15 de março de 2017 Ano XXIV Edição 1201 Semanário Gratuito Sai à 4ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no

Fundão Região SertãP 09 P 10 P 16

100 mil euros paraOrçamento Participativo

Beira Baixa já tem guiade destinos

Município apoia famílias na obtenção de manuais escolares

- Os cidadãos devem apresentar as suas ideias e projetos até ao dia 14do próximo mês.

- Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa apresentou o guia de destinos “Terras de Excelência” que dáa conhecer o que de melhor tema região.

- Foi apresentado o programa “Spin Sertã”, o qual prevê a reutilizaçãode livros do 5.º ao 12.º ano.

Rali Castelo Branco

Castelo Branco

Centrais

Fim de semana sobre rodas em Castelo Branco

- José Pedro Fontes e Inês Ponte foram os grandes vencedores do Rali de Castelo Branco.

Bordado de Castelo Branco chegaa Inglaterra P 04

P 07

“Quarto de Espanto” no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco- Exposição ilustra um cruzamento de arte contemporâneacom artefactos.

02 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt

Diretor João Tavares Conceição

Editorial

Destaque

É bem verdade que nem todos têm voz para se faze-

rem ouvir, nem existem ouvidos para tantos dis-lates. Mas convenhamos que, por vezes, existem perguntas que não têm resposta e situações que são deliberadamente ig-noradas. Bem sabemos que existe uma comu-nicação social que, se se aventura na procura da verdade está sujeita à condenação pública, e se faz favores a determina-da ala é crucificada pe-las outras. Sabemos ainda quão incómodas podem ser as questões levantadas quando se procuram res-postas nas pessoas melhor colocadas para dar total esclarecimento das mes-mas. Mas também temos consciência que existe muitos gatos escondidos com o rabo de fora. En-fim…

A notícia da semana, aparte a troca de ga-lhardetes no Parlamento e o problema dos of-fshores, foi a divulgação dos grandes prejuízos da C. G. de Depósitos. São demasiados milhões de euros para se dizer sim-plesmente que houve créditos mal concedi-dos. Tal como no caso de Núncio que chamou a si a responsabilidade da não divulgação das fontes pelas quais o di-nheiro transitou para o estrangeiro, também no caso da CGD existem muitas imparidades, tar-dando-se em conhecer quem foram os benefi-ciários de tais transfe-rências. São dados como incobráveis milhões de euros a pessoas, sem que

se tenha desfaçatez de os indicar pelos seus nomes. Mesmo as empresas têm rostos. Ficamos todos contentes porque Bru-xelas nos vai ajudar na recapitalização do banco público, e os compra-dores de ações, que hoje nada valem, e que foram compradas com grandes empréstimos com as di-tas ações como garantia, continuam a rir-se dos parolos que não sabem ser espertos, para fazer fortuna à conta dos otá-rios.

Núncio, que dizem ter trabalhado bem den-tro do offshore da Ma-deira, sabe porque teve uma atitude omissa em relação à divulgação de quem fazia sair os mi-lhões do país. Sabemos também quão fácil é ati-rar as culpas para Carlos Costa, dizendo que não fez a supervisão adequada sobre a banca, mas vemos os políticos calados sobre os causadores de tamanha débacle que se abateu sobre a nossa economia. Assistimos a discussões estéreis sobre prazos e sobre amizades, que flu-tuam em função de no-vos encostos económicos, mas não ouvimos chamar os bois pelos nomes.

Existiram efetivamente créditos concedidos, no mínimo estranhos, mas não há coragem para di-zer a quem. E não nos venham com os mesmos de sempre. Apesar de te-rem as costas largas, se calhar não foram os úni-cos beneficiados. Como dizia um conceituado comentador politico “há perguntas incómodas que têm de ser feitas”.

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Nova Área do Cidadãodo Portal SNS

► Já é possível aos utentes fazerem a sua inscrição no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e usufruí-rem de um conjunto de serviços que têm como objetivo aproximar o ci-dadão, o profissional de saúde e as instituições do SNS.

O Portal do SNS é uma plataforma online, gra-tuita, que permite con-sultar todas as informa-ções do Serviço Nacional de Saúde.

Cada utilizador deverá registar-se previamen-te no site do SNS, onde terá também acesso à informação das funcio-nalidades, que vão des-de a marcação online de consultas à renovação de medicação ou consulta do seu histórico clínico.

A área privada da Área

do Cidadão permi-te autenticação segura e a possibilidade de alte-rar um conjunto de in-formações gerais asso-ciadas ao registo, como os contactos de correio eletrónico e telemóvel.

Inclui ainda a possibili-dade de indicar pessoas a contactar em situação de urgência, que poderão ser consultados pelos profis-sionais do SNS, em hos-pitais, urgências e cuida-dos de saúde primários.

Marcar uma consulta, pedir renovação da me-dicação habitual ou so-licitar a isenção de taxas moderadoras são alguns dos serviços disponibi-lizados pelo Portal do SNS. ■

Saúde

No portal do Serviço Nacional de Saúde pode ter acesso à informação das funcionalidades, que vão desde a marcação online de consultas à renovação de medicação ou consulta do seu histórico clínico.

03Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt

► A Associação Cul-tural e Recreativa “As Palmeiras” já conta com 25 anos de vida. Sendo já Bodas de Prata, esta cole-tividade preparou um fim de semana repleto de ati-vidades e festejos.

No sábado, esta associa-ção homenageou sócios, individualidades e entida-des que ao longo dos 25 anos têm contribuído para o sucesso desta coletivi-dade. Além disso, a direção conseguiu ainda juntar Luís Correia, presiden-te da Câmara Municipal de Castelo Branco, com os seus dois antecessores: Joaquim Morão e César Vila Franca.

Davide Jacinto, pre-sidente da direção desta associação, recordou al-guns momentos e alguns marcos vividos ao longo destes 25 anos, salientan-do sempre o objetivo pri-mordial desta coletividade.

“A associação está sempre virada para o bairro e para as neces-sidades da população

que aqui reside. Com a Câmara Municipal, conseguimos solucio-nar já alguns proble-mas. Esta é uma asso-ciação de referência na cidade e estamos aqui para servir os sócios e a população”, discursou Davide Jacinto.

O presidente da direção da Associação “As Pal-meiras” sublinhou sem-pre o apoio de entidades, nomeadamente da autar-quia albicastrense, des-de o tempo do mandato de César Vila Franca. O ex-autarca, que não quis faltar às bodas de prata desta associação que viu nascer, frisou a importân-cia do associativismo em Castelo Branco.

“São as associações que dão vida a Caste-lo Branco”, sustentou.

Joaquim Morão não escondeu a satisfação de voltar a encontrar o seu antecessor e o seu sucessor, tendo apro-veitado para recordar a população presente que os três autarcas sempre estiveram de olhos pos-

tos na mesma estratégia. “Continuei o tra-

balho de César Vila Franca e Luís Correia continua com o meu trabalho. A estratégia leva tempo a conso-lidar”, adiantou o Co-mendador.

O antigo presidente da autarquia de Castelo Branco aproveitou ain-da para aplaudir Davide Jacinto em representação dos órgãos sociais e dos sócios da associação “As Palmeiras”. À seme-lhança do seu antecessor, Luís Correia também re-conheceu o trabalho des-ta associação, que nasceu para dar “resposta às ne-

cessidades do bairro”.“Vi crescer e acom-

panhei a evolução do bairro, que permite conhecer as necessi-dades do bairro. Esta associação começou com um conjunto de pessoas, que se juntou para trabalhar pela co-munidade. O bairro

mudou depois desta associação, conseguiu dar riqueza cultural. Tenho noção que esta associação tem uma abrangência maior do que o bairro Ribeiro das Perdizes”, referiu o edil.

No domingo, a Asso-ciação “As Palmeiras”

terminou as comemora-ções com uma atividade etno-cultural, no Ci-ne-teatro Avenida, com a atuação da Banda Fi-larmónica Cidade Castelo Branco, da Academia de Danças e Cantares Foz do Douro (Porto) e do Gru-po de Danças e Cantares da Beira Baixa. ■

Destaque

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Fim de semana de Bodas de Pratada Associação “As Palmeiras”

A associação está sempre viradapara o bairro e para as necessidadesda população que aqui reside

Davide Jacinto

04 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptCastelo Branco

Foi com curiosida-de que há pouco tempo atrás li uma

crónica de um semanário nacional, onde se relatava o caso de uma esquadra da PSP de Lisboa, com paredes a escorrer hu-midade, salas sem aque-cimento e condições de trabalho humilhantes. O agente que terá fa-lado com o cronista em causa, terá comentado que: "Isto está assim há anos. Se lhe mostrasse as condições das camaratas, você caía para o lado." E complementou o co-mentário, enumerando as esquadras da Grande Lisboa com o mesmo problema.

Na altura, terá o refe-rido cronista comentado o assunto com o ministro da tutela, que lhe expli-cou ser um problema de cabimento orçamental, tendo-lhe respondido o dito cronista que aquilo era uma confissão de in-competência.

Torna-se interessan-te recordar este episó-dio, ao ver recentemente no Diário de Notícias, a notícia de que o sin-dicato da PSP convidou o programa "Querido, mudei a casa"…para re-modelar a esquadra de Oeiras!

Ora tal situação não só daria uma nova ver-são do vídeo da músi-ca “YMCA” dos Village People, ao juntar homens fardados e homens das obras, faltando apenas um marinheiro, um ín-dio e um cowboy, como também poderia dar uma nova versão do dito pro-grama intitulando-o de “Querido, Mudei a Es-quadra”!

Mas acho que não será

das melhores ideias, pois implicaria que poste-riormente houvesse um “Querido, Mudei a Es-cola”…um “Quer ido, Mudei o Hospital”…e por aí fora!

Importa referir que a obra da esquadra de Oeiras acabou "patroci-nada" pela cadeia de lojas Leroy Merlin…

Mas embora esse caso pontual tenha ficado re-solvido, tal não invalida que seja um claro sinal da degradação do Estado quando uma instituição que zela pela segurança, vital para a democra-cia, não tem as devidas condições para funcio-nar por falta de verba! Não é aceitável! Dando o exemplo de Lisboa (mas que pode ser extensível a outros locais no país) existe sempre dinhei-ro para apoiar festivais de duvidosa utilidade ou até inaugurações com…festivais à mistura! Mas dinheiro para dar condi-ções mínimas que sejam às camaratas das esquadras onde pernoitam agen-tes deslocados ou sequer para pagar a farda dos agentes…isso já parece não interessar! Dinheiros públicos? Nada como os investir a tapar “buracos bancários”! O que é um buraco financeiro provo-cado pelo ano de maior prejuízo na Caixa Geral de Depósitos, por exem-plo, quando compara-do com um buraco no teto de uma esquadra da PSP? O da esquadra será certamente muito mais difícil de resolver! Se-ria se calhar mais útil ao governo um “Querido Mudei o Banco”! Mas aí não havia patrocínio pri-vado que lhe valesse…

Por Nuno Figuinha

“Querido,Mudei a Esquadra”

Bordado de Castelo Branco vai cobrir Catedral de Manchester

Quatro peças com o Bordado de Castelo Branco vão cobrir os quatro altares da Catedral de Manchester, em Inglaterra. As peças foram elaboradas pela artista Cristina Rodrigues em conjunto com bordadeiras albicastrenses.

► Brevemente, o Bor-dado de Castelo Branco poderá ser apreciado por milhões de pessoas que visitarem a Catedral de Manchester, em Inglater-ra. Segundo foi anunciado na quinta-feira, peças fei-tas em bordado de Caste-lo Branco vai cobrir este monumento, ficando assim permanentemente nesta Catedral. As quatro pe-ças foram elaboradas pela arquiteta plástica, Cristina Rodrigues.

“Este projeto foi, sem dúvida, o maior desa-fio da minha vida. É um projeto que conta um pouco a história de Castelo Branco, do bor-dado e da cultura”, disse a artista.

Cristina Rodrigues foi desafiada pela direção da Catedral de Manchester para desenvolver uma obra permanente. Desafio lan-çado, a artista pôs mãos à obra e começou a pesqui-sar. Chegou a 1957, altura em que a realeza portu-guesa, em visita a Inglater-ra, ofereceu à rainha uma colcha com o bordado de Castelo Branco. Posto isto, Cristina Rodrigues de-cidiu utilizar o bordado como base da peça têxtil.

A desenvolver o projeto desde o ano passado, Cristina Ro-drigues trabalhou com bordadeiras albicas-trenses na oficina em Castelo Branco, pro-duziram 158 desenhos e selecionaram quatro que, poster iormente, foram aprovados pelo Conselho Diretivo Local da Cate-dral de Manchester e pelo Conselho Diretivo Na-cional.

“Reconheço que o bordado é a técnica mais extraordinár ia que se tem mantido neste país. Há borda-deiras que fazem isto há 50 anos. A coleção respeita a técnica do bordado de Caste-lo Branco, mas conta com cores contempo-râneas”, adiantou.

O anúncio foi dado em conferência de imprensa, na quinta-feira, e contou com o presidente da Câ-mara Municipal de Cas-telo Branco, Luís Cor-reia. O autarca explicou que este projeto resulta de uma parceria entre a autarquia e Cristina Rodrigues, que deram assim uma nova utili-zação ao bordado de Castelo Branco.

“É mais um passo

que damos na valori-zação do bordado de Castelo Branco. Tra-ta-se de uma obra de arte que vai estar ex-posta em Manchester, um trabalho que levará para a cidade inglesa mais do que o nome de Castelo Branco, leva também um pa-trimónio e o nome das bordadeiras. Esta obra vai correr o mundo. Não é apenas o borda-do, mas tudo o que ele significa para Castelo Branco”, enalteceu.

Segundo foi anunciado, a direção da Catedral de Manchester vai organi-zar exposições itinerantes com estas quatro peças por diversos museus es-palhados pelo mundo.

