15 minutos.

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Patologia

• Dermatite cercariana: prurido, alergia;• Febre;• Dor abdominal;• Diarréia;• Sudorese;• Hepatoesplenomegalia.

Forma Aguda

Forma crônica

•Consumo excessivo de Ferro e Glicose;• Fezes líquidas ou pastosas, 3 a 5 evacuaçõespor dia;• Cirrose;• Hepatite crônica.

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Diagnóstico

• Procura de ovos nas fezes;

• Método Kato-Katz.

Tratamento

Praziquantel e Oxamniquine;

Prevenção

• Controle do hospedeiro intermediário;

• Redução do contato com águas contaminadas;

• Saneamento básico;

• Educação para saúde;

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Epidemiologia

• 76 países;

• 200 milhões de infectados;

• 600 milhões em risco.

Mundial

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Brasil

• 15 milhões de infectados;

• 25 milhões em risco;

• 19 estados:Alagoas, Goiás, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo,

Paraíba, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Maranhão, Rondônia,

Paraná, Ceará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pará, Piauí, Rio Grande do

Sul e DF

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Corpo achatado e segmentado;Parasitos obrigatórios;Ausência de sistema digestório: alimentam-se absorvendo nutrientes através da cutícula, e por isso as formas adultas parasitam o intestino delgado; Ausência de sistemas circulatório e respiratório; sistemas nervoso e excretor simples;Sistema reprodutor completo; são hermafroditas e têm extraordinária capacidade reprodutiva.Formas adultas pouco patogênicas: apesar de frequentes, as enfermidades geralmente são benignas (ex: teníase);Parasitos heteroxenos: formas larvais são vesiculares e frequentemente determinam enfermidades graves (ex: cisticercose, hidatidose); Principais ordens: Cyclophyllidea (ex.:“solitária”) e Pseudophyllidea (ex: “tênia do peixe”).

FILO PLATHYHELMINTHES: CLASSE CESTODA

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Ordem CyclophyllideaASPECTOS MORFO-FISIOLÓGICOS

ESCÓLEX (“cabeça”): com órgãos para fixação; tem 4 ventosas e pode ou não ter acúleos (rostro armado);

COLO: zona de crescimento (tem células germinativas), onde são geradas as proglotes;

ESTRÓBILO (“corpo”): constituído por progloles (segmentos, anéis), que aumentam em tamanho conforme se afastam do colo.

ESCÓLEX

COLO

ESTRÓBILO

proglote

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ESTRÓBILO

As proglotes são funcionalmente independentes umas das outras. Os sistemas reprodutores amadurecem sexualmente conforme se distanciam do colo. As primeiras proglotes são “jovens”, as intermediárias são “maduras” e as ‘’ultimas são “grávidas”. Ambos os sistemas reprodutores abrem-se em poros genitais que são laterais. A fecundação pode ocorrer entre os sistemas reprodutores de uma mesma proglote ou entre os sistemas reprodutores de proglotes vizinhas.

poros genitais laterais

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ESTRÓBILO

Após a fecundação os sistemas reprodutores degeneram permanecendo apenas as alças uterinas. Dentro do útero, os embriões são envoltos por uma casca, formando os ovos. O embrião possui 6 acúleos, chamando-se “embrião hexacanto”. As proglotes “grávidas” e se desprendem do estróbilo, sendo eliminadas pelo hospedeiro através das fezes. Elas podem se desprender de maneira ativa (movimentos próprios) ou passiva (em decorrência do peso).

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Ciclo biológico dos cestódeos: parasitos heteroxenos.

hospedeiro definitivo:

formas adultas no intestino delgado

hospedeiro intermediário: formas larvais

teciduais

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Formas larvais vesiculares

Cisticerco: Vesícula com forma alongada ou arredondada dependendo do tecido onde está alojada. Mede de 0,5 a 2 cm de comprimento.

Tem um proto-escólex, que é o primórdio do escólex da forma adulta.

Cisticercóide: Vesícula rudimentar que mede cerca de 500 micra. Apresenta um proto-

escólex

Cisto hidático: é uma vesícula primária que contém inúmeras vesículas secundárias dentro das quais

encontram-se vários proto-escóleces. Mede de até 20 cm de diâmetro.

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ClassificaçãoReino: Animalia

Filo: Plathyhelminthes

Classe: Cestoda

Ordem: Cyclophylidae

Família: Taeniidae

Espécie: Taenia solium, T. saginata

Tênias do homemTênias do homem

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Características gerais

–São vulgarmente denominadas tênias ou “solitárias”;

–As grandes tênias do homem são parasitos

intestinais;

–Geralmente são assintomáticas;

–A ingestão de ovos de T. solium leva ao surgimento

da cisticercose;

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Prevalência mundial menor que 10%

Faixa etária mais afetada: 20-40 anos

(hábitos alimentares!)

