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FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS IMPACTOS DOS NOVOS DEMONSTRATIVOS NOVO DRAA 48º CONGRESSO NACIONAL DA ABIPEM SÃO PAULO/SP POR ALLEX ALBERT RODRIGUES – COORDENADOR- GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

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48º CONGRESSO NACIONAL DA ABIPEM SÃO PAULO/SP POR ALLEX ALBERT RODRIGUES – COORDENADOR-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS. FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA. Objeto da auditoria: O PROCESSO DECISÓRIO gestão rpps. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS

IMPACTOS DOS NOVOS DEMONSTRATIVOS

NOVO DRAA48º CONGRESSO NACIONAL DA ABIPEMSÃO PAULO/SP

POR ALLEX ALBERT RODRIGUES – COORDENADOR-GERAL DE AUDITORIA,

ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Page 2: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

INDICADOR EQUILÍBRIO ATUARIAL RPPS 2011 2012 2013 2014

RECURSOS GARANTIDORES TOTAIS 41.434.050.583,94 72.262.065.245,02 70.563.840.733,21 55.523.857.894,66PROVISÕES MATEMÁTICAS TOTAIS 349.605.671.161,82 423.527.607.477,31 508.790.953.793,19 482.532.695.131,42DÉFICIT ATUARIAL -308.171.620.577,88 -351.265.542.232,29 -438.227.113.059,98 -427.008.837.236,76PIB TOTAL 4.143.000.000.000,00 4.402.537.109.407,73 4.768.229.670.000 5.266.269.514.768 INDICADOR -7,44% -7,98% -9,19% -8,11%RECURSOS GARANTIDORES TOTAIS 10.351.016.128,00 95.621.871.347,62 138.359.840.098,52 129.180.759.006,72PROVISÕES MATEMÁTICAS TOTAIS 1.384.257.666.447,14 2.114.295.168.126,47 2.465.990.898.248,60 2.857.615.535.634,75DÉFICIT ATUARIAL -1.373.906.650.319,14 -2.018.673.296.778,85 -2.327.631.058.150,08 -2.728.434.776.628,03PIB TOTAL 4.143.000.000.000,00 4.402.537.109.407,73 4.768.229.670.000 5.266.269.514.768 INDICADOR -33,16% -45,85% -48,82% -51,81%RECURSOS GARANTIDORES TOTAIS 0,00 0,00 0,00PROVISÕES MATEMÁTICAS TOTAIS 706.854.365.728,39 1.107.103.384.388,70 1.251.470.709.504,71 1.115.882.646.028,20DÉFICIT ATUARIAL -706.854.365.728,39 -1.107.103.384.388,70 -1.251.470.709.504,71 -1.115.882.646.028,20PIB TOTAL 4.143.000.000.000,00 4.402.537.109.407,73 4.768.229.670.000 5.266.269.514.768 INDICADOR -17,06% -25,15% -26,25% -21,19%

2014: Municípios: extração dos DRAA postados até 25/07/2014 (considerados 1.570 DRAA postados dos Municípios) Estados: extração dos DRAA postados até 25/07/2014 (RN, RS, PR (Fundo Financeiro), PI (Fundo Financeiro), Santa Catarina (Fundo Financeiro), não apresentaram DRAA, estimado com o mesmo valor do DRAA de 2013. PIB de 2014 conforme grade de parâmetros da SOF em mar-2014

MUNICÍPIOS

ESTADOS E DF

UNIÃO

ENTE PÚBLICO

Page 3: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

OBJETO DA AUDITORIA:O PROCESSO DECISÓRIO

GESTÃO RPPS

CONTROLE INTERNO

GESTOR RPPS

COLEGIA-DOS

ENTE FEDERA

TI-VO

ASSESSO-

RAMENTO

ECONOMICIDADE EFICIÊNCIA

SERVI-DORE

SENTE SOCIE-DADE

Page 4: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

Solvência e liquidez

do Plano de Benefícios

PASSIVO

ATIVO

Page 5: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

ATIVOGestão da

arrecadação (improbidade/ apropriação

indébita)

Restituições de Contribuições

Patronais em RPPS c/ déficit atuarial

Fraudes em Aplicações Financeiras

PASSIVO

Subdimensionamento dos

compromissos atuariais

Utilização indevida dos

recursos

Fraudes nas folhas de

pagamento

Page 6: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

GESTÃO DE INVESTIMENT

OS

Comitê de Investiment

os

Marcação a MercadoCertificação

Credenciamento

2011 2012 2013Receitas de Aplicações 8.770.058.793,69 10.810.355.138,63 1.137.787.690,44

Page 7: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

2013...

