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Física III Roteiros Experiências 2,3 e 4 - Eletromagnetismo - Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori 1 INTRODUÇÃO : Forma Geral dos Relatórios É muito desejável que seja um caderno grande (formato A4) pautada com folhas enumeradas ou com folhas enumeradas e quadriculadas, do tipo contabilidade, de capa dura preta, brochura. Chamaremos de Caderno de Laboratório. No verso deste caderno você pode fazer o rascunho a lápis. Na parte enumerada fará o relatório com a seguinte estruturação: No mínimo, para cada experimento o Caderno de Laboratório deve sempre conter: 1. Título do experimento data de realização e colaboradores; 2. Objetivos do experimento; 3. Roteiro dos procedimentos experimentais; 4. Esquema do aparato utilizado; 5. Descrição dos principais instrumentos; 6. Dados medidos; 7. Cálculos; 8. Gráficos; 9. Resultados e conclusões. O formato de apresentação destes 9 itens não é rígido. O mais indicado é usar um formato seqüencial, anotando-se à medida que o experimento evolui. Referências: G.L. Squires, "Practical Physics" (Cambridge University Press, 1991), capítulo 10, pp. 139-146; e D.W. Preston, "Experiments in Physics" (John Wiley & Sons, 1985), pp. 2-3. 2. C. H. de Brito Cruz, H. L. Fragnito, Guia para Física Experimental Caderno de Laboratório, Gráficos e Erros, Instituto de Física, Unicamp, IFGW1997. 3. D.W. Preston, "Experiments in Physics" (John Wiley & Sons, 1985), pp. 21-32; G.L. 4. C.E. Hennies, W.O.N. Guimarães e J.A. Roversi, "Problemas Experimentais em Física" edição, (Editora da Unicamp, 1989), capítulo V, pp.168-187. Índice Índice Pag. Teoria Experiência 2 Geradores de corrente contínua. 2 Teoria Experiência 3: Carga e Descarga no Capacitor 6 Teoria Experiência 4 Circuitos retificadores, transformadores e geradores de CA. 8 Roteiro Experimental Experiência 2 Geradores DC 18 Roteiro Experimental Experiência 3 Carga e descarga no Capacitor 21 Roteiro Experimental Experiência 4 Transformadores e Retificadores 23 OBSERVAÇÕES Os roteiros experimentais visam obter melhor entendimento para a elaboração dos relatórios que devem conter os itens (1 a 9) comentados. 1°Bimestre: Relatórios 1,2 e 3, correspondentes às experiências 1,2 e 3, respectivamente.

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Física III – Roteiros – Experiências 2,3 e 4 - Eletromagnetismo - Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori

1

INTRODUÇÃO:

Forma Geral dos Relatórios

É muito desejável que seja um caderno

grande (formato A4) pautada com folhas

enumeradas ou com folhas enumeradas e

quadriculadas, do tipo contabilidade, de

capa dura preta, brochura.

Chamaremos de Caderno de

Laboratório. No verso deste caderno você pode

fazer o rascunho a lápis. Na parte

enumerada fará o relatório com a seguinte

estruturação:

No mínimo, para cada experimento o

Caderno de Laboratório deve sempre conter:

1. Título do experimento data de

realização e colaboradores;

2. Objetivos do experimento;

3. Roteiro dos procedimentos

experimentais;

4. Esquema do aparato utilizado;

5. Descrição dos principais

instrumentos;

6. Dados medidos;

7. Cálculos;

8. Gráficos;

9. Resultados e conclusões.

O formato de apresentação destes 9 itens

não é rígido. O mais indicado é usar um

formato seqüencial, anotando-se à medida que

o experimento evolui.

Referências: G.L. Squires, "Practical Physics"

(Cambridge University Press, 1991), capítulo

10, pp. 139-146; e D.W. Preston, "Experiments

in Physics" (John Wiley & Sons, 1985), pp.

2-3.

2. C. H. de Brito Cruz, H. L. Fragnito,

Guia para Física Experimental Caderno

de Laboratório, Gráficos e Erros, Instituto

de Física, Unicamp, IFGW1997.

3. D.W. Preston, "Experiments in

Physics" (John Wiley & Sons, 1985), pp.

21-32; G.L.

4. C.E. Hennies, W.O.N.

Guimarães e J.A. Roversi, "Problemas

Experimentais em Física" 3ª edição,

(Editora da Unicamp, 1989), capítulo V,

pp.168-187.

Índice

Índice Pag.

Teoria – Experiência 2 Geradores de corrente

contínua.

2

Teoria – Experiência 3:

Carga e Descarga no

Capacitor

6

Teoria – Experiência 4

Circuitos retificadores,

transformadores e geradores

de CA.

8

Roteiro Experimental

Experiência 2

Geradores DC

18

Roteiro Experimental

Experiência 3

Carga e descarga no

Capacitor

21

Roteiro Experimental

Experiência 4

Transformadores e

Retificadores

23

OBSERVAÇÕES

Os roteiros experimentais visam obter

melhor entendimento para a elaboração dos

relatórios que devem conter os itens (1 a 9)

comentados.

1°Bimestre: Relatórios 1,2 e 3,

correspondentes às experiências 1,2 e 3,

respectivamente.

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2

2 4 6 8I

5

10

15

20

25

30

35

40

U

Teoria – Experiência 2 Geradores de corrente contínua.

Geradores de corrente contínua:

Se uma quantidade de carga atravessa um

resistor, estabeleceu-se uma diferença de potencial

entre seus terminais. Para manter-se esse fluxo de

carga constante, é necessário conectar ao resistor um

gerador , o qual possui uma força eletromotriz

(fem), que realiza trabalho sobre a carga, mantendo-

a constante sobre o resistor; analogamente ao que

acontece a uma bomba de água que faz com que o

escoamento de água em uma tubulação de irrigação

seja constante.

Um dispositivo que possui uma força

eletromotriz é uma bateria ; outro é o gerador

elétrico. Células solares são também dispositivos

que possuem a fem.

i - +

r

Equação do gerador (i,U):

irU

Figura 2 – Gráfico U vs. i para gerador.

Algumas retas características estão

indicadas na figura acima.

