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FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
Oscilações e
Ondas Mecânicas
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
exemplos
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Sempre que um sistema sofre uma perturbação da sua posição de equilíbrio estável, ocorre um movimento de oscilação.
Movimento Oscilatório
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Movimento Harmónico Simples
Quando um movimento se repete a si mesmo em intervalos de tempo regulares é chamado Movimento Harmónico Simples (MHS)
Frequência , f – número de oscilações completadas por unidade de tempo (Hz, s-1)
Período, T – tempo necessário para completar uma oscilação (s)
Amplitude – deslocamento máximo em relação à posição de equilíbrio produzido pela oscilação
fT
1
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Movimento Harmónico Simples Um caso particular de MHS
Onde ω corresponde à frequência angular,
txtx m cos
Tf
22
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Movimento Harmónico Simples Velocidade de uma partícula a oscilar será dada por:
txdt
tdxtv m sin txtx m cos
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MRCP DF – UM
Movimento Harmónico Simples A sua aceleração será dada por:
txdt
xd
dt
tdvta m cos2
2
2
txta 2
Sempre que a aceleração de um objecto é proporcional ao seu deslocamento e é oposta à sua direcção, o objecto move-se com um MHS
txdt
tdxtv m sin
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
txta m cos2
txtv m sin
txtx m cos
Movimento Harmónico Simples
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Exemplo: A função
dá-nos o MHS de uma partícula. Determine para t = 2.0 s:
1. o deslocamento;2. a velocidade;3. a aceleração;4. a fase;5. a frequência;6. e o período.
33cos0.6 ttx
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MRCP DF – UM
Movimento de um corpo preso a uma mola
Movimento Harmónico Simples
eFF
kxma
kxdt
xdm
2
2
02
2
xm
k
dt
xd
2
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
002
2
xm
k
dt
xd
Movimento Harmónico Simples
Se a oscilação fosse na vertical
ge FFF
mgkxma
mgkxdt
xdm
2
2
gxm
k
dt
xd
2
2
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MRCP DF – UM
Dependência de ω: com a massa - depende com a amplitude – não depende
Movimento Harmónico Simples
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Energia Energia cinética
Energia Potencial
Energia Mecânica
Movimento Harmónico Simples
2
212
21 sin tAmmvEC
tkAEC22
21 sin
2
212
21 cos tAkkxEP
tkAEP22
21 cos
221 kAEEE PCM
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MRCP DF – UM
Movimento de um Pêndulo Simples
mas e
Movimento Harmónico Simples
TFF g
sinmgmat
sin2
2
gdt
sd
2
2
2
2
dt
dL
dt
sd sin
02
2
L
g
dt
d2
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Movimento de um Pêndulo Composto
mas
Movimento Harmónico Simples
FgMM
sin..mghI
sin..
2
2
mghdt
dI
15 sin
0.
2
2
I
mgh
dt
d2
mgh
IT 2
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MRCP DF – UM
Sobreposição de MHSIgual direcção e período
Movimento Harmónico Simples
11 cos tas 22 cos tbs
0cos tRs
10
22
cos
sinarctan
cos2
ba
b
abbaR
Interf. Construtiva
Interf. Parc. Destrutiva
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MRCP DF – UM
Movimento Harmónico SimplesSobreposição de MHS
Igual direcção e período diferente – mov. resultante não é MHS
a) T1/T2 = p/q (p,q, inteiros, primos) - o período do movimento resultante é o m.m.c. (mínimo múltiplo comum) dos períodos componentes.
b) T1/T2 = p/q (p é múltiplo inteiro de q) - o período do movimento resultante é igual ao maior dos períodos componentes.
c) T1/T2 = p/q (p próximo de q) - batimento - o período de batimento associado ao movimento resultante é Tb = (T1 x T2)/|T1 - T2|; a frequência de batimento é fb = |f2 - f1|, o período do movimento resultante é o m.m.c. dos períodos componentes.
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MRCP DF – UM
Movimento Harmónico SimplesSobreposição de MHS
Direcções perpendiculares (ortogonais) e mesmo período
a1) Δφ = 0 rad - a = b – a ≠ b –
a2) Δφ = π/2 rad - a = b – a ≠ b –
a3) Δφ = π rad - a = b – a ≠ b –
a4) Δφ = 3 π/2 rad - a = b – a ≠ b –
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MRCP DF – UM
Movimento Harmónico SimplesSobreposição de MHS
Direcções perpendiculares (ortogonais) e períodos diferentes
se os períodos componentes são comensuráveis, o movimento resultante é periódico e seu período é o m.m.c. dos períodos componentes. As trajetórias são figuras particulares e denominam-se figuras de Lissajous.
