44
EM VERSÃO AMBITION, O CUPÊ ESPORTIVO AUDI TT REÚNE DESEMPENHO, TECNOLOGIA E REQUINTE Ano 2, Número 78, 30 de outubro de 2015 BMW X1 KIA OPTIMA VOLVO BUS 7900 ELECTRIC E AINDA: FIAT FREEMONT PRECISION A BUSO DE PODER

Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

  • Upload
    vodang

  • View
    217

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

Em vErsão Ambition, o cupê Esportivo Audi ttrEúnE dEsEmpEnho, tEcnologiA E rEquintE

Ano 2, Número 78, 30 de outubro de 2015

bmW X1

KiA optimA

volvo bus 7900 ElEctric

E AindA:FiAt FrEEmont prEcision

Abuso dE podEr

Page 2: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

SumárioEdição dE 30 dE outubro 2015

EDITORIAL

03 - Audi tt Ambition

12 - FiAt FrEEmont PrEcision

22- bmW X1

30- KiA oPtimA

42 - Promot m4 AbAiXArá nívEis dE Emissão no sEgmEnto dE duAs rodAs Em 2016

Múltiplas virtudes

As páginas da “Revista AutoPress” desta edição tem como principal destaque o Audi TT Ambi-tion. O esportivo atrai olhares por onde passa com seu design cupê e mostra toda sua desen-voltura com motor turbinado de 230 cv. Outra atração da revista está no Fiat Freemont Preci-sion – versão topo de linha. O utilitário aposta no espaço e conforto para até sete passageiros para mostrar seu lado de familiar exemplar. Na cidade do México, a nova geração do Kia Optima foi avaliada. O novo sedã coreano rece-beu ajustes em sua estrutura e maior recheio tecnológico para deixar de ser “esquecido” no país. Do outro lado do continente, na Itália, o novo BMW X1 foi testado. A segunda geração do utilitário ganha visual mais moderno e será produzida em solo nacional no primeiro tri-mestre do ano que vem. No campo das duas rodas, a Promot 4 ajudará a reduzir a emissão de poluentes das motoci-cletas a partir de 2016. A legislação ficou mais rígida e entrará em vigor a partir de janeiro. Na área dos veículos comerciais, a Volvo Bus lança versão de produção do ônibus 7900 Electric. O modelo de 12 metros faz parte dos planos da marca de se tornar a fabricante líder mundial em transporte sustentável.

Boa leitura!

36 - volvo bus 7900 ElEctric

Page 3: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

por márcio mAio Auto prEss

Audi tt Ambition gArAntE AdrEnAlinA dE Esportivo com

chArmE E rEquintE dE cupê prEmium

divErsão dE luXo

tEstEFo

tos:

Jorg

E ro

dri

gu

Es Jo

rgE/

cZn O interesse das marcas premium no Brasil é cada

vez maior. Apesar da forte crise automotiva, o país ainda é um dos mercados mundiais com

grande potencial de crescimento no segmento de luxo. E a Audi é uma das fabricantes estrangeiras que mais colhem frutos por aqui, com aumento de 40% nas vendas nos primeiros nove meses de 2015, ante ao mesmo período em 2014. Nada mais natural que, além dos modelos de volume, ela se preocupe em trazer para cá seus carros de imagem. Caso da terceira geração do cupê esportivo TT. Suas 48 unidades mensais emplacadas desde o início das vendas, em maio, não chegam a impactar nas contas da Audi. Mas certamente o estiloso modelo serve de chama-riz nos showrooms da marca, pelo visual e aptidões de fato “nervosas”. Principalmente na configuração de topo, a Ambition.

O cupê alemão utiliza a plataforma MQB do Grupo Volkswagen. Trata-se da mesma usada pela linha A3. Antes com a estrutura em alumínio, agora ela é feita em aço. O metal é encontrado na carroceria, para ajudar na redução de peso – que da geração passada para a atual foi de cerca de 50 kg. Visualmente, as linhas remetem aos outros esportivos da marca das argolas – principalmente ao superesportivo R8, com vincos do capô e assinatura em leds nos faróis bem semelhantes. O interior também foi mexido e perdeu o monitor central e, consequentemente, alguns botões e comandos.

A alteração veio por um bom motivo: o novo Virtual Cockpit. Trata-se de uma tela digital, instalada no cluster

Page 4: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

diante do motorista, no local onde normalmente se encon-tram os instrumentos tradicionais. Todas as informações cruciais para o motorista estão ali, incluindo o mapa do GPS do sistema MMI plus da versão de topo Ambition, dados do computador de bordo, velocímetro e conta-giros.

O propulsor é um 2.0 turbo da família EA888 capaz de render 230 cv de potência e 37,8 kgfm de torque, gerenciado por um câmbio automático sequencial de seis marchas e dupla embreagem. Bem moderno, ainda conta com duplo sistema de injeção e variação contínua no tempo de abertura das válvulas. Características que fazem com que o modelo saia da inércia e atinja os 100 km/h em apenas 5,9 segundos. Já a velocidade final é limitada eletronicamente em 250 km/h.

A lista de itens de série é bem completa. Engloba ar-condicionado digital integrado às saídas de ar, sensores de luz e chuva, sistema start/stop – que desliga o motor nas paradas rápidas, como as de semáforo, religando-o ao tirar o pé do freio –, seis airbags, sistema MMI plus com navegador, faróis “full led”, volante multifuncional com paddle shifts para trocas manuais de marchas, rodas aro 19 – na configuração mais barata, a Attraction, elas são de 18 – e o Audi Drive Selective – que altera o comporta-mento de câmbio, direção e motor. Por esse pacote, a Audi cobra R$ 230.190. Apesar do preço, a falta de concorrentes diretos com a mesma proposta e motorização semelhante se torna uma bela vantagem do cupê para incrementar, ainda que timidamente, os bons resultados da fabricante no Brasil.

Page 5: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

ponto A pontoDesempenho – O motor de 230 cv de potência e 37,8 kgfm de torque impressiona tanto na cidade quanto na estrada. O propulsor tem dupla injeção, que funciona de maneira direta nas baixas rotações e indireta nas altas, e comando continuamente variável. O resultado é uma aceleração vigorosa, com disposição em todas as faixas de giro. A transmissão automatizada de dupla embreagem realiza trocas de maneira rápida e se adapta às pisadas ao acelerador com eficiência. Nota 10.Estabilidade – A proposta de um modelo esportivo é explorar um pouco mais a emoção na condução. E o Audi TT faz jus a isso. Com seus 1.260 kg, o modelo se comporta de maneira neu-tra tanto nas retas quanto em caminhos sinuosos. Além disso, a partir dos 120 km/h entra em ação o aerofólio traseiro retrátil do cupê, que melhora a aderência. Nota 10.Interatividade – O principal destaque nesse quesito está no que a Audi chama de Virtual Cockpit. A tela digital pode ser formatada de várias maneiras e é ali onde se escolhe as configurações dinâmicas do modelo e acessa outras funções, como os controles de som, por exemplo. Os comandos podem parecer complicados à primeira vista, mas poucos minutos de convivência são suficientes para se entender o funcionamento. Entretanto, surpreende um modelo desse porte não ser equipado com câmara de ré, por exemplo, para facilitar as manobras de estacionamento. Nota 8.Consumo – O Audi TT foi avaliado pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem do InMetro e registrou 9,9/12,7 km/l de gasolina na cidade/estrada. Os números lhe renderam nota “A” na categoria e “C” na classificação geral, com consumo energético de 1,99

