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FISIPE – FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA Sociedade aberta Sede: Apartado 5 – Lavradio Matriculada na Conservatória do R. C. do Barreiro sob o nº 441 Capital Social: 25 000 000 Pessoa Colectiva nº 500 116 822 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2002 SISTEMA DE DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO DA CMVM Nº 3 do Art. 8º-A do Regulamento 13/2002 da CMVM A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no n. 3 do artigo 250º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas semestrais individuais. Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis, para consulta, juntamente com os restantes, na sede desta Sociedade. Este Relatório contém 21 páginas

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FISIPE – FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA Sociedade aberta

Sede: Apartado 5 – Lavradio Matriculada na Conservatória do R. C. do Barreiro sob o nº 441

Capital Social: € 25 000 000 Pessoa Colectiva nº 500 116 822

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS

DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2002

SISTEMA DE DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO DA CMVM Nº 3 do Art. 8º-A do Regulamento 13/2002 da CMVM

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no n. 3 do artigo 250º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas semestrais individuais.

Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis, para consulta, juntamente com os restantes, na sede desta Sociedade.

Este Relatório contém 21 páginas

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RELATÓRIO E CONTAS DO 1º SEMESTRE DE 2002

Dando cumprimento ao disposto no Artigo 342º do Código do Mercado de Valores Mobiliários, apresentamos o Relatório, Balanço e Contas de Exploração referentes ao 1º Semestre de 2002.

1. INTRODUÇÃO

O primeiro semestre de 2002 é marcado pelo regresso da FISIPE aos resultados positivos. Para este facto foram determinantes, por um lado, a aplicação do nosso plano de racionalização de custos, tanto em Barcelona como no Lavradio, e, por outro, uma melhoria do mercado depois do encerramento, ainda em 2001, de 180 000 toneladas de capacidade de produção de fibra acrílica no mundo.

Assim, os resultados antes de impostos consolidados da FISIPE atingiram 1,99 milhões de Euros.

2. PRODUÇÃO

Durante o primeiro semestre, e apesar de alguma perda de produção em Barcelona devida a pequenas avarias, as duas fábricas estiveram a produzir a plena capacidade, tendo produzido cerca de mais 3,5% do que no ano anterior.

Foi ainda possível, durante o semestre, fazer a racionalização da produção entre Barcelona e o Lavradio, transferindo as produções de fibra crua para o Lavradio e concentrando na fábrica de Barcelona a produção de fibra tinta.

3. VENDAS

A procura mundial foi forte durante o semestre em análise, particularmente na Turquia e mercados da Ásia. A crise argentina criou um estado de desequilíbrio nessa região do Mundo, afectando grandemente o mercado brasileiro. A diminuição de capacidades produtivas, nomeadamente na América Latina e na África do Sul, aliada à já referida elevada procura, permitiu-nos aumentar as margens para níveis mais satisfatórios.

A diversificação de mercados de Barcelona, nomeadamente com a entrada no mercado norte-americano, permitiu-nos equilibrar a carteira e reduzir a nossa exposição a mercados de menor margem. Foram também estabelecidos novos contactos com a R. P. da China que nos permitiram reactivar as exportações para este importante mercado.

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Apesar da necessidade de criar stocks locais para abastecimento do mercado dos EUA e dos volumes de produção elevados, a forte procura permitiu-nos reduzir os stocks de produto acabado em cerca de 23% para cerca de 15 dias de produção.

As vendas no primeiro semestre de 2002 aumentaram 11,7% relativamente a igual período do ano anterior.

O lançamento especial da nova fibra especial Courtelle Flat foi muito bem sucedido e abre-nos perspectivas interessantes para um desenvolvimento significativo das vendas.

Também o negócio da fibra técnica Dolanit se tem desenvolvido de forma muito promissora em diversos mercados.

É de destacar o bom comportamento do negócio do fio através da nossa participada Munditêxtil.

4. RECURSOS HUMANOS

Neste semestre continuámos a redução de efectivos, tanto em Barcelona como no Lavradio.

Em Barcelona, e ao abrigo do acordo assinado com os sindicatos durante o ano passado, o quadro de pessoal foi reduzido de 22 pessoas, atingindo 298 efectivos.

No Lavradio houve uma redução de 6 efectivos para um total de 303, dos quais 35 afectos às unidades têxteis (fiação open-end e conversão tow-to-top).

