Pensamento filosófico no Brasil: panorama

histórico

Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr.http://www.mural-2.com

Filosofia no

Brasil e

América

Latina

O HOMEM COMO PEREGRINO NESTA

TERRA PELO SABER DA SALVAÇÃO

SÉCULO XVII E PRIMEIRA METADE DO XVIII

Segunda Escolástica portuguesa

Ratio Studiorum

Período colonial

O HOMEM COMO PEREGRINO NESTA

TERRA PELO SABER DA SALVAÇÃO

SÉCULO XVII E PRIMEIRA METADE DO XVIII

Representantes:

Manuel da Nóbrega, Gomes Carneiro, Nuno Marques Pereira e Souza Nunes

O HOMEM COMO PEREGRINO NESTA

TERRA PELO SABER DA SALVAÇÃO

SÉCULO XVII E PRIMEIRA METADE DO XVIII

Marques Pereira (1652-1735): Compêndio narrativo do peregrino da

América

Valorização do espírito em detrimento do corpo

COMO MODERNIZAR O ESTADO +

CIÊNCIA MODERNA

SEGUNDA METADE DO XVIII

CICLO POMBALINO E O EMPIRISMO

MITIGADO

crítica à Segunda

Escolástica e ao

papel

monopolizador

que exerciam os

jesuítas no ensino

COMO MODERNIZAR O ESTADO +

CIÊNCIA MODERNA

SEGUNDA METADE DO XVIII

CICLO POMBALINO E O EMPIRISMO

MITIGADO

tentativa de

formular uma

noção de filosofia

que se reduzisse à

ciência aplicada

COMO MODERNIZAR O ESTADO +

CIÊNCIA MODERNA

SEGUNDA METADE DO XVIII

CICLO POMBALINO E O EMPIRISMO

MITIGADO

Duas obras serviram de

base a essa nova

corrente: Instituições

lógicas do italiano

Antonio

Genovesi (1713-1769) e o Verdadeiro método

de estudar, do

sacerdote oratoriano

português Luís Antônio Verney (1713-1792)

COMO MODERNIZAR O ESTADO +

CIÊNCIA MODERNA

SEGUNDA METADE DO XVIII

CICLO POMBALINO E O EMPIRISMO

MITIGADO

inspirou importantes segmentos daintelligentsia brasileira, a partir da mudança da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808

PROBLEMÁTICA: CONSCIÊNCIA E

LIBERDADE

SÉCULO XIX

CORRENTE ECLÉTICA

SUPERAÇÃO DO EMPIRISMO MITIGADO

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846): Preleções

filosóficas

sistema que abarcava três partes: a teoria do discurso e da linguagem, o saber do homem e o sistema do mundo

formulação do liberalismo político e das bases do sistema

representativoGraças à sua valiosa colaboração teórica, o Império brasileiro conseguiu superar os problemas do liberalismo radical e deitou as bases para a prática parlamentar

PROBLEMÁTICA: CONSCIÊNCIA E

LIBERDADE

SÉCULO XIX

CORRENTE ECLÉTICA

ECLETISMO ESPIRITUALISTA BRASILEIRO

Inspiração em: Maine de

Biran (1766-1824) e

Victor Cousin (1792-

1867) - Corrente que

sintetiza o que há de

interessante nas outras

PROBLEMÁTICA: CONSCIÊNCIA E

LIBERDADE

SÉCULO XIX

CORRENTE ECLÉTICA

ECLETISMO ESPIRITUALISTA BRASILEIRO

No Brasil: Eduardo

Ferreira França (1809-

1857) e Domingos

Gonçalves de Magalhães

(1811- 1882).

PROBLEMÁTICA: CONSCIÊNCIA E

LIBERDADE

SÉCULO XIX

CORRENTE ECLÉTICA

ECLETISMO ESPIRITUALISTA BRASILEIRO

Domingos Gonçalves de Magalhães (1811- 1882).

Fatos do espírito humano -1875

formula uma explicação do homem em termos puramente espiritualistas, que negam qualquer valor substancial ao mundo material, inclusive ao próprio corpo, já que o universo sensível só existe intelectualmente em Deus, como pensamentos seus

FILOSOFIA POSITIVISTA

SÉCULO XIX

Corrente ilustrada

principais representantes Luís Pereira

Barreto (1840-1923), Alberto Sales (1857-

1904), Pedro Lessa (1859-1921), Paulo

Egydio (1842-1905) e Ivan Lins (1904-

1975)

FILOSOFIA POSITIVISTA

SÉCULO XIX

Corrente política

maior expoente Júlio de Castilhos (1860-1903)

FILOSOFIA POSITIVISTA

SÉCULO XIX

Corrente política

Estado forte e tecnocrático

O Estado forte deveria impor coercitivamente a ordem social e política, para depois educar compulsoriamente o cidadão na nova mentalidade, ilustrada pela ciência positiva

FILOSOFIA POSITIVISTA

SÉCULO XIX

Corrente militar

Benjamin Constant Botelho de Magalhães (1836-1891), professor da Academia Militar

Forças Armadas como inspiração da moral e aplicação de política científicas

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

Em 1869, afastados do poder, os liberais lançaram o

programa mais avançado da época. Reclamam liberdade

de indústria de comércio; a extinção dos monopólios; a

descentralização administrativa com o reforço da

autonomia das províncias e municípios. Exigem mais: que

o Rei se limite a reinar deixando a função de governo a

cargo do Ministério. No ano seguinte, com a fundação do

Partido Republicano, tais campanhas assumem uma

feição nitidamente antimonárquica.

Contexto histórico e o surto de novas ideias

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

Contexto histórico e o surto de novas ideiasA mocidade acadêmica e os círculos

intelectuais, por todo o país, adotam o que se poderia denominar de espírito crítico

fundação, no Rio de Janeiro, da Sociedade Positivista. Começam a aparecer as primeiras obras daqueles que seriam mais tarde os líderes teóricos das duas alas do comtismo, a ortodoxa e a dissidente: Miguel Lemos, Teixeira Mendes e Pereira Barreto

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

Contexto histórico e o surto de novas ideias

REFORMA EDUCACIONAL: a reforma do Colégio D. Pedro II, a organização da Escola Politécnica, a fundação da Escola Minas, de Ouro Preto, a contratação de expressivo grupo de professores estrangeiros. A reforma abrange o Museu e a Biblioteca Nacional.

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

A Filosofia no Brasil, escrita por Sílvio Romero em 1876 e 1878, reflete

com nitidez o empenho em buscar uma posição

autônoma no interior do movimento de idéias

novas. Batiza-a de criticismo, considerando

que, embora combata o espiritualismo, não

se ajusta seja ao positivismo seja ao

materialismo

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

fundadores são simples participantes do denominado surto de idéias novas

busca de uma posição própria no seio do espírito crítico

épocas de apogeu

de declínio e desaparecimento, nos anos do século XX

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

A "Escola do Recife", ao mesmo tempo que permitiu fazer uma crítica de fundo ao determinismo positivista, que ancorava na submissão naturista da liberdade e da consciência, reduzindo-as a efeitos da "física social", deitou também as bases para a corrente de pensamento que no século XX revelar-se-ia mais vital no contexto da meditação filosófica brasileira:

o culturalismo.

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

O fundador e mais destacado

representante dessa corrente de

pensamento foi Tobias Barreto (1839-

1889).

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

Ecletismo Espiritualista

“surto de ideias novas”

Crítica ao positivismo

Fase Monista

Hipótese Culturalista

SÉCULO XIX

ESCOLA DE RECIFE

Outros representantes: Sílvio Romero (1851-1914),

Clóvis Beviláqua (1859-1944), Artur Orlando (1858-

1916), Martins Júnior (1860-1909), Faelante da Câmara

(1862-1904), Fausto Cardoso (1864-1906), Tito Livio

de Castro (1864-1890) e Graça Aranha (1868-1931).