FISCOSoft Como Calcular o Conteudo de Importacao Na Ausencia de Informacoes Do Fornecedor Como Tratar Dessa e de Outras Lacunas Das Normas Da Resolucao 13 Do Senado Ricardo Piza Di

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Ricardo Piza Di GiovanniAdvogado especialista em Direito Tributrio.Artigo - Est adual - 2013/0355

Como calcular o contedo de importao na ausncia de informaes do fornecedor? Como tratar dessa e de outras lacunas dasnormas da Resoluo 13 do Senado?

RicardoPizaDi Giovanni*Avalie este artigo

cedio que a Resoluo do Senado Federal n 13/2012, estabeleceu que, a partir de 1.01.2013, a alquota do ICMS nas operaes interestaduais com bens emercadorias importados do exterior ser de 4% (quatro por cento).

Ocorre que foram estabelecidas excees na aplicao de referida alquota que vem causando obscuridades interpretativas e que, em razo disso, esto impedindo queas empresas cumpram a legislao tributria com segurana jurdica necessria.

Recomendamos que essas empresas interponham consultas formais perante os Fiscos estaduais com o objetivo de se protegerem contra eventuais autuaes fiscaismotivadas justamente pelas indefinies e lacunas atuais. Indefinies estas que apesar de nos prximos 5 anos estarem superadas no afastaro o apetitearrecadatrio das unidades federativas por consentimento de algum deslize de boa f do contribuinte.

Infelizmente, enquanto a fiscalizao tem a faculdade de tomar como base 5 anos pretritos para autuar os contribuintes, as empresas, por cautela, precisamestabelecer premissas que sejam aceitas nos 5 anos seguinte ao fato. Ou seja, a empresas precisam tentar adivinhar as premissas que sero seguidas pelos fiscaisaps transcorridos 5 anos do fato gerador.

Sim, no nosso sistema atual, para no serem autuadas, as empresas precisam seguir as premissas que sequer foram estabelecidas pelas normas. Por esse motivo,questionar formalmente e seguir as respostas das consultas o mnimo de segurana que se pode obter.

Ocorre que a Resoluo 13do Senado tem vigncia estabelecida a partir de janeiro de 2013 e, apesar do Ajuste SINIEF 27/2012prorrogar a exigncia do envio da Ficha

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de Contedo de Importao e demais obrigaes acessrias, as empresas precisam, urgentemente, de definies, no respondidas pelas normas, para poderemoperacionalizar o cumprimento das determinaes da nova norma e suas respectivas regulamentaes.

Nesse contexto, elaboramos algumas premissas, ainda no definidas pelas normas, que podem ser seguidas pelas empresas enquanto as definies oficiais no seapresentam. Trata-se de respostas criadas em face da lacuna da lei. No tem qualquer poder vinculativo e sim somente sugestivas e foram pensadas dentro de umacoerncia que, com sorte, podero ser seguida pelos Fiscos em 2018, quando as empresas comearo a serem efetivamente fiscalizadas sobre fatos ocorridos emjaneiro de 2013.

De fato, a normaAjuste SINIEF 27, publicada no dia 24 de dezembro, adiou para o dia 1 de maio de 2013 o incio da obrigatoriedade de preenchimento e entrega daFicha de Contedo de Importao (FCI). A norma anexa tambm prorrogou o incio da obrigao de colocar as informaes dessa Ficha de Contedo de Importao naNota Fiscal.

OAto COTEPE 61tambm publicado no dia 24 de dezembro dispe sobre as especificaes tcnicas para o preenchimento da FCI.

Entendemos que, apesar da publicao das normas acima, no foi prorrogada a Resoluo 13do Senado que altera a alquota do ICMS nas vendas interestaduais, comotambm no foi prorrogada:

1) a necessidade de alterar os Cdigos de Situao Tributria (Ajuste SINIEF 20/2012);

2) a necessidade das empresas calcularem a quantidade de insumos importados que compem cada produto, para, na sequncia calcular o contedo de importao eaplicar ou no a nova alquota de 4% ( se o contedo de importao for maior do que 40%);

3) a necessidade de verificar se esses produtos esto ou no na lista da Resoluo 79/2012da Camex (lista de produtos considerados como no similar nacional) para

tambm verificar a aplicao da alquota de 4%, entre outros pontos.

Enfim, a prorrogao mencionada na normaAjuste SINIEF 27/2012refere-se to somente obrigao de enviar informaes ao Fisco (FCI) e da dispensa temporria deindicar essas informaes na nota fiscal. Com relao a todas as demais novidades as mudanas no foram prorrogadas.