5. FINANCEIRA

Ao abrigo da directiva contabilística nº 28, a FISIPE contabilizou os impostos diferidos do período. Assim sendo, os resultados líquidos consolidados ascenderam a 1,72 milhões de Euros.

O contributo de Barcelona nos resultados do semestre foi já positivo, no montante de 117 mil Euros.

Os resultados da nossa associada Munditêxtil foram positivos no montante de 509 mil Euros.

O cash-flow consolidado do período foi de 4,28 milhões de Euros. Apesar de investimentos da ordem dos 2,2 milhões de Euros, foi possível reduzir o endividamento consolidado em cerca de 3,5 milhões de Euros para um total de 31,2 milhões de Euros.

Em cumprimento do artº 2º do Decreto Lei 534/80 e do artº 21º, nº 1 do Decreto Lei 411/91, declaramos que não existem débitos da empresa ao Sector Público Estatal nem à Segurança Social cujo pagamento esteja em mora.

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6. PERSPECTIVAS PARA 2002

A forte subida do preço do Acrilonitrilo e o desfasamento com que temos conseguido subir os preços conduziu a uma redução das margens durante o segundo trimestre do ano.

Durante o terceiro trimestre, com a paragem da fábrica do Lavradio e com alguns atrasos nas entregas de fibra acumulados, não será possível repor as margens nos níveis anteriores.

Assim sendo, só a partir de Setembro, com a recuperação das margens e com quantidade disponível, deverá ser possível atingir resultados mensais positivos.

Tudo indica que a procura se mantenha forte no quarto trimestre, embora existam ameaças. A primeira pela existência de fibras alternativas no mercado algodoeiro (algodão e poliester com um grande diferencial de preço para o acrílico), a segunda pela grande dificuldade de transposição dos aumentos da fibra nos preços dos fios, existindo uma grande degradação das margens dos nossos clientes.

Como conclusão, o segundo semestre deverá ser, na sua globalidade, neutro em termos de resultados para a FISIPE, o que permitirá manter o resultado semestral atingido de cerca de 2 milhões de Euros antes de impostos.

Lavradio, 10 de Setembro de 2002 GM/pm

O Conselho de Administração

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GRUPO DE EMPRESAS FISIPE

FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS

DE PORTUGAL S.A.

FISIPE BARCELONA, S.A.

100%

MUNDITÊXTIL, LDA.

100%

FISIPE HUNGARY, KFT

95%

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ANEXO AO RELATÓRIO DO 1º SEMESTRE DE 2002 Composição accionista da FISIPE, S.A. em 30 de Junho de 2002 (Artº 448º nº 4 do C.S.C.)

CUF – Companhia União Fabril SGPS, SA 50,96% Mitsubishi Corporation 11,60% Participação dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal no Capital da Sociedade em 30 de Junho de 2001 (Artº 447º nº 5 do C.S.C.) Saldo em 02-06-30 Conselho de Administração Alberto António Justiniano 14 847 João Manuel Caminha Dotti 50 782 Abel Joaquim Pêra Lopes Simões 1 344 Armindo Batista da Silva 901 Gonçalo Maria Guimarães José de Mello 600 Katsuyoshi Fukuroya 500 Osamu Kobayashi 672 Conselho Fiscal Alexandre Cabral Corte-Real de Albuquerque - Pedro Leandro e António Belém, SROC, representada por Pedro Manuel Silva Leandro - António Severino Pinto 260

O Conselho de Administração,

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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIASBALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

2001Activo Amortizações Activo Activo

Activo Notas bruto e provisões líquido líquido Capital próprio, interesses minoritários e passivo Notas 2002 2001

IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:Imobilizações incorpóreas: Capital 53 e 54 25.000.000 25.000.000

Despesas de instalação 27 441.071 (366.755) 74.316 203.279 Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas10 e 54 (69.932) - Despesas de investigação e de desenvolvimento 27 4.490.389 (3.465.511) 1.024.878 528.095 Reservas de reavaliação 54 10.277.195 11.179.492 Diferenças de consolidação 27 452.452 (452.452) - 3.786.872 Reserva legal 54 1.220.612 1.220.612 Imobilizações em curso 27 630.986 - 630.986 620.017 Outras reservas 54 4.192.311 4.192.312

6.014.898 (4.284.718) 1.730.180 5.138.263 Resultados transitados 54 (7.340.118) (6.701.295)Resultado líquido do período 54 1.723.331 (6.370.063)