Quanto à inauguração,

ainda não há data concre-ta, no entanto, é certo que vai contar com a presença da Família Real Britânica, que apreciará o Bordado de Castelo Branco.

A apresentação contou igualmente com o deão da Catedral de Manches-ter, Rogers Govender, que recordou a relação entre Portugal e Ingla-terra. Além disso, para es-tes britanicos, o trabalho de Cristina Rodrigues é bastante apreciado, já não “é uma estranha para Manchester”.

Rogers Govender sa-lientou ainda o talento dos albicastrenses, aplau-dindo este património que tem vindo a ser va-lorizado cada vez mais: o Bordado de Castelo Branco. ■

Este projeto foi, sem dúvida, o maiordesafio da minha vida

Cristina Rodrigues

Um trabalho que levará para acidade inglesa mais do que o nomede Castelo Branco, leva tambémum património e o nome dasbordadeiras

Luís Correia

05Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt

Castelo Branco

Redondo traz a Castelo Brancoas suas “Ruas Floridas”

Até sábado, o Mercado Municipal enche-se de flores de papel. Diretamente do Alentejo, o município de Redondo mostra assim aos albicastrenses um dos seus eventos mais emblemáticos:Ruas Floridas.

► O Município de Redondo, em colabora-ção com o Município de Castelo Branco, apresen-tou a Rua Móvel-Ruas Floridas 2017, no sábado, no Mercado Municipal.

Esta exposição/rua, que estará patente em Castelo Branco até sá-bado, é o reflexo possí-vel, em regime de itine-rância, daquele que é o mais emblemático evento Redondense. O tema es-colhido para a exposição centra-se no País e nos elementos identitár ios da cultura portuguesa - Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve – tudo represen-tado em papel.

Com o intuito de per-mitir aos visitantes an-tecipar o contacto com peças únicas, o municí-pio de Redondo pretende assim dar a conhecer aos albicastrenses o evento “Ruas Floridas”, que

acontece nesta terra alen-tejana a cada dois anos.

José Portel, vice-presi-dente da Câmara Muni-cipal de Redondo, expli-cou que este evento, que este ano decorre de 29 de

julho a 6 de agosto, ilustra a “arte de trabalhar o papel”.

“Este é um evento com cerca de 43 ruas decoradas em papel, cada uma com o seu

tema. Na última edi-ção tivemos cerca de 600 mil pessoas e este ano queríamos tentar alcançar um milhão de pessoas, estamos a tentar, vamos ver. É

uma iniciativa que co-meça a ser trabalhada um ano antes, pois são trabalhos com muita precisão que requerem algum tempo”, expli-cou José Portel.

Segundo explicou, as ruas de Redondo são de-coradas pelos moradores que, durante largos me-ses, se juntam para que durante o evento possam mostrar os seus engenhos.

Luís Correia, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, foi até ao Mercado Municipal apre-ciar esta cultura alentejana. O autarca considera que é fulcral trazer este tipo de dinamizações para a pra-ça de modo a levar mais gente a este local.

“Temos muito pra-zer em efetuar este tipo de colaborações. Por um lado, represen-tamos aqui um even-to reconhecido a nível nacional, no Redon-do, que traz a Castelo Branco uma cultura alentejana. Por outro lado, temos uma di-namização na Praça, que tem sido um es-forço que temos feito ao longo do tempo”, sustentou. ■

► No próximo do-mingo o Clube de Castelo Branco vai a votos para a eleição dos seus Órgãos Sociais.

São duas as listas apre-sentadas a sufrágio, sendo uma delas encabeçada por Luís dos Santos Pires, só-cio n.º 113.

Assim, a constituir esta lista está Luis Santos como presidente da direção, José Freixo como presiden-te da Mesa da Assembleia Geral e Jorge Frias como presidente do Conselho Fiscal.

O grupo de sócios que agora se apresenta como alternativa à atual direção pretende desenvolver e implementar um conjunto de ações que visam dina-mizar e abrir o clube aos

atuais sócios e à sociedade albicastrense, nomeada-mente dotar o clube de um meio de transpor-te próprio, desenvolver campanhas de angariação de novos sócios, infor-matizar o departamento administrativo, criar um rancho infantil, criar ba-ses para uma equipa de futebol, desenvolver pro-tocolos com empresas do concelho de forma a pro-porcionar condições van-tajosas aos sócios, entre outras.

O Clube de Castelo Branco, fundado em 1904, com sede no Largo de S. João, comemora no pró-ximo dia 10 de abril 113 anos. ■

Joana Baptista

Luís dos Santos Piresna corrida à presidência do Clubede Castelo Branco

Concelhia do PSD de Castelo Branco visita Escalos de Baixo e Mata► A Comissão Política

Concelhia do PSD deu seguimento à sua inicia-tiva “Roteiro das Fre-guesias” com a visita à União de Freguesias dos Escalos de Baixo e Mata, no passado sábado.

A comitiva deslocou-se às instalações do Lar S. Silvestre dos Escalos de Baixo, seguindo-se o Clube Desportivo e al-guns estabelecimentos comerciais, onde foram estabelecidos contactos com vários populares.

A iniciativa prosseguiu com uma visita à locali-dade da Mata, onde foram privilegiados os contactos diretos com a população.

De acordo com Car-los Almeida, presidente da Concelhia, foi sentido

“um excelente aco-lhimento por parte de todas as entidades e respetivos responsá-veis.”

“Constatámos al-guns constrangimen-

tos e potencialidades nesta união de fregue-sias. Iremos dar ambi-ção aos objetivos por concretizar.”, acres-centou.

O levantamento dos

constrangimentos e das potencialidades das fre-guesias terá, brevemente, novos dados com des-locações a outros locais do concelho de Castelo Branco. ■

06 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptCastelo Branco

Só à distância de al-guns anos nos aper-cebemos do lugar

que cada circunstância ocupa na História da Hu-manidade.

A História recente de Portugal, nos últimos 70 a 80 anos, tem sido exem-plo de como compreen-der o passado pode in-formar melhor as ações a empreender no presente e auxiliar na construção de um melhor futuro.

Quem estuda a História, de uma nação ou de um território, terá que es-tar atento ao cruzamento de dados entre os fatores intrínsecos, ou locais, e as variáveis externas, quer no tocante às pessoas, quer ao fatores ambientais (to-mando como fator am-biental tudo o que seja não humano).

Entre a Primeira Re-pública e o Estado novo – 1910/ 1933 – com uma determinada Constituição a definir uma determinada ordem político-adminis-trativa e governativa para o país, muitas circunstân-cias externas a Portugal influenciaram o decurso das escolhas políticas, ad-ministrativas, governativas, etc. que então foram sen-do feitas. Daí até ao 25 de Abril de 1974, outras tan-tas circunstâncias se con-jugaram e influenciaram o devir dos nossos territó-rios e das suas populações.

Observar os dias que hoje decorrem à luz da-quilo que o passado nos ensinou permitirá a cada um/ cada uma refletir sobre caminhos e esco-lhas que se vão apresen-tando. O 25 de Abril de 1974 demonstrou que de todos os sistemas políti-co-administrativos e go-vernativos a Democracia

continua a ser o melhor, para que a participação/ escolhas das populações na vida do seu país seja respeitada. A sobrevalo-rização de personalida-des/ individualidades X ou Y, dadas como seres messiânicos, conduziu ao fascismo com Mussolini, ao nazismo de Hitler, ao salazarismo de Salazar, aos estalinismo com Estaline, para mencionar apenas os casos historicamente mais estudados e que exer-ceram influência sobre a condução dos destinos da Europa.

O exercício de um po-der ditatorial necessita da conivência de muitos para ser exercido. Sobre uns recai a repressão, so-bre outros os benefícios, sabemos que é assim que um ditador se instala.

Em Portugal, no Esta-do Novo, houve fascínio com a capacidade de Sa-lazar lidar com fiscalidade e finanças. Houve igual-mente leitura “única” de como se deveria lidar com “contas públicas”. Houve sobrevalorização de elites e menosprezo das po-pulações mais humildes. Houve reflexo de tudo o mais sobre as relações sociais e as hierarquias de poder. Houve massificação da “instrução” primária e bloqueio no verdadeiro acesso ao saber.

Se o passado permite rever erros ou retroces-sos, é importante que o presente aprenda, com a observação crítica do pas-sado, e sobretudo que cada um/ cada uma saiba re-fletir por si, sem se deixar manipular, por quem não tem escrúpulos em im-por ideias preconcebidas, àqueles que tiverem mais preguiça de pensar.

Por Cristina Granada

O lugar na História

Concelhia do PSDacusa PS de CasteloBranco de “descredibilizar Carlos Almeida”

Sociais-democratas responderam às acusações dos socialistas relativamente à entrevista dada por Carlos Almeida no dia 4 de março a um órgão de comunicação social de Castelo Branco.

► Em comunicado, a Comissão Política Con-celhia do PSD de Cas-telo Branco respondeu às acusações do Partido Socialista local relativa-mente à entrevista dada por Carlos Almeida a uma rádio albicastren-se. Recorde-se que o PS acusou o presiden-te da concelhia social-democrata de ter feito duas alegações falsas, no-meadamente à perda de número de eleitores no concelho. No entanto, o PSD local explicou que Carlos Almeida “nunca falou na perda de 2000 eleitores, mas sim de residentes”.

“A Concelhia do PSD e o candidato Carlos Almeida rejei-tam liminarmente as duas afirmações que lhe são atribuídas. A

entrevista está grava-da e as afirmações são factuais. Tudo é con-firmável! […] O PS de Castelo Branco com estas acusações ten-ta desviar as atenções daquilo que são os re-sultados dos 3 anos e meio de muita propa-ganda e pouca ação do mandato de Luís Cor-reia, ensaiando, como vem sendo apanágio, um ataque mediático aos seus adversários políticos”, lê-se.

O PSD de Castelo Branco afirma ainda que as acusações do PS local ilustram “o nervosismo que impera na estru-tura socialista”. Para os sociais-democratas, o PS reagiu de forma “dese-legante e pouco de-mocrática”, acabando ainda por “descredibi-lizar Carlos Almeida com acusações falsas

sobre o seu caráter e tentando por em cau-sa a sua competência”.

O comunicado cita ainda Carlos Almeida, aquando a entrevista dada no dia 4 de março, es-clarecendo o que afinal o candidato à autarquia al-bicastrense disse.

“Comparando o que é comparável Castelo Branco na atividade económica, nomea-damente nas expor-tações, aparece nos últimos lugares das capitais Distrito do Interior do País. A atividade turística em Castelo Branco é mui-to pouco florescente e infelizmente somos superados, de forma acentuada, pelo con-celho da Covilhã e mesmo o do Fundão ao nível das receitas; Castelo Branco até 2013 conseguiu resistir

a esta erosão do inte-rior (…). Num espaço muito curto de tempo Castelo Branco per-deu 2000 pessoas”.

O PSD de Caste-lo Branco declara ain-da que estas afirmações de Carlos Almeida são comprováveis através do Instituto Nacional de Estatística (INE), em PORDATA e nos dados do IEFP.

“Nunca em cir-cunstância alguma foi comparado o número de eleitores das capi-tais do interior do país, tal como refere o PS de forma falaciosa no seu comunicado”, adianta o comunicado.

Além disso, o PSD de Castelo Branco garan-te ainda que tem feito um esforço “sério para construir respostas para Castelo Bran-co”. ■

07Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt Castelo Branco

Aves da Beira Baixa retratadas em exposição► No próximo dia 21,

terça-feira, será inaugu-rada a exposição de fo-tografia “Aves da Beira Baixa – Aves da Nossa Terra”, de Joaquim An-tunes, que estará patente no Museu do Canteiro, em Alcains, até ao dia 21 de maio.

Pela sua posição geo-gráfica e condições na-turais, Portugal é um espaço privilegiado para as aves, e a Beira Bai-xa uma das regiões onde ocorrem regularmente mais espécies, algumas quase exclusivas, como o Chasco-preto e o Rou-xinol-do-mato, a Ganga e o Abutre-preto.

A Beira Baixa apre-senta vários locais com uma riqueza significati-va no que diz respeito ao património ornitológi-co da região, nomeada-mente a Serra da Estrela e Serra da Gardunha, o Tejo Internacional e a Charneca, que se es-

tende desde a Malcata a Oleiros.

O objetivo do autor com esta exposição é in-centivar o gosto pela or-nitologia e apresentar uma parte do rico portfólio de aves da Beira Baixa é o objetivo do autor. Por isso, a escolha destas fotos é fundada mais em critérios

de divulgação do que nos aspetos estéticos e técni-cos da fotografia.

Durante esta exposi-ção irá ser desenvolvido o Serviço Educativo "O rapaz que gostava de aves", que conta a histó-ria do Ricardo, rapaz nas-cido num planeta amea-çado. ■

Dia da Mulher na Assembleia da República

► O Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Distrito de Castelo Branco (DFMS CB) dedicou o Dia In-ternacional da Mulher a todas aquelas que através da sua entrega a causas de caráter público fazem da igualdade uma matéria do seu quotidiano.

Mulheres dirigentes ou voluntárias ativas, de di-versas de Associações, Coletividades, Institui-ções, bem como Autarcas

de várias partes do distri-to quiseram neste dia as-sociar-se ao convite que lhes foi dirigido por este departamento, presidi-do por Cristina Granada, e comemoraram com a Deputada Hortense Mar-tins o Dia da Mulher na Assembleia da República.

A iniciativa pretendeu envolver Mulheres, que no seu empenhamento em prol da Cidadania têm exercido na esfera associa-tiva, comunitária, institu-

cional ou política, os seus mandatos, demonstrando a sua capacidade e o seu en-volvimento cívico.

Assim, as mulheres que se deslocaram à Assem-bleia da República fize-ram-no em representação de tantas outras que, nas mais variadas áreas deixam testemunho de um mun-do mais integrador e ca-paz de ultrapassar as dis-criminações a que muitas outras mulheres ainda são sujeitas. ■

“Quarto de Espanto” no Centrode Cultura Contemporânea ► Já está patente mais

uma exposição no Cen-tro de Cultura Con-temporânea de Castelo Branco (CCCCB). Desta vez, intitula-se “Quarto de Espanto” e é a ter-ceira de um ciclo de três exposições que tiveram lugar em Tavira, Bragan-ça e, agora, na capital da Beira Baixa.

“Quarto de Espan-to” partilha do mesmo tema, da mesma estrutu-ra e do mesmo objetivo das outras, sendo que, esta exposição parte de uma seleção de peças da co-leção da Caixa Geral de Depósitos para acolher obras inéditas de um ar-tista convidado e arte-factos provenientes dos espólios de cultura ma-terial da região albicas-trense.

De acordo com Mar-garida Ferraz, da Cultur-gest (entidade que gere

as obras da coleção da Caixa Geral de Depó-sitos), esta é a exposição “com maior número de obras” relativamente a Tavira e a Bragança.

Patente até ao dia 2 de julho, “Quarto de

Espanto” ilustra um cruzamento de arte contemporânea com ar-tefactos e apresenta uma obra exclusiva de Mattia Denisse. Além disso, pode ainda encontrar peças de museus de Castelo Bran-

co, nomeadamente do Museu Francisco Tava-res Proença Júnior e do Museu da Seda.

Luís Correia, presi-dente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, salientou os laços que a

cultura cria entre insti-tuições.

“Temos feito uma aposta muito forte nas políticas culturais de Castelo Branco. A cultura cria laços en-tre instituições e é por

aqui que podemos fa-zer um caminho de ex-celência pelo desenvol-vimento do Interior”, referiu o autarca durante a inauguração de “Quarto de Espanto”, que de-correu no sábado. ■

Departamento Federativo das Mulheres Socialistas Museu do Canteiro

08 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptEducação08 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt

Clube de Leitur@s na Final Distrital do Literacia 3D

► Foram cerca de 90 mil os alunos que par-ticiparam no desafio do “Literacia 3D – o desafio pelo conhe-cimento”, dirigido aos alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico, de todo o país, com o propósito de avaliar as competên-cias em três dimensões do saber: Leitura, Mate-mática e Ciência.

Os alunos do 5.º ano do Clube de Leitur@s do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva par-

ticiparam nesta inicia-tiva, tendo sido apura-dos, numa primeira fase, os alunos Dinis Paulo e Francisco Soares, do 5.º1, e Rodrigo Cardoso, do 5.º4, que passaram à fase distrital, que se realizou no dia 8 de março, em Castelo Branco.

Na grande final, mar-cada para o dia 26 de maio, os melhores alunos de cada distrito compe-tem para obter o título de Campeão Nacional de Literacia. ■

EB Afonso de Paiva recebeespetáculo musical

► Na semana passa-da, a Biblioteca Escolar e a Porto Editora pro-moveram um espetácu-lo musical da banda TOP, destinado aos alunos e professores do 1.º ano das escolas básicas do Agru-pamento Afonso de Paiva.

Com a Pipa vocalista, o Oli na bateria e o Tito

nas teclas, muitas foram as emoções vividas nes-ta festa do conhecimento, onde, por entre o portu-guês, o estudo do meio e a matemática, testadas num quiz com os alunos durante o espetáculo mu-sical, houve lugar a diver-tidas coreografias, canções e muita animação. ■

► Na próxima sex-ta-feira a Este - Estação Teatral dá inicio às sessões finais de apresentação do projeto pedagógico “Uma história para continuar…”, tendo este ano letivo envolvido cerca de 450 estudan-tes do ensino básico, do concelho do Fundão.

A primeira etapa, de-senvolvida no espa-

ço escolar, teve como ponto de partida a peça “O Inspector Ge-ral” de Nicolai Gogol, a partir da qual os alu-nos desenvolveram, com apoio dos professores, ideias para a criação de um objeto artístico final, que apresentaram atra-vés de trabalhos plás-ticos, gravações áudio, vídeo, textos ou peque-

nas propostas de repre-sentação.

O resultado deste tra-balho levou os atores da ESTE ao encontro da his-tória de dois criminosos do Fundão passada em mea-dos do sec. XIX. A histó-ria de João Alves e do seu sobrinho Barata será ago-ra apresentada em palco, à comunidade escolar, entre os dias 17 e 22, no Auditó-

rio da Moagem, com in-terpretação de Tiago Poia-res e Roberto Querido.

Esta atividade promo-vida pela Estação Teatral já conta com 11 edições e tem-se distinguido por ser uma iniciativa que preen-che um espaço, normal-mente desprovido nas es-colas, onde os espetadores se assumem como agentes criadores. ■

“Uma história para continuar…” apresentado no Auditório da Moagem

Afonso de Paiva promoveu concentração de Ténis► O Agrupamento de

Escolas Afonso de Pai-va, organizou, no passado dia 8, uma atividade de promoção da prática de ténis, no âmbito do Des-porto Escolar.

A atividade contou com a participação de 72 alunos, em represen-tação do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, Escola Secundária Quinta das Palmeiras, Agrupamento de Escolas n.º 2 da Elvas, Agrupamento de Escola do Bonfim e Instituto Vaz Serra, e teve lugar nos campos do Albi Sport Clube e da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo.

O Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva esteve representado por 22 jogadores, distribuí-dos pelas diversas provas, apresentando uma equipa equilibrada, constituída por alguns alunos com experiência competitiva e por alunos que inicia-ram e praticam a moda-

lidade apenas em meio escolar.

Os participantes de-monstraram bastan-te empenho e espirito desportivo, tendo con-tribuído para um clima extremamente positivo durante a prova. Os pro-fessores presentes acom-

panharam e supervisio-naram a competição, o que permitiu a utilização de modelos competitivos adequados à idade e ní-vel competitivo de cada aluno.

Após esta terceira concentração, o grupo equipa do Agrupamento

vai continuar a apostar na promoção e fomen-to da modalidade, atra-vés de torneios internos e ações de sensibilização, procurando, em simul-tâneo, preparar os alunos para a fase distrital pre-vista para o terceiro pe-ríodo letivo. ■

09Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt Fundão 09

Banda da Força Aérea no Fundão

Inscrições abertas para evento tecnológico

► No próximo sába-do, pelas 21 horas, reali-za-se um concerto com a Banda de Música da Força Aérea, organizado pela Academia de Música e Dança do Fundão, em colaboração com o Mu-nicípio do Fundão

Este concerto insere-se na programação come-morativa dos 20 anos da Academia de Música e Dança do Fundão.

A Banda de Música da Força Aérea foi criada em 31 de dezembro de 1957 na dependência da então Secretaria de Estado da Aeronáutica, sendo que atualmente depende di-retamente do Chefe do Estado Maior da Força Aérea.

O espetáculo terá lugar no pavilhão multiusos do Fundão e a entrada é gra-tuita. ■

► Estão a decorrer, até ao dia 24, inclusive, as inscrições na segunda edição do evento de cariz tecnológico “Ignite Your Future”.

O evento, que irá rea-lizar-se entre os dias 5 e 8 de abril, na cidade do Fundão, tem por objeti-vo proporcionar aos es-tudantes do 9.º ao 12.º ano de escolaridade e de outros cursos equivalen-tes, que tenham gosto, apetência e vontade de adquirir competências no domínio das novas tec-nologias, nomeadamente, informática e robótica, um programa de contato, aprendizagem e compe-tição em torno de com-ponentes tecnológicas que constituem as com-petências profissionais do futuro.

Durante os quatro dias do evento, promovido pelo Município do Fun-dão, a Universidade da Beira Interior e a Altran,

os participantes poderão usufruir de inúmeras ati-vidades tecnológicas-pe-dagógicas e muita diver-são, fomentando o espírito de grupo, o trabalho em equipa e a sociabilização.

Os interessados em participar nesta iniciativa terão de proceder à sua inscrição através do for-mulário facultado online no site da Câmara Mu-nicipal do Fundão e na página de Facebook do evento, e enviar os docu-mentos por email.

As inscrições são gra-tuitas e limitadas a um número máximo de 150 participantes, seriados por ordem de registo.

O alojamento é garan-tido para 100 participantes sem residência na união de freguesias do Fundão, Valverde, Donas, Aldeia de Joanes e Aldeia Nova do Cabo, sendo que para os restantes participantes, o mesmo fica sujeito à dis-ponibilidade existente. ■

Abertas candidaturas para reabilitaçãoda Zona Antiga► Estão abertas, até ao

final deste mês, as candida-turas para o apoio às obras de reabilitação da Zona Antiga do Fundão, no âm-bito do Fundo da Área de Reabilitação Urbana, pro-movido pelo Município do Fundão.

São 50 mil euros que o Município irá disponibi-lizar, bem como incenti-vos fiscais, nomeadamente na redução de IRS e IRC, isenção parcial, 25 a 50 por cento, do IMI e IVA à taxa reduzida de seis por cento.

As obras admitidas são as de conservação/repa-ração/alteração das caixi-

lharias, coberturas e alve-narias de prédios urbanos localizados, dentro da área de reabilitação urbana do Fundão.

As candidaturas deve-rão ser efetuadas através do formulário online, no site da Câmara Municipal do Fundão, ou entregues di-retamente no Balcão Úni-co.

Para informações adi-cionais, os interessados poderão deslocar-se ao Gabinete da Zona Antiga, onde os técnicos estão ha-bilitados a prestar todas as informações e apoiar nas candidaturas.

Apoios para obrasde reabilitaçãoem Alpedrinha

No âmbito do Fundo de Rege-neração de Alpe-

drinha, promovido pelo Município do Fundão, es-tão também abertas, até ao fi nal do mês as candi-daturas para o apoio às obras de reabilitação em Alpedrinha.

O Município disponi-

biliza para obras de rea-bilitação urbana 50 mil euros, bem como incen-tivos fi scais, e os interes-sados deverão proceder à apresentação da sua candidatura via formu-lário online, disponível no site da Câmara, ou diretamente no Balcão Único. ■

Abertas candidaturaspara Orçamento Participativo 2017► As candidaturas ao

Orçamento Participativo do ano 2017 estão abertas até ao próximo dia 14 de abril, tendo sido dispo-nibilizados pela autarquia um total de 100 mil eu-ros para apoiar projetos e ideias apresentadas pelos cidadãos.

As propostas deverão ser submetidas através da pla-taforma online criada para o efeito, na Câmara Mu-nicipal do Fundão ou nas Assembleias Participativas.

Nesta edição cada ci-dadão terá que votar em duas propostas distintas, com igual ponderação, e só poderão ser apresen-tados projetos até 50 mil euros.

A votação irá decorrer durante o mês de maio, por SMS para o núme-ro 4343, no portal online ou presencialmente nas Assembleias Participativas ou na Câmara Municipal

do Fundão. Os vencedores serão anunciados no dia 9 de junho.

O Orçamento Par-ticipativo irá abranger a totalidade do território do concelho do Fundão e poderão participar to-dos os cidadãos que sejam naturais, residentes, tra-

balhadores ou estudantes no concelho do Fundão. Poderão ser apresenta-das propostas nas áreas de competência da Câmara Municipal do Fundão e que não sejam proje-tos pessoais associados a marcas registadas ou pa-tentes, nem sejam pedi-

dos de apoio financeiro.Com a implementação

do Orçamento Participa-tivo pretende reforçar-se a transparência na gestão autárquica, aproximando-se os cidadãos da infor-mação sobre os recursos financeiros e administra-tivos.

22 mil e 500 euros para Orçamento Participativo Jovem

A grande novidade deste ano é a rea-lização de um Or-

çamento Participativo Jo-vem, para projetos para as escolas ou para o Fundão.

As propostas deverão ser submetidas até ao dia 7 de abril, na escola ou agru-pamento que os jovens fre-quentarem, e a votação irá decorrer a 8 de maio.

O Orçamento Partici-pativo Jovem é destina-do alunos do 3.º Ciclo e Secundário dos estabe-lecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas

do Fundão, do Agrupa-mento de Escolas da Gar-dunha e Xisto, da Escola Profi ssional e do Externa-to Capitão Santiago de Carvalho. ■

10 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptRegional

Guia de Destinos “Terras de Excelência”dá a conhecer o melhor da Beira Baixa

Em 480 páginas, este guia mostra o melhor que tem Castelo Branco, Oleiros, Penamacor, Idanha-a-Nova, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

► A Comunidade In-termunicipal da Beira Baixa (CIMBB) apre-sentou o guia de destinos “Terras de Excelência”, que apresenta um largo leque de património quer material, quer imaterial e natural dos concelhos da região.

Em 480 páginas, este guia mostra o melhor que tem Castelo Bran-co, Oleiros, Penamacor, Idanha-a-Nova, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

“Hoje a marca Bei-ra Baixa fica reforçada com este livro. Temos trabalhado e feito um esforço no sentido da valorização da marca. Começámos com os nossos produtos e pro-movendo o que é mais genuíno”, salientou Luís

Correia, presidente da CIMBB.

Foram impressos dois mil exemplares, onde pode ficar a conhecer aldeias históricas, os melhores es-paços a visitar, melhores locais para observar ani-mais e o melhor que a na-tureza da Beira Baixa tem para mostrar. Além disso, o guia “Terras de Exce-lência” apresenta as praias fluviais da região assim como 20 unidades de alo-jamento. A gastronomia não ficou esquecida e, por isso, o guia dá a conhecer a melhor restauração dos seis concelhos.

Presente na apresenta-ção do guia esteve Joa-quim Morão, secretário executivo da CIMBB, que aplaudiu o resultado final, tirando ainda o chapéu à equipa que elaborou o guia, liderado por Arman-do Carvalho.

“Este livro espelha tudo o que de melhor temos, sobretudo a na-tureza que ainda não está divulgada. Livros como este são funda-mentais para conhecer a região. O Armando fez isto por iniciati-va própria, nós apenas acompanhámos. Ele é que teve o trabalho de representar a Beira Baixa”, referiu Joaquim Morão.

Ar mando Car va lho contou que este guia é o resultado de quase um ano de trabalho, com “gentes que trabalham no Inte-rior do país, um terri-tório que muitas vezes tem menos visibilida-de”.

A edição do guia foi lançada oficialmente na Bolsa de Turismo de Lis-boa, esta quarta-feira, dia 15. ■

Vila Velha de Rodão assinala Dia da Mulher Silvério Pires Dias em destaque

no Dia Mundial da Poesia

► O Dia da Mulher foi assinalado em Vila Ve-lha de Rodão com um conjunto de iniciativas, organizadas pela Câma-ra Municipal em parceria com o CLDS 3G VVR, que tiveram o intuito de homenagear todas as mu-lheres do concelho.

A equipa do CLDS 3G visitou as várias aldeias do concelho e ofereceu presentes às senhoras, no-meadamente broas típicas da região, um marcador com um poema alusivo à

temática do dia da mulher e uma fotografia pola-roid, tirada no momento da visita. O objetivo desta iniciativa foi chegar a to-das as mulheres que vivem mais isoladas no concelho de Vila Velha de Ródão.

No final do dia e já na sede do concelho, reali-zou-se o tradicional jan-tar convívio no qual par-ticiparam 120 mulheres.

Luís Pereira, presiden-te do Município, durante o seu discurso sublinhou a importância do signi-

ficado desta data tendo destacando com especial agrado a notícia da con-cretização de dois pro-jetos, de elevado valor e importância para o con-celho, levados a cabo por duas senhoras naturais de Vila Velha de Ródão. Um dos projetos respeita à edição de uma publicação e o outro refere-se à ex-ploração de uma vinha.

Neste convívio houve lugar a muita animação, sorteios e acima de tudo boa disposição. ■

► O Dia Mundial da Poesia irá ser celebra-do nos dias 19 e 21 pela Biblioteca Municipal José Batista Martins, em Vila Velha de Rodão, com um conjunto de ações dedi-cadas à poesia de Silvério Pires Dias.

No dia 19, a partir das 15 horas, o poeta irá falar sobre o seu livro “Nes-te lugar onde nasci”, na antiga escola primária

do Fratel, com a ajuda da Junta de Freguesia Local.

No dia 21, data que se assinala o Dia Mun-dial da Poesia, a obra será apresentada na Biblioteca Municipal, pelas 11 horas, e às 16 horas no Centro Cultural e Recreativo da Sarnadinha.

Silvério Pires Dias “capta, para a sua poe-sia, os momentos do quotidiano, visuais ou

comunicados, e re-corda, numa toada memorialista, alguns momentos da sua in-fância, num regresso às origens, aos campos, à azenha do avô Firmi-no, ao rio Tejo, enfim, à aldeia que embalou o seu berço e que tanto adora: a sua Sarnadi-nha”, de acordo com o prefácio escrito por Al-bano Mendes de Matos. ■

Vila Velha de Ródão

11Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt Proença-a-Nova

Leitura da água é feita em viatura elétrica► A curiosidade dos

populares é uma cons-tante sempre que o lei-tor dos contadores de água chega às aldeias do concelho de Proença-a Nova para recolher os dados do consumo. A curiosidade provém da nova viatura elétrica que está a ser utilizada por José Manuel Tava-res para as deslocações às mais de cem locali-dades existentes nos 395 km2 de área concelhia, que chama a atenção das pessoas.

“Toda a gente gos-ta de ver o carro e faz perguntas”, refere.

Também já se dispo-nibilizaram para ligar a viatura à tomada elétri-ca caso seja necessário aumentar a autonomia da bateria, mas até ao momento não foi pre-ciso recorrer aos par-ticulares para garantir o regresso.

Nestes mais de 30 dias e mil quilóme-tros de utilização, José Manuel Tavares já tem um conhecimento mais

aprofundado sobre o veículo e as suas capa-cidades.

“O carro é muito rápido e ágil”, refere.

Mas a autonomia depende muito do tipo de terreno: assim, uma ida às Fórneas ou ao Padrão (a primeira na zona montanhosa do concelho e a segunda na zona mais plana, lo-calizadas sensivelmen-te à mesma distância

de Proença-a-Nova) implica diferentes gas-tos de energia.

Mensalmente, o lei-tor dos contadores de água pode percorrer até mil quilómetros, dependendo do per-curso (diferente a cada três meses) que realiza. A aquisição da viatura elétrica é, por isso, um pequeno contributo para a diminuição da pegada ecológica e um

grande incentivo para que esta opção seja cada vez mais considerada por outras instituições e privados do concelho face às poupanças re-gistadas no longo prazo.

“Decidimos in-vestir na compra de uma viatura elétrica porque dá resposta àquela que é a neces-sidade básica deste serviço, promovendo uma maior agilidade e eficácia, ao mes-mo tempo que es-tamos a contribuir para que o nosso am-biente se mantenha mais puro”, refere João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.

A autarquia dispõe já hoje de dois pontos de carregamento no Parque Urbano Co-mendador João Mar-tins, junto ao espaço infantojuvenil, e no Centro de Ciência Viva da Floresta. No futuro próximo serão dota-dos espaços com ponto mobi-e. ■

Decidimos investir na compra deuma viatura elétrica porque dáresposta àquela que é a necessidadebásica deste serviço, promovendouma maior agilidade e eficácia, aomesmo tempo que estamos acontribuir para que o nosso ambientese mantenha mais puro

João Lobo, presidente da Câmara Municipalde Proença-a-Nova

Mil medronheiros plantados nas Moitas► É num terreno re-

cém-adquirido num dos topos do Aeródromo, nas Moitas, que a Câma-ra Municipal de Proen-ça a Nova vai plantar mil medronheiros.

“Comprámos este terreno por estar den-tro do cone de apro-ximação ou desco-lagem das aeronaves e por incrementar a segurança da opera-ção do Aeródromo. O eucaliptal aí existente foi cortado e agora vamos plantar medro-nheiros, uma planta autóctone que deve ser uma das apostas a fazer pelo nosso terri-tório, tendo em conta que contribui para a gestão florestal e pode ser um importante complemento de ri-queza aos seus pro-prietários”, afirmou

João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, na abertura do curso Inves-timento na Cultura do Medronho, que se reali-zou na passa sexta-feira e sábado, no Centro Ciên-

cia Viva da Floresta.Portugal “não teve,

até hoje, políticas pú-blicas articuladas entre os diversos sectores e ministérios que deem resposta aos desafios do ordenamento flo-

restal e, dessa forma, é o país que não tem tirado a riqueza que a floresta fornece, desde o coberto do solo até à copa”, de acordo com o autarca.

João Lobo refere ain-

da que, “com os vá-rios diplomas sobre a reforma da floresta e a discussão que está a propiciar em todos os sectores, terá que ser uma oportunidade para, de forma cora-josa, concretizar um processo que todos, estou certo, desejam ver implementado”.

A formação sobre o medronheiro incidiu numa planta com eleva-do valor comercial que nasce de forma espontâ-nea em vários pontos do país, mas que ainda está a ser deficientemente explorada. Na perspeti-va de Zulmira Campe-lo, do Fórum Florestal – Estrutura Federativa da Floresta Portuguesa, responsável pelo cur-so, as pessoas ainda não estão sensibilizadas para esta cultura: “Acho que

é um trabalho que te-mos que continuar a realizar para que mais pessoas percebam que o medronho é uma boa aposta”, considera.

Além disso, a aguar-dente de medronho, um dos produtos mais co-nhecidos, não é aque-le que permite a maior rentabilidade ao produ-tor. Nesse sentido, este curso especializado focou também a questão eco-nómico-financeira e da comercialização.

“Não interessa só cultivar medronho, tecnicamente é muito importante, mas tam-bém temos que saber quais são os vários indicadores financei-ros”, referiu Zulmi-ra Campelo, que afirma “Ainda estamos mui-to aquém daquilo que podemos produzir”. ■

12 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptCentrais

José Pedro Fontes e Inês Ponte vencem Rali de Castelo Branco► José Pedro Fontes e

Inês Ponte foram os gran-des vencedores do Rali de Castelo Branco, que de-correu no passado fim de semana. A dupla cam-peã nacional assegurou o triunfo depois de um embate épico com Carlos Vieira que ficou no se-gundo lugar a 2,6 segun-dos de diferença.

Recorde-se que o ano passado, João Barros venceu o Rali de Cas-telo Branco, no entanto, este ano, apenas alcançou o último lugar do pódio, nesta que foi a segunda jornada do Campeonato Nacional de Ralis.

Este ano, o Rali de Cas-telo Branco moveu massas quer na Super Especial, que decorreu no sábado à noite, quer na prova que passou não só pela fregue-sia albicastrense, como por Sarzedas e pelo Estreito-Vilar Barroco, que viram um verdadeiro duelo de titãs de pilotos com via-turas iguais: Citroën DSE R5.

Desde a primeira clas-sificativa que ambos mos-traram capacidade para discutir o primeiro lu-gar. Durante a etapa ini-cial, João Barros, em Ford Fiesta, ainda se imiscuiu neste confronto e, apesar de alguns problemas de travões no carro, acalen-tou esperanças de repetir a vitória do ano anterior.

Mas nas seis classificati-vas que a Escuderia Cas-telo Branco reservou para o último dia, só Fontes e Vieira foram os mais rá-pidos. Os dois terminam

esta prova com quatro vitórias em troços. Cada um venceu uma especial no sábado e na etapa de domingo somou mais três triunfos.

Durante a manhã do segundo dia de prova, Carlos Vieira foi o mais rápido nas duas primei-ras classificativas. Antes do final da secção, José Pedro Fontes respondeu e re-cuperou o primeiro lugar. Durante a tarde, Fontes voltou a registar o melhor tempo. Porém, em Fonte Longa 2, Vieira conseguiu bater o rival e ambos par-tiram para o último con-fronto separados por um segundo.

Apesar deste verda-deiro duelo que delirou o público, quem acabou por vencer foi José Pedro Fontes.

“Foi muito impor-tante vencer o Rali de Castelo Branco. Tive-mos uma grande luta com o Carlos Vieira que poderia pender para qualquer lado. Se tivesse caído para o lado dele, a vitória também seria bem en-tregue. Ele tem vindo a evoluir bastante. No rali, andámos sempre no máximo e as dife-renças de tempo mos-tra isso”, afirmou José Pedro Fontes.

Para Carlos Vieira, o re-sultado também foi po-sitivo, que apesar de não ter chegado em primeiro, mostrou-se “satisfeito”.

“Entrámos para o último troço com o objetivo de ganhar a especial e o rali. Mas acabou por não me

correr tão bem como desejava. Estou satis-feito com o meu de-sempenho. Melhorei bastante nos últimos 12 meses e isso verifi-cou-se nos tempos face à edição do ano passa-do”, avançou o piloto.

Francisco Cima que, num Renault Clio R3T, foi o melhor em carros com duas rodas motrizes. Neste particular, o espa-nhol protagonizou um despique interessante com o seu compatriota, Javier Bouzas. Mas a experiên-cia alcançada na edição do ano anterior foi valiosa para ser o melhor. Com este resultado, Cima con-seguiu, ainda conquistar a vitória no troféu ibérico Renault Clio.

Entre os concorrentes do campeonato 2R/2L, Pedro Antunes (Peugeot 208 R2) foi o grande vencedor. O nono lugar à geral foi

No Challenge DS3 R1, o madeirense Diogo Soa-res alcançou uma mereci-da vitória.

O Rali de Castelo Branco também pontuou para a Taça Nacional de Ralis de Asfalto, com-petição em que Fernan-do Teotónio (Mitsubishi Lancer Evo VII) foi ca-tegórico. A diferença de 2mintos e 35,4 segundos para Nelson Trindade re-vela bem a sua superiori-dade.

Na prova Extra, a dupla Ricardo Coelho/Beatriz Pinto, em Toyota Star-let, levou a melhor sobre Aníbal Rolo e Emílio Reixa que foram segundo e terceiro, respetivamente.

Fim de Semana inglório para albicastrenses Luís e António Castanheira

Nesta prova, organi-zada pela Escude-ria Castelo Branco,

a dupla albicastrense Luís Castanheira e António Cas-tanheira não terminaram o rali.

“Foi pena não acabar-mos este rali, tínhamos o objetivo de ganhar a clas-se e subir ao pódio geral, atacámos logo de início e tivemos azar. Mas, mais vi-rão. Só tenho de agradecer ao meu pai por conseguir

proporcionar me tanto gozo a vê-lo guiar e a todos os nossos amigos e parcei-ros”, declarou António Cas-tanheira.

No sábado, a dupla albi-castrense sofreu um toque numa vala de cimento, que empenou o semi-eixo, per-dendo assim algum tempo para os seus adversários diretos, tendo terminado os dois primeiros troços na quinta posição.

Na super especial, o Da-

tsun deu que falar e subiu até ao quarto da prova extra posto e primeiro da classe.

Já no domingo, quando o Datsun 1200, tripulado pela dupla Castanheira, já rolava no terceiro lugar, a geral e mantinha o primeiro posto da classe com uma guerra bastante saudável com Aní-bal Rolo em Nissan Micra, o diferencial acabou por fra-quejar e deixou pai e fi lho a pé com o objetivo por com-pletar.

Estou muito satisfeito, felicíssimo, o rali correu muitdesportivos e competitivos. Cada vez há mais gente na estrada, dobrámos ou triplicámos a assique tivemos o ano passado. Isso é importantíssimo para nós, mostramosàs entidades que vale a pena apostar no autopodemos contribuir para a dinamização económica do concelho.A Super Especial é a possibilidade de trazer os aue ao público que ainda não se desloca à estrada, para que as pessoasvejam que vale a pena ir à estrada ver estes maraa andar, onde é realmente o terreno deles

Luís Dias, diret

13Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt Centrais

José Pedro Fontes e Inês Ponte vencem Rali de Castelo Branco

Luís Correia a alta velocidade num Renault Clio R3T

O Presidente da Câ-mara Municipal de Castelo Branco, Luís

Correia, aceitou o convite do Campeão Nacional de Ralis de RC3, em 2016, Gil Antu-nes a fazer um co-drive, na passada sexta-feira.

Entre a Quinta das Fon-tainhas e o Aeródromo, o autarca teve a oportunidade de viver a experiência de um verdadeiro piloto de rali.

“É sempre diferente de ver por fora. Estamos pe-rante uma excelente prova de desporto automóvel, que mexe e traz vida à cidade de Castelo Branco, sendo este um evento a nível nacional. Ter visto o que é o viver de uma equipa de rali, ver o car-ro por dentro, perceber o que isto envolve é sempre muito positivo. Acho que toda a

gente devia perceber esta dinâmica, que é totalmente diferente de estar fora da prova”, contou o edil.

Luís Correia confessou que ainda sentiu medo, no entanto, sentiu-se seguro com Gil Antunes, no Renault Clio R3T.

“De fora é muito mais có-

modo, lá dentro assusta um bocadinho. O único momen-to que tive medo foi numa curva com mais areia, mas o carro manteve a trajetória”, admitiu.

Apesar de não conhecer ao pormenor a modalidade de desporto automóvel, o autarca revelou que aprecia

“sobretudo os momentos de grande aceleração”.

O presidente da autarquia albicastrense foi o primeiro autarca a sentar-se ao lado de Gil Antunes. O piloto in-formou que este convite foi efetuado a oito autarcas da região, no entanto, apenas Luís Correia aceitou. ■

Foi um fim de semana em grande. Castelo Branco teve um grandemomento a nível nacional, com excelente organização por parte daEscuderia Castelo Branco. Um momento porque tivemos o envolvimentode milhares de pessoas a assistirem. Demonstrámos a nossa raça, a nossa qualidade, e assim queremoscontinuar com momentos muito valiosos para Castelo Branco

Luís Correia, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco

Cumprimos o objetivo de fazer um rali bom, com algumas melhoriasem relação ao rali anterior, conseguimos fazer a Super Especial com maisdinâmica, mais rápida e mais visualização. Promovemos melhor o ralie depois também tivemos a sorte de ter esta competição ao segundo.Não podia estar mais satisfeito. Escolhemos muito bem as zonasde espetáculo para que as pessoas conseguissem lá chegar comalguma facilidade. Trabalhamos sempre com o objetivo de sermosos melhores

António Sequeira, presidente da Escuderia Castelo Branco

o, felicíssimo, o rali correu muito bem, em termos

na estrada, dobrámos ou triplicámos a assistênciatantíssimo para nós, mostramos

tomobilismo com o qualpodemos contribuir para a dinamização económica do concelho. A Super Especial é a possibilidade de trazer os automóveis à cidadee ao público que ainda não se desloca à estrada, para que as pessoas

s maravilhosos carros

Luís Dias, diretor de prova do Rali Castelo Branco

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14 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptVila de Rei

“Visitas de Proximidade” com bons resultados ► Continua a decor-

rer a iniciativa “Visita-das de Proximidade”, levada a cabo pela equipa do CLDS 3G e o Muni-cípio de Vila de Rei, com a colaboração das diver-sas Associações culturais e recreativas do Concelho.

Depois de “Relações Humanas e Redes de Vizinhança”, no mês

de janeiro, as visitas con-tinuaram com a temá-tica “Complemento Solidário para Idosos, Cartões Etários e Loja Social” ao longo do mês de fevereiro, com um total de 92 pessoas alcançadas nas sessões realizadas nas diferentes aldeias.

As “Visitas de Proximi-dade” do mês de março

encontram-se já em cur-so, abordando as temáticas de “Reciclagem, Lim-peza de Matas e Flo-restas”.

No dia 29 deste mês será ainda realizada uma sessão extra, na Casa do Povo de S. João do Peso e na Junta de Freguesia da Funda-da, abordando o tema do “Voluntariado”.

Es ta in ic ia t iva tem como obje t ivo levar mensalmente os técnicos do Município e do CLDS 3G junto das populações, promovendo um espaço de debate, reflexão crítica e convívio entre os cida-dãos, numa iniciativa de combate ao isolamento, segregação social e infoe-xclusão. ■

Município assinalaDia Internacional da Mulher

► O Município de Vila de Rei voltou a aliar-se às comemorações do Dia Internacional da Mulher, a 8 de março, através da oferta de uma pequena lembrança a todas as mu-lheres que se deslocaram às instalações da Câmara Municipal de Vila de Rei, Agrupamento de Escolas, IPSSs e aos restaurantes Vilarregenses.

A oferta foi acompa-nhada de uma frase alusiva à Mulher e ao seu papel na sociedade atual, cele-

brando as vitórias sociais relativas à igualdade de géneros.

“A Autarquia volta a juntar-se às come-morações do Dia In-ternacional da Mulher, salientando o seu fun-damental papel na so-ciedade e celebrando os feitos alcançados no que à igualdade de oportu-nidades e tratamento entre géneros diz res-peito”, disse Paulo César Luís, vice-presidente do município Vilarregense. ■

Aldeias do concelho Vilarregensecandidatas a “7 Maravilhas de Portugal – Aldeias”

Água Formosa, Alcamim, Fernandaires e Zaboeira estão a concurso para as mais belas aldeias de Portugal. Organizado à escala nacional, o concurso pretende promover o património cultural e natural inigualável, numa lógica de promoção turística de lugares únicos que, cada vez mais, despertam a curiosidade dos visitantes.

► As aldeias de Água Formosa, Alcamim, Fer-nandaires e Zaboeira, no Concelho Vilar regense, são candidatas ao con-curso “7 Maravilhas de Portugal – Aldeias”, que pretende eleger as sete mais maravilhosas aldeias do país.

A aldeia de Água For-mosa concorre na catego-ria de “Aldeias Autên-ticas”, enquanto Alcamim, Fernandaires e Zaboeira farão parte da categoria de “Aldeias Ribeirinhas”.

O concurso “7 Mara-vilhas de Portugal – Al-deias”, organizado à escala nacional, pretende promo-ver o património cultural e natural inigualável, numa lógica de promoção turís-tica de lugares únicos que, cada vez mais, despertam a curiosidade dos visitantes.

De 21 a 31 de março, um painel de 49 especialistas irá, entre uma longa lista de candidatas, escolher as

49 aldeias pré-finalistas do concurso, que serão poste-riormente reveladas a 7 de abril. A fase de votação nas aldeias selecionadas terá início a 3 de julho, com Galas em direto transmiti-das pela RTP.

“O Concelho de Vila de Rei apresenta um património cultural e turístico bastante di-versificado, marcado por paisagens e por uma beleza ímpares. As quatro aldeias que apresentamos a con-curso – Água Formosa, Alcamim, Fernandaires e Zaboeira – são quatro exemplos desse poten-cial que possuímos e cremos que a sua par-ticipação no concurso ‘7 Maravilhas – Aldeias’ pode contribuir ainda para a sua maior valo-rização e divulgação”, disse Ricardo Aires, Presi-dente da Câmara Munici-pal de Vila de Rei. ■

Município planta maismedronheiros em Saborosa

► Os funcionários da Câmara Municipal de Vila de Rei deram seguimento à plantação de medro-nheiros do Município, no sábado passado, num ter-reno da Autarquia locali-zado em Saborosa, perto da aldeia de Melriça.

Foram plantadas mais de 200 árvores, que se juntaram assim às 1.000 plantadas em dezem-bro de 2014, cedidas pela Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANAFE) e pela empre-sa OKE Tillner, e às 500 plantadas também pelos funcionários do Municí-pio em 2015.

A ação teve o objetivo de reforçar a plantação e de criar um momento de confraternização e conví-vio entre os funcionários da Câmara Municipal.

Ricardo Aires, presi-

dente do Município de Vila de Rei, marcou pre-sença na iniciativa, junta-mente com Jorge Tavares, vereador do pelouro do Ambiente, e salientou que “o Concelho de Vila de Rei possui fantás-ticas condições a nível de floresta e agricul-tura, que podem e de-vem ser potenciadas ao máximo. Com o refor-çar desta plantação, o Município espera que os produtores do Con-celho possam seguir o exemplo e avançar com iniciativas seme-lhantes.”

O Município de Vila de Rei tem, ao longo dos últimos anos, reforçado a sua aposta no sector da Agricultura com a cria-ção do Lagar de Vila de Rei e, mais recentemen-te, da Destilaria de Vila de Rei. ■

15Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt Oleiros

Implementadas novas placas de emergência nos percursos pedestres

► O Gabinete Técnico Florestal e o Serviço Mu-nicipal de Proteção Civil (SMPC) iniciaram recen-temente a implementação de placas de emergên-cia georreferenciadas na Grande Rota 38 Muradal-Pangeia (Trilho Inter-nacional dos Apalaches) que permitirá ao cami-nhante indicar o número

do poste onde se encon-tra sendo assim mais fá-cil a sua localização pelos meios de socorro em caso de emergência.

Será criada uma base de dados georreferencia-dos que estará disponível no gabinete do SMPC da Câmara Municipal, nos Bombeiros Voluntá-rios de Oleiros, na GNR

e no Comando Distrital de Operações de Socor-ro (CDOS) em Castelo Branco que permitirá a fácil e rápida localização da ocorrência.

A implementação será alargada à totalidade da rede de percursos do concelho e passará a ser obrigatória em todos os novos percursos. ■

Candidatura aprovada para Reforço do Sistema de Apoio à Decisão

Um investimento de mais de 143 mil euros, que engloba quatro sistemas de apoio à decisão que já foram instalados em 2015 e 2016 e que estão em pleno funcionamento, permitindo a cobertura de mais de 85% do concelho.

► Foi aprovada a candidatura relativa ao “Reforço do Sistema de Vigilância e Apoio à Decisão Operacio-nal na área territorial da CIMBB”. No que diz respeito ao concelho de Oleiros, foi feito um investimento total de 143.603,08 euros agora financiado a 66,29%.

Este valor engloba quatro sistemas de apoio à decisão que já fo-ram instalados em 2015 e 2016 e que estão em pleno funcionamento, permitindo a cobertu-ra de mais de 85% do concelho.

O Sistema de Apoio à Decisão na defesa da floresta contra incên-dios é uma ferramenta que serve precisamente de apoio à decisão sendo

considerada de extre-ma relevância nas ações de deteção, validação, caracterização e mo-nitorização remota de incêndios florestais. As quatro câmaras de vi-gilância existentes en-contram-se no Cabeço Rainho, no posto de vi-gia de Álvaro, na Amei-xoeira (Estreito/Vilar Barroco) e em Zibreiro (Orvalho).

Em julho de 2016, altura de instalação das câmaras mais recen-tes, o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, Luís An-tunes, reconhecia que “este sistema é uma ajuda de extrema im-portância, que com-plementa os restantes métodos de reconhe-cimento e avaliação já existentes, sempre

que haja necessidade de socorrer bens e/ou pessoas em qual-quer tipo de ocor-rência.” Luís Antunes acrescentou ainda que, “estas imagens que são transmitidas em tempo real, visam assim uma deteção precoce, de modo a

sustentar bem a de-cisão que tomamos no reconhecimen-to de cada ocorrên-cia, nomeadamente numa mobilização de meios em ataque ini-cial, mais musculada e assim tentar resol-

ver o problema mais rápida e eficazmen-te”, tanto ao nível do Comando Distrital de Operações de Socorro, como do Serviço Mu-nicipal de Proteção Ci-vil e Bombeiros Volun-tários de Oleiros. ■

Este sistema é uma ajuda deextrema importância, quecomplementa os restantes métodosde reconhecimento e avaliação jáexistentes, sempre que hajanecessidade de socorrer bense/ou pessoas em qualquer tipode ocorrência

Luís Antunes, Comandante dos BombeirosVoluntários de Oleiros

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16 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptSertã

“Alguém terá de morrer”no Cine Teatro Tasso

► O Cine Teatro Tas-so vai receber no próxi-mo sábado, pelas 21h30, o grupo de teatro A.Com.Te.Ser, que irá estrear o espetáculo “Alguém terá de morrer”, uma peça da autoria de Luiz Francisco Rebello.

O novo espetáculo da A.Com.Te.Ser é uma

peça onde a vida se revela um jogo violento e sem tréguas. Em apenas uma noite, os segredos e os ressentimentos que cada um dos cinco personagens guarda pelo outro correm o sério risco de serem re-velados. Até à meia-noite alguém terá que morrer, e agora têm que escolher. ■

► Até ao próximo do-mingo, a Câmara Muni-cipal da Sertã estará pre-sente na 28.ª edição da BTL – Feira Internacional de Turismo de Lisboa, que se realiza na FIL, no Par-que das Nações.

A presença da Sertã de-corre no âmbito da par-ticipação da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, integrada no Stand da Entidade Regional do Turismo Centro de Por-tugal, no Pavilhão 1.

Com o intuito de mostrar a gastronomia do concelho nesta feira, considerada a maior des-te setor em Portugal, esta quarta-feira, às 18h10, decorrerá a apresentação do Festival de Gastrono-mia do Maranho 2017, que este ano se realiza de 13 a 16 de julho

A Sertã voltará a estar representada no dia 19, às 18h30, com a atuação do Grupo Instrumental do CCD Sertã. ■

Maranho divulgado na BTL Município ajuda famíliasa poupar em manuais escolares► Na passada quin-

ta-feira teve lugar a apresentação do progra-ma “Spin Sertã”, no Agrupamento de Escolas da Sertã e no edifício da União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais.

Este programa prevê a reutilização de ma-nuais escolares, do 5.º ao 12.º ano de escolaridade, permitindo às famílias poupar cerca de 80 por cento nos livros escolares, recuperando assim parte da despesa com livros do ano anterior.

A implementação des-te programa é da res-ponsabilidade da Book in Loop, uma start-up tecnológica, incubada no Instituto Pedro Nu-nes e na Startup Lisboa, cujo objetivo é aplicar as ferramentas da “sharing economy” na Educação.

Os gastos com manuais ascendem anualmente os 300 mil euros no conce-lho da Sertã e por isso o executivo pretende ali-viar a fatura das famílias na aquisição dos mesmos, no inicio do ano letivo e ao longo de toda a esco-laridade obrigatória.

Embora a reutilização

tenha vindo a crescer na Sertã e por todo o país, fruto de iniciativas da sociedade civil, das au-tarquias e do governo, esta prática enfrenta sé-rias dificuldades, desde a recorrente mudança de manuais, até à falta de mecanismos simples e cómodos para a troca de manuais.

É para ultrapassar estes obstáculos que a Câmara Municipal da Sertã lança

o Programa SPIN Sertã, que permite aos muní-cipes recuperar 20 por cento das despesas com manuais dos anos ante-riores e poupar 60 por cento do PVP nos ma-nuais para o próximo ano.

Estará disponível em spinserta.pt uma pla-taforma web dedicada e uma aplicação móvel (iOS e Android) capaz de identificar os manuais

através do reconheci-mento do código de barras. O procedimento será muito simples: após registar os livros de que já não precisa, basta entregá-los devidamente iden-tificados na escola. Após avaliação e recuperação pela equipa SPIN estarão disponíveis para os ou-tros alunos da Sertã, e a remuneração respetiva é depositada na sua conta bancária. ■

Homenagem às mulheres na comunicação► “A (Des)Igualdade

de Género na Comuni-cação” foi o tema da ini-ciativa que pretendeu as-sinalar o Dia Internacional da Mulher, no concelho da Sertã.

Dulce Salzedas, jorna-lista da SIC, Isabel Gaspar Dias, jornalista da Antena 1 e Berta de Freitas, Jornalista da RTP, marcaram presença nesta ação que pretendeu desmistificar a questão da discriminação de género.

José Farinha Nunes, pre-sidente da Câmara Muni-cipal da Sertã, na abertura da sessão, referiu a impor-tância de denunciar crimes de violência e relembrou os “constantes relatos que chegam diariamen-te através das notícias de países em guerra. Embora, nenhum dos

restantes continentes sejam alheios a pro-blemas de violência e maus tratos infringidos à condição feminina”. Porém, o edil esclareceu que “temos de reconhe-cer que existem países onde o papel da mulher está bastante reconheci-do e aceite pela socie-dade”. Desejou ainda que a cada dia “a mulher e os seus direitos sejam cada vez mais respeitados, assim como o seu in-substituível papel social seja aceite por todos”.

Dulce Salzedas conside-rou que hoje em dia “já não faz grande sentido esta comemoração”, ainda assim afirmou que ainda há “grandes discre-pâncias de tratamento”. “Acho que hoje em dia

já não faz sentido ne-nhum. Se eu quero que todos sejamos tratados da mesma forma e com a mesma igualdade, ob-viamente não deveria fazer sentido, mas in-felizmente ainda faz”, afirmou. Mesmo assim acabou por esclarecer que “ainda há situações em que a mulher é tratada de forma diferente e é discriminada em rela-ção ao homem, portan-to enquanto houver este tipo de situações, claro que vale a pena celebrar este dia”. Apesar de tudo o que tem sido feito, ain-da há um longo caminho a percorrer para que este tipo de discrepância acabe e isso resulta da mentalidade das pessoas.

Isabel Gaspar Dias acre-

dita que “enquanto for preciso impor quotas, quer dizer que não há paridade porque tem de ser imposto ou seja, não é conquistado”. A mudança de mentalidades “demora décadas, mas já se notam muitas me-lhorias. Há homens que em casa já não dizem “eu ajudo-te”, porque só o termo “ajudar” é logo uma ofensa à mu-lher. Existe muito caminho para percorrer, a mudan-ça de mentalidades tem a ver com a educação, com a legislação, com a discrimi-nação salarial e muito rela-cionado com a capacidade das mulheres se imporem e não repetir a frase “deixa estar, tu fazes tudo mal, faço eu”, concluiu. Nos cargos de chefia, de grandes

empresas, faltam mulheres e Berta Freitas explicou que ainda há quem pense que “há uma cultura de que os homens têm mais disponibilidade para se dedicar a tempo intei-ro aos negócios”. Isto é ainda um pensamento que está muito presente “na cabeça das pessoas, “o homem não tem mais nada em que pensar”, não tem que pensar na fa-mília, na casa, em mais nada e se contratar um homem tem esse caso resolvido. Ele não vai ficar “grávido”, apesar da licença pa-rental”. Sobre este assunto, rematou dando o próprio exemplo e das colegas jor-nalistas “temos a nossa vida e dedicamo-nos à nossa carreira. Não chegámos a diretoras

ainda, mas de facto as chefias intermédias nas redações são maiori-tariamente femininas nesta altura”.

No fim, as mulheres da comunicação social do concelho foram home-nageadas, sendo elas Ber-ta Freitas da RTP e Isabel Gaspar da Antena 1, am-bas com raízes na Sertã, Eduarda Martins, admi-nistradora e editora do Jornal “A Comarca da Sertã”, Marisa Ribeiro, do Gabinete de Comu-nicação da Câmara Mu-nicipal da Sertã, Dulce Cardoso, Jornalista da Rá-dio Condestável, Fernanda Branco e Maria do Ro-sário Reis, animadoras ou locutoras. ■

Com Rádio Condestável

17Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt

Campeonato NacionalFase de Subida

5ªJornada (12/03/2017)

1 - 2

0 - 0

1 - 1

0 - 0

-

- -

-

55555555

20151514101095

U. LeiriaBenfica CBIdealSertanenseLusit. AçoresGafetenseAngrenseGinás. Alcobaça

Ideal

Sertanense

Ginásio de Alcobaça

Benfica CBU. Leiria

AngrenseLusitania dosAçores

Gafetense

Ginásio de Alcobaça

Gafetense

Sertanense

Benfica CBIdeal

U. LeiriaAngrense

Lusitania dosAçores

1º2º3º4º5º6º7º8º

6ªJornada (19/03/2017)

Campeonato Nacional Prio - ManutençãoUnião Leiria 0 Benfica e Castelo Branco 0

Empate justifica qualidade do futebol praticado

► Esperava-se mais deste jogo disputado entre duas boas equipas que têm demonstra-do o seu valor ao lon-go do campeonato. No entanto, tal não veio a acontecer, salvo alguns momentos em que se notou uma maior evo-lução, nomeadamente na primeira parte.

Entrando melhor no jogo, os homens da ci-dade do Lis, desfruta-ram de algumas opor-tunidades, mas sem sucesso. Também os albicastrenses tiveram esse ensejo, mas alguma

infelicidade não per-mitiu atingir os seus objetivos.

Na segunda parte,

notou-se mais equilí-brio, mas o nulo man-teve-se.

Na próxima jorna-

da, o Benfica e Castelo Branco desloca-se aos Açores para defrontar o Sporting Ideal. ■

Cré

dito

s: U

nião

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Leir

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Campeonato de Portugal Prio – 5.ª jornada da Fase de Manutenção e DescidaAlcanenense 3 ARC Oleiros 0

Oleiros sofre goleada e fica em lugar perigoso► A quinta jornada da

Fase de Manutenção e Descida não correu bem para a ARC Oleiros, que foi a Alcanena perder por 3-0.

Num jogo em que mal se viu a equipa oleirense,

o Alcanenense mostrou-se mais forte desde o apito inicial.

O primeiro golo chegou bem cedo, aos seis minu-tos, através do brasileiro Itto Cruz. A equipa olei-rense não conseguiu reagir

da melhor maneira, porém conseguiu manter o resul-tado até ao intervalo.

O segundo golo para a equipa de Alcanena che-gou 10 minutos depois do apito para a segunda par-te. Aos 55 minutos, Danny

Esteves marca na baliza defendida por João Gomes.

Danny Esteves acabou por consolidar a vitória do Alcanenense ao marcar mais um golo. O terceiro apareceu aos 85 minutos.

Contas feitas, a ARC

Oleiros conta com 10 pontos e está apenas a um ponto do Vitória de Ser-nache. O risco de descer de divisão está cada vez maior. A ida a Alcanena foi um passaporte para um lugar bastante perigoso. ■

Cré

dito

s: U

nião

de

Leir

ia

18 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptDesporto

Campeonato NacionalFase de Subida

5ªJornada (12/03/2017)

3 - 0

0 - 0

0 - 0

2 - 4

-

- -

-

55555555

20171414101094

CaldasMafraARC OleirosAlcanenenseVilafranquenseVit. SernacheCarapinheirenseNaval

Naval

Vit. Sernache

Vilafranquense

Caldas

Mafra

Alcanenense

ARC Oleiros

Carapinheirense

Mafra

Vit. Sernache

Carapinheirense

ARC Oleiros

Vilafranquense

Naval

Alcanenense

Caldas

1º2º3º4º5º6º7º8º

6ªJornada (19/03/2017)

Naval

Naval Vit.Sernache2 - 4

Estádio: JoséBento Pessoa

Marcadores: Toca (44), JoãoSilva (51), Ibrahim (60), Pestana(61), Marco Grilo (65) e Ronan(97)Disciplina: Cartão Amarelo: Toca (75)Cartão Amarelo: André Lourenço(65), Marco Grilo (85) e Malheiro(85)Arbitragem:=Ricardo Figueiredo

Tiago, Bernardo, Jordan, Grilo, Toca, Malteu, Gabriel, Flávio (67), Rodrigo (37), Sambae João SilvaSuplentes: Yakanam (37)e Nuno André (67)Treinador: Martinho Serpa

Vitória de SernacheFernando P., Ibrahim, Apollo, Max, André Lourenço, Júlio César (8), Marco Grilo, Ricardo, David Nuñez (51), Ronan e Cláudio (80)Suplentes: Gonçalo Pessoa (8), Pestana (51) e Malheiro (80)Treinador: Paulo Bento

Campeonato de Portugal Prio – 5.ª jornada da Fase de Manutenção e DescidaSertanense 0 Gafetense 0

Sertanense continua sem vencer em casa► Já vamos na 5.ª jor-

nada da Fase de Manuten-ção e Descida do Cam-peonato de Portugal Prio e o Sertanense ainda não

conseguiu vencer um jogo no seu próprio campo. No domingo, a equipa da Sertã recebeu o Gafetense e, mais uma vez, não conseguiu arrecadar três pontos, ten-do esta partida terminado

com um empate sem golos.Em terras sertaginenses

foi o Gafetense que cedo começou a ameaçar a ba-liza defendida por Ravi. Aos sete minutos, a equipa da Sertã teve de agradecer a Tito Júnior que salvou os colegas de sofrerem um golo. Este susto pareceu que abriu os olhos aos pu-pilos de Gonçalo Monteiro que foram subindo no jogo, chegando a criar algumas oportunidades. Uma delas foi nos últimos 15 minutos da primeira parte em que Ká teve tudo para inaugu-rar o marcador e levar a sua equipa a vencer ao inter-valo, no entanto, a defesa do Gafetense estava atenta e conseguiu cortar.

Aos 40 minutos foi a vez de Martelo tentar a sua sorte. O jogador do Serta-nense rematou fortemente para a baliza do Gafetense, no entanto, Junior esticou-se e lá conseguiu impedir o

golo da equipa da casa. Na segunda parte, o Ga-

fetense repetiu a história do início do jogo. Come-çou melhor, tendo tido a oportunidade de marcar através de Ivo Brás que in-crivelmente não conseguiu passar por Ravi.

Apesar do Gafetense estar a jogar com 10 jo-

gadores, pois Vladimir foi expulso aos 56 minutos, o Sertanense não conseguiu aproveitar para se colocar em vantagem. A sorte não estava, de facto, para o lado dos atletas da equipa da casa.

Aos 70 minutos, Rúben Freire faz um passe certei-ro para Martelo que com

apenas o guarda-redes do Gafetense à frente, não consegue marcar. Junior, guardião das redes do Ga-fetense, fez uma brilhante defesa.

Após o apito final, o Sertanense ficou assim com 14 pontos, situando-se no quarto lugar da tabela clas-sificativa. ■

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arqu

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Campeonato de Portugal Prio – 5.ª jornada da Fase de Manutenção e DescidaNaval 1.º de Maio 2 Vitória de Sernache 4

Novo treinador do Sernache estreia-se com vitória► Paulo Bento é o novo

treinador do Vitória de Sernache. O jogo de es-treia decorreu no passado

domingo, a contar para a quinta jornada da Fase de Manutenção e Descida. A equipa de Cernache do Bonjardim deslocou-se à Figueira da Foz para en-frentar a Naval 1.º de Maio, uma partida que terminou por 2-4.

As primeiras oportu-nidades apareceram para a equipa da casa, logo aos 10 minutos, depois de Júlio César ter saído lesionado, que aparentemente é grave.

Poucos minutos depois, o jogo acalmou até aos 40 minutos, momento em que as coisas aqueceram para o lado da equipa da Figueira da Foz. Aos 44 minutos, a Naval 1.º de Maio inau-gura o marcador através de Toca. O atleta marcou de livre direto. Antes disso, a equipa de Cernache do Bonjardim já tinha amea-çado a baliza da Naval 1.º de Maio, com Nuñez a re-matar para o poste.

No início da segunda parte, a Naval 1.º de Maio

aumentou a vantagem através de João Silva.

Tudo parecia estar per-dido para a equipa de Paulo Bento. No entanto, ao início da última meia hora de jogo, a equipa do Vitória de Sernache re-nasceu das cinzas e fez algo

que parecia impossível: quatro golos.

Aos 60 minutos co-meçou a festa da go-leada com Ibrahim, um minuto depois foi a vez de Pestana. Estava feito a igualdade, porém o Vi-tória de Sernache queria

ir para casa com mais três pontos e assim foi.

Aos 65 minutos, os pupilos de Paulo Ben-to já venciam, depois do golo de Marco Grilo. Sendo que o 2-4 che-gou já perto do apito fi-nal, aos 90+7, um golo

com a assinatura de Ro-nan.

Esta foi, sem dúvida, uma vitória importante para a equipa de Cerna-che do Bonjardim, num jogo que ficou marca-do pela estreia do novo treinador: Paulo Bento. ■

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19Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt Desporto

Vila de Rei recebe etapa do Campeonato Nacional de Enduro

► Vila de Rei vai, pelo segundo ano consecu-tivo, receber uma prova do Campeonato Nacio-nal de Enduro, numa ini-ciativa organizada pela As-sociação “Esganados TT – Motoclub de Vila de Rei”, com o apoio da Fe-deração de Motociclismo de Portugal.

A prova irá decorrer no dia 2 de abril, estando a partida prevista pelas 10 horas, junto ao Parque de Feiras de Vila de Rei.

Esta iniciativa vai contar com a presença dos me-lhores pilotos nacionais da modalidade, desenrolan-do-se com o seguinte ali-nhamento das categorias: Elite, Open, Verdes II, Ver-des III, Veteranos, Verdes I, Senhoras, Super Veteranos, Enduro Cup e Hobby.

As verificações adminis-trativas e técnicas vão ter início entre as 16 horas e as 19h30 do dia 1 de abril, para todas as classes e obri-gatoriamente para as cate-gorias Elite e Open, conti-nuando no dia seguinte, das 8 às 9 horas.

O percurso terá cerca de

50Km, passando pelos mais diversos trilhos do conce-lho, incluindo três Espe-ciais Cronometradas para onde o público se poderá dirigir e assistir ao even-to na máxima segurança: Cross Test, que conta com um percurso de 5Km na Zona Industrial do Souto,

por volta das 10h00), En-duro Test, com um percur-so de 5Km na Urbanização Vale Galego, com passagem do primeiro piloto prevista para as 11h15, e Extreme Test, em que o percurso é de 700m em frente ao Posto da GNR de Vila de Rei, a partir das 11h30. ■

ABCansado Trail organiza caminhada com vertente solidária

► É já dia 26 de mar-ço que a equipa de Trail Running da Associação do Bairro do Cansado pretende colocar a cidade de Castelo Branco a ca-minhar. O evento decorre pelo trilho da cascata de São Martinho tendo iní-cio e fim na Ermida de Nossa Senhora de Mér-coles. Aos caminheiros a organização pede que

doem um bem alimen-tar para ser distribuído por famílias carenciadas, através do programa de solidariedade social da Associação do Bairro do Cansado.

A caminhada, que terá o seu início às 9 horas percorre um percurso de aproximadamente 9 qui-lómetros e terá no final almoço para os todos os participantes.

A equipa de Trail pre-

tende que os habitan-tes da cidade adiram em massa ao evento de modo a promoverem a atividade física e a prática de hábitos de vida saudáveis.

Os interessados po-dem fazer a sua inscrição até dia 24 de março, por uma valor de cinco eu-ros, na sede da Associação ou através do link http://www.queroir.pt/cami-nhada-da-cascata-de-sao-martinho. ■

Tomada de posse dos órgãos do SCP de Castelo Branco

► Os órgãos sociais do Núcleo do SCP de Castelo Branco tomaram posse, na quinta feira, na sede da coletividade, ten-do José Ribeiro assumi-do a presidência após as eleições de 3 de março, vencendo por sete votos a lista liderada por Lara Torres.

Num ato eleitoral em que votaram 291 associa-dos, Joaquim Morão, an-terior presidente da As-

sembleia Geral, realçou a dignidade das eleições e o elevado espírito que nor-teou o ato.

Luís Correia, presiden-te do município albicas-trense, congratulou-se pelo espírito associativo que se vive em Castelo Branco, sendo o Núcleo leonino um exemplo.

José Ribeiro, líder da inst i tuição, prometeu cumprir o programa elei-toral, sempre no cami-nho do progresso e fervor leonino. ■

18.ª Jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão São Bernardo 28 ADA 23

ADA deixa escapar 1.ª Divisão► Terminaram no

sábado as hipóteses da Associação Desportiva Albicastrense (ADA) de

subirem à primeira di-visão do campeonato Nacional de Andebol.

A equipa or ientada

por António Mata e João Curto perderam fren-te ao CD São Bernardo por 28-23.

Apesar de ter sido uma primeira parte equilibrada, a Associação Desportiva Albicastrense não conseguiram ir para intervalo em vantagem. Num jogo marcado pelo equilíbrio, termi-nou com uma diferença de cinco pontos (28-23).

Posto isto, a Associação Desportiva Albicastren-se terminou esta fase na terceira posição, com 45 pontos, logo depois do CD São Bernardo, que arrecadou 48 pontos, sendo que o líder AD Sanjoanense angariou 52 pontos, terminando em primeiro lugar. ■Fo

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20 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptDesporto

GP de Atletismo Cerejeiras em Flor e Passeio Pedestre regressa em abril

► O Grupo de Con-vívio e Amizade nas Do-nas em colaboração com o Município do Fundão está a organizar mais uma edi-ção do Grande Prémio de Atletismo Cerejeiras em Flor e Passeio Pedestre.

A prova decorrerá nas Donas, no dia 2 de abril, pelas 10 horas, e poderão participar todos os Clu-bes Federados, populares, INATEL, entre outros.

Cada equipa deve-rá ser constituída por três ou mais atletas, contan-do para classificação final os três primeiros de cada equipa.

O Passeio Pedestre terá uma distância de 10Km, com inicio marcado paras as 9 horas do mesmo dia.

As inscrições estão abertas até ao dia 31 e deverão ser efetuadas via email. ■

02 / ABRIL / 2017DONAS / 10H00

Contatos: GRUPO CONVIVIO E AMIZADE DAS DONAS \ E. gcadonas@gmail.com \ T. 926 729 727 \ www.gcad.pt

PASSEIOPEDESTRE 09H00/

CTF marca presença na primeiracompetição de triatlo da época

► O Clube de Triatlo do Fundão (CTF) esteve representado no Triatlo de Vila Real de Santo Antó-nio, que contou com cerca de 350 participantes.

A competição marcou o arranque do Campeona-to Nacional de Clubes de Triatlo, tendo os triatletas partido da praia de Mon-te Gordo para o segmento de natação de 750m, a que se seguiram 21,9km de ci-clismo e 5km de corrida finais.

Vestiram as cores do CTF o júnior Guilherme Pires e o veterano 2 Ro-gério Pires. Depois de ter

garantido o 3.º lugar na-cional do seu escalão no Campeonato Nacional de Duatlo no mês passado, Guilherme Pires alcançou o 23.º lugar na classifica-ção individual masculina, sendo o 4.º melhor júnior presente na competição. Já Rogério Pires obteve o 22.º lugar no seu escalão, a que correspondeu o 205.º posto na classificação indi-vidual masculina.

O BH Porto Triatlo foi o grande vencedor da clas-sificação coletiva masculi-na, enquanto nas senhoras triunfou o conjunto do Alhandra Sporting Club. ■

► A Escola de Ténis do Valongo promoveu, no passado fim de sema-na, nos campos de ténis da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo, o seu primeiro torneio oficial “Open de Veteranos do Valongo”, prova pontuável para o ranking nacional da mo-dalidade.

Depois da realização de dois torneios sociais, esta competição contou com dezoito tenistas, na va-riante de singulares, tendo

sido realizada nos escalões de mais de trinta e cinco e mais de quarenta e cinco anos. Na variante de pa-res, os jogadores de ambos os escalões disputaram o título num único qua-dro, no escalão de mais de trinta e cinco anos.

Na variante de singulares, no escalão de trinta e cin-co anos, a final foi disputada entre os dois primeiros ca-beças de série do torneio, Luís Pinho, do Clube de Ténis de Azeméis, e Pe-dro Semião, do Albi Sport

Clube. O atleta albicas-trense acabou por vencer o encontro pelos parciais 6/2 6/4.

Na prova destinada aos tenistas do escalão de mais de quarenta e cinco anos, João Maia, do Clube de Ténis D. Nuno, defrontou e venceu Rui Mendes, do Albi Sport Cube. Após ven-cer o primeiro set, o jogador de Cernache do Bonjardim foi derrotado no segundo, sendo necessário recorrer a um super tie-break onde obteve a vitória por 10-4.

Na variante de pares, Luís Pinho e Pedro Semião de-frontaram os jogadores do Albi, Rui Mendes e Luís Silva, alcançando a vitória pelos parciais 6/2 e 6/1.

A prova foi dirigida por João Ramalho e que teve como juiz árbitro Nuno Pissarra.

A cerimónia de entre-ga de prémios contou com a presença do presidente da Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Va-longo e de outros membros do seu elenco diretivo. ■

Valongo organiza Open de Veteranos

APPACDM destaca-se em torneio de Ténis de Mesa ► A APPACDM de

Castelo Branco parti-cipou no 6.º Torneio de Ténis de Mesa, em Lisboa, organizado pela Fundação Liga, em parceria com os Special Olympics Portu-gal.

Este evento, que con-tou com a participação de cerca de três dezenas de atletas, que representaram a APPACDM de Caste-lo Branco, APPACDM da Covilhã, União Despor-tiva para a Inclusão (Se-

túbal), Cercitejo, e Fun-dação Liga, incluiu apenas a vertente individual e desenrolou-se tendo por base o princípio da equi-dade dos participantes, tendo sido criados, des-

ta forma, diversos grupos competitivos tendo em conta as habilidades dos praticantes.

Os atletas Jorge Men-des (nível 1) e João Go-mes (nível 2 B) venceram

os seus respetivos grupos, enquanto que Noel Gon-çalves (nível 2 A) e João Carlos (nível 2 B) obtive-ram os honrosos segundos lugares. Destaque ain-da para Miguel Rapoula (nível 4) que se classificou em quarto lugar.

No final do torneio desenvolveu-se uma ati-vidade inclusiva, em que os treinadores e os atletas de todas as comitivas dis-putaram jogos na vertente de pares. ■

420 atletas na Território– Circuito Centro em Vilade Rei► No passado sába-

do, realizou-se a etapa de Vila de Rei da competição Território: Circuito Cen-tro, organizada pela Hori-zontes, Lda, com o apoio do Município de Vila de Rei, na qual participa-ram 420 atletas, em provas masculinas e femininas de +20km e +40km.

Inserida no calendário do Campeonato Nacional de Ultra Trail (Séries 150), esta etapa premiou os ven-cedores da prova +40km com a convocatória para a Seleção Nacional de Trail Running, que irá repre-sentar Portugal nos Mun-diais de 2017, em Itália, e 2018, em Espanha.

Foram vários os elo-gios que os atletas fizeram ao percurso, que embo-ra exigente, contou com uma paisagem natural de excelência, passando por

alguns dos mais impor-tantes pontos turísticos do concelho.

Tiago Romão e Inês Marques, ambos atletas da equipa U.F. Comércio e Indústria Atletismo, foram os vencedores da prova +40.

As provas de +20 foram vencidas por Fábio Fon-toura, também da U.F. Co-

mércio e Indústria Atletis-mo, e por Daniela Russo, da Oralklass – Amigos do Trail.

Com o intuito de pre-miar os atletas que mais se destacaram ao longo do último ano, decorreu, ao final do dia, no Auditó-rio Municipal de Vila de Rei, a Gala da Entrega de Prémios da Associação de

Trail Running de Portugal, a qual contou com a pre-sença de Paulo César Luís, vice-presidente do Mu-nicípio de Vila de Rei.

Nas suas declarações pós-prova, Paulo César Luís aproveitou para “agrade-cer a todas as pessoas envolvidas na organi-zação da etapa de Vila de Rei, nomeadamente a Paulo Garcia, da Ho-rizontes, assim como a todos os voluntários a aos vilarregenses envol-vidos que fizeram desta prova um novo êxito. Foi o sexto ano conse-cutivo que Vila de Rei recebeu uma das mais importantes provas de corrida de montanha a nível nacional, confir-mando o seu enorme potencial para iniciati-vas relacionadas com o desporto aventura.” ■

21Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt Cultura

Jp Delaney

A Rapariga de Antes“Por favor, faça uma lista de todos os bens que considera essenciais na sua vida”. O pedido parece estranho, até intrusivo. É a primeira pergunta de um questionário de candidatura a uma casa perfeita, a casa dos sonhos de qualquer um, acessí-vel a muito poucos. Para as duas mulheres que respondem ao questionário, as consequências são devastadoras.EMMA: A tentar recuperar do final traumático de um relacionamento, Emma procura um novo lugar para viver. Mas ne-nhum dos apartamentos que vê é acessível ou suficientemente seguro. Até que conhece a casa que fica no n.º 1 de Folgate Street. É uma obra-prima da arquitetura: desenho minimalista, pedra clara, muita luz e tetos altos. Mas existem regras. O arquiteto que projetou a casa mantém o controlo total sobre os inquilinos: não são permitidos livros, almofadas, fotografias ou objetos pessoais de qualquer tipo. O espaço está destinado a transformar o seu ocupante, e é precisamente o que faz…JANE:Depois de uma tragédia pessoal, Jane precisa de um novo começo. Quando encontra o n.º 1 de Folgate Street, é instantaneamente atraída para o espaço — e para o seu sedutor, mas distante e enigmático, criador. É uma casa espeta-cular. Elegante, minimalista. Tudo nela é bom gosto e serenidade. Exatamente o lugar que Jane procurava para começar do zero e ser feliz.Depois de se mudar, Jane sabe da morte inesperada do inquilino anterior, uma mulher semelhante a Jane em idade e apa-rência. Enquanto tenta descobrir o que realmente aconteceu, Jane repete involuntariamente os mesmos padrões, faz as mesmas escolhas e experimenta o mesmo terror que A Rapariga de Antes.

Género: Policial e ThrillerN.º de páginas: 400 págPVP: 18,80€

Cinema

A Morte de Luís XIV

Em Agosto de 1715, Luís XIV – o rei absolutista de França e Navarra, também conhecido como rei-Sol – começa a sentir fortes dores numa perna. Apesar de continuar a exercer as funções de governante, o seu estado de saúde agrava-se rapidamente. Cada dia mais fraco, vê-se rodeado por médicos, que se esforçam por encontrar um meio de o curar, assim como vários membros da corte.Porém, a 1 de setembro desse mesmo ano, depois de semanas agonizantes devido ao desenvolvimento de gangrena, acaba por morrer. Termina assim um reinado de 72 anos, um dos mais longos da história europeia. Com a mor-te do rei-Sol, é Luís XV, o bisneto de apenas cinco anos (que mais tarde viria a merecer o cognome de Bem-Amado), quem herda a coroa francesa.

Música

Luísa Sobral

“Luísa” é o quarto álbum de originais de Luísa Sobral, editado em 2016 e agora apresentado ao vivo. Neste disco estreitam-se a cumplicidade e os laços afetivos com quem ouve, em novas canções e letras tocantes, que a colocam num novo patamar de maturidade criativa: ainda mais segura, exi-gente, autêntica e espontanea. Foi gravado em Los Angeles, no mítico United Recording Studios.Após ter vivido por 4 anos nos EUA, Luísa Sobral estreou-se em 2011 com a edição de “The Cherry on My Cake”, um álbum bem recebido pelo público e pela crítica.

Música

Hoje é assim, amanhã não sei, de Ricardo Ribeiro

Ricardo Ribeiro leva o novo álbum Hoje é assim, amanhã não sei a vários au-ditórios nacionais, editado em abril de 2016 pela WARNER e apresentado na íntegra e pela primeira vez, no dia 30 de abril no Coliseu de Lisboa.“Hoje é assim, amanhã não sei”, recebeu pela parte da crítica a cotação máxi-ma (5 estrelas) no jornal Expresso, 4 estrelas no Ipsílon, na revista Blitz, na revista Time Out e mais recentemente, na revista britanica Songlines - 4 es-trelas em 5 - que nomeia Ricardo Ribeiro como a melhor voz masculina do Fado da sua geração.

AGENDA CULTURAL

Cine-teatro Avenida

Entrada: 4€

Cine-teatro Avenida

Entrada: 15€

Cine-teatro Avenida

Entrada gatuita

16 Mar

18 Mar

20 Mar

18H e 21H30

21H30

21H30

22 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptLazer

Os erros pagam-se caros.O sob re s s a l t o

aconteceu. Para quem, em tempo oportuno, avisou dos males das privatiza-ções, nem sequer foi sur-presa. Era só uma questão de tempo. A VALNOR (Grupo EGF – Envi-ronmen Global Facilities) decidiu cobrar às Câmaras suas clientes, pela gestão dos resíduos sólidos em 2017, mais 84% do que em 2016. Só para a Castelo Branco, os custos seriam superiores a um milhão de euros. Neste turbi-lhão estão 23 câmaras dos distritos Castelo Branco, Portalegre e Santarém. O absurdo decorre do mo-delo criado pelo governo PSD/CDS, (quem havia de ser?), que ao privatizar a empresa, condicionou a acção dos municípios. Aos valores em causa seriam apensados acertos relati-vos a 2016. Outros acer-tos estão previstos para os anos de 2017/2018.

Assim, as câmaras vão ser vítimas das perversi-dades que algumas delas ajudaram a criar. Importa olhar para os comporta-mentos de muitos autarcas (presidentes e vereadores), que vendo somente o imediato, sonhavam com os milhões provenientes das vendas a privados da água (parte) e dos resíduos sólidos, isto tanto no pas-sado como no presente. Quem não se lembra dos milhões da venda parcial da água? Sim, da venda de um bem que perten-ce a toda a Humanida-de. Quem não se lembra deles? Dos que estão fora (?), como dos que estão dentro.

Alguns, ainda mui-to intervenientes, foram

fervorosos defensores da entrega a privados des-tes sectores muito im-portantes e lucrativos. Os que estão em serviço são agora confrontados com problemas altamen-te complexos e de difícil resolução, é só ler o que vem na imprensa. Chegou a falar-se, com insistência, do possível interesse que ex-autarcas manifesta-vam pela aquisição pessoal ou em grupo, da própria VALNOR, obviamente, antes da entrega, de “mão beijada”, aos actuais pro-prietários. Os resultados estão à vista…

Quantas vezes foram alertados e confrontados nos órgãos autárquicos e outros fóruns, para os pe-rigos da entrega de servi-ços vitais para as popula-ções a empresas privadas, prejudicando as popula-ções? Quem deu o flan-co? Não há que explicar? A culpa é só dos outros?

Algo tardiamente, em-bora justamente, o Presi-dente da Câmara de Cas-telo Branco Luís Correia, manifesta-se contra a privatização da VALNOR, criticando a fórmula como o governo PSD/CDS privatizou a então EGF-Empresa Geral de Fomento. Indesmentível, a “Privatização foi um erro” gravíssimo. Além de mal concebida, terá ter-ríveis consequências para os concelhos envolvidos. Mas, Luís Correia tem anos e anos de Câmara. Alguma responsabilidade terá nas más opções. Di-z-se que as tentativas para evitar a privatização foram demasiado frouxas. Então, é preciso encontrar outro caminho.

● DIretor: João Tavares Conceição {TF1034} ● Coordenação: Patricia Calado {TP2076} (redacao@povodabeira.pt) ● Redação: José Manuel R. Alves {CP8361} ● Colaboradores: Paulo Jorge

Marques, Álvaro Baptista, Ana Paula Atanásio, Armando Soares, Carlos Vale, César Amaro, Clementina Leite, Cristina Granada, Eduardo Bastos, Fernando Jorge, Filipe Antunes, Guilherme Almeida,

João Carlos Nunes, Luís Malato, Mário Marinho, Nuno Figuinha, Patrícia André, Pedro Pitté, Ricardo Portugal, João Teixeira, Carlos Almeida, Francisco Pombo Lopes ● Conceção gráfica: Daniel Al-

ves (paginacao@povodabeira.pt) ● Publicidade: Pedro Goulão (publicidade@povodabeira.pt) ● Secretário de Administração: Pedro Goulão (secretariapovodabeira@gmail.com) ● Sede: Press

Ibérica Comunicação Social, Lda (Rua Nova Conselheiro Albuquerque BL 3, LJ 7, 6000 - 252 Castelo Branco), NIF: 506 583 023, Tel: 272 324 432, Telm: 962 221 308 ● Impressão: Coraze - Oliveira

de Azeméis, Telf: 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969, email: geral@coraze.com, Registo no ICS: 117 501, Depósito Legal: 74145/94, Empresa Jornalística: 218 326, Tiragem Semanal: 10.000

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ponsabilidade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser responsabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo-nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados

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Por Carlos Vale

Ora tomem lá, o Zéque pague…

Colocar o açúcar na chávena e de seguida adicionar o whisky, o chá preto quente e mexer. Por último, preencher com o creme de leite e polvilhar com noz moscada.

½ lt de chá preto bem quente4 colheres de sopa de açúcar5Cl de whisky1/2 de pote de creme de leite fresco

COLABORA NA RECEITA DA SEMANA Ingredientes

Preparação

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Marta SilvaFormanda de Restaurante e BarESCOLA PROFISSIONAL AGOSTINHO ROSETA

Curiosidades

O chá preto é elaborado com a planta Camellia sinesis. Esta bebidadestaca-se por conter grandes quantidades de cafeína, substânciasque ajudam no emagrecimento. Também possui ação antioxidante,melhora o humor, protege o coração e previne doenças cerebraisdegenerativas.

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23Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.pt Publicidade

Carneiro21/3 a 20/4

Balança24/9 a 22/10

Capricórnio22/12 a 20/1

Touro21/4 a 21/5

Aquário21/1 a 19/2

Gémeos22/5 a 21/6

Virgem24/8 a 23/09

Sagitário23/11 a 21/12

Peixes20/2 a 20/3

Poderá surgir uma nova amizade ou um novo relacionamento. A ati-vidade laboral exige-lhe demasiado esforço físico ou mental.

Tendência para romper definitiva-mente com uma situação que já há muito tempo lhe causava mau estar. Boas oportunidades de negócio.

Será elogiado pela sua tolerancia e compreensão. vai ter momentos de grande felicidade, bem merecidos porque muito se esforçou.

Aprenda com os seus erros, de modo a não os cometer segunda vez. Pense bem naquilo que quer para não magoar os outros.

Invista mais no seu relacionamento. Estará muito carente, procure ser mais otimista quanto ao seu futuro sentimental.

Terá a capacidade de perdoar o mal que lhe fizeram. Poderá sofrer de problemas no estômago. A sua opi-nião profissional será valorizada.

Dê mais atenção aos seus filhos. Não espere que o amor vá ter con-sigo, procure ser você a distribuir amor pelas pessoas que o rodeiam.

Terá a força e a determinação ne-cessárias para fazer o que tem que ser. Seja mais compreensivo com o seu par.

Dê mais atenção à sua cara-metade. Ela precisa muito do seu ombro ami-go. Poderá sofrer um grande des-controlo nervoso.

Visite um familiar que já não vê há algum tempo. Cuide da sua pele. A saúde é o espelho da nossa alma, nunca se esqueça disso.

Está preparado para enfrentar as novas emoções que o esperam. Po-derá ser injusto com a sua cara-me-tade, cuidado.

Semana propícia a novos encontros amorosos. A sua boa disposição contagiará os que o rodeiam. Sema-na pouco favorável a investimentos.

Caranguejo22/6 a 23/7

Leão24/7 a 23/8

Escorpião23/10 a 22/11

Classificados Diversos Vendas/Compras Emprego

Telm. 962 149 826 | 924 330 350

Cartomante Castelo Branco Ajuda a resolver problemas (no geral),até o mais complicado. Traga fé e crença.Consultas todos os dias até as 22h.(Atendo ao fim de semana se necessário)Quase 30 anos de experiencia, sigilo absoluto.

Meteorologiawww.ipma.pt/pt

Quarta-Feira Quinta-FeiraMáxima: 20ºCMínima: 11ºC

Máxima: 18ºCMínima: 8ºC

24 Edição 1201 Quarta-feira15 de março de 2017www.povodabeira.ptÚltima

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► O Município de Oleiros assinalou o Dia Internacional da Mulher, no passado dia 8, com di-versas ações por todo o concelho, que abrangeram centenas de mulheres.

De manhã decorreu uma viagem por vários pontos do concelho, com passa-gem por várias instituições que receberam um espetá-culo de Fado e lembran-ças com poemas alusivos à Mulher.

António Natário, diretor do Centro Social do Or-valho, destaca a “voz ex-traordinária” da fadista, referindo que "as funcio-nárias ficaram deslum-bradas”.

Seguiu-se um almoço no Restaurante do Pavi-lhão Municipal, decorado a rigor, no qual as fun-cionárias do Município foram brindadas com co-mida confecionada pelos alunos do Curso Técnico Profissional de Cozinha e Pastelaria da Escola Pa-dre António de Andrade, e

que foi servida pelos pró-prios colegas de trabalho. À entrada, a Estudantina de Castelo Branco cantou alguns Fados de Coimbra e de Lisboa, tendo o am-biente do almoço ficado completo com a música dos Senza, que como sem-pre apresentaram uma so-noridade original e suave, alusiva ao dia.

Cristina Santos, da dire-ção da Escola Padre Antó-nio de Andrade, frisa que esta é "uma iniciativa de louvar. Tendo em conta que a origem da co-memoração deste dia

não foi propriamente feliz, mas torna-se fe-liz a lembrança de uma Câmara Municipal, re-lembrar a Mulher que é o cerne de uma famí-lia. (...) Fizeram-no de uma forma muito ori-ginal e que foi do agra-do de todas nós".

Durante a tarde foram visitadas instituições, insta-lações de comércio e ser-viços, e foram distribuídas pelas ruas lembranças e uma simbólica serenata às mulheres que por lá pas-savam.

Júlia Relvão, coordena-

dora do Centro de Saúde de Oleiros, afirmou que as mulheres que ali trabalham ficaram muito sensibiliza-das com a visita à institui-ção, devido à homenagem prestada.

As serenatas continua-ram noite dentro com Paulo Urbano, vereador da Cultura e do Desporto, e outros funcionários do Município, a percorrer os restaurantes que organiza-ram jantares dedicados ao Dia da Mulher.

Anabela Peixoto, pro-prietária da Casa Peixo-to, contou com 60 pessoas nesta noite e garante que "gostaram de tudo".

O que começou como uma homenagem à greve organizada em 1908 pela União Internacional das trabalhadoras do setor do vestuário nos Estados Uni-dos, é hoje uma oportuni-dade para as mulheres de todo o mundo demons-trarem o seu empenho na igualdade política, econó-mica e social. ■

Centenas celebraram o Dia Mundial da MulherOleiros

► O Salão Paroquial de Oleiros irá receber, no próximo sábado, pe-las 20h30, a Orquestra de Guitarras da Universida-de Autónoma de Madrid (UAM).

O espetáculo, de entra-da gratuita, conta com 18 músicos, num conjun-to inédito que atua pela primeira vez em Portugal.

Esta atuação, surge na sequência do intercâm-bio que a Escola Supe-rior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco tem com a Universidade Au-

tónoma de Madrid. No presente ano letivo, este intercâmbio inclui dois concertos: um em Ma-drid, pelo Ensemble de Guitarras da ESART e outro em Portugal, pelo Ensemble de Guitarras de Madrid.

O Município propicia as condições necessá-rias para que Oleirenses e visitantes, usufruam de um espetáculo criado por uma formação de grande qualidade, composta por alunos que estão a reali-zar estudos de nível su-perior. ■

Orquestra de Guitarrasde Madrid em Oleiros este sábado