Com relao aos demais pontos no prorrogadas, portanto, sugerimos que as empresas mantenham o cronograma de adequao dos sistemas ERP para operar deacordo com Resoluo 13.

Em face da recente publicao doAjuste SINIEF 27/2012, como dissemos, ficou suspenso da necessidade de envio de FCI. Isso tem o lado positivo, mas tambm tem onegativo, abaixo destacados:

- Pontos POSITIVOS doAjuste SINIEF 27.2012:

1) Mais tempo para preparar o sistema para envio da FCI e nota Fiscal;2) Possibilidade de seguir, na preparao da FCI orientaes oficiais disposto no ATO COTEPE 61.2012e outros definies que surgiro nos prximos meses;

3) Prorrogao do desconforto comercial de apontar na nota fiscal o valor pago por produtos importados e revendidos com pouco teor de produto nacional, ou seja,contedo de importao prximo de 100%, o qual revelar a margem de lucro das empresas e tambm segredos comerciais;

4) A Clusula Segunda da norma dispe expressamente "que a verificao do cumprimento das obrigaes acessrias institudas no mbito doAjuste SINIEF 19/2012ter, at o dia 1 de abril de 2013, carter exclusivamente orientador, salvo nos casos de dolo, fraude, ou simulao devidamente comprovado pelo Fisco." Ou seja, emtese, os Fiscos estaduais no autuaro as empresas, at o dia 1 de abril de 2013, por motivo de envio da FCI e preenchimento de nota fiscal com relao ao Contedode Importao.
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- Pontos NEGATIVOS motivados pela lacuna das normas (falta de previso das normas)

1) As empresas no recebero de seus fornecedores a informao referente ao contedo de importao do material adquirido. Em face disso, no tero fundamentoslegais claros e seguros para calcular o percentual de importao a ser considerado para efeitos de aplicar a alquota de 4;

2) As empresas tero de seguir uma coerncia argumentativa no definida na legislao para justificar a sada interestadual, principalmente, com alquota de 4%.

Em razo da lacuna sugerimos que sejam seguidas as seguintes premissas:

1) Na hiptese da empresa adquirir insumo ou mercadoria com cdigo CST nmero 5, ou seja, mercadoria nacional, com contedo de importao inferior ou igual a 40%,

portanto, com alquota de ICMS de 7% ou 12%, considerar, para o clculo do contedo de importao da sada desse produto e clculo da respetiva alquota, enquantono receber a FCI dos fornecedores, o percentual de 1% de contedo importado;

2) Na hiptese da empresa adquirir insumo ou mercadoria com cdigo CST nmero 3, ou seja, mercadoria nacional, com contedo de importao superior a 40% e,portanto, com alquota de ICMS de 4%, considerar, para o clculo do Contedo de Importao da sada de nosso produto e clculo da respetiva alquota de ICMS,enquanto a empresa no receber a FCI dos fornecedores, o percentual de 41% de contedo importado;

Estas duas premissas foram elaboradas da maneira mais conservadora possvel. Com referncia ao item 1, pelo fato do produto ser adquirido na alquota antiga e tercdigo CST 5, a certeza que a empresa ter no sentido de que h produto importado e que o Contedo de Importao pode variar de 0,1% a 40%. Optamos porconsiderar como sendo 1% porque influenciar o menos possvel para a reduo da alquota de 4% na sada do produto.

Com referncia ao item 2 acima, pelo fato do produto ser adquirido na alquota nova de 4% e ter cdigo CST 3, a certeza que a empresa ter no sentido de que hproduto importado no insumo e que o Contedo de Importao pode variar de 40,1 a 99,9%. Optamos por considerar como sendo 41% porque influenciar o menos

possvel para a redao da alquota de 4% na sada do produto.

Essas premissas foram estabelecidas na busca de uma coerncia do sistema e na viso de que mais arriscado, sob o aspecto de autuao fiscal, vender com alquotareduzida do que com a alquota antiga. Todavia, deve-se ressaltar que essas premissas podem ser alteradas se o Fisco publicar novas normas e/ou respostas consultas.

O princpio essencial para essas novas regras : ter coerncia para justificar, numa eventual fiscalizao, a aplicao das alquotas de ICMS nas operaesinterestaduais j a partir de 1 de janeiro de 2013.

Portanto, entendemos que o clculo do Contedo de Importao deve considerar produtos nacionais que contenham insumos importados. Ou seja, a percentagem deinsumo importado constante no produto do fornecedor da consulente deve entrar no clculo de Contedo de Importao dos produtos fabricados. Entendemos tambmque no deve ser considerado o valor total do produto do fornecedor e sim o valor proporcional ao valor do insumo importado. Enquanto o fornecedor no enviar a FCI,entendemos que as empresas podem seguir as premissas mencionadas anteriormente.

