37

FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES Esôfago · desemboca no limite entre rúmen e

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 2: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

FISIOLOGIA DA DIGESTÃOFISIOLOGIA DA DIGESTÃO

RUMINANTESRUMINANTES

Page 3: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 4: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 5: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 6: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 7: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 8: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 9: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO

DOS RUMINANTESDOS RUMINANTES

Esôfago Esôfago ·      desemboca no limite entre rúmen e ·      desemboca no limite entre rúmen e

retículo; retículo;

RúmenRúmen ·      preenche quase totalmente a metade ·      preenche quase totalmente a metade

esquerda da cavidade abdominal. esquerda da cavidade abdominal. ·      mucosa desprovida de glândulas mas rica ·      mucosa desprovida de glândulas mas rica

em papilas e vilosidades. em papilas e vilosidades.

Page 10: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

Pilar rúmeno-reticularPilar rúmeno-reticular ·      delimita a passagem rumeno-reticular, presente ·      delimita a passagem rumeno-reticular, presente

forte esfíncter muscular (permite total fechamento do forte esfíncter muscular (permite total fechamento do orifício). orifício).

Retículo Retículo ·      cranial ao rúmen , junto ao diafragma, próximo de ·      cranial ao rúmen , junto ao diafragma, próximo de

2 à 4 cm do saco pericárdico nos bovinos. 2 à 4 cm do saco pericárdico nos bovinos. ·      Mucosa em lamínulas colunares em forma de ·      Mucosa em lamínulas colunares em forma de

alvéolos. alvéolos.

Page 11: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

OmasoOmaso ·      direita e dorsalmente ao retículo, entre rúmen e ·      direita e dorsalmente ao retículo, entre rúmen e

fígado; folhas longitudinais projetam-se das paredes fígado; folhas longitudinais projetam-se das paredes laterais; na base encontramos o canal do Omaso . laterais; na base encontramos o canal do Omaso .

OBSOBS. O camelo e a lhama não apresentam o omaso e . O camelo e a lhama não apresentam o omaso e sim uma pequena estrutura análoga pouco sim uma pequena estrutura análoga pouco desenvolvida desenvolvida

    AbomasoAbomaso ·      apresenta 13 a 14 pregas na região fúndica. ·      apresenta 13 a 14 pregas na região fúndica.

Page 12: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

FUNÇÕES DOS MOVIMENTOS DOS PRÉ-FUNÇÕES DOS MOVIMENTOS DOS PRÉ-

ESTÔMAGOS NOS RUMINANTESESTÔMAGOS NOS RUMINANTES

Permitir o trânsito intestinal; Permitir o trânsito intestinal; Permitir a mistura do alimento Permitir a mistura do alimento

ingerido; ingerido; Permitir a estratificação dos alimentos; Permitir a estratificação dos alimentos; Facilitar o retorno a boca de alimentos Facilitar o retorno a boca de alimentos

grosseiros durante a ruminação; grosseiros durante a ruminação;

Page 13: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

Favorecer a eructação e Favorecer a eructação e consequentemente evitar o timpanismo consequentemente evitar o timpanismo por acúmulo de gás no saco dorsal do por acúmulo de gás no saco dorsal do rúmen; rúmen;

Favorecer o ataque microbiano; Favorecer o ataque microbiano; Permitir uma fragmentação mecânica do Permitir uma fragmentação mecânica do

alimento ingerido; alimento ingerido; Favorecer a absorção de água, sais e Favorecer a absorção de água, sais e

ácidos graxos livres. ácidos graxos livres.

Page 14: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

PROPORÇÕES RELATIVAS DOS COMPARTIMENTOS PROPORÇÕES RELATIVAS DOS COMPARTIMENTOS DO ESTÔMAGO DE RUMINANTES DE BEZERROS EM DO ESTÔMAGO DE RUMINANTES DE BEZERROS EM

PASTOREIO NATURALPASTOREIO NATURAL

IDADE IDADE (meses) (meses)

RÚMEN E RÚMEN E RETÍCULO RETÍCULO

OMASO OMASO ABOMASO ABOMASO

0 0 34 34 10 10 56 56

1 1 55 55 11 11 34 34

3 3 70 70 18 18 12 12

Adulto Adulto (12 a 18 (12 a 18

meses) meses)

