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FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR. Vanessa Corralo. Contração Muscular 1-Potencial de ação cursa pelo nervo motor até suas terminações nas fibras musculares

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FISIOLOGIA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.CARDIOVASCULAR.

Vanessa Corralo

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Contração MuscularContração Muscular 1-Potencial de ação cursa pelo nervo 1-Potencial de ação cursa pelo nervo

motor até suas terminações nas fibras motor até suas terminações nas fibras musculares.musculares.

2- Em cada terminação, o nervo secreta 2- Em cada terminação, o nervo secreta pequenas quantidades de acetilcolina.pequenas quantidades de acetilcolina.

3- Ela age abrindo múltiplos canais, que 3- Ela age abrindo múltiplos canais, que aumentam a difusão de Na- aumentam a difusão de Na- desencadeando o ptencial de ação.desencadeando o ptencial de ação.

4- Esse potencial se propaga por toda a 4- Esse potencial se propaga por toda a membrana, fazendo com que o R. membrana, fazendo com que o R. Sarcoplasmático libere Ca que ativa forças Sarcoplasmático libere Ca que ativa forças atrativas entre actina e miosina.atrativas entre actina e miosina.

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Após fração de segundo os íons Ca são bombeados de volta para o retículo, onde permanecem até que novo potencial se inicie.

Actina, Troponina e tropomiosina- Se não existisse esse complexo, a actina se ligaria fortemente a miosina, entretanto esse complexo fica em cima do local ativo da actina, durante o repouso impedindo a contração.

Para haver contração, os íons Ca devem inibir esse complexo- Ca se liga a troponina (C), traciona esse complexo permitindo a contração.

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Como somos complexos seres multicelulares e como Como somos complexos seres multicelulares e como todas as nossas células, enquanto vivas, todas as nossas células, enquanto vivas,

desempenhando suas funções, necessitam desempenhando suas funções, necessitam constantemente de nutrição, oxigênio e demais constantemente de nutrição, oxigênio e demais

substâncias, é necessário um bombeamente contínuo substâncias, é necessário um bombeamente contínuo do sangue por toda a vasta rede vascular que do sangue por toda a vasta rede vascular que

possuímos. Tal bombeamento é feito, o tempo todo, possuímos. Tal bombeamento é feito, o tempo todo, através de uma bomba muscular, que se encontra através de uma bomba muscular, que se encontra

funcionando desde a nossa vida embrionária, funcionando desde a nossa vida embrionária, quando nem sequer forma humana ainda tínhamos: quando nem sequer forma humana ainda tínhamos:

o nosso coração. o nosso coração.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

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ANATOMIA DO CORAÇÃOANATOMIA DO CORAÇÃO

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1 - Coronária Direita 1 - Coronária Direita 2 - Coronária Descendente Anterior Esquerda 2 - Coronária Descendente Anterior Esquerda 3 - Coronária Circunflexa Esquerda 3 - Coronária Circunflexa Esquerda 4 - Veia Cava Superior 4 - Veia Cava Superior 5 - Veia Cava Inferior 5 - Veia Cava Inferior 6 - Aorta 6 - Aorta 7 - Artéria Pulmonar 7 - Artéria Pulmonar 8 - Veias Pulmonares 8 - Veias Pulmonares

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Coração- formado por duas bombas separadas:

- coração direito que bombeia sangue para os pulmões, e o

esquerdo que bombeia sangue para os tecidos perféricos.

Cada um é uma bomba pulsátil de duas câmaras, composta por

átrio e ventrículo.

Átrio- fraca bomba em escorva para o ventrículo.Ventrículo-

fornece a força de bombeamento que propele o sangue para os

pulmões e circulação periférica.

Formado por 3 músculos: atrial, ventricular e fibras especializadas

excitatórias e condutoras.

Atrial e ventricular-parecido com o m. esquelético-mas com duração maior.

Fibras- só se contraem fracamente (contém poucas fibras contráteis), mas

apresentam descargas elétricas rítmicas, na forma de PA- controlando

os batimentos rítmicos

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Existe uma natureza sincicial no músculo cardíaco.Existe uma natureza sincicial no músculo cardíaco. EExistem, na verdade, 2 sincícios funcionais formando o coração: xistem, na verdade, 2 sincícios funcionais formando o coração:

Um sincício atrial e um sincício ventricular. Um sincício é Um sincício atrial e um sincício ventricular. Um sincício é separado do outro por uma camada de tecido fibroso. Isto separado do outro por uma camada de tecido fibroso. Isto

possibilita que a contração nas fibras que compõem o sincício possibilita que a contração nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sincício atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sincício

ventricular.ventricular.