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MRCP DF – UM
Movimento Harmónico SimplesOsciladores ligados
k1 ka k2m1 m2
x1x2
-k1x1
ka(x2-x1) -ka(x2-x1)
-k2x2
121121
2
1 xxkxkdt
xdm a 12222
22
2 xxkxkdt
xdm a 2
11
1
12
12
xm
kx
m
kk
dt
xd aa
12
22
22
22
xm
kx
m
kk
dt
xd aa
2121
2
xm
kx
m
kk
dt
xd aa
1222
2
xm
kx
m
kk
dt
xd aa
kkkmmm 2121 e se
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MRCP DF – UM
tAx cos1 tAx cos2
Movimento Harmónico SimplesOsciladores ligados
k1 ka k2m1 m2
x1 x2
tAx cos1
mk
Modos normais de oscilação
tAx cos2
em fase:
k1 ka k2m1 m2
x1x2
em oposição de fase:
m
kk a
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MRCP DF – UM
Movimento Harmónico SimplesOsciladores ligados – exemplos
moleculares
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MRCP DF – UM
Movimento Oscilatório Amortecidosuporte rígido
const. mola, k
massa, m
disco
amortecimento, λ
kxFe
vFa
vkxmaF
02
2
xm
k
dt
dx
mdt
xd
textx tm cos
2
2
4mm
k m2
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MRCP DF – UM
Movimento Oscilatório Forçadosuporte rígido
const. mola, k
massa, m
disco
amortecimento, λ
kxFe
vFa tFF fcos0
tFkxdt
dx
dt
xdm f cos02
2
tm
Fx
m
k
dt
dx
mdt
xdf
cos02
2
tm
Fx
dt
dx
dt
xdf cos2 02
02
2
fAx cos 22220
2
0
4 ff
mFA
f
f
2
tan20
2
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MRCP DF – UM
Movimento Oscilatório Forçado
fAx cos 22220
2
0
4 ff
mFA
f
f
2
tan20
2
quando
0 fmáximoARESSONÂNCIA
Tacoma Bridge
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MRCP DF – UM
Num MHS
Movimento Não Harmónico
202
1xxkEP
FxxkdxdEP 0 kdxEd P 22
m
dxEd
m
k P22
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MRCP DF – UM
Para um mov. não harmónico
Movimento Não Harmónico
...6
1
2
1 30
200 xxkxxkxExE PP
Teorema de Taylor
...6
1
2
1 30
0
3
32
0
0
2
2
00
0
xx
dx
fdxx
dx
fdxx
dx
dfxfxf
...6
1
2
1 30
0
3
32
0
0
2
2
00
0
xx
dx
Edxx
dx
Edxx
dx
dExExE PPP
PP
0 k k
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MRCP DF – UM
Movimento Não Harmónico
Para um mov. não harmónico Potencial de Lennard-Jones
12
0
6
00, 2
r
r
r
rEE PP
121 r
61 r
V
0r
0r
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MRCP DF – UM
Movimento nunca se repete a si mesmo
movimento caótico ≠ movimento desordenado
Movimento caótico pode apresentar uma estrutura bem definida e caracteriza-se por
ser extremamente sensível às suas condições iniciais
Oscilações Caóticas
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MRCP DF – UM
Mini-Teste 3 (2004-2005)Um bloco cuja massa, m, é 650 g é preso a uma mola cuja constante elástica, k, é 65 N/m. O bloco é puxado uma distância x =11 cm da sua posição de equilíbrio x =0, numa superfície horizontal sem atrito, e libertado em repouso (para t =0).
1. Qual é a frequência angular e o período do movimento?
2. Indique qual é a amplitude e a fase inicial e escreva a equação do movimento.
3. Qual é a velocidade máxima do oscilador? Nessa situação qual é a sua energia potencial?
4. Considere que o amortecimento provocado pelo ar era igual a (em que v representa a velocidade do bloco). Escreva a equação diferencial do movimento resultante.
v25.3
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MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Um bloco cuja massa, m, é 650 g é preso a uma mola cuja constante elástica, k, é 65 N/m. O bloco é puxado uma distância x =11 cm da sua posição de equilíbrio x =0, numa superfície horizontal sem atrito, e libertado em repouso (para t =0).