Page 6: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

MJ/km. Nota 7.Conforto – Não há milagres: o Audi TT foi projetado para uma direção esportiva e é exatamente isso que sua suspensão pri-oriza. Ou seja, os passageiros sentem os impactos dos desníveis das ruas. Transportar adultos atrás é complicado – melhor reservar aqueles lugares para as crianças. E mesmo elas não têm espaço de sobra. A ideia ali é garantir o conforto de quem viaja à frente. Nota 6.Tecnologia – A plataforma é a MQB, mesma utilizada na produção do hatch médio A3, que entrega boa rigidez torcional e baixo peso. A carroceria é em alumínio e o motor, um EA888 2.0 TFSI, é bem moderno. O Virtual Cockpit impressiona e, de uma maneira geral, o Audi TT é bem servido na comparação com outros cupês esportivos. Mas ausência de uma câmara de ré é absolutamente injustificável em um carro dessa faixa de preços. Nota 9.Habitabilidade – O espaço na cabine é reduzido, então não há muitos nichos para guardar objetos pessoais. Seus 1,35 metro de altura exigem certo esforço para entrar no carro. O porta-malas carrega 305 litros, um número que não impressiona, mas também não chega a decepcionar nesta categoria de veículos. Nota 7.Acabamento – A Audi conseguiu uma cabine que combina fun-cionalidade com requinte, sem exageros. Os bancos misturam couro e Alcântara e há apliques em alumínio no interior, o que ajuda a criar uma atmosfera luxuosa. As superfícies são todas agradáveis ao toque e o visual é bem equilibrado, com tons escuros predominando. Nota 9.Design – O Audi TT tem um visual que expressa certo “nervos-ismo”, com grade larga e baixa e faróis afilados que, na versão de topo Ambition, são em “full led”. O perfil é musculoso e, do lado direito, se destaca a tampa do tanque de combustível, que tem

Page 7: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

um círculo cercado por parafusos. Atrás, linhas horizontais am-pliam a impressão de largura. Um charme extra fica por conta do aerofólio retrátil que se abre automaticamente depois dos 120 km/h, para garantir mais estabilidade. Nota 8.Custo/benefício – A Audi cobra pelo TT em sua versão de topo Ambition R$ 230.190. No Brasil, não há concorrentes diretos ao modelo, já que o Chevrolet Camaro é maior e mais forte – são

406 cv e 56,7 kgfm de torque, por R$ 241.350. Outra opção de cupê esportivo é o Peugeot RCZ, que custa R$ 155.090, mas tem apenas 165 cv com seu motor turbo 1.6. O Audi TT não é barato, mas a compra de um modelo desse porte sempre foge à racionalidade. Nota 5.Total – O Audi TT Coupé Ambition somou 79 pontos em 100 possíveis.

Page 8: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

imprEssõEs Ao dirigir

intErAção EFiciEntEAlguns carros não precisam estar em

movimento ou mostrar suas aptidões dinâmicas para virarem o centro das atenções. E esse é o caso do Audi TT. O cupê esportivo arranca olhares em qualquer lugar que esteja, principalmente na cor vermelha da unidade avaliada. E basta entrar no modelo para se sentir seduzido pelo charme tecnológico de sua cabine. Principalmente em função do novo Virtual Cockpit, uma tela em TFT que concentra todas as informações necessárias ao motorista no painel.

O espaço é bom, caso o passeio seja a dois. Atrás, só mesmo crianças são capazes de viajar e, mesmo assim, pas-sando apertos. A altura baixa dificulta pessoas com estatura avantajada na hora de entrar e sair do carro, mas uma vez lá dentro, é fácil encontrar a melhor posição tanto para o motorista quanto para o passageiro.

Em movimento, o TT entrega de fato boa esportividade. Seu motor 2.0 turbo de 230 cv e 37,8 kgfm se mostra vigoroso em qualquer faixa de giro – o torque máximo aparece já em 1.600 rpm. Com isso, acelerações e retomadas são feitas sem esforço e as respostas às pisadas ao pedal

do acelerador são praticamente ime-diatas. Digna de elogios é a transmissão automatizada de dupla embreagem e seis velocidades do modelo. Ela trabalha em perfeita sintonia com o propulsor e se adapta perfeitamente à condução adotada pelo motorista, reduzindo, encurtando ou alongando as marchas de acordo com a pressão exercida pelo pé direito.

Apesar da boa densidade dos bancos, o conforto a bordo fica comprometido em

lugares como o Brasil, eu que os desníveis no asfalto são constantes. A suspensão firme privilegia a esportividade e garante um comportamento bem neutro mesmo em curvas em alta velocidade. Além disso, a partir dos 120 km/h, um aerofólio retrátil aparece e contribui para manter a traseira colada ao chão. Apesar de contar com aparatos como controle eletrônico de estabilidade, é bem difícil fazer com que tanta tecnologia precise se manifestar.

Page 9: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

FichA técnicAAudi tt tFsi 2.0Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.984 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocom-pressor, duplo comando de válvulas e variação contínua de abertura e fechamento das válvulas. Injeção direta e indireta de combustível.Transmissão: Câmbio automatizado com dupla embreagem, seis marchas à frente e uma a ré e opção de mudanças sequenciais através de borboletas atrás do volante. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.Potência máxima: 230 cv entre 4.500 e 6.200 rpm.Torque máximo: 37,8 kgfm entre 1.600 rpm e 4.300 rpm.Diâmetro e curso: 82,5 mm X 92,8 mm. Taxa de compressão: 9,6:1.Aceleração 0-100 km/h: 5,9 segundos.Velocidade Máxima: 250 km/h (limitada na injeção eletrônica)Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo four-link em alumínio, com molas helicoi-dais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade.Freios: Dianteiros a discos ventilados e traseiros sólidos. Oferece ABS, EBD e assistente de emergência.Carroceria: Cupê em monobloco em aço e com carroceria externa em alumínio, duas portas e quatro lugares – 2+2. Comprimento de 4,18 metros, largura de 1,83 m, altura de 1,35 m e entre-eixos de 2,50 m. Oferece airbags frontais, laterais e de cabeça.Peso: 1.260 kg.Capacidade do porta-malas: 305 litros.Tanque de combustível: 50 litros.

Produção: Carroceria em Ingolstadt, Alemanha. Montagem: Györ, Hungria.Lançamento da 1ª geração: 1998.Lançamento da atual geração: 2014.Lançamento no Brasil: 2015.Itens de série: Alarme, assistente de freio de estacionamento, assistente para luz alta, Audi Virtual Cockpit, bancos com couro e alcântara, bancos dianteiros esportivos com apoio lombar e ajustes elétricos, sensor de estacionamento traseiro, controle de cruzeiro, travamento central com controle remoto a distância, espelho interno antiofuscante, pedais em alumínio, sensor de luz e chuva, start-stop, volante multifuncional em couro, paddle-shifts, ar-condicionado automático integrado nas saídas de ar, Audi Drive Select , faróis full leds, Radio MMI plus com sistema de navegação e rodas de alumínio aro 19 com pneus 245/35 R19.Preço: R$ 230.190.

Page 10: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

dE olho no mErcAdo D isponível no mercado europeu há dois anos, o Renault Cap-

tur deve ganhar produção nacional ainda este ano. Para ser montado na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, o utilitário deixará de compartilhar a plataforma da quarta geração do Clio – comercializado no mercado europeu – para aproveitar melhor a ar-quitetura usada nos modelos Sandero, Logan e Duster.

Por aqui, o Renault Captur ficará posicionado acima do Duster, ao agregar um visual mais refinado e maior recheio tecnológico ao incrementar alguns itens como controle de estabilidade, direção eletro-hidráulica, entre outros – proposta parecida com o Renault Sandero RS. Por compartilhar a mesma plataforma, os motores serão os 1.6 flex de 115 cv e 2.0 litros flex de 148 cv. A tração deve ser somente dianteira, para rivalizar direto com concorrentes voltados para o trecho urbano como Honda HR-V e Peugeot 2008.

sinAl vErdE - O Governo Federal publicou nesta semana no Diário oficial uma medida que estimula a comercialização de veícu-los híbridos e elétricos no país. Segundo a publicação, a alíquota de 35% de IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – estará isenta para veículos totalmente elétricos, enquanto os modelos híbridos – aliam motor a combustão com propulsor elétrico – passam a ter tributação entre 2 e 7%, que variam de acordo com a eficiência ener-gética. O benefício será válido para carros de passeio, de transporte de carga e os de uso especial, como caminhões-guindastes, veículos preparados para combater incêndios e outros do gênero.