64 64 25 25 11 11

Page 15: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 16: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

EFEITO DA ALIMENTAÇÃO SOBRE O VOLUME (L) DOS EFEITO DA ALIMENTAÇÃO SOBRE O VOLUME (L) DOS COMPARTIMENTOS DO ESTÔMAGO EM BEZERROS DE COMPARTIMENTOS DO ESTÔMAGO EM BEZERROS DE

OITO MESES DE IDADE.OITO MESES DE IDADE. ALIMENTAÇÃO ALIMENTAÇÃO RÚMEN E RÚMEN E

RETÍCULO RETÍCULO OMASO OMASO ABOMASO ABOMASO

90% 90% Concentrado Concentrado

50 50 2,9 2,9 5,5 5,5

90% Feno 90% Feno 54 54 4,8 4,8 3,2 3,2

Leite Leite 12 12 0,4 0,4 3,3 3,3

Page 17: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

O principal estímulo para o desenvolvimento dos pré-estômagos é mecânico, proveniente da alimentação de forragens ou outras “partículas duras”.

A alimentação exclusivamente à base de leite provoca o subdesenvolvimento dos pré-estômagos.

Page 18: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

Ciclos de Atividade do Ciclos de Atividade do RúmemRúmem

Sequência A - (ciclo primário)Sequência A - (ciclo primário) - É - É desencadeado por uma contração difásica, desencadeado por uma contração difásica, repentina do retículo, na qual se contrai e repentina do retículo, na qual se contrai e lança o seu conteúdo no rumem.lança o seu conteúdo no rumem.

Imediatamente após o término da segunda Imediatamente após o término da segunda contração reticular, o retículo se abre e o contração reticular, o retículo se abre e o conteúdo do início do rúmen transborda de conteúdo do início do rúmen transborda de volta para a cavidade reticular. volta para a cavidade reticular.

Page 19: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

A onda contrátil agora percorre o rumem, A onda contrátil agora percorre o rumem, iniciando-se na região do cárdia em iniciando-se na região do cárdia em direção caudal de modo que o conteúdo direção caudal de modo que o conteúdo do saco dorsal é lançado no saco ventral do saco dorsal é lançado no saco ventral relaxado. relaxado.

Logo a seguir, a contração do saco Logo a seguir, a contração do saco ruminal ventral lança o seu conteúdo ruminal ventral lança o seu conteúdo para o saco ruminal dorsal agora já para o saco ruminal dorsal agora já relaxado. relaxado.

Page 20: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

Ciclos de Atividade Ciclos de Atividade RuminalRuminal

Sequência A modificadaSequência A modificada - Contração - Contração do retículo e saco rumeral dorsal. do retículo e saco rumeral dorsal.

Page 21: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

Ciclos de Atividade Ciclos de Atividade RuminalRuminal

Sequência B - (ciclo secundário)Sequência B - (ciclo secundário) ocorre no sentido ocorre no sentido caudo-cranial. Inicia com a contração do saco cego caudo-cranial. Inicia com a contração do saco cego caudal ventral ou do saco cego caudal dorsal, a seguir caudal ventral ou do saco cego caudal dorsal, a seguir ocorrem a contração do saco cego cranial dorsal e do ocorrem a contração do saco cego cranial dorsal e do saco rumenal dorsal e finalmente do saco rumenal saco rumenal dorsal e finalmente do saco rumenal ventral. ventral.

Portanto na 1a. fase o líquido é transportado dos Portanto na 1a. fase o líquido é transportado dos segmentos dorsais para as partes ventrais, sendo que segmentos dorsais para as partes ventrais, sendo que a ‘bolha’ de gás dorsal é pressionada contra o cárdia. a ‘bolha’ de gás dorsal é pressionada contra o cárdia. Em seguida, na 2a. fase o conteúdo passa dos Em seguida, na 2a. fase o conteúdo passa dos segmentos ventrais aos dorsais. segmentos ventrais aos dorsais.

