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FINANÇAS PÚBLICAS E FINANÇAS DO SUS IVONETI RAMOS Profa Economia e Finanças / ESAG/UDESC

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FINANÇAS PÚBLICAS E

FINANÇAS DO SUS

IVONETI RAMOSProfa Economia e Finanças / ESAG/UDESC

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CONTEXTUALIZANDO

FINANÇAS PÚBLICAS

“Receitas – Despesas = Resultado”

ORÇAMENTO PÚBLICO“Estimar as receitas e fixar as despesa”

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LEGISLAÇÃO

Tripé das Finanças Públicas

• Constituição Federal (1988)Constituição Federal (1988)• Lei 4320/64Lei 4320/64

• Lei Complementar 101/2000 (LRF) (LRF)

Ainda:Ainda:• Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993

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CF 1988

• Seção VIDA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS

TRIBUTÁRIAS

• Artigos 157 a 162

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Federalismo Fiscal Brasileiro TRIBUTAÇÃO UNIÃO

Imposto de Importação II

Imposto de Exportação IE

Imposto de Renda IR

Imposto sobre Produtos Industrializados IPI

Imposto sobre Operações Financeiras IOF

Imposto s/ a Propriedade Territorial Rural IPTR

Empréstimos Compulsórios

Taxas

Contribuição de Melhoria

Contribuições Sociais

TRIBUTAÇÃO ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS

Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” ou doação de quaisquer bens ou direitos ITCMD

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA

Taxas

Contribuição de Melhoria

Contribuição cobrada de seus servidores para custeio de benefícios previdenciários

TRIBUTAÇÃO MUNICÍPIOS

Imposto sobre serviços ISSQN

Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana IPTU

Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens imóveis ITBI

Taxas

Contribuição de Melhoria

Contribuição cobrada de seus servidores para custeio de benefícios previdenciários

Fonte: Rezende (2001)

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Portfólio IMPOSTOS dos MUNICÍPIOS

Imposto sobre serviços ISSQN

Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana IPTU

Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens imóveis ITBI

Da UNIÃO:FPM (IR + IPI) / Cota-Parte do Imp. s/ a Propr. Territorial Rural / Transf. Financ. ICMS - Desoner - L.C. Nº 87/96 / IPI sobre exportação

Do estado (cotas partes ICMS + IPVA)

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Lei Nº 4320, de 17 de março de 1964

• Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no artigo 5, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.

• Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

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Lei de Responsabilidade FiscalLei Complementar 101/2000

• Art. 1º. Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

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Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993

• Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

• Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

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LEGISLAÇÃO

FINANÇAS DO SUS• Constituição Federal (1988)Constituição Federal (1988)

• Emenda Constitucional 29/2000Emenda Constitucional 29/2000

• Decreto 1.232/1994

• Lei nº 8.080/90

• Lei nº 8.142/90

• Portaria GM 204/2007

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EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000 PONTOS FORTES

ART. 7º – Aplicação de recursos mínimos em Saúde

No caso da União: o valor anual a ser aplicado é calculado com base no “valor apurado no ano anterior”, corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto –PIB, do ano em que se elabora a proposta orçamentária.

No caso dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: o percentual mínimo de 12% para as receitas estaduais e de 15% para as receitas municipais.

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PONTOS FORTES

ART. 7º § 3º - Aplicação de recursos por meio de Fundos de Saúde.

§ 3º Os recursos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinados às ações e serviços públicos de saúde e os transferidos pela União para a mesma finalidade serão aplicados por meio de Fundo de Saúde que será acompanhado e fiscalizado por Conselho de Saúde, sem prejuízo do disposto no art. 74 da Constituição Federal.

EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000

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Decreto 1.232/1994

• Dispõe sobre as condições e a forma de repasse regular e automático de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal

• Art. 2º A transferência de que trata o art. 1º fica condicionada à existência de fundo de saúde e à apresentação de plano de saúde, aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde, do qual conste a contrapartida de recursos no Orçamento do Estado, do Distrito Federal ou do Município.