Page 8: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

Bimestre Estados Municípios

dez/12 118.098.291.053,84 54.876.508.599,42

fev/13 118.597.364.663,74 59.152.658.155,10

abr/13 118.680.323.323,79 56.780.300.190,86

jun/13 116.950.312.250,03 54.671.000.210,89

ago/13 116.638.739.527,34 56.253.869.316,32

out/13 117.901.402.129,99 57.902.358.599,47

dez/13 105.505.621.794,42 58.043.581.124,21

fev/14 106.234.767.640,03 58.525.623.255,10

abr/14 107.039.107.659,55 59.394.794.417,67

54,876,508,599

.42

59,152,658,155

.10

56,780,300,190

.86

54,671,000,210

.89

56,253,869,316

.32

57,902,358,599

.47

58,043,581,124

.21

58,525,623,255

.10

59,394,794,417

.67

Municípios

118,098,291,05

3.84

118,597,364,66

3.74

118,680,323,32

3.79

116,950,312,250.03

116,638,739,52

7.34

117,901,402,12

9.99

105,505,621,79

4.42

106,234,767,64

0.03

107,039,107,65

9.55

Estados

Page 9: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

ATIVOS dez/12 dez/13 abr/14

Títulos Tesouro Nacional - SELIC 2.759,56 2.230,03 2.346,24FI 100% títulos TN 31.517,75 30.748,18 30.413,66Operações Compromissadas 156,70 251,02 229,45FI Renda Fixa/Referenciados RF 9.186,16 7.368,00 6.189,99FI de Renda Fixa 2.027,93 6.813,19 9.856,88Poupança 10,94 116,98 106,29FI em Direitos Creditórios – Aberto 611,33 1.453,93 1.448,45FI em Direitos Creditórios – Fechado 343,17 230,18 253,16FI Renda Fixa "Crédito Privado" 692,83 776,94 823,73

Total 47.306,39 49.988,45 51.667,84

FI Ações referenciados 883,57 942,63 811,11FI de Índices Referenciados em Ações 70,97 104,05 101,21FI em Ações 1.599,92 2.034,53 2.021,07FI Multimercado - aberto 593,56 679,71 702,84FI em Participações - fechado 250,02 468,79 492,98FI Imobiliário - cotas negociadas em bolsa 279,29 612,64 651,90

Total 3.677,33 4.842,35 4.781,10

Fundo de Investimento Imobiliário 0,00 0,78 0,00

Saldo 1.670,50 804,86 548,93

Total de Ativos em Enquadramento 435,37 354,35 352,96

Terreno 844,60 922,54 925,01Prédio Residencial 0,00 11,96 0,00Prédio Comercial 888,79 928,79 963,02Loja 0,89 0,89 1,54Casa 0,33 2,82 0,33Apartamento 0,64 0,55 0,55Outros 3,46 3,46 3,46

Total 1.738,70 1.871,01 1.893,89

Total dos Demais Bens, Direitos e Ativos 48,22 181,78 150,07

TOTAL GERAL 54.876,51 58.043,58 59.394,79

RENDA FIXA

RENDA VARIÁVEL

IMÓVEIS

DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS

MUNICÍPIOS (EM R$

ATIVOS EM ENQUADRAMENTO

ATIVOS VINCULADOS POR LEI AO

DEMAIS BENS, DIREITOS E ATIVOS

Page 10: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

ATIVOS dez/12 dez/13 abr/14

Títulos Tesouro Nacional - SELIC 7.248,01 6.020,61 7.272,49FI 100% títulos TN 8.969,47 7.962,34 7.915,74Operações Compromissadas 429,60 92,16 526,05FI Renda Fixa/Referenciados RF 3.274,71 2.644,71 2.395,92FI de Renda Fixa 1.283,45 3.637,83 4.114,17Poupança 0,00 0,00 0,00FI em Direitos Creditórios – Aberto 293,83 314,81 271,51FI em Direitos Creditórios – Fechado 283,48 191,89 101,78FI Renda Fixa "Crédito Privado" 626,22 573,68 677,46

Total 22.408,77 21.438,03 23.275,12

FI Ações referenciados 316,61 368,21 314,87FI de Índices Referenciados em Ações 0,00 15,36 2,83FI em Ações 654,50 760,96 718,25FI Multimercado - aberto 454,12 486,59 564,56FI em Participações - fechado 118,55 201,01 174,10FI Imobiliário - cotas negociadas em bolsa 98,70 182,07 205,06