Discos intercalados

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Em cada disco intercalado, as membranas celulares se fundem entre si, formando junções comunicantes permeáveis (gap junctions) que permitem a difusão

livre dos íons.

Permite que os potenciais de ação se propaguem facilmente.

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Os sincícios atrial e ventricular são separados por tecido fibroso que circunda a abertura das valvas atrioventriculares. Os potenciais não

atravessam essa barreira, eles são conduzidos por sistema especializado-feixeA-V.

Essa divisão permite que os

átrios se contraiam antes dos ventrículos-

eficiência do bombeamento

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Potencial de açãoPotencial de açãoPotencial= -85mV para +

20 mV

Após o potencial em ponta, a membrana

permanece despolarizada durante 0,2 s (platô),

seguindo de repolarização repentina. Esse platô faz com que a contração cardíaca dure até 15 vezes mais que no

esquelético

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Causas do Potencial de Ação prolongado

1- Músculo esquelético- PA causada pela rápida abertura canais de Na (rápidos).

2- Músculo cardíaco- Potencial de ação ocorre pela abertura de dois canais: os mesmos canais de Na rápidos e

um grupo de canais de cálcio lentos (cálcio-sódio).

Além disso, os íons Ca que entram durante o platô, ativam o processo de contração muscular, diferente dos íons Ca

que no m. esquelético se originam do retículo sarcoplasmático

Diferença músculo liso

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Causas do Potencial de Ação prolongado

2 diferença= Imediatamente após o potencial de ação, a permeabilidade da membrana aos íons potássio diminui, isso pode ser devido ao influxo excessivo de cálcio através

dos canais cálcio-sódio, impedindo o retorno rápido do potencial de ação.

Quando após 0,3 s os canais de Ca se fecham, a permeabilidade para o K aumenta, a perda de K retorna

ao nível negativo.

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Período RefratárioPeríodo Refratário Todos os músculos possuem um período refratário,

onde não podem ser reestimulados durante o potencial de ação.

Intervalo de tempo durante o qual o impulso cardíaco normal não pode rexcitar outra área.

Período refratário do ventrículo- 0,3 s (platô) Período refratário relativo- 0,05 s- mais difícil excitar

em condições normais- somente impulso excitatório intenso.

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Quando o potencial cursa pela membrana do

miocárdio, o potencial se difunde para o interior da

fibra, passando ao longo dos túbulos T. O potencial dos T, age nas membranas dos RS causando a liberação de Ca,

promovendo a contração.

No músculo cardíaco, existe uma grande quantidade de

Ca são liberados pelos Túbulos T- sem isso a

contração miocárdica ficaria reduzida, pois seu RS é

menos desenvolvido.

Contração cardíaca depende da [ ] de íons Ca no meio extracelular, permitido pela comunicação do túbulos com o

meio extra.

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Ciclo CardíacoCiclo Cardíaco Conjunto de eventos que ocorre entre o Conjunto de eventos que ocorre entre o

início de um batimento e o início do início de um batimento e o início do próximo.próximo.

Cada ciclo é iniciado pela geração Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo espontânea de potencial de ação no nodo sinoatrial.sinoatrial.

Devido a isso, ocorre retardo de 0,1 s na Devido a isso, ocorre retardo de 0,1 s na passagem do impulso cardíaco dos átrios passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos.para os ventrículos.

Isso permite que o átrio contraia, bombeie Isso permite que o átrio contraia, bombeie sangue para o ventrículo, antes de sangue para o ventrículo, antes de começar a forte contração ventricular.começar a forte contração ventricular.

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Díastole e Sístole

Ciclo cardíaco Período de relaxamento-

díastole- coração se enche de sangue

Sístole- período de contração

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Função dos átriosFunção dos átrios Normalmente, o sangue flui de forma Normalmente, o sangue flui de forma

contínua, vindo das grandes veias para contínua, vindo das grandes veias para os átrios.os átrios.

80% flui diretamente do átrio- 80% flui diretamente do átrio- ventrículo.ventrículo.

A contração atrial colabora somente A contração atrial colabora somente para 20% adicionais para acabar de para 20% adicionais para acabar de encher o ventrículo- melhoram o encher o ventrículo- melhoram o bombeamento ventricular.bombeamento ventricular.