Passamos agora para a definio de outras premissas que podero serem utilizadas no caso das lacunas da legislao persistirem aps abril de 2013:

A Clusula 5 doAjuste 19/2012dispe que:

"No caso de operaes com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrializao, o contribuinte dever preencher a Ficha deContedo de Importao - FCI, conforme modelo do Anexo nico, na qual dever constar".

Por sua vez, a ementa doAjuste SINIEF 19/2012menciona que referida norma:

"Dispe sobre os procedimentos a serem observados na aplicao da tributao pelo ICMS prevista na Resoluo n 13 do Senado Federal, de 25 de abril de 2012".

Diante disso, seria correto afirmar que as empresas no afetadas pela nova alquota no sero obrigadas a enviar FCI?
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No, entendemos que o envio da FCI no est vinculado a alquota de 4%. Caso contrrio, como as empresas adquirentes teriam base para calcular o prprio Contedode Importao sem o fornecimento dessas informaes dos fornecedores quanto ao prprio produto. Isto porque a alquota de 4% deve ser mantida nas operaesestaduais subsequentes, o que significa que o Contedo de Importao no pode ser desconsiderado nas operaes seguintes.

Portanto, partimos do entendimento de que a FCI necessria para comprovar o contedo da importao, seja ele maior ou menor que 40%, toda vez que a mercadoriaimportada passar pelo processo de industrializao. Eventual alterao dessa regra dependeria de uma manifestao expressa do fisco ou de outra norma.

Nesse sentido, mesmo que a ementa doAjuste SINIEF 19/2012mencione que referida norma "dispe sobre os procedimentos a serem observados na aplicao datributao pelo ICMS prevista na Resoluo n 13 do Senado Federal, de 25 de abril de 2012" no correto afirmar que a FCI - Ficha de Contedo de Importao no

deve ser enviada quando o produto importado e, todavia, consta na Lista da Camex como produto sem similar nacional.

Por outro lado, os produtos adquiridos por uma determinada empresa quem contenham somente insumos importados presentes na lista da Camex (de no simularnacional) no devem entrar no clculo do Contedo de Importao do produto fabricado por essa determinada empresa. Ou seja, segundo nosso entendimento, osinsumos importados constantes na lista da Camex de no similar nacional devem, a ttulo de clculo de Contedo de Importao, serem tratados como se fosseminsumos nacionais.

Existem outras lacunas na lei sobre quando enviar a FCI. Segue abaixo alguns pontos:

1) Situao 1: Quando o alquota aplicada for a antiga (12% ou 7%), mesmo havendo produtos importados.

Pode ser que alguns fornecedores entendam que a FCI seria necessria somente quando a alquota de ICMS for nova (4%). Isso seria, ao nosso ver, incorreto, porque asempresas, por coerncia, precisam comprovar o contedo de importao seja ele maior ou menor do que 40%. Uma evidncia disso Lei de Minas Gerais n 20.540 do

dia 14/12/2012que menciona que na dvida sobre o contedo de importao aceitar somente o crdito de 4%, mesmo que o destinatrio tenha pago produto comalquota de 7 ou 12%.

2) Situao 2: Quando todos os insumos importados estiverem (todos) na Lista Camex.

Outra lacuna da norma seria no sentido se uma empresa cujos produtos importados esto todos na lista Camex (sem similar nacional), teriam ou no de enviar a FCI. Asempresas deveriam se preparar, por cautela, para enviar a FCI, mencionando que o contedo de importao de 0% at que o Fisco se manifeste expressamente sobreesse ponto. Isto porque os produtos constantes na lista Camex no interferem, por si s, na reduo da alquota de 4%, logo, devem ser considerados neutros paraclculo do Contedo de Importao do adquirente. Todavia, esses produtos, mesmo estando na lista Camex, devem enviar a FCI porque a Clusula Quinta do AjusteSINIEF 19no excluir nenhuma situao, menciona apenas que se se houver mercadoria importada, se esta passar por industrializao, deve ocorrer o enviar da FCI.No excluir os produtos importados constando na Lista da Camex. Se no so excludos e se no interferem na alquota de 4%, devem ser enviadas com contedo deimportao zero.

3) Situao 3: Quando o produto for 100% importado e no passar por industrializao.

