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Física 3 Termodinâmica

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  Halliday

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Fundamentos de Física

Volume 2

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Capítulo 18

Temperatura, Calor e a

Primeira Lei da Termodinâmica

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18.2 Temperatura

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18.3 A Lei Zero da Termodinâmica

Se dois corpos A e B estão em equilíbrio

 térmico com um terceiro corpo T, então

 A e B estão em equilíbrio térmico entre

 si.

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18.4 Medindo a Temperatura

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18.4 Medindo a Temperatura: O Termômetro de Gás a Volume Constante

O termômetro de gás a volume constante é constituído

 por um bulbo cheio de gás ligado por um tubo a um

manômetro de mercúrio.

Levantando ou baixando o reservatório R, é possívelfazer com que o nível de mercúrio no lado esquerdo do

tubo em forma de U fique no zero da escala para manter

o volume do gás constante.

A temperatura de qualquer corpo em contato térmico

com o bulbo é

onde p3 é a pressão exercida pelo gás e C  é uma

constante.

Se a pressão atmosférica é po, para qualquer pressão p,

Assim,

Finalmente, para quantidades muito pequenas de gás,

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18.5 As Escalas Celsius e Fahrenheit

Tanto na escala Celsius como na escala

Fahrenheit, as temperaturas são medidas

em graus. O grau Celsius é numericamente

igual ao kelvin e maior que o grau

Fahrenheit. Na verdade, a única diferençaentre a escala Celsius e a escala kelvin é

que o zero da escala Celsius está em um

valor mais conveniente para uso cotidiano.

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18.5 As Escalas Celsius e Fahrenheit

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Exemplo: Conversão de uma Escala de Temperatura para Outra

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18.6 Dilatação Térmica

Quando um material é aquecido, em geral sofre uma dilatação térmica. Com a energia adicional, os

átomos se afastam uns dos outros, atingindo um novo ponto de equilíbrio com as forças elásticas

interatômicas que mantêm os átomos unidos em um sólido.

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18.6 Dilatação Térmica: Dilatação Linear

Se a temperatura de uma barra metálica de comprimento L aumenta de T , o

comprimento L aumenta de

onde α  é uma constante chamada coeficiente de dilatação linear.

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Se todas as dimensões de um sólido aumentam

com a temperatura, é evidente que o volume do

sólido também aumenta. No caso dos líquidos,a dilatação volumétrica é a única que faz

sentido.

Se a temperatura de um sólido ou de um líquido

cujo volume é V  aumenta de ∆T , o aumento de

volume correspondente é

onde β  é chamado de coeficiente de dilataçãovolumétrica do sólido ou líquido. Os

coeficientes de dilatação volumétrica e de

dilatação linear de um sólido estão relacionados

através da equação

18.6 Dilatação Térmica: Dilatação Volumétrica

Á

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18.6 Dilatação Térmica: Dilatação Anômala da Água

O líquido mais comum, a água, não

se comporta como os outros

líquidos. Acima de 4 °C, a água se

dilata quando a temperatura

aumenta, como era de se esperar.

Entre 0 e 4° C, porém, a água secontrai quando a temperatura

aumenta. Assim, a 4° C, a massa

específica da água passa por um

máximo.

Portanto, a água da superfície de

um lago congela, enquanto a água

mais abaixo permanece líquida.

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Exemplo: Dilatação Volumétrica de um Líquido

18 7 T C l

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18.7 Temperatura e Calor

Calor é a energia trocada

entre um sistema e o

 ambiente devido a uma diferença de temperatura.

18 7 T C l U id d

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 A caloria cal) é definida como a quantidade de

calor necessária para aumentar a temperatura de

1 g de água de 14,5° C para 15,5 °C.

 No sistema inglês, a unidade de calor é a British

thermal unit Btu), definida como a quantidade decalor necessária para aumentar a temperatura de

1 libra de água de 63 °F para 64 °F.

 A unidade de calor do SI é o joule J). 

 1 cal = 3,968 x 10-3 Btu = 4,1868 J.

18.7 Temperatura e Calor: Unidades

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18.8 A Absorção de Calor por Sólidos e Líquidos

A capacidade térmica

C

de um objeto é a constante deproporcionalidade entre o calor Q   recebido ou cedido

pelo objeto e a variação de temperatura ∆T do objeto,

ou seja,

sendo queT i  e T f    são as temperaturas inicial e final do

objeto.

A unidade de capacidade térmica do SI é o joule por

kelvin (J/K).

18 8 A Ab ã d C l Sólid

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O calor específico c é definido

como a "capacidade térmica por

unidade de massa” e se refere, nãoa um objeto, mas a uma massa

unitária do material de que é feito o

objeto. Em termos do calor

específico, podemos escrever:

A unidade de calor específico do SI

é o joule por quilograma-kelvin

(J/kg.K).

Quando a quantidade de uma

substância é expressa em mols, o

calor específico é expresso na

 forma de uma quantidade de calor

por mol e recebe o nome de calor

específico molar.

18.8 A Absorção de Calor por Sólidos eLíquidos: Calor Específico

18 8 Ab ã d C l Sólid Lí id

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18.8 Absorção de Calor por Sólidos e Líquidos:Calor de Transformação

A quantidade de energia por unidade de massa que deve ser transferida na forma de calor para que uma

amostra mude totalmente de fase é chamada de calor de transformação e representada pela letra L.

