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1- Fisiologia geral das Membranas: transporte de substâncias através da membrana celular.
A membrana celular envolve toda a célula, é uma estrutura fina e elástica, formada quase inteiramente por lípidos e proteínas.
Composição: 55% Proteínas 25% Fosfolípidos 13% Colesterol 4% Outros lípidos 3% Carbohidratos
A sua estrutura básica é de uma bicamada lipidica, com espessura de apenas 2 moléculas, que são contínuas por toda a superfície celular.
Existem grandes moléculas globulares de proteínas intercaladas nessa película lipidica.
Uma parte de cada molécula de fosfolípidos é solúvel em água, hidrofilica (cabeça) e a cauda hidrofóbica (solúvel em gorduras). A porção fosfato dos fosfolípidos é hidrofilica e a das A.G. é hidrofóbica.
Como as porções hidrofóbicas das moléculas de fosfolípidos são repelidas pela água, ao mm tempo que são atraídas umas pelas outras, elas apresentam tendência natural para se alinharem lado a lado no centro da membrana.
A bicamada lipidica é impermeável a substâncias hidrossolúveis (iões, glicose, ureia, …)
Por outro lado as substâncias lipossolúveis como o O2, CO2 e o álcool atravessam facilmente a membrana.
Líquido Extracelular – Na+, Ca2+, Cl-, HCO3-, glicose, …
Líquido Intracelular – K+, Mg2+, Fosfatos, proteínas, …
Uma característica especial da membrana é ser um fluido e não um sólido
↓
As moléculas de colesterol estão dissolvidas na bicamada fosfolipidica. Elas são responsáveis pelo grau de permeabilidade da bicamada lipidica aos constituintes hidrossolúveis dos lípidos corporais.
Por outro lado também controla o grau de fluidez da membrana.
Fluidez membranária:
A baixas temperaturas os fosfolípidos existem numa fase gel ou estado cristalino com reduzida mobilidade.
A partir de determinada temperatura, Tc, os grupos polares adquirem grande mobilidade originando um estado cristalino líquido.
Estado cristalino → Estado cristalino líquido
T <Tc T <Tc
Diminuição da Tc – Colesterol fluidifica as membranas Aumento do Tc – Colesterol torna as membranas + rígidas
Determinantes da fluidez membranária:
Determinante Variável Fluidez
Temperatura ↑ ↑↑ Colesterol ↓
Lípidos ↑ Insaturação AG ↑↑Comp. AG ↓
Proteínas ↑ ↓
Efeitos da fluidez:
Mobilidade proteica Actividade catalítica de enzimas Permeabilidade de substratos e …gados Especificidade e afinidade de receptores
Proteínas de membrana:
Medeiam a maior parte das funções enzimáticas, de transporte e receptores da membrana;
São normalmente glicoproteínas Existem 2 tipos:
Integrais: Proeminentes através de toda a espessura da membrana Importantes na interacção da célula com o meio ou com
outras células (formação de canais
Só podem ser isoladas através de tratamentos mais agressivos que envolvem a rotura da membrana por detergentes caotrópicos (conferem as associações hidrofóbicas nas membranas)
Periféricas : Encontram-se, quase na totalidade; na face interna da
membrana, fixando-se a uma das proteínas integrais Actuam com enzimas ou como controladoras do
funcionamento intracelular Dissociadas com tratamentos suaves como alteração
de pH ou força iónica
Interacções fosfolípidos/ proteínas de membrana
Raf+ lipidico – regiões mais organizadas e ordenadas da membrana, de baixa
fluidez com altos conteúdos de colesterol e esfinfolipidos
↓
Regula o tráfico membranário de certas proteínas Regula processos como o metabolismo da proteína percursora do
amilóide Regula a polarização da mobilidade celular
Hidratos de carbono celulares
Os hidratos de carbono celulares estão invariavelmente combinados com proteínas e lípidos, sob a forma de glicoproteínas e glicolípidos.
As porções “glico” encontram-se no exterior da célula, assim como as proteoglicanas que se fixam à superfície externa de célula
↓Assim, toda a superfície externa da célula apresenta um fraco revestimento
de carbohidratos, que é chamado de Glicocálise.
Os radicais de carbohidratos, presos á superfície da célula têm como funções:
Como têm carga negativa, muitos deles, dão à maioria das células uma carga global superficial negativa, capaz de repelir outros elementos negativos
Muitos radicais actuam com substâncias receptoras para a fixação de várias hormonas, como a insulina
Podem participar em reacções imunológicas
Ligação covalente entre proteínas e lípidos na membrana
Há 3 tipos:
Meristato – liga-se à superfície citoplasmática das membranas proteicas como a subunidade catalítica da proteína quinase AMPc dependente, a calcinefrena B e a NADH-citocromio bs redutase
Palmitato – liga-se através da lig. Tio-ester com a cisteína Glicosil-fosfatidilinositol:
1- Livre na superfície citoplasmática com função de transdução de sinal2- Ligado às proteínas que é extracelular
Moléculas de adesão celular
São as proteínas membranárias de extrema importância nas interacções da célula com outras células e matriz extracelular.
Agrupam-se em 4 classes diferentes:
Superfamilia das imunoglobulinas LFA, ICAM, VCAM Superfamilia das selectinas L, P, E Superfamilia das integrinas B1, B2, B3 Superfamilia das caderinas N, E, P, R
As interacções podem ser:
Homofilicas – moléculas iguais Heterofilicas – moléculas diferentes
Integrinas:
Receptores constituídos por 2 subunidades, α e β de ligação não covalente
Na sua função citoplasmática interagem com muitas proteínas incluído o citoesqueleto
Selectinas
Possuem domínios do tipo lectina, tipo EGB e tipo complemento São de 3 tipos:
Selectina L – linfócitos Selectina P – plaquetas e endotélio Selectina E – endotélio
Caderinas
Funções no reconhecimento celular, morfogénese e repressão tumoral Vários tipos
N – neural E – epitelial P – placentária
R – retiniana Todas possuem uma porção extracelular NH2 - terminal com 5
domínios, um só domínio transmembranário, e uma porção citoplasmática COOH- que interage com caderinas β الe .
Exemplo:
Adesão e migração transendotelial de leucócitos
↓
Os leucócitos perto de parede endotelial
1- Contacto inicial – selectinas2- Activação e adesão – imunoglobolinas3- Transmigração – integrinas
2 - Sistema de transdução de sinal
Comunicação intercelular O sinal tem uma origem e um destino definido A descodificação do sinal inicial envolve a formação de um sinal intracelular
que inicia a resposta celular (transdução de sinal)
Sinais iniciais pequenos levam a respostas celulares amplificadas
Classificação dos receptores Receptores acoplados ao DNA Activação directa de canais iónicos pelo ligando Receptores acoplados a proteína G Receptores que possuem act. Enzimática (tirosina-quinase, guanil-ciclase)
Mensageiros lipossolúveis Receptores acoplados ao DNA
Os receptores são intracelulares e encontram-se inactivos no citoplasma ou no núcleo (+ vezes no núcleo)
O 1º mensageiro passa a membrana plasmática e a membrana nuclear e junta-se ao receptor, activando-o
Esta activação leva á junção de um factor de transcrição tb ao receptor provocando alterações na transcrição de genaq1es
↓
Actividade regulatória da transcrição do DNA; quer aumentando quer diminuindo a síntese e expressão genica
Mensageiros não lipossolúveis Receptores que funcionam como canais iónicos
O próprio receptor é um canal iónico Esta abertura leva a um aumento da difusão do ião específico ao canal Geralmente associados a mudanças no potencial de acção de
membrana Caso seja um canal de cálcio, a sua abertura leva a um aumento
citosólico do mesmo resultando num acontecimento essencial para a via de transdução de sinal de muitos receptores
1º mensageiro receptor (canal iónico) activa-o (abre-o) diferença de potencial de membrana resposta celular
Ex: canais iónicos de Na+ (neurónio, musculo cardíaco e esquelético)
Canais iónicos de Ca2+
Canais iónicos de K+
Canais iónicos de Cl –
Receptores que possuem actividade enzimática
Tirosina quinase factores trópicos Todos os receptores que possuem actividade enzimática são
proteínas kinase. Q grande maioria fosforila as porções da proteína que contem o a.a. tirosina, daí o nome tirosina Kinase
Logo a tirosina kinase constitui um grupo de proteínas kinase e não uma enzima em particular
O 1º mensageiro liga-se ao receptor, e este muda a sua conformação
Assim a porção enzimática localizada no lado citoplasmático é activada
Isto resulta, uma autofosforilação do receptor (o receptor fosforila os grupos de tirosina)
Os resíduos fosforilados servem de ligação a proteínas citoplasmáticas com afinidade para os mesmos
Estas proteínas citoplasmáticas com os resíduos fosforilados ligam-se a novas proteínas gerando uma cascata de sinais até á resposta celular
Guanil ciclase
É uma excepção dos receptores da membrana plasmática que possuem actividade enzimática
Catalisa a formação de um 2º mensageiro e vai activar a proteína kinase
O 1º mensageiro liga-se ao receptor da guanil-ciclase
Catalização de formação no citoplasma de GMPciclico (2º mensageiro)
O GMPc funciona como 2º mensageiro e vai activar a proteína kinase dependente de GMPc
Existe fosforilação de proteínas para mediar a resposta da célula ao mensageiro original
Em certas células, a guanil cilase encontra-se no citoplasma
↓
Nestes casos, o 1º mensageiro – óxido nítrico – difunde na célula e combina-se com a guanil ciclase para a formação do GMPc
Receptores que activam JAK
Ao contrário das tirosinas quinases que possuem actividade enzimática intrínseca, neste tipo de receptores a actividade reside numa família de kinases citoplasmáticas denominadas JAK
Ligação do 1º mensageiro ao receptor Mudança conformacional do receptor o que leva a activação da JAK kinase JAK kinase fosforila proteínas alvo até á resposta celular
Diferentes receptores associam-se a diferentes famílias de JAK kinases
Diferentes JAK kinases fosfoliram diferentes proteínas alvo
Receptores que activam STAT (signal transducers activators of transcription)
Proteínas citosolicas com domínios SH2 envolvidas no reconhecimento de resíduos de tirosina fosforilada
Ligam-se a receptores de tirosina kinase activados ou receptores de citoquinas que se dimerizam e transformam as STAT em factores de transcrição do DNA que induzem o crescimento celular e diferenciação
Servem de ligação entre a superfície celular e núcleo
A ligação do ligando leva a dimerização do receptor Activação e fosforilação dos resíduos de tirosina das JAK As JAK fosforilam as STAT As STAT dimerizam e movem-se em direcção ao núcleo
Receptores que activam FAK (Focal adhesion kinases) Proteínas citosolicas com actividade de tirosina quinase Associam-se a receptores da matriz extracelular e ligam o potencial de
sinalização da matriz extracelular
Muito activas na diferenciação da migração celular e proliferação
Receptores que activam MAPK (Mitojen activated protein kinases) Família de proteínas citosolicas (serina/treonina kinases) Uma das vias principais de modelação celular, proliferação e controle da
diferenciação Activam proteínas efectoras citosólicas e/ou nucleases Podem ser activadas por receptores ligados a proteínas G ou a tirosina
kinases
Receptores acoplados a proteína G
Cerca de 80% dos 1º mensageiro (hormonas, neurotransmissores, neurotransmissores ou outros factores) exercem os seus efeitos celulares através de receptores acoplados às proteínas G
A proteína G pode causar a abertura de canais iónicos originando impulsos eléctricos ou no caso de canais de cálcio, modificar a concentração citosólica do mesmo (rec. Metabotrópicos)
Também podem activar a enzima membranar com a qual interagem
Proteína G São heterodímeros compostos por 3 polipéptidos:
o Sub-unidade α – ponto de ligação para a guanina Preenchido no estado de descanso por GDP
o Complexo β γ
A proteína G pode activar:
Canais iónicos Adenilato ciclase Fosfolipase C
Acções de algumas proteínas G:
Gs – estimula a adenilato-ciclase e activa canais de Ca2+Gi – inibe a adenilato-ciclase e activa canais de K+Gq – activa a fosfolipase CGo – inibe correntes de cálcioGt – estimula a adenilato ciclase no olhoGdf – estimula a adenilato ciclase no nariz
Ligação do 1º mensageiro ao receptor e mudança conformacional deste
A mudança conformacional leva a que uma das 3 subunidades se ligue a outra proteína na membrana plasmática – proteína efectora
↓
Adenilato ciclase A activação da adenilato ciclase, cataliza a conversão de moléculas de ATP
AMPc O AMPc funciona como 2º mensageiro e activa proteínas kinase
dependentes de AMPc
Fosforilação de enzimas chave e resposta celular
Transdutores de membrana adenilato-ciclase
o Enzima responsável pela catalização de ATP em AMPc (2º mensageiro)
o É regulado quer positivamente quer negativamente por:
Proteína G Ca2+ Calmodulina Fosfatidilcolina Inibidores do sitio P Proteína kinase k
o Proteínas G - canais iónicos (rec. ionotrópicos)
As proteínas G possuem a capacidade de cativar directamente ou indirectamente canais iónicos
Activação directa - activa directamente independentemente do 2º mensageiro
Activação indirecta
Proteína G activa fosfolipase C IP3 DAG proteína kinase C
↓Fosforilação do canal iónico
Função do AMPc no interior da célula
AMPc
Difunde-se através da célula indo activar a proteína kinase A, a qual vai fosforilar outras proteínas (na maioria enzimas)
↓