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Lei 8.080/90

Art. 33

“Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde”

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Lei 8.142/1990

Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

I - Fundo de Saúde;II - Conselho de SaúdeIII - plano de saúde;IV - relatórios de gestão V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo

orçamento;VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos

e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

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Fontes de Recursos da Saúde

As ações e serviços de saúde, implementadas pelos Estados, Municípios e Distrito Federal, são financiados com recursos da:

• União; • Próprios; e • Outras fontes suplementares de financiamento. (Art 195 da CF/1988)

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BAFILHOBAFILHO 1717

PREVENDO AS RECEITASPREVENDO AS RECEITASFONTES INTERNAS• RECEITA PRÓPRIA MUNICIPAL – GARANTIDA

PELA EC.29, 15% (MÍNIMO) • RECEITAS PRÓPRIAS MUNICIPAIS DO FUNDO

–(TX. VIG.SANITÁRIA)

FONTES EXTERNAS• TRANSF.FUNDO A FUNDO – GARANTIDA PELA

CONST. DE 1988 E PORT.204/07 E • CONVÊNIOS - DESTINAÇÃO ESPECÍFICA

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

As Fontes de recursos denotam a origem dos recursos financeiros e são identificadas por numeração orçamentária. Veja o exemplo das fontes de recursos do Município de Saudalópolis

Quadro 10: Origem e nomenclatura das fontes de recursos da SMS/Saudalópolis Fonte: Elaborado pela autora.

Ordem Fonte Origem

1 50 Ministério da Saúde – convênios

2 11 Ministério da Saúde – fundo a fundo

3 82 ou própria

Prefeitura – mínimo constitucional de 15%

4 42 ou própria

Arrecadação Vigilância Sanitária e retenção imposto de renda

5 30 Fundo Estadual Saúde

6 4 Outras fontes

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Fonte Externas de recursos

Fundo a FundoVamos trabalhar com a fonte de recursos 11, que é a fonte de recursos Fundo a Fundo oriunda do Ministério da Saúde.

De acordo com a legislação federal, desde 2007 os recursos Fundo a Fundo obedecem à regularidade de Blocos de Financiamento.

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Blocos de Financiamentos:

Bloco de Financiamento Nomenclatura do Bloco

Bloco I Atenção básica

Bloco IIAtenção de média e alta complexidade

ambulatorial e hospitalar - MAC

Bloco III Vigilância em saúde

Bloco IV Assistência farmacêutica

Bloco V Gestão do SUS

Transferências não regulamentadas por bloco de financiamento

Farmácia popular

Quadro 12: Descrição dos blocos de financiamentos, de acordo com o Ministério da Saúde, ano de 2007Fonte: elaborada pela autora, de acordo com Portarias Nºs 204 e 1.497 do Ministério da Saúde

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Artigo 6º da Portaria Nº 204/2007:

Os recursos referentes a cada bloco de financiamento devem ser aplicados nas ações e serviços de saúde relacionados ao próprio bloco. Ou seja, os recursos destinados à Assistência Farmacêutica deverão ser gastos na aquisição de medicamentos e não na compra de porta-medicamentos para a Saúde do Idoso, que deverá ser adquirido com recursos da Atenção Básica ou com recursos Próprios do Município.

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Fonte Representação Orçamentária

11 Ministério da Saúde – Fundo a Fundo

111 Bloco I – Atenção Básica

211 Bloco II - MAC

311 Bloco III – Vigilância em Saúde

411 Bloco IV – Assistência Farmacêutica

511 Bloco V – Gestão do SUS

611 Transferência não regulamentada por bloco

Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Quadro 13: Representação orçamentária dos blocos de financiamentos, para o Município de SaudalópolisFonte: elaborada pela autora, de acordo com Portarias Nºs 204 e 1.497 do MS

Identificação Orçamentária dos Blocos de Financiamento:

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Bloco Atenção Básica:

Bloco I - Atenção Básica

a) Componente Piso da Atenção Básica Fixo

PAB fixo

b) Componente Piso da Atenção Básica Variável – PAB variável

Programa saúde da família - PSF

Programa Agentes Comunitários de Saúde - PACS

Saúde bucal

Para entender os pormenores deste recurso, é necessário ler a Portaria Nº 648, de 28 março de 2006

Quadro 14: Bloco da atenção básica.Fonte: elaborada pela autora, de acordo com Portarias Nºs 204 e 1.497 do Ministério da Saúde

Entendendo os Principais Recursos dos Blocos:

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Bloco II - Média e Alta Complexidade - MAC

a) Componente limite financeiro do MAC

Teto financeiro do MAC

Centro de Especialidades Odontológicas - CEO

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

Contratualização: hospitais de ensino, HPP e filantrópicos

b) Componente Fundo e Ações Estratégicas e Compensação

Procedimentos regulados pela central nacional de regulação da alta complexidade - CNRAC