O valor de corrente pelo qual a tensão nos

terminais do gerador é nula, é denominado de

corrente de curto circuito (icc) e é a máxima corrente

lançada por um gerador num circuito.

icc - +

r

riirU cc0

Baterias são utilizadas em muitas

aplicações: carros, PCs, laptop, MP3 e telefones

celulares. Uma bateria possui essencialmente uma

química capaz de produzir elétrons. Reações

químicas que produzem elétrons são chamadas de

reações eletroquímicas

A Bateria Básica:

Se você observou uma bateria, notou que

ela possui dois terminais. Um positivo do (+) e

outro terminal negativo (-). As células de Nas AA,

ou de C D extremidades da bateria são os terminais.

Em uma bateria de um carro, há duas peças que

atuam como terminais.

Os elétrons são coletados numa bateria no

terminal negativo. Se você conectar um fio no

terminal negativo para o positivo, fluirão elétrons

do terminal negativo para o terminal positivo tão

rápido quanto podem. Normalmente pode-se

conectar algum dispositivo à uma bateria, como

uma lâmpada, uma lanterna de automóvel, ou

usando um fio em uma bateria.

Dentro da própria bateria, uma reação

química produz elétrons. Uma velocidade dos

elétrons produzida por essa reação química

(resistência interna da bateria) controla quantos

elétrons podem fluir e entrar em seus terminais.

Elétrons fluem na bateria para fio e o fazem do

terminal negativo para o terminal positivo pela

reação química, que pode durar até um ano. Uma

vez conectado fio do, um inicia-se de química de

reação.

Figura 3 – Ilustração do circuito de uma

bateria.

i - + (i Convencional)

r

i (real:sentrido dos elétrons)

A Química da Bateria:

A primeira bateria foi criada por

Alessandro Volta em 1800. Para criá-la, ele montou

um conjunto de finas placas alternando camadas de

zinco intercaladas por papel embebido em água

salgada e (prata), como mostra a figura.

Esse arranjo era conhecido como "pilha

voltaica". As camadas superiores e inferiores

consistiam de metais diferentes. Se você conectar

os extremos, é possível medir uma voltagem da

pilha. Você pode aumentar o valor da voltagem

com o aumento do crescimento das camadas.

Você pode criar sua própria pilha voltaica

usando moedas e toalha de papel. Misture sal com

água (tanto sal quanto a água segurará) e empape a

toalha de papel nesta salmoura. Então crie uma

pilha alternando moedas de diferentes tamanhos.

Veja que tipo de voltagem e corrente produz a

pilha.

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3

Figura 4 – Ilustração de uma bateria

alimentando um motor (a) e estrutura interna de uma

bateria (b)..

(a)

(b)

Outros metais para tentar incluem chapa de

alumínio e aço. Cada combinação metálica deveria

produzir uma voltagem ligeiramente diferente.

Nos 1800s, antes da invenção do gerador

elétrico (o gerador não foi inventado e foi

aperfeiçoado até os 1870s), a cela de Daniel (que

também é conhecida através de três outros nomes--a

"cela" de Crowfoot por causa da forma típica do

elétrodo de zinco, a "cela" de gravidade porque

gravidade mantém o dois sulfates separados, e uma

"cela molhada" ao invés da cela seca moderna

(porque usa líquidos para os eletrólitos), era

extremamente comum para telégrafos operacionais e

doorbells. A cela de Daniell é uma cela molhada que

consiste em cobre e zinco e uma chapa de cobre e

sulfato de zinco.

Article by: J J O'Connor and E F

Robertson

Baterias são utilizadas em muitas

aplicações: em carros, PCs, laptops, MP3 players e

telefones celulares. Uma bateria possui

essencialmente uma química capaz de produzir

elétrons. Reações químicas que produzem elétrons

são chamadas de reações eletroquímicas.

Figura 5 – Diagrama das camadas que

constituem a pilha

Esse arranjo era conhecido como “pilha

voltaica”. As camadas superiores e inferior

consistiam de metais diferentes. Se você conectar

os extremos, é possível medir a voltagem e a

corrente na pilha. Você pode aumentar a pilha

aumentando assim a voltagem com o crescimento

das camadas.

Figura 6 – Diagrama das camadas de uma

pilha (a) e bateria ideal (b).

(a) (b)

Reações de bateria

Provavelmente a bateria mais simples que

você pode criar é chamada uma bateria de zinco

carbono. Entendendo a reação química que entra

em nesta bateria você pode entender como baterias

trabalham em geral.

Imagine que você tem um pote de ácido

sulfúrico (H2SO4). Colocando uma barra de zinco

nisto, o ácido começará a corroer o zinco

imediatamente. Você verá gás de hidrogênio

borbulhando e forma no zinco, e a barra e ácido

começarão a aquecer. Está acontecendo:

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4

As moléculas ácidas migram para cima

com três íons: dois íons de H+ e um íon SO4.

Os átomos de zinco na superfície da barra

de zinco perdem dois elétrones (2e-) se tornar íons

de Zn++.

Os íons de Zn++ combinam com os SO4 íon

para criar ZnSO4 que dissolvam no ácido.

Os elétrons dos átomos de zinco combinam

com os íons de hidrogênio no ácido para criar

moléculas de H2 (hidrogênio gasoso). Nós vemos o

hidrogênio subir como gás como bolhas que formam

na barra de zinco.

Se você agora introduzir uma barra de

carbono no ácido, o ácido não faz nada a isto. Mas

se você conecta um arame entre a barra de zinco e a

barra de carbono, duas mudanças ocorrem.

Os elétrons fluem pelo arame e combina

com hidrogênio na barra de carbono, assim gás de

hidrogênio começa a borbulhar a barra de carbono.

Há menos calor. Você pode dar potência a

uma lâmpada incandescente ou carga semelhante

que usa os elétrons que fluem pelo arame, e você

pode medir uma voltagem e corrente no arame. A

energia do calor se transforma em movimento dos

elétrons.

Os elétrons vão se mover à barra de carbono

porque há mais facilidade em se combinar com

hidrogênio. Há uma voltagem característica na cela

de 0.76 volts. Eventualmente, a barra de zinco

dissolve completamente os íons de hidrogênio no

ácido se acostumam e os estampa " de bateria ".

Em qualquer bateria, o mesmo tipo de

reação eletroquímica acontece de forma que elétrons

movam de um lado para o outro. Os metais e o

eletrólito usado controlam a voltagem da bateria.