O imposto cobrado para equipamentos relacionado à carga das baterias também ficará isento, assim como peças e acessórios im-portados cujo na haja peça similar nacional. O presidente da Anfa-vea – Associação Nacional de Fabricação dos Veículos Automotores –, Luiz Moan, comemorou a medida e disse que a mesma representa um grande passo para o país e abre espaço para o desenvolvimento de novas tecnologias.

novA pArAdA - O Salão do Automóvel de São Paulo terá novo endereço a partir da próxima edição, em 2016. O Pavilhão de Exposições do Anhembi não será mais o palco do evento e será sub-stituído pelo São Paulo Expo, antigo Centro de Exposições Imigrant-es. O contrato foi fechado na semana passada e a Reed, promotora do evento, começa a apresentar o espaço para as fabricantes de veículos.

Um dos principais motivos para a troca do local está na falta de estrutura, onde apareciam problemas como falta de espaço, de aporte para a imprensa e pouca ventilação. O novo São Paulo Expo está recebendo investimentos de R$ 300 milhões até 2017, onde parte deste apoio financeiro será voltado para a reforma do atual pavilhão de 40 mil m² e a construção de outro com cerca de 50 mil m² – o espaço total do Anhembi é de 76 mil m². Construção de edifício garagem com 4,5 mil vagas e melhorias na refrigeração do ambiente também estão no investimento.

Page 11: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A Honda deixou de comercializar no país os modelos VFR1200X e

CBR250R. Um dos fatores primordiais para a fim da comercialização está nas novas normas de emissão de poluentes para motos do Promot M4, que entra em vigor a partir do primeiro dia de 2016. Segundo a marca, os modelos não aten-dem a demanda das novas regras. Mas se por aqui ambas estão em fim de linha, em outros mercados como a Europa e Estados Unidos, onde as normas são diferentes, as motocicletas continuam desfilando.

A esportiva de baixa cilindrada CBR250R foi atualizada e substituída pela CB300R. Ela tem visual inspirado nas motocicletas de maior cilindrada CBR 600 RR e a CBR 1000 RR e sofreu alterações no propulsor. O motor recebeu maior deslocamento e passou a ter 286 cc com 30 cv. Já a VFR1200X, equipada com motor quatro cilindros de 1.237 cc e 129 cv, passou por mudanças recente-mente no país norte-americano. Por lá, a bigtrail ganhou novo para-brisa de ajuste e remoção mais fácil, tomada 12 v e protetores de mão.

consciênciA limpA

novAs AltErnAtivAsA fabricante alemã de caminhões MAN divulgou nesta terça-feira crescimento no lucro. Grande parte do resultado positivo deve-se ao mercado europeu, um dos seus principais. As vendas de camin-hões pesados na Europa subiram 21 % entre julho e setembro, resultando em 62.220 veículos, afirmou a associação de montadoras, ACEA, nesta terça-feira. O lucro operacional da empresa controlada pela Volkswagen registrou aumento de 5%, totalizando 86 milhões de euros. Vale ressaltar que no segundo trimestre de 2015 a empresa registrou 19 milhões de euros devido aos custos de 170 milhões de euros relacionados à reestruturação da produção europeia.

De acordo com a companhia, o lucro operacional durante o todo ano será significativamente afetado devido aos custos de reestruturação e demanda em queda no Brasil. A MAN está mais ex-posta ao Brasil que rivais como Daimler e Volvo, onde tem sido líder do segmento de caminhões de mais de 5 toneladas há mais de uma década. No mercado norte-americano, que está em alta, a empresa não possui tanta presença.

Page 12: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

FAmiliAr com “F” mAiúsculo

com conForto pArA Até sEtE pEssoAs, FrEEmont prEcision ocupA o posto dE topo dE linhA dA FiAt

por rAFFAElE grossoAuto prEss

Foto

s: isA

bEl A

lmEi

dA/

cZn

AutopErFil

Page 13: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A o longo de sua história, a Fiat sempre se destacou com seus carros compactos. Porém, a incorporação do grupo Chrysler – dono das marcas Jeep, Dodge e

RAM – e o crescimento da demanda global de utilitários esporti-vos mudou um pouco o espectro de modelos da marca italiana. A Fiat aproveitou o “know-how” das fabricantes americanas, “experts” em tecnologia “off-road” e carros grandes, para lançar, em 2011, o Freemont – primeiro fruto da fusão que depois se tornou a atual Fiat Chrysler Automobiles a desembarcar por aqui. O mais recente exemplo desta holding ítalo-americana fica por conta do badalado Jeep Renegade. No Brasil, o Fiat Freemont é comercializado em duas versões. A de entrada é a Emotion – com cinco lugares – e a topo de linha é Precision, que busca unir espaço, conforto e capacidade para até sete passageiros para se destacar como um veículo familiar de respeito.

De janeiro a setembro deste ano, o Fiat Freemont emplacou 1.253 unidades – média mensal de 125 unidades –, e a versão Precision, responde por 95% do share de vendas. Nesta variante, o Freemont tem preço inicial de R$ 119.900 – R$ 10.400 mais caro que a versão de entrada –, e vem com o melhor que o modelo pode oferecer, desde sete lugares até itens tecnológicos e mimos para conforto.

Para justificar o valor inicial, o SUV vem com sistema keyless – partida através de botão –, bancos dianteiros elétri-cos, ar-condicionado três zonas com saídas de ventilação para passageiros traseiros e tela multimídia de 8,4 polegadas “touch” com funções de áudio, telefonia, GPS e Bluetooth. Na área da se-gurança, estão presentes os airbags frontais, laterais e de cortina, freios ABS com EBD, controles eletrônicos de tração e estabili-dade e câmara de ré com sensor de estacionamento traseiro. A configuração topo de linha dispõe também dos opcionais bancos aquecíveis revestidos parcialmente em couro, teto solar e rodas de liga leve aro 19, que ao serem adicionados elevam o preço do

Page 14: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

SUV para R$ 130.890.Dentro da cabine, o maior destaque fica por conta do

generoso espaço interno, mesmo com disposição para sete lugares, gerado pelas suas amplas dimensões – 4,88 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,75 m de altura e 2,89 m de distância entre-eixos. O painel possui acabamento em plásticos agradáveis ao toque de tonalidade preta que entram em contraste com o revestimento dos bancos e laterais das portas em couro bege. O painel possui uma linha curva prata que engloba alguns botões, e logo acima encontra-se a tela da central multimídia “touch” de 8,4 polegadas com funções de GPS, áudio e telefonia. Há molduras nas saídas de ar, botões, em alguns porta-objetos e na alavanca de câmbio. O volante é multifuncional, e no quadro de instrumentos entre o conta-giros e velocímetro existe uma pequena tela com informações do computador de bordo.

O modelo é uma “versão Fiat” do Dodge Journey, presente no país desde 2008, com o qual compartilha plataforma, tecnologia e carroceria. A principal diferença está na motorização. Enquanto o Dodge Journey é impulsionado pelo motor seis cilindros de 3.6 litros e 280 cv, o Fiat Freemont carrega o motor de 2.4 litros de 172 cv de potência. Junto com o propulsor, trabalha sempre uma caixa de transmissão automática de seis velocidades com opção de trocas manuais no câmbio, que substituiu a antiga de quatro marchas em 2013. A força gerada pelo bloco será sempre distribuída para as rodas dianteiras.

O design é bem semelhante. As linhas sóbrias e robustas per-manecem, tendo como principal diferença a grade dianteira, que no carro assinado pela marca italiana é composta por duas barras prateadas com a logo Fiat, e as lanternas traseiras, de desenho idêntico, porém com disposição de luzes diferentes. Na visão de perfil, destacam-se as rodas aro 17 e o rack de teto. Apesar das adaptações providenciadas pelos designers italianos, o Freemont é sem dúvida o Fiat com menos cara de Fiat que se teve notícia.