Epidemiologia

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Formas Evolutivas

•Taenia solium

• 1 a 4 metros; • escólex com 4 ventosas, com um rostro armado com dupla hélice de acúleos;• 700 a 900 proglotes;• Ramificações uterinas pouco numerosas;• Proglotes eliminadas de forma passiva;

•Taenia saginata

• 4 a 10 metros;• escólex com 4 ventosas;• 1000 a 2000 proglotes;• Ramificações uterinas numerosas;• Proglotes eliminadas ativamente;

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Ovo de Taenia spp.

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Ciclo vital

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Aspectos Clínicos

• Muitos pacientes são assintomáticos.

• Principais sintomas: náuseas, vômitos,

anorexia, diarréia, emagrecimento, insônia,

tonturas e fenômenos alérgicos como prurido

cutâneo e urticárias.

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Diagnóstico

• Clínico: Relato de eliminação de proglotes grávidas nas fezes e lençóis.

• Laboratorial: Pesquisa de proglotes e ovos nas fezes, testes sorológicos e detecção de ácidos nucléicos.

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Profilaxia e Controle

• Medidas de higiene e sanitárias;

• Fiscalização de abatedouros;

• Mudanças de hábitos como a ingestão de carne mal cozida ou mal assada;

• Tratamento para os infectados.

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Locais + freqüentes:Sistema nervoso 40%Olhos 40%Outros (musculatura, ossos, tecido subcutâneo, etc.) 20%

Infecção:hetero infecção auto-infecção externa auto-infecção interna

Cisticercose

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Patogenia: cisticerco

Penetração e migração das oncosferas: sem lesões e sinais;

Fixação e formação do cisticerco:

Compressão mecânica e deslocamento de tecidos;

Processo inflamatório: infiltração celular crônica e fibrose

Morte e rompimento do cisticerco:

Infiltração granulomatosa, reabsorção, fibrose e calcificação

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Sinais clínicos: cisticercose

Neurocisticercose (geralmente em adultos sadios):

Convulsões sem antecedentes (50% casos),

Paresias, paralisias, alterações de sensibilidade;

Hipertensão craniana: cefaléia intensa (esforço físico), náuseas-vômitos;

Distúrbios visuais até cegueira;

Distúrbios psíquicos: apatia, indiferença, confusão mental;

Alterações cardíacas e respiratórias

Cisticercose disseminada: nódulos musculares e subcutâneos, dor, cãimbras

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Diagnóstico por imagem

Exame coproparasitológico: para diagnosticar teníase concomitante.

Diagnóstico

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Himenolepíase

Classificação

Reino: AnimaliaFilo: PlathyhelminthesClasse: CestodaOrdem: Cyclophylidae

Família Hymenolepidae Espécie Hymenolepis nana - “tênia anã”

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Características

• Verme adulto: 2 a 4 cm;

• Escólex globoso com um único rostro, composto por uma única fileira de acúleos;

• Local de parasitismo no Homem: íleo

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É o cestódeo + prevalente nas populações humanas;

ambientes urbanos (concentração de população);

crianças < de 10 anos: creches, orfanatos...;

climas amenos: RS (inverno);

sinais: dor abdominal, diarréia (crianças); geralmente

assintomático em adultos.

Epidemiologia

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Ciclo vital

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Ciclo Biológico

•Monoxênico: os ovos eliminados nas fezes são ingeridos pelo Homem. PPP 15 dias

•Heteroxênico: Hospedeiros intermediários: pulgas e coleópteros. PPP 30 dias

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Prevenção e controle

Higiene pessoal (mãos, roupas, ambiente...);

Higiene alimentar (lavar bem os alimentos

consumidos crus antes de ingerí-los);

Controle de insetos e ácaros no ambiente;

Tratamento anti-helmíntico (diagnóstico

coproparasitológico para identificação dos infectados).

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Reino:Animalia

Filo:Platyhelminthes

Classe:Cestoda

Ordem:Cyclophyllidae

Família:Taeniidae

Gênero:Echinococcus

Espécie:Echinococcus granulosus

Hidatidose

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• Tenídeo• 4 ventosas;• poucas proglotes;• rostro;

Aspectos gerais

Ciclo Biológico

• Heteroxênico;• Hospedeiro intermediário: ovelha e outros animais;• Hospedeiro definitivo: cão;• Hospedeiro acidental: Homem.

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1 mm

100 mm

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Infecção

• Homem: ingestão dos ovos eliminados nas fezes do cão;

• Ovos se rompem no intestino e liberam a larva: cisto hidático;

• Local de parasitismo no Homem: fígado, pulmões e outros órgãos.

• Evolução lenta e silenciosa: infecta na infância, manifesta na idade adulta;

• Principais sinais: desconforto abd, cólica, icterícia, hipertensão, quadros respiratórios;

• Ação patogênica: compressão;

• Regiões de clima ameno. RS: hiper-endêmico, especialmente em regiões de criação de ovinos (HI normal).

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Diagnóstico

• Anamnese do paciente;• Diagnóstico realizado através de imagens.

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Profilaxia

• Evitar contato íntimo com cães;

• Evitar alimentar os cães com carne crua de animais que possam estar contaminados com o verme; (cozinhar as vísceras)

• Tratar os cães doentes;

Tratamento

No Homem, o tratamento é preferencialmente cirúrgico, com a remoção do cisto hidático.