Page 22: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

CICLOS DE ATIVIDADE MECÂNICA DO CICLOS DE ATIVIDADE MECÂNICA DO

RUMEN E RETÍCULORUMEN E RETÍCULO

CICLO PRIMÁRIO OU SEQUÊNCIA “A” CICLO PRIMÁRIO OU SEQUÊNCIA “A” ·      Contração difásica reticular ·      Contração difásica reticular ·      Contração do saco rumeral dorsal ·      Contração do saco rumeral dorsal ·      Contração do saco cego caudal dorsal ·      Contração do saco cego caudal dorsal ·      Contração do saco rumeral ventral ·      Contração do saco rumeral ventral ·      Contração do saco cego caudal ventral. ·      Contração do saco cego caudal ventral. OBS. - Sentido Crânio-Caudal. OBS. - Sentido Crânio-Caudal. - Funções específicas - mistura e - Funções específicas - mistura e

transporte do conteúdo ao retículo. transporte do conteúdo ao retículo.

Page 23: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e
Page 24: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

CICLOS DE ATIVIDADE MECÂNICA DO CICLOS DE ATIVIDADE MECÂNICA DO RUMEN E RETÍCULORUMEN E RETÍCULO

CICLO SECUNDÁRIO OU SEQUÊNCIA “B” CICLO SECUNDÁRIO OU SEQUÊNCIA “B” ·      Contração do saco cego caudal dorsal e ·      Contração do saco cego caudal dorsal e

ou ventral ou ventral ·      Contração do saco ruminal dorsal ·      Contração do saco ruminal dorsal ·      Contração do saco ruminal ventral. ·      Contração do saco ruminal ventral. OBS. - Sentido Caudo-Cranial. OBS. - Sentido Caudo-Cranial. - Funções específicas - bolha de gás - Funções específicas - bolha de gás

dorsal é pressionada contra o cárdia. dorsal é pressionada contra o cárdia.

Page 25: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

FASES DE CONTRAÇÃO OMASAISFASES DE CONTRAÇÃO OMASAIS

FASE AFASE A : O conteúdo reticular é aspirado para o interior do canal : O conteúdo reticular é aspirado para o interior do canal do omaso. Esta fase coincide com a segunda fase de contração do omaso. Esta fase coincide com a segunda fase de contração reticular e/ou contração do saco rumenal dorsal. reticular e/ou contração do saco rumenal dorsal.

FASE B : FASE B : O conteúdo do canal do omaso passa para o corpo do O conteúdo do canal do omaso passa para o corpo do omaso devido à contração do canal. omaso devido à contração do canal.

FASE C: FASE C: Contração do corpo do omaso. O omaso pressiona o Contração do corpo do omaso. O omaso pressiona o seu conteúdo para o interior do Abomaso. seu conteúdo para o interior do Abomaso.

OBS : OBS : ·      A contração do corpo do omaso ocorre de forma isométrica. ·      A contração do corpo do omaso ocorre de forma isométrica. ·      A contração dos folhetos omasais não têm relevância na ·      A contração dos folhetos omasais não têm relevância na

mistura do conteúdo omasal. mistura do conteúdo omasal. ·      O omaso “funciona” como uma bomba de sucção e pressão. ·      O omaso “funciona” como uma bomba de sucção e pressão.

Page 26: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

PASSAGEM DOS ALIMENTOS PASSAGEM DOS ALIMENTOS PELOS PRÉ-ESTÔMAGOS DOS PELOS PRÉ-ESTÔMAGOS DOS RUMINANTESRUMINANTES

RÚMEN RÚMEN RETÍCULO RETÍCULO É decisiva a densidade das partículas. Durante É decisiva a densidade das partículas. Durante

o relaxamento dos pré-estômagos ocorre o relaxamento dos pré-estômagos ocorre sedimentação dos alimentos mais densos no sedimentação dos alimentos mais densos no saco rumenal ventral, porções ventrais do átrio saco rumenal ventral, porções ventrais do átrio rumenal e retículo. rumenal e retículo. OBS.OBS. O tempo de O tempo de permanência de concentrados e ração líquida permanência de concentrados e ração líquida no rúmen é menor quando comparado ao no rúmen é menor quando comparado ao capim, feno e material grosseiro capim, feno e material grosseiro

Page 27: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

reciclagemreciclagem

Page 28: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

RETÍCULO RETÍCULO CANAL DO OMASO CANAL DO OMASO É dependente do tamanho das partículas e da É dependente do tamanho das partículas e da

frequência de contrações reticulares ( pico da frequência de contrações reticulares ( pico da 2a. fase de contração reticular 2a. fase de contração reticular sucção do sucção do material pela abertura do canal do omaso ). material pela abertura do canal do omaso ).