1. Qual é a frequência angular e o período do movimento?
1-rad.s 0.10650.0
65
m
k
s 63.00.10
14.322
T
0.1
0.1
0.2
0.2
0.10.2
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MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Um bloco cuja massa, m, é 650 g é preso a uma mola cuja constante elástica, k, é 65 N/m. O bloco é puxado uma distância x =11 cm da sua posição de equilíbrio x =0, numa superfície horizontal sem atrito, e libertado em repouso (para t =0).
2. Indique qual é a amplitude e a fase inicial e escreva a equação do movimento.
m 11.0 mx
pcm EEE 222
2
1
2
1
2
1mvkxkxm
Para t =0 – x =0.11 m; v =0
22 11.02
1
2
1kkxm
cos11.011.00 x
ttx 0.10cos11.00
0.4
0.3
0.3
0.2
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MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Um bloco cuja massa, m, é 650 g é preso a uma mola cuja constante elástica, k, é 65 N/m. O bloco é puxado uma distância x =11 cm da sua posição de equilíbrio x =0, numa superfície horizontal sem atrito, e libertado em repouso (para t =0).
3. Qual é a velocidade máxima do oscilador? Nessa situação qual é a sua energia potencial?
22
2
1
2
1mm mvkx 1-ms 1.1 mmm x
m
kxv
Esta ocorre para x =0 m e aí
J 02
1 2 kxEP
0.2 0.3
0.2 0.3
0.10.2
0.10.2
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MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Um bloco cuja massa, m, é 650 g é preso a uma mola cuja constante elástica, k, é 65 N/m. O bloco é puxado uma distância x =11 cm da sua posição de equilíbrio x =0, numa superfície horizontal sem atrito, e libertado em repouso (para t =0).
4. Considere que o amortecimento provocado pelo ar era igual a (em que v representa a velocidade do bloco). Escreva a equação do movimento resultante.
vkxma
010052
2
xdt
dx
dt
xd
v25.3
0.2
0.2
0.2
-1s 5.252
textx tm cos tetx t 7.9cos11.0 5.2
1-2
2
rad.s 68.94
mm
k
0.2
0.2
0.2
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Uma mola de massa desprezável é suspensa no tecto com um corpo na outra extremidade. O corpo é seguro inicialmente numa posição y1 correspondente à posição de equilíbrio da mola sozinha. Nessa altura a esfera é libertada passando a oscilar sendo a posição mais baixa atingida 10 cm abaixo de y1.
1. Aplicando a 2ª lei de Newton no ponto de equilíbrio do sistema, calcule o valor da constante da mola em função da massa do corpo.
2. Qual é a frequência do movimento?
3. Qual é a velocidade da esfera quando passa num ponto 8 cm abaixo de y1?
4. Uma segunda esfera de massa m= 300 g é ligada à anterior passando a sistema a oscilar com uma frequência metade da inicial. Qual é a massa da primeira esfera?
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Uma mola de massa desprezável é suspensa no tecto com um corpo na outra extremidade. O corpo é seguro inicialmente numa posição y1 correspondente à posição de equilíbrio da mola sozinha. Nessa altura a esfera é libertada passando a oscilar sendo a posição mais baixa atingida 10 cm abaixo de y1.
1. Aplicando a 2ª lei de Newton no ponto de equilíbrio do sistema, calcule o valor da constante da mola em função da massa do corpo.
eg FFF
kxmg
(N/m) 19605.08.9 mkkm
0.3
0.4
0 F
Nesta posição
0.3
0.2 0.1
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MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Uma mola de massa desprezável é suspensa no tecto com um corpo na outra extremidade. O corpo é seguro inicialmente numa posição y1 correspondente à posição de equilíbrio da mola sozinha. Nessa altura a esfera é libertada passando a oscilar sendo a posição mais baixa atingida 10 cm abaixo de y1.
2. Qual é a frequência do movimento?
2
fm
k
m
kf
2
1 Hz 2.2
196
2
1
m
mf
0.30.3
0.4
0.2 0.1
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Uma mola de massa desprezável é suspensa no tecto com um corpo na outra extremidade. O corpo é seguro inicialmente numa posição y1 correspondente à posição de equilíbrio da mola sozinha. Nessa altura a esfera é libertada passando a oscilar sendo a posição mais baixa atingida 10 cm abaixo de y1.