Cada reação diferente tem uma voltagem

característica. Por exemplo, aqui é o que acontece

em uma cela da bateria de conduzir ácido de um

carro:

A cela tem um prato feito de

chumbo e outro prato feito de dióxido de chumbo,

com um eletrólito de ácido sulfúrico forte no que os

pratos são submergidos.

Chumbo combina com SO4 para

criar PbSO4 mais um elétron.

Condução de dióxido, íons de

hidrogênio e íons SO4 , mais elétrons do chumbo

crie PbSO4 e molhe no prato de dióxido de chumbo.

Como as descargas de bateria,

ambos os pratos constroem PbSO4 (conduza

sulfato), e água constrói no ácido. A voltagem

característica é de aproximadamente 2 volts por

célula, assim combinando seis células você adquire

uma bateria de12V.

Tipos de Baterias:

Uma bateria de condução de ácido tem uma

característica agradável: a reação é completamente

reversível. Se você aplica corrente para a bateria à

voltagem certa, conduz a formação de dióxidos e

formam novamente nos pratos; assim você pode

usar de novo a bateria. Em uma bateria de zinco-

carbono, não há nenhum modo fácil para inverter a

reação porque não há nenhum modo fácil para

voltar gás de hidrogênio no eletrólito.

Baterias modernas usam uma variedade de

substâncias químicas para dar poder a as reações.

Baterias euímicas típicas incluem: Bateria de "zinco-carbono”. Também conhecido

como uma bateria de carbono padrão (standard). Os elétrodos

são zinco e carbono, com uma pasta ácida entre eles servindo

como o eletrólito.

Bateria alcalina - Pilhas Duracell e baterias de

Energizer em comum, os elétrodo são zinco e manganês-óxido,

com um eletrólito alcalino.

Bateria de Lithium (fotografia) - Lithium, lithium-

iodide e conduzir-iodide é usado em máquinas fotográficas por causa da habilidade para prover ondas de calor.

Bateria ácida - Uso em automóveis, os elétrodo são feitos de chumbo e óxido como um eletrólito ácido forte

(recarregável).

Bateria de "níquel-cádmio” - Os elétrodos são hidróxidos de níquel e cádmio, com hidróxido de potássio como

eletrólito (recarregável).

Bateria de metal de níquel - Esta bateria está substituindo a de níquel-cádmio rapidamente porque não sofre

do efeito de memória que níquel-cádmio fazem (recarregável).

Bateria Lithium-íon - Com uma relação de potência

boa, é achada freqüentemente em computadores laptop e telefones celulares. (recarregáveis).

Bateria de zinco - Esta bateria é de peso leve e recarregável.

Bateria de óxido de "zinco-mercúrio” - Isto é

freqüentemente usado na ajuda para audição.

Bateria de “prata-zinco” - Usada em aplicações

aeronáuticas porque a relação de poder-para-peso é boa.

Bateria de “metal-cloreto” - Usada em veículos

elétricos.

Potência Elétrica do gerador:

Se multiplicarmos por i a equação do

gerador: 2iriiU

Denominamos de:

Potência Total: Também denominada de

Potência lançada :

iPl

Potência dissipada: Potência dissipada por

efeito Joule na Bateria pela resistência interna. 2irPd

Potência útil: Potencia aproveitada da

bateria . 2iriiUPu

A máxima potência útil ocorrerá quando:

riir

di

dPu

2020

2

ccii

Substituindo esse valor de corrente na

expressão da potência útil, teremos:

rPu

4

2

max

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5

2 4 6 8I

10

20

30

40

50

60

Pu

Os gráficos a seguir ilustram as curvas

características da potência útil para uma bateria.

Figura 7 – Gráfico da Potência útil versus

corrente num gerador.

Arranjos ou associações de geradores.

Em quase qualquer dispositivo que usa

baterias, você não usa uma célula de cada vez. Você

regularmente as agrupa serialmente para formar

voltagens mais altas, ou em paralelo para formar

correntes mais altas. Em um arranjo consecutivo,

somam-se as voltagens. Em um arranjo paralelo,

somam as correntes. O diagrama seguinte mostra

estes dois arranjos.

Podemos associar geradores de duas

formas: em série e em paralelo.

Na associação em série de n geradores de

iguais força eletromotriz e e iguais resistência

onterna r, as forças eletromotrizes se somam e

também se somam suas resistências internas:

Já na associação em paralelo de n

geradores iguais, , a fem do gerador equivalente é a

mesma e a resistência interna do gerador

equivalente fica dividida por n:

Figura 7 – Associação em paralelo (a) e

série (b) de geradores. Tipos de pilhas (c). Circuitos

com mais de uma fonte (d)

(a)

(b)

(c)

(d) Quando duas fontes são conectadas

entre si num único circuito, a fonte que possui fem

maior fornece energia para a outra.

O arranjo anterior (a) é chamado de

arranjo paralelo. Se você assume que cada célula

paralela também produzirá 1.5 volts, mas a corrente

será quatro vezes isso de uma única cela. O arranjo

inferior é chamado de arranjo consecutivo. As

quatro voltagens se somam para produzir 6 volts.

Esquematicamente teremos os seguintes

circuitos:

Série:

Circuito equivalente:

Força eletromotriz equivalente: N

i

ieq

1

Resistência equivalente: N

i

ieq rr1

Paralelo:

Circuito equivalente:

Força eletromotriz equivalente:

eq

Resistência equivalente:

n

rreq

eq eqn r nr

eq eqrn

r

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6

Teoria – Experiência 3:

Carga e Descarga no Capacitor

No circuito da figura:

Podemos utilizar para carregar o capacitor:

Figura 1 – Montagem para o processo de

carga num capacitor (a). Início da carga num

capacitor (b) e (c).

Processo de carga:

Uma vez ligada a chave S em (c), então

teremos, aplicando a Lei de Kirchhoff:

10

Q dI dQ dEE RI R

C dt C dt dt

1( ; ) 0

dQ

dt

dI dQI E cte

dt RC dt

dtRCI

dI 1

RC

t

I

It

dtRC

I

II

dI

0ln

0

1

0

Equação da Corrente

0( )t

RCI t I e

A tensão no resistor no processo de carga

será dada por:

RC

t

RR EetVtRItV )()()(

Equação da carga:

t

RCt

Q

Q

RCt

R

Edte

R

EdQe

dt

dQ

00

tt

RCt

eR

EtQ 0)(

( ) 1t

R CQ t E C e

A tensão no capacitor, no processo de carga,

será dada por:

( )C

Q tV

C

( ) (1 )t

RCCV t E e

Figura 3 – Gráficos. Processo de carga no

capacitor.