OBs: funciona normal sem isso, somente OBs: funciona normal sem isso, somente em casos de exercício físico intenso em casos de exercício físico intenso

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Ventrículos como Ventrículos como BombaBomba

Enchimento dos V: Durante a sístole Enchimento dos V: Durante a sístole ventricular- acumula grande ventricular- acumula grande quantidade de sangue nos átrios, uma quantidade de sangue nos átrios, uma vez que as valvas estão fechadas.vez que as valvas estão fechadas.

Assim que a sístole termina e as Assim que a sístole termina e as pressões ventriculares diminuem, pressões ventriculares diminuem, forçam as valvas a se abrirem, esse é forçam as valvas a se abrirem, esse é o chamado o chamado período de enchimento período de enchimento rápido ventricular.rápido ventricular.

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Esvaziamento ventricular durante a sístole

Período de contração isométrica-

Após o início da contração ventricular, a pressão ventricular sobe (valvas A.V se fecham)- é necessário 0,03 s para que a

pressão abra as valvas semilunares (pulmonar e aórtica)- durante esse período

estão se contraindo, mas não existe esvaziamento- contração isométrica-não

existe encurtamento.

Período de ejeção

Quando a pressão aumenta (VE- 80mm

Hg), forçando a abertura das

semilunares- sangue lançado para diante-

período de ejeção rápida e lenta (30% tempo).

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Volume diastólico final- durante a diástole o volume ventricular aumenta – 120 mL.

A medida que eles se esvaziam, o volume diminui para 70 mL- débito sistólico.

O restante em cada ventrículo (50 mL)- volume sistólico final.

As valvas se fecham ou

abrem passivamente, diante de uma

pressão retrógrada

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Sons cardíacos e Sons cardíacos e bombeamentobombeamento

Ausculta do coração pelo estetoscópio- não se ouve a abertura das valvas- processo vagaroso-não produz sons.

Porém quando elas se fecham, os folhetos valvares e os líquidos que as banham vibram devido a variação da pressão- originando sons.

Quando os ventrículos se contraem, ouve-se primeiro o som causado pelo fechamento das A-V- vibração longa, timbre baixo- PRIMEIRO SOM CARDÍACO.

Quando, as valvas aórtica e pulmonar se fecham, no final da sístole, ouve-se rápido estalido e curto período- SEGUNDO SOM CARDÍACO- Bulha

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PRÉ e PÓS-CARGA CARDÍACASPRÉ e PÓS-CARGA CARDÍACAS

Grau de tensão do músculo quando ele começa a se contrair- Pré-carga (enchimento do ventrículo)

Carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil- Pós –carga (pressão arterial contra a qual o

ventrículo deve exercer a contração).

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O coração, num adulto jovem saudável e em repouso ejeta, O coração, num adulto jovem saudável e em repouso ejeta, a cada minuto, aproximadamente 5 litros de sangue através a cada minuto, aproximadamente 5 litros de sangue através

de cada câmara ventricular. de cada câmara ventricular.

Ao se praticar alguma atividade física mais intensa, com a Ao se praticar alguma atividade física mais intensa, com a dilatação acentuada de diversos vasos sanguíneos na dilatação acentuada de diversos vasos sanguíneos na

musculatura esquelética, uma quantidade bem maior de musculatura esquelética, uma quantidade bem maior de sangue passa a retornar ao coração. O coração então, nessas sangue passa a retornar ao coração. O coração então, nessas ocasiões, passa também a ejetar a mesma quantidade através ocasiões, passa também a ejetar a mesma quantidade através

de seus ventrículos e evitando assim a ocorrência de uma de seus ventrículos e evitando assim a ocorrência de uma estase sanguínea. estase sanguínea.

Em determinados momentos, com atividade física intensa, o Em determinados momentos, com atividade física intensa, o volume de sangue que retorna ao coração chega até a volume de sangue que retorna ao coração chega até a

aproximadamente 25 litros por minuto e, ainda assim, muitas aproximadamente 25 litros por minuto e, ainda assim, muitas vezes o coração é capaz de bombear todo este volume. vezes o coração é capaz de bombear todo este volume.

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REFLEXOS CARDÍACOSREFLEXOS CARDÍACOS

Os meios básicos de regulação desse volume bombeado:Os meios básicos de regulação desse volume bombeado:regulação cardíaca intrínseca-resposta ao aporte sanguíneoregulação cardíaca intrínseca-resposta ao aporte sanguíneo

Controle da frequência cardíaca e da força de Controle da frequência cardíaca e da força de bombeamento pelo SNAbombeamento pelo SNA

Regulação intrínseca- Efeito de Frank-Starling – Aumento Regulação intrínseca- Efeito de Frank-Starling – Aumento da força de contração da força de contração

quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré-carga)- quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré-carga)- quanto mais o miocárdio se distende, maior será a força de quanto mais o miocárdio se distende, maior será a força de contração e quantidade de sangue bombeada para a aorta.contração e quantidade de sangue bombeada para a aorta.