Page 15: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

ponto A pontoDesempenho – Por ser um carro familiar para sete ocupantes e mais de 1.800 kg, este quesito não é o ponto forte do modelo. Arracandas e retomadas são um pouco lentas. O motor 2.4 litros de 172 cv e 22,5 kgfm de torque junto com a transmissão de seis velocidades impulsiona o carro de maneira correta, sem exageros ou faltas. O zero a 100 km/h é realizado em 12,9 segundos. Nota 6.Estabilidade – Embora seja alto, comprido e pesado, o utilitário em nenhum momento passa a sensação de insegurança. A carro-ceria rígida e as rodas aro 17 calçadas por pneus 225/65 auxiliam bastante em curvas. Em retas, o modelo se comporta de modo agradável. Em caso de qualquer exagero, os controles eletrônicos estão presentes. Nota 8.Interatividade – Na configuração topo de linha Precision, o Freemont conta com uma tela touchscreen de 8,4 polegadas com inúmeras funções – áudio, Bluetooth, telefonia, GPS e outras. Os demais comandos, localizados no volante ou na parte central-inferior do painel são de fácil acesso e manuseio. Os retrovisores externos parrudos, junto com a altura do veículo, favorecem visibilidade – a retrovisão só fica ligeiramente comprometida caso a terceira fileira de bancos esteja montada. A transmissão responde de maneira agradável às pisadas no acelerador. Nota 8.Consumo – O modelo apresentou nota D no comparativo de sua categoria e no geral, após registrar média de 7,1/10,7 km/litro em trecho urbano e rodoviário respectivamente pelo pro-grama de Etiquetagem Veicular do Inmetro. Nota 5.Conforto – Sem nenhuma dúvida, o ponto forte do modelo. Os bancos são bem macios e revestidos em couro. Passageiros da primeira e segunda fileira contam com amplo espaço para

pernas, joelhos e cabeça. Na terceira fileira, apenas crianças ou adultos de baixa estatura podem viajar tranquilamente. A sus-pensão é macia e não transmite de modo áspero as imperfeições das vias brasileiras. O isolamento acústico não deixa a desejar, mas, se pisar um pouco mais fundo, a partir dos 3.500 rpm pode incomodar um pouco. Nota 9.Tecnologia – O modelo não esbanja recursos tecnológicos, mas também não faz feio. O principal destaque fica por conta da central multimídia touchscreen de 8,4 polegadas no centro do painel. A transmissão de quatro velocidades deixou de ser utilizada em 2013 para ser substituída pela atual de seis marchas. Outros destaques ficam por conta do ar-condicionado de três zonas com saídas e ajustes de temperaturas para passageiros traseiros, regulagem elétrica para banco do motorista, sistema de monitoramento de pressão dos pneus e controles eletrônicos

Page 16: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

de estabilidade e tração. Nota 7.Habitabilidade – Como carro familiar, o utilitário cumpre bem essa tarefa. Há diversos porta-trecos para passageiros dianteiro e traseiros, e saídas de ar no teto ajudam a ninguém se sentir sufo-cado. Os bancos podem ser facilmente rebatidos ou levantados. Entrar e sair do veículo é fácil devido ao grau de abertura das portas. A segunda fileira de bancos pode ter a parte central dos assentos elevada para posicionar corretamente crianças entre 4 e 8 anos. A capacidade do porta-malas varia entre 145 e 2.301 litros. Nota 9.Acabamento – O Fiat Freemont Precision é o Fiat mais bem acabado, graças à “herança” do Dodge Journey. O painel é composto por plásticos agradáveis ao toque, de tonalidade preta, com uma linha curva de alumínio na cor prata ao centro. As portas e bancos revestidos em couro bege transmitem ar de refinamento. Nota 9.Design – O utilitário da Fiat é uma adaptação do Dodge Journey, comercializado por aqui desde 2008. Isso faz com que o visual se torne um pouco cansativo, sem grandes atrações. Além disso, o estilo escapa completamente do padrão de design italiano da Fiat. Nas ruas, o carro se mostra imponente devido ao seu porte – 4,88 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,75 m de altura. Seu “jeitão” familiar com uma pitada de cross-over não compromete. A frente parruda com faróis levemente agressivos interligados por duas linhas cromadas são agradáveis. As lanternas traseiras com luzes de leds passam certa dose de modernidade. Nota 7.Custo/Benefício – O Fiat Freemont Precision começa em R$ 119.900, e pode chegar até R$ 130.890 com todos os opcionais. O Toyota Hillux SW4 tem valor inicial em R$ 139.400 com mo-tor a gasolina de 2.7 litros de 163 cv e transmissão automática de 4 marchas. Quando equipado com motor diesel 3.0 litros de

Page 17: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

171 cv, câmbio automático de 5 velocidades e tração integral o valor sobe para R$ 210 mil. O Hyundai Santa Fé com 7 lugares e motor V6 3.3 litros de 270 cv e transmissão automática de seis velocidades custa R$ 192.990. O Dodge Journey começa em R$ 124.900 na versão SXT e chega a R$ 144.900 na configuração topo de linha R/T AWD de tração integral e motor V6 3.6 litros de 280 cv e câmbio automático de seis marchas. O Chevrolet

Trailblazer custa R$ 160.890 quando equipado com motor V6 de 3.6 litros e 277 cv e R$ 188.790 com motor turbodiesel de 2.8 litros e 200 cv, ambos com câmbio automático de seis marchas e seletor de tração. Todos os modelos dispõem de listas de equipa-mentos de série similares. Nota 5. Total – O Fiat Freemont Precision somou 73 pontos de 100 possíveis.

Page 18: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

imprEssõEs Ao dirigir

FiEl às origEnsEmbora esteja no mercado brasileiro

há algum tempo, o Fiat Freemont ainda chama certa atenção por onde passa. Nor-malmente surpreende muita gente por se tratar de um Fiat. A sensação de não ser o que normalmente se espera de da marca italiana prevalece dentro da cabine, onde o modelo transmite um nível de sofisti-cação incomum aos modelos da Fiat – pelo menos aos disponíveis no mercado brasileiro, onde quase as suas vendas são no segmento de compactos.

A posição de dirigir é facilmente en-contrada devido à regulagem de altura e profundidade do banco e volante. Este último possui boa pegada e movimentos leves, ainda mais quando se trata de um veículo com mais de 1.800 kg. Os co-mandos no volante também são de fácil manuseio, assim como os da tela multi-mídia de 8,4 polegadas, com funções de áudio, Bluetooth, telefonia, câmera de ré e outras.

Em ação, o utilitário mantém a bordo a questão conforto. A suspensão é bem macia, e embora o modelo seja robusto, não chega a chacoalhar após passar por lombadas e buracos. Suas dimensões pro-porcionam conforto em demasia, embora

no quesito desempenho não possa ser dito o mesmo.

Arrancadas e retomadas são um pouco demoradas, algo que faz falta em trechos urbanos. Em vias menos movimentadas com velocidades maiores e constantes, o SUV se sai bem. O cambio automático de seis velocidades junto com o motor 2.4 litros de 172 cv trabalham de forma tranquila, sem abusos nem carências. Para obter maior desempenho, é necessário rodar com rotações mais elevadas, já que a potência e torque máximo só aparecem

em 4.500 e 6 mil rpm, respectivamente. Porém, ao explorar o acelerador de forma mais rigorosa, o som emitido pelo motor começa a dar as caras.

As opções para troca de marcha de modo manual no alavanca do câmbio são bem simples e agradáveis, e assim como no modo para trocas automáticas, não che-gam a “soluçar” de maneira desagradável. No aspecto geral, o Fiat Freemont atende bem sua proposta de carro familiar, espa-çoso e confortável, bem dotado de carac-terísticas para um passeio.