OBSOBS. Bovinos - 3 a 14 Kg de massa seca /dia. . Bovinos - 3 a 14 Kg de massa seca /dia. 59 a 215 litros de suco rumeno-reticular / dia. 59 a 215 litros de suco rumeno-reticular / dia.

Page 29: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

CANAL DO OMASO CANAL DO OMASO CORPO DO OMASO CORPO DO OMASO O conteúdo do canal do omaso é pressionado e passa O conteúdo do canal do omaso é pressionado e passa

ao interior do omaso. ao interior do omaso. OBSOBS. As partes mais fluidas são . As partes mais fluidas são absorvidas no corpo do omaso ou passam absorvidas no corpo do omaso ou passam rapidamente ao abomaso. As partes mais consistentes rapidamente ao abomaso. As partes mais consistentes geralmente são retidas no corpo do omaso. geralmente são retidas no corpo do omaso.

CORPO DO OMASO CORPO DO OMASO ABOMASO ABOMASO Ocorre durante a contração do corpo do omaso e o Ocorre durante a contração do corpo do omaso e o

conteúdo passa pelo orifício omaso-abomasal. conteúdo passa pelo orifício omaso-abomasal. OBSOBS. . Pode ocorrer refluxo do conteúdo do omaso ao retículo Pode ocorrer refluxo do conteúdo do omaso ao retículo caso ocorra simultaneamente contração do corpo do caso ocorra simultaneamente contração do corpo do omaso e fechamento do orifício omaso-abomasal. omaso e fechamento do orifício omaso-abomasal.

Page 30: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

FREQUÊNCIA DOS MOVIMENTOS DOS PRÉ-FREQUÊNCIA DOS MOVIMENTOS DOS PRÉ-ESTÔMAGOS ESTÔMAGOS

BOVINOS:BOVINOS: ·      Média : 9 movimentos em cada cinco minutos (9/5’ ) ·      Média : 9 movimentos em cada cinco minutos (9/5’ ) ·      Ruminação : 11,5 / 5’ ·      Ruminação : 11,5 / 5’ ·      Ingestão Alimentar : 14 / 5’ ·      Ingestão Alimentar : 14 / 5’ ·      Aumento do volume rumenal : aumenta frequência ·      Aumento do volume rumenal : aumenta frequência ·      Redução pH rumenal : reduz frequência ·      Redução pH rumenal : reduz frequência ·      Aumento pH rumenal : reduz frequência ·      Aumento pH rumenal : reduz frequência OVINOS : OVINOS : 7 a 14 / 5’ 7 a 14 / 5’ CAPRINOS: CAPRINOS: 6 a 16/5’ 6 a 16/5’ Vagotomia e Atropinização :Vagotomia e Atropinização : parada de atividade dos parada de atividade dos

pré-estômagos. pré-estômagos. Secção do Nervo EsplâncnicoSecção do Nervo Esplâncnico :: não interfere na não interfere na

motilidade dos pré- estômagos. motilidade dos pré- estômagos.

Page 31: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

TIPO DE RECEPTORES

LOCALIZAÇÃO EFEITO SOBRE A

MOTILIDADE

ESTÍMULOS CAPAZES DE ESTIMULAR O RECEPTOR.

 

Receptores de distensão com baixo limiar excitatório

- Parede medial do retículo e saco rumenal dorsal

Estimulação - Acúmulo de gás “normal”. - Ingestão alimentar “normal”. - Pressão excitatória:4mmHg.

Receptores de distensão com alto limiar excitatório

- Saco rumenal cranial.

- Pregas rumenais craniais e

longitudinais.

Inibição - Acúmulo de gás “excessivo”. Ex :Timpanismo.

Receptores epiteliais químicos

-Saco rumenal cranial.

-Pregas rumenais

Inibição  

-Ácidos, bases e alterações de pressão osmótica rumenal.

Ex. : Acidose láctica.

