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Fisiologia do esforço Verificação do metabolismo energético do organismo humano em esforço; das adaptações neuro-musculares sob condição de treinamento e os efeitos do exercício sobre os sistemas respiratórios e cardiovascular; prevenção de patologias hipocinéticas por meio da atividade física.

Fisiologia do esforço Verificação do metabolismo energético do organismo humano em esforço; das adaptações neuro-musculares sob condição de treinamento

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Page 1: Fisiologia do esforço Verificação do metabolismo energético do organismo humano em esforço; das adaptações neuro-musculares sob condição de treinamento

Fisiologia do esforço

Verificação do metabolismo energético do organismo humano em esforço; das adaptações neuro-musculares sob condição de treinamento e os efeitos do exercício sobre os sistemas respiratórios e cardiovascular; prevenção de patologias hipocinéticas por meio da atividade física.

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Bibliografia BásicaHOUSTON, M. E. Bioquímica básica da ciência do exercício. São Paulo: Roca, 2001.MAUGHAN, R.; GLEESON, M.; GREENHAFF, P.L. Bioquímica do exercício e do treinamento. São Paulo: Manole, 2000.POWERS, S.K.; HOWLEY, E.T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao condicionamento físico e ao desempenho. São Paulo: Manole, 2000. WILMORE, J. H.; COSTILL, D.L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001.

Bibliografia ComplementarMC ARDLE, W. D., KATCH, F. I., KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

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Metabolismo e Sistemas Energéticos Básicos

•Energia para a atividade celular•Bionergética: produção de ATP

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Fisiologia do esforço

Ergofisiologia (fisiologia do trabalho)

Fisiologia desportiva

Emprego da musculatura desencadeando uma série de reações orgânicas que, por sua vez, estão na dependência da atividade muscular.

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A atividade muscular voluntária é realizada por meio dos músculos estriados esqueléticos!

“O corpo necessita dos músculos para qualquer forma de reação.”

Rápida contração e relaxamento.

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Metabolismo

Síntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de moléculas

Metabolismo

Síntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de moléculas

Reações químicas ocorrem em todo o organismo a todo o tempo.

Energia para as células

Vias metabólicas

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1- Os mecanismos energéticos para a atividade muscular.

Os fosfatos – ATP e fosfocreatina.

O acoplamento eletromecânico.

A contração do músculo se faz somente quando o ATP se desdobra.

O ATP é o fornecedor de energia necessária à atuação das proteínas contráteis.

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O ATP é um mononucleotídeo1 base purínica (A)Ribose3 fosfatos2 ácidos anídricos

ADP e AMP

Importância biológica do ATP

As 2 ligações ácido - anídrico se hidrolisam facilmente, liberando grande quantidade de energia!

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Fosfocreatina

Fosfato rico em energia contido no músculo esquelético em repouso.

“Reação de Lohmann”

CrP + ADP Cr + ATP

Creatina fosfoquinase

(CPK)

Metabolismo aeróbico e anaeróbico.

Sem a energia oriunda dos depósitos de fosfocreatina, a atividade do ATP seria menor.

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Carboidratos

O músculo libera energia para o exterior armazenada sob a forma de ATP ou foscreatina.

Como restaurar os níveis de fosfatos ricos em energia?

Aeróbica – oxidação de substâncias nutritivas.

Glicólise – desdobramento do glicogênio em ácido lático.

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Armazenamento dos CHOsSarcoplasmaCélulas hepáticassangue

Obtenção de energia

Oxidação de substancias nutritivas pelo O2

Transformação química das estruturas moleculares

OBS: oxidação = substância + O2 + H + e-

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1 Glicose + 2 ADP + 2 Pi + 2 NAD +

2 Piruvato + 2 ATP + 2 NADH + 2 H + + 2 H 2 O

GlicoseGlicose

PiruvatoPiruvato

CO2 + H2O

CO2 + H2O

EtanolEtanol LactatoLactato

AEROBIOSE

ANAEROBIOSE

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Glicose

Amino ácidosÁcidos Graxos

Piruvato

Acetil CoA

Fosforilação oxidativa (Cadeia Respiratória

GTPCO2

CO2

Ciclo de Krebs

2H+ + 2 e-

11 ATP

ATP

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Seqüência de Seqüência de SubstratosSubstratos

Acetila-CoAAcetila-CoA

++

OxaloacetatoOxaloacetato

CitratoCitrato Cis-AconitatoCis-Aconitato

Iso-CitratoIso-Citrato

Oxalo-succinatoOxalo-succinato

CetoglutaratoCetoglutarato

Succinila-CoASuccinila-CoA

SuccinatoSuccinato

FumaratoFumarato

MalatoMalato

CicloCiclodede

KrebsKrebs

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Os músculos esqueléticos queimam, em repouso, praticamente só CHO. Durante um trabalho pesado também se utiliza de ácidos graxos liberados. Sua combustão cobre então uma parte considerável das necessidades energéticas.

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•Proporcionam energia substancial durante a atividade física prolongadas e de baixa intensidade.

•Menos acessível ao metabolismo porque necessita de reduzida a glicerol e a ácidos graxos livres (AGLs)

•Apenas sob a forma de AGL as gorduras podem ser usadas para produzir ATP.

•Existe um tipo de gordura não utilizada no exercício:esterol (colesterol)

Gorduras

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Lipólise é a quebra de triglicerídeos em glicerol e 3 AGL.

os AGL viajam no sangue ate as fibras musculares e são quebrados por enzimas nas mitocôndrias em ácidos acéticos os quais são convertidos em acetilCoA.O acetilCoA entra no ciclo de Krebs e na cadeia transportadora de elétrons.

A oxidação das gorduras requer mais oxigênio e produz mais energia do que a oxidação dos carboidratos

Oxidação das gorduras

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Podem ser usadas como fonte de energia se convertida a glicose via gliconeogênese.Podem gerar AGL durante o jejum via lipogênese.

Apenas as unidades básicas –aminoácidos - podem ser utilizados para a produção de energia

Proteínas

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Metabolismo das proteínas

O corpo usa pouca proteína durante o repouso e o exercício ( 5 a 10%).

Alguns aminoácidos podem ser convertidos em energia via gliconeogênese.

O nitrogênio dos aminoácidos torna o rendimento das proteínas difícil de ser estipulado

Metabolismo das proteínas

O corpo usa pouca proteína durante o repouso e o exercício ( 5 a 10%).

Alguns aminoácidos podem ser convertidos em energia via gliconeogênese.

O nitrogênio dos aminoácidos torna o rendimento das proteínas difícil de ser estipulado