Page 19: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

FichA técnicA

Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 2.360 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo co-mando no cabeçote e duplo comando variável de válvulas. Acel-erador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.Potência máxima: 172 cv a 6 mil rpm.Aceleração 0-100 km/h: 12,9 segundos.Velocidade máxima: 190 km/h.Torque máximo: 22,5 kgfm a 4.500 rpm.Diâmetro e curso: 88 mm X 97 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com rodas independentes, braços oscilantes, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo Multilink, com barra estabilizadora e molas helicoidais. Oferece controle eletrônico de estabilidade.Pneus: 225/65 R17.Freios: Discos ventilados na frente e discos sólidos atrás. Ofer-ece ABS com EBD.Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e sete lugares. Com 4,88 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,75 m de altura e 2,89 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e do tipo cortina de série na versão.Peso: 1.849 kg.Capacidade do porta-malas: 145 litros. Com rebatimento da segunda e terceira fileira de bancos: 2.301 litros. Tanque de combustível: 77,6 litros.Produção: Toluca, México.Itens de série: seis alto-falantes, segunda fileira de bancos

com dois assentos reguláveis para crianças, terceira fileira com bancos bipartidos 50/50 com inclinação de encosto, rodas de liga leve aro 17, sete lugares, freios ABS, EBD e BAS, seis airbags, ar-condicionado automático digital de três zonas, volante com regulagem de altura e profundidade revestido em couro com comandos do rádio, computador de bordo e piloto automático, vidros, travas e retrovisores elétricos com rebatimento, tapetes dianteiros e traseiros em carpete, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, sensor de estacionamento, câmara de ré, sensor de chuva e luminosidade, maçanetas e retrovisores na cor do veículo, faróis com regulagem elétrica, faróis de neblina, rádio/CD/MP3/USB/AUX/Bluetooth com tela sensível ao toque de 8,4 polegadas, controle eletrônico de estabilidade e tração, cruise control.Preço inicial: R$ 119.900.Itens opcionais: Teto solar, bancos revestidos em couro com aquecimento, rodas de 19 polegadas.Preço do completo: R$ 132.840.

Page 20: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A Volkswagen do Brasil confir-mou através de uma nota que

pouco mais de 17 mil unidades da picape Amarok estão envolvidas no escândalo de fraude na emissão de poluentes. De acordo com a marca, todos modelos 2011 e alguns 2012, sempre equipados com motor diesel, terão que passar por reajustes no software. A picape produzida na Argentina é o único carro no mercado

nacional a ter o motor EA189, produzido na Alemanha, que teve um dispositivo instalado para burlar reguladores sobre nível de emissões tóxicas.

Com tal escândalo, o grupo enfrenta a maior crise em seus 78 anos de história. Para tentar contornar o problema, a marca deve realizar descontos a propri-etários de carros na Alemanha envolvidos no problema ambiental na aquisição de

veículos novos. A companhia afirmou que faria um recall de cerca de 8,5 mil-hões de veículos a diesel na Europa com o software instalado. A oferta especial seria somente para os alemães, onde cerca de 2,4 milhões de veículos a passarem por recall foram vendidos. O intuito da medida é tentar amenizar o problema ao retirar o peso das concessionárias no reparo e tentar manter as vendas estáveis.

FAXinA dE imAgEm

Page 21: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

O Salão de Tóquio abre as portas ao público no dia 30 de no-vembro, mas a Mini resolveu deixar as marcas locais para

trás. A fabricante britânica se antecipou ao evento e revelou as primeiras imagens da nova geração do Cooper Cabrio. O modelo conversível se alinhou ao hatch com a chegada da nova platafor-ma, porém, houve acréscimo de 9,8 cm no comprimento, 4,4 cm na largura e 2,8 cm no entre eixos – agora as proporções do con-versível estão em 3,85 metros, 1,72 m e 2,49 m, respectivamente.

De acordo com a marca, o teto pode ser totalmente aberto ou

fechado em até 18 segundos com o carro parado ou em velocid-ade de até 30 km/h. Em caso de probabilidade de capotamento, o acessório fecha automaticamente. A capacidade do porta-malas é de 215 litros e caso o condutor opte por desfilar com “cabelos ao vento” a capacidade é reduzida para 160 litros. No conjunto mecânico, o modelo será impulsionado pelos motores 1.5 litros de 136 cv e ou 2.0 litros de 196 cv – como na variante “tradi-cional”. O Mini Cooper Cabrio deve desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2016.

orgulho britânico

Page 22: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

vitrinE

por lAís rEZEndEAuto prEss

pEgAdA robustAsEgundA gErAção do bmW X1, quE sErá produZidA

no brAsil Em 2016, mostrA sEus prEdicAdos nA itáliA

Foto

s: d

ivu

lgAç

ão

Page 23: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A crise no setor automotivo é forte no Brasil e a queda nas vendas este ano só não atinge as mar-

cas premium. De acordo com a Anfavea, as alemãs Audi e Mercedes cresceram cerca de 40 e 70%, respectivamente, de janeiro a setembro deste ano. A compatriota BMW também registrou números positivos, mas bem mais modestos. Cresceu de 3% nos em-placamentos no acumulado de 2015, frente ao mesmo período do ano passado. Parte deste desempenho deve-se ao utilitário X1. O modelo mal começou a ser produzido na cidade catarinense de Araquari e, mesmo assim, a segunda geração do crossover já será fabricada por aqui a partir do primeiro trimestre de 2016. Antes disso, porém, será importado um pequeno lote diretamente da Alemanha, nas versões de topo de linha.

Por fora, o X1 ganhou novos para-choques dianteiros e traseiros, com de-senho mais esportivo, grade dianteira e faróis redesenhados. O design assume um porte mais de SUV do que a versão atual, que se assemelha a uma perua com certa dose de robustez. Ele também está maior e mais agressivo, com 4,43 metros de compri-mento, 1,82 m de largura e 1,59 de altura, e ganhou porta-malas maior – agora são 505 litros, 85 litros a mais que antes. Por dentro, o espaço para os joelhos na traseira aumen-tou em 37 mm. Por outro lado, ele perde a antiga tração traseira e fica com a dianteira, mais barata e menos eficiente, como ocorre

Page 24: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

com o Série 2 Active Tourer – apenas a versão de topo permanece 4X4.

No campo tecnológico, o BMW X1 re-forçou a lista com alguns itens, como faróis “full led”, sistema de controle eletrônico do amortecedor, head-up display com as informações do painel de instrumentos diretamente no para-brisa e sistema Driv-ing Assistant Plus. Além do destaque para o painel remodelado, o conceito do cockpit levemente voltado para o lado do motorista continua e conta agora com o dispositivo iDrive, com tela de 6,5 polegadas. Entre os opcionais, estão os recursos de segurança como a regulagem ativa da velocidade de cruzeiro, aviso de mudança involuntária da faixa, advertência de aproximação perigosa do veículo à frente e alerta de aproxima-ção de pedestres com função de frenagem autônoma.

Na gama de motores, na Europa, o utilitário possui três versões diesel e duas a gasolina. As opções são 2.0 turbo a gasolina, de 192 cv ou 231 cv, e 2.0 a diesel, de 150 cv a 231 cv. No mercado nacional, além da versão sDrive20i com 2.0 litros turboflex de 184 cv, a novidade será o inédito motor 1.5 turboflex, de três cilindros, que está no Mini Cooper. A BMW ainda não divulgou os dados técnicos do novo propulsor com tecnologia bicombustível. Para os europeus, o veículo é comercializado com valores a partir de 32.900 euros – algo em torno de R$ 145 mil.

Page 25: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

primEirAs imprEssõEs

pouco A mAispor mAssimo cortEsi

do inFomotori.com/itáliAEXclusivo no brAsil pArA Auto prEss

Forlimpopoli/Itália – O novo BMW X1, à primeira vista, não mudou muito. Mas a tração dianteira tornou a vida mais fácil, especialmente em superfícies escorregadias, como por exemplo, chuva ou neve. Porém, aquela tradicional sensação de prazer ao conduzir um carro da marca bávara não é tão notável no novo X1, que dinamicamente agora mais parece um carro “normal”. Além disso, o espaço entre as duas filas de assentos aumentou em 6,6 cm. A capacidade da mala também aumentou e foi para 505 litros – 0,85 cm a mais. Outro de-staque fica por conta do interior, que está limpo e linear, e parece um cruzamento entre o Series 2 e o 3.