Estas enzimas levam acabo a resposta celular (amplificada) Secreção, contracção, etc., …
A acção do AMPc é eventualmente terminada pela sua degradação em AMP sob a acção da fosfodiesterase
Transdutores de membrana Fosfolipase C
Cataliza a degradação dos fosfolípidos da membrana em diacilglicerol e inositol 3 P
IP3 não exerce a sua actividade de 2º mensageiro directamente
↓
Liga-se aos canais de cálcio no RE
↓
O cálcio difunde-se pelo citosol↓
Resposta celular ao 1º mensageiro
Cálcio como 2º mensageiro
Através de transporte activo quer na membrana extracelular, quer nas membranas dos organitos, a concentração de cálcio encontra-se extremamente diminuída
Existe um potencial electroquímico que facilita a difusão de cálcio para o citosol
O aumento de Ca2+ pode dever-se a:
o Activação de receptores pelos mensageiros Receptores membranares activados O Ca2+ é libertado do RE por acção do 2º mensageiro em
particular IP3 ou o próprio cálcio
O transporte activo de cálcio para o meio extracelular é inibido por 2º mensageiros
o Abertura de canais dependentes de voltagem
O aumento de cálcio citosólico pode levar a uma respostao O Ca2+ liga-se á clamodulinao O Ca2+ liga-se a proteínas intremediárias que agem de forma
análoga à calmodulinao O Ca2+ altera as próprias proteínas que levam á resposta celularo (o Ca2+ ao ligar-se á troponina inicia a contracção
CalmodulinaInactiva Ca2+
Calmodulina activa
↓5 Kinases dependentes de calmodulina Kinase da cadeia leve de miosina contracção do músculo Fosforilase kinase Calmodulina kinase I e II função sináptica Calmodulina kinase III síntese proteica
Óxido nítrico
Arginina
ON sintetase
Óxido nítrico↓
Difusão para células vizinhas↓
Acção do ON sobre a guanilciclase↓
Aumento de GMPc nas células do tecido muscular liso↓
Efeito vasodilatador
Peróxido de hidrogénio e radicais livres
Actuam sobre os factores de transcrição ou pelo aumento das vias MAPK possuindo assim um papel no crescimento e diferenciação celular
Inactivação da transdução de sinal Os 2º mensageiros são rapidamente inactivados Os receptores podem ser inactivados por:
Alteração da afinidade para os mensageiros por fosforilação dos receptores
Remoção dos receptores da membrana por endocitose
Compartimentos líquidos do organismo: sua organização, composição e dinâmica fisiológica
Principal liquido orgânico água
Quantidade de água total:
55-60% do peso corporal no homem adulto50-55% do peso corporal na mulher adulta≈ 42 L num homem de 70 Kg
Conteúdo em água dos diferentes indivíduos varia com:
Quantidade de tecido adiposo
Quanto maior for a quantidade de massa gorda menor é a fracção do peso corporal atribuído á agua
Compartimentos
Termo não especifica referente a uma região do corpo com uma composição química única ou compartimento único.
A água corporal total está contida em 2 grandes compartimentos separados por membranas celulares:
Liquido intracelular (2/3 água corporal total) (60%)Líquido extracelular (1/3 água corporal total) (40%)Compartimento extracelular majorPalsma (71%)Liquido intersticial (31%) circunda as células nos tecidosCompartimento extracelular minorOsso e tacido conjuntivo densoAgua transcelular (2%)Secreçãoes digestivasLiquido intraocularLCRSuor liquido sinovial, pleural, peritorial e pericárdico
Perda diária de aguaPerdas urináriasPerdas fecaisPerdas insensíveisEvaporação da superfície da peleEvaporação do tracto respiratórioPerdas pelo suorPerdas patológicas
Entrada e saída de nutrientes
Agua plasmática:
Nutrientes ingeridos passam através do plasma no caminho para as células produtos de excreção celular passam pelo plasma antes da eliminação
Espaço intersticial
Ponto de acesso directo para a maioria das células. Excepção dos GV e GB
Espaço intracelular VS extracelularComposição química muito diferenteConcentração iónica total muito semelhanteConcentração osmótica total virtualmente idêntica
Extracelular Na+, Cl- , HCO3-Intracelular K+, proteínas, a.a, fosfatos
Distúrbios primáriosAumento da osmolaridade do LECÁgua sai de dentro da célula (vol ↓, osmol ↑)Diminuição da osmolaridade no LECÁgua entra nas células (vol ↑, osmol ↓)
Pressão osmótica a água move-se até á igualdade de concentrações em ambos os lados da membrana
Agua corporal totalLiquido intracelular (2/3)Liquido extracelular (1/3)Sofre regulação por 2 parâmetros:
Regulação de volumeRegulação da osmolaridade
Regulação de volume (sistema renina/angiotensina/aldosterona)
O rim tem o nefrónio que tem uma estrutura com células sensíveis à pressão a nível renal. A diminuição da [NaCl] e o abaixamento da pressão sanguínea a nível renal leva á libertação de renina, que vai actuar numa proteína produzida a nível hepático que é o angiotensinogénio.
A renina é uma enzima, que está relacionada com a arteríola aferente
A renia vai converter o angiotensinogénio em angistensina I que passa na circulação pulmonar e transforma angiotensina I em II. A II é um poderoso estimulo para a produção e libertação de aldosterona
A angiotensina II promove a vasoconstrição da arteriola aferente e aumenta a produção renal. Inibe a libertação de renina
A aldosterona aumenta o volume circulante levando á reabsorção de sódio dos tubulos renais. O sódio é reabsorvido levando por efeito osmótico a reabsorção de água. Também leva à excreção de potássio e hidrogeniões
Variações na pressão sanguíneaBaroreceptores no aparelho justaglobularReninaSistema em cascataCórtex adrenal liberta aldosteronaAldosterona provoca retenção de sódio a nível renal aumentando a reabsorção de H2O, com a normalização da pressão arterial
Regulação da osmolaridade
Variações na osmolaridade sanguíneaOsmoreceptoresLibertação de ADH hipofisiárioReabsorção de água nas porções finais do nefrónio↓excreção de água
O ADH aumenta a reabsorção de água
A acção renal mais importante do ADH consiste em aumentar a permeabilidade dos epitélios do tubulo distal, do tubulo colector e do ducto colector á agua. Esse efeito ajuda o corpo a conservar a água em circunstâncias como a desidratação.
Na ausência de ADH a permeabilidade dos tubulos distais e do ducto colector à água é baixa, resultando na excreção de grande quantidade de urina diluída pelos rins. Por conseguinte, as acção do ADH desempenham papel-chave no control do grau de diluição, ou de concentração, da urina
↓ ADH ↑ urina diluída
Deficit de água
↑ Osmolaridade exterior (↑ concentração plasmática de sódio)
Secreção de ADH ↑ (hipófise posterior)
↑ADH plasmático
↑ Permeabilidade dos tubulos distais e ductos colectores à agua↑ Reabsorção de agua↓ Excreção de agua (volume de urina)
Transporte passivo e activo. Efeito de Gibbs-Donnan e o potencial de membrana
Transporte passivo
Transporte possibilitado por uma diferença de concentrações (para substancias sem carga) ou por uma diferença de concentrações e de potencial eléctrico (para substancias com carga)
Este tipo de transporte tende a dissipar as diferenças que lhe deu origem e a distribuição final entre a célula e o meio será de um estado de equilíbrio
Transporte e distribuição da agua
Pressão osmótica – é igual á pressão hidrostática necessária para interromper a passagem de água de um compartimento para outro
É tanto maior quanto o nº de partículas de soluto
Π = R.T ©
↓p.o. [ ]Soluto (molaridade)
Constante
Fluxo osmótico - movimento de agua do meio hipotónico para o meio hipertónico
Osmolaridade a osmolariade de uma substância é a massa desta que proporcionava em solução o mesmo nº de partículas que um mol de uma substância não dissociada
Ex: 1 osmol de NaCl = 0,5 NaCl1 osmol Glucose = 1 mol glucose
Contudo a membrana biológica pode ser muito permeável a alguns solutos. A p. osmótica è aquela determinada pelos solutos que são incapazes de atravessar a membrana ou fazem-no com uma velocidade menor que a agua
Transporte passivo de iões
Á força impulsora das diferentes concentrações adiciona-se a que provém das diferenças de potencial eléctrico de modo que a tendência para dissipar as diferentes concentrações pode ser contrariado pelas diferenças de potencial
Potencial electroquímico – mede a energia de um ião em solução em função da sua concentração e do potencial eléctrico
A temperatura e pressão constantes, 2 sistemas estão em equilíbrio quando a sua energia livre tem o mesmo valor, isto é, quando se iguala o potencial electroquímico do ião em ambos os compartimentos
Equação de Nerst
Permite para qualquer ião de carga conhecida, distribuído entre a célula e o meio, determinar:
A diferença de potencial necessária ao equilíbrio
A diferença de concentração que corresponde a uma distribuição em equilíbrio
Nas células, a maior parte dos iões negativos intracelulares são proteínas incapazes de atravessarem a membrana, enquanto que os iões positivos (nomeadamente o K+) podem difundir
Em consequência, as células possuem uma diferença de potencial em relação ao exterior, que se aproxima do valor experimental da relação de concentração entre o K+ intra e extracelular, isto é o potencial da membrana ou potencial de repouso
Equilíbrio de Gibbs-Donnan
Os aniões só se difundem para dentro da célula, e os catiões difundem-se para dentro e para fora da célula
Todas as células contem iões negativos incapazes de atravessar a membrana enquanto que os iões negativos e positivos do meio e podem fazer
Se a distribuição dos iões se realiza apenas por transporte passivo, na situação de equilíbrio devem igualar-se os produtos das concentrações dos iões disponíveis em ambos os lados da membrana
[K]int [Cl] int = [K] ext [Cl] ext
Este equilíbrio está portanto necessariamente associado a uma diferença de pressão osmótica entre os compartimentos em que se estabelece e a que se dá o nome de pressão coloidosmótica
A pressão coloidosmotica levaria á entrada de água para o interior da célula, deve concluir-se que a distribuição de iões em equilíbrio entre a célula e o meio é incompatível coma sobrevivência celular
Resulta daqui a necessidade de outro tipo de transporte iónico para além do passivo, que torne possível a sobrevivência celular Bomba Na+/K+ (T. activo)
Este novo processo será dependente do metabolismo da célula dado que essa é a única fonte de energia para transportes não passivos
Mecanismos de transporte passivo
Difusão simples
Depende do nº de choques da substância com a membrana, o movimento resultante ocorre sempre no sentido da diferença de contracção ou de potencial
Depende da permeabilidade da membranaSuperior para substancias lipossolúveisRetém intermediários lipossolúveis Depende da presença de poros hidrofilicos (proteínas) nas membranas, permitindo que a sua permeabilidade para substâncias hidrofilicas seja maior que nas membranas anfipáticas de polipéptidos
Estes poros descriminam a passagem com base no tamanho e na carga eléctrica da substância
São impermeáveis para solutos hidrofilicosSão impermeáveis para solutos com carga idêntica à sua parede
Difusão facilitada
Faz-se no sentido do gradiente de concentração e não há energia envolvida, apenas necessita da existência de um transportador que se combine com a substância
Transporte passivo, especifico para detreminada substãncia
É saturável, oou seja, é limitado pelo nº de transportadores, fazendo-se a velocidade constante a partir de um certo valor
Na difusão simples lei de Fick (velocidade é proporcional á concentração da substãncia)
Na difusão facilitada lei de Michaelis Menten (é saturável) a partir de certa altura a velocidade é constante
Mecanismos de transporte activo
Transporte activo
Faz-se contra uma diferença de concentração ou de potencial elécrtico, implicando a introdução da energia necessária e que cesa coma interrupção do metabolismo celular
A diefrença de concentração no transporte activo tende a dissipar-se com um movimento passivo em direcção oposta
A distribuição final de um soluto submetido a transporte cativo é uma distribuição ou estado estacionário distinto do estado de equilíbrio do transporte passivo
Bomba Na+/K+
A concentração intracelular de K+ é superior à esperada e a de Na+ inferior á esperada, se as células estivessem em equilíbrio com o meio extracelular
Isto deve-se á capacidade da célula transportar activamente Na+ para fora e K+ para dentro
Quando 2 iões de K+ fixam-se no exterior da proteína transportadora e 3 iões de Na+ fixam-se na parte interna, a função ATPase da proteína será activada. A seguir ocorre clivagem de uma molécula de ATP, que será fosforilada para adenosina difosfato (ADP), com libertação da energia contida na ligação fosfato
Essa energia acarreta a alteração conformacional da molécula transportadora, com a saída de 3 Na+ e a entrada de 2 K+
A energia metabólica é transformada em energia electroquímica para ser utilizada em outros processos de transporte activo secundário
Importância da bombaControlar o volume das células
Dentro da célula existe grande nº de proteínas e de outros compostos orgânicos que não conseguem sair da célula. A maioria destes tem carga negativa e portanto, colecta também, ao seu redor, inúmeros iões positivos. A seguir todas essas substâncias tendem a causar osmose da água para o interior da célula. Se isso não for impedido, a célula acabará inchada, até explodir.
O mecanismo que impede essa ocorrência é a bomba Na+/K+
Saem 3 iões Na+ e entram 2 iões para a célula. Além disso a membrana é muito mneos permeável aos iões Na, de forma que apresentam forte tend~encia em premanecer no espaço extracelular
Assim, isso representa perda efectiva contínua de iões para fora da célula, o que induz tb a osmose da água para fora da célula
Mantem volume normal celular
Classificação dos transportadores
UinporteTransporte de uma substância a favor do gradienteTransporte de a.a ou glucose para dentro da célula
Simporte
Transporte de 2 tipos de substãncia. As duas substâncias passam para o mm lado da membrana, um a favor e outro contra o gradiente de concentração
Antiporte
Transporte de 2 tipos de substãncias. Passam em sentidos opostos sendo um afavor e outro contra o gradiente
Liquido cefalo-raquidiano
Localização - fui dentro dos ventrículos cerebrais, canal medular e espaço sub-aracnoideu que rodeia o cérebro e a medula espinhal
Produção - plexos coroideus nos ventrículos laterias-responsáveis pela maior parte da produção. Plexos do 3º e 4º ventrículo- pouca produção
Plexos coroideus - conjunto de células ependimárias especializadas + tecido de suporte + vasos sanguíneos associados
São formdos por invaginações da piamáter vascular pelos ventrículos, produzindo um núcleo de tecido conjuntivo vascular coberto por células ependimárias
Renovação - 3 a 4 x por diaProdução - 500 mL/dia
Função:
Protecção mecânica - o LCR actua como emio amortecedor de choques, que protege o delicado tecido do encéfalo e da medula espinhal, de pancadas que, de outra forma, oderiam fazê-lo bater contra as aprdes ósseas das cavidades do rãnio e do canal vertebral
Protecção química - o LCR forma um ambiente químico óptimo para a sinalização celular
Circulação o LCR é um meio para troca de nutrientes e detritos entre sangue e o tecido nervoso
TráfegoO liquido flui dos ventrículos latreias para o 3º ventrículo através do foramen de
MouroDo 3º flui para o 4º ventrículo peo aqueduto de SilviusDo 4º ventrículo flui para o espaço sub-aracnoideu através do foramen de mangedi e luscka
Daqui circula pela base do cécerbro, desce á volta da medula espinhal e sobe para os hemisférios cerebrais
Pressão do LCRA pressão normal é 10 mmHgTumores cranianos, hemorragias ou processos infecciosos podem levar a um aumento até 3-4x
O LCR é produzido a velocidade constante
A reabsorção ao nível das vilosidades aracnoideias é que determina a pressão do LCR
Quandoa pressaõ ultrapassa 1,5 mm HG acima da pressão sanguínea nos seios venosos o LCR passa para o seio sagital superior
BarreirasBarreira hemtao-cafálica separa o sangue do tecido nervosoBarreira sangue-LCR constituída pelos plexos coroideus
Barreira hemato-cefálicaConstituída por astrócitos e endotélioSepara o sangue do tecido nervosoFunções de transporteDifusão simples de compostos lipossoluveis (etanol,nicotina, imipranina, água, CO2, etc…)
O H+ não passa passa acoplado ao HCO3-
Difusão facilitada
Sistema das hexoses: GWT1 transporta manose, D-glucose, maltose e vit C
Sistema dos ácidos monocarboxilicos: transporte de corpos cetónicos, L-lacato e piruvato
Sistema L (leucina): transporte de fenilalanina, leucina, L-Dopa, tirosina…
Outros sistemas de influxo: transporte de a.a. ácidos e básicos, vitaminas…
Transporte activo
Bomba Na+/K+: localiza-se na face anti-lumial do endotélio que transporta K+ do espaço intersticial para o sangue e Na+ do sangue para o espaço intersticial
Sistema A: transporta pequenos a.a. neutros e GABA por simporte
Sistema P: proteína transportadora ABC e está na face luminal do endotélio
Transcitose mediada por receptores: transporte de péptidos plasmáticos para o SNC como a insulina e transferrina
Funções enzimáticas
Protege o SNC de toxinas, tem funções no metabolismo lipidico e dos AG e funções imunológicas
Barreira sangue -LCR
Constituída pelos plexos coroideus (produz e secreta a pré-albumina- uma das principais proteínas do LCR)
Funções de transporte e secreção de LCRCertas partículas são transportadas selectivamente como o cálcio
É um sistema de fluxo dos ácidos orgânicos fracos, que inclui catabolitos neurotransmissores
Difusão simples, facilitada e transporte activo
Função da barreira
Secreção de LCR, que consiste num processo de transporte iónico activo, resultando na secreção de Na+e Cl-, principais constituintes do LCR
Aqui é importante a acção da anidrase carbónica
Composição do LCRPoucos linócitos99% H2OElectrólitos (na*, Cl-, etc)Metabolitos (glicose, lacato)a.a (glutamina, glutamato)proteínas totais: pré-albuminaalbuminaglobulinaslipoproteinas: APO EAPO A-1
Quando o LCR é secretado a mais:
Ubaina - actua a nível da bomba Na+/K+Autozolamida - inibe a anidrase carbónicaFuroserina - inibe o transporte simorteAquoporina1 concentração no lado apical das PC para transporte de água
Sangue
O sangue é constituído por uma componente celular ou elementos figurados e por uma componente líquida ou plasma
“Suspensão de células numa solução complexa de gases, sais, proteínas, hidratos de carbono e lipidos”
ComponentesElementos figuradosGlóbulos vermelhosGlóbulos brancosPlaquetasPlasmaProteínas 7% - albumina 54% (produzida no fígado)Globulinas 38 %
Fribrinogénio 7% (hemostase)Água 91,5%Outros solutos 1,3% - electrólitos (Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, …)NutrientesGases (CO2, O2, N2)Susbstãncias reguladoras (hormonas)Escorias (ureia, creatina, ácido úrico, bilirrubina
Soro plasma do qual foram retirados o fibrinogénio e outrsa proteínas envolvidas na coagulação
A coloração do plasma é devida a um produto de degradação da hemoglobina, denominado de bilirrubina
Funções do sangue como tecido dinâmicoTransorteImunidadeHemostasiaHomeostasia - manter constantes:
PHConcentração iónicaOsmolaridadeTemperaturaAporte de nutrientesIntegridade vascular
Células sanguíneasEritrócitos (4,4 - 5,9x106)Transporte de oxigénioLeucócitos (4000-10000)Defesa do organismoPlaquetas (150000-350000)Coagulação
Propriedades gerais do sangue
Hematrócito volume de glóbulos vermelhos em 100mL de sangue incoagulável centrifugado até a obtenção de um volume constante com 2 leituras sucessivas
Volume normal – 45% eritrócitos
Velocidade de sedimentação eritrocitária depende quase exclusivamente do plasma, estando em relação directa com a quantidade de fibrinogénio, das globulinas e finalmente da albumina
Velocidade de sedimentação eritrocitária depende quase exclusivamente do plasma, estando em relação directa com a quantidade de fibrinogénio, das globulinas de finalmente da albumina
Velocidade de sedimentação↑:
Carga negativa dos glóbulos vermelhosMaior tensão hidrofilica dos glóbulos vermelhos
Velocidade normal - 3-10 mm/h
Cor -> depende da relação entre a oxihemoglobina e carboxihemoglobina
Opacidade depende da retenção de luz dos glóbulos vermelhos.É mais transparente na hemólise
Densidade maior que a do plasma
Viscosidade
Depende do atrito interno entre as partículas, tornando a água como unidade
A do plasma e do soro dependem da concentração de proteínas ( ↑ globulinas ↑ viscosidade)
A viscosidade do sangue é 3x superior á viscosidade da águaE a do plasma é 1,5 x superior á da água
Pressão osmótica a p.o. é semelhante á do plasma ou soro e expressa-se pelo ponto de coagulação. ¾ da p.o. do plasma deve-se ao NaCl, cuja concentração é isótica no plasma
Hemólise sob a acção de diversos agentes físicos ou químicos a hemoglobima difunde-se para o meio
Eritrócitos
Função: transportar a hemoglobulina, a qual transporta O2 dos pulmões para os tecidos
Equilíbrio ácido-base contém grande quantidade de anidrase carbónica, que catalisa a reacção entre o Co2 e a água. Esta reacção possibilita que a água do sangue reaja com grandes quantidades de CO2, transportando-o assim dos tecidos para os pulmões na forma de ião bicarbonato (HCO3-)
Não são verdadeiras células não têm núcleo, nem mitocôndrias; não têm capacidade de síntese proteica
Forma: disco biconcãvo, que se adapta perfeitamente á sua função podendo mudar de forma ao passar através dos capilares
A sua capacidade de deformação deriva da proteína estectrina
Numa solução hipotónica aumentam de volume pk permitem a entrada de liquido, sobretudo rotura da sua membrana (com saída de Hgb) e hemólise; numa solução hipertónica perdem líquido ficando plasmolisados.