Imobilizações corpóreas: Total do capital próprio 35.003.399 28.521.058 Terrenos e recursos naturais 27 3.554.597 - 3.554.597 20.727.724 Edifícios e outras construções 27 49.771.449 (36.350.629) 13.420.820 7.918.745 INTERESSES MINORITÁRIOS (11.482) - Equipamento básico 27 156.509.890 (137.606.604) 18.903.286 7.387.006 Equipamento de transporte 27 837.524 (727.611) 109.913 104.973 PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:Ferramentas e utensílios 27 3.425.537 (2.847.895) 577.642 539.660 Outras provisões para riscos e encargos 46 1.365.900 1.322.380 Equipamento administrativo 27 2.211.678 (2.061.663) 150.015 192.806 Taras e vasilhame 27 307.780 (307.455) 325 458 DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Outras imobilizações corpóreas 27 930.971 (744.448) 186.523 80.646 Empréstimos por obrigações 51 8.160.000 10.000.000 Imobilizações em curso 27 4.930.526 - 4.930.526 4.429.662 Dívidas a instituições de crédito 51 7.360.685 1.498.888 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas27 208.837 - 208.837 208.837 Outros credores 3.170.493 7.379.309

222.688.789 (180.646.305) 42.042.484 41.590.517 18.691.178 18.878.197 Investimentos financeiros: DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:

Partes de capital em empresas do grupo - - - 37.398 Empréstimos por obrigações 51 1.840.000 - Títulos e outras aplicações financeiras 27 149.860 (107.988) 41.872 75.422 Dívidas a instituições de crédito 51 13.737.853 16.077.700

46 149.860 (107.988) 41.872 112.820 Fornecedores, conta corrente 30.509.878 33.342.229 CIRCULANTE: Fornecedores - facturas em recepção e conferência 2.169.750 324.222

Existências: Accionistas 20.797 21.063 Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 6.034.497 (428.817) 5.605.680 5.870.049 Adiantamentos de clientes 21.730 51.667 Produtos e trabalhos em curso 1.802.518 - 1.802.518 1.506.223 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 688.304 615.363 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 101.214 - 101.214 97.264 Estado e outros entes públicos 679.107 691.384 Produtos acabados e intermédios 8.293.070 - 8.293.070 11.180.789 Outros credores 3.603.302 2.275.352 Mercadorias 399.851 - 399.851 64.708 53.270.721 53.398.980

46 16.631.150 (428.817) 16.202.333 18.719.033 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Dívidas de terceiros - Curto prazo: Acréscimos de custos 56 4.747.680 5.427.857

Clientes, conta corrente 42.185.251 (4.651.066) 37.534.185 34.197.198 Proveitos diferidos 865.264 84.659 Clientes de cobrança duvidosa 3.435.843 (2.280.793) 1.155.050 1.702.455 5.612.944 5.512.516 Empresas do grupo 202.928 - 202.928 426.880 Adiantamentos a fornecedores 791.184 - 791.184 453.329 Estado e outros entes públicos 1.972.656 - 1.972.656 1.400.700 Outros devedores 449.573 - 449.573 164.628

46 49.037.435 (6.931.859) 42.105.576 38.345.190 Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários 2.950.810 - 2.950.810 2.661.586 Caixa 18.672 - 18.672 489.064

2.969.482 - 2.969.482 3.150.650 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 55 8.792.368 - 8.792.368 28.257 Custos diferidos 48.365 - 48.365 548.401

8.840.733 - 8.840.733 576.658 Total de amortizações (184.931.023) Total de provisões (7.468.664) Total do activo 306.332.347 (192.399.687) 113.932.660 107.633.131 Total do capital próprio, interesses minoritários e passivo113.932.660 107.633.131

O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 30 de Junho de 2002.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2002

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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 E 2001(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas PROVEITOS E GANHOS Notas

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 41.035.849 44.911.229 Vendas de mercadorias e produtos 85.472.574 82.961.571 Prestações de serviços 36 8.629 85.481.203 72.629 83.034.200

Fornecimentos e serviços externos 22.068.435 21.203.566 Custos com o pessoal: Variação da produção (3.375.485) (4.034.534)

Remunerações 9.767.632 10.029.807 Trabalhos para a própria empresa 323.758 842.282 Encargos sociais: Proveitos suplementares 298.511 205.208

Pensões 21 218.221 81.621 Subsídios à exploração 38.238 - Outros 2.718.247 12.704.100 3.027.608 13.139.036 (B) 82.766.225 80.047.156