O SUV pode ser equipado com head-up display, que projeta infor-mações para o motorista no vidro do para-brisa e outros sistemas preventivos de segurança, como assistente de mudança de faixa e frenagem automática. A tela mul-timídia fica no centro do painel de instrumentos, o tamanho é grande

e com boa definição. O novo X1 é seguro e fácil de dirigir, graças às oito velocidades de transmissão automática na amostra testada. A direção é direta, a posição de condução é confortável e o som do motor é realmente agradável. Um carro que combina da melhor maneira conforto e desempenho.

Page 26: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

FichA técnicAbmW X1

Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.998 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindros e duplo comando de válvulas variável. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível.Transmissão: Câmbio automático com modo manual de oito. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.Potência máxima: 192 cv de 5.000 rpm.Aceleração 0-100 km/h: 7,7 segundos.Velocidade máxima: 225 km/h.Torque máximo: 28,5 kgfm de 1.250 rpm.Diâmetro e curso: 89,6 mm x 84 mm. Taxa de compressão: 10,2:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços em alumínio, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente com braços múltiplos em alumínio e molas helicoidais. Controle eletrônico de rigidez dos am-ortecedores e de estabilidade.Pneus: 255/55 R17 na frente e 275/55 R17 atrás.Freios: Quatro freios à disco com quatro discos ventilados.Carroceria: Utilitário em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,43 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,59 m de altura e 2,67 m de distância entre-eixos. Oferece seis airbags.Peso: 1.560 kg.Capacidade do porta-malas: 590 litros.Tanque de combustível: 51 litros.Produção: Leipzig, Alemanha.Preço: 32.900 euros, algo em torno de R$ 145 mil.

Page 27: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A Audi apresentou nesta semana novas versões para os es-portivos RS6 e RS7. A configuração que antes era chamada

de Plus, passa a ser batizada de Performance e deixa ainda mais “endiabarados” os modelos da marca alemã. Para justificar o nome, o propulsor V8 de 4.0 litros que rendia até 560 cv de potên-cia agora passa a entregar 605 cv – aumento de 45 cv. Já o torque permaneceu inalterado em 71,3 kgfm assim como a transmissão – automática de oito velocidades e tração integral Quattro. Com tal melhora, ambos os veículos cumprem o zero a 100 km/h em 3,7 segundos e o zero a 200 km/h em 12,1 segundos – redução de 0,2 e 1,4 segundos.

Para obter tal êxito, os engenheiros da Audi modificaram os

parâmetros na central eletrônica que controla o motor. Outra alteração está na suspensão a ar adaptativa de série, que per-mite baixar o carro em dois centímetros – suspensão DRC que comanda eletronicamente as ações dos amortecedores e direção fica entre os opcionais. Tanto o visual das versões perua e sedã ganharam novas rodas aro 21 com design exclusivo na cor preto fosco e a inscrição Quattro na grade frontal. No interior, os ban-cos esportivos RS passam a ser revestidos em couro Alcântara e o acabamento ganha detalhes em fibra de carbono. As vendas do Audi RS6 e RS7 começam no próximo mês na Europa, onde o preço varia entre 117 mil e 121,7 mil euros – algo em torno de R$ 503 mil e R$ 525 mil, respectivamente.

FúriA rEForçAdA

Page 28: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A Mercedes-Benz confirmou para novembro o início das vendas do SLK300. O novo roadster – com dois lugares

e conversível – da marca premium alemã desembarca ao país através de importação e tem preço definido em R$ 254.900. O modelo carrega sob o capô um propulsor turbinado de 2.0 litros capaz de render 245 cv e 37,7 kgfm de torque, números suficien-

tes para cumprir o zero a 100 km/h em 5,8 segundos e alcançar a máxima de 250 km/h – limitada eletronicamente. A transmissão será automática de nove velocidades e haverá três modos de con-dução: econômico, esportivo e manual. O Mercedes SLK 300 sub-stitui o SLK 250, que tinha o mesmo motor, porém potência e torque menores e câmbio automático de sete velocidades.

cAbElos Ao vEnto

Page 29: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

dE cAronA com o sucEsso

A fabricante alemã de carros luxuosos Porsche planeja para até 2020 seu próxi-mo veículo utilitário. Ao que tudo indica, o terceiro modelo do segmento da marca deve ser baseado no Macan, só que com proporções menores. Especula-se que o futuro modelo deva ser apresentado como conceito dentro de dois anos. Os motores devem ser da família de quatro cilindros junto com a transmissão automatizada de dupla embreagem, com opções de tração traseira ou integral.

rivAlidAdE áspErA

O ano de 2015 nem acabou e a Toyota já pensa no Salão de Genebra, em março do ano que vem. Toda essa pressa fica por conta da estreia do seu novo utilitário compacto. Chamado inicialmente de C-HR, será uma resposta direta da marca contra uma de suas principais concorren-tes e seu modelo recém-lançado, o Honda HR-V. Sem divulgar informações mais profundas, acredita-se que o carro traga sob o capô uma opção de motorização híbrida, na qual o bloco elétrico trabal-haria em conjunto com um motor a com-bustão de quatro cilindros e transmissão automática CVT.

A Volkswagen apresentou uma nova versão para o seu modelo mais ven-

dido, o Fox. Batizada de Track, a configu-ração acrescenta ao modelo um aspecto aventureiro com novos apetrechos visuais, entre eles o rack de teto, protetor nas caix-as de roda, grade dianteira em nova cor, faróis com máscara negra e de neblina. O novo Fox Track será equipado com motor

três cilindros de 1.0 litro e 82 cv, o mesmo da versão versão Comfortline, na qual se baseia e ficará situado um “degrau” acima. Entre a lista de itens de série o hatch conta com ar-condicionado, direção e vidros di-anteiros elétricos, volante multifuncional e sistema de som com rádio, MP3, e en-tradas USB, auxiliar além de Bluetooth. O preço está fixado em R$ 45.390.

pArA pEquEnAs AvEnturAs

Page 30: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

KiA ApostA nA novA gErAção do optimApArA gAnhAr Algum dEstAquE no brAsil

Automundo

Foto

s: d

ivu

lgAç

ão

pArA sAir dA sombrA

por rAFFAElE grossoAuto prEss

Page 31: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

N o Brasil, o segmento de sedãs médios-grandes é úl-timo degrau antes das marcas premium. Nesse nicho, visual, tecnologia e conforto são preponderantes

para conquistar clientes razoavelmente abastados. Nesse aspecto, o “esquecido” Kia Optima acaba como coadjuvante no Brasil. No acumulado deste ano o modelo emplacou apenas 163 unidades, enquanto o imbatível Ford Fusion registrou 6.071 vendas. Mas, mesmo em relação a concorrentes mais nivelados em preço, o sedã coreano deixa a desejar. Hyundai Azera, Nissan Altima e Volkswagen Passat venderam mais que o dobro do Optima: 728, 385 e 356 unidades, respectivamente. A situação fica ainda pior para o importador agora: a nova geraçào já está sendo vendida mundo afora, enquanto aqui a previsão de chegada é para janeiro de 2016. Até lá, as concessionárias brasileiras da marca oferecerão o modelo que saiu de linha.

Para a quarta geração do Optima, foram feitas algumas mu-danças na arquitetura. As medidas foram ligeiramente amplia-das, com 1 cm a mais no entre-eixos e outros 2,5 cm na largura. O sedã também recebeu evoluções na plataforma – a mesma do Hyundai Sonata, que parou de ser vendido por aqui no início de 2014. Mais de 50% da estrutura recebe aços de alta resistência, o que aumentou a rigidez. Isolamento acústico, níveis de consumo e coeficiente de arrasto também foram incrementados, segundo a Kia.