Transplantes e procedimentos vinculados

Quadro 15: Bloco MACFonte: elaborada pela autora, de acordo com Portarias Nºs 204 e 1.497 do Ministério da Saúde

Bloco Média e Alta Complexidade:

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Bloco Vigilância em Saúde:

Bloco III – Vigilância em Saúde

a) Componente da vigilância epidemiológica e ambiental em saúde

Teto Financeiro de Vigilância em Saúde - TFVS

Laboratórios de saúde pública

Campanhas de vacinação

HIV/AIDS - Formula infantil adicional

Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (adicional)

Ações relativas à estratégia global referentes às práticas corporais e atividades físicas

Casas de apoio

Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST/AIDS

VIGISUS

Subsistema de vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar

b) Componente da Vigilância Sanitária

Taxa de fiscalização (MAC-VISA)

Media e alta complexidade da Vigilância Sanitária

Ações básicas da vigilância sanitária

Quadro 16: Bloco da Vigilância em Saúde.Fonte: elaborada pela autora, de acordo com Portarias Nº 204 e 1.497 do Ministério da Saúde

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Bloco Assistência Farmacêutica:

Bloco IV - Assistência Farmacêutica

a) Componente Básico da Assistência Farmacêutica

Parte Fixa (Farmácia Básica)

Parte Variável (HD/AR)

Quadro 17: Bloco Assistência farmacêutica. Fonte: elaborada pela autora, de acordo com Portarias 204 e 1.497 do Ministério da Saúde

Portaria GM Nº 3.237, de 24 de dezembro de 2007:

Aprovar as normas de execução e de financiamento da assistência farmacêutica na atenção básica em saúde.

Art. 3º - Regulamentar o Componente Básico do Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica, cujo financiamento se destina à aquisição e distribuição dos medicamentos e insumos complementares descritos no Elenco de Referência, conforme Anexo II desta Portaria.

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Bloco Gestão do SUS:

Bloco V - Gestão do SUS

a) Componente para Qualificação da Gestão do SUS (a transferência dos recursos dar-se-á mediante a adesão ao pacto pela saúde, por meio da assinatura do termo de compromisso de gestão)

Regulação, controle, avaliação, auditoria e monitoramento

Planejamento e orçamento

Gestão do trabalho

Educação em saúde

b) Componente para a Implementação de Ações e Serviços de Saúde (a transferência dos recursos será efetivada, respeitados os critérios estabelecidos em cada portaria específica)

Implantação de Centros de Especialidades Odontológicas – CEO

Implantação do Serviço de Atendimento Móvel – SAMU

Implantação de centros de saúde do trabalhador

Implantação de centros de atenção psicossocial

Quadro 18: Bloco gestão do SUSFonte: elaborada pela autora, de acordo com Portarias 204 e 1.497 do Ministério da Saúde

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

Transferências não regulamentadas por Bloco de Financiamento:

Transferências não Regulamentadas por Bloco de

Financiamento

Farmácia Popular

Quadro 19: Transferências não regulamentadas por bloco de financiamento.Fonte: elaborada pela autora, de acordo com Portarias Nº 204 e 1.497 do Ministério da Saúde

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Portfólio financeiro do Fundo de Saúde

PARA REFLEXÃO

• Cada um dos recursos contidos nos blocos de financiamento tem sua especificidade de utilização.

• Para entender os repasses nos quesitos: como gastar, quando gastar, como prestar contas, etc., é necessário ler as portarias específicas de cada recurso financeiro estabelecido pelo Ministério da Saúde.

• Lembrando que a leitura das Portarias Nº 204/2007 e Nº 1.497/2007 é obrigatória independente da leitura de qualquer outra portaria.

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FONTES INTERNAS – Recursos do Mínimo Constitucional / repasse

da PrefeituraRECEITAS DE IMPOSTOS LDO 2012

Imposto s/ Propriedade Predial e Territ. UrbanaIRRF s/ os Rendimentos do Trabalho Imposto s/Transm Inter Vivos de Bens Imoveis e DirImposto s/ Servicos de Qualquer NaturezaImposto s/ Servicos de Qualquer Natureza – SimplesCota-Parte do Fundo de Participacao dos MunicipiosCota-Parte do Imp. s/ a Propr. Territorial RuralTransf. Financ. ICMS - Desoner - L.C. Nº 87/96Cota-Parte do ICMSCota-Parte do IPVACota-Parte do IPI sobre ExportaçãoMultas/Juros de Mora de ImpostosReceita de Div. Ativa de Impostos

TOTAL

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São admitidas as despesas com ações e serviços constantes dos Planos de Saúde e da Programação Pactuada e Integrada – PPI, aprovados pelos Conselhos de Saúde e executados pelo respectivo nível de gestão.