3. Qual é a velocidade da esfera quando passa num ponto 8 cm abaixo de y1?
tyy cos0
ty 8.13cos05.0 (Pois para t=0 s y=y0)
Resolvendo para y= 0.08 cm s 16.0t
tdt
dyv 8.13sin69.0 m/s 56.0 v0.2
0.2
0.3
0.3
0.2 0.1
0.2 0.1
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Mini-Teste 3Uma mola de massa desprezável é suspensa no tecto com um corpo na outra extremidade. O corpo é seguro inicialmente numa posição y1 correspondente à posição de equilíbrio da mola sozinha. Nessa altura a esfera é libertada passando a oscilar sendo a posição mais baixa atingida 10 cm abaixo de y1.
4. Uma segunda esfera de massa m= 300 g é ligada à anterior passando a sistema a oscilar com uma frequência metade da inicial. Qual é a massa da primeira esfera?
m
kf
2
1 mfk 22
Então mmfmf 12
212
1 22
3.02
22 1
2
11
21
m
fmf kg 10.01 m
0.3
0.4
0.3
0.2 0.1
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
OndasAs perturbações num sistema em equilíbrio
que provocam um movimento oscilatório podem propagar-se no espaço à sua volta
sendo percebidas noutros pontos do espaço
movimentos ondulatórios ondas progressivas
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Ondas Mecânicas – precisam de um meio físico para se propagarem e obedecem às Leis de Newton (ondas sonoras, da água, sísmicas)
Ondas Electromagnéticas – não precisam de meio físico para se propagarem viajando no
vácuo todas à mesma velocidade c ≈ 3x108 ms-1 (radiação electromagnética, eg luz)
Ondas de Matéria – ondas associadas a partículas fundamentais, como os electrões e protões
Tipos de ondas
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Tipos de propagação de ondas
Onda Transversal
Onda Longitudinal
Ondas Mistas
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
onda para t = Δt
onda para t = 0
Descrição do movimento ondulatório
xfy
x
y v
OO
vtxfxfy vtxx
velocidade de propagaçãoou velocidade de fase
vtxkytxy m sin,2
2
22
2 1
t
y
vx
y
função de onda
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
vtxkytxy m sin, tkxytxy m sin,
onda para t = Δt
onda para t = 0
Descrição do movimento ondulatório
xfy vtxfxfy
vtxx
2
2
22
2 1
t
y
vx
y
função de onda2
k
número de onda
kvv
T
22
kf
Tv
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Velocidade de propagaçãoPara uma corda
Para o som
Descrição do movimento ondulatório
TFv μ – densidade linear da corda
M
RTBv
γ – constante dependente do tipo de gás (diatom. – 1.4)
M – massa molar do gás (M(ar) = 29x10-3 kg/mol)
kf
Tv
TF
TF
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Velocidade de propagaçãoPara uma corda
TFv μ – densidade linear da corda
R
lFFFF TTT
2sin2
lm R
va
2
R
vl
R
lFT
2
TF
TF
Descrição do movimento ondulatório
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
O que se propaga?
Estado de movimento
No movimento ondulatório propaga-se ou transmite-se energia e momento
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
médiomondamédio
C tkxyvdt
dE
222 cos
2
1 2cos2
1tkxydxdE mC tkxy
dt
dx
dt
dEm
C 222 cos2
1
Energia de uma onda
A energia cinética de cada elemento 2.2
1vdmdEC
tkxydt
yv m
cos dxdm
22
4
1monda
médio
C yvdt
dE
médio
C
médio
P
dt
dE
dt
dE
22
2
1mondamédio yvP
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Para duas ondas com a mesma amplitude e a mesma frequência angular
Sobreposição de ondas
tkxytxy m sin,1 tkxytxy m sin,2
2
1sin
2
1cos2, tkxytxy m
amplitude na posição x termo oscilante
2
1cos
2
1sin2sinsin
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Sobreposição de ondasSobreposição de ondas
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
0 100 200 300 400 500 600
x (m)
y (m
)
o1
o2
o3
soma
A sobreposição de ondas resulta numa onda que corresponde à soma algébrica das ondas
sobrepostas
A sobreposição de ondas não afecta de nenhum modo a progressão de cada uma
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Análise de movimentos periódicosAnálise de Fourier
Qualquer movimento periódico pode ser considerado como a sobreposição de
movimentos harmónicos simples
Teorema de Fourier – uma função periódica f(t) de período T=2π/ω pode ser expressa como uma sobreposição de termos harmónicos simples
...cos...2coscos 210 tnatataatf n
...sin...2sinsin 21 tnbtbtb n
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Ondas Estacionárias
Se duas ondas com a mesma amplitude e comprimento de onda, se deslocarem em sentidos
opostos ao longo da mesma direcção, a sua interferência produzirá um onda estacionária
nodo antinodo
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
nodo antinodo
tkxytxy m cossin2,
tkxytxy m sin,1 tkxytxy m sin,2
amplitude na posição x termo oscilante
2
Ondas Estacionárias
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Reflecção de uma onda numa corda nas suas fronteiras
Ondas Estacionárias
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Numa corda presa por ambas as extremidades para certas frequências (de ressonância) formam-se ondas estacionárias. A cada uma corresponde um modo de vibração com os nodos situados nas extremidades.