O visual manteve a mesma ideia geral. O para-choque gan-hou linhas mais agudas e a parte frontal ficou mais marcante. Os faróis foram prolongados para baixo e são interligados através da nova grade brilhante com moldura cromada. Na lateral, a linha do teto se prolonga até a ponta do porta-malas. Na traseira, as lanternas estão mais estreitas e o para-choque, mais encorpado. Na parte inferior há uma insinuação de difusor e duas saídas de escape cromadas.

Page 32: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

Dentro da cabine, os bancos podem ser revestidos em tecido, couro ou couro Nappa - dianteiros contam com regulagens elétricas e aquecimento/ventilação. As linhas do painel são mais retilíneas e diversos detalhes ganham moldura e acabamento metálico. Ao centro, aparece a tela “touch” de 8 polegadas com funções de áudio, telefonia e entretenimento com conexão com para smartphones. Volante multifuncional revestido em couro e ar-condicionado digital de duas zonas são de série. Os opcionais são o teto solar panorâmico e o sistema de som Harman Kardon.

Outra novidade no “recheio” tecnológico do Optima ficou reservada às versões topo de linha. Caso do sistema de câmaras 360º, do sensor de ponto cego, do controle de cruzeiro adaptativo – que mantém distância para o veículo da frente –, frenagem autônoma de emergência e faróis ativos, que detecta um carro no sentido contrário e recorta o facho de luz para deixá-lo na sombra.

Sob o capô, o Kia Optima é disponibilizado em três opções de motores. A primeira trata-se de um propulsor aspirado de 2.4 litros e 185 cv de potência. Já a segunda fica com um 2.0 litros turbinado capaz de render 245 cv. A novidade está no inédito motor 1.6 litro também turbinado, mas com potência máxima de 178 cv. A transmissão será sempre automática de seis velocidades para os motores mais potentes, enquanto no novo o câmbio automático passa a ser de sete velocidades. A força gerada pelo bloco será distribuída para as rodas dianteiras. Nos Estados Unidos, o modelo ainda conta com uma opção híbrida – motor aspirado com bloco elétrico capaz de gerar 48 cv, que rendem em conjunto até 200 cv. Atualmente no Brasil, a velha gração do Kia Optima é vendida apenas em configuração única com valor fixado em R$ 106.900. Nos Estados Unidos, o modelo é disponibilizado em cinco versões, com preços iniciais de US$ 21.840 – algo em torno de R$ 84 mil.

Page 33: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

primEirAs imprEssõEs

AJustEs pontuAispor luiZ hErnándEs

do Autocosmos.comEXclusivo no brAsil pArA Auto prEss

Colorado/Estados Unidos – Du-rante o primeiro contato com o Kia Optima 2016, foi possível dirigir o veículo por um pouco mais de 300 quilômetros. Na versão equipada com motor turbinado de 2.0 litros, deu para perceber os bons desem-penhos do sedã renovado em todos os aspectos. O modelo não demon-strou nenhum tipo de preguiça em trechos íngremes. Ao contrário dos concorrentes, que oferecem o interi-or com design curvo, o modelo tem o desenho do habitáculo com linhas retilíneas, que junto com a redução no números de botões no painel, melhoraram a interação.

Outro destaque do novo Kia Op-tima é a estabilidade. Isso foi com-provado em inúmeras curvas pre-sentes nas estradas que “abraçam” as enormes montanhas do caminho. Há dois pontos-chave no conforto

de condução do veículo: o primeiro é a melhoria na rigidez torcional do chassi, em comparação com seu an-tecessor, e as melhorias realizadas na suspensão, que deixaram a condução mais suave.

Outro fato que merece ser men-cionado são as tecnologias de as-sistência ao condutor. O sedã

coreano também oferece melhorias substanciais, exemplo disso fica por conta da frenagem emergencial automática, aviso de saída da faixa, luzes dinâmicas, sistema de câmara com visão de 360 graus, aviso de colisão dianteira e sensor de ponto cego – disponíveis apenas nas con-figurações mais equipadas.

Page 34: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

Ficha TécnicaKia Optima 2.0 Motor: A gasolina, dianteiro, trans-versal, 1.998 cm³, turbocompres-sor, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multi-ponto sequencial.Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.Potência máxima: 245 cv a 6 mil rpm.Torque máximo: 35,9 kgfm entre 1.350 rpm e 4.5 mil rpm.Diâmetro e curso: 86 mm x 86 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo Mul-tilink, com molas helicoidais e barra estabilizadora.Pneus: 225/45 R18.Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Sedã em monobloco

com quatro portas e cinco lugares. Com 4,85 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,46 m de altura e 2,80 m de distância entre-eixos. Peso: 1.630 kg.Capacidade do porta-malas: 437

litros.Tanque de combustível: 70 litros.Produção: Hwasung, Coreia do SulPreço nos Estados Unidos: A partir de US$ 21.840 , algo em torno de R$ 84 mil.

Page 35: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A Fiat deu início às vendas do novo Punto Avventura Abarth na Índia. Segundo a marca, o modelo carrega o

status de ser o primeiro crossover esportivo disponibilizado para o mercado local. O Punto Abarth Avventura carrega linhas bem semelhantes às do modelo comercializado por aqui, mas ganha moldura plástica nas caixas de roda e nas portas, rack de teto e faróis com máscara negra. A principal diferença está na tampa do porta-malas, que agora carrega o estepe pendurado. No interior, aparecem bússolas e medidores de inclinação – bem parecidos com as versões Adventure vendidas por aqui. O Fiat Punto Avventura Abarth é impulsionado pelo motor 1.4 litro T-jet de 140 cv com transmissão manual de cinco marchas.

AgorA é dA chinA A montadora chinesa Zotye anunciou a compra da empresa brasileira TAC Motors pelo valor de R$ 190 milhões. As nego-ciações ocorriam desde março deste ano, e o principal intuito da chinesa ao adquirir a empresa brasileira era preparar a sua chegada ao país. A chinesa pretendia começar suas operações aqui ainda este ano após exibir seus produtos no Salão do automóvel de São Paulo, em 2014. Mas a estratégia mudou para 2016, pois a fábrica da Zotie que era pra ser levantada em Colatina, no Espírito Santo, será construída em outro lugar ainda não definido. Com tal investimento, a TAC – fabricante de jipes criada na cidade catarinense de Joinville e que depois mudou-se para Sobral, no Ceará – volta a produzir seus modelos normalmente e não mais sob encomenda.

no EmbAlo A Honda vive dias bem agitados. Após a apresentação da nova geração do Civic nos Estados Unidos e dos novos motores 1.0 litro e 2.0 litros turbinados de 130 e 280 cv respectivamente, a marca nipônica prepara outra novidade para um futuro próximo. De acordo com diretor de estratégia de tecnologia Keiji Ohtsu, a empresa planeja lançar uma transmissão de dez velocidades que deve substituir a automática de seis velocidades em modelos da própria Honda e da Acura – divisão de luxo. De acordo com o executivo, ao comparar com o câmbio de seis velocidades, as engrenagens ficaram 30% mais rápidas, houve redução de 6% de consumo de combustível e a aceleração tam-bém obteve melhorias em 14%.

EstrAnhono ninho

Page 36: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

trAnsmundo

volvo lAnçA vErsão dE produção dEônibus Elétrico dE 12 mEtros, o 7900 ElEctric

EvoluçãosilEnciosA

por márcio mAioAuto prEss

Foto

s: d

ivu

lgAç

ão

Page 37: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A Volvo tem uma meta ousada para os próximos anos: se tornar a fabricante

líder mundial em transporte susten-tável. Iniciativas para isso não faltam. E agora acaba de apresentar, na Bélgica, seu novo ônibus elétrico na configuração 12 metros, já em versão de produção. Com o Volvo 7900 Elec-tric, sua linha de eletrificados, que já contempla o 7900 Híbrido – também disponível no modelo articulado – e o 7900 Elétrico Híbrido, fica completa.