AS VIGILÂNCIAS

• Vigilâncias Epidemiológica e Controle de Doenças / Sanitária / Nutricional;

• Saúde do Trabalhador;

• Capacitação de Recursos Humanos do SUS

• Assistência FarmacêuticaConsulte o quadro 3 para mais detalhes.

O QUE PODE-SE GASTAR COM OS RECURSOS DA SAÚDE

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FIQUE ATENTO!

Não são considerados gastos com saúde pública: as despesas não diretamente destinadas às ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde ou que não se destinem ao atendimento do usuário do SUS, ainda que possam, indiretamente, contribuir para a melhoria das condições de saúde.

EXEMPLO:

• Pagamento de aposentadorias e pensões (pessoal inativo)

• Merenda escolar

• Ações de saneamento básico

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Como Gastar

Os gastos públicos seguirão:

• Constituição Federal

• Lei Nº 4.320, de 17 de março de 1964,

• Lei de Responsabilidade Fiscal,

• Plano Plurianual e,

• Lei de Diretrizes Orçamentárias

• Lei Orçamentária Anual

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Constituição Federal

• Art. 165 – prevê as seguintes Leis:

• Plano Plurianual: O PPA é a lei que define as prioridades do Governo pelo período de quatro anos.

• Lei de Diretrizes Orçamentárias: A LDO é a lei anterior à lei orçamentária, que define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo Governo.

• Lei Orçamentária Anual: A LOA estima as receitas que o governo espera arrecadar durante o ano e fixa os gastos a serem realizados com tais recursos (é o orçamento propriamente dito)

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PPA

LDO

LOA

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Artigo 165 – CF 1988

PLANO ESTRATÉGICO

CONEXÃO

PLANO OPERACIONAL

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Prestando contasPrestando contas• Elaboração de demonstrativos orçamentários e financeiros

• Transparência e informações qualificadas para garantir um melhor acompanhamento e fiscalização por parte do Conselho de Saúde, do Poder Legislativo e dos Tribunais de Contas

• PRESTAÇÃO DE CONTAS TRIMESTRAIS – Relatórios submetidos à aprovação do Conselho Fiscal e em plenário do Conselho de Saúde .

• AUDIÊNCIAS PÚBLICAS TRIMESTRAIS – Apreciação das contas por parte do Legislativo – Nos municípios pela Câmara Municipal

• RELATÓRIOS DO SIOPS (Sistema de Informações dos Orçamentos Públicos em Saúde) – Instrumento de acompanhamento, fiscalização e controle da aplicação dos recursos em saúde. O preenchimento do SIOPS passou a ser condição para habilitação às condições de gestão do SUS

• TRIBUNAIS DE CONTAS

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Para pensar!

• A saúde é um bem de demanda infinita, ou seja, quanto mais saúde se tem, mais saúde se quer

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BAFILHOBAFILHO 3838

RECURSOS DA SAÚDERECURSOS DA SAÚDE

ASSIM COMO EM NAS NOSSAS CASAS, O ORÇAMENTO PÚBLICO PARA A SAÚDE TAMBÉM É LIMITADO.

• E MUITAS VEZES AS DEMANDAS SÃO ILIMITADAS.

NECESSÁRIO SABER O QUE SE QUER PARA PODER GASTAR BEM.EFICIÊNCIA= Alocar recursos para obter os melhores resultados

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Referências GIAMBIANGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia de. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. 3

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

RIANI, Flávio. Economia do setor público: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2002.

SILVA, Fernando Resende da. Finanças Públicas. São Paulo: Atlas, 2007.

CRUZ, Flávio da (organizador) et al. Lei de responsabilidade fiscal comentada. 5 ed. São Paulo:Atlas, 2006.

CRUZ, Flávio da (organizador) et al. Comentários à Lei nº 4.320. 5 ed. São Paulo:Atlas, 2008.

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