Na descarga: Dedução da corrente:

Uma vez ligada a chave S em (c), então

teremos, aplicando a Lei de Kirchhoff:

0Q

RIC

Na figura 3 vemos o circuito apropriado.

Figura 4 – Montagem para o processo de

descarga num capacitor (a) e (b).

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7

dt

dIR

dt

dQ

CRI

C

QUU RC

10

tI

I

dtRCI

dIdt

RCI

dI

dt

dIRI

C0

111

0

Então:

0

1ln

It

I RC

Equação da Corrente

0

t

R CI I e

Equação da carga: t

RCt

Q

Q

dteIdQdttIdQdt

dQI

0

/0

0

)( ;

R

EIeRCIQtQ RCt

0/

00 )1()(

RC

t

ECetQ )(

(Equação da carga no capacitor)

Observe que a tensão no Capacitor é dada

por:

( )( ) ( )

t

R CC C

Q tV t V t E e

C

A tensão no resistor será dada por:

( ) ( ) ( )t

R CR RV t RI t V t E e

No gráfico a seguir indicamos a curva de

carga e descarga. Note o comportamento assintótico

quando t . A

(a) Corrente na carga e descarga do

capacitor.

(b) Tensão na resistência e no Capacitor

durante o processo de carga.

Figura 5 - Carga e descarga num

capacitor.

Em laboratório, foram utilizados um

capacitor de capacitância C = 47 F e um resistor de

resistência 238 k . O valor de tempo ao qual a

carga cai a 1/e de seu valor inicial Q0 é denominado

constante de tempo ( = RC = 11.19s).

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8

Teoria – Experiência 4

Circuitos retificadores, transformadores

e geradores de CA.

Diodos

Diodo semicondutor é um dispositivo ou

componente eletrônico composto de

cristal semicondutor de silício ou germânio numa

película cristalina cujas faces opostas

são dopadas por diferentes gases durante sua

formação.

É o tipo mais simples de componente

eletrônico semicondutor, usado como retificador de

corrente elétrica.

Exemplo de um resistor não Ôhmico é um

diodo semicondutor de junção pn, que consiste de

dois materiais semicondutores, tipo p e tipo n,

como descrevemos na seção anterior.

A dopagem no diodo é feita pela introdução

de elementos dentro de cristais tetravalentes,

normalmente feitos de silício e germânio. Dopando

esses cristais com elementos trivalentes, obterá

átomos com sete elétrons na camada de valência,

que necessitam de mais um elétron para a

neutralização (cristal P). Para a formação do cristal

P, utiliza-se principalmente o elemento Indio .

Dopando os cristais tetravalentes com elementos

pentavalentes, obter-se-á átomos neutralizados (com

oito elétrons na camada de valência) e

um elétron excedente (cristal N).

Para a formação do cristal N, utiliza-se

principalmete o elemento Fósforo. Quanto maior a

intensidade da dopagem, maior será a

condutibilidade dos cristais, pois suas estruturas

apresentarão um número maior de portadores

livres(lacunas e elétrons livres) e poucas impurezas

que impedem a condução da corrente elétrica. Outro

fator que influencia na condução desses materiais é

a temperatura. Quanto maior for sua temperatura,

maior será a condutibilidade pelo fato de que a

energia térmica ter a capacidade de quebrar algumas

ligações covalentes da estrutura se desfaçam,

acarretando no aparecimento de mais portadores

livres para a condução.

Esse material possui as seguintes

características, onde representamos os átomos

receptores, imóveis no lado p por : e as lacunas ou

buracos por . Já os átomos doadores, tipo n, com

facilidade em doar elétrons, representamos por e

os elétrons próximos por .

Após dopadas, cada face dos dois tipos de

cristais (P e N)terá uma determinada característica

diferente da oposta, gerando regiões de condução do

cristal, uma com excesso de elétrons, outra com falta

destes (lacunas), e entre ambas, haverá uma região

de equilíbrio por recombinação de cargas positivas e

negativas, chamada de região de depleção(à qual

possui uma barreira de potencial).

A junção p-n Da mesma forma que os elétrons livres do

cristal N se movimentam, as cargas positivas ou

lacunas(buracos) conduzem corrente elétrica pelo

fato de que uma lacuna é ocupada por um elétron

proveniente de uma corrente elétrica que passa

sobre o cristal e que força a criação de outra

lacuna atrás de si. Entre as duas regiões, uma de

maioria negativa, outra de maioria positiva, existe

uma terceira, esta de maioria neutra, isto é, nem de

carga negativa, nem de carga positiva, é a junção

entre ambas, chamada de região neutra da

junção P-N. Na região neutra não há excesso de

elétrons nem lacunas porque alguns elétrons do

material tipo N se difundem pela junção e entram

em combinação com algumas lacunas(buracos) do

material tipo P, reciprocamente, algumas

lacunas(buracos) se difundem pela junção e

entram em combinação com alguns elétrons do

material do tipo N. Com a passagem de lacunas

para a camada N, gera-se um pequeno potencial

elétrico positivo e com a passagem de elétrons

livres para a camada P, gera-se um pequeno

potencial elétrico negativo, gerando uma pequena

tensão interna, por isso do nome barreira de

potencial, que pode chegar aproximadamente a 0,3

volts nos diodos de germânio e 0,7 volts nos

diodos de silício. Essa barreira de potencial causa

uma queda de tensão, interferindo na tensão sobre

os outros componentes pertencentes ao mesmo

circuito do diodo. Quando a tensão a que é

submetido o diodo ,alimentado por uma fonte

geradora, é menor que sua barreira de

potencial(<0,3V ou <0,7V), a corrente elétrica é

baixíssima pela oposição ao fluxo de portadores

livres feita pela barreira de potencial, porém se a

tensão a que for submetido o diodo for mais alta

do que sua barreira de potencial, a corrente elétrica

torna-se alta e a oposição dos portadores livres

feita pela barreira de potencial é pequena em

relação a tensão de alimentação, sendo quase

desprezível.