Desde sua estreia no segmento de ônibus sustentáveis, com os pri-meiros modelos híbridos em 2010, a Volvo já comercializou mais de 2.200 unidades. E agora, com o anúncio do início das vendas do novo 7900 Electric para o ano que vem, a meta é crescer ainda mais esses números. Para isso, o modelo tem a seu favor características que já são esperadas em um veículo que utiliza motor movido a eletricidade, sendo as prin-cipais delas a operação silenciosa e livre de emissões, cerca de 80% mais eficiente em energia do que a versão diesel correspondente.

Page 38: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A apresentação da versão de produção aconteceu quatro meses depois do conceito de ônibus elétrico da marca ser mostrado, em junho último. “Agora já podemos oferecer uma linha de produtos completa, que permite o estabelecimento de um sistema de transporte com soluções que possibilite que qualquer cidade avance em direção ao futuro”, analisa Håkan Agnevall, presidente da Volvo Buses.

O veículo funciona com baterias de íon de lítio carregadas tanto com a energia gerada pelo veículo ao frear quanto pela rede elétrica no ponto final de cada linha. Neste último caso, o processo leva surpreendentes seis minutos – podendo ocorrer até em metade desse tempo – isso varia de acordo com a topografia, carga e condições climáticas. A autonomia não é muito grande: cada minuto de carga permite o deslocamento por volta de 5 a 10 minutos. O que significa que a indicação é de uso em rotas entre 10 e 20 quilômetros de distância.

Para garantir maior eficiência

Page 39: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

energética, o ônibus de 12 metros com dois eixos tem carroceria de alumínio – conceito patenteado pela marca sueca –, três portas, piso baixo e um interior claro e arejado. Essas características ajudam a reduzir o peso e diminuem os esforços para a iluminação, climatização e acesso aos passageiros. Sua comercialização será oferecida junto com um pacote completo de suporte para o uso, que inclui financiamento, manutenção do veículo e da bateria. Para isso, foi es-tabelecido um acordo de cooperação entre a Volvo, a Siemens e a ABB, que garante a infraestrutura de recarga.

Enquanto os modelos de produção não entram em circula-ção, é possível ver na Suécia o 7900 Electric em funcionamento. A Volvo já está operando regularmente as três unidades conceito reveladas em junho na cidade de Gotemburgo, sede da fabricante. Eles fazem parte do ElectriCity, uma joint venture criada entre a indústria, sociedade e insti-tuições de pesquisa para desenvolver estratégias de transporte público sustentáveis.

Page 40: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

A BMW anunciou o início da produção do Série 1 na fá-brica de Araquari, em Santa Catarina. O modelo que foi

apresentado reestilizado durante o Salão de Genebra, na Suíça, em março deste ano, se junta ao sedã Série 3, ao utilitário X1 e ao Mini Countryman na linha de produção. O hatch da marca bávara sairá da fábrica nas versões 120i Sport ActiveFlex e 120iS-port GP ActiveFlex, pelos valores de R$ 109.950 e R$ 119.950,

respectivamente. Com a nacionalização do modelo, o preço foi reduzido em R$ 15 mil e R$ 18 mil. Ambas as configurações car-regam sob o capô o propulsor quatro cilindros de 2.0 litros de 184 cv e que trabalha em conjunto com uma transmissão automática de oito velocidades. A tração será sempre traseira. A configura-ção topo de linha 125i M Sport, que também será fabricada em solo nacional, só será comercializada por aqui em 2016.

mAis bArAto

Page 41: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

mEntE AbErtAOs veículos “ecologicamente corretos” estão cada vez mais em destaque no setor automotivo. E é nesse embalo que a Aston Martin exibiu as primeiras imagens do conceito RapidE, seu primeiro modelo totalmente elétrico, desenvolvido em parceria com a Williams Advanced Engineering. Embora tenha divul-

gado diversas imagens, nenhum detalhe técnico foi revelado. A fabricante de esportivos luxuosos aguarda a liberação da empresa que está investindo no projeto, a chinesa ChinaEquity, para começar a fabricar o modelo no Reino Unido, em aproxi-madamente dois anos.

Page 42: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

motomundo

por márcio mAioAuto prEss

mudAnçA dE ArEs

motos produZidAs Em 2016 vão poluirmEnos pArA sE AdEquAr Ao promot m4

ilust

rAçã

o: A

Fon

so c

Arlo

s/cZ

n

Page 43: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

Q uando se trata do transporte de pessoas, as motos sempre foram encaradas como grandes vilãs do meio ambiente. Além de carregarem

no máximo dois passageiros, passaram anos com a culpa de poluírem mais que um automóvel, capaz de levar às vezes mais que cinco ocupantes. Mas os tempos são outros e a atual legislação em proteção ao meio ambiente já é dura com esse tipo de veículo. E as exigências se tornarão ainda maiores a partir de janeiro, quando se inicia a segunda fase do Promot M4 – a primeira começou em 1º de janeiro de 2014. Será no ano que vem que o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares passará a fazer com que as emissões oriundas do segmento de duas rodas sigam as determinações estipula-das pelo Euro 4. “Em pouco mais de 10 anos, as mo-tocicletas produzidas no Polo Industrial de Manaus atingi-ram o mesmo nível de emissões que os demais veículos automotores conseguiram em 25 anos, por determinação do Proconve”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Moto-cicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

De acordo com a resolução nº 432 do Conselho Na-cional do Meio Ambiente, o Conama, os limites de duas das principais substâncias nocivas lançadas ao ar pelas motocicletas serão reduzidos. Enquanto o valor permitido de Monóxido de Carbono seguirá inalterado, em 2 g /km, o de Hidrocarbonetos (HC) e Óxidos de Nitrogênio (NOx) passarão, respectivamente, de 0,8 g/km e 0,15 g/km nos modelos abaixo de 130 km/h para 0,56 g/km e 0,13 g/

km e de 0,3 g/km e 0,15 g/km para 0,25 g/km e 0,17 g/km nos que atingem velocidade superior.

Desde janeiro de 2014, as diretrizes do Promot M4 determinam que os ciclomotores mantenham seus níveis de emissão pelos primeiros 10 mil quilômetros rodados, as motocicletas que trafegam até 130 km/h, por 18 mil quilômetros, e as que circulam acima dessa velocidade, por 30 mil quilômetros. Ou seja, esses testes não são real-izados apenas quando os modelos são novos. “É um bom período da vida útil do veículo. Com 18 mil rodados, por exemplo, já está caracterizado o amaciamento completo do motor”, valoriza Flavio Vaz de Almeida, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, do Departamento de Engenharia de Transportes.

Além dos níveis de emissões mais baixos, a segunda fase do Promot M4 também faz uma exigência que promete trazer não só um alívio para o meio ambiente, mas também economia para os motociclistas. Trata-se da adoção de um limite rigoroso para a emissão evapora-tiva – o vapor de combustível que escapa pelo respiro do tanque, tampas com má vedação, cuba aquecida do car-burador e outros meios. Com a determinação de 1g por teste máximo, as motos passam a contar com um filtro de carvão ativado – chamado de canister. “Os gases que iriam para o meio ambiente são retidos e, depois, reaproveitados na queima do combustível”, explica Lúcio Tiba, membro do Comitê de duas Rodas da SAE Brasil, divisão brasileira da sociedade internacional dos engenheiros da mobili-dade.

Page 44: Finalmente, a Revista Auto Press 78 chegou

Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 2, Número 78, 30 de outubro de 2015Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.1194 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: [email protected] Diretores Editores: Eduardo Rocha [email protected] Luiz Humberto Monteiro Pereira [email protected] Reportagem: Márcio MaioRaffaele Grosso [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

Acordos editoriais: MotorDream (Brasil) Infomotori.com (Itália) Autocosmos.com (México/Argentina/Chile/Peru/Venezuela) Automotriz.net (Venezuela) AutoAnuario.com.uy (Uruguai) Revista MegaAutos (Argentina) MotorTrader.com.my (Malásia)Absolute Motors (Portugal) Fotografia: Jorge Rodrigues Jorge [email protected] Ilustrador: Afonso Carlos [email protected] Publicidade: Arlete Aguiar [email protected] Produção: Harley Guimarães [email protected]

Curta a página da Revista Auto Press