Fiscalização de Obras Públicas Engº Rogerio Dorneles Severo, PMP

Fiscalização de Obras PúblicasEngº Rogerio Dorneles Severo, PMP


Eng° Rogério Dorneles Severo, PMP Engenheiro Civil (UFRGS - 1993), tem certificação

internacional PMP (Project Management Professional) concedida pelo Project Management Institute - PMI® em 2009 e especialização em Saneamento e Engenharia Ambiental de Obras (PUC – 2001).

A frente da TECHNIQUE a 14 anos, presta consultoria em empreendimentos de engenharia tais como incorporação, energia, óleo&gás, indústria, licitações públicas e privadas. É consultor credenciado da CEF e também instrutor de gestão, planejamento e orçamento de obras. Participa como voluntário do PMI-RS desde onde atualmente ocupa a diretoria de Convênios e Alianças da entidade.

Fiscalização de Obras Públicas


CICLO DE VIDA dos Empreendimentos e Obras

QUAL É O TEMPO TOTAL DE EXECUÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS desde a fase de definição de sua necessidade - viabilidade?


Projeto Básico e LegalLicitação

Necessidade Viabilidade Ante-Projeto

Projeto Executivo Execução e Fiscalização da Obra

Recebimento da Obra





REVISAR AS PRÁTICAS DO TRABALHO DE FISCALIZAÇÃO

IMPACTO de melhoria do PLANEJAMENTO no dia-a-dia das OBRAS Maior previsibilidade da execução das obras

– controle físico Ampliar a possibilidade de cumprimento de

prazos Melhorar o controle de mudanças do escopo

para tomar ações corretivas em tempo – controle de custos


ADOTAR PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO

Project Management InstituteMaking Project Management Indispensable for Business Results ®

Site Oficial: www.pmi.orgNo RS: www.pmirs.org.br No Brasil: www.pmi.org.br

• PMBOK® Guide 4ª Edição ANSI/PMI 99-001-2008

http://www.pmirs.org.br/


ADOTAR PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO


PREMISSAS MÍNIMAS PARA A FISCALIZAÇÃO PÚBLICA

O Projeto de Arquitetura e Engenharia é o documento de referência para fiscalizar (NBR 13.532)

O Diário de obra é o instrumento para registro do andamento e consulta futura da obra (NBR 5.671)

Não é possível fiscalizar sem projeto e sem planejamento


ESCOPO

RESTRIÇÃO TRIPLA

QUALIDADE

CUSTO

PRAZOPMBOK 2004


IMPORTÂNCIA DO PROJETO de ARQUITETURA e ENGENHARIA Grande parte de não-conformidades e

problemas pós-ocupação tem origem na etapa de projeto, ou na falta deste.

Projetos claros e completos diminuem erros de execução

PRÁTICA = ADOTAR ETAPA DE COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS (pelo projetista ou pelo executor)

REVISAR AS PRÁTICAS DE TRABALHO


NO PROJETO – DEFINIR O QUE É: ANTE PROJETO PROJETO BÁSICO ou PROJETO LEGAL

Lei nº 8666/93 - Art. 6º, inc. IX – não é só arquitetura IBRAOP: OT IBR 01/2006

PROJETO EXECUTIVO Lei nº 8666/93: Art. 6º, inc. X – não muda o escopo

PRÁTICA = DEFINIR QUEM FAZ O PROJETO EXECUTIVO e o AS BUILT? (considerando também custo para essas etapas no Orçamento)



NO ORÇAMENTO – DEFINIR O TIPO: ORÇAMENTO DA OBRA É DETALHADO?

TEMOS COMPOSIÇÕES DE CUSTO UNITÁRIO TEMOS CURVA ABC DE MATERIAIS/EQUIPAMENTOS TEMOS REFERÊNCIAS E LIMITES DEFINIDOS (SINAPI,

BDI, LEIS SOCIAIS, …)

PRÁTICA: DEFINIR CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO NO EDITAL DEFINIR FORMA DE QUANTIFICAÇÃO dos

SERVIÇOS e RELATÓRIO DO EXECUTADO



NO PRAZO: IR ALÉM DO CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO

PADRÃO PRÁTICA:

ANALISAR SE O CRONOGRAMA É VIÁVEL DEFINIR MARCOS CONTRATUAIS SOLICITAR CRONOGRAMA FISICO DO EXECUTOR

DA OBRA INSERIR ETAPA DE PLANEJAMENTO NAS OBRA

(considerando também seu custo necessário no Orçamento)



Somente um Cronograma Físico vai nos indicar o Caminho Critico da Obra



Plano de Curto Prazo

Plano de Médio Prazo

Plano de Longo Prazo

(Plano Mestre)

(Look ahead plan)

(Plano de comprometimento)

REVISAR AS PRÁTICAS DE TRABALHO Somente um Planejamento Continuo vai

confirmar o andamento da obra vai garantir o prazo executivo


DEFINIR NO PLANEJAMENTO DA OBRA:

PLP - CRONOGRAMA FISICO GERAL PMP - PROGRAMAÇÃO DE MARCOS MENSAIS PCP - LISTA DE ATIVIDADES SEMANAIS INDICADORES



CONTROLE PLANEJADO X REALIZADO COMPARATIVOS DE LONGO PRAZO

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

110,00%

jan-08 fev-08 mar-08 abr-08 mai-08 jun-08 jul-08 ago-08 set-08 out-08 nov-08 dez-08 jan-09 fev-09 mar-09 abr-09 mai-09 jun-09 jul-09 ago-09 out-09 nov-09 dez-09 jan-10 fev-10 mar-10 abr-10

PROGRESSO FÍSICO PREVISTO

PROGRESSO FÍSICO REPLANEJADO

PROGRESSO FÍSICO REALIZADO


CONTROLE PLANEJADO X REALIZADO COMPARATIVO DE MÉDIO PRAZO


CONTROLE PLANEJADO X REALIZADO COMPARATIVOS DE CURTO PRAZO

31%38%

53%48%

57%

78%

56%

72%65%

85% 75% 73%63% 59%

67%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

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Semana


SISTEMÁTICA DE TRABALHO DA FISCALIZAÇÃO

GESTÃO DO CONTRATO DA OBRA: Aspectos técnicos:

Qualidade critérios de aceitação de serviços Quantidades apontamento de campo Segurança NR 18 Prazos comparativo planejado x realizado

Dia-a-dia do contrato: Gerenciamento Definir periodicidade de

reuniões técnicas de andamento da obra


DEFINIR TIPOS DE CONTROLE

Controles Essenciais

Controles Importantes

Controles Ocasionais



DEFINIR OS TIPOS DE FALHAS EXECUTIVAS e seus limites:

Falhas Críticas (FC)

Falhas Graves (FG)

Falhas Secundárias (FS)



SISTEMÁTICA DE FISCALIZAÇÃO DEFINIR PLANOS DE INSPEÇÃO:

Plano Normal (PN):

Plano Rigoroso (PR)

Plano Atenuado (PA)


QUEM JÁ ADOTOU PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO

PROGRAMA GERAES www.geraes.mg.gov.br

www.geraes.mg.gov.br/


QUEM JÁ ADOTOU PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO

PROGRAMA SIGES www.siges.es.gov.br

www.geraes.mg.gov.br/


EVOLUÇÃO NAS OBRAS PÚBLICAS

INCORPORAR ETAPAS DE PLANEJAMENTO É NECESSIDADE NO DIA-A-DIA DOS CONTRATOS DE OBRAS PÚBLICAS


DÚVIDAS?

ROGÉRIO DORNELES SEVERO [email protected] (51)3381-7457

mailto:[email protected]

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