Modo fundamental ou primeiro harmónico
Segundo harmónico
Terceiro harmónico
Ondas Estacionárias
L
vf
Ln
21
1
21 11
L
vf
Ln
22
2
22 22
L
vf
Ln
23
3
23 33
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Numa corda presa por ambas as extremidades para certas frequências (de ressonância) formam-se ondas estacionárias. A cada uma corresponde um modo de vibração com os nodos situados nas extremidades.
Genericamente um harmónico de ordem n ocorre para:
Ondas Estacionárias
n
Ln
2 12
nfL
vnfn
com n = 1, 2, 3, …
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Numa corda presa por uma das extremidades também se formam ondas estacionárias para certas frequências. A cada uma corresponde um modo de vibração com os nodos situados na extremidade presa e o antinodo na extremidade livre.
Modo fundamental ou primeiro harmónico
Terceiro harmónico
Quinto harmónico
Ondas Estacionárias
L
vf
Ln
41
1
41 11
L
vf
Ln
43
3
43 33
L
vf
Ln
45
5
45 55
4
1L
4
3L
4
5L
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Numa corda presa por uma das extremidades também se formam ondas estacionárias para certas frequências. A cada uma corresponde um modo de vibração com os nodos situados na extremidade presa e o antinodo na extremidade livre.
Genericamente um harmónico de ordem n ocorre para:
Ondas Estacionárias
n
Ln
4 14
nfL
vnfn
com n = 1, 3, 5, …
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Velocidade de propagação
Descrição do movimento ondulatório
M
RTBv
γ – constante dependente do tipo de gás (diatom. – 1.4)
M – massa molar do gás (M(ar) = 29x10-3 kg/mol)
kf
Tv
Para o som
tvx
pAApppAmaF
xAVm
pAt
vtAv
t
va
vv
pv
2
v
v
tAv
tvA
V
V
BVV
pv
2
elemento do fluido
pulso
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Ondas Sonoras Equação do movimento ondulatório das ondas
sonoras
tkxstxs m cos,
tkxptxp m sin,
mm svp
compressão
expansão
elemento de fluido a oscilar
posição de equilíbrio
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Ondas Sonoras
Interferência
Construtiva
Destrutiva
12
2
LL
L
2
... ,2 ,1 ,0L
... ,5.2 ,5.1 ,5.0L
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Ondas Sonoras
InterferênciaBatimentos
Tempo
tsts m 11 cos tsts m 22 cos
ttsts m coscos2
212
1 212
1 21 fffbat
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Fontes coerentes Duas fontes de ondas dizem-se coerentes se a
diferença de fase entre as duas se mantém constante
Caso contrário designam-se por incorentes
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Ondas sonoras estacionárias (ressonância)
Tubo aberto dos dois lados
Tubo aberto num dos lados
Ondas Sonoras
12nf
L
vnfn com n = 1, 2, 3, …
14nf
L
vnfn com n = 1, 3, 5, …
FISICA II – PROFº MARCOS SILVA
MRCP DF – UM
Ondas Sonorasonda incidente onda reflectida
solo
reflexão
velocidade do som onda sonora
percurso curvo
Reflexão
Refracção
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MRCP DF – UM
Imóveis
Ondas Sonoras
tv
n
Num intervalo Δt
fv
t
tvf
Não há efeito Doppler
Efeito Doppler
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MRCP DF – UM
Ondas Sonoras
tvvn D
DD vv
t
tvvf
Temos efeito Doppler
Num intervalo Δt
v
vvff D
Efeito DopplerDetector em movimento
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MRCP DF – UM
Fonte em movimento
Ondas Sonoras
TvvT F
TvvT
vvf
F
Temos efeito Doppler
Num intervalo de tempo T
Fvv
vff
Efeito Doppler
Fv
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MRCP DF – UM
Ondas Sonoras
Efeito Doppler
F
D
vv
vvff
Regra: quando o movimento do detector e da fonte são de aproximação o sinal nas suas velocidades deve resultar num aumento da frequência.
Caso se afastem, o sinal das suas velocidades deverá dar uma diminuição da frequência
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MRCP DF – UM
ss v
v
tv
vtsin
Ondas Sonoras
Ondas de choque
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Ondas Sonoras
Intensidade e nível sonoro
Intensidade
Variação com a distância
22
2
1msvI
24 r
PI F
A
PI
22
2
1mondamédio yvP
frentes de onda
raio
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Ondas Sonoras
Intensidade e nível sonoro
A escala de Decibéis
0
log10I
IdB
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Fonte I/Io dB Descrição
Respiração normal 100 0 Limite de audição
Biblioteca 103 30 Muito silencioso
Conversação normal 105 50 Calmo
Camião pesado 109 90 Exposição prolongada provoca danos no ouvido
Concerto rock (a 2 m)
1012 120 Limite de dor
Jacto na descolagem 1015 150
Motor de foguetão 1018 180
Ondas Sonoras
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Mini-Teste 4Uma onda que se desloca ao longo de uma corda é descrita pela equação:
em que todos os valores se encontram em unidades SI.
1. Qual é a amplitude, comprimento de onda, o período e velocidade de propagação desta onda?
2. Qual será a força de tensão aplicada na corda se esta tiver uma massa de 0.500 kg e um comprimento de 0.5 m?
3. Determine a frequência do terceiro harmónico desta onda considerando que ambas as extremidades estão fixas.
4. Se a deslocação do ar (ρ= 1.21 kg/m3) provocada pela corda fosse igual à amplitude da oscilação da corda na ressonância, qual seria a amplitude da variação da pressão da onda sonora produzida? (vs= 340 ms-1)
txtxy 1.71.72sin00327.0,
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Mini-Teste 4Uma onda que se desloca ao longo de uma corda é descrita pela equação:
em que todos os valores se encontram em unidades SI.
1. Qual é a amplitude, comprimento de onda, o período e velocidade de propagação desta onda?
txtxy 1.71.72sin00327.0,
m 00327.0,11.71.72sin máxytxytx
tkxytxy máx sin,
m 087102
1.72 .k
k
s 885.02
1.7 T
1-ms 09850.kT
v
0.2
0.2
0.2
0.2
0.1
0.1
0.1
0.1
0.10.2
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Mini-Teste 4Uma onda que se desloca ao longo de uma corda é descrita pela equação:
em que todos os valores se encontram em unidades SI.
txtxy 1.71.72sin00327.0,
-1ms 09850.v
22 vL
mvF
Fv T
T
N 009700985.05.0
500.0 2 .FT
2. Qual será a força de tensão aplicada na corda se esta tiver uma massa de 0.500 kg e um comprimento de 0.5 m?
0.3
0.6
0.10.2
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Mini-Teste 4Uma onda que se desloca ao longo de uma corda é descrita pela equação:
em que todos os valores se encontram em unidades SI.
3. Determine a frequência do terceiro harmónico desta onda considerando que ambas as extremidades estão fixas.
txtxy 1.71.72sin00327.0,
L
vf
Ln
23
3
23 33
Hz 296.05.02
0985.033
f
0.3
0.6
0.10.2
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Mini-Teste 4Uma onda que se desloca ao longo de uma corda é descrita pela equação:
em que todos os valores se encontram em unidades SI.
txtxy 1.71.72sin00327.0,
4. Se a deslocação do ar (ρ= 1.21 kg/m3) provocada pela corda fosse igual à amplitude da oscilação da corda na ressonância, qual seria a amplitude da variação da pressão da onda sonora produzida? (vs= 340 ms-1)
mm svp
Pa 6.5200327.03.0221.1340 mp
0.3
0.7
0.10.2
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FIM