Quando uma amostra de massa m sofre uma transformação de fase completa, a energia transferida é

dada pela equação

Quando a mudança é da fase líquida para a

fase gasosa, o calor de transformação é

chamado de calor de vaporização erepresentado pelo símbolo LV . 

Quando a mudança é da fase sólida para a fase

líquida, o calor de transformação é chamado

de calor de fusão e representado pelo símbolo L F. 

E l E ilíb i Té i E t C b Á

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Exemplo: Equilíbrio Térmico Entre Cobre e Água

E l M d d T t d F

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Exemplo: Mudança de Temperatura e de Fase

E l M d d T t d F ( ti ã )

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Exemplo: Mudança de Temperatura e de Fase (continuação)

18 9 Calor e Trabalho

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18.9 Calor e Trabalho

18 10 A Primeira Lei da Termodinâmica

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18.10 A Primeira Lei da Termodinâmica

 A grandeza (Q  –  W ) depende apenas dos estados inicial e final do sistema, ou seja, não depende da forma como o

sistema passou de um estado para o outro.

 Todas as outras combinações de Q  e W , como apenas Q ,

apenas W , (Q  + W ) e (Q  + 2W ), dependem da trajetória.

18 11 Alguns Casos Especiais da Primeira Lei da Termodinâmica

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18.11 Alguns Casos Especiais da Primeira Lei da Termodinâmica

1. Processos adiabáticos. Processo adiabático é aquele que acontece tão depressa

ou em um sistema tão bem isolado que não há trocas de calor entre o sistema e o

ambiente. Fazendo Q = 0 na primeira lei, obtemos

2. Processos a volume constante. Se o volume de um sistema (um gás, por

exemplo) é mantido constante, o sistema não pode realizar trabalho. Fazendo W  

= 0 na primeira lei, obtemos

3. Processos cíclicos. Existem processos nos quais, após certas trocas de calor e de

trabalho, o sistema volta ao estado inicial. Nesse caso, nenhuma propriedade

intrínseca do sistema (incluindo a energia interna) pode variar. Fazendo ∆Eint = 0

na primeira lei, obtemos

4. Expansões livres. São processos nos quais não há troca de calor com o ambiente

e nenhum trabalho é realizado. Assim, Q = W  = 0 e, de acordo com a primeira lei,

18 11 Alguns Casos Especiais da Primeira Lei da Termodinâmica

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18.11 Alguns Casos Especiais da Primeira Lei da Termodinâmica

Exemplo: Primeira Lei da Termodinâmica

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Exemplo: Primeira Lei da Termodinâmica

Exemplo: Primeira Lei da

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Exemplo: Primeira Lei daTermodinâmica(continuação)

18 12 Mecanismos de Transferência de Calor: Condução

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Considere uma placa de área A e

espessura L cujas faces são mantidas a

temperaturas T Q  e T F   por uma fonte

quente e uma fonte fria. Seja Q  a energiatransferida na forma de calor através da

placa em um intervalo de tempo t . Nesse

caso, a taxa de condução P cond (energia

transferida por unidade de tempo) é

dada por

onde k , a condutividade térmica, é uma

constante que depende do material de

que é feita a placa.

A resistência térmica R (ou valor de R )

de uma placa de espessura L  é definida

através da equação

18.12 Mecanismos de Transferência de Calor: Condução

18 12 Mecanismos de Transferência de Calor: Condução

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18.12 Mecanismos de Transferência de Calor: Condução

18 12 Mecanismos de Transferência de Calor: Condução

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18.12 Mecanismos de Transferência de Calor: Condução

Se T  X  é a temperatura da interface entre

dois materiais, temos

 No caso de n materiais,

18 12: Mecanismos de Transferência de Calor: Convecção

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18.12: Mecanismos de Transferência de Calor: Convecção

Na convecção, a transferência de energia acontece

quando um fluido, como o ar ou a água, entra em

contato com um objeto cuja temperatura é maior quea do fluido.

A temperatura da parte do fluido que está em

contato com o objeto quente aumenta e (na maioria

dos casos) essa parte do fluido se expande, ficandomenos densa.

Como o fluido expandido é mais leve que o fluido que

o cerca, que está mais frio, a força de empuxo o faz

subir.

O fluido mais frio escoa para tomar o lugar do fluido

mais quente que sobe; o processo pode continuar

indefinidamente.

18.12 Mecanismos de Transferência de Calor: Radiação

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18.12 Mecanismos de Transferência de Calor: Radiação

Na radiação, um objeto e o ambiente trocam energia através de ondas eletromagnéticas. 

A taxa P rad  com a qual um objeto emite energia através da radiação eletromagnética

depende da área A da superfície do objeto e da temperatura T  dessa área em K e é dada

por

onde = 5,6704 x 10-8 W/m2 K4 é a chamadaconstante de

 Stefan– oltzmann

e é a 

emissividade.

A taxa líquida P líq  de troca de energia com o ambiente por radiação térmica é dada por:

Exemplo: Condução de Calor em uma Parede

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Exemplo: Condução de Calor em uma Parede