Produção:
Medula óssea até aos 5 anos
A partir do 5 anos - medula dos ossos longos com excepção do úmero e tíbia
A partir do 20 anos - produzidos na membrana dos ossos membranosos (vértebras, esterno, costelas e ilíaco)
Eritropoiese (ciclo vital dos GV - Produção)
Medula óssea
Células do tronco hemotoéticas pluripotencias
Indutores de a sua produção é controlada indutores de diferenciaçãoCrescimento por factores situados fora
da medula
promovem crescimento mas cada um desses indutores não a diferenciação das células determina a diferenciação de um
tipo de células tronco ou uma ou mais etapas em direcção ao tipo final de célula sanguínea adulta
a eritropoieses depende de:
eritropoietina - hormona renal que estimula a produção de eritrocitos e que
pode ser libertada devido:
Hipoxia derivado da descida de eritrocitos
Diminuição de disponibilidade de O2
Aumento da necessidade de O2 por parte dos tecidos
Medula óssea capaz de responder á eritropoietina
Fornecimento de ferro adequado ás necessidades do organismo
“Qualquer condição que cause a diminuição da quantidade de O2 transportada para os tecidos normalmente aumenta a velocidade de produção dos eritrócitos
Condições que podem levar á alteração da velocidade de produção dos eritrócitos:
Pessoas extremamente anémicaas - a medula começa a produzir grandes quantidades de eritrócitos
Destruição por parte da medula por qq meio – p.e : raio x causa hiperplasia da restante medula por tentar colmatar a demanda de eritrócitos
Grandes altitudes - a quantidade de O2 diminui (Hipoxia) logo aumenta a produção de eritrócitos
Doenças circulatórias com redução de fluxo sanguíneo nos vasos periféricos - insuficiência cardíaca prolongada, doenças pulmonares - hipoxia tecidual aumenta a produção de eritrócitos
Destruição dos eritrócitos:
Tempo de viad médio - 120 dias
Possuem NADPH que permite:
Manter a felxibilidade da membrana celular
Manter o transporte membranar de iões
Manter o ferro da hemoglobina na forma ferrosa e não da forma ferrica /que leva á formção de metemoglobina que não transporta O2)
Com o passar do tempo a membrana celular torna-se amis frágil, a célula rompe-se durante a sua passagem em algum ponto amis estreito da circulação (baço)
Formação da hemoglobina
Substãncias iniciais succinil CÔA (do ciclo de Krebs)
Glicina
A síntese de hemoglobina começa nos pró-eritroblastos e continua no estagio de reticulócitos
Succinil CÔA + glicina
Porfobilinogénio molécula pirrólica - 4 núcleos pirrólicos junção de 4 porfibilinogenios
Protoporfirina
Heme + globina
A vitamina B12 e o ácido fólico - importantes na maturação final dos eritrócitos
Uma vez que cada cadeia possui um grupo prostético heme, há 4 átomos de ferro ao qual podem ligar-se 4 moléculas de O2
Capacidade da hemoglobina em se ligar frouxa e reversivelmente com o O2
A sua afinidade é modificada pelo pH, pela temperatura e pela concentração de 2,3 -difosfoglicerato
Quando a hemoglobina é destruída
Porção proteica – pode ser reutalizada
Porção do ferro do heme – vai para reservatório, também para ser reutilizado
Porção porfirica do ferro – degradada principalmente nas células retículo endoteliais do fígado, baço e medula óssea
Ciclo vital dos Glóbulos vermelhos
Os macrófagos, no baço, fígado ou na medula óssea vermelha, fagocitam os GV gastos
As fracções globina e heme são separadas
A globina é degradada em a.a e é reutalizada
O ferro, removido da fracção heme, associa-se á transferrina (um transportador de Fe3+ na corrente sanguínea)
Nas fibras musculares, nas células hepáticas e nos macrófagos do baço e do baço, o Fe3+ solta-se da transferrina e associa-se á ferritina (proteína de armazenamento)
Quando libertado dos locais de armazenamento volta ligar-se á transferrina
O complexo Fe3+ - transferrina é transportado para a medula óssea onde as células percursoras dos glóbulos vermelhos captam por endocitose
A eritropoitina promove a produção de glóbulos vermelhos para acirculação
A parte não-ferro do heme é convertida a biliverdina e em seguida bilirrubina (pigmento de cor amarelo- alaranjado)
A bilirrubina entra no sangue, sendo transportada para o fígado
No fígado, a bilirrubina é secretada pelas células hepáticas para a bile, que passa para o intestino delgado e em seguida para o intestino grosso
No intestino grosso, bactérias convertem a bilirrubina em urobilin´génio
Parte do urobilinogénio é absorvido de volta para o sangue, convertido no pigmento amarelo chamado urobilina e excretado na urina
A maior parte do urobilinogénio é excretado nas fezes, na forma de pigmento castanho, chamado estercobilina, o que da ás fezes a sua coloração característica
Anemias deficiência de hemoglobina
Anemia por perda sanguínea:
Após rápida hemorragia, o organismo, repõe o plasma dentro de 1 a 3 dias, mas isso leva a uma diminuição do hematrócito. Se não ocorrer 2ª hemorragia a concentração de eritrócitos normalmente volta ao normal dentro de 3 a 6 semanas
Na perda sanguínea crónica, a pessoa em geral não absorve ferro suficiente para formar hemoglobina tão rapidamente quanto a sua perda
Os eritrócitos produzidos possuem pouca hemoglobina dando origem a anemia mecrocitica
Anemia aplásica
Aplasia da medula óssea - falta de medula óssea funcionante
Por ex: pessoa exposta a radiação gama de bomba nuclear - destruição completa de medula óssea, seguida de anemia letal
Anemia megaloblastica
Megaloblastos - eritrócitos demasiados grandes com formas bizarras e membranas frágeis, ocorrem em alguns tipos de anemias:
Anemia perniciosa - maturação deficiente devido a má absorção de vit. B12 pelo tracto gastro intestinal, em que a osmolaridade básica é uma mucosa atrófica incapaz de produzir as secreções gástricas normais
Falta factor intrínseco que se combina com vit. B12 para poder ser absorvido
Anemia hemolítica
Várias anormalidades dos eritrócitos, muitas das quais adquiridas hereditariamente, ornam as células frágeis rompendo-se facilmente ao passarem pelos capilares sobretudo no baço
Em algumas doenças hemolíticas, memso que o nº de eritrócitos formado seja normal ou superior, a vida média dos eritrócitos é taõ curta que resulta em anemia grave
Esferocitose hereditária
Eritrócitos pequenos esféricos e t~em maior fragilidade osmotica, n podem ser comprimidos, uma vez que não possuem a estrutura flexível normal da membrana celular dos discos bicôncavos
Ao passarem pela polpa esplénica, com quaquer leve compressão eles são facilmente lesados
Sofrem hemólise mais rapidamente quando expostos a soluções de baixa concentração de naCl
Tratamento remoção do baço
Anemia falciforme
Eritrócitos contèm um tipo anormal de hemoglobina (hemoglobina é exposta a baixas concentrações de O2, ele precipita o que lhes confere uma aparência de foice
Esta condição impossibilta-os de passarem por capilares pequenos, e danifica a mebrana celular, tornando-a muito frágil
Crise da doença falciforme: ↓ [O2] ruptura dos eritrócitos /↓↓ [O2] - grave diminuição do hematrócito e frequentemente morte
Efeitos da anemia no sistema circulatório
Viscosidade dependente da concentração dos eritrócitos
Anemia grave viscosidade baixa - baixa resistência ao fluxo sanguíneo - logo amiores quantidades de sangue flúem pelos tecidos e retornam ao coração
Hipoxia resultante dos vasos periféricos com consequente aumento do débito cardíaco
Um dos principais efeitos - sobrecarga cardíaca
Quando se realiza exrecio físico - coração não consegue bombear quantidades de sangue superiores, ocorrendo hipoxia seguida de insufeciência cardíaca aguda
Manifestações orais de anemia
As fromas crónicas de anemia podem levar a quadros de atrofia de mucosa oral
As do tipo feropénicas crónicas, com ou sem atrofia da mucosa, apresentam sensação de secura na boca e escoriações
As anemias perniciosas, podem apresentar sensação de aderência, parestesias, distúrbios no paladar
Policitémia
Policitémia secundária
Hipoxia tecidual - insufici~encia cardíaca - órgãos hematopoieticis produzem grandes quanridades de eritrócitos
Contagem de eritrócitos eleva-separa 6/7milhões/mm2
Policitémia fisiológica - ocorre em nativos k vivem em altitudes superiores a 4 mil metros, e está associada com a capacidade dessas pessoas de desempenharem altos níveis de trabalho continuo memso em amosfera rarefeita
Policitémia vera (Eritremia)
Contagem de eritrócitos pode ser 7/8 milhoes/mm3
Hematrócrito - 60/70%
Aberração genética na linhagem hemocitoblástica que produz as células sanguíneas
As células blasticas não param de produzir eritrócitos, o que causa a produção excessiva de eritrócitos como de leucócitos e plaquetas
Viscosidade - 3 x superior ao do sangue normal e 10 x a viscosidade da água
Efeitos da policitemia no sistema circulatório
Fluxo sanguíneo nos vasos lento
Aumento da viscosidade tende a diminuir a velocidade de retorno ao coração
Volume sanguíneo aumenta, o que tende a aumenta o retorno venoso
Débito cardíaco não se afasta muito do normal. Porque estes 2 factores se anulam um ao outro
Pressão arterial é normal na maioria dos casos, no entanto 1/3 delas pode ter pressão aumentada
Mecanismos reguladores da pressão sanguínea podem compensar a tendência da viscosidade sanguínea aumentar para resistência periférica subir
Leucócitos
São os únicos componentes do sangue que são células completas:
Menos numerosos que os eritrócitos (1% do volume total)
Podem deslocar-se para o exterior dos capilares através da diapedese
Movem-se através de espaços entre os tecidos
Leucocitose - quando as contagens são superiores a 11000 por mm3
Verifica-se como resposta normal a uma infecção bacteriana ou viral
Classificação
Granulócitos
Neutrófilos, eosinófilos e basófilos
Conte´m grânulos citoplasmáticos que coram especificamente
São amiores e normalmente com menor tempo de vida que os eritrócitos
Possuem um núcleo lobulado
São células fagocitárias
Neutrófilos
Possuem 2 tipode grânulos
Que coram a corantes acidicos e/basófilos
Contem peroxidades, enzimas hidrofilicas e defensivas
Células de destruição bacterina no nosso corpo
Eosinófilos constituem 1-4% dos glóbulos brancos
Possuem núcleo bilobulado conectado através de uma banda de matreila nuclear
Possuem grânulos lipossomais com coloração acidica
Lideram a resposta corporal contra parasitas
Diminuem a severidade da resposta imune através da fagocitose dos complexos imunes
Basófilos
Constituem 0,5% dos GB
Possuem nucelo em forma de U ou S com 2 ou 3 constrições
Funcinalmente são semelantes a células Mast
Possuem grânulos basófilos que possuem histamina
Histamina - mediador inflamatório que actua como vasodilatador e atrai outrsa células brancas
Agranulócitos
Linfócitos e monocitos
Não possuem grânulos estrututalmente mas funcionalmente distintos
Possuem núcleos esféricos (linfócitos) ou em forma de rim (monócitos)
Linfócitos
Possuem um grande núcleo circular de coloração roxa
Encontram-se na sua maioria embebodos no tecido linfoide (alguns no sangue)
Existem 2 tipos: células T e células B
T - resposta imune
B - originam células plasmáticas produtoras de anticorpos
Monócitos
Constituem 4-8% dos leucócitos
São os maiores
Citoplasma abundante
Núcleo em forma de U ou rim
Quando saem da circulação para os tecidos diferenciam-se macrofagos
Macrófagos
Grande capaciade de mobilidade e fagocitose
Activam os linfócitos para desencadear uma resposta imune
Plaquetas
São fragmentos de megacariocitos
Os seus grânulos contêm serotonina, Ca2+, enzimas, ADP, factor de crescimentos derivado das plaquetas (PDGF)
As plaquetas agem na coagulação através da formação de um rolhão temporário que ajuda na selagem temporária de alguma fuga nos vasos sanguíneos
Produção de plaquetas:
A célula mão para sa plaquetas é o hemocitoblasto
A sequência é:
Hemocitoblasto
Megacarioblasto
Pronegacariocito
Megacariocito
Plaquetas
Hemostase
A ruptura de uma vaso e consequente hemorragia leva ao desencadear de mecanismos protectores e tendentes a recuperar esse processo lesivo e conservar o volume sanguíneo Hemostase
Após a inicial vasoconstrição são desencadedos 2 tipos de mecanismos:
Plaquetário : de adesão ao vaso, de cativação e de agrgação das plaquetas
Coagulaçõa e fibrinólise: de formação de uma rede de fibrina e sua posteriroir dissolução
Consoante o local e as circunstâncias geram-se assim 3 tipos de coágulos ou trombos:
Trombo branco (artérias) – composto por plaquetas e fibrina; pobre em eritrócitos
Trombo vermelho (veias) composto por eritrócitos e fibrina
Depósito dessiminado de fibrina
Hemostase 1ª
Fase vascular
Espasmo vascular
Contracção do vaso após traumatismo
Fase plaquetária formação do trombo branco
Adesão plaquetária
Activação plaquetária
Agregação plaquetária
Adesão plaquetária
Quando ocorre lesão num vaso são expostas á superfícies cargas negativas , nomeadamente fibras de colagénio, na membrana endotelial.