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 27 2.954.706 4.920.386 Juros e custos similares - Outros 44 2.448.525 2.783.411 Provisões 46 135.087 3.089.793 266.607 5.186.993 (D) 85.214.750 82.830.567

Impostos 273.690 261.315 Proveitos e ganhos extraordinários 45 783.779 859.103 Outros custos e perdas operacionais 43.284 316.974 44.947 306.262

(A) 79.215.151 84.747.086

Perdas em empresas do grupo 44 22.564 - Juros e custos similares - Outros 44 4.537.456 4.560.020 4.712.856 4.712.856

(C) 83.775.171 89.459.942

Custos e perdas extraordinários 45 241.846 599.791 (E) 84.017.017 90.059.733

Impostos sobre o rendimento do período 52 261.661 - (G) 84.278.678 90.059.733

Interesses minoritários (3.480) - 84.275.198 90.059.733

Resultado líquido do período 1.723.331 (6.370.063)85.998.529 83.689.670 (F) 85.998.529 83.689.670

Resultados operacionais: (B) - (A) 3.551.074 (4.699.930)Resultados financeiros (D-B) - (C-A) (2.111.495) (1.929.445)Resultados correntes: (D) - (C) 1.439.579 (6.629.375)Resultados antes de impostos: (F) - (E) 1.981.512 (6.370.063)Resultado líquido do período: (F) - (G) 1.723.331 (6.370.063)

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de resultados por naturezas para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2002 2001 2002 2002

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FISIPE – FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 (Montantes expressos em Euros - € )

NOTA INTRODUTÓRIA O Grupo FISIPE, é constituído pela FISIPE – Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. (“Fisipe”) (empresa-mãe) e Subsidiárias (Nota 1), e tem como actividade principal fornecer uma gama completa e inovadora de fibras acrílicas à Indústria Internacional. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cujas numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas. 1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho

de 2002, são as seguintes:

Percentagem do capital detido Denominação social Sede Directa Indirecta Total FISIPE Barcelona, S.A. Barcelona 100 - 100

FISIPE Hungria Budapeste 95 - 95 Munditêxtil, Lda. Lisboa 100 - 100 Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de integração global, com

base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto).

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante os primeiros semestres de 2002, o número médio de pessoal ao serviço das empresas incluídas

na consolidação foi de 615 e 701 empregados, respectivamente. 10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

a) Incluídas no capital próprio

O saldo da rubrica diferenças de consolidação, inclui essencialmente o montante de € 73.084, corresponde à diferença entre o custo de aquisição da parte de capital detida na subsidiária Munditêxtil, Lda. e a proporção dos capitais próprios que ela representava à data do registo desta participação pelo método de equivalência patrimonial.

15. CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Os principais critérios valorimétricos utilizados pelo Grupo foram consistentes entre as empresas incluídas

na consolidação e são os descritos na Nota 23.

21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADO Fundo de Pensões FISIPE

Conforme descrito na Nota 23.f), a Fisipe assumiu o compromisso de conceder aos seu empregados prestações pecuniárias, a título de pensões de reforma por velhice, invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações são determinadas em função do número de anos de serviço dos empregados e da tabela salarial em vigor. A Fisipe constituiu em anos anteriores, um fundo de pensão autónomo, destinado a financiar as suas responsabilidades pelo pagamento daqueles complementos de pensões.

De acordo com o estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do fundo, o valor actual das responsabilidades da Fisipe por serviços passados dos seus trabalhadores activos e reformados foi estimado em € 4.081.124 e € 4.306.198, em 30 de Junho de 2002 e 31 de Dezembro de 2001, respectivamente.

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FISIPE – FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 (Montantes expressos em Euros - € )

Os estudo actuariais, elaborados pelo método “Projected Unit Credit”, consideraram os seguintes pressupostos:

Tábua de Mortalidade TV 73/77 Rendimento do Fundo 6% Taxa de crescimento salarial 3% Taxa de crescimento das pensões 1%

Em 30 de Junho de 2002, a cobertura de responsabilidades da Fisipe pelo fundo de pensões e pelo acréscimo de custo era como segue:

Responsabilidades Activos 270.882 Reformados 3.810.242 ------------- 4.081.124 ======== Valor do fundo 3.807.514 Acréscimo de custo (Nota 56) 355.230 ------------- 4.162.744 ======== Percentagem de cobertura 102,0% ======

Durante o período de seis meses em 30 de Junho de 2002, o custo com pensões registado pela Fisipe na rubrica de custos com pessoal foi apurado como segue:

Custo dos juros 109.026 Custos dos serviços correntes 29.247 Retorno real dos activos do plano 175.864 Ganhos actuariais e outros ( 177.537 ) Excesso de responsabilidade registada 81.621 ----------- 218.221 ======

Os ganhos actuais resultam essencialmente da redução da população abrangida pelos complementos de reforma e também de alterações nos benefícios de reforma.