Quando a mercadoria for 100% importada no existe dvida, a FCI no precisa ser enviada, porque no necessrio provar quanto da mercadoria importada. Pararevenda, transferncia de matria prima e armazenagem no precisaro emitir a FCI, porque no existe industrializao nesses processos, o que significa dizer que amercadoria 100% importado, ou seja, a FCI no tem necessidade de ser apresentada. Todavia, existe um risco quando as empresa importarem uma mercadoria e aoensacar/embalar seja caracterizada uma atividade de industrializao e, consequentemente, seja necessrio apresentar uma FCI reveladora do custo do produto. Arecomendao nesses casos no sentido de que as embalagens tenham a caracterstica to somente de transporte (e no de apresentao) para que, nos termos doartigo 6 do Regulamente de IPI no sejam configurada industrializao evitando, assim, o envio de FCI.

4) Situao 4: Mercadoria importada passar por industrializao e ter contedo de importao muito prximo de 100%: risco de revelar margem de lucro.
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Um problema comercial residiria no fato de que possivelmente a FCI revelaria a margem de lucro, principalmente nos casos em que a quantidade de produto importado noprocesso industrial for muito prximo de 100%. Quanto mais prximo de 100% menos diluio com outros insumos nacionais para "ocultar" a margem de lucro.

Em face disso, existem argumentos jurdicos no sentido de que vivel as empresas questionarem judicialmente a no divulgao desses dados na nota fiscal. Note-seque a tese jurdica no para cancelar a Resoluo 13e sim para no revelar o valor dos produtos importados na nota fiscal ou qualquer outro documento fiscal quepossa revelar a sua margem de lucro, ressalvando o direito da fiscalizao acessar essas informaes.

Dentro dessa linha de raciocnio, qual seja, a de que o produto, uma vez importado, dever ser identificado como possuidor de importao possvel afirmar que FCIFicha de Contedo de Importao deve ser enviada tambm nas operaes que no sejam interestaduais, ou seja, nas operaes internas, bem como deve ser enviadanas vendas realizadas para consumidor final.

Por outro lado, existem dvidas nos sentidos prticos no sentido de no estar definido quando a FCI deve ser enviada em situaes de faturamento antecipado. Oumelhor se nos casos de faturamento antecipado a FCI deve ser enviada. Entendemos que a FCI no deve ser enviada quando o faturamento antecipado ocorrer visto que,muitas vezes, no faturamento antecipado, no existe definio exata sobre qual produto ser enviado. Se esta definio no existe, uma FCI muito provavelmente, nocorresponderia uma realidade factual.

Outro ponto refere-se ao estoque. Considerando que a Clusula Dcima Primeira doAjuste SINIEF 19/2012dispe que as disposies contidas neste ajuste aplicam-seaos bens e mercadorias importados, ou que se encontrarem em estoque em 31 de dezembro de 2012, como enviar a FCI dos produtos em estoque mediante a ausnciade informao passada pelo fornecedor antes de primeiro janeiro de 2012? Entendemos que com relao ao estoque deve-se utilizar os mesmos critrios que seroutilizados no perodo de janeiro de 2013 a maio de 2013 quanto o envio da FCI no obrigatrio. Ou seja, se existirem informaes que demonstrem que o estoque temproduto importado e seu respectivo contedo de importao essas informaes devem interferir no clculo de sada. Se no houver, sugerimos que seja presumido que ocontedo de importao baixo, 1%, e no deve, portanto, interferir para a reduo da alquota para 4%.

Os novos cdigos CST tem condies de indicar como calcular o contedo de importao. No entanto, considerando que oAjuste SINIEF 20/2012criou somente CST(Cdigos de Situao Tributria) de origem (entrada de mercadoria) sugerimos que o mesmo raciocnio dado na entrada sem utilizado no momento de expedir a notafiscal, o que significa dizer que o produto pode entrar com um Cdigo CST e sair com outro.

Consequentemente, considerando que oAjuste SINIEF 20/2012criou CSTs (Cdigos de Situao Tributria) e que eventualmente uma descrio de produto pode serclassificado em 2 ou 3 cdigos simultaneamente, entendemos que as empresas devero cadastrar no sistema ERP no somente um cdigo para cada tipo demercadoria, podendo ser atribudos mais de um cdigo CST de origem para o mesmo tipo de produto.

Por fim, considerando que para a gerao da FCI ser necessrio utilizar o sistema do CONFAZ (via web service ou acessando diretamente o site) na hiptese desseservio estar indisponvel a nota fiscal dever ser emitida sem FCI ou o faturamento deve ser parado. Considerado que ainda no possvel gerar uma FCI de contingnciasemelhante ao que existe para a nota fiscal, sugerimos que o faturamento seja paralisado at a entrada da FCI seja restabelecida, ou, se possvel, ser enviado uma novaFCI.

Ricardo Piza Di Giovanni*

Leia o curriculum do(a) autor (a): Ricardo Piza Di Giovanni.

2 comentrio(s) sobre este artigo.- Publicado pela FISCOSoftem 21/01/2013
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