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www.meiofiltrante.com.br Especializada em Filtração - Separação - Tratamento de Água - Meio Ambiente REVISTA E PORTAL FILTROS E TRATAMENTOS Meios filtrantes granulados Meios filtrantes granulados Filtros manga e cartucho são os mais utilizados para controlar poluentes atmosféricos Filtros manga e cartucho são os mais utilizados para controlar poluentes atmosféricos Vida longa para os motores Vida longa para os motores DE ÁGUA PARA CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS Ano XIV - N˚ 79 - Março/Abril de 2016 Ano XIV - N˚ 79 - Março/Abril de 2016

Filtros manga

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www.meiofiltrante.com.br

Espec ia l i zada em F i lt r ação - Separ ação - Tra t amento de Água - Meio Ambient e

R E V I S T A E P O R T A L

FILTROS E TRATAMENTOS

Meios filtrantes granuladosMeios filtrantes granulados

Filtros manga e cartuchosão os mais utilizados paracontrolar poluentes atmosféricos

Filtros manga e cartuchosão os mais utilizados paracontrolar poluentes atmosféricos

Vida longa para os motoresVida longa para os motores

FILTROS E TRATAMENTOSFILTROS E TRATAMENTOSDE ÁGUA PARADE ÁGUA PARACONDOMÍNIOSRESIDENCIAIS

Ano XIV - N˚ 79 - Março/Abril de 2016Ano XIV - N˚ 79 - Março/Abril de 2016Ano XIV - N˚ 79 - Março/Abril de 2016

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ÃOVida longa para os motores

40 FILTRAÇÃO DE A aZFiltração de superfície x filtração de profundidade x filtração tangencial

46 FILTRAÇÃO DE A a ZFiltração nominal x filtração absoluta

06 FILTRADO - O que acontece no mercado de fi ltros

08 MERCADO - Confi ra as novidades no mercado industrial

49 VISÃO EMPRESARIAL

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10 Filtros e tratamentos de água para condomínios residenciais

Meios filtrantes granulados

Filtros manga e cartucho são os mais utilizados para controlar poluentes atmosféricos

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A bússola de Einstein

Albert Einstein ocupou recentemente as manchetes da imprensa mundial quando no dia 11 de fevereiro, um trabalho conjunto de centenas de pesquisadores detectou pela pri-meira vez as ondas gravitacionais, fenômeno previsto pelo físico alemão há um século, o que mais uma vez demostra a genialidade de uma mente muito à frente do seu tempo e que tanto contribuiu para o avanço da ciência, com descobertas que mudaram con-ceitos e seguem influenciando a comunidade científica até hoje. Muitos mitos e fatos curiosos cercam a vida de Einstein, frutos da sua própria importância histórica. O que é comprovadamente sabido é que teve um desenvolvimento inicial lento, com relatos de que só teria desenvolvido a fala plenamente dos três aos nove anos. E credita-se a uma passagem da infância o seu interesse pela ciência.Em certa ocasião entre os quatro e cinco anos, o pequeno Einstein, que ainda apresentava um desenvolvimento bas-tante lento para a idade, encontrava-se doente e acamado. Para que pudesse se distrair durante o repouso, seu pai o presenteou com uma bússola. Aquilo despertou uma curio-sidade que parecia adormecida: ele ficou fascinado de como independente do lado que virasse a bússola, a agulha sempre apontava para o norte, sem que houvesse qualquer força aparente ou visível que explicasse o fenômeno. E a história conta que a partir desse momento, nasceu o desejo de pesquisar e entender mais sobre os mistérios do universo.Entre tantas façanhas e conquistas em sua carreira, há até quem fantasie e diga que Einstein teria criado uma máquina do tempo e viajado do futuro para a nossa época ou mesmo seria um ser extraterrestre, o que explicaria o seu grande conhecimento e descobertas. Mas o próprio físico afirmou que sua grande força motriz, mais poderosa do qualquer energia conhecida, era a curiosidade. Sem dúvida, um exemplo de que força de vontade e trabalho rendem bons frutos. Algumas frases célebres: “Não tenho quaisquer talentos especiais. Sou apenas imensamente curioso”; e “O impossível existe até que alguém duvide dele e prove o contrário”.Nas matérias dessa edição, trazemos: Filtros de óleo lubrifi-cante automotivo; Filtros para controle de poluente atmos-féricos; Filtros e tratamentos utilizados em condomínios residenciais (para água); Fornecedores: Meios filtrantes granulados para filtragem; e o Especial: Filtração de A a Z.

Boa leitura e continuem conosco!

Rogéria Sene Cortez MouraEditora

EDITO

RIAL

Os artigos e matérias não refletem a opinião desta revista, assim como declarações emiti-das por entrevistados e através de anúncios, sendo de única e exclusiva responsabilidade de seus autores e anunciantes. A reprodução total ou parcial das matérias só é permitida mediante autorização prévia da Revista Meio Filtrante, e desde que citada a fonte.

Assessoria JurídicaCandido, Rozatti e Spinussi Adv. AssociadosTel.: +55 11 4438-8173 - www.crsaa.com.br

A Revista MEIO FILTRANTE é uma publicação da L3ppm - L Três publicidade, propaganda e marketing Ltda. Rua Aracanga, 330 – Pq. Jaçatuba CEP 09290-480 - Santo André - SPTel.: +55 11 4475-5679www.meiofiltrante.com.br

Impressão e AcabamentoGráfica IPSIS - www.ipsis.com.br

Diretora - EditoraRogéria Sene Cortez Moura

[email protected]

Redação/ReportagemAnderson V. da Silva, Cristiane

Rubim, Dayane Cristina da Cunha Fernandes e Suzana Sakai

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Comunicação Loiana Cortez Moura

comunicaçã[email protected]

Criação, Editoração e WebAnderson Vicente da Silva,

Loiana Cortez Moura e Paula Zampoli

PublicidadeYara Sangiacomo

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Assinaturas, Circulação e Atendimento ao Cliente:Tel.: +55 11 4475-5679

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Conselho Editorial:Adriano de Paula Bonazio; Alex Alencar; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura; Atsushi Gomi; Caio Guilherme Barbosa; Carlos Mourão; Cláudio Chaves; Francisco Gomes Neto; Genaro Pascale Neto; Geraldo Reple Sobrinho; Helmut Zschieschang; Hermann Queiser; Jeffrey John Hanson; João Moura; José Luis Tejon Megido; Julio Trujillo; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortez; Luciano Peske Ceron; Marcia Brunini Truite Hanson; Mauro Urbinati; Marco Antônio Simon; Paulo Roberto Antunes; Patrick Galvin; Paula Rorato; Pedro Verpa; Plínio Centoamore; Ricardo Saad; Robert Scarlett; Tárcia Rita Davoglio; Tarcisio Costa; Valter Medina; Valdir Montagnoli; Vinicius Stoco Patricio e Walter Luiz Polônio.

Colaboraram nesta edição:Abrafiltros (Diretoria); Antonio Carlos Camargo, Sueli Curti e Manuella Curti de Souza (Grupo Europa); (Pollutec); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Paul Gaston Cleveland e Sergio Sato (Camfil); (All for Filters); Thiago Lima (Saati); Juliano Frizzo (Filtros Planeta Água); Edgard Luiz Cortez e Lucas Cortez Moura (Iteb); Renato Bruno (Unifilter); Patrick Mendes (Yanpai Do Brasil); Eduardo Gomes Ferreira e Natã Teodoro de Lima (Sigma Lean); Paulo Roberto Nascimento (Parker); Robinson Zuntini, Patrícia Gozzi e Andreas Scheurell (Calgon Carbon); David Siqueira de Andrade e Gabriela Oppermann (Supply Service); Luciana Beneton (Tecitec); José Félix Kempner (Filtros Guarany); Fernando Barauna (Bfilters); Fabio de Oliveira Pinto (Asstefil); Solange Zeppini Fernandez (Hydro Z); Luciano Barche (Clarimex); Fernando Borsatto (Celta Brasil); Dario Leite (Saguaragi); Fábio Moura (Donaldson no Brasil); Laine Cracco (Baldwin Filters); André Gonçalves (Mann+Hummel); João Carlos Mucciacito (CETESB); Christian Rivolta Bernauer (Ventiladores Bernauer); Samir Farah (McFil); Vinicius Lima (Unotech); Roberto Curi (Ober) e Alexandre Slivnik.

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• sunliquid superou 14 concorrentes na categoria Inovações de Processos• O etanol celulósico produzido com a tecnologia sunliquid™ revoluciona a pro-teção do clima e do meio ambiente• O biocombustível permite uma redução de até 95% nas emissões de gases de efeito estu-fa, sem competir com fontes alimentícias A Clariant, uma das empresas líderes mun-diais em especialidades químicas, recebeu o Prêmio de Inovação 2015 na Alemanha para Clima e Meio Ambiente (IKU) por sua inovadora tecnologia sunliquid para a produção de etanol celulósico a partir de resíduos agrícolas. O processo biotec-nológico conquistou o primeiro lugar na categoria Inovações de Processos, supe-rando 14 concorrentes.A tecnologia sunliquid convenceu o júri de especialistas independentes nas áreas de negócios, ciência, mídia e política, liderados pelo professor Klaus Töpfer. Biocombustí-veis e bioquímicos à base de resíduos agrí-colas, como a palha do trigo e o bagaço da cana-de-açúcar, são produzidos de maneira sustentável e econômica empregando esse processo, sem competir com a produção de alimentos para humanos ou animais.“A Clariant investe permanentemente no desenvolvimento de produtos sustentáveis à base de matérias-primas renováveis, bem como na exploração de biotecnologias ino-vadoras, como o sunliquid. Esse processo pioneiro possui um grande potencial para a produção de biocombustíveis compatíveis com o meio ambiente e de uma diversidade de matérias-primas de origem biológica, ide-ais para diversos produtos de especialidade, como os da indústria de cosméticos”, decla-rou o CEO da Clariant, Hariolf Kottmann.“Os biocombustíveis provenientes de resí-

duos agrícolas exercem um importante papel na busca de uma mobilidade mais sus-tentável em todo o mundo. As emissões de gases de efeito estufa são reduzidas em até 95 por cento em comparação com combus-tíveis de origem fóssil. O prêmio concedido pelo Ministério Federal é um reconheci-mento da nossa forma de atuação e, sem dúvida, estamos extremamente satisfeitos”, complementa Andre Koltermann, Diretor de Group Biotechnology na Clariant.Com o IKU, o Ministério Federal de Meio Ambiente, Preservação da Natureza, Cons-trução e Segurança Nuclear (BMUB) e a Federação das Indústrias Alemãs (BDI) premiam, pela quinta vez, projetos ino-vadores de processos, produtos e serviços compatíveis com o meio ambiente e o cli-ma. Os jurados fundamentaram sua seleção na profunda análise técnica de todas as solu-ções inscritas, realizada pelo Instituto Frau-nhofer de Pesquisa de Inovações e Sistemas (ISI). A cerimônia de premiação, realizada no BMUB, em Berlim, contou com a partici-pação da Ministra Federal do Meio Ambien-te, Barbara Hendricks, e de Holger Lösch, membro da Diretoria Executiva da BDI. Como parte do prêmio, a Clariant também recebeu a quantia de 25.000 euros.

Clariant recebe Prêmio de Inovação 2015 na Alemanha para Clima e Meio Ambiente

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Markus Rarbach, Head Start-up Business Project Biofuels & Derivatives (Clariant),

Andre Koltermann, Head Group Biotechnology (Clariant), Barbara Hendricks e Holger Lösch,

membro da Diretoria Executiva do BDI

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Desde 2003 na categoria de purificadores de água, a Brastemp apresenta seu novo modelo de purificador, desenvolvido para o mer-cado nacional. O lançamento tem produção em Joinville (SC) e alia design, tecnologia e inovação para deixar os lares e ambientes corporativos ainda mais charmosos e altamente funcionais.Moderno, o produto dispõe de um exclusivo painel eletrônico com teclas com LED, que indicam seu funcionamento; seleção de tempe-ratura de água (natural, gelada ou fria); alta vazão para encher copos e jarras rapidamente; filtro com nanotecnologia, que retém mais cloro e partí-culas até 50 vezes menores do que os filtros comuns; e alta performance de refrigeração, com sistema de compressor com capacidade para atender locais de grande consumo.“A preocupação com a saúde e a qualidade da

água são fatores que vêm impulsionando este mercado. Hoje, a Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul, conta com uma grande variedade de modelos de purificadores de água, desde os mais simples até os mais sofis-

ticados. Essa é mais uma novidade para os consumidores, que poderão optar pelo modelo mais adequado a sua realidade”, diz Carlos Eduardo Sousa, diretor do Negócio Água da Whirlpool Latin America.Disponível por meio do Plano Essen-cial, o novo Purificador Brastemp ofe-rece instalação, check-up semestral e reparos por meio de uma mensali-

dade. Com isso, o novo produto garante água pura, livre de cloro e bactérias, sem perder o flúor e os sais minerais essenciais para a saúde. Atendimento Purificador de Água Brastemp: 3004-9567, das 8h às 22h. Site: www.bras-temp.com.br/PurificadoresdeAgua

Através do uso de fibras sintéticas dos mais variados tipos que a Tecitec oferece o melhor em elementos filtrantes, como lonas filtrantes para filtros-prensa, filtros de vácuo e de pressão, sacos de anodo, esteiras para fil-tros rotativos, bolsas para cen-trífugas, multibolsas, mangas coletoras de pó, trompas teles-cópicas e contêineres flexíveis.Estes elementos filtrantes são produzidos de acordo com as necessidades do cliente, a partir de desenhos e descri-ção das condições de trabalho fornecidas ou análise efetuada pelos técnicos da Tecitec.Vantagens na utilização das lonas Tecitec:Estabilidade dimensional; maior durabilidade; resistência química e mecânica; facilidade no

desprendimento da torta; resistência a altas tem-peraturas e variações no pH.Características das lonas Tecitec:Fechamento com velcron; emborrachamento late-

ral; tecido termofixado; Interli-gação central com costura refor-çada e emborrachamento. A Tecitec é uma indústria nacio-nal fabricante de equipamentos e soluções em filtração indus-trial e tratamento de efluentes. A empresa assessora seus clientes a encontrar soluções eficientes e

viáveis para seus processos produtivos relaciona-dos à filtração e tratamento de efluentes. Para mais informações entre em contato com a Tecitec pelo telefone 11 2198-2200, e-mail [email protected] ou visite o site em www.tecitec.com.br

Brastemp lança purificador de água compacto e com design atraente

Elementos Filtrantes

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Os novos acordos integram vários elementos da di-versa gama de produtos e serviços da GE, incluindo soluções digitais, que atendem às necessidades em transformação de sua base global de clientes.O conjunto de acordos anunciados durante o 17º Encontro Anual da GE Oil & Gas e clien-tes, refletem a capacidade da GE Oil & Gas em atender às necessidades dos clientes e as exi-gências de um mercado desafiador. Por meio do relacionamento com esses clientes, a GE Oil & Gas está fornecendo soluções abrangentes para resolver alguns dos problemas mais complexos enfrentados pelo setor. A necessidade de inovar constantemente, em resposta às necessidades da indústria atual, é um dos principais temas de dis-cussão entre os clientes da GE Oil & Gas durante o evento, que acontece até o fim desta semana.“Estamos orgulhosos deste forte início de 2016,

refletindo o crescente aumento da demanda por nossa linha global de soluções fullstream e solu-ções digitais, ambas sem paralelo no mercado”, disse o presidente e CEO da GE Oil & Gas, Lo-renzo Simonelli. “Isso mostra que a inovação e a flexibilidade, construídas com sólidas parcerias, conhecimentos avançados e tecnologia, conti-nuam a ter impacto no setor de petróleo e gás. Nossos clientes estão procurando a GE para ter acesso aos melhores talentos e máquinas para otimizar suas tecnologias e operações, desde a cabeça de poço até a refinaria”, detalha.Na atual situação de extrema volatilidade do preço do petróleo, reforçar a eficiência dos ati-vos existentes, otimizando a sua utilização e maximizando a produtividade são fundamen-tais para a América Latina. As tecnologias da GE estão alinhadas com a visão de desenvolvi-mento dos governos para acelerar a eficiência do setor energético, atender à crescente deman-da doméstica e apoiar a indústria de energia.Também no Peru, a empresa fechou um contrato de 13 anos de prestação de serviços e manutenção para a primeira fábrica na América do Sul para a produção de gás natural liquefeito (GNL).

O Sindipeças atualizou as previsões de desem-penho do setor para este ano e trabalha com perspectivas também para 2017. As projeções indicam faturamento nominal de R$ 64 bilhões em 2016, com crescimento de 1,3% sobre o re-gistrado no ano anterior. Importante considerar que o crescimento nominal previsto é bastante inferior à inflação e à variação cambial passadas e projetadas. Portanto, esse crescimento nominal significa provável retração do faturamento real (ajustado à inflação e ao câmbio).Outro indicador que demonstra as dificuldades que a indústria de autopeças instalada no país tem enfrentado, independentemente da origem do capital, é o investimento. Segundo levanta-mento da entidade, as cerca de 470 empresas

associadas devem investir R$ 575 milhões este ano, valor 7,6% inferior ao investido em 2015. O nível de emprego também vem caindo e deve chegar a 156,5 mil trabalhadores ao final deste ano, 5,1% menos que em 2015. Não se prevê melhora relevante em 2017.O resultado da balança comercial das autope-ças, embora ainda deficitária, tem apresentado evolução favorável, ainda assim essencialmente pela queda das importações. O saldo negativo em 2015 atingiu US$ 5,6 bilhões, 37,8% inferior ao de 2014. Este ano, espera-se que caia mais 28%, chegando a US$ 4 bilhões. As exportações devem crescer cerca de 5% este ano, para US$ 8 bilhões, enquanto que as importações devem cair cerca de 9%, para US$ 12 bilhões.

GE Oil & Gas ultrapassa US$ 700 milhões em acordos inovadores

Sindipeças atualizou as previsões de desempenho do setor para 2016

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Instalada no polo automotivo do Estado do RJ, a Nis-san Motor Company se prepara para investir R$ 750 milhões na fábrica de Resende, no Médio Paraíba. No local, será construído o Nissan Kicks, o novo modelo crossover da companhia que será vendido global-mente e terá o Rio de Janeiro como polo exportador para a América Latina. O Governo do Estado oferece incentivos para as empresas que se instalam na região. Além disso, há uma série de outros benefícios, como mão de obra qualificada, infraestrutura, localização e a proximidade com os fornecedores.O estado tem um dos maiores mercados consumi-dores nacionais, além de infraestrutura portuária e rodoviária, proximidade de São Paulo e Minas Gerais e mão de obra qualificada. Essas caracte-rísticas fazem o Rio de Janeiro ser atrativo para a instalação de indústrias automotivas — afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ener-

gia, Indústria e Serviços, Marcos Capute.Desde abril de 2014, a Nissan já produz os modelos compactos March e Versa. Com a fabricação do Kicks, um veículo inspirado na cultura brasileira, a multinacional pretende gerar 600 novos empregos e iniciar o segundo turno na unidade de Resende.O presidente da Nissan do Brasil, François Dossa, explicou porque a empresa escolheu o polo automo-tivo fluminense para produzir e exportar os carros da marca para a América Latina nos próximos anos.Instalamos a fábrica no segundo polo industrial do Brasil, uma região que está virando referência para o setor nacional. Resende tem infraestrutura já dispo-nível para a instalação de indústrias, excelente loca-lização entre os maiores polos econômicos do país e capital humano de qualidade. Contribuímos trazendo mais investimentos, gerando empregos e participando ativamente da sociedade local - disse Dossa.

A Ambev inaugurou uma nova cervejaria na cidade de Uberlândia (MG). A unidade, que ocupa uma área de 1,3 milhão de m², recebeu investimentos de mais de R$ 770 milhões. Mais de 9 mil pessoas trabalha-ram para a construção da unidade, que hoje emprega diretamente 480 funcionários em sua operação. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que cada emprego direto em uma fábrica de bebidas induz à geração de outros 50 postos de trabalho na cadeia produtiva. “Devido à ampla capilaridade e à extensa cadeia de suprimentos que movimentamos, o setor cervejeiro está entre os que possuem maior efeito multiplicador na economia brasileira. Como aponta a FGV, só a nossa operação de Uberlândia pode gerar 24 mil novos empregos no país”, afirma Bernardo Paiva, presidente da Ambev.Com capacidade instalada para produzir seis milhões de hectolitros de cerveja por ano, a unidade de Uberlândia é a única cervejaria da Ambev no Brasil que produz a marca Budweiser em garrafa de vidro retornável de 1 litro. “Temos investido cada vez mais para incentivar o consumidor a usar as garrafas de vidro retornáveis. Essas embalagens têm um ciclo de vida maior, podem ir

e voltar do mercado de oito a doze vezes, afirma Flávio Torres, vice-presidente industrial da Ambev.Meio Ambiente - A cervejaria de Uberlândia conta com tecnologia de ponta no que se refere à ecoeficiência operacional. A unidade já nasceu com maquinários que garantem menor consumo de energia e de água.A matriz calorífica da filial Uberlândia é movida 100% por combustível renovável. A unidade usa biomassa de cavaco de madeira e óleo vegetal como fonte de energia. A cervejaria também reaproveita quase 100% de todo o resíduo sólido gerado na produção. Esses resíduos são destinados à alimentação animal, enviados para indús-trias de reciclagem e também viram composto orgânico (adubo). Ou seja, podemos dizer que praticamente não existe lixo na cervejaria de Uberlândia. Uma regra em todas as unidades da Ambev. A estação de tratamento de efluentes industriais (ETEI) da unidade tem capacidade para tratar cerca de 3 milhões de m³ de efluentes por ano, o equivalente ao tratamento de esgoto diário de uma cidade de aproximadamente 450 mil habitantes. Isso garante que 100% da água devolvida aos rios esteja limpa e, na maioria das vezes, com padrão de qualidade melhor do que quando foi captada.

Nissan investe R$ 750 milhões no setor automotivo fluminense

Ambev inaugura cervejaria em Uberlândia com investimento de R$ 770 milhões

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lidade da água disponibilizada aos condô-minos, seja qual for a forma de captação e abastecimento”, afirma André Luis Moura, gerente comercial da Laffi Filtration.

ETAs e filtrosValdir Montagnoli, da engenharia de produto da Laffi Filtration, diz que, para filtrar a água da rede pública no Ponto de Entrada (POE) do condomínio, utiliza-se filtro leito de areia para remover os sólidos suspensos, como ferrugem da tubulação, areia, lama e argila. “As ETAs também são utilizadas no ponto de entrada, sendo compostas tipicamente de filtro, cloração

Segundo José Félix Kempner, diretor da Filtros Guarany, as Estações de Tratamento de Água (ETAs) são projetadas para cada cliente,

demonstrando que um projeto condominial é diferente do outro e atende às necessi-dades específicas do empreendimento. “Cada cliente apresenta um tipo de problema na qualidade da água, forma de consumo dife-rente e modo diverso de utilização”, indica. “Os filtros de água e acessórios são de grande importância para condomínios hori-zontais e verticais, que normalmente bus-cam evitar situações de escassez e têm alta demanda, devendo sempre zelar pela qua-

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Filtros e tratamentos de água para condomínios residenciais

Busca por soluções hídricas que caibam no bolso

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e, eventualmente, de decantação. Os estágios de tratamento dependem da qualidade da água bruta”, ressalta. Além disso, segundo ele, as ETAs são utilizadas no tratamento de água de poço ou mina para garantir qualidade no uso em jardinagem, lavagem de piso ou potabilização da água. “As estações podem ser utilizadas ainda para tratar águas pluviais, visando seu uso em lavagem de piso e jardinagem”, salienta.

Para condomínios residenciais, Fernando Barauna, gerente co-mercial da BFilters, cita os filtros com areia, carvão ou zeólitas, muito utilizados nos pontos de entrada na remoção de particulados de sujeiras, cor, odor e orgânicos. Para Pontos de Uso (POU), recomenda os filtros de pequeno porte para instalação dentro dos apartamentos, como em máquinas de lavar, chu-veiros e purificadores de água.

“Os filtros POE mais utilizados são os remo-vedores de partículas de 5 micra, que também retiram ferro e manganês dissolvidos, oriundas de tubulações antigas das concessionárias ou condomínios com distribuição própria através de poços sem tratamento”, explica Kempner. Quando necessário, ele diz que estes equipa-mentos podem também remover dureza e uma série de outros cátions e ânions. Nos condo-mínios, segundo ele, os POU são mais usados em máquinas de lavar, preparação de alimentos etc.Fabio de Oliveira Pinto, da gerência de admi-nistração da Asstefil, separa por segmento: para pontos centrais com abastecimento público, são utilizados filtros com sistemas de retrola-vagem ou filtro cartucho descartável/lavável. No caso dos poços artesianos são filtros/sis-temas de filtragem, mas é necessário primei-ro conhecer as características da água para dimensioná-los. “Existem diversas configura-ções de sistemas possíveis, como um simples

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de dosagem e filtragem mecânica, de remoção de ferro e/ou manganês, de redução de dureza, entre outros”, indica. Em pontos de uso, o mais comum são os bebedouros refrigerados ou fil-tro para remoção de gosto, odor e cloro.

NovidadesNão há dúvida que a crise hídrica e mesmo eco-nômica, por questões de custo, provocaram um aumento da procura por novas soluções para água. Uma delas é captar água da chuva. No caso do tratamento de águas pluviais em con-domínios, existem diversos tipos de soluções também. “A escolha pela tecnologia a ser aplicada depende das possibilidades de insta-lação e restrições de cada condomínio, como, por exemplo, se for uma instalação em uma estrutura nova ou antiga”, explica Solange Zeppini Fernandez, gerente de marketing da Hydro Z, que faz parte do Grupo Zeppini.

Sistema de filtragem Aqualine interligado a um sistema UV da Asstefil

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Carcaça para filtros da BFilters

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Pluvi Junior, recomendado para residências e pequenos comércios; e o Pluvi Business, voltado

a comércios e indústrias maiores da Hydro Z

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A empresa trabalha com filtros ponto de entrada (POE), que realizam o tratamento da água pluvial após a captação. As etapas de gradeamento, filtragem e cloração são concen-tradas em uma central de tratamento.Já a Guarany têm a opção de funcionamento manual ou automático em todos os seus sis-temas de filtragem, sendo necessário um repositor de produtos e não um operador. “A Guarany iniciou também em 2016 a insta-lação de sistemas de reúso de água de várias origens,” revela Kempner. Entre elas, de cap-tação de água de chuva, de lavanderias de pequeno a grande portes, de lavagem de auto-móveis, entre outros.

A BFilters colocou no mercado recentemente o declorador multifunção shower, que pode ser usado em chuveiros ou pontos de uso. Feito em material atóxico, resistente e reciclável, seu refil é fácil de trocar e dura de 4 a 6 meses. Protege a pele do cloro e ajuda na remoção de resí-duos de maquiagem, do tártaro na escovação dos dentes, de pesticidas e pro-dutos químicos na lavagem de legumes e frutas e na limpeza de roupas e uten-sílios de mesa.Segundo Montagnoli, da Laffi Filtration, os filtros fabricados de termoplástico roto-moldado com reforço externo em fibra de

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vidro e válvulas automáticas são uma opção aos modelos de aço inox que exigem operação manual para limpeza. “Os filtros de fibra permitem o uso de válvulas automáticas que garantem limpeza automática, considerando o tempo de operação ou o volume de água filtrada. Isso reduz o consumo de água para limpeza do filtro, já que a limpeza só ocorre quando o volume de água filtrada alcança um valor predeterminado”, explica.“Para o segmento residencial, não existem evoluções. O que ocorre é a modernização de alguns equipamentos, como bebedouros refri-gerados, por exemplo, porém, a tecnologia de filtragem mudou pouco”, afirma Oliveira Pinto.Com base na experiência com os usuários e demandas, a Hidro Z vem atualizando seus pro-dutos ao longo dos últimos anos e oferecendo linhas dentro de cada perfil. “Apresentamos nosso primeiro equipamento para tratamento de águas pluviais há mais de cinco anos, o sistema Pluvi Business, para aplicação em comércios e indústrias com maior consumo de água, e há três anos, o Pluvi Junior, para residências e pequenos comércios”, destaca Solange.Segundo ela, dentro dessa filosofia, algumas

Declorador para chuveiro shower

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Leito abrandador da Laffi

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Equipamentos de condomínios e industrias com vazões desde 5 até 20m3/h da Filtros Guarany

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características dos produtos são atualizadas de acordo com a experiência da empresa em campo. “Por exemplo, ao reposicionar a unidade de filtração ou substituir o material de algum componente, visamos melhorar o desempenho do produto”, explica.

Vantagens e desvantagens Kempner comenta que, mesmo sendo águas provenientes de poços, rios, lagos, chuva e outras fontes, estes sistemas e filtros fornecem sempre água de qualidade. “Seus gastos com manutenção e troca de meios filtrantes, entre outros, representam, em média, 12% do valor da aquisição ao ano. Em vista da eficácia, é muito baixo: baixo custo de materiais rege-nerantes e de desinfecção, baixo consumo de energia elétrica e pouco espaço utilizado, entre outras vantagens”, enfatiza.Para Barauna, a única desvantagem é a moni-

toração constante para determinar a hora correta de sua manutenção. “Temos estimativas de durabi-lidade de cada produto, porém, depende muito da qualidade da água da região. Em alguns casos, os elementos filtrantes podem durar mais, como também durar menos”, aponta. Quanto às van-tagens destes tipos de filtragem, ele diz que são acessíveis econo-micamente, de simples instalação e manutenção e têm tamanhos padrões, podendo ser facilmente encontrados no mercado.Montagnoli cita três exemplos de vantagens. Uma delas é sobre a filtração da água da rede, que melhora sua qualidade, resultando em menor frequência de limpeza das caixas d´água e, consequentemente, redução de custos de

Carvão ativado

da BFilters

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A Riviera de São Lourenço é referência mundial em planejamento e implantação de sistema de saneamento. Este bairro de Bertioga (SP) é um condomínio de alto padrão cujo loteamento é aberto e planejado para preservar o meio ambiente. São cerca de 9 milhões de m2 1/3 deles com áreas verdes preservadas. A Riviera tem água de alta qualidade, baixa perda de água na rede, esgoto 100% tratado e ausência absoluta de poluição no mar. Para obter todo esse retorno, estabelece parâmetros construtivos e integra sistemas de saneamento (água, esgoto, drenagem e coleta de resíduos), paisagismo, adensamento florestal e educação ambiental. São 11 mil unidades habitacionais, que contam com escolas, atendimento médico e odonto-lógico, shopping center, restaurantes, clubes, hotéis, hipermercado e posto de abastecimento.A Sobloco executa o Projeto de Desenvolvi-mento Urbano, operado pela Associação Ami-gos da Riviera de São Lourenço, mantida com a contribuição dos proprietários do condomí-nio. O programa contempla: ações de Educa-ção Ambiental; coleta de materiais recicláveis; coleta, triagem e destinação dos descartes; iden-tificação, separação, acondicionamento e arma-zenamento de materiais perigosos; recepção e destinação de madeiras e pneus; coleta e desti-nação de óleo vegetal; coleta e compostagem de poda pública e particular. O sistema de água e esgoto é todo automatizado, o que possibilita acompanhar cada ação das etapas do sistema. Além disso, permite verificar o nível do reservatório de água tratada, o funcionamento de cada bomba das estações elevatórias de esgoto e o processo no tratamento de efluentes.

Água devolvida tratada para o rioA água é captada em curso limpo, a montante (nascente) no Rio Itapanhaú, que está em área ambiental protegida e não recebe efluentes.

Depois, segue por linhas de transmissão de 4,5 km até a Estação de Tratamento de Água. Na ETA, passa por tratamento em sistema de floculação, coagulação, decantação, filtração e clorificação. Em seguida, é bombeada para um reservatório de concreto com excelente pressão devido à sua altura (40 MCA - metros de coluna d´água) e dis-tribuída por gravidade para todo o condomínio. A água é monitorada pelo Laboratório de Con-trole de Águas (LCA), que fica no próprio condo-mínio. O LCA coleta amostras da água no ponto de captação no rio, na entrada da ETA, na saída do reservatório e em alguns pontos de consumo. Após o consumo da água tratada, 80% viram esgoto, coletado e conduzido até estações cole-toras que ficam entre os módulos do condomínio. Em seguida, segue para uma estação central, sendo bombeado para a ETE. É utilizado um sistema híbrido, que combina pré-tratamento, tratamento físico-químico (primário) e biológico (secundário) com pós-tratamento físico-químico.O efluente da ETE passa por um gradeamento que separa resíduos sólidos maiores, segue para uma caixa de areia e vai para duas Lagoas de Equalização. Se o volume de efluente for grande, o excedente extravasa para duas Lagoas Facultativas, que aumentam a capacidade de armazenamento de esgoto enquanto o restante aguarda liberação para tratamento. Após a equa-lização, o esgoto vai para uma Lagoa de Matu-ração, depois para o Removedor de Algas e, para concluir, numa Chicana de Cloração, onde ocorre a desinfecção do resíduo. O efluente é, então, bombeado para uma estação elevatória de despejo e segue por linhas condutoras até o Rio Itapanhaú, onde é despejado a jusante (foz), 800 m abaixo do ponto de coleta de água.Fonte: Caderno Iniciativas Inspiradoras, site: www.solucoesparacidades.com.br/wp-content/uploads/2014/03/AF_12_RIVIERA_WEB.pdf e http://www.rivieradesaolourenco.com/

A Riviera é real

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manutenção. Outro benefício está relacionado ao uso da água de chuva, que reduz o consumo de água da rede. Já o tratamento de água sub-terrânea, casos de poço ou mina, permite o uso de uma fonte a custo “zero”, o que proporciona redução de custo para os condôminos também.

Para Oliveira Pinto, os síndicos observam apenas a necessida-de de um filtro para minimizar os custos com limpeza da caixa d’água. Este é ape-nas um dos benefí-cios. “Existem casos onde o teor de cloro não atinge o valor mínimo exigido pela

legislação brasileira. Nestas situações, proje-tamos sistema de cloração ou correção de pH, garantindo, assim, que os condôminos rece-bam a água protegida”, expõe.Solange da Hydro Z comenta a principal van-tagem do sistema Pluvi, “A qualidade final da água é um grande diferencial de nosso sistema, que começa a ser tratada logo após a captação”, ressalta. Para chegar a este ponto, a água passa por três etapas de trata-mento: gradeamento para remoção de sólidos maiores, como folhas e galhos; filtragem

para conter detritos menores; e a cloração, que realiza a desinfecção para retirar germes e bactérias e preservar a qualidade da água durante sua armazenagem.“Entre os benefícios, está a remoção até das menores partículas presentes na água que podem causar danos ao carro ou louças sani-tárias”, salienta Solange. Outras vantagens, segundo ela, são a redução da necessidade de manutenção do reservatório de água e a segurança para os usuários após a remoção de germes e bactérias.

CustosO uso dos sistemas de tratamento e filtros geram custos para o condomínio que variam de acordo com as necessidades de cada empre-endimento. A boa notícia é que há um retorno e ganho obtidos dentro de um determinado prazo. “Dependendo da utilização, o retorno

ocorre em menos de um ano. O perfil da Guarany é manter sempre o cliente a par das atividades de manutenção necessárias, para que os sistemas funcionem de forma confiável e ininterruptamente”, destaca Kempner.O plano de manutenção oferecido é em par-celas de 6 a 12 vezes ou apenas com os paga-mentos nas datas dos eventos. “Se a opção for por parcelamento, o encargo mensal é pequeno e toda a responsabilidade de agendar as ativi-

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Pluvi Junior da Hydro Z

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Sistema de osmose reversa 350 l/h da Asstefil

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Equipamentos de condomínios e industrias com vazões desde 5 até 20m3/h da Filtros Guarany

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dades, manter em estoque os meios filtrantes e praticar os serviços necessários ao bom andamento do sistema de abastecimento é da Guarany”, ressalta o diretor da empresa.“O custo de implementação de cada sistema varia conforme a complexidade do equipa-mento ou da instalação. Já o retorno ocorre a longo prazo”, diz Oliveira Pinto. Quando é instalado sistema para tratamento de água de poço artesiano, existe uma redução subs-tancial no custo com a água. “Se bem pro-jetado, pode substituir parte da água de origem pública ou, se for o caso, a totalidade de fornecimento de caminhão-pipa”, afirma.“Não temos como estipular valores dos sis-temas. Cada caso é um caso e são inúmeras situações diferentes. Por exemplo, tratar água de rede pública é bem diferente de tratar água em condomínio que possua água de poço, porque são sistemas e processos diferentes”, avalia Barauna. Outro detalhe que influencia no preço, segundo ele, é a quantidade de água que se deseja utilizar. “Com esses sistemas de filtração, o cliente só tem a ganhar devido à sua eficiência e ao seu custo de manutenção ser bem acessível”, indica.Na opinião de Montagnoli, vários fatores influenciam no custo deste tipo de equipa-mento, o que torna impossível definir um

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preço padrão. “Entre os fatores, estão o ponto de instalação, a qualidade da água a ser tra-tada e o volume consumido”, salienta. A Hydro Z comenta que os investimentos com o sistema de filtragem, residencial ou comer-cial / industrial, varia de acordo com as adap-tações necessárias para a instalação e o tipo de aplicação no qual será utilizado. “O custo dos equipamentos é de R$ 800,00 a R$ 2 mil, para locais com área de captação menor, e pode chegar a R$ 10 mil, para comércios e indústrias, não inclusos os valores de tubula-ções e mão de obra de instalação. O retorno do investimento total ocorre, em média, entre 10 e 15 meses, de acordo com a região e o perfil de consumo de água”, expõe Solange. Para otimizar o investimento, é preciso rea-lizar o dimensionamento dos equipamentos que serão utilizados na aplicação. “O mercado de soluções que permitem o consumo racional e reúso de água está bem aquecido. A população está mais cons-ciente em relação à importância de econo-mizar água e buscar fontes alternativas para consumo, além de realizar o tratamento de seus efluentes. Nos últimos anos, é possível notar um aumento considerável não somente em vendas, mas também de pessoas interes-sadas no tema que nos procuram para obter informações”, enfatiza.

Crise e novos recursos As crises econômica e hídrica afetaram sim este mercado, mas de um modo com que se movimentassem novos recursos abrindo um leque de possibilidades e tecnologias para atender às demandas da falta de água. “Com o baixo fornecimento das concessionárias e, de outro lado, as altas tarifas, os grandes con-sumidores estão investindo cada vez mais em águas de outras fontes, a maior parte delas, dos poços artesianos”, analisa Kempner. “Com a crise hídrica, a procura por estes Filtro leito sanitário da Laffi

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filtros vem aumentando, porque a água que está chegando para a população não está sendo de boa qualidade devido à ineficiência nas manutenções da rede hidráulica da cidade”,

avalia Barauna. “Houve um aumento na procura de soluções para rea-proveitamento de água de chuva, minas, águas cinzas, entre outros.Seja bem vindo ao We-bmail Devido à crise hí-drica, os síndicos vêm buscando alternativas para reduzir o consumo de água potável para fins não nobres, como rega de jardins, lava-

gem de pátios, etc.”, afirma Oliveira Pinto. “Independentemente de qualquer turbulência

na economia, o mercado para a família de filtros de água e seus acessórios é crescente, motivado pela escassez de nossos recursos hídricos, pela necessidade cada vez maior de reúso nas grandes cidades e pelas exigências das leis ambientais que envolvem municí-pios, Estados e todo o país”, aponta Moura, da Laffi Filtration. Para ele, o mercado é cla-ro do ponto de vista do cliente empresarial ou individual, que vem procurando empresas especializadas que possam solucionar seus problemas com simplicidade, praticidade e tecnologia a um custo acessível.

Contato das empresas:Asstefil: www.asstefil.com.brBFilters: www.bfilters.com.brFiltros Guarany: www.filtrosguarany.com.br Hydro Z: www.hydroz.com.brLaffi Filtration: www.laffi.com.br

Sistema de abrandamen-to compacto da Asstefil

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de meio filtrante granulado são a com-pressibilidade, propriedades físico-quí-micas, uniformidade e estado de pureza desejado. Já no caso da suspensão, devem ser avaliados vazão, temperatura, tipo e concentração de sólido, granulometria, heterogeneidade, forma da partícula, além do custo-benefício, ou seja, a eficácia do processo frente ao custo.A escolha do equipamento filtrante de-pende em grande parte da economia do processo, mas as vantagens econômicas variam de acordo com a viscosidade do fluido, tamanho e forma das partículas, concentração da suspensão, quantidade do material que deve ser operado, grau de separação que se deseja efetuar, custo da mão-de-obra e da energia.Os meios filtrantes granulados são os filtros industriais mais simples no mer-cado. Constituídos por uma ou mais

Atualmente, temos no merca-do de filtros, diversos tipos de meios filtrantes granula-dos, para as mais diferentes

áreas. Para saber qual o melhor deles para cada aplicação, é necessário conhe-cer a característica de cada um. A filtração, trata-se de um processo para separar partículas sólidas de uma suspensão líquida baseada em princí-pios de escoamento em meios porosos. O sólido em suspensão fica retido sobre o meio filtrante, formando um depósito (chamado de torta).Para especificar um filtro adequado para determinada aplicação, deve-se conside-rar diversos fatores associados às carac-terísticas da torta resultante da filtração e da suspensão a ser filtrada.As principais características da torta a serem consideradas na escolha do tipo

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camada de sólidos particulados, que geral-mente ficam alocados sobre uma grade, através da qual o material a ser filtrado flui por gravidade ou por pressão. Em alguns desses filtros, usam-se mais de um tipo de meio filtrante, criando-se o conceito de multicamadas. Os materiais utilizados para a produção do meio filtrante granulado são diversos e também dependem da finalidade para qual será destinado. Entre eles, pode--se destacar os filtros de areia, de carvão ativado/antracito, as zeólitas e as de sílica gel, comumente utilizado em filtrações industriais para a linha de ar comprimido.Nos filtros de areia, o dimensionamento dos filtros depende do tipo de água a ser tratada, do teor dos sólidos em suspensão, da exis-tência de óleo e gorduras em suspensão, ou do teor em ferro. Após o estudo sobre a carac-terística do que tratar, é necessário desen-volver uma série de cálculos para o sucesso da filtração, tal como calcular a velocidade de filtração, a área de filtração, o intervalo de pressão, a profundidade do leito.

Outro tipo de meio filtrante granulado mui-to utilizado é o de carvão ativado. O carvão ativado para filtros é apresentado em apenas duas formas, carvão ativado granular e extru-dado. Há mais de 600 aplicações conhecidas sobre o uso de carvão ativado, e para cada uma destas aplicações poderá haver procedi-mentos distintos, em função da característica do fluido a ser tratado e dos resultados que se desejam após este tratamento.

Para isto, algumas empresas do setor, contam com vendedores especializados para atender a necessidade do cliente e encontrar a melhor solução, como salienta o gerente de vendas da Clarimex, Luciano Barche.“Para nossa empresa o atendimento especia-lizado e técnico é um dos nossos diferenciais de mercado, pois através deste conseguimos manter uma relação de confiança com o nosso cliente”. Para ele, o diferencial da empresa é investir em desenvolvimento de novos pro-dutos focados às necessidades dos clientes. Um trabalho técnico de campo em parceria com os clientes buscando auxiliar na resolução de problemas e buscar novas oportunidades”.Outro meio filtrante granulado muito utili-zado são as zeólitas. As zeólitas foram des-critas pela primeira vez em 1756 por Freiherr Axel Frederick Cronstedt, um mineralogista sueco, que nomeou o mineral a partir das palavras gregas zéo (ferver) e líthos (pedra) significando “pedras que fervem”, uma alusão à sua característica peculiar de borbu-lhar quando imerso em água.Este exclusivo mineral natural possui es-trutura cristalina tridimensional infinita. Esta estrutura forma cavidades que podem ser ocupadas por íons e moléculas de água com grande liberdade de movimento, per-mitindo o intercâmbio catiônico e a desi-dratação reversível da rede. Isto por que a água não afeta a estabilidade estrutural e pode ser eliminada, pois a zeólita opera

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Carvão ativado

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como uma “esponja” ou peneira molecular.Fernando Borsatto da Celta Brasil, explica que o mercado oferece zeólitas naturais e sintéticas. Ele explica que “as zeólitas sinté-ticas possuem diversas aplicações, entre elas, craqueamento de petróleo, filtração de gases, purificação de oxigênio, separação de fru-tose-glicose, filtração de óleos específicos, desidratação de determinados compostos quí-micos, entre outros”, mas conta que quando se trata de aplicações de meio filtrante gra-nulado, exclusivamente deve-se aplicar pro-dutos à base de zeólitas naturais.Fernando explica outro diferencial sobre as zeólitas naturais. Para a aplicação em tra-tamento de água e efluentes, há algumas características bem específicas nas zeólitas naturais que as fazem um excelente produto para a aplicação como meio filtrante gra-nulado em tratamento de água e efluentes. Dentre estas características, ele destaca uma alta resistência mecânica, uma área interna muito grande (40m²/g) o que confere ao mineral uma alta porosidade com diâmetro de poros de 3 a 10 angstroms e alta capa-cidade de troca catiônica (1,5 meq/g). Assim, as zeólitas naturais atuam através de três fenômenos. O primeiro é a retenção física, já que a zeólita irá trabalhar como uma barreira física, retendo sólidos em suspensão ou qualquer outro composto que possa ser retido por diferença de partícula. Esta função é muito parecida com a areia ou outros meios filtrantes granulares, mas o principal dife-rencial das zeólitas naturais é que por sua alta área superficial e porosidade, sua capacidade de reter sólidos é muito maior, não só em quantidade mas como também em tamanho de partículas. Filtros com zeólitas naturais podem reter partículas com até 5 micra de tamanho, ao passo que a areia tem como referencial 30 micra. Esta alta porosidade, confere às zeólitas uma densidade menor que

a areia. Isso possibilita maiores carreiras de filtração bem como economias significativas em processos de retrolavem.O segundo fenômeno é a adsorção, que fazem com que partículas de compostos químicos fiquem retidas na parede e cavidades internas das zeólitas naturais através de um processo de adsorção. Uma vez adsorvido, estes com-postos não saem da estrutura do mineral ao menos que o leito granulado seja atacado por um pH extremamente ácido ou básico ou que sofra com temperaturas superiores a 1.300°C. Assim sendo, são fenômenos praticamente inexistentes nas condições de aplicação dos meios filtrantes granulados.Por último, a zeólita é capaz de realizar a troca catiônica. Através deste fenômeno, os meios filtrantes granulados irão reter com-postos químicos através de um processo de troca. Enquanto retém produtos contaminan-

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tes, liberam cátions intercambiáveis, princi-palmente o cálcio e sódio.A empresa desenvolveu diversos meios fil-trantes, 100% ecológicos, capazes de remover uma série de contaminantes em efluentes, águas subterrâneas e de consumo humano. Os produtos desenvolvidos, atualmente já estão sendo utilizados há aproximadamente 12 anos em larga escala no Brasil e há mais de 25 em países que possuem o domínio da tecnologia do mineral natural zeólita.Borsatto afirma que a empresa produz diversos produtos à base de zeólitas para os mais diversos usos, entre eles, para remover sólidos e materiais em suspensão de águas industriais e para consumo humano, para substituição dos leitos convencionais de fil-tração compostos por areia, para a remoção de ferro e manganês, para a remoção de amônia da água e efluentes, para remoção de metais pesados (cobre, chumbo, níquel, cádmio, zinco, cromo, estanho, cobalto, mercúrio e prata).Ele ressalta que embora todas as aplicações necessitem de zeólitas naturais modificadas,

ao se utilizar uma zeólita sem nenhum tipo de processo de beneficiamento, os resultados são limitados. Por isto, a importância do beneficiamento da zeólita natural. Ele conta que basicamente, há três processos de benefi-ciamento de zeólitas, sendo eles, físicos, tér-micos ou químicos. “Na sua maioria, pelo menos dois processos devem ser usados para produção dos produtos e visam direcionar e potencializar os três fenô-menos destacados que a zeólita natural possui, ou seja, retenção física, adsorção ou inter-câmbio catiônico, transformando o mineral natural em um produto com uma característica específica e de alto rendimento”.Além de transformar as zeólitas de acordo com a necessidade para o qual ela será utilizada, a empresa desenvolve produtos exclusivos. É o caso da Alumina Ativada, meio filtrante granular empregado no tra-tamento de água potável para remoção de flúor. Segundo Fernando, este meio filtrante irá atuar através do fenômeno de intercâmbio catiônico e é passível de regeneração o que prolonga a sua vida útil e o torna viável para este tipo de aplicação”.A empresa conta alguma das vantagens em se usar as zeólitas. Por suas características, seus processos de aplicação e eventuais rege-nerações não geram compostos terceiros que sejam contaminantes e como parte de seu tratamento é por adsorção, os contaminantes ficam retidos na estrutura do meio filtrante granulado e não lixiviam, logo, assim que estiverem saturados, não irão se transformar em um resíduo perigoso facilitando assim o seu descarte sem nenhum risco de contami-nação ambiental.Borsatto também destaca que as zeólitas possuem maior eficiência em processo de retrolavagens e significativa diminuição de volume de água e gastos energéticos. “Em cenários de escassez hídrica, utilizar

Zeólita grossa

Zeólita

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um volume menor em operações de água em processos de retrolavagem é extrema-mente necessário e importante não só por questões de custos como também por con-siderações ambientais”.Segundo a empresa, o crescimento dos meios filtrantes granulados a base de zeólitas vem sendo bastante significativo, em taxas próximas aos 10% anuais. Isso ocorre por diversos fatores, mas destaca que o uso de meios filtrantes granulados permitem a ela-boração de sistemas mais compactos e com um uso menor de produtos químicos, tra-zendo assim, economias em seu processo de concepção bem como diminuição do uso de químicos. Também por questões ecológicas, como menor uso de água e menor geração de resíduo a ser tratado, seja ele líquido ou sólido e também destaca a alta eficiência em remoção dos contaminantes.A empresa acredita que a crise hídrica pode impulsionar este crescimento:“Muitas empresas de abastecimento e também indústrias buscam tecnologias em que possam trabalhar com o reúso de água. O uso de meios granulados à base de zeólitas naturais proporcionam importantes aplicações para este fim e vem sendo um importante aliado para diversas empresas que buscam este objetivo”. Também acredita que o tratamento de poços artesianos possa contribuir para este crescimento. “Uma importante fonte de abastecimento de água potável são as águas subterrâneas. Devido a características geoló-gicas dos solos brasileiros, boa parte da água subterrânea contém teores principalmente de ferro e manganês que estão acima da por-taria de potabilidade brasileira. Assim sendo, meios filtrantes granulares a base de zeólitas são as alternativas mais econômicas e efi-cientes para este tipo de aplicação”.Para Borsatto, a substituição de leitos con-vencionais de areia e quartzo também são uma

tendência: “Muitas estações convencionais de tratamento de água e efluentes que usam leitos convencionais de areia para a remoção de turbidez, estão optando pela substituição por leitos granulares a base de zeólitas, pois além de conferir à água uma melhor qualidade de turbidez, atingindo inclusive limites infe-riores a 0,5 NTU na água filtrada, garante economias significativas ligadas aos custos operacionais, tais como energia e água em processos de retrolavagem. Estas economias podem chegar até 25%.Os filtros de meio filtrante granulado são usados primordialmente quando se trata, de grandes volumes de suspensão muito diluída, nas quais nem o sólido nem o líquido têm valor comercial elevado, e quando o produto sólido não deve ser recuperado. Por isto, constituem o suporte de águas servidas. Outro meio filtrante granulado com alta capacidade de adsorção é a sílica gel. A sílica gel é um adsorvente regenerável com ampla aplicação na indústria. “Entre os agentes de secagem disponíveis para processos de adsorção industriais, a sílica gel é o único que reúne uma elevada capacidade de adsorção de vapor d’água, inércia química, facilidade de reativação e ampla adaptabilidade para as variadas condições de secagem geralmente experimentadas na indústria”, conta o gerente técnico da empresa Saguaragi, Dario Leite.Ele conta que para a maioria das aplicações de secagem, tais como a secagem de ar com-primido ou de fluxo de gás em processo, a sílica gel pode ser a única alternativa dispo-nível com capacidade de reduzir a umidade aos níveis de requeridos. Em muitos casos, a utilização de sílica gel é imperativa devido à sua baixa reatividade.Leite explica que ao olharmos a estrutura da sílica gel no microscópio, ela pode ser com-parada com uma esponja, permeada de poros de tamanho muito pequeno. Ao medirmos a

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superfície interna desses poros, atingimos um valor extremamente elevado de aproximadamente 800 m2 por grama de sílica gel, essa elevada área super-ficial confere à sílica gel, excepcional capacidade de adsorção de umidade e com-postos polares.Dario Leite ressalta, “A síli-ca gel é um material pratica-mente inerte, com aprovação de uso para contato com alimentos e medicamentos, com granulometria específi-ca para adsorção de umidade de fluxo ar comprimido ou gases, além de líquidos or-gânicos, utilizada também para remoção de contami-nantes polares de solventes não-polares”.A Sílica gel é um dióxido de silício sintético, obtido pela reação entre silicato de sódio e ácido sulfúrico. Assim que misturados o ácido e o silicato, utilizando-se um excesso de ácido, ocorre a gelificação, com a formação de um hidrosol, que lenta-mente se contrai através da perda de água para formar a estrutura sólida da sílica gel, chamada nessa etapa do processo de hidrogel. O gel sólido é então quebrado e lavado para remover o sub-produto da reação, o sulfato de sódio, e criar sua estrutura porosa. É justamente essa es-trutura porosa que conferirá

à sílica gel sua grande gama de aplicações industriais.A partir da formação do gel várias rotas de produ-ção são possíveis, envol-vendo diferentes estágios de envelhecimento dos ma-teriais processados e dis-tintas formas de moagem e secagem. Essas rotas serão escolhidas de acordo com as características específi-cas desejadas na sílica gel a ser obtida no final de to-do o processo. Dentre os vários tipos de sílica gel produzidos mun-dialmente, além daquela utilizada para remoção de umidade em fluxo de gases e ar comprimido, temos ain-da as sílicas do tipo:Hidrogel – largamente uti-lizada no refino de óleos vegetais, na estabilização de cervejas e na produção de biodiesel. Micronizada – destinada a várias aplicações na indús-tria, tais como o fosquea-mento de tintas e vernizes,

como adsorvedor de umi-dade para tintas em pó con-tendo pigmentos metálicos (alumínio e zinco), para con-ferir fluidez (free flow) em produtos em pó da indústria farmacêutica e alimentícia, como agente antibloqueio para filmes plásticos, como antiumectantes e carriers em aplicações na indústria alimentícia e farmacêuti-ca e ainda na estabiliza-ção de cervejas.É importante ressaltar que muitas empresas utilizam no-mes próprios para seus pro-dutos. Por isto, é interessante sempre pesquisar a finalidade e procurar empresas especia-lizadas de acordo com o obje-tivo para qual o meio filtrante será utilizado.

Contato das empresas:Celta Brasil: www.celtabrasil.com.brClarimex: www.clarimex.comSaguaragi: www.saguaragi.com.br

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Donaldson no Brasil, Fábio Moura. Em outras palavras, pode-se dizer que o filtro do óleo lubrificante é um equipa-mento vital para proteger o motor contra impurezas contidas no óleo sujo. “Utili-zando o filtro apropriado e de qualidade se reduz as paradas por mau funciona-mento do sistema de lubrificação e por consequência os gastos com reparos do motor”, afirma a gerente de vendas da Baldwin Filters, Laine Cracco. A troca do óleo e do filtro deve ser re-alizada de forma conjunta, para evitar a contaminação do óleo, como explica o en-genheiro mecânico e consultor técnico da Mann+Hummel, André Gonçalves: “O filtro do óleo é responsável por reter e manter o circuito de lubrificação do motor isen-to de impurezas que causam danos. Sua substituição deve ser realizada junto com a troca de óleo do veículo. Quando este pro-cedimento não é observado, o óleo recém--colocado no cárter tem sua durabilidade reduzida devido à contaminação do óleo novo com o óleo velho que estava dentro do filtro não substituído e nas galerias de lubrificação que ficam cheias quando o fil-tro não é removido”. Os filtros devem ser trocados de acordo com a recomendação do fabricante do equipamento. Seja ele industrial ou auto-motivo este intervalo de troca é especi-ficado no manual do veículo. “No caso do filtro do óleo, a substituição deve ser feita sempre que o óleo for trocado, já que o filtro retém as impurezas dispersas no óleo durante o funcionamento do equipamento.

É melhor prevenir do que reme-diar. O alerta desse velho dita-do pode ser aplicado nas mais variadas situações, inclusive

no que diz respeito à conservação dos veí-culos, afinal, investir em sistemas de alta qualidade e na manutenção adequada é mais vantajoso do que consertar um motor danificado.Neste contexto, o filtro de óleo lubrificante é considerado como um componente de grande importância para garantir vida longa ao motor. Sua função é reter as diversas partículas e impurezas existentes no cir-cuito de lubrificação gerado pelo uso do motor, tais como oxidantes, partículas de metal, poeira e sujeiras. “A manutenção do sistema de lubrificação com a troca do óleo e o filtro é a coisa mais importante que você pode fazer para garantir a sua longevidade. Sem a manutenção adequada do sistema de lubrificação em apenas um curto período de tempo podem ocorrer danos e falhas no desempenho”, alerta o gerente de vendas da

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Filtro de óleo lubrificante evita danos e falhas no desempenho dos motores

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A Donaldson oferece uma vasta gama de filtros de óleo lubrificante do motor para cobrir as

necessidades de veículos leves, médios e pesados

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o óleo contaminado circule no sistema”, afirma o gerente da Donaldson.

FuncionamentoOs contaminantes podem entrar no motor de diversas formas: pelo ar, combustível ou óleo. Há também o atrito provocado pelas partes móveis que liberam contaminantes. A fina-lidade de um filtro de lubrificante é afastar estas partículas contaminantes dos compo-nentes vitais do motor e assim estender a vida útil do sistema de lubrificação.“Nos filtros by-pass - com um sistema de válvula by-pass, cerca de 10 % do fluxo de óleo é filtrado e devolvido para o reservatório e se mistura com o óleo sujo. É um processo contínuo e em poucos minutos todo o óleo é filtrado”, explica Laine Craco. Já nos filtros de fluxo integral, o óleo é 100 % filtrado antes de atingir o motor. “Esse sistema é menos restritivo do que o by-pass e remove todas as partículas que são grandes o sufi-ciente para causar danos imediatos”, comenta a gerente da Baldwin Filters. Nos filtros Dual Flow (fluxo duplo) todo o óleo é filtrado continuamente pelo filtro antes que ele atinja os componentes críticos do motor. “Cerca de 10% deste óleo é desviado do filtro principal e passa pela válvula by-pass e então devolvido ao cárter”, diz Laine Craco.

Danos ao motorO próprio movimento do motor gera o contato metálico entra as partes móveis o que libera fragmentos de vários materiais: aço, cromo, estanho, entre outros e também as borras que derivam da combustão não total do combus-tível, o filtro lubrificante tem como função filtrar estas partículas para que estas em contato com o motor não causem danos ao mesmo. “O filtro do lubrificante ajuda a pro-teger o motor quanto a falhas no sistema de lubrificação, estas falhas podem gerar a parada

Quando o consumidor opta por não realizar a troca do filtro toda vez que faz a troca do óleo, ele estará comprometendo a qualidade do óleo lubrificante e seu desempenho, consequente-mente prejudicando a vida útil do motor e seus componentes”, orienta André Gonçalves.A gerente de vendas da Baldwin Filters comenta que antigamente era comum realizar a troca do filtro a cada duas trocas do lubrificante e alerta que essa prática pode comprometer o óleo novo. “A troca do filtro deve ser feita em conjunto com a troca do óleo lubrificante, e não a cada duas trocas do lubrificante como anteriormente era pensado. A troca simultânea impede que o óleo sujo preso dentro do filtro pela válvula de retenção contamine o óleo novo e também reduz a possibilidade de formação de borras no sistema”, ressalta Laine Craco. “É importante não abrir mão da mudança do filtro quando se muda o fluido. Isso pode resultar em um filtro entupido que está permitindo a abertura da válvula bypass. O óleo novo irá rapidamente tornar-se sujo devido à falta de filtragem”, complementa Fábio Moura.Além da troca do filtro, é importante também observar a qualidade do produto e se o equi-pamento está instalado de forma adequada. “O filtro do óleo lubrificante desempenha um papel crítico na manutenção prática. Se o filtro não é devidamente instalado ou se é de qua-lidade inferior, o óleo vai rapidamente tornar--se contaminado e contaminantes prejudiciais irão fazer o seu caminho direto para as peças móveis do motor. Filtros saturados que não foram trocados adequadamente podem permitir a abertura de uma válvula bypass e a passagem do óleo contaminado para as partes sensíveis do motor, trabalhando essencialmente como se não houvesse nenhum filtro. De uma forma semelhante, mas menos grave, filtros infe-riores que tenham má construção, desem-penho da mídia inadequado, ou desenho inapropriado, também podem permitir que

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e danos no mesmo como a perda total de um motor”, afirma Laine Craco.O filtro ajuda a remover partículas e detritos que fizeram seu caminho para o óleo através do ingresso ou da geração dentro do motor. “Estes contaminantes podem vir de coisas como filtração com defeito de ar, fraca ven-tilação do motor, fuligem da queima de com-bustíveis incompleta, ou desgaste das partes móveis. Se o contaminante não é removido ele irá gerar desgaste acelerado em compo-nentes como rolamentos e anéis. Se não for devidamente filtrado, o aumento do desgaste vai continuar a criar partículas ainda mais prejudiciais que circulam através do motor até que as falhas comecem a ocorrer. Pas-sagens de óleo podem tornar-se bloqueadas, paredes do cilindro podem-se tornar cheio de cicatrizes, rolamentos arrancados, etc. Em última análise, isso pode causar a falha de um motor e requerer uma reconstrução”, explica o gerente da Donaldson. O óleo contaminado com impurezas ou utili-zado além da quilometragem especificada pelo fabricante resulta no baixo desempenho do motor e nos desgastes prematuros das peças e a redução da vida útil do equipamento. “O sis-tema de filtragem é fundamental para a preser-vação do bom desempenho do motor e da vida útil de seus componentes, pois, ele tem como função reter e impedir a entrada de impurezas no sistema de lubrificação”, destaca o con-

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sultor técnico da Mann+Hummel. Os problemas mais comuns que os filtros de óleo lubrificante ajudam a prevenir estão rela-cionados com desgaste por abrasão e danos nas partes móveis. “Como peças rotativas e alternativas estão se movendo dentro do óleo do motor que é usado para minimizar o atrito, proteger contra o desgaste, evitar a corrosão, auxiliar na vedação e contribuir para o arrefe-cimento do motor”, comenta Fábio Moura.

MercadoA maioria dos filtros de óleo lubrificante no mercado de hoje usam o elemento filtrante plissado, em qualquer projeto de unidade selada (spin-on) ou cartucho.” Tipicamente, o fluxo do óleo vai do exterior para o interior do filtro, com o contaminante a ser capturado na parte externa da mídia plissada. A mídia é talvez a característica mais crítica no filtro. Fabricantes de filtros usam uma grande variedade de tipos de mídia de filtro. Os variados tipos de mídia oferecem diferentes características de desem-penho que determinam o tamanho do contami-nante a ser removido (eficiência), o quanto de contaminante ele retêm até saturar (capacidade), e qual a resistência ao fluxo do óleo para rea-lizar a separação de contaminantes (restrição). Equilibrar essas três características pode ser um desafio e opções de filtro de baixo grau de qua-lidade podem deixar de atender a um ou mais dos requisitos de eficiência, capacidade ou res-trição”, explica Fábio Moura. Além disso, muitos filtros de lubrificação têm uma válvula bypass ou válvula anti-retorno (anti-drainback), ou ambos. Estes podem ser encontrados no próprio filtro ou no local em que estão instalados. “A válvula bypass atua como uma característica de segurança essen-cial para assegurar que o óleo seja capaz de alcançar as partes móveis do motor, mesmo se o filtro fique obstruído, ou se o óleo esfrie o suficiente para causar alta restrição. A vál-

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A Mann+Hummel disponibiliza no mercado um meio filtrante importado com sua base totalmente

sintética para atender as exigências das montadoras

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vula anti-retorno funciona como uma forma de ajuda para manter o óleo drenando de volta para o reservatório de óleo após o desliga-mento. Isto permite maior fornecimento de óleo imediato para o motor no arranque. Ao selecionar um filtro, é importante escolher um filtro de reposição que tenha as mesmas características como originalmente previsto pelo fabricante do motor”, afirma o gerente de vendas da Donaldson. Os motores dos veículos automotivos vivem em constante evolução, buscando sempre a efi-cácia e melhor desempenho do equipamento. Para acompanhar esse desenvolvimento, os filtros de óleo lubrificante também precisam se inovar. “Como os motores estão evoluindo e ficando mais exigentes os filtros tem que seguir na mesma velocidade, temos a dispo-sição no Brasil para atender esta exigência um meio filtrante importado com sua base total-mente sintética para atender as exigências das montadoras”, comenta André Gonçalves.A evolução dos motores representa novos desafios para os fabricantes dos filtros de óleo lubrificantes, que precisam não apenas aumentar a eficácia dos produtos, mas também adequar o formato do filtro aos novos motores. “Os motores estão se tornando cada vez mais

eficientes. Para ganhar esta eficiência, o mercado está visando a tolerâncias menores entre as peças móveis, bem como lubrifi-cantes de viscosidade inferiores a serem uti-lizadas. Isto pode apresentar uma necessidade para uma filtragem mais eficiente em partí-culas menores e de filtragem que tenha um nível de restrição de fluxo inferior. A combi-nação de tolerâncias menores e óleo mais fino podem criar situações nas quais as partículas menores, que podem não ter sido um problema no passado, sejam agora mais preocupantes. À medida que os mercados e aplicações con-tinuam a avançar esperamos que a necessidade de uma melhor filtração se torne mais preva-lente”, avalia Fábio Moura. Além da eficiência, o mercado também anseia por produtos que tenham um período de troca mais extenso. “O mercado de motores está em constante evolução e a Baldwin busca desen-

Fuja dos problemasOs filtros de óleo lubrificantes de boa qualidade e com a manutenção adequada ajudam a prevenir uma série de problemas. Confira alguns deles: - Desgaste por abrasão;- Danos das peças móveis;- Fraca ventilação do motor;- Fuligem da queima de combustíveis incompleta;- Bloqueio das passagens de óleo;- Baixo desempenho do motor;- Comprometimento da vida útil do motor.

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volver filtros que atendam esta demanda, seja com capacidade, eficiência ou extensão do período de troca. Usuários buscam por pro-dutos que permitam a ele aumentar o intervalo de trocas dos seus filtros, mantendo assim seu motor em pleno funcionamento por mais tempo”, afirma Laine Craco. Os sistemas de filtragem da Mann+Hummel seguem as tendências das montadoras com as quais desenvolve em conjunto novos produtos que atendam esses avanços tecnológicos. “Todo esse conhecimento e novas tecnologias são aplicados não só para atender as monta-doras, mas, também para o mercado de repo-sição, sempre respeitando as especificações entre eficiência e capacidade de retenção. As inovações vão desde produtos com desem-penho superior de filtragem até melhorias no processo produtivo. A Mann+Hummel está sempre pesquisando, desenvolvendo e ino-vando em produtos e processos de fabricação a fim de atender as determinações dos novos modelos de veículos que estarão no mercado nos próximos anos. Nosso laboratório de testes é referência inclusive para a matriz da Mann+Hummel na Alemanha e está preparado para oferecer o que há de melhor ao mercado”, ressalta o consultor técnico da Mann+Hummel.Já a Donaldson oferece uma vasta gama de filtros de óleo lubrificante do motor para cobrir

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as necessidades de veículos leves, médios e pesados. “Nossos filtros Donaldson Blue™ para óleo lubrificantes recentemente lançados oferecem proteção superior para os motores dos nossos clientes. Estes filtro de óleo lubri-ficantes usam o meio filtrante Synteq da Donaldson ™, tecnologia completamente sin-tético. Com o meio filtrante Synteq™ somos capazes de fornecer altos níveis de eficiência e capacidade combinada com baixa restrição” diz Fábio Moura. O gerente de vendas da Donaldson também destaca o filtro de óleo lubrificante full-flow, indicado para projetos que lidam com a regulagem de todo o fluxo de óleo do sistema. “Eles usam elementos plis-sados, mídia de alta eficiência, fornecendo proteção não só durante condições normais de operação, mas também durante as condições de arranque a frio, quando o motor precisa de lubrificação de maior limpeza. Através de testes extensos, nós demonstramos que os filtros de óleo de lubrificação Donaldson Blue mantêm a sua eficiência e apresenta um melhor desempenho mesmo que a pressão diferencial aumenta no filtro e o filtro faz o seu trabalho por meio da remoção de contaminantes a partir do óleo lubrificante”, explica Fábio Moura. A Baldwin busca desenvolver produtos novos que atendam a demanda do mercado, por isso lançou recentemente o sistema High Velocity Dual-Flow®. “Os filtros de óleo lubrificante High Velocity Dual-Flow (Duplo Fluxo de Alta Velocidade) da Baldwin Filters oferecem pro-teção ao motor durante intervalos prolongados entre as trocas de óleo, elevados períodos em marcha lenta e severas condições de operação. O produto oferece filtragem máxima enquanto a construção reforçada garante uma operação confiável”, afirma Laine Craco.

Contato das empresas:Baldwin: www.baldwinfilters.comDonaldson: www.donaldsonbrasil.comMann+Hummel: www.mann-hummel.com

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A linha High Velocity Dual-Flow da Baldwin Filters prote-gem o motor durante intervalos maior de troca de óleo

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considerar dois tipos básicos de fontes poluição: específicas e múltiplas.As fontes múltiplas podem ser fixas ou mó-veis, geralmente se dispersam pela comu-nidade, oferecendo grande dificuldade de serem avaliadas uma a uma. Um exemplo de fonte múltipla são os veículos automotores.As fontes específicas são fixas em determi-nado território, ocupam na comunidade área relativamente limitada e permitem uma ava-liação individual. As indústrias são exem-plos de fontes específicas de poluição. Segundo o professor João Carlos Mucciacito, mestre em Tecnologia Ambiental pelo IPT e

Com as normas e exigências am-bientais cada vez mais restritas e com a constante preocupação com questões ambientais torna-

-se cada vez mais imprescindível para as in-dústrias o controle das emissões de poluentes atmosféricos. Felizmente, o mercado tem oferecido soluções economicamente viá-veis e ambientalmente corretas para solução destes problemas. Para entender um pouco sobre estas soluções, é preciso, no entanto, entender as fontes de poluição. As fontes de emissão de poluentes podem ser as mais variadas possíveis. Pode-se

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Filtros manga e cartucho são os mais utilizados para

controlar poluentes atmosféricos

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químico da CETESB, o controle de poluentes atmosféricos é realizado através de equipamen-tos de alta performance de controle de poluição do ar. Nesses equipamentos são aplicados fenô-menos físicos e ou químicos à mistura gasosa que contém os poluentes (impurezas) de forma a separá-los do gás que os transporta. “Os mecanismos a serem aplicados depen-derão do tipo e natureza dos poluentes e do tipo de equipamento de controle utilizado”. Mucciacito explica que os equipamentos de controle são classificados em função do estado físico de poluentes a ser considerado e também pela classificação que envolve diversos parâ-metros como mecanismos de controle, uso ou não de água ou outro líquido.“Os ciclones são coletores que utilizam pri-mariamente a força centrífuga para a coleta de partículas e são usados em controle de polui-ção do ar, principalmente como pré-coletores. Devido a sua eficiência baixa para partículas pequenas, o seu uso nesses casos apresenta restrições face à impossibilidade de atender normas de emissão mais exigentes”. Segundo o professor, são utilizados para coleta de mate-rial particulado com diâmetro maior que 5µm. Há também os chamados “Multiciclones”, constituídos por um agrupamento de peque-nos ciclones da ordem de 25cm de diâmetro, que trabalham em paralelo e que possuem entrada radial. Os multiciclones apresentam as seguintes vantagens em relação aos ciclones: São mais eficientes, custam menos, ocupam menos espaço, apresentam menor perda de carga para eficiências equivalentes e resistem melhor a abrasão. Operam como pré-filtros ou diretamente nos processos em caldeiras de biomassa, óleo, lenha, carvão, lixo, na mineração para a filtragem após britadores, peneiras, moinhos e secadores, em processos industriais para a separação de material par-ticulado e também no controle de poluição de algumas caldeiras a lenha e/ou óleo.

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Outro tipo são os precipitadores eletrostáticos, que vem sendo utilizados há muitos anos como um meio efetivo para o controle de emissões atmosféricas na forma de partículas. Seu meca-nismo de coleta principal é a força centrifuga. “O processo de precipitação eletrostática se inicia com a formação de íons gasosos pe-la descarga do corona de alta voltagem no eletrodo de descarga. A seguir, as partículas sólidas e ou líquidas são carregadas eletrica-mente pelo bombardeamento dos íons gasosos ou elétrons. O campo elétrico existente entre o eletrodo de descarga e o eletrodo de coleta faz com que a partícula carregada migre para o eletrodo de polaridade oposta, descarregue a sua carga, ficando coletada”. Ele explica que de tempos em tempos a camada de partí-culas se desprende do eletrodo de coleta, pela ação do sistema de “limpeza” e por gravidade se deposita na tremonha de recolhimento de onde é então transportada para o local de ar-mazenamento para posterior condicionamen-to e ou reutilização e ou disposição final.Os precipitadores eletrostáticos podem ser clas-sificados quanto à voltagem, polaridade, número de estágios e a geometria do eletrodo de coleta, que podem ser tubulares ou em forma de placas.Já os lavadores são equipamentos de controle de poluição do ar que podem ser utilizados para o controle de gases e vapores, e recebem a denominação de absorventes. Uma primeira classificação de lavadores é baseada na energia requerida (perda de carga) para fazer o fluxo gasoso passar através do mesmo. Nessa clas-sificação temos os lavadores de baixa energia, com perda de carga de até 7,5cm de H

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lavadores de média energia: perda de carga de 7,5cm de H

2O e os lavadores de alta energia:

perda de carga maior que 25cm de H2O.

O professor afirma que existe um grande nú-mero de tipos de lavadores disponíveis no mercado. Os mais usuais são: câmara de spray (borrifo) gravitacional, coletores dinâ-

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micos úmidos, lavadores ciclones de spray, torres de enchimento, lavadores de impacta-ção, lavadores auto-induzidos (de orifício) e lavadores venturi.

Campeões de uso – Filtros mangaSegundo o professor, no entanto, os filtros de tecido são os sistemas de filtragem mais uti-lizados. Sua utilização se dá não só para con-trole de poluição do ar, mas também como parte integrante do processo industrial, como é o caso do processo de produção do óxido de zinco, negro de fumo, dióxido de titânio. É o que afirma também Christian Rivolta Ber-nauer, da Ventiladores Bernauer. Ele explica que ciclones e multiciclones são tecnologias mais antigas, com eficiência mais baixa.“Hoje em dia são utilizados mais como pré--separadores, ou seja, instalados antes do filtro para remover o particulado mais grosso/pesado. Os lavadores de ar são utilizados em aplicações muito específicas. Eles têm pouca demanda pelo alto consumo de energia, eficiência menor que dos filtros de manga e por gerarem o pro-

blema do resíduo líquido, limpam o ar, mas sujam a água utilizada na filtragem”.Do latim filtru, o termo filtro significa feltro que é um elemento que deixa passar ou barrar determinado produto, elemento ou energia de acordo com o uso físico que se dá a este. Em mecânica e hidráulica - um filtro é qualquer peça de material poroso (papel, cerâmica, tela, têxtil), que tenha pequenos orifícios, através dos quais se faz passar um líquido ou gás. No processo de filtração de gases são retiradas par-tículas sólidas dispersas do meio gasoso. Pode ser também um sistema que purifica, fazendo passarem fluidos por peças ou componentes de materiais porosos, como por um filtro de mangas, retendo os particulados indesejados no processo de filtração (DICKENSON, 1994).Mucciacito explica que no começo do pro-cesso de filtragem, a coleta se inicia com a colisão das partículas com as fibras do meio filtrante e sua posterior aderência às mesmas. À medida que o processo continua, a camada de partículas coletadas vai aumentando tor-nando-se então o meio de coleta. Em alguns tipos de filtro, é importante a permanência de uma camada de partículas, após cada ciclo de limpeza, para aumentar a eficiência de coleta. Os mecanismos envolvidos na coleta de partí-culas em filtros de tecido são principalmente a impactação inercial, a difusão, a atração eletrostática e a força gravitacional, secun-dariamente a intercepção e possivelmente as forças térmicas e sônicas. “O filtro de tecido é um equipamento enqua-drado na categoria dos de alta eficiência de coleta, chegando em alguns casos a valores de eficiência maiores que 98,5 %.” Os filtros de tecidos são classificados prima-riamente segundo o formato do meio filtrante, ou seja: tipo manga ou tipo envelope. A clas-sificação seguinte leva em consideração o mecanismo de limpeza. Os mecanismos de limpeza mais usuais são sacudimento mecâ-

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Filtro de manga da Bernauer

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nico ou jato pulsante de ar comprimido.Em certos casos, o meio filtrante recebe tra-tamento especial como, por exemplo, a apli-cação de silicones e grafite. Atualmente os meios filtrantes feltrados são bastante utili-zados, principalmente o de poliéster.

Samir Farah, da McFil, ressalta os filtros manga feitos com membrana de teflon. “O diferencial de uma manga confeccio-nada com meio fil trante laminado com membrana microporosa de PTFE é que a membrana propor-ciona ao processo de filtra-gem altíssima eficiência de retenção de finos, faci-

litando o processo de desprendimento de par-ticulado retido na superfície durante a atuação do ciclo de limpeza. O uso da membrana ainda proporciona uma operação mais uniforme em termos de perda de carga do sistema”.Como todo equipamento, a manutenção do fil-tro garante sua eficiência. Segundo Muccia-cito, os dimensionamentos de filtros de tecido consideram a escolha do formato do meio filtrante a ser utilizado, o tipo de sistema de limpeza (e pressão do ar no caso de jato pul-sante), o material do meio filtrante e a área de filtragem necessária. O fluxo gasoso deve ser condicionado antes de entrar em contato com o filtro de tecido quanto à temperatura e umidade, em função da resistência do meio filtrante e da possibilidade de empastamento. A escolha do meio filtrante a ser utilizado dependerá das características do gás trans-portador (temperatura, umidade, alcali-nidade e acidez), das características das partículas a serem filtradas (concentração, distribuição de tamanhos, abrasividade), do custo e da disponibilidade do mercado. Em certos casos, quando o meio filtrante não

recebe um tratamento superficial por meio da aplicação de camadas de silicone, grafite ou mesmo de membrana de teflon, a área de fil-tragem pode ser prejudicada quanto à relação ar-pano (velocidade de filtragem) recomen-dada. Em geral as velocidades de filtragem estão na seguinte faixa: Limpeza com jato pulsante: 1,5 a 4,6 m3/min./m2(*) Limpeza por vibração: 0,6 a 1,2 m3/min./m2(*) Limpeza por ar reverso: 0,3 a 0,7 m3/min./m2(*) Segundo Roberto Curi, da Ober, “os cuidados devem ocorrer desde a instalação passando pela partida do filtro e cuidados mecânicos e elétricos para o bom funcionamento do filtro como um todo. Mangas com qualidade reduzem a quantidade de manutenção”.Para Vinicius Lima, coordenador de vendas da Unotech, “todos filtros possuem um tempo de vida útil pré-determinado, dependendo do material em que é fabricado sendo este maior

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Conjunto de manga e gaiola da Mcfil

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ou menor. A qualidade do elemento filtrante também é muito importante na questão de manutenção, pois a utilização de um material de baixa qualidade além de proporcionar riscos, aumenta a frequência de manutenção necessária”. O coordenador ressalta que a empresa trabalha com materiais altamente qualificados e o período de manutenção dos filtros variam de acordo com o tempo de ope-ração de trabalho. E alerta.“Não indicamos a reutilização de filtros, pois podem diminuir a eficiência, vazão. A orien-tação é que filtros saturados devem ser ime-diatamente trocados para garantir a operação do filtro conforme parâmetros do fabricante”.

Muitas empresas possuem produ-tos que auxiliam nesta manutenção. É caso da McFil, que comercializa uma linha de periféricos que auxi-liam no monitoramento dos parâ-metros operacionais dos filtros de manga como manômetros, contro-ladores, economizadores, sondas de monitoramento de particulado, pó fluorescente, lanterna ultravioleta, e também disponibiliza de vazamen-tos, supervisão de montagens / start--up, estudos de melhorias e análises laboratoriais em mangas usadas pa-ra avaliação de desempenho.

Uma característica que deve ser levada em con-sideração é que filtros tipo manga podem pegar fogo devido ao atrito e à geração de eletrostática. Curi explica que os filtros podem pegar fogo devido as características do particulado fil-trado. Há particulados com características inflamáveis que podem pegar fogo com a chegada de fagulhas (neste caso a fagulha é arrastada do ponto de captação) e existem par-ticulados que devido as suas características, formam carga estática gerando a faísca dentro do filtro. Para eliminar a carga estática do particulado, a manga precisa ser antiestática.

Dessa forma elimina-se o risco de incêndio e explosão nos filtros. Curi alerta: “nem todas as mangas que se dizem antiestática apresentam tal eficiência. Muitas empresas que vendem as mangas não possuem nem laboratório para fazer este controle”. E ressalta que “a Ober produz as suas mangas antiestáticas através da adição de fibras de aço inox misturadas as demais fibras da manga. A fibra de aço inox é muito mais caras que a demais, e por isso, muitas empresas reduzem a sua adição ou utilizam outros produtos mais baratos e menos eficientes”. Roberto afirma que a Ober possui laboratório próprio e segue a norma DIN na produção de todos os seus produtos antiestáticos. “Além da manga possuir estas características é necessário que o filtro esteja aterrado. As mangas antiestáticas aprovadas na norma DIN associado ao filtro aterrado, eliminam o risco de incêndio causado por partículas com carga estática”, conclui.Christian, da Ventiladores Bernauer, também comenta sobre a questão, “Há uma série de fatores que podem causar incêndio ou até explosão em um filtro de mangas: fagulhas do processo, temperaturas elevadas, acúmulo indevido de material dentro do filtro. Para evitar geração de eletrostática, tanto o filtro como os elementos filtrantes devem ser ater-rados. Já em relação aos outros fatores, é necessário monitoramento do processo de pro-dução e uma rotina adequada de manutenção

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Filtro manga da Ober

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Manga Plissada da Mcfil

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e limpeza dos equipamentos”. E acrescenta. “Vale ressaltar que, em casos de material explosivo, o filtro deverá ser dimensionado para suportar ondas de explosão e possuir painéis de explosão ou folhas de ruptura para alívio da onda de pressão. Para o correto dimensionamento destes filtros, é necessário que o cliente informe o valor de Kst e Pmax do particulado”. Estes valores tratam-se dos índices de explosividade.Para monitorar os filtros e garantir sua efici-ência e durabilidade, Christian ressalta que o ponto principal de monitoramento deve ser a perda de carga dos elementos filtrantes. “Essa verificação é simples e deveria ser feita pelo menos uma vez por semana. Todo filtro deveria ser equipado com um medidor de perda de carga, que pode ser desde um sistema ele-trônico integrado com PLC até um simples manômetro em U com uma coluna d´água. Cada elemento filtrante e processo tem seus limites de perda de carga recomendados, que devem ser informados pela fabricante”. E acrescenta.“Outra forma um pouco mais refinada é a medição dos níveis de emissão. Isso pode ser feito tanto por amostragens periódicas como por sistema de monitoramento online dos níveis de emissão. Esse tipo de controle, além de validar a eficiência do filtro, ainda é um ótimo indicador de um eventual rompimento/furo de uma manga ou cartucho”.Já em relação à durabilidade, Bernauer afirma que basta seguir as orientações de manutenção do fabricante para maximizar a vida útil do filtro e dos elementos filtrantes.Vinícius Lima, da Unotech, afirma que para evitar explosões, o principal é pensar sobre “qual meio filtrante ideal para a aplicação”, e acrescenta. “É preciso verificar, por exemplo, qual temperatura de trabalho do filtro e também a temperatura de funcionamento con-tínuo máximo. Para problemas de eletrostática, existe um meio filtrante específico, “Anti-

-Estático” que em sua matéria prima contém fibras de inox solucionando este problema, bem como materiais especiais para cada tem-peratura específica. Alguns meios filtrantes e temperaturas suportadas, segundo o coorde-nador: Polipropileno 77ºC - (170ºF), Poliéster 135ºC - (275ºF), Acrílico 130ºC - (265ºF), Fibra de Vidro 260ºC - (500ºF), Nomex 204ºC - (400ºF), Ryton 190ºC - (375ºF), P84 260ºC - (500ºF), Teflon 260ºC - (500ºF).

Filtros cartuchosO termo cartucho provém da área de balística: refere-se a projéteis de todo tipo. Até o início do século XIX, o uso das armas de fogo era uma experiência exaustiva: durante um breve intervalo de tempo, o portador mirava e dis-parava; numa batalha, a arma era paciente-mente recarregada, expondo seu usuário a servir de alvo para seus adversários. A invenção

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do cartucho deflagrável foi uma sucessão de métodos mais ou menos sucedidos, até se via-bilizar as modernas balas, que equipam, em suas inúmeras versões, desde armas manuais até canhões navais e antiaéreos.O conceito tem a ver com a facilidade de substituição funcional, e se expandiu para muitos setores, tornando mais simples a vida dos usuários. Os tradicionais filmes de 35 mm foram substituídos com cartuchos de fil-me, ou ainda, cartuchos de papel sensibiliza-do, gerando cópias fotográficas no momento seguinte ao disparo. Até hoje, o conceito de cartucho permanece vigente, para uso em impressoras por jato de tinta ou laser, copia-doras, bebedouros, baterias, além de, logica-mente, filtros de todas as naturezas.Há várias décadas, filtros automotivos à base de óleo ainda eram populares, mas dependiam de reposição em locais especializados, e a durabilidade era limitada a alguns milhares de quilômetros. Com o advento de cartuchos de fil-tragem, a substituição de filtros de ar deixou de depender de oficina. O processo foi estendido para outras funcionalidades: filtragem de óleo, de combustível e também até do ar.O elemento filtrante tipo cartucho foi con-cebido originalmente em celulose e fibras sin-téticas tratadas quimicamente, para atender a uma gama maior de aplicações. O cartucho com o elemento filtrante plissado oferece uma grande área filtrante num pequeno espaço ocupado. O cartucho oferece uma pequena perda de carga em relação à manga filtrante, conferindo menor gasto de energia e conse-quentemente menor custo operacional.Atualmente, a indústria de filtros cartucho consegue chegar a resultados de até 99% de eficiência em uma gama bastante diversifi-cada de aplicações. Baixo consumo de ar comprimido e baixa perda de carga são as vantagens deste coletor. Além disso, quan-do o fator limitante é o espaço disponível, o

coletor tipo cartucho pode ser a solução ideal para retenção de pó e contaminantes em geral.

OperaçãoOs filtros industriais purificam os gases car-regados de particulados através de elementos filtrantes que retêm o pó nas suas superfícies. Para evitar o acúmulo de particulados no ele-mento filtrante, este passa por um processo de limpeza para o desalojamento do pó em sua superfície, evitando-se, assim, a sua saturação. Esta operação pode ser efetuada com ou sem a interrupção da operação de filtragem.Os coletores de pó podem ser classificados tanto com relação ao seu regime de ope-ração, como quanto aos seus mecanismos de limpeza. A seleção entre os vários sistemas de limpeza é feita levando-se em conside-ração o material do elemento filtrante e as características do pó a ser manipulado.Christian, da Ventiladores Bernauer afirma sobre a procura por filtros cartucho. Segundo ele, as mangas são utilizadas para material particulado mais pesado, cargas de pó maior e partículas de tamanho até 1 micron. Já os car-tuchos, funcionam com cargas de pó menores e são excelentes para particulado menor que 1 micron, tendo uma eficiência muito supe-rior às mangas nessas aplicações. Aliás, saber escolher o tipo de filtro faz toda a diferença.

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Filtro cartucho da Bernauer

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Como selecionar o sistema mais adequadoSamir Farah, da McFil, ressalta as caracte-rísticas de cada tipo, “A principal diferença entre filtros tipo manga e tipo cartucho é a possibilidade de projetar equipamentos mais compactos devido ao fato de um ele-mento filtrante plissado (cartucho). Outra diferença é a eficiência de retenção de par-ticulado fino, que nos meios filtrantes utili-zados em cartuchos é maior e não depende tanto de uma pré-capa residual do próprio particulado sobre a superfície do meio fil-trante para ganhar eficiência”.

Para Christian, o principal fator para escolha entre filtro de mangas ou cartucho é a carga de pó e tamanho do particulado, mas comple-menta. “Existem outros fatores que também influenciam, como temperatura, volume de ar a ser filtrado, espaço. A Bernauer possui pessoal especializado para orientar o cliente na melhor solução para cada tipo de problema”É o que afirma Vinicius Lima, coordenador de vendas da Unotech também.“A escolha do tipo de filtro depende muito da vazão de ar, tipo de particulado, se existe liberação de odores ou não e temperatura onde o filtro será instalado. Na Unotech, contamos com uma equipe de vendas treinada, loca-lizada em pontos estratégicos do Brasil para auxiliar aos nossos clientes sempre que neces-sário, contando com a supervisão sempre de

nossos gerentes e diretores de vendas”.Para Roberto Lima, da Ober, a análise da tem-peratura dos gases, composição química dos gases e características do particulado são fun-damentais na hora de escolher um tipo de filtro.O professor João Carlos Mucciacito alerta que a poluição do ar afeta o clima das áreas urbanas de diversas formas, pois o próprio balanço energético das cidades sofre inter-ferência, os poluentes refletem, dispersam e absorvem radiação solar. “Muitos poluentes também servem de núcleos de condensação, sendo, portanto, abundantes no ar das cidades, cuja umidade já é substan-cialmente abastecida através da evaporação, dos processos industriais e dos automóveis, que emitem grandes quantidades de vapor d’água. Consequentemente, a tendência da precipitação é aumentar sobre as áreas urbanas”, e continua.“Os efeitos mais alarmantes da poluição atmosférica ocorrem na saúde da população. É nesse contexto que a poluição do ar realmente passou a ser considerada um problema ligado à saúde pública no século XXI”, e conclui.“A qualidade do ar deixou de ser um problema de bem-estar e passou a representar efetiva-mente um risco à população. A poluição do ar é um problema complexo, devido não somente às dificuldades de identificar os reais efeitos dos contaminantes na saúde da população, mas ao enorme número de atores sociais envol-vidos. A busca por uma solução conta obriga-toriamente com diversos setores da sociedade e esferas administrativas, tanto em âmbito nacional quanto internacional”. O mercado de filtros, portanto, está garantido.

Contatos:Bernauer: www.bernauer.com.brJoão Carlos Mucciacito: CETESBMcFil: www.mcfil.com.brOber: www.ober.com.brUnotech: www.unotech.com.br

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Filtro cartucho da Mcfil

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Antes de falarmos sobre as diferenças básicas destes sistemas vamos entender o que é filtração ou filtragem.A filtração ou filtragem é um processo que nos permite eliminar impurezas que tendem a se acumular em algum meio, seja ele líquido ou gasoso. Também é através desta aplicação que eliminamos outros componentes indesejáveis ao processo produtivo ou a aplicação a que se destina. Para que ocorra um processo de filtração é necessário que se tenha um meio filtrante, objeto pelo qual as impurezas serão retidas. Atualmente no mercado existe diversos tipos e configurações, dependendo sempre do fluido a ser filtrado, aplicação, tempe-

Quando falamos em princípios básicos da filtração, sempre nos deparamos com termino-logias muito particulares deste

mercado. Temas como filtração de profundida-de, filtração de superfície, filtração tangencial, filtros absolutos e filtros nominais acabam por confundir a maioria dos usuários; para tentarmos orientar sobre estas diferenças, inau-guramos nesta edição a coluna Filtração de A a Z, que traremos temas básicos de filtragem.Esta primeira coluna trará como tema prin-cipal as diferenças entre filtração de super-fície x filtração de profundidade x filtração tangencial, e agrupamos ainda as dife-renças entre filtração nominal e absoluta.

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Filtração de superfície x filtração de profundidade x filtração tangencial

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ratura, entre outras informações importantes que precisam ser avaliadas para a determi-nação do meio filtrante adequado.A filtração pode ocorrer em escalas labora-toriais, pequena quantidade, ou filtrações de escala industrial, de forma contínua ou por batelada (quantidade limitada).O tipo de filtro aplicado assim como a tec-nologia também leva-se em consideração o destino final dos sólidos retidos, pois há casos em que este sólido deverá ser reaproveitado no processo ou compactado para descarte ade-quado e ambientalmente correto.

Filtração de superfícieA filtração de superfície, como o próprio nome diz ocorre superficialmente ao meio poroso, a grosso modo e para ilustrarmos de forma mais clara tomamos como exemplo uma peneira, comumente utilizada em residências ou na área de construção civil, a filtração de superfície ocorre como no caso citado acima, sendo que as aberturas do meio filtrante sejam menores do que a partícula que deseja ser retida, dei-xando passar partículas de menor tamanho.As partículas ficam retidas na superfície deste elemento filtrante, formando-se uma torta ou superfície de partículas até o elemento fil-trante encontrar-se parcialmente ou totalmente fechado, diminuindo a eficiência de filtragem ou mais comumente chamado de saturação. Geralmente controla-se esta saturação por inter-médio de um diferencial de pressão ou Delta P, que deve-se sempre respeitar e seguir as orien-tações do fabricante do elemento filtrante.Na ilustração abaixo demonstramos o funcio-namento dos sistemas de filtragem por super-fície, onde observa-se que as partículas retidas são maiores do que as aberturas do meio fil-trante, este processo chama-se interceptação direta, outras formas de retenção por processos físicos acabam ocorrendo neste processo de filtragem como o impacto inercial, a difusão

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e a sedimentação, que esclareceremos abaixo pois também poderá ocorrer em processos de filtragem por profundidade.Exemplos de tipos de filtros: filtros tipo cesto, filtros tipo bolsa (alguns elementos filtrantes, pois existem filtros bolsa de filtração por profundidade), filtros de tela, filtro rotativo, filtros autolimpantes, entre outros.

Filtração de profundidadeJá na filtração de profundidade, os contami-nantes seguem um caminho a ser percorrido, e são retidos por meio de toda a profundidade do meio filtrante e não apenas na superfície de entrada e de contato. Os filtros de profun-didade geralmente são constituídos de fibras entrelaçadas, que geram uma área maior de filtragem e retenção, obrigando a partícula a seguir o caminho definido pelo meio poroso.O principal objetivo e característica de um filtro de profundidade é a prevenção do car-

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regamento da superfície filtrante, permitindo assim um maior volume de filtragem, maior retenção de partículas e qualidade final do fluido mais apurada. Os filtros de profun-didade podem ainda possuir graus de filtragem diferenciados em seu meio filtrante, origi-nando o nome de multicamadas.Exemplos de tipos de filtros: filtros tipo cartucho, filtros tipo bolsa (alguns elementos filtrantes, pois existem filtros bolsa de filtração superfi-cial), filtros tipo leito, filtros aluvião, filtros coa-lescentes, filtros sinterizados, entre outros.

Outros tipos de retenção dos particulados Tanto a filtração de superfície quanto a filtração de profundidade podem ocosionar outros tipos de retenção dos particulados, gerados através de propriedades físicas dos meios filtrantes ou das partículas, sendo elas a sedimentação, a di-fussão e o impacto inercial, que esclareceremos melhor as particularidades de cada uma.

SedimentaçãoAs partículas maiores devido ao peso espe-cífico podem ser forçadas a manter-se para fora da superfície de filtragem, não conse-guindo atingir o meio filtrante de retenção, isto pode ocorrer em caso de mudança da velocidade do fluxo, mal dimensionamento do sistema de bombeamento e pressão de tra-balho, entre outras. Estas partículas poderão ser sedimentadas nas tubulações ou direta-mente no sistema de filtragem, dependendo das características do filtro utilizado.

DifusãoAs partículas que estão em movimento junto ao fluxo do fluido recebem energia cinética devido a temperatura do fluido, e comumente em par-tículas menores este caminho a ser percorrido pode ser desviado gerando movimentos alea-tórios e saindo do fluxo normal de filtragem. Para estas partículas, aumentar a quantidade

atual da superfície pode conduzir a uma inci-dência elevada de golpes na superfície onde podem ser retidas por força de Van Der Waals.

Separação inercialA separação inercial ocorre pela inércia do particulado que acaba se chocando contra o meio filtrante e sendo atraido pela força de Van der Waals, nome dado em homenagem ao cientista holandês Johannes Diderik van der Waals, é a soma de todas forças atrativas ou repulsivas, que não sejam forças devidas a ligações covalentes entre moléculas ou forças devido à interação eletrostática de íons, o que ocorre muitas vezes entre o meio filtrante e as partículas sólidas, que acabam sendo retidas por esta força de atração eletrostática.

Filtração tangencialNa filtração com fluxo tangencial ou Cros-sflow o fluido é bombeado tangencialmente ao longo da superfície do meio filtrante, fazendo com que as partículas que serão retidas, não se acumulem na sua superfície. A filtração tan-gencial permite obter duas correntes de fluxo, uma que flui paralelamente ao meio filtrante, geralmente membrana, arrastando os sólidos retidos e a outra fluindo através do meio fil-trante, obtendo-se assim o fluido limpo ou mais comumente chamado de permeado.A filtração tangencial é utilizada em sistemas que lidam com uma quantidade elevada de sólidos que podem obstruir em questão de segundos os poros das membranas. O fluxo de alimentação remove constantemente os sólidos acumulados ou solutos, mantendo limpa a superfície da membrana e auxiliando na eficiência do processo de filtragem. Os processos de Osmose Reversa e Nanofiltração comercialmente disponíveis só permitem o uso da filtração tangencial pois a concentração de sais na alimentação afeta diretamente o fluxo, já os processos de ultrafiltração ou microfil-

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ArteplenA

ONDE TEM ESTE SELO, TEM TROCA DE FILTRO

E AMBIENTE LIMPO.

Em sintonia com todos os avanços em busca da sustentabilidade, a Abrafiltros, associação que reúne os fabricantes, importadores e distribuidores de filtros automotivos, está coordenando a implantação de um eficiente programa-piloto de Logística Reversa em pontos de coleta nos estados de São Paulo, Paraná e Espírito Santo, onde os filtros do óleo usados são periodicamente retirados por empresa credenciada que faz a destinação correta do descarte.

Os fabricantes, importadores e distribuidores de Filtros do Óleo Lubrificante Automotivo estão promovendo o descarte dos filtros usados, de formacorreta e consciente.

E AMBIENTE LIMPO.E AMBIENTE LIMPO.E AMBIENTE LIMPO.

AGORA NO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTOAGORA NO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTOAGORA NO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

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tração podem ocorrer de forma tangencial ou filtração direta (profundidade) Exemplos de tipos de filtros: Osmose reversa ou também conhecida como osmose inversa, ultrafiltração, nanofiltração e micro filtração

Como escolher o melhor sistema de filtragemDentre os três princípios de filtragem citados, superficial, profundidade e tangencial não existe um melhor ou um pior, e sim o sistema mais adequado a cada tipo de aplicação. Muitas vezes em um projeto de filtragem pode ocorrer a necessidade de diversos processos e tipos de filtragem/filtros conjugados, podendo

operar em paralelo ou em linha, fazendo-se a função de pré-filtro, filtro final, filtro de poli-mento, entre outros. O tipo de filtro a ser esco-lhido deverá ser determinado levando-se em consideração diversos fatores, dentre os mais importantes do processo são: vazão, pressão de trabalho, viscosidade, temperatura, tipo de operação: contínuo ou batelada, compatibi-lidade química entre o fluido a ser filtrado e o meio filtrante utilizado e o mais importante de tudo, a qualidade final do fluido a ser utilizado e seu destino final. Diversos outros parâmetros poderão ser solicitados para que o sistema de filtragem mais adequado seja dimensionado para cada aplicação. Por isto é tão importante a procura por empresas especializadas para que façam este dimensionamento, assim como qualquer alteração no processo, quer sejam de quantidade ou produto deverão ser infor-madas e analisadas para a certeza de que o sistema de filtragem comporta os novos parâ-metros. Sistemas de melhorias ou retrofittings poderão auxiliar na adequação dos sistemas de filtragem para que todos os novos parâ-metros e necessidades sejam atendidos.

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EMPRESA PARCEIRA DO MEIO

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EMPRESA

O grupo DBD Filtros, fabricante dos produtos LAFFI FILTRATION, possui 25 anos de experiência e atuação em todo território nacional e América do Sul. É especializado em projeto, desenvolvimento e fornecimento de filtros e sistemas de filtração industrial de alta qualidade, sistemas para tratamento de água e separação de sólidos e líquidos.

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LINHA DE SERVIÇOSServiços e Trocas FiltrantesSobressalentes e reposições: Lâmpada UV, Tubo de Quartzo, Crepinas em PP e Aço Inox, Seixos Rolados, Areia filtrante, Zeólita, Carvão Ativado Vegetal e Mineral, Resinas Catiônicas, Aniônicas e de Leito Misto

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Filtração AbsolutaJá em um filtro absoluto, o valor expresso em micra refere-se ao diâ-metro da maior partícula permitida a passar pelo meio filtrante em condições específicas de teste. Independentemente do fabricante, a especificação absoluta garante a mesma eficiência filtrante do meio filtrante retendo a grande maioria das partículas iguais ou maiores que o especificado. Por exemplo, um filtro de 10 micra absoluto reterá as partí-culas iguais ou maiores que 10 micra. Geralmente os filtros absolutos podem possuir um grau Beta de eficiência que determina a capacidade de retenção para determinado tamanho de partícula. Seu grau de eficiência varia de 99% a 99,99% de eficiência, apesar da tabela de grau beta ser determinada a partir de 50% de eficiência ou Beta 2.

Fator BetaO coeficiente Beta é determinado por testes que estabelecem a relação entre o número de partículas na entrada do filtro maiores que um tamanho espe-cífico versus o número de partículas de mesmo tamanho ou maiores na saída do filtro, além de ser o método de classifi-cação absoluta de filtros, o fator beta ou grau beta permite, tanto ao fabricante quanto ao usuário, uma comparação precisa e representativa entre diferentes meios filtrantes absolutos.

O range de valores determi-nados pelos sistemas de filtragem são definidos considerando-se a capa-

cidade de retenção de partículas em suspensão de um determinado tamanho. Diversos tipos de testes podem ser apli-cados para determinação destes valores, porém o mais comumente aplicado é a contagem de partículas, onde con-sidera-se uma quantidade de partículas antes da filtragem e uma contagem de partículas de mesmo tamanho após a filtração, teste como Gas Flow Test e Bubble Point também são utilizados para este fim.

Filtração nominalA filtração nominal é considerada por um valor, geralmente expresso em micra (m) que determinam a capa-cidade do tamanho da partícula a ser retida por aquele filtro, estes valores são definidos pelos fabricantes dos sis-temas de filtragem ou pelos fabricantes dos meios filtrantes, já o range de per-formance é bem abrangente podendo variar de 90% até 98% de eficiência para a determinada dimensão de par-tícula informada. A filtração nominal permite que por exemplo um filtro que tenha sido considerado 10 m, cerca de 20 a 40% de partículas acima de 10 micra possam passar pelo filtro, já para a filtração absoluta isto não é permitido.

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Filtração nominal x filtração absoluta

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O fator Beta é determinado pela seguinte formula:

Onde:

x - é o valor determinado para partículas

maiores do que x mN

u - é o número de partículas por unidade de

volume maiores do que x m antes da filtragemN

d - é o número de partículas por unidade

de volume maiores do que x m depois da filtragem. Além do coeficiente Beta tam-bém é determinado a eficiência de filtra-gem, indicada por número percentual de eficiência para partículas maiores do que x m em unidade de volume, e representada pela fórmula a seguir:

Onde:

x - é o coeficiente de eficiência deter-

minado para partículas maiores do que x m

x - é o valor determinado para partículas

maiores do que x mOs valores Beta e seus coeficientes de efi-ciência estão ilustrados na tabela a seguir, onde considera-se 1 milhão de partículas

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de mesmo tamanho por unidade de volume. Baseando-se nesta tabela que se determina o grau Beta dos filtros absolutos e seus coeficientes de eficiência. Para ilustrar esta tabela, tomamos como base um filtro absoluto de 10 m Beta 1000 (

),

podemos afirmar, baseado nos parâmetros, que este filtro possui uma eficiência de filtragem de 99,9% para partículas de 10 m e acima, retendo 999.000 partículas e deixando passar cerca de 1.000 partículas somente, isto independente do tipo de filtro, elemento filtrante ou fabricante.

Como escolher entre nominal e absolutoToda e qualquer aplicação de filtragem deve ser analisada de acordo com a fina-lidade do fluido a ser filtrado e a qualidade final desejada deste filtrado, tanto os filtros nominais quanto os absolutos podem ser utilizados nas aplicações industriais, e muitas vezes poderão ser aplicados em con-junto para redução de custos e melhora da eficiência de filtragem, por isto é sempre importante consultar uma empresa especia-lizada para o correto dimensionamento e determinação do melhor sistema ou tecno-logia para sua empresa.

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novos compradores, fazendo com que a empresa, mesmo sem um grande marke-ting, possa crescer organicamente.O grande segredo para chegar até o cliente, de forma intangível, está jus-tamente no valor que ele vê no preço que paga por determinado produto ou serviço. Quanto maior o valor que isto possui, mais poderá ser o preço que a empresa cobra dele.Essa aproximação pode ser obtida por meio de experiências em que são levadas em consideração as sensações

P ara obter um crescimento sustentável da sua organi-zação, muitas vezes, a estra-tégia mais eficaz está em

melhorar a atitude das pessoas que ali trabalham. Não importa qual seja o seu negócio, se colocar questões emo-cionais, a possibilidade de fidelizar o consumidor é muito maior.Um restaurante pode ter, além de comidas ótimas, um atendimento e um ambiente extraordinários. Uma funerária (para ir a outro extremo) pode ter um atendi-mento humanizado, dando suporte emo-cional à dor das famílias. Um seguro de carro, por exemplo, sempre é feito pensando que não queremos usar. Mas quando precisarmos usar, é o momento que a empresa tem para mostrar que é ótima e dar todo o suporte (especial-mente emocional) para que esse cliente supere essa adversidade.Em tempos difíceis, e cada vez mais desafiadores que o país passa, estar pró-ximo do consumidor, principalmente além daquilo que ele vê e sente, passou a ser uma missão que vai garantir a sobrevivência. Por isso, as empresas que visam se tornar competitivas e sau-dáveis para seguir em frente em 2016, devem olhar para a estratégia de trans-formar clientes em fãs. Um potencial comprador, quando tem experiências memoráveis, além de voltar a sempre comprar aquela determinada marca, trará

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LComo conseguir o crescimento

sustentável da sua empresa

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Alexandre Slivnik Autor do best-seller: O Poder da Atitude e o Poder de Ser Você, sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). Palestrante e profissional com 17 anos de experiência na área de RH e treinamento, é formado em educação física pela Universidade Mackenzie, com ênfase em qualidade de vida empresarial. Site.: www.slivnik.com.br email.: [email protected] Tel.: (11) 5539-4665

e memórias. Por exemplo, uma loja com algum perfume típico que já se tornou parte da sua característica, como acontece na MMartan, AnyAny e outras grandes marcas.Quem nunca assistiu a reportagem citando os fãs da Apple naquelas filas intermi-náveis, só para ser o primeiro a adquirir o mais novo modelo do telefone? Por que? Para ter a experiência da primeira compra. Ou, apostando ainda mais nos campos das emoções, vamos citar os parques de Orlando. Cerca de 90% dos hóspedes de um hotel da Disney já se hospedaram antes e 70% dos visitantes que estão nos parques, já estiveram ali antes. O segredo desta indústria milionária? Proporcionar experiências memoráveis.Com esse posicionamento, a empresa ganha muito. O relacionamento será bem melhor, pois o cliente passa a “advogar” a favor da marca. Além de ganhar consumidores fiéis, conquistar os clientes através de sensações, fará com que ele venda sua marca sem ganhar (ou esperar) nada em troca.Como a expectativa será muito alta, todo o cuidado deve ser redobrado. Para não ter decepções, é preciso sempre exceder o que cliente espera, e o desafio aumenta a partir do momento em que ele se torna um grande fã.Depois de muitos anos ajudando as empresas a criarem essas experiências memoráveis, eu tenho certeza absoluta que é possível aplicar esse modelo em qualquer organização.Eu acredito muito neste tipo de iniciativa e os anos de experiência mostraram isto, afinal é muito mais barato fidelizar um cliente do que conquistar um novo. Muitas empresas investem milhões em marketing e até têm um retorno em curto prazo de

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tempo. Mas muitas delas quebram rapida-mente porque não cuidaram do mais impor-tante: encantar para fidelizar.Para ajudar você, coloco abaixo 4 dicas poderosas para começar nesse caminho: EngajamentoSeja apaixonado pelo que se faz, oferecendo a cada cliente, um sorriso genuíno, com brilho nos olhos. As pessoas não compram o que você faz e sim, o por que você faz. É preciso ter uma causa e um motivo maior para o seu trabalho. ProblemasOlhe para o problema do cliente como se fosse seu. Resolver o problema que nós criamos para ele é obrigação, mas resolver problema que eles mesmos geram, propor-ciona encantamento. EmpatiaEntenda a necessidade do cliente, colo-cando-se no lugar dele e atendendo exa-tamente da mesma forma que gostaria de ser atendido. Conexão EmocionalProporcione experiências memoráveis, não simplesmente atendendo as expectativas. É preciso exceder as expectativas, oferecendo muito mais do que o cliente espera.

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