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REGULAÇÃO DA ATIVIDADEREGULAÇÃO DA ATIVIDADE CARDÍACACARDÍACA

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Lei de Frank-Starling:

Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno venoso.

Podemos então concluir que o coração pode regular sua atividade a cada momento, seja

aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade.

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Controle da Atividade CardíacaControle da Atividade Cardíaca

O controle da atividade O controle da atividade cardíaca se faz tanto de forma cardíaca se faz tanto de forma

intrínseca como também de intrínseca como também de forma extrínseca. forma extrínseca.

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Controle Intrínseco: Controle Intrínseco:    

Ao receber maior volume de sangue proveniente do Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras.câmaras.

Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o façam com uma maior força. façam com uma maior força.

Uma maior força de contração, consequentemente, Uma maior força de contração, consequentemente, aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole

(Volume Sistólico). (Volume Sistólico).

Aumentando o volume sistólico aumenta também, como Aumentando o volume sistólico aumenta também, como consequência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC). consequência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC).

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Outra forma de controle intrínseco: Outra forma de controle intrínseco:

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras, inclusive as fibras de Purkinje. maior enchimento de suas câmaras, inclusive as fibras de Purkinje.

As fibras de Purkinje, mais distendidas, tornam-se mais excitáveis. As fibras de Purkinje, mais distendidas, tornam-se mais excitáveis.

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior frequência de descarga rítmica na despolarização espontânea de tais frequência de descarga rítmica na despolarização espontânea de tais

fibras. fibras.

Como consequência, um aumento na Frequência Cardíaca faz com Como consequência, um aumento na Frequência Cardíaca faz com que ocorra também um aumento no Débito Cardíaco (DC = VS X FC). que ocorra também um aumento no Débito Cardíaco (DC = VS X FC).

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Controle ExtrínsecoControle Extrínseco: : • Além do controle intrínseco o coração também pode aumentar ou Além do controle intrínseco o coração também pode aumentar ou reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autônomo (SNA). Nervoso Autônomo (SNA).

• O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e independendo O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e independendo de nossa vontade consciente, exerce influência no funcionamento de de nossa vontade consciente, exerce influência no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo através dos mediadores químicos diversos tecidos do nosso corpo através dos mediadores químicos liberados pelas terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e liberados pelas terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e

Parassimpáticas. Parassimpáticas.

•As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam nor-As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam nor- adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema

Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação. liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação.

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Controle Extrínseco:Controle Extrínseco:

Já as fibras parassimpáticas, todas, liberam um outro mediador Já as fibras parassimpáticas, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. químico em suas terminações: acetilcolina.

    Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração,

um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também na força de contração. Como consequência ocorre um considerável na força de contração. Como consequência ocorre um considerável

aumento no débito cardíaco. aumento no débito cardíaco.

Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na

força de contração. Como consequência, redução considerável no força de contração. Como consequência, redução considerável no débito cardíaco. débito cardíaco.

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Efeito dos íons KEfeito dos íons K O excesso de potássio nos líquidos O excesso de potássio nos líquidos

extracelulares pode fazer com que o extracelulares pode fazer com que o coração se dilate e fique flácido, além coração se dilate e fique flácido, além de diminuir a frequência dos de diminuir a frequência dos batimentos.batimentos.

Bloqueiam a condução do impulso dos Bloqueiam a condução do impulso dos átrios para os ventrículos.átrios para os ventrículos.

Aumento de 3 vezes- fraqueza Aumento de 3 vezes- fraqueza acentuada e ritmo anormal-fatal.acentuada e ritmo anormal-fatal.

potencial de repouso, potencial de potencial de repouso, potencial de ação e consequente contrações.ação e consequente contrações.

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Efeitos do CálcioEfeitos do Cálcio Excesso de cálcio- efeito oposto Excesso de cálcio- efeito oposto

ao K- aumenta contrações ao K- aumenta contrações espásticas.espásticas.

Diminuição- flacidez cardíacaDiminuição- flacidez cardíaca Entretanto regulados numa faixa Entretanto regulados numa faixa

estreita, não demonstrando estreita, não demonstrando preocupação.preocupação.

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Efeito da temperatura:

-Febre- aumenta frequência cardíaca (até o dobro)

Poucos batimentos- próximo a morte por hipotermia.

Calor aumenta a permeabilidade das membranas aos íons.