Esta exposição leva a que as plaquetas que circulam sejam atraídas e adiram em monacamada á zona lezada
A adesão ocorre de 2 modos:
Ligação directa: plaquetas ligam-se ao colagénio pelo recptor IaIIb
Ocorre em condições de baixo atrito de fluxo
Ligação indirecta: plaquetas ligam-se ao colagénio por uma ponte entre o factor Von Willebrandt e o receptor Ib
Ocorre em condições de grande atrito e fluxo
Activação plaquetária
A activação plaquetária tem diversas consequências
Alteração da forma das plaquetas
Libertação do conteúdo de grânulos
Agregação e aceleração da coagulação
Dois factores principais na activação inicial são:
Trombina e colagénio
Trombina
Activa a fosfolipase C via proteína G
A fosfolipase C tem afinidade para o fosfatidil inositol e cliva-o produzindo os 2ª mensageiros: diacilglicerol e inositol 3 fosfato
Diacilglicerol: activa a proteína quinase C (PKC) que é resposnsável pela fosforilação de diversas proteínas levando á libertação do conteúdo dos grânulos
Inositol 3P: mobiliza as reservas de Ca intramitocondrial e do RE
O cálcio activa a clamodulina quinase que fosforila as cadeias de miosina levando á contractibilidade e mobilidade dos grânulos para a periferia da plaqueta
Colagénio
Activa fosfolipase A2 por aumento de Ca2+ acitosólico
Leva á síntese e excreção de tromboxano a2
Em resumo
A plaqueta vai medar de forma e empurra os grânulos para a periferia e rebenta-os libertando factores plaquetários:
Factor como o de VonWillebrandt
Libertação de acido aracnidónico que é transformado em tromboxano A2 e promove a formação da policamada
Agregação plaquetária
Quando as plaquetas da monocamada libertam tromboxano A2 e ADP. Este leva a que a plaqueta exponha o receptor IIbIIIa que permite a ligação entre plaquetas e a ligação de moléculas de fibrinogénio
Activadores
Trombina: via expressão dos recptores 2b3a e libertação de ADP
ADP: via expressão das integrinas 2b3a
Tromboxano A2: via activação da fosfolipase C, libertação de ADP
Hemostase 2ª : coagulação
Nesta fase forma-se uma rede que envolve e estabiliza o trombo plaquetário
2 vias convergindo numa via final comum
Múltiplas proteínas implicadas classificadas em 5 tipos:
Serina proteases: XII; XI; X; IX; VII; II
Cofactores: VIII; V; III
Fibrinogénio: I
Transglutaminase: XIII
Proteínas reguladoras
A hemostase 2ª é tb chamada cascata da coagulação pois é um mecanismo que consiste na activação em cascata de um conjunto de proteínas que existem em circulação e cujo objectivo é o de formarem uma rede designada rede de fibrina
Cascata da coagulação
Via extrínseca via intrínseca
Via comum
Via intrínseca
Activação da via: pela exposição do colagénio (membrana endotelila)
Por um complexo que se forma á superfície do vaso traumatizado pré-calicreina e quininogénio
Quininogénio braquinina vasodilatador
Factor XII Factor XIIa
Factor XI Factor XIa
Factor IX Factor IXa
Factor X factor Xa
O factor XII através da calicreina e em presença de Ca2+ activa XI
O factor IX é K dependente e é activado na plaqueta
Fixa-se na superfície das plaquetas activadas e é activada pelo factor XI em circulação
Hemofilia A --A deficiência hereditária ligada ao cromossoma X de factor VIII
Hemofilia B deficiência hereditária de factor IX
Via extrínseca
Activação da via: por um factor tecidular (factor III) ao endotélio que é exposto quando o vaso é lesado
Vai activar o factor VII e funciona como cofactor
O complexo factor tecidular/factor VII é ainda activador do factor IX
Factor III
Factor VII Factor VIIa
Factor IX factor IXa
Ca2+
Factor VIIa
Factor X factor Xa
O factor X é assim activado:
Via intrínseca – Factor VIIIa
Via extrínseca – Factor VIIa
Via comum
Factor Xa
Factor II factor IIa
(protrombina) (trombina)
A activação do factor II ocorre na superfície das plaquetas activadas e em presença de um complexo designado: complexo protrombinase
Fosfolipidos da plaqueta
Cálcio factor Xa
Protrombina ou factor IIa
É também necessário um co-factor Factor Va
Trombina
Factor V factor Va
Factor IIa
Factor I Factor Ia
(-) (+)
O factor I ou fibrinogénio é carregado negativamente
A trombina vai hidrolizar as ligações Arg-Gly deste removendo o fibrinopeptido carregado negativamente e originando os monómeros de fibrina carregados positivamente
Assim os monómeros de fibrina associam-se num arranjo regular formando um coagulo de polímero de fibrina insolúvel
Factor Ia
Monómeros de fibrina
Polímeros de fibrina
Rede de fibrina
Estabilizada por ligações cruzadas originadas pelo factor VIIIa, transglutaminase activada pela trombina
Hemostase 3ª: fibrinólise
Consiste na dissolução da rede de fibrina
Plasmina: serina protease capaz de digerir tanto o fibronogénio como a fibrina e os factores VIII e V
Encontra-se no plasma na forma inactiva, plasminogénio
O plasmonogénio liga-se à fibrina e ao fibrinogénio e incorpora-se no coágulo
O TPA (activador de plasminogénio dos tecidos) activa o plasminogénio apenas quando este se encontra ligado à fibrina
Cliva o plasmonigénio na ligação arg-valina constituindo uma molécula com 2 cadeias ligadas por pontes dissulfito plasmina
Factores que inibem a hemostase
Antitrombina III: antagonista da trombina
Impede a transferência de fibrinogénio em fibrina
Impede a activação dos factores VIII e activação plaquetária
Responsáveis pela actividade
Globulina sintetizada no fígado e endotelio
Monoglobulina
Heparina cofactor II
Antitripsina
Proteína C: liga-se à trombomodulina na presença de trombina que a activa
Proteína C activada (APC) é uma serina protease inibida pela antitrombina
Inactiva os factores Va e VIIIa
Proteína S: reforça a actividade da APC na degradação dos factores Va e VIIIa
O cálcio é importante na hemostase pois forma pontes iónicas entre os factores II, VII, IX, X (K dependentes) e os fosfolipidos plaquetários
Linfa
Composição química:
Semelhante á do plasma mas com os constituintes em menores concentrações e variando com território e a ctividade do organismo
Electrólitos
Lipidos
Glicose
Azoto não prot
Proteína
Enzimas
Anticorpos
Elementos figurados
Formação
A partir do liquido, dado que os vasos linfáticos se encontram sempre abertos por fibras conjuntivas o que leva à entrada descontinua de substâncias, regulado pela pressão hidrostática
Liquido intersticial+ sangue+ linfa = liquido extracelular do organismo
Interacção sangue linfa intersticial
Factores que regulam a passagem dos fluidos
Parede capilar
Regulando a sua permeabilidade
Passa facilamente K, Na, ureia…
Passa dificilmente glucose , Ca, proteínas..
Pressões hidrostáticas
Governa a entrada e saída de líquidos
Pressão oncótica
Desenvolvida pelas proteínas sobretudo a albumina
Hipoproteinemia - elevada passagem de água para o interstício
Interacção liquido intersticial - linfáticos
Os vasos linfáticos estão sempre abertos por fibras conjuntivas sendo a entrada descontínua e determinada pela pressão hidrostática
A passagem de água por esta via é importante como meio de evitar o edema e reintegrar a água na circulação sanguínea
A passagem de proteínas permite a recuperação para o sangue e o contacto com o tecido linfático
A passagem de lipidos
A passagem de partículas animadas ou inanimadas
Circulação da linfa
O tecido linfático é o filtro á circulação linfática e órgão produtor de linfócitos
Forças propulsoras nos mamíferos que completam o papel das válvulas linfáticas e detreminam o sentido da corrente
A ris a Tergo difusão da pressão hidrostática
Contracções das pardes dos vasos nos casos de muito calibre com apredes musculares - contracção sob o controle nervoso
Actividade musculo-esqueletica - eleva o fluxo no canal toráxico
Movimentos passivos dos membros e cabeça
Gravidade
Respiração
Modificações da permeabilidade capilar sanguínea
Aumento da pressão capilar sanguínea
Soluções hipertónicas
Hipoproteiremia
Aumento da actividade dos tecidos
Massagens, compressões
Idade
Funções do sistema linfático
Recolher e retornar o fluido intresticial ao sangue
Absorver lipidos ao nível do tubo digestivo
Contribuir para defesa do organismo
As substãncias que atravessam os capilares sanguíneos vão para o fluido intersticial e o excesso deste fluido difunde-se para os vasos linfáticos
Veias linfáticas do quadrante superior direito do corpo
Reúnem-se e formam o canal linfático direito
Abre-se na veia subclavia direita do sistema sanguíneo
Veias linfáticas das restantes partes do corpo
Reúnem-se no canal toráxico
Drena a linfa na veia subclávia esquerda
Inflamação /infecção
Organismos infecciosos dominantes
Bactérias - são organismos unicelulares, que ao se replicarem libertam toxinas para a corrente sanguínea e afectam funções fisiológicas em outras partes do corpo. Apenas danificam os tecidos do local de replicação
Vírus - são A.N. rodeados de uma camada proteica. Os vírus t~em como característica necessitarem de outras células para viver
Acção do vírus da gripe
Entra na célula
Multilica-se rapidamente
Matam acélula
Prosseguem para outras
Acção do vírus HSV-2
Entra na célula e permanece adormecido
Factor “gatilho”
Rápida replicação
Posterior destruição celular
Sistema imunitário
Principal função defesa contra infecção
Alguns animais possuem sistema inato ou não especifico como a fagocitose de bactérias por células especificas
Animais mais evoluídos possuem um sistema adptativo ou sistema imuno adquirido que providencia uma reacção flexível, especifica e mais eficaz contra infecções
Sistema imunitário
Memória (resposta 1ª e 2ª)
Especificidade
Reconhecimento do “not self” sistema HLA
Comjunto de proteínas de membrana que reconhece o que é próprio do que é estranho
Células mediadoras do sistema Imune
Leucócitos
Neutrófilos - fagocitose
Eosinófilos - luta contra parasitas
Basófilos - R. de hipersensibilidade
Monócitos- percursores de macrófagos tecidulares
Linfócitos
B - percursores dos plasmócitos
T - reguladores, defesa especifica
Palamocitos - produção de anticorpos
Macrófagos - fagocitose nos tecidos “apresent” de AG
Macrofagos - like-cells
Células mast - reacção inflamatória
Mecanismos de defesa
Não específicos
Pele e mucosas
Fagócitos e proteínas antimicrobianas
Resposta inflamatória
Específicos -
Imunidade humoral – produção de anticorpos que circulam no sangue e linfa
Imunidade celular – actividade de defesa a cargo das células especializadas que circulam no corpo
Mecanismos de defesa não específicos
Inata, responde rapidamente:
Pele e mucosa - primeira linha de defesa. Previnem entrada de micoroganismos
Fagócitos e proteínas antibactreinas - segunda linha de defesa. Destrói células do corpo infectadas por vírus. Impedem que os microrganismos se espalhem pelo corpo
Inflamação - mecanismo importante
Mecanismo de defesa especifico
Terceira linha de defesa - montam a resposta aos agentes invasores
Demora mais tempo a responder que o sistema inato
Trabalha em conjunto com o sistema inato
Inflamação
Todo o complexo das alterações teciduais observadas
4 sinais cardinais
Rubor - vasodilatação da micro circulação
Calor - aumento da circulação sanguínea
Edema aumento da permeabilidade capilar e venosa às proteínas
Doc
Sequencia de eventos na resposta inflamatória
Entrada de bactérias nos tecidos
Vasodilatação da micro circulação na área afectada - aumento da circulação sanguínea na área
Aumento de permeabilidade capilar e venular às proteínas na área afectada, resultando numa difusõa proteica e consequentemente a filtração de fluido para fluido intersticial
Quimiotaxia - migração de leucócitos nas vénulas para o fluido intersticial da área afectada
Destruição das bactérias existentes nos tecidos quer por fagocitose ou outros mecanismos
Reparação tecidular
Os agentes químicos libertados pela resposta inflamatória, como a histamina, bradicina, seretonina, prostaglandinas…
Aumentam a permeabilidade dos capilares do local
Exsudado (fluido contendo proteínas, factores de coagulação e naticorpos):
Extravassam para os espaços tecidulares causando edema local
O dema contribui para a sensação de dor
Edema
O aparecimento de fluidos ricos em proteínas nos espaços tecidulares:
Ajudam a diluir as substâncias nocivas
Transportam grandes quantidades de oxigénio e nutrientes necessários á reparação tecidular
Permitem a entrada de proteínas envolvidas na hemostase as quais previnem a dispersão das bactérias
Inflamação
Resposta do corpo a um trauma ou infecção
Funções:
Destruir ou inactivar corpos estranhos
Passo anterior a uma reparação celular
Principais intrevenientes - fagócitos
Mediadores inflamatórios locais
Compostos derivados do hospedeiro que são secretados por células activadas e servem para cativar ou aumentar aspectos específicos da inflamação.