A polarização do diodo

A polarização do diodo é dependente da

polarização da fonte geradora. A polarização é

direta quando o pólo positivo da fonte geradora

entra em contato com o lado do cristal P(chamado

de anodo) e o pólo negativo da fonte geradora

entra em contato com o lado do cristal N(chamado

de catodo). Assim, se a tensão da fonte geradora

for maior que a tensão interna do diodo, os

portadores livres se repeliram por causa da

polaridade da fonte geradora e conseguiram

ultrapassar a junção P-N, movimentando-os e

permitindo a passagem de corrente elétrica. A

polarização é indireta quando o inverso ocorre.

Assim, ocorrerá uma atração das lacunas

do anodo (cristal P) pela polarização negativa da

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9

fonte geradora e uma atração dos elétrons livres do

catodo(cristal N) pela polarização positiva da fonte

geradora, sem existir um fluxo de portadores livres

na junção P-N, ocasionando no bloqueio da

corrente elétrica. Pelo fato de que os diodos

fabricados não são ideais(contém impurezas), a

condução de corrente elétrica no diodo(polarização

direta) sofre uma resistência menor que 1 ohm, que

é quase desprezível. O bloqueio de corrente elétrica

no diodo(polarização inversa) não é total devido

novamente pela presença de impurezas, tendo uma

pequena corrente que é conduzida na ordem de

microampéres, chamada de corrente de fuga, que

também é quase desprezível. Figura 4 – Junção p-n.

e- TIPO P

Potencial - + da Junção TIPO N

b JUNÇÂO PN doadores ionizados + 0

(1)

- Receptores ionizados

DISTRIBUIÇÃO DE LACUNAS E ELÉTRONS LIVRES

+ Lacuunas

0

elétrons (2)

(densidade de carga)

carga líquida (1)+(2)

+

- x

ESdES

E (Campo Elétrico)

x

VEdxE

V ( Potencial)

x

ldEV

Quando forma-se a junção, os elétrons

livres na região tipo N se difundem através da

junção e preenchem as lacunas próximas à junção,

na região P. As lacunas difundem-se através da

junção desde a região P até a região N e capturam

elétrons livres próximo à junção na região N.

Quando um elétron abandona o átomo

doador na região N e se move dentro da região P,

os átomos possuem menos elétrons que os

necessários à neutralização da carga positiva de

um núcleo e se carrega (ioniza-se). Tem uma carga

positiva extra igual à carga negativa do elétron que

perdeu.

Similarmente quando uma lacuna

abandona o átomo receptor na região P, o átomo

toma uma carga negativa, porque a lacuna foi

preenchida com um elétron, e o átomo possui um

elétron a mais que o necessário para neutralizar a

carga do seu núcleo.

Esses átomos carregados, ou íons são fixos

na rede cristalina não podem se mover. Então se

forma uma região de carga fixa em ambos os lados

da junção. Sobre o lado N da junção existe uma

região de íons carregados negativamente e sobre o

lado p da junção há uma camada de íons com

cargas negativas. Observe que (na figura anterior)

aparece uma barreira de íons negativos no lado p

da junção Essa barreira negativa repele os elétrons

na vizinhança da junção e evita a infiltração de

maior número de elétrons do lado n até o lado p do

cristal. Similarmente, no lado N há a formação de

íons positivos e evita a difusão de lacunas

adicionais através da junção, do material P ao

material N.

As duas zonas de átomos ionizados

formam uma barreira para qualquer outra difusão

através da junção, pois as cargas na junção forçam

os portadores majoritários a afastar-se dela. Esta

barreira é conhecida como zona de depleção ou

zona de barreira, ou potencial de barreira.

A carga dos átomos de impureza é

distribuída na junção PN como ilustramos na

figura anterior, curva (1)

. Na região P, os receptores

ionizados têm carga negativa e na região N, os

átomos doadores ionizados têm carga positiva. Na

junção PN a carga é zero. Porém, na região P há

lacunas que contém carga positiva e na região N

há elétrons que contém carga negativa. Essa

distribuição é mostrada na curva (2)

. O potencial da

junção atua nas lacunas, separando-as da mesma,

na região P, e aos elétrons, afastando-os da junção

na região N, de modo que as cargas na região P e

N se separam. Então a inclinação da curva (2)

é

mais gradual que a da curva (1)

. A carga na junção

é zero, porém o aumento de cada lado é mais

suave que na curva (1)

. Penetrando mais na região

P as cargas tornam-se positivas devido às lacunas

e penetrando no interior do lado N co cristal as

cargas tornam-se negativas devido aos elétrons.

A carga sobre o cristal na região P é igual

à diferença entre a carga dos átomos receptores

ionizados e a carga das lacunas. A carga no cristal

na região N é igual a diferença entre a carga dos

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10

átomos doadores ionizados e elétrons. Essas cargas

se anulam, exceto na região circunvizinha à junção,

Indicamos na figura correspondente à carga líquida

((1)+(2)

).

Figura 5 – Junção p-n.

Na área próxima à da junção, há carga

negativa na região P e carga positiva na região N.

Como estabelecemos anteriormente, estas atuam

como uma barreira para evitar a posterior difusão

de lacunas da região P à região N e a difusão de

elétrons da região N à região P. Este potencial de

barreira constitui uma diferença de potencial

através da junção e é da ordem de poucos décimos

de volts e é denominado de potencial aparente e é

representado por uma pequena bateria como ilustra

a figura, com o terminal negativo conectado ao

material P e o terminal positivo conectado ao

material N. Tal potencial de barreira é semelhante

à placa cátodo de um diodo de vácuo. Se a placa

torna-se positiva em relação ao cátodo aquecido o

diodo conduzirá corrente. Se a placa é negativa em

relação ao cátodo o diodo bloqueará a circulação

da corrente. Lembrando que se pode controlar o

número de elétrons livres n ou de buracos p,

inserindo-se átomos dopantes na rede cristalina do

material semicondutor, como mostramos

anteriormente:

Dopantes

Tipo Átomos Função

Doadores

n

Com 5 elétrons na

última camada:

P,As, Sb

Aumenta n e

reduz p

Aceitadores

p

Com 3 elétrons na

última camada:

B,Ga, In

Aumenta p e

reduz n

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11

Na região próxima à da junção pn, há a

difusão de elétrons para o lado p e buracos para o

lado n, originando uma região de carga espacial.

O lado n acumula carga líquida positiva e o

lado p acumula carga líquida negativa, produzindo

um campo elétrico através da junção pn,

balanceando o efeito da difusão e impedindo que

mais elétrons ou buracos atravessem a junção.

A região de carga espacial da qual os

elétrons escapam depende da profundidade de

penetração do campo no semicondutor e é chamada

camada de depleção.

(a) Polarização Reversa na junção:

(Reverse Bias)

(b) Polarização direta na junção:

(Foward Bias)

Figura 6 – Esquema de polarizações em um diodo.

(a) Polarização reversa na junção: (Back-bias)

Há extração de elétrons do lado n e buracos

do lado p, fazendo com que a região de carga

espacial alargue-se e a corrente circulante seja nula.

Figura 7 – Esquema de polarizações em um diodo.

b+ e

-

p n

- V +

(b) Polarização direta na junção:

Nesse caso, os elétrons são extraídos do

lado p, aumentando a concentração de buraco e se

difundem através da junção se recombinando com

elétrons do lado n. O Campo aplicado favorece a

condução pela junção.

e-

b+

p n

+ V -

Assim, quando conectamos um diodo

retificador a uma bateria, a corrente para uma

polaridade da bateria é muito pequena, enquanto

que para outra, a corrente é grande, conforme

indicamos no comportamento da corrente em

função da ddp a seguir.

Figura 8 – Corrente em um diodo.

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-0.1 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

0

200

400

600

800

1000

II0

A equação da corrente é dada, no caso mais

geral, por:

10kT

qV

eII

Onde: k: Constante de Boltzmann.

KJk 231038,1 ou

KeVk 51062,8

T: Temperatura Absoluta (em Kelvin).

Ilustramos para T1 = 100K (Vermelho), T2

= 300K (Azul), e T3 = 500K (Verde).

Figura 9 – Corrente em um diodo para diferentes

temperaturas.

Variação da corrente nAAI0

Uma importante aplicação desta

propriedade do um diodo é em circuitos

retificadores, onde se obtém a partir de um sinal

alternado (AC) que tem média nula, um sinal de

corrente contínua (DC).

Circuitos retificadores

É o dispositivo que permite que uma

tensão ou corrente alternada(CA)

(normalmente senoidal) seja constante, ou

seja, transformada em contínua.

A energia elétrica disponível em redes é na

forma de corrente/tensão alternada, com valores

eficazes de 110V – 220V e freqüência de 50 a 60

Hz, podendo ser usada no acionamento de motores

e iluminação, por exemplo. A maior parte dos

circuitos eletrônicos e carregadores de baterias

requer corrente contínua.

Existem vários tipos de retificadores e

métodos complexos para seu projeto e construção,

normalmente sendo empregados no

circuito diodos e tiristores (esse últimos

amplamente utilizados em retificadores de

alta potência). Os retificadores mais simples são do

tipo meia-onda, onda completa com center tape e

onda completa em ponte.O pior retificador é o

retificador de meia-onda, pois ele gera muita

interferência na onda, porém, é o mais barato pois

só usa um diodo. Para tentarmos reduzir a perda na

queda da onda, que chega a zero em qualquer tipo

das retificações, adicionamos capacitores, que

quando a onda estiver subindo, são carregados e

quando a onda estiver descendo, estes se

descarregam em uma tentativa de manter o nível de

tensão elevado. Sendo que a variação na crista da

onda, que exibe o ato de carregar e descarregar o

capacitor denomina-se Riple.

Tipos de retificadores

Retificador de meia onda

Retificador de onda completa

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13

Retificador de onda completa

(Trafo com tomada central)

Circuitos Retificadores:

Retificador de meia onda:

o Medição da tensão na fonte por um

osciloscópio:

o Sinal Obtido:

o Medindo com o osciloscópio a tensão

após o diodo:

o Sinal obtido:

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Retificador de meia onda com filtro:

VF,VL

Vm

ΔV

t

t0 t1 t2 t3

Δt

O Capacitor reduz a tensão reduz a tensão

CA de saída de um retificador de meia onda.

Carrega-se até o valor Vm do pico da tensão CA de

entrada, através do diodo; descarrega-se sobre a

carga durante o intervalo de tempo em que o diodo

está cortado. O diodo começa a conduzir quando a

tensão CA de entrada iguala a tensão de saída

exponencialmente decrescente que se desenvolve

através da ligação em paralelo RC na saída; é

novamente cortado nos tempos t1 e t2 quando a taxa

de variação da tensão de entrada torna-se mais

negativa que a taxa de decréscimo da tensão na

carga. Esta decresce exponencialmente em

conseqüência da descarga no capacitor sobre a

resistência de carga. Se a constante de tempo for

grande comparado com o período da tensão de

entrada, o intervalo de condução Δt = t1 - t0 será

pequeno comparado com o período.

Se o intervalo de condução Δt é desprezível

em comparação com o período 2T da

tensão de entrada, a duração da exponencial

decrescente de VL será aproximadamente igual a T e

o valor de VL no ponto em que se inicia a

exponencial será aproximadamente igual a Vm, o

valor de pico da tensão de entrada. Assim, a

componente de saída CA pode ser caracterizada em

termos do valor pico a pico da ondulação Δv dado

por:

1 L

T

R C

mv V e

Quando a constante de tempo RLC é

grande em comparação com T:

m

L

Tv V

R C

LI Tv

C(meia onda)

2

LI Tv

C(onda completa)

Na prática, são necessários grandes valores

de capacitância para redução satisfatória da

ondulação.

Ondulação de saída (ripple):

É definido como a razão entre os valores de

máxima variação da voltagem de saída e o valor da

voltagem de saída:

L

m m

I Tvr

V V C

T

V

VTV

CR

TVV

DC

DCDC

m

v Tr

V (Meia onda).

2m

v Tr

V(Onda completa).

Como para cos(2 )mV V f t e

f = 60Hz teremos T = 1/f 0.0166s

Se utilizarmos C = 1 F e R = 100 k

teremos: 165 101010CR

%67,16166.010

0166.01

Tr

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15

Retificador de onda completa com

transformador sem derivação central (Ponte)

Semiciclo positivo:

D2 e D4 conduzem.

D3 e D1 cortam sinal.

Semiciclo negativo:

D3 e D1 conduzem.

D2 e D4 cortam sinal.

Geradores de corrente alternada:

Uma tensão CA é aquela que varia em

módulo e sua polaridade varia periodicamente,

levando um intervalo de tempo T e uma

freqüência f. Pode ser produzida por um

alternador.

Figura 1 – Esquema do alternador e forma

da tensão produzida.

Podemos escrever o fluxo magnético sobre

as N espiras por:

cosB N B A

t

: fase Pela Lei de Faraday-Lenz:

Bt N B A sen tt

mt sen t

m N B A

2 12 f f

T T

Valores de tensão e corrente: Uma onda CA de tensão ou de corrente

possui vários valores instantâneos ao longo do

ciclo. São eles:

Vm, Im: Valor máximo ou de pico. Aplicado

tanto ao pico negativo como ao pico positivo.

Vpp ou Ipp: Vpp = 2 Vp = 2VM.

Valor Médio: V Média sobre todos os

valores sobre uma onda senoidal em meio período. 2

0

1

2

T

V V t dtT

2

0

1

2

T

mV V sen t dtT

2

0

2cos

Tt

m

t

VV t

T

2cos cos0

2mV

VT

T

20.637m mV V V V

Valor rms (root mean square): rmsV

Quantidade de corrente ou tensão contínua capaz de

produzir a mesma potência de aquecimento. É

definido matematicamente por:

2

0

1T

rmsV V t dtT

2

0

1T

rms mV V sen t dtT

2 2

0

1T

rms mV V sen t dtT

2

0

1 cos 21

2

T

rms m

tV V dt

T

2

2

0

2

1 2

2

t

rms m

t

sen tt

V VT

2

2

1

2rms mV V

T

0.7072

mrms rms m

VV V V

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16

Transformadores

O transformador básico é formado por duas

bobinas isoladas eletricamente e enroladas em torno

de um núcleo comum. Para transferir energia

elétrica de uma bobina para outra se usa o

acoplamento magnético. A bobina que recebe

energia da fonte de corrente alternada é chamada de

primário. A bobina que fornece energia para uma

carga é chamada de secundário.

Os núcleos dos transformadores usados em

aplicações de baixa freqüência são feitos geralmente

de material magnético, de aço laminado. Os núcleos

dos transformadores de uso em altas freqüências são

feitos de ferro em pó e cerâmica ou de materiais não

magnéticos. Algumas bobinas são enroladas em

torno de formas ocas não magnéticas, como por

exemplo papelão ou plástico, de forma que o

material que forma o núcleo é o ar.

Figura 1 – Esquema de transformadores:

Vp Vs

Relação: p p p s

s s s p

V N V I

V N V I

Onde:

Vp: Tensão na bobina do primário.

Vs: Tensão na bobina do secundário.

Np: Número de espiras da bobina do

primário.

Ns: Número de espiras da bobina do

secundário.

Especificações: kVA.

Figura 2 – Esquema do núcleo do transformador.

Figura 3 – Aplicações, modelos e

representação.

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17

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18

Roteiro Experimental

Experiência 2

Geradores DC

Material Utilizado

Placa.Resistor.Voltímetro.Multímetro

Procedimento Experimental

1. Montar o circuito:

Com as 4 pilhas ligadas em série

(Associação 1), medir para cada resistência R o

valor da corrente no amperímetro A e o valor da

tensão V no gerador equivalente.

2. Repetir o experimento trocando a

polaridade de uma das pilhas (Associação 2).

3. Completar a tabela com os resultados

medidos.

TABELA EXPERIMENTAL:

Associação 1:

Ee = 4E ; re = 4 r

Associação 2:

Ee = 2E ; re = 4 r

R( ) I(mA) U(V) R( ) I(mA) U(V)

4. Construir o gráfico (I,U) para os duas

associações.

5. Determinar através do gráfico o valor da

fem equivalente, da resistência interna r do gerador e

da corrente de curto-circuito icc para as duas

associações.

fem E: Interseção da reta com o eixo

vertical.

Resistência interna: r tg

Determine também os valores de E e r

fazendo uma regressão linear dos pontos adquiridos

e compare com os valores obtidos. Complete a

tabela:

Associação 1:Ee = 4E ; re = 4 r

Obtidos do gráfico Obtidos pela regressão

linear r ( )

E (V)

icc

(mA) r ( )

E (V)

icc(mA)

Associação 2: Ee = 2E ; re = 4 r

Obtidos do gráfico Obtidos pela regressão

linear

r ( )

E (V)

icc(mA) r ( )

E (V)

icc(mA)

6. Construir o gráfico de Pu versus i ( i , Pu )

para as duas associações. 2

uP i r i

7. Encontrar os valores da Potência máxima e

compare com os valores obtidos pela equação:

r

EP4max

2

Potência máxima Pmax

r

EP4max

2

Associação 1:

Ee = 4E ; re = 4 r

Associação 2:

Ee = 2E ; re = 4 r

8. Construa o gráfico do rendimento versus a

corrente no gerador para as duas associações: (I, )

Determine o máximo rendimento

9. Conclusões:

10. Gráficos:

(a) (I, U) Associação 1 e Associação 2.

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(b) (I, P) Associação 1 e Associação 2.

(c) (I, ) Associação 1 e Associação 2.

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20

0 20 40 60 80 100 120 140

0

2

4

6

Icc1

Icc2

E1=6,44V r

1 = tg =48,5 I

cc1 = 132,83 mA

E2=3,58V r

2 = tg =51,7 I

cc2 = 69,22 mA

Gerador 1: 4 Pilhas (Eeq

=4E ; req

= 4r)

U = 6,446-0,0485 I

Gerador 2: 4 Pilhas (1 invertida) (Eeq

=2E ; req

= 4r)

U=3,583-0,0517 I

U(V

)

I(mA)

Apêndice:

Método dos Mínimos Quadrados:

Para aproximarmos uma função f tabelada em

n pontos distintos x1,x2,x3,...,xn por uma função g da

forma:

a g xk kk

m

( )0

Precisamos determinar os valores a0, a1,..., ak

que minimizam a soma dos quadrados dos resíduos

M(a0, a1,..., ak) nos pontos x1, x2, x3,..., xn. : 2

0 1

1

( , ,.., ) ( ) ( )n

n i i

i

M a a a f x g x

2

0 0 1 1

1

( ) ( ) ( ) ( )n

i m m

i

f x a g x a g x a g x

E precisamos obter a0,a1,...,ak tal que:

0),...,( 0

l

m

a

aaM

Chegamos num sistema denominado sistema

normal:

g g g g g g

g g g g g g

g g g g g g

a

a

a

g f

g f

g f

m

m

m m m m m m

0 0 0 1 0

1 0 1 1 1

0 0

0

1

0

1

Temos a seguinte propriedade:

g g g gi j j i

1) Ajuste linear simples: Regressão Linear

y b x a

Seja um conjunto de n pontos: (xi,yi). Assim

teremos:

1 1 1

2

2

1 1

n n n

i i i i

i i i

n n

i i

i i

n x y x y

b

n x x

2

1 1 1 1

2

2

1 1

n n n n

i i i i i

i i i i

n n

i i

i i

y x x x y

a

n x x

Coeficiente de determinação:

Um método de medir a qualidade do ajuste linear

simples é através do coeficiente de determinação:

R

x y x y n

x x n y y n

i i ii

n

ii

n

i

n

i ii

n

i

n

i ii

n

i

n

2 1 11

2

2

1

2

1

2

1

2

1

/

/ /

Sendo: 0 12R . Quanto mais

próximo de 1 estiver o coeficiente de determinação,

melhor será o ajuste.

Exemplo de dados experimentais e

gráficos:

Gerador 1 Gerador 2

Corrente

I(mA)

Tensão

V(V)

Corrente

I(mA)

Tensão (V)

125 0,5 60 0,5

110 1,0 50 1,0

102,5 1,5 40 1,5

92,5 2,0 30 2,0

80 2,5 20 2,5

70 3,0 12,5 3,0

60 3,5

50 4,0

40 4,5

30 5,0

20 5,4

Sabe-se a relação entre tensão e corrente dada por U

=E-r I; onde E é a chamada força eletromotriz e r a resistência interna. (Y = a+bX)

As retas que melhor ajustam estão dadas abaixo.

Verifique suas equações.

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21

Roteiro Experimental

Experiência 3

Carga e descarga no Capacitor

Material Utilizado

Placa.

Transformador.

Capacitor.

Resistor.

Voltímetro.

Multímetro.

Procedimento Experimental

1) Anote os valores nominais e calcule a

constante de tempo:

Valores Nominais

E (V) R( ) C ( F) = RC

(s)

2) Diga o objetivo deste experimento e

desenhe os circuitos de carga (Chaves nas posições

(1) e (3)) e descarga (Chaves nas posições (2) e (4)).

3) Na tabela, dê os valores experimentais

de carga e descarga para a corrente I(t) no resistor,

nos três processos de medidas, e também a tensão

UC no capacitor, completando também a corrente

média e a tensão média no fim das três medidas de

cada processo (Carga e Descarga).

PROCESSO DE CARGA NO CAPACITOR Te

mpo

Corrente no resistor Média Tensão no Capacitor Média

t(s)

I(A

)

I(A

)

I(A

)

I m(

A)

UC(t

)(V

)

UC(t

)(V

)

UC(t

)(V

)

UC

m(t

)(V

)

PROCESSO DE DESCARGA NO CAPACITOR Tempo Corrente no resistor Média Tensão no

Capacitor

Média

t(s)

I(A

)

I(A

)

I(A

)

I m(

A)

UC(t

)(V

)

UC(t

)(V

)

UC(t

)(V

)

UC

m(t

)(V

)

4) Construir os gráficos:

( t, I(t) ) e ( t, UC(t) ) no processo de carga.

( t, I(t) ) e ( t, UC(t) ) no processo de

descarga.

5) Utilizar papel monolog e construir os

gráficos ( t, logI ).

Observe que a constante de tempo pode ser

deduzida como o coeficiente angular da reta nesse

papel:

0 0( ) log ( ) logt t

RC RCI t I e I t I e

0log ( ) log logt

RCI t I e

0log ( ) log logt

I t I eRC

0

loglog ( ) log

eI t I t

RC

O Resultado é uma reta decrescente com

coeficiente angular dado por:

logetg RC

RC

log 0.43429...e

tg tg

6) Faça uma regressão linear dos pontos:

(t, logI) e determine assim o valor de .

7) Encontre agora a constante de tempo

experimental:

tg

...43429.0

8) Compare com o valor nominal da

constante de tempo.

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22

9) Conclusões:

10) Gráficos: (t, I) , (t, V)

(t, log(I))

Dados Experimentais obtidos

Análise dos dados Experimentais obtidos

Descreva os comentários de cada

experimento realizado.

Se necessário, encontre, inserindo no modo

estatístico da calculadora, a grandeza média V ,

o desvio padrão populacional V e o erro

associado à média V .

1

N

i

i

V V

2

1

N

i

iV

V V

N

VV

N

Escreva o resultado com dois algarismos

significativos para o erro associado à média V .

VV V V

Conclusões

Verificar os resultados obtidos e compare

com os dados da literatura.

Discutir a influência dos erros nos

resultados obtidos.

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Roteiro Experimental

Experiência 4

Transformadores e Retificadores

Material Utilizado

Transformador, diodo, capacitor e resistor.

Procedimento Experimental

1. Montar o esquema correspondente a um

retificador meia onda com filtro capacitivo:

Ou montar o esquema correspondente a um

retificador de onda completa com filtro capacitivo:

2. Anotar as características nominais para

os componentes eletrônicos dados no circuito:

Diodo

Transformador

1V 2V

1N 2N

p p p s

s s s p

V N V I

V N V I

Capacitor

C (F) Vmax

(V)

Resistor

R(Ω)

Fonte

rmsV

(V)

pV

(V)

ppV

(V)

V

(V)

f

(Hz)

T

(s)

(rad/s)

0.7072

mrms rms m

VV V V

2 12 f f

T T

20.637m mV V V V

Fil

tro

Ca

pacit

ivo

R C

(s)

v

(V)

T

(s)

r(m.o.) r(o.c.)

L

m m

I Tvr

V V C

T

V

VTV

CR

TVV

DC

DCDC

m

v Tr

V (Meia onda).

2m

v Tr

V(Onda completa).

VF,VL

Vm

ΔV

t

t0 t1 t2 t3

Δt

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