Receptores da mucosa do abomaso e duodeno

-Mucosa fúndica e pilórica

-Duodeno

Estimulação -Ácidos , bases e ao contato da mucosa. -Facilitam o enchimento do abomaso

Receptores de distensão do abomaso

-Parede do abomaso

Inibição -Abomaso muito cheio. -Inibe um maior enchimento do abomaso

Mecanoreceptores e quimioreceptores

-Mucosa da boca e da faringe

Estimulação -Presença do alimento na boca.

Dor intensa -Várias regiões do corpo.

Inibição -SNA-S (liberação de adrenalina).

TIPOS DE RECEPTORES, LOCALIZAÇÃO E EFEITO SOBRE A REGULAÇÃO DOS MOVIMENTOS DOS PRÉ-ESTÔMAGOS NOS

RUMINANTES

Page 32: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

DIGESTÃO GÁSTRICA NO DIGESTÃO GÁSTRICA NO RUMINANTE JOVEMRUMINANTE JOVEM

Recém Nascido ( 0-24 horas )Recém Nascido ( 0-24 horas ) Ao nascer os pré estômagos são pequenos e não funcionais.Ao nascer os pré estômagos são pequenos e não funcionais. Não contém microorganismos e as papilas ruminorreticulares e Não contém microorganismos e as papilas ruminorreticulares e

folhas omasais são rudimentares.folhas omasais são rudimentares. A dieta consiste em colostro, rico em imunoglobulinas.A dieta consiste em colostro, rico em imunoglobulinas. Não existe secreção de ácido nem pepsinogênio durante o 1º Não existe secreção de ácido nem pepsinogênio durante o 1º

dia, assim a digestão gástrica não ocorre .Os anticorpos dia, assim a digestão gástrica não ocorre .Os anticorpos colostrais são absorvidos intactamente pela mucosa intestinal colostrais são absorvidos intactamente pela mucosa intestinal por mecanismo fagocítico. ( Aquisição de Imunidade passiva) por mecanismo fagocítico. ( Aquisição de Imunidade passiva)

O colostro é rico em vitaminas ADE, Ca e Mg.O colostro é rico em vitaminas ADE, Ca e Mg. A proliferação microbiana acontece com a contaminação fecal e A proliferação microbiana acontece com a contaminação fecal e

do meio que cofigura: do meio que cofigura: E.coli, Estreptococcus e Clostridium E.coli, Estreptococcus e Clostridium Velchii, Velchii, os quais são detectados dentro de 8 a 16 horas após o os quais são detectados dentro de 8 a 16 horas após o nascimento.nascimento.

Page 33: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

Fase pré – Ruminante. (1 dia a 3 semanas)Fase pré – Ruminante. (1 dia a 3 semanas) Durante o período pré ruminante o principal alimento é o leite.Durante o período pré ruminante o principal alimento é o leite. No final deste período o jovem pode degustar alimentos sólidos, No final deste período o jovem pode degustar alimentos sólidos,

que porém, dão pouca contribuição em nutrientes.que porém, dão pouca contribuição em nutrientes. O ato de mamar promove secreção salivar e a sucção da teta.O ato de mamar promove secreção salivar e a sucção da teta. A saliva contém a esterase (, a qual inicia a hidrólise dos lipídios A saliva contém a esterase (, a qual inicia a hidrólise dos lipídios

do leite.do leite. Nesta fase ocorre a formação da goteira esofágica, a qual Nesta fase ocorre a formação da goteira esofágica, a qual

consiste em um ducto provisório conectando os orifícios do consiste em um ducto provisório conectando os orifícios do cárdia e reticulo omasal, desviando do rumem e retículo. Flui cárdia e reticulo omasal, desviando do rumem e retículo. Flui rapidamente pelo omaso chegando ao abomaso.rapidamente pelo omaso chegando ao abomaso.

O ato de sugar e a presença de leite evocam as secreções O ato de sugar e a presença de leite evocam as secreções abomasais, as quais consistem em enzimas proteolíticas, renina abomasais, as quais consistem em enzimas proteolíticas, renina ou quimosina ( não existe pepsinogênio neste estágio ) e ácido ou quimosina ( não existe pepsinogênio neste estágio ) e ácido clorídrico.clorídrico.