Mediadores vasoactivos e constritores do M. liso
Histamina - principal mediador de resposta imediata
Metabilitos de ácido araquidónico
Factor de agregação plaquetária
Adenosina
Óxido nítrico - produção descontrolada No no choque septicémico pode levar a uma vasodilatação periférica maciça e choque
Outros mediadores
Mediadores quimiotáticos
Quimiotaxia locomução orientada das células em direcção a um gradiente de concentração de uma molécula quimiotática, ou no caso, em direcção ao local de inflamação ou resposta imune
Citoquinas
Componentes do complemento
PAF
Produtos da via lipooxigenada
Mediadores enzimáticos
Proteases palamaticas
Sistema complemento
Sistema cinina
Sistema de coagulação
Proteases lisossomais
Proteínas catiónicas
Hidrolases ácidas
Proteases neutras
Proteoglicanas
Sulfato de condoitina - matriz estrutural dos grânulos dos mastócitos e basófilos
Heparina - acyividade anticoagulante e principal PG dos mastocitos
Fagocitose
Resposta inflamatória: mobilizaçõa fagocitica
Ocorre em 4 fases:
Leucocitose - neutrófilos são libertados da medula óssea em reposta a factores indutores da leucocitose provinientes das células lesadas
Marginação - neutrófilos migram para as pardes dos capilares da zona lesada
Diapedese - neutrófilos passam através das paredes capilares e iniciam a fagocitose
Quimiotaxia - químicos inflamatórios atraem neutrófilos para a zona lesada
Fagocitose resposta imune não especifica
Contacto dos fagócitos com bactérias
Fagocitose
Destruição intracelular das bactérias
Secreção de produtos químicos pelos fagócitos
Reggulação do processo inflamatório
Destruição extracelular de bactérias
Regulação hormonal das respostas sistémicas á infecção
Mecanismo de acção dos anticorpos
Funções do complemento
Complemento
(família de proteínas)
Complemento activado
Destruição das bactérias por ataque ao complemento acção do MAC (memb. Attack complex) o qual forma poros na membrana das bactérias
Vasodilatação e aumento da permeabiladade das vénulas às proteínas
Quimiotaxia
Potenciação da fago citose (opsonização
Resposta Imune mediado por anticorpos
Fagocitose da bactéria com processamento dos seus antigénios + MHC
Produção de IL-2 e TNF para actuar nos linfócitos T helper
Produção de IL-2 que estimula a proliferação das mm
Produção de outras a citoquinas leva a diferenciação das mm em células plasmáticas
Produção de anticorpos que facilitam a fagocitose pelos neutrófilos e macrófagos. Estes anticorpos tn activam o complemento
TNF – Factor de necrose tumoral
IL-1 – interleucina 1
G-CSF – factor de estimulação de colónias de granulocitos
M-CSF – factor de estimulação de colónias de macrófagos
Manifestações sistémicas da infecção
Bactérias, danos aos tecidos, citoquinas
Monócitos e macrófagos
Secretam IL-1, IL-G e TNF
IL-1, IL-6, TNF no plasma
Cérebro (febre, diminui apetite, sono, fadiga)
Tecido adiposo (subida da lipólise com aumento AG livres no plasma
Medula óssea (aumento da produção e libertação de leucócitos)
Fígado (retenção de Fe, Zn, secreção de proteínas de fase aguda)
Musculo (aumento da degradação proteica e libertação de aminoácidos)
Hipotálamo (aumento da ACTH plasmática - com o aumento de cortisol plasmático)
Factores que lateram a resitencia corporal á infecção
Má nutrição
Doença pré-existente
Dabetes (diminuição de função leucocitária)
Dano no tacido (alteração do ambiente químico ou interferência com o aporte sanguíneo)
Stress e estado de espírito
Privação do sono (a falta de uma noite de sono reduz a ctividade dos natural killers (pertencem aos linfócitos)
Deficiências genéticas
Choque septicémio
Febre alta
Vasodilatação
Ritmo metabólico elevado
Coagulação intra vascular
Aspecto tóxoco
Infecções da cavidade oral
Cárie dentária
Periodontite/gengivite
Abcesso periapical agudo
Infecções das glândulas salivares
Infecções causadas pelos microrganismos que fazem parte da flora “normal”
Micorganismos introduzidos por trauma (staphylococcus) ou outros meios (Herpes vírus)
Características das infecções da cavidade oral
Cavidade oral - diversos microambientes (aeróbios, anaeróbios facultativos, anaeróbios estritos e fungoa)
Interacções pulpares que apresentam expensão para os tecidos periapicais com envolvimento vão apresentar demora na resposta a terapêutica antibiótica
Interferência da infecção na anestesia local
A maioria das anestesias são bases fracas
Lidocaína - pka: 7,9 pka - pH ao qual 50% das moléculas se encontram na forma ionizada
A anestesia necessita de se encontrar na sua forma não iónica para poder passar a membrana celular
Meio extracelular pH normal - 7,4
Membrana celular
Meio intracelular
Ocorre infecção
Meio extracelular pH na infecção acidifica
Embrana celular
Meio intracelular
Quanto mais baixo o pH maior a quantidade de anestésico na sua forma ionizada, logo menor efeito anestésico
Não passa a membrana
Infecções na cavidade oral
Trauma á polpa inflamação
Pulpite irreversível edema
Necrose pulpar
Expansão para tecidos periapicais
Invasão do osso alveolar
Expansão até encontrar tecidos moles
Formação de fistula difusão pelos tecidos moles
Celulite
Sequelas das infecções periapicais
Pericementites
Abcessos
Granulomas
Quistos radiculares
Osteomielites
Febre reumática
Glomerulonefrite aguada difusa
Endocardite bacterina
Bacteriemias
Outras infecções endógenas
Pontos importantes no tratamento de infecções dentárias
Reconhecer os sinais cardinais de infecção (dor, edema, rubor, febre, mal estar) e detreminar o grau da mm
Considerar os estado imunitário do indivíduo em questão (idoso, imunodeprimido, etc)
Saber quais os principais agentes patogénicos em questão (ter presente que a escolha de antibiótico deverá englobar streptococcus e anaeróbios)
Adaptar a antibioterapia aos agentes patogénicos ( caso não responda a terapêutica habitual, proceder a colheita para analise laboratorial)
Tratamento cirrurgico da infecção (drenar o abcesso se possível)
Principais antibiotocos a utilizar nas infecções orais
Penicilinas penicilina V; amoxicilina, amoxicilina+ ácido clavulamico
Tetraciclinas tetraciclina, doxyciclina, minociclina
Cefalosporinas
Macrólidos --< eritromicina, Azitromicina, Claritromicina
Clindamicina
Metranidazol
Efeitos adversos dos antibióticos
Todos os antibióticos podem causar distúrbios gastro intestinais e diarreia (alteração da flora intestinal)
As reacções alérgicas ocorrem com maior frequência com as penicilinas
Antibióticos anti-infecciosos podem aumentar o risco de candidiase oprtunista
Tetraciclinas admisnistradas em crianças causam pigemtação cinzenta na dentição definitiva
Choque anafilático
Reacção alérgica sistémica com perigo de vida
Ocorre em pessoas previamente expostas ao antigénio sensibilizante
Dos antibióticos utilizados em MD, os mais comuns de causarem o choque são penicilinas e cefalosporinas
Choque anafilático
Obstrução das vias aéreas
Edema da laringe asfixia
Broncoespasmo hipoxia
Vasodilatação - choque hipovolémico
Primeiras manifestções ocorrem 1-15 minutos apos exposição aos AG
1-2 minutos após poder-se-á desenvolver as manifestções de com paragem do sitema cardiovascular e respiratório
Terapêutica
Administração de adrenalina intra-muscular ou subcutânea + antihistaminico (atrasar o dema da laringe e inibir o efeito da libertação de mais histamina)
Administração de glucocorticoides (diminuir o angiodema, urticária, edema da laringe, e bronco espasmos)
Em casos em que o broncopasmos não respondam à terapêutica, administrar inalações de B2-agonistas
Imunidade inata
O corpo humano tem capacidade de resitir a quase todos os tipos de microrganismos ou toxinas que tendem a danificar os tecidos e órgãos imunidade
Imunidade inata
É não específica e responde rapidamente
Resulta de processos dirigidos contra micoroganismos infecciosos específicos
Inclui os seguintes componentes
Fagocitose de bactérias e outros invasores por leucócitos e por células do sistema de macrofagos teciduais
Destruição dos micorganismos ingeridos pelas secreções ácidas do estômago e enzimas digestivas
Presença no sangue de detreminados compostos químicos que se fixam aos micoroganismos estranhos, destruindo-os
Lisozima - ataca bactérias provocando a sua dissolução
Polipeptidos básicoss - reagem com bactérias Gram + inactivando-as
Complexo do complementos - destoir bactreias
Linfócitos destruidores naturais (natural killer)- são capazes de reconhecer e destruir células estranas, células tumorais
Essa imunidade inata torna o organismos humano resitente a doenças como algumas infecções virais paralíticas de animais, cólera suina…
Iminudade adquirida
Imunidade especifica extremamente potente contra agentes invasores
É induzida por o sistema imune especial que produz anticorpos e/ou linfócitos activados, os quais atacam e destroem os micorganimos invasores específicos, as astoxinas
Confere mta protecção
2 tipos básicos de IA
Imunidade humorall ou imunidade de células B
O organismo produz anticorpos circulantes que soa globulinas, no plasma sanguíneo capazes de atacar os agentes invasores
(b- os linfócitos B produzem anticorpos)
Iminidade celular ou imunidade de cálulas T
Formação de linfócitos T activados, cuja função consiste especificamente em destruir o agente estranho
(T - linfócitos activados são os T)
Organização funcional do tecido nervoso
Célula do sistema nervoso
Neurónios
Neuróglia
Astrócitos células ependimárias
Oligodendrócitos
Neurilemocitos (células de Scwann)
Microglia
Neurónios
Recebem estímulos e transmitem potencias de cação para outros neurónios ou para órgãos efectores
Constituído por:
Corpo celular ou neuronal
Axónio
Dentritos
Corpo celular
Núcleo rodeado por citoplasma + organitos
Lipofucsina (pigmento existente em grânulos no citoplasma - provavelmente deriva de produtos lisossomais e da sua acumulação durante o envelhecimento
Corpúsculos de Nissil - grumos proeminentes do retículo endoplasmatico rugos
Dentritos - porções receptoras do neurónio que em geral não são mielinizadas (estão ligadas ao corpo)
Axónio
Projecção fina, cilíndrica e longa que muitas vezes está unida ao corpo celular pelo cone axónico
Zona gatilho - local onde o impulso é gerado
Não posui RER - logo não existe síntese de proeinas
Citoplasma denominado de axoplasma rodeado por membrana denominada axolema
Ao longo da extensão dos axónios existem ramos laterais - colaterais axónios
O transporte pode ser
T axónio lento
T axónio rápido
Neuroglia
Mais numerosa que os neurónios
Mais de metade do peso encefálico
Constitui
Maioria das células de suporte de SNC
Participa na formação da barreira hemato-encefalica
Fagocita subst~encias estranhas
Produz liquido cefalo-raquidiano
Forma bainhas de mielina
As trócitos
Forma de estrela
Prolongamentos estendem-se para superfícies dos vasos, neurónios e piamater
Matriz de suporte não rígida
Ajudam a regular a composição de liquido extracelular
Células ependimárias
Pavimentam os ventrículos do cérebro e canal central medular
Células especializadas em segregar LCR
Possuem cílios nas superfícies lisas para auxiliarem o movimento do LCR
Oligodendrócitos
Corpos p´roximos de corpos neuronais
Tipo de células satélite que formam as bainhas de mielina do SNC
Neurilemocitos (células de Schawm)
Células gliais do SNP
Um neurimocito = bainha de mielina
Microglia
Pequenas células
Tornam-se móveis e fagocitárias como resposta à infecção no SNC
Sinais elécrticos nos neurónios
Comunicação:
Potencias de acção - comunicação por pequenos ou grandes distancias no interior do corpo
Potencias graduados - comunicação a curtas distãncias
Dependem de :
Existência de potencial de repouso
Existência de canais iónicos específicos
Potencial de membrana
Varia de membrana para membrana entre células diferentes
Liquido intracelular - rico em iões proteicos e potássio
Liquido extracelular - rico em iões sódio e cloro
Eme repouso a membrana tem permeabilidade selectiva que superior para o K+, depois para o Cl- e por fim para o Na+
O potencial de repouso depende directamente do fluxo de K+
Bomba Na+/K+ mantém a concentração de Na+ baixa no interior da célula e transporta K+ para o exterior de forma a manter o interior negativo e o exterior positivo
Potencial de repouso da membrana
Neurónios
-40 e -90 mV (em média -70 mV)
O potencial de repouso é mantido devido a:
Distribuição desigual de iões através da membrana plasmática
Permeabilidade relativa da membrana plasmática ao Na+ aoa K+ (k+ 50 a 100x superior ao Na+)
O k+ passa para o exterior devido ao gradiente de concentração
Depois devido à diferença eléctrica o K+ passaria novamente para o seu interior da célula
Gradiente electroquímico potencal de equilíbrio K+ = -90 mV
O potencial electroquímico do K+ é -90 mV e o potencial de membrana é -70 mV
Logo a membrana é moderamente permeável ao K+ e ao Cl-, mas muito pouco permeavel ao Na+
Para existir permeabilidade tem de existir canais iónicos
Quando abertos estes canais t~em tend~encia a deixar passar os iões de acordo com os seus gradientes electroquímicos
2 tipos
Canais de vazamento (mais comuns para Na+)
Canais com comportas (necessitam de estímulos)
Células excitáveis - canais com comportas
Canal ióncos regulado ppor voltagem (usados na geração e condução de PA)
Canal iónico regulado por ligando
Canal iónico mecanicamente regulado
Potenciais graduados
Um estimulo faz com que os canis regulados por ligandos ou regulados mecanicamente se abram ou fechem na membrana plasmática da célula excitável
Potencial graduado
p. graduado hiperpolarizante P. graduado despolarizante
Potencial de acção
“Rápida ocorrência de sequencia de eventos que diminuem e eventualmente invertem o potencial de membrana e em seguida restauram o seu valor de repouso”
Para que o potencial de acção ocorra é necessário respeitar a regra do tudo-ou-nada (uma só fibra nervosa ou muscular)
Um estimulo precisa de atingir um determinado valor em termos de amplitude, para desencadear um PA e ´so então a membrana será despolarizada
Conceitos:
Despolarização - potencial demembrana torna-se mais positivo que o potencial de repouso
Hiperpolarização - o potencial de membrana torna-se mais negativo do que o potencial de repouso
Células excitáveis - capazes de alterar o valor do potencial de membrana
Existem 2 tipos de células excitáveis:
Nervosas (neurotransmissão)
Musculares (esqueléticas, lisas cardíacas)
O potencial de acção para ocorrer, a mebrana deve atingir um certo nível de despolarização chamado limiar de excitabilidade
Fases do potencial de acção
Fase de despolarização
Fase de repolarização
Fase de hiperpolarização
Fase de desplarização (PR - +/- 20 mV)
O potencial de mebrana torna-se mais positivo
A fase acima do 0 mv denomina-se “over shoot” do potencial
A afse de despolarização do PA é devido á abertura dos cansi de Na+ voltagem dependentes com a consequente entada de Na+
Os cansi voltagem dependentes abrem apenas quando a membrana atinge um certo valor de potencial (+/- 40 mV - limiar) para permitir a abertura dos canis
Limiar
Abertura dos canais de sódio
Sódio entra na ce´lula (gradiente eléctrico e gradiente de concentração)
Despolarização da membrana
À medida que o potecial de mebrana se torna mais positivo, a qauntidade de iões Na+ que entram diminui
A fase de despolarização atinge +20/30 mV
Fase de repolarização (+/- 20 mV PR)
Após o pico de potencial a célula rapidamente replariza em direcção ao potencial de repouso
Inactivação dos canais de sódio voltagem dependentes
Aumento da permeabilidade da membrana ao K+
Inactivação dos cansi de sódio
O canal sódio voltagem dependente
Abre rapidamente (se é atingido o limiar)
Fica aberto 1 ms (duracção da fase de despolarização)
Fecha e não pode voltar a abrir-se até que o potencial de membrana atinja um valor próximo do valor de repouso do potencial
Repouso aberto inactivado
Permeabilidade ao K+
O valor da polarização da membrana favorece a saída de iões K+ (gradiente de concentração e eléctrico) podendo existir na membrana canais de K+ voltagem-dependentes (demoram 1 ms para se abrirem) que favorece a saída de potássio
Contudo o aumento da permeabilidade ao potássio pode durar mais tempo que o requerido para atingir o valor do potencial de repouso. Neste caso, a membrana hiperpolariza (pós-potencial
Período refratário absoluto (PRA)
Período duarante o qual é impossível desencadear outro potencial de acção qq que seja aintensidade do estimulo (vai do inicio da despolarização até ao ponto pelo qual a membrana atingiu um valor próximo do valor do limiar)
Period reafratário relativo (PRR)
Período durante o qual é possível desencadear outro potencial, na condição que o estimulo seja de maior intensidade (período entre o momento onde o valor do potencial de membrana é abaixo do limiar mas antes que volte ao PR)
Importância da existência do PA
Permite que acondução do impulso nervoso seja unidireccional
Permite limitar a frequência dos PA (impedea tetanização do m. cardíaco
Condução do impulso nervoso
É apropagação do PA ao longo da fibra nervosa
2 tipos:
Condução continua: (é mais lenta)
Meio de condução das fibras não mielinizadas
Impulso propaga-se continuamente por despolarização de zonas vizinhas como resultado da formação de correntes locais
O impulso propaga-se a uma distancia pequena em 10 ms
Se acorrente elecrtica gerada for suficiente para atingir o próximo pontoda membrana e a despolarizar, é iniciado um novo potencial de acção perpetuando a condução eléctrica
Os pontos são muito próximos, a corrente gerada pelo potencial de acção atinge sempre o ponto seguinte
Condução saltatória ( é mais rápida
Meio de condução das fibras mielinizadas
Permite maior velocidade de condução
A mielina dispõe-se por camadas inter-nodais, entre as quais há intervalos - nódulos de Ranvier
A a despolarização salta entre nódulos vizinhos
Os inernodulos são condutores passivos
Quanto maior o diâmetro da fibra maior a velocidade de condução
Nos nódulos de ranvier há muitos canais Na+ dependentes de voltagem
Esclerose múltipla
Doença autoimune que afecta principalmente adultos jovens
Os sintomas incluem distúrbios visuais, fraqueza, perda de controle muscular e incontin~encia urinária
As fibras nervosas estão afectadas e os folhetos de mielina do SN tornam-se não funcionais
Tratamentos incluem injecções de metilprednisolona e beta-interferão
Velocidade de condução
Varia com diferentes tipos de fibras
Varia com i diâmetro da fibra maior diâmetro, maior velocidade
Tipo de fibras
Tipo A: mielinizdas
Tipo B: mielinizadas
Tipo C: não mielinizadas
Sinapse
Local onde ocorre transmissão de impulsos de uma célula para a outra
Distinguem-se 2 tipos de sinapses
Eléctrica
Química
Sinapse eléctrica
A corrente associada ao PA flui para a célula despolarizando-a
Caracteriza-se por canais directos: GAP Junctions que conduzem electricamente de uma célula pra outra
A distancia entre as células é mínima
Os cansi nestas junções t~em uma baixa resistência per mitindo a passagem de corrente entre 2 células
A transmissão pode ser bidireccional
Sinapse química
O neurónio pré-sinaptico liberta uma substancia transmissora como consequência de um PA
Transmissor químico difunde-se através da fenda sináptica extracelular e liga-se a receptores na membrana da célula pós-sináptica provocando alterações químicas nessa célula
Apresenta retardo sináptico - tempo necessário para que ocorram estes eventos
As células encontram-se mais esparadas na fenda sináptica
Vantagens das sinapses elécrticas
Comunicção mais rápida
Sincronização
Transmissão bidireccional
Sinapse química
O PA na célula pré-sináptica causa a desplarização do botão terminal pré-sináptico
Despolarozação do treminal pré-sináptico - abre cansi regulados por voltagem de Ca2+
Entra cálcio para o interior treminal
O aumento de Ca2+ impede as membranas das vesículas de se fundirem com a membrana celular na fenda sináptica, o que leva á libertação do conteúdo destas
Liberta-se as vesículas com os neurotransmissores por exocitose
Os neurotransmissores ligam-se aos receptores pós-sinápticos
Nemas sinapses a ligação faz-se directamente com o receptor-cnal iónico- abrindo-o
Noutras actua num determinado receptor induzindo a produção de um 2º mensageiro que actue sobre um canal iónico separado
Deendendo dos iões em questaõ poderemos ter despolarização ou hiperpolarização
Potenciais pós-sinápticos excitatórios (despolarizantes)
Estes potencais resultam da abertura de cansi de Na+, K+ e Ca+, sendo que o influxo de Na+ é mais intenso
Embora estes potencais não iniciem um impulso nervoso deixam o neurónio pós sináptico excitável
Pppotencial pós sináptico inibitório (hiperpolarizantes)
Resultam da abertura de cansi de Cl- ou K+ regulados por ligandos
Quando os canais de Cl- se abrem, os iões difundem-se para o interior da célula (interior mais negativo)
Quando os canais de K+ se abrem, os iões difundem-se para o exterior da célula (exterior mais positivo)
Remoção do neurotransmissor
Difusão
Degradação enzimática
Captação celular
Somação dos potencais pós-sinápticos
Somação espacial quando s osmação (soma das sinapses recebidas por um neurónio)
Resultar num acumular de neurotransmissores libertados simultameamente por diversos bulbos terminais pré sinápticos
Somação temporal quando a somação resulta num acumular de neurotransmisores libertados por um botaõ treminal pré-sinaptico duas ou mais vezes
A somação pode determinar sobre o neurónio pós-sinaptico
PPSE (potencial pós-sinaptico excitatório)
Impulsos nervosos
PPSI (potencial pós-sináptico inibitório
Existem 5 grandes tipos de neurotransmissores via neurotransmissão química:
Acetilcolina
Aminoácidos (ac. Glutâmico, glicina, etc)
Monoaminas (DA, NA, etc)
Polipéptidos (opioides, substancia P)
Descobertas recentes (oxido nítrico, peróxido de H, ATP)
Diversos tipos de neurotransmissores
Acetilcolina
Noradrenalina
Dopamina
Seretonina
Glutamato 8faz entrar iões Na+
GABA (inibitório - faz entrar o Cl-)
Libertação quantitativa de transmissor
A quantidade de acetilcolina libertada pela terminação nervosa não varia de forma continua mas varia sim em etapas, correspondendo cada uma delas à libertação de uma vesícula sináptica
A quantidade de acetilcolina contida numa vesícula correspondente a um quanto de ACH
Alterações de transmissão sináptica
Alterações no mecanismo normal de libertação do transmissor na fenda sináptica e/ou alterações da resposta por parte do receptor sináptico
Circuitos neuronais no SN
Divergência sub divisão do seu axónio que faz conexões com multlos neurónios
1 fibra ara varias células
Somação temporal há uma acumulação de impulsos que chegam sucessivamente a uma célula na mm área pela mm via
Convergancia - conexão sináptica de múltiplos axónios com um neurónios
Varias fibras para um neurónio
Somação temporal - estímulos actuando de forma isolada não descarregam acélula. Porém agindo em conjunto somam as suas áreas de despolarização e atingem o limiar de descargas da célula
Ocorre quando a eficácio dos estímulos, ocorrendo em rápida sucessão é maior que as dos estímulos individuais
Sinapse eléctrica Vs química
Eléctrica Química
Canais directos: GAP Junctions que conduzem electricamente de uma
célula para outra
O neurónio pré sináptico liberta uma substância transmissora que vai ligar-se a receptores nas células pós-sinápticas
Distância mínima entre as células
Encontram-se mais separadas
Transmissão bidireccional Transmissão unidireccionalComunicação mais rápida Comunicação mais lenta
Contracção muscular
Características globais:
Musculo liso
Musculo de contracção involuntária que serve principalmente para transportar substancias ao longo do corpo células relativamente pequenas, uni nucledas com núcleo central
Orgaõs
Contracções de menor intensidade
Musculo esquelético
Musculo voluntário que serve principalmente para mover o corpo
Células compridas, multinucledas , com os núcleos na periferia
Braços pernas, presos aos ossos ou ple
Contacções de maior intensidade
Musculo cardíaco
Tem caractreiticas do musculo liso e do esquelético
Tem contracções involutárias como o liso, mas são de grande intensidade
Serve principalmente para transportar sangue ao longo do corpo
Funções dos tecidos musculares
Produzir movimento - locomoção e propulsão de substancias internamente e manipulação de objectos
Manutenção da postura - contracções musculares continuas que ajudam a manter o equilíbrio
Estabilização das articulações - não so ajudam o movimento como tab estabilizam e fortalecem as articulações
Generação de calor - o qual ajuda a manter a temperatura corporal
Musculo
Cada fibra tem tendões ligados a cada extremidade que por sua vez se ligam ao osso ou a tecido conjuntivo
A superfície da fibra é denominada sarcolema e contem canais voltaico-dependentes. Dentro de cada fibra existem as miofibrilhas que são rodeadas pelo retículo sarcoplasmatico análogo ao retículo endoplasmatico encontrado noutras células.
Músculo é constituído por fibrilhas
As fibrilhas são constituídas por filamentos finos e grossos
Filamentos grossos
Miosina
Possui cabeças
Filamentos finos
Actina (proteína globular)
Dispo~em-se em 2 cadeias helicoidais
A troponina encontra-se associada á actina e tropomiosina sendo constituída por 3 subunidades:
Troponina T (ligada á tropomiosina)
Troponina I (inibe a interacção actina-miosina)
Troponina C ( que s liga ao cálcio)
Os miofilamentos de actina e miosina organizam-se em unidades alatamente ordenadas, denominadas de sarcomeros, que se juntam topo atopo para formamem as miofibrilhas
Sarcomero
Estrutura que vai de uma linha z a linha z seguinte
No centro encontra-se a banda A cujo o centro é denominado de banda H com a linha M ao meio
Para fora da banda A encontra-se a banda I cujo o centro se encontra a linha Z
Teoria do deslizamento dos filamentos
Após contracção
Constituídos principalmente por miosina (filamentos grossos)
Pontes cruzadas
Pontes entre os filamnetos grossos e finos
Pontes cruzdas que se unem aos monómeros de catina e conferem a força contráctil
O PA no sarcolema e iniciado pela sinapse neuromuscular e dai propaga-se ao longo da membrana a elevada velocidade
Sinapse muscular
O impulso nervoso chega ao terminal axónico do neurónio e provoca libertação de Ach
Há despolarização dos terminais pré-sinapticos que leva à abertura transitoriamente dos canais de Ca
O ca2+ entra para o interior do terminal, aumentando assim a concentração intracelular de Ca2+
O aumento de ca2+ intracelular provoca fusão de vesículas sinápticas com a membrana resultando na libertação por exocitose de neurotransmissores: acerilcolina na fenda sináptica
A Ach dufunde-se através da fenda e combina-se com um receptor especifico numa região da célula pós-sináptica; a placa motora
Placa motora – é as sinapses entre axónios de neurónios motores e as fibras musculares esqueléticas
A combinação da Ach com o receptor induz a estrutura de canais iónicos o que permite um movimento de iões: Na+ e K+
As correntes iónicas de Na+ e k+ provocam uma despolarização transitória nessa regulação da placa
Despolarização transitória designa-se - potencial de placa
Após a despolarizaçãp da membrna pós-sináptica da placa motora, as reg adjancentes da célula muscular são desplarizadas por condução electrónica
Quando estas regiões atingem o limiar verifica-se a geração do PA
Os PA propagam-se ao longo da fibra muscular a lata velocidade e iniciam a cadia de eventos que irá resular na contracção muscular
Neste tipo de sinapse neuromusculares existe um excesso quer de recptores pós sinápticos quer de neurotransmissores libertados assegurando sempre a despolarização da célula pós sináptica
Para assegurar qua apenas um Pa ocorre na célula pós sináptica o tempo de acção do neurotransmissor tem de ser curto (daia adesignação de despolarização transitória da placa motora
Colinesterase
Enzima da membrana pós sináptica
Assegura a transformação de ach em colina e acetato
A colina é transportada de volta á célula pr´sinaptica
Com a estimulação repetitiva o n de vesículas libertadas diminui mas não caussa qualquer feito funcional pk continua a ser liberado neurotransmissor em excesso em ralação á quantidade requerida
Síntese de acetilcolina
Enzima colina -O-acetiltransferase no neurónio motor
Cataliza a condensação da acetilCoA e colina em acetil colina
Colina -O- acetiltransferase
Acetil CÔA + colina acetilcolina
CÔA
acetilCoA - produzida no neurónio eme células
colina - não sintetizada no neurónio motor sendo obtida do liquido extracelular por transporte activo
Contracção muscular
o PA através do sarcolema é iniciado habitualmente pela estimulação do neuro mtor sinapse neuromuscular a partir dai propaga-se ao longo da membrana a ellevada velocidade
o diâmetro da célula muscular é grande, mas o aprelho contráctil tem de ser activado imediatamente após aestimulação
para conseguir a rápida activação o miocito tem uma rede de pequenos tuubulos que penetram desde a superfície ao centro da célula: tubulos T
o Pa originado na superfície da membrana tb origina PA nestes tubulos T permitindo que a despolarização ocorra rapidamente no interior da célula
o tubulo T está associado auma região do retículo sarcoplasmatico, a cisterna terminal
assim, a despolarização do tubulo T provoca a libertação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático para o citoplasma
libertação de Ca2+ promove
activação da contracção
o Ca2+ libertado une-se á troponina C dos filamentos finos
na ausência de Ca2+ a troponina cobre os locais de ligação actina miosina impedindo a sua ligação .
como o Ca2+ foi libertado, vai ligar-se a troponinaC que é afastada libertando o sitio activo e permitindo a ligação actina-miosina, formando-se o complexo gerador da força
cabeça de miosina ligada ao monómero de actina G
interacção actina-miosina
inicialmente a ponte cruzada não se encontra a interagir com a ctina
quando a nteracção é permitida (pela libertação de cálcio) é formado um complexo após o qual se verifica uma deformação na ponte cruzada que puxa actina
neste processo consome-se ATP que se encontra ligado à cabeça da miosina
na presença de ATP a miosina liberta-se da catina e assume a sua conformação habitual
Inactivação da contracção
A dimunuição dos níveis de Ca2+ livre implica asua libertação da troponina C e o retomar da posição inicial desta, que cobre os locais activos da catina impedindo a interacção actina miosina e inactivando a contracção
O Ca2+ libertado na altura do PA é rapidamente recuperado pelo retículo sarcoplasmatico através de bombas de Ca2+ necessitando para o efeito de energia: ATP
Papel do ATP:
Providencia a energia para o funcionamento das bombas Na+/K+
Providencia a energia para a interacção actina-miosina
Necessário para a libertação da miosina da actina após o seu contacto
Pode correr:
Contracção isotónica
Consiste na mudança de tamanho do musculo durante a contracção e o movimento normalmente acompanha a contracção
Contracção isométrica
Consiste n acontracção muscular mas sem movimento, pois existe demasiada oposição
Fisiologia muscular - elecrtomiografia
Tipos de fibras musculares
Rápidas (brancas) (tipo IIb)
Quando estimuladas contraem-se e relaxam-se rapidamente sendo capazes de gerar grandes forças
Tem baixo conteúdo de mioglobina e são pouco vascularizadas (dai asua cor)
Têm poucas mitocondrias, dependendo em termos nergéticos da glicolise e do glicogénio
Cansam-se rapidamente e são utilizadas durante a realização de catividades musculares intensas mas de curta duracção
Lentas (vermelhas) (tipo I)
Sofrem contracção e relaxamento de forma lenta, sendo apenas capazes de gerar baixos níveis de força
Têm um alto conteúdo de mioglobina, sendo muito vascularizadas
Têm muitas mitocôndrias, deoendendo, em termos energéticos, do metabolismo oxidativo
São muito resistentes á fadiga, sendo especializadas para arealização de contracções musculares de tipo mantido (prolongado)
Etapas envolvidas no decurso de uma contracção muscular:
Um pA percorre um axónio motor até atingir a região da placa neuromuscular
Secreção e libertação de ach
Ligação da ach ao receptor membranário (localização pós sináptica)
Abertura dos canais dependentes da ach, permitindo o influxo de grande qunatidade de iões Na+ para o interior da membrana da fibra muscular
Propagação do PA ao longo da membrana da fibra muscular despolarização da membrana da fibra muscular, libertando iões Ca2+ (do retículo sarcoplasma´tico) para o interior das mofibrilhas
Geração de forças atractivas entre os filamentos de catina e de miosina, pelos iões Ca2+, desencadeando o processo contráctil pelo deslizamento entre os filamentos
Entrada dos iões Ca2+ para o retículo sarcoplasmatico (onde permanecem armazenados) o que coincide com o terminar do processo contráctil
Conceito de unidade motora
É a unidade funcional de dimensões mais pequenas que está sob o controlo do SN
É constituída pelo axónio do motoneurónio, pelas suas terminações, pela placa neuromuscular e pelo conjunto de fibras musculares por ela enevadas
O SN controla a intensidade (ou grau) da força muscular gerada de 2 maneiras:
Pelo recrutamento, nº de unidades motoras recrutadas
Pela tetanização, frequência de despolarização dos motoneuronios
Electromiograma
“técnica de lectrodiagnóstico que permite estudar o funcionamento do nervo e do musculo, com base no conhecimento das carcteristicas fisiológicas de transmissão e de excitabilidade neuronal”
Utiliza eléctrodos que são aplicados na ple, na proximidade da região a estudar
Esta técnica baseia-se na: estimulação elétrica artificial do nervo e do musculo, através da aplicação de correntes eléctricas
Registo de potenciais que ocorrem quando o nervo e o musculo estão activos
Permite determinar a excitabilidade do tecido que está a ser estimulado, bem como medir a velocidade de condução dos impulsos ao longo dos nervos periféricos
A sua função é estudar a integridade (estrutura e função) dos diferentes constituintes da unidade motora
Aplicações clínicas
Desnervação - perda da continuidade entre uma fibra nervosa e o musculo esquelético
Surgem potenciais de fibrilhação – potencias de curta duração e de baixa amplitude nos músculos afectados
Patologia da célula nervosa – doenças do neurónio motor e neuropatias
Patologia da placa neuromuscular - da região pré-sinaptica (botulismo, hipermagnesiemia, hipocalcémia…) e/ou da região pós sináptica
Patologia muscular miopatias
A unidade motora inclui o neurónio e todas as fibras musculares que ele abrange
O electromiograma ilustra o que se passa durante a contracção muscular
Embora o padrão seja semelhante, os tempos de contracção variam consideravelmente de músculo para músculo
Existem variações fisiológicas dos dados obtidos num electromiograma:
Idade - a velocidade de condução nervosa de um recém-nascido ronda os 50% da dos adultos; aumenta aos 12 meses e são semelhantes as do adulto aos 45 anos de idade
Mielina e tamanho das fibras
As fibras mielinizadas (de maior diâmetro) transmitem uma maior velocidade que as não mielinizadas
Temperatura - há um aumento progressivo na latência e uma diminuição na velocidade de condução nervosa com a diminuição da temperatura
Região corporal a estudar
Nos membros superiores as velocidades de condução são 10-15 x mais rápidas que nos membros inferiores, nos segmentos nervosas proximais, a velocidade de condução é 5 - 10% superior á dos segmentos distais. A velocidade de condução sensitiva é cerca de 5 % mais rápida que a motora
Musculo liso
As suas célula são mais pequenas que as células esqueléticas
Forma de fusos com um único núcleo localizado no meio da célula
Músculos liso Vs músculos cardíaco
Possui menos miofilamentos de actina e miosina
Não se organiza, em sarcomeros (por isso não possuem o aspecto estriado)
As suas células possuem filamentos intermédios não contrácteis
O seu retículo sarcoplasmatico não é tão abundante
Não possuem sistema de tubulos T
A entrada de Ca2+ provem do liquido extracelular
Entrada de Ca2+ para o interior da célula muscular lisa
Tipos de músculos liso
Unitário ou multiunitarios
Mais comum – musculo liso visceral ou unitário
Musculo liso unitário
Nemerosas fendas sinápticas
Passagem directa dos PA
Funcionam como unidade única
Onda de contracções atravessa toda a camada muscular lisa
Por vezes é auto-ritmico (ex: tubo digestivo e bexiga)
Musculo liso multiunitário
Encontram-se em:
Túnicas ou camadas das paredes dos vasos sanguíneos
Peqenos feixes como nos músculos erectores do pelo e na íris
Células isoladas (do baço)
Possui poucas fendas sinápticas e cada célula actua como unidade independente
Musculo liso
P.R. – 55/60 mV
Flutua entre despolarização repolarização lenta
Não responde á lei do tudo ou nada
Possui potenciais de acção gerados espontaneamente com controle por células
Musculo esquelético
PR - 85 mV
Resposnde á lei do tudo ou nada
Propriedades funcionais do musculo liso
Alguns músculos viscerais lisos possuem contracçãoes auto rítmicas
O músculo liso tende a contrair-se em resposta a um súbito estiramento, mas não aum lento aumento do comprimento
O musculo liso tem uma tensão relativamente constante chamada de tonus do musculo liso, por um longo período de tempo e mantém a mm tensão em resosta a um aumento gradual no comprimento do musculo liso
Amplitude da contracção permanece constante, apesar de variar o comprimento muscular
Metabolismo semelhnate embora se adaptem mal ao metabolismo anaerobio