Total 1.642,48 2.014,19 1.979,67

Fundo de Investimento Imobiliário 0,00 0,00 0,00

Saldo 254,08 203,94 131,28

Total de Ativos em Enquadramento 43,17 31,98 31,48

Terreno 144,20 233,21 233,21Prédio Residencial 0,20 0,00 0,00Prédio Comercial 118,53 182,98 182,27Loja 1,44 3,14 3,12Casa 1,99 4,04 4,03Apartamento 0,00 0,00 0,00Outros 92.551,36 80.551,43 80.446,61

Total 92.817,72 80.974,80 80.869,24

Total dos Demais Bens, Direitos e Ativos 932,07 842,69 752,31

TOTAL GERAL 118.098,29 105.505,62 107.039,11

RENDA FIXA

RENDA VARIÁVEL

IMÓVEIS

DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS

ESTADOS (EM R$ MILHÕES)

ATIVOS EM ENQUADRAMENTO

ATIVOS VINCULADOS POR LEI AO

DEMAIS BENS, DIREITOS E ATIVOS

Page 11: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

PORTARIA 440/2013:Política Investimentos

APR após 30 dias do resgate ou aplicação

Composição da carteira

Processos de seleção e credenciamento das entidades

Relação das entidades autorizadas e credenciadas

Relatórios de acompanhamento dos riscos e performance

Datas e locais de realização das reuniões dos colegiados e comitê de investimento

DIVULGAÇÃO AOS SEGURADOS E PENSIONISTAS

Page 12: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

Histórico e experiência de atuação do gestor e adm. do FI e controladores

Volume de recursos sob sua gestão e administração

Qualificação do corpo técnico

Segregação de atividades

Aderência da rentabilidade aos indicadores e riscos dos FI em 2 anos

Atualização semestral

Instituição que receberá os recursos, a administradora e gestora de FI

Quesitos mínimos de credenciamento

Page 13: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS: assinaturas dos responsáveis legais pelo ente, pela UG e pela pela elaboração, aprovação e execução

Assegurar-se do desempenho positivo de qualquer entidade que mantiver relação de prestação de serviços e ou consultoria

Análise e registro do Distribuidor, existência de contrato para mediação do produto e regularidade com CVM

Atestado de compatibilidade das aplicações com as obrigações presentes e futuras do RPPS

Certificação dos gestores independente do volume de recursos

Page 14: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

PARTICIPANTE DO PROCESSO DECISÓRIO C

om

itê d

e

Investi

men

tos

Membros: vínculo com o ente ou RPPS como servidorPeriodicidade de reuniões e forma de convocaçãoAcessibilidade às informações das alocações e desinvestimentosRegistros das deliberações e decisões em atasComposição e representatividadeCertificação para maioria dos membros

Page 15: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

MARCAÇÃO MERCADO CURVA

ADERÊNCIA CARTEIRA DO FI

ÍNDICE DE MERCADO

FIC DE FI

COMPOSIÇÃO

LIMITES GARANTIDAS RESOL.

CMN

IGUAIS ENTRE FUNDO

INVESTIDOR E

INVESTIDO

PORTARIA 065/2014:

Page 16: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

INVESTIDOR QUALIFICADO2014

INVESTIDOR PROFISSIONAL

REVISÃO DA INSTRUÇÃO CVM 409

CERTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

RESOLUÇÃO CMN

Page 17: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

GESTÃO DA ARRECADAÇÃ

O

Parcelamento

Segregação Massa

Restituição

DIPR

2011 2012 2013Contribuição Patronal 30.141.510.785,41 28.142.545.217,75 32.679.166.263,43 Contribuição dos Servidores 18.052.108.653,11 16.414.174.803,36 18.206.195.168,28 Contribuição dos Aposentados 2.032.731.829,58 1.938.199.005,77 2.225.813.162,64 Contribuição dos Pensionistas 656.753.952,21 623.407.555,97 676.157.453,69

Page 18: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA
Page 19: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

DIPR - enviados até 19-08-2014Bimestre

Jan-fev-2014 1357 86% 216 14% 174 11%

Mar-abr-2014 1219 86% 193 14% 162 11%

Jun-Jul-2014 791 83% 160 17% 123 13%

Regulares Irregulares Segregação

Mês de envio:mar/14 232abr/14 367mai/14 808jun/14 759jul/14 1.125

ago/14 645

Comp.RECEITAS (- APORTES PARA INSUFICIÊNCIA) DESPESAS RESULTADO

jan/14 1.687.597.316,26 1.732.717.296,63 -45.119.980,37fev/14 2.891.299.159,87 1.738.412.781,63 1.152.886.378,24

mar/14 2.476.680.293,02 1.633.466.982,24 843.213.310,78abr/14 2.575.320.168,72 1.666.729.235,67 908.590.933,05

Média: 2.904.690.622,07

Estimativa Ano: R$ 11.618.762.488,28

Page 20: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

PARCELAMENTOS DE DÉBITOS CELEBRADOS ANTES DE 2012

Analisados e em conformidade 613 42%Analisados e em desacordo 80 5%Aguardando Análise 501 34%Aguardando Doc. Assinado 242 17%Quitado ou repactuado 23 2%

Total= 1.459

Valor Total Consolidado= 5.089.474.903,31R$

Parcelamentos Celebrados antes de 2012 (cadastrados CADPREV WEB)

Page 21: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

PARCELAMENTOS DE DÉBITOS APÓS 2013

Analisados e em conformidade 1.514 43%Analisados e em desacordo 624 18%Aguardando Análise 1.058 30%Aguardando Doc. Assinado 353 10%Quitado ou repactuado 11 0%

Total= 3.560

Parcelamentos Celebrados a partir de 2013

Patronal 240 parcelas 1.094 31%Patronal 60 parcelas 1.200 34%Contribuição Segurados 575 16%Utilização Indevida 261 7%Outros 430 12%

Total= 3.560

Parcelamentos Celebrados a partir de 2013

Aceito Em análise Aguardando Doc.

Patronal 240 parcelas 1.503.815.756,48 1.763.676.383,29 646.351.079,60Patronal 60 parcelas 569.401.188,99 1.054.316.975,97 108.607.082,08Contribuição Segurados 216.296.707,70 613.672.103,56 89.999.673,36Utilização Indevida 142.150.398,05 69.334.621,47 25.876.480,97Outros 346.737.072,45 896.157.785,15 253.678.358,82

Total= 2.778.401.123,67 4.397.157.869,44 1.124.512.674,83

8.300.071.667,94

Valor Consolidado dos Parcelamentos Celebrados a partir de 2013 (R$)

Page 22: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

Restituição de contribuições patronais

Inicialmente tratado na Nota Técnica 04/2012/CGNAL-CGACI/DRPSP/SPPS/MPS, cujo foco estava relacionado às contribuições incidentes sobre parcelas de caráter temporário ou indenizatório.

Distinção entre os conceitos de “remuneração do cargo efetivo” e “remuneração de contribuição” :• Considera-se remuneração do cargo efetivo, o valor

constituído pelos vencimentos e pelas vantagens pecuniárias permanentes desse cargo estabelecidas em lei de cada ente federativo, acrescido dos adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes. (art. 23, § 5º da Portaria 402/2008)

• A lei do ente federativo definirá as parcelas da remuneração que comporão a base de cálculo da contribuição, podendo prever que a inclusão das parcelas pagas em decorrência de local de trabalho, (...), será feita mediante opção expressa do servidor (art. 29 da Portaria MPS 402/2008)

Page 23: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

O novo inciso V do § 2º do art. 13 da Portaria 402/2008 normatiza de forma mais ampla a questão da restituição de contribuições de responsabilidade do ente federativo repassadas ao RPPS, não se limitando às contribuições incidentes sobre parcelas de caráter temporário ou indenizatório.

A restituição estará necessariamente condicionada à observância dos requisitos estabelecidos no art. 25 da Portaria MPS 403/2008, decorrentes da necessidade de preservação do equilíbrio financeiro e atuarial dos RPPS:

Page 24: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

Plano superavitário por cinco exercícios consecutivos, com relação entre ativos e obrigações superior a 1,25.

Base cadastral da avaliação atuarial atualizada, completa e consistente.

Bens, direitos e demais ativos avaliados a valor de mercado e que possuam liquidez compatível com as obrigações do plano de benefícios.

Atingimento da meta atuarial nos três últimos exercícios.

Taxa de juros compatível com a perspectiva de longo prazo da meta atuarial.

Page 25: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

GESTÃO DO PASSIVO

Taxa de ADM

Manutenção da

Folha de Benefício

s

Portaria 21 de jan de 2014

Utilização Indevida

2011 2012 2013Despesas com Benefícios 85.677.400.879,43 80.890.577.205,73 89.433.915.952,51 Despesas Administrativas 1.362.314.342,18 1.111.815.528,29 1.206.524.598,93

Page 26: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOSReformulado o art. 13 da Portaria MPS 402/2008, que apresenta a

definição de recursos previdenciários.

•O § 1º estabelece que esses recursos somente poderão ser utilizados para o pagamento dos benefícios previdenciários e para a Taxa de Administração.

•O § 2º veda a utilização para finalidades diversas e exemplifica algumas situações que caracterizam utilização indevida.

•O § 3º trata do ressarcimento dos valores utilizados indevidamente.

Art. 13. São considerados recursos previdenciários as contribuições e quaisquer valores, bens, ativos e seus rendimentos vinculados ao RPPS ou ao fundo de previdência de que trata o art. 11, inclusive a totalidade dos créditos do ente instituidor, reconhecidos pelo regime de origem, relativos à compensação financeira ...§ 1º Os recursos de que trata este artigo serão utilizados apenas para o pagamento dos benefícios previdenciários e para a Taxa de Administração do RPPS, cujos critérios encontram-se estabelecidos no art. 15.

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UTILIZAÇÃO INDEVIDA DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS

I - o pagamento de benefícios que não estejam incluídos, pela legislação do ente federativo, no plano de benefícios sob a responsabilidade do RPPS;O RPPS somente pode arcar com benefícios

incluídos em seu plano de benefícios. Quaisquer outros benefícios devem ser pagos com recursos do Tesouro.

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UTILIZAÇÃO INDEVIDA DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOSIII - a transferência de recursos ou obrigações entre o Plano Financeiro e o Plano Previdenciário, no caso de RPPS com segregação da massa dos segurados;Aplicação do § 2º do art. 21 da Portaria MPS 403/2008:

“Uma vez implementada a segregação da massa, fica vedada qualquer espécie de transferência de segurados, recursos ou obrigações entre o Plano Financeiro e o Plano Previdenciário, não se admitindo, também, a previsão da destinação de contribuições de um grupo para o financiamento dos benefícios do outro grupo.”

IV - a utilização dos recursos destinados à taxa de administração em desacordo com os critérios estabelecidos no art. 15;A Taxa de Administração somente pode ser utilizada

para o custeio das despesas correntes e de capital destinadas à organização e funcionamento da unidade gestora do RPPS, na forma disciplinada pelo art. 15.

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UTILIZAÇÃO INDEVIDA DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS

II - o reajustamento dos benefícios de aposentadoria e pensão em valor superior ao que seria devido de acordo com o previsto no art. 40, § 8º da CF ou no art. 7º da EC nº 41, de 2003;Para cada benefício concedido com

fundamento em determinada regra corresponde uma forma de revisão definida constitucionalmente, com ou sem paridade, independente de ser mais favorável ao segurado ou ao RPPS.

Não pode haver escolha ou acumulação de dois critérios de reajustamento.

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Benefícios COM paridade (revisão na mesma data e na mesma proporção em que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, com extensão de quaisquer benefícios ou vantagens de natureza geral) (apenas nessas situações):• Aposentadorias e pensões concedidas até 31/12/2003 ou que foram cumpridos os requisitos até esta data (art. 3º e 7º EC 41/03).

• Pensões decorrentes de falecimento de servidor (ativo ou inativo) ocorrido até 31/12/2003 (art. 3º e art. 7º da EC 41/2003).

• Aposentadorias concedidas de acordo com a regra do art. 6º da EC 41/2003 (art. 2º da Emenda 47/2005 e art. 7º da EC 41/2003).

• Aposentadorias por invalidez concedidas de acordo com o art. 6º-A da EC 41/2003 (art. 6º-A, parágrafo único e art. 7º da EC 41/2003).

• Aposentadorias concedidas de acordo com art. 3º da EC 47/2005 (art. 3º, parágrafo único da EC 47/2005 e art. 7º da EC41/2003).

• Pensões morte de aposentado de acordo c/ art. 3º da EC 47/2005 (art. 3º, par. único da EC 47/2005, e art. 7º da EC 41/2003).

• Pensões derivadas dos proventos dos servidores aposentados por invalidez permanente, que ingressaram no serviço público até 31/12/2003 (art. 6º-A, parágrafo único e art. 7º da EC 41/2003).

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Benefícios SEM paridade (reajustamento periódico para preservação do valor real, segundo critérios estabelecidos em lei) (regra geral):• Aposentadorias concedidas depois de 31/12/2003, com fundamento no art. 40 da Constituição Federal, na redação da Emenda 41/2003 e no seu art. 2º, calculadas conforme art. 40, §§ 3º e 17 da Constituição (dispositivos disciplinados pela Medida Provisória 167/2004 e art. 1º da Lei 10.887/2004).

• Pensões decorrentes de falecimento de servidor ocorrido depois de 31/12/2003, calculadas conforme art. 40, § 7º da Constituição, na redação da Emenda 41/2003 (dispositivo disciplinado pela Medida Provisória 167/2004 e pelo art. 2º da Lei 10.887/2004). (*)(*) Exceções: Pensões decorrentes de falecimento de servidor aposentado pelo art. 3º da Emenda 47/2005 e de servidor aposentado por invalidez permanente que ingressou no serviço público até 31/12/2003, conforme art. 6º-A da Emenda 41/2003.

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UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS

§ 3º A utilização indevida dos recursos previdenciários exigirá o ressarcimento ao RPPS dos valores correspondentes, com aplicação de índice oficial de atualização e de taxa de juros, respeitando-se como limite mínimo a meta atuarial.

A utilização indevida dos recursos previdenciários configura critério impeditivo à emissão do CRP, exigindo-se o ressarcimento dos valores devidamente atualizados para fins de regularização.

A atual redação do inciso VI do art. 5º da Portaria MPS 402/2008 veda o parcelamento de débitos não decorrentes de contribuições previdenciárias. Exceção: parcelamento especial, conforme § 6º do art. 5º-A, limitado à competência fevereiro de 2013.

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GESTÃO

ATUARIAL

...

......

...

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Benefícios ProgramáveisRepartição Simples 183 9% 203 10% 158 5%Capitalização 1797 91% 1829 90% 1411 96%

1980 2032 1569

2013 2014

DRAA MUNICÍPIOS (postados até 21-7-14)

2012

Método de FinanciamentoAgregado 142 8% 146 8% 122 8%

IEN 605 33% 622 33% 514 35%PNI 197 11% 197 10% 161 11%PUC 838 45% 859 45% 604 41%UC 59 3% 64 3% 51 3%

Outros 5 0% 4 0% 19 1%

2013 20142012

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Taxa de Juros0% 176 9% 229 11% 179 11%

Entre 1 e 4% 0 0% 5 0% 4 0%Entre 4 e 5% 0 0% 72 4% 13 1%

Entre 5% e 6% 138 7% 86 4% 66 4%6% 1666 84% 1640 81% 1307 83%

20132012 2014

Novos EntradosNão Adotada 984 67% 891 61% 701 45%Adotada 996 68% 1141 78% 868 55%

2013 20142012

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Custo Normal - Ente PúblicoAcima de 22% 35 2% 30 1% 21 1%

22% 93 5% 104 5% 98 6%Entre 19% e 22% 79 4% 112 6% 100 6%Entre 15% e 19% 442 22% 510 25% 431 27%

Entre 11,01% e 15% 877 44% 928 46% 703 45%11% 245 12% 239 12% 162 10%

Abaixo de 11% 209 11% 109 5% 54 3%

2012 20142013

> 22% 22% 19% e 22% 15% a 19% 11,01% a 15% 11% < 11%

0%5%

10%15%20%25%30%35%40%45%50%

2012

2013

2014

Page 37: FISCALIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS impactos dos novos demonstrativos NOVO DRAA

Custo Normal - ServidorAcima de 11% 41 1% 41 1% 37 2%

11% 1939 49% 1939 49% 1529 97%Abaixo de 11% 2 0% 2 0% 3 0%

20132012 2014

> 25% 20% e 25% 15% e

20% 10% e 15% 5% e

10% < 5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2012

2013

2014

Custo Suplementar InicialAcima de 25% 179 9% 122 6% 115 7%

Entre 20% e 25% 59 3% 59 3% 57 4%Entre 15% e 20% 95 5% 90 5% 87 6%Entre 10% e 15% 144 7% 173 9% 140 9%Entre 5% e 10% 371 19% 394 20% 304 19%Abaixo de 5% 1132 57% 1194 60% 866 55%

20132012 2014

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NOVO DRAA: PROCESSO DE ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO VIA WEB

Envio da Nota Técnica AtuarialArquivo de cadastro, certificado e

documento digitalizado DRAA

Arquivo xml e certificado Notificações Respostas às NIAS Pareceres e Despachos do MPS

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OBRIGADO!!! Allex Albert Rodrigues

61-2021-5776 [email protected]

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