Page 34: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

A renina agindo sobre o leite com pH de 6,5 A renina agindo sobre o leite com pH de 6,5 por 3-4 minutos pode produzir um coágulo por 3-4 minutos pode produzir um coágulo duro consistindo de gordura do leite e das duro consistindo de gordura do leite e das proteínas( caseinogênios) precipitadas como proteínas( caseinogênios) precipitadas como caseinato de cálcio. A fração restante do leite, caseinato de cálcio. A fração restante do leite, o soro do leite consiste em proteínas do soro ( o soro do leite consiste em proteínas do soro ( albuminas e globulinas ) e açúcar do leite albuminas e globulinas ) e açúcar do leite ( lactose ) . O soro entra no duodeno em jorros ( lactose ) . O soro entra no duodeno em jorros após cada sucção, com as condições ácidas após cada sucção, com as condições ácidas do duodeno ( pH 5) ocorre formação de um do duodeno ( pH 5) ocorre formação de um coágulo o qual depois, junto com as proteínas coágulo o qual depois, junto com as proteínas submetem-se a completa proteólise.submetem-se a completa proteólise.

Page 35: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

Fase Transicional ( 3 a 8 semanas )Fase Transicional ( 3 a 8 semanas ) Durante esta fase, são ingeridos os maiores volumes de leite, Durante esta fase, são ingeridos os maiores volumes de leite,

simultaneamente o animal começa a ingerir maior quantidade de simultaneamente o animal começa a ingerir maior quantidade de alimentos fibrosos, os quais são responsáveis pelo início da alimentos fibrosos, os quais são responsáveis pelo início da secreção salivar e desenvolvimento ruminoreticularsecreção salivar e desenvolvimento ruminoreticular

As glândulas salivares aumentam de tamanho e volume de As glândulas salivares aumentam de tamanho e volume de secreção. O rumem-retículo alteram sua aquisição de secreção. O rumem-retículo alteram sua aquisição de microorganismos. Os primeiros organismos, 1 semana após o microorganismos. Os primeiros organismos, 1 semana após o nascimento, são em grande parte contaminante do leite.nascimento, são em grande parte contaminante do leite.

Os ruminantes em transição adquirem seu complemento de mais Os ruminantes em transição adquirem seu complemento de mais micróbios normais a partir da ingestão de água e alimentos micróbios normais a partir da ingestão de água e alimentos contaminados com micróbios ruminais eliminados na eructação, contaminados com micróbios ruminais eliminados na eructação, boloruminal e fezes de animais mais velhos.boloruminal e fezes de animais mais velhos.

A fermentação microbiana produz ácidos graxos voláteis, os A fermentação microbiana produz ácidos graxos voláteis, os quais são essenciais para o desenvolvimento das papilas quais são essenciais para o desenvolvimento das papilas ruminorreticulares e das folhas omasais.ruminorreticulares e das folhas omasais.

Este período é crítico para o estabelecimento do potencial de Este período é crítico para o estabelecimento do potencial de desenvolvimento do rumem-retículodesenvolvimento do rumem-retículo..

Page 36: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e

fases pré e pós desmama ( 8 semanas até adulto)fases pré e pós desmama ( 8 semanas até adulto) o inicio da fase de pré desmama coincide o inicio da fase de pré desmama coincide

aproximadamente como o início do declínio natural da aproximadamente como o início do declínio natural da lactação, de forma que progressivamente menos leite lactação, de forma que progressivamente menos leite está disponível na época do desmame.está disponível na época do desmame.

A não ser que o animal continue a receber leite A não ser que o animal continue a receber leite regularmente, o reflexo de fechamento do sulco regularmente, o reflexo de fechamento do sulco reticular torna-se ineficaz e normalmente estará reticular torna-se ineficaz e normalmente estará ausente nos animais mais velhos. A massa estomacal ausente nos animais mais velhos. A massa estomacal vazia assume maior proporção no total da massa vazia assume maior proporção no total da massa gastrintestinal vazia quando o animal se aproxima da gastrintestinal vazia quando o animal se aproxima da idade adulta.idade adulta.

O pepsinogênio substitui a renina nas secreções O pepsinogênio substitui a renina nas secreções abomasais.abomasais.

Page 37: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO RUMINANTES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES  Esôfago  · desemboca no limite entre rúmen e