A evolução do património do Fundo de Pensões da Fisipe, durante o primeiro semestre de 2002, foi como segue:

Saldo no início do período 4.169.188 Rendimento do fundo durante o período ( 175.864 ) Pensões pagas no período ( 185.810 ) -------------

Saldo no final do período 3.807.514 =======

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22. GARANTIAS PRESTADAS

Em 30 de Junho de 2002, a Fisipe tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como segue:

Cauções aduaneiras 3.451.681 Empréstimos - Papel Comercial 1.995.192 Imposto sobre o valor acrescentado 737.112 Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas-IAPMEI 376.767 Cauções de dívidas – APL 24.516 Instituto dos resíduos 2.554 Instituições de crédito 7.212.245 --------------- 13.800.067

========= 23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade

das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Princípios de consolidação

A consolidação das empresas subsidiárias referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método de integração global. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na rubrica interesses minoritários.

Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos, utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente despesas de instalação e de

investigação e desenvolvimento, encontram-se registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos. A Fisipe Barcelona segue o princípio da amortização pela totalidade no próprio exercício em que ocorrem os gastos. A diferença de critério neste exercício não é materialmente relevante.

b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1998 encontram-se registadas ao

custo de aquisição, reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 41). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações são efectuadas pelo método das quotas constantes, a partir do ano de entrada em

funcionamento dos bens com vidas úteis estimadas dentro dos seguintes períodos: Anos Edifícios e outras construções 20 - 50 Equipamento básico 5 – 20 Equipamento de transporte 4 - 12 Ferramentas e utensílios 4 - 10 Equipamento administrativo 4 - 20 Outras imobilizações corpóreas 3 - 14

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Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados na demonstração de resultados do exercício em que são incorridos.

As reparações que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados são registadas como

imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útil remanescente dos mesmos.

c) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros representativos de partes de capital noutras empresas (investimentos inferiores a 20%) encontram-se registados ao custo de aquisição. As perdas estimadas na realização das participações financeiras, encontram-se registadas na rubrica provisões para investimentos financeiros (Nota 46).

d) Existências As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo

médio de aquisição. Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo médio de aquisição das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico.

Foi constituída uma provisão para depreciação de existências pela diferença entre o valor de custo de

aquisição ou de produção e o respectivo valor de realização das existências no caso de este ser inferior ao custo.

e) Especialização de exercícios As Empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da

especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

f) Complementos de Pensões Conforme mencionado na Nota 21, a Fisipe assumiu o compromisso de conceder aos seus

empregados prestações pecuniárias a título de complementos de pensões de reforma. Para cobrir essa responsabilidade a Fisipe constituiu um fundo autónomo cuja gestão está confiada a uma Sociedade Gestora de Fundos de Pensões.

No registo contabilístico das pensões, a Fisipe segue os critérios definidos na Directriz Contabilística

nº 19, aprovada pelo Conselho Geral da Comissão de Normalização Contabilística em 21 de Maio de 1997, que estabelece que os custos com pensões devem ser reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários.

Assim, no final de cada período contabilístico, a Fisipe obtém estudos actuariais de acordo com

métodos e pressupostos actuariais aceites internacionalmente, no sentido de conhecer o valor das suas responsabilidades a essa data e o custo com pensões a registar nesse período contabilístico. As responsabilidades e custos assim estimados são comparados com os registos entretanto efectuados pela Fisipe e com os valores de mercado do fundo de pensões, de forma a determinar o montante das diferenças e da eventual contribuição adicional a efectuar para o fundo.

g) Subsídios atribuídos para financiamentos de imobilizações corpóreas Os subsídios atribuídos ao Grupo, a fundo perdido, para financiamento de imobilizações corpóreas

são registados, como proveitos diferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

h) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando

as taxas de câmbio vigentes nas datas dos Balanços.

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As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de

câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

i) Impostos diferidos Em 31 de Dezembro de 2001, mas com efeitos a 1 de Janeiro de 2001, o Grupo alterou a política

contabilística seguida até àquela data e passou a registar nas suas demonstrações financeiras os impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre activos e passivos numa base fiscal e contabilística, de acordo com a Directriz Contabilística n.º 28. Os efeitos desta alteração de política contabilística encontram-se divulgados na Nota 52.

24. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM EUROS

Foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio para converter para Euros os activos e passivos expressos em moeda estrangeira:

2002 2001

Activos:

Dólar americano 200,582 227,029 Libra inglesa 307,912 328,810 Franco suíço 135,915 134,926 Iene 1,6927 1,7349

Passivos:

Dólar americano 201,386 227,939 Libra inglesa 309,146 330,128 Franco suíço 136,460 135,466 Iene 1,6995 1,7418 25. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Em 30 de Junho de 2002 as despesas de instalação referem-se essencialmente aos encargos com o aumento do capital ocorrido no final do exercício de 2000. As despesas de investigação e desenvolvimento correspondem essencialmente aos custos incorridos no projecto da unidade piloto Gel Dyeing, que compreende o desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias e a implementação de alguns projectos na área das tecnologias de informação.

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27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002, o movimento ocorrido no valor das

imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

Saldo Alienações Saldoinicial Aumentos e abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 441.071 - - 441.071Despesas de investigação e desenvolvimento 4.418.311 72.078 - 4.490.389Trespasses 452.452 - - 452.452Imobilizações em curso 424.459 206.527 - 630.986

5.736.293 278.605 - 6.014.898Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 3.554.597 - - 3.554.597Edifícios e outras construções 49.771.449 - - 49.771.449Equipamento básico 156.507.969 15.643 (13.722) 156.509.890Equipamento de transporte 869.095 - (31.571) 837.524Ferramentas e utensílios 3.425.537 - - 3.425.537Equipamento administrativo 2.211.678 - - 2.211.678Taras e vasilhame 307.382 398 - 307.780Outras imobilizações corpóreas 930.971 - - 930.971Imobilizações em curso 2.953.009 1.977.517 - 4.930.526Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 208.837 - - 208.837

220.740.524 1.993.558 (45.293) 222.688.789Investimentos financeiros:

Títulos e outras aplicações financeiras 173.975 - (24.115) 149.860173.975 - (24.115) 149.860

226.650.792 2.272.163 (69.408) 228.853.547

Activo bruto

Rubricas

Saldo Alienações Saldoinicial Reforço e abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 343.021 23.734 - 366.755Despesas de investigação e desenvolvimento 3.213.690 251.821 - 3.465.511Trespasses 452.452 - - 452.452

4.009.163 275.555 - 4.284.718Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 35.059.533 1.291.096 - 36.350.629Equipamento básico 136.374.392 1.232.212 - 137.606.604Equipamento de transporte 740.933 18.249 (31.571) 727.611Ferramentas e utensílios 2.771.048 76.847 - 2.847.895Equipamento administrativo 2.027.526 34.137 - 2.061.663Taras e vasilhame 307.382 73 - 307.455Outras imobilizações corpóreas 717.911 26.537 - 744.448

177.998.725 2.679.151 (31.571) 180.646.305Investimentos financeiros:

Títulos e outras aplicações financeiras 107.988 - - 107.988107.988 - - 107.988

182.115.876 2.954.706 (31.571) 185.039.011

Amortizações acumuladas

Rubricas

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33. DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS

A Fisipe procedeu, em 4 de Dezembro de 2000, à emissão de um empréstimo obrigacionista, por oferta particular, denominado Fisipe 2000 – 1ª emissão, no montante global de 10 milhões de euros e por um prazo máximo de 7 anos.

Não existem garantias especiais associadas a este empréstimo, para além da promessa de penhor sobre a totalidade das acções representativas do capital social da Fisipe Barcelona, S.A..

34. DÍVIDAS A TERCEIROS COBERTAS POR GARANTIAS REAIS Em 30 de Junho de 2002 existiam dívidas a terceiros no montante de € 10.000.000, garantidas por uma

promessa de penhor sobre a totalidade das acções representativas do capital social da Fisipe Barcelona, S.A..

36. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS

As vendas e prestações de serviços no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002 e 2001, distribuem-se da seguinte forma:

2002 2001 Mercado Interno 5.254.937 5.242.076 Mercado Externo - Intracomunitário 36.723.499 33.850.752 - Outros países 43.502.767 43.941.372 -------------- -------------- 85.481.203 83.034.200 ======== ========= 39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais (apenas da Empresa-mãe pelo desempenho

das suas funções nesta e nas suas empresas filiais) no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002, foram respectivamente:

Conselho de Administração 223.708 Conselho Fiscal 9.532

---------- 233.240 ====== 41. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS

O Grupo procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:

Fisipe: - Decreto-Lei nº 430/78, de 27 de Dezembro - Decreto-Lei nº 219/82, de 2 de Junho - Decreto-Lei nº 399-G/84, de 28 de Dezembro - Decreto-Lei nº 118-B/86, de 27 de Maio - Decreto-Lei nº 111/88, de 2 de Abril - Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro

- Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro - Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro

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Fisipe Barcelona: - Decreto-Lei nº 12/1973 - Lei nº 1/1979

- Real Decreto-Lei nº 7/1996 42. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INVESTIMENTOS FINANCEIROS

O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e investimentos financeiros e correspondente reavaliação, líquidos de amortizações acumuladas, em 30 de Junho de 2002, é o seguinte:

44. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2002 e 2001 têm a seguinte composição:

2002 2001 Custos e perdas: Juros suportados 1.007.061 1.024.288 Diferenças de câmbio desfavoráveis 3.035.182 3.140.466 Descontos de pronto pagamento concedidos 334.893 381.157 Perdas em empresas do grupo 22.564 - Outros custos e perdas financeiros 160.320 166.945 ------------- -------------- 4.560.020 4.712.856 Resultados financeiros ( 2.111.495 ) ( 1.929.445 ) ------------- ------------- 2.448.525 2.783.411 ======= ======= Proveitos e ganhos: Juros obtidos 6.193 81.675 Diferenças de câmbio favoráveis 2.417.764 2.673.864 Descontos de pronto pagamento obtidos 16.146 23.887 Outros proveitos e ganhos financeiros 8.422 3.985 ------------- ------------- 2.448.525 2.783.411 ======== ========

ValoresCustos contabilísticos

históricos Reavaliações reavaliados

Imobilizações corpóreasActivo bruto 139.863.914 62.146.294 202.010.208Amortizações acumuladas (117.476.396) (53.675.822) (171.152.218)

22.387.518 8.470.472 30.857.990

Rubricas

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45. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários dos períodos findos em 30 de Junho de 2002 e 2001 têm a seguinte composição:

2002 2001 Custos e perdas: Donativos 324 324 Perdas em imobilizações - 57.543 Multas e penalidades 3.547 177.508 Correcções relativas a exercícios anteriores 237.973 162.391 Outros custos e perdas extraordinários 2 202.025 ----------- ----------- 241.846 599.791 Resultados extraordinários 541.933 259.312 ---------- ----------- 783.779 859.103 ====== ====== Proveitos e ganhos: Recuperação de dívidas 90.415 - Ganhos em imobilizações 85.388 275.512 Redução de provisões (Nota 46) 446.901 - Correcções relativas a exercícios anteriores 34.548 397.647 Outros proveitos e ganhos extraordinários 126.527 185.944 ----------- ----------- 783.779 859.103 ======= ======= 46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002, ocorreram os seguintes movimentos nas

rubricas de provisões:

Saldo Redução SaldoRubricas inicial Aumento Utilização (Nota 45) final

Provisões para cobranças duvidosas Clientes 6.843.055 135.087 - (46.283) 6.931.859

Provisões para riscos e encargos 1.526.804 - (7.128) (153.776) 1.365.900Provisões para depreciação de existências 675.659 - - (246.842) 428.817Provisões para Investimentos financeiros 107.988 - - - 107.988

9.153.506 135.087 (7.128) (446.901) 8.834.564

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51. EMPRÉSTIMOS Em 30 de Junho de 2002, o detalhe dos empréstimos obtidos era o seguinte: Curto Médio e prazo longo prazo Empréstimos bancários:

Empréstimos obtidos de instituições bancárias 457.826 7.360.685 Descobertos bancários 11.284.835 - Papel comercial 1.995.192 - -------------- -------------- 13.737.853 7.360.685 Empréstimos por obrigações – Fisipe 2000 1.840.000 8.160.000 -------------- ---------------- 15.577.853 15.520.685 ========= =========

Em 4 de Dezembro de 2000, a Fisipe procedeu à emissão de 2.000.000 obrigações ao preço de emissão de € 5 por obrigação, por um prazo de 7 anos a contar da data de subscrição, sendo que as duas primeiras prestações, no montante de € 920.000 cada, vencem-se em Dezembro de 2002 e Junho de 2003. Este empréstimo vence juros semestralmente à taxa Euribor a 6 meses acrescido de 0,75 pontos percentuais e está garantido por uma promessa de penhora sobre a totalidade das acções representativas do capital social da Fisipe Barcelona, S.A..

Em 30 de Junho de 2002, os restantes empréstimos classificados a médio e longo prazo apresentavam o seguinte plano de reembolso previsto:

2003 832.939

2004 1.702.032 2005 4.741.271 2006 84.443 ------------- 7.360.685 ======== 52. IMPOSTOS As empresas do grupo são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

(IRC) com base nos seus resultados individuais. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte

das autoridades fiscais durante um período de cinco anos (dez anos para a Segurança Social). Deste modo, as declarações fiscais das Empresas do Grupo dos anos de 1997 a 2001 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das

autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2002.

Nos termos da legislação em vigor os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos

após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 30 de Junho de 2002, os prejuízos fiscais reportáveis da Fisipe ascendiam a, aproximadamente, € 5.600.000.

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As principais diferenças temporárias entre os valores contabilísticos e tributáveis em 30 de Junho de 2002 e os correspondentes impostos diferidos activos e passivos e respectivos efeitos nos resultados do primeiro semestre de 2002 são como segue:

Em 30 de Junho de 2002, o montante registado na rubrica de imposto sobre o rendimento é como segue:

Registo do efeito de impostos diferidos activos no período 588.643 Registo do efeito de impostos diferidos passivos no período ( 196.961 ) Registo no período de uma redução do saldo de impostos diferidos passivos do exercício de 2001 ( 130.021 )

----------- 261.661 ====== 53. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL Em 30 de Junho de 2002, o capital da Empresa-mãe, totalmente subscrito e realizado, ascendia a

25.000.000 de Euros e era composto por 5.000.000 de acções com o valor nominal de 5 Euros, as quais eram detidas por:

CUF – Companhia União Fabril, SGPS, S.A. 51,99% Mitsubishi Corporation 11,60%

Imposto Imposto VariaçãoBase Diferido Base Diferido do exercício

Activas:Provisões (Fisipe) 703.727 232.230 702.798 231.923 (307)

Prejuízos fiscais (Fisipe):1999 5.351.423 1.765.970 3.568.585 1.177.633 (588.337)2000 416.291 137.376 416.291 137.376 -2001 1.633.493 539.053 1.633.493 539.053 -

7.401.207 2.442.398 5.618.369 1.854.062 (588.337)

Prejuízos fiscais (Fisipe Barcelona):2000 10.105.167 3.536.808 10.105.167 3.536.808 -2001 9.055.926 3.169.574 9.055.926 3.169.574 -

19.161.093 6.706.382 19.161.093 6.706.382 -27.266.027 9.381.011 25.482.260 8.792.368 (588.643)

Passivas (Fisipe):Reavaliações 2.340.228 772.275 1.743.375 575.314 (196.961)

(391.682)

2001 2002

Diferenças

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FISIPE – FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 (Montantes expressos em Euros - € )

54. MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DO CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nas rubricas do capital próprio durante o período de seis meses findo em 30 de

Junho de 2002 foi o seguinte: Saldo Saldo

Rubrica inicial Aumento Transferências final

Capital 25.000.000 - - 25.000.000Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (73.084) 3.152 - (69.932)Reservas de reavaliação 10.277.195 - - 10.277.195Reservas: Reserva legal 1.220.612 - - 1.220.612 Outras reservas 4.192.311 - - 4.192.311Resultados transitados (4.677.056) - (2.663.062) (7.340.118)Resultado líquido do exercício\período (2.663.062) 1.723.331 2.663.062 1.723.331

33.276.916 1.726.483 - 35.003.399

Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos

termos da legislação aplicável (Nota 41). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, as reservas constituídas ao abrigo da legislação aplicável não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da Empresa.

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

55. ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS

Em 30 de Junho de 2002, esta rubrica diz respeito aos impostos diferidos activos resultantes de prejuízos fiscais reportáveis e provisões não aceites fiscalmente.

56. ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

Em 30 de Junho de 2002, esta rubrica inclui essencialmente as remunerações a liquidar no montante de, aproximadamente, € 2.126.000 e benefícios de reforma a liquidar, no montante de € 355.230 (Nota 21).

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LISTA DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS EM 30 DE JUNHO DE 2002

(Artº 6º nº1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 11/2000, com a nova redacção do Regulamento nº 24/2000) Acções Detidas Percentagem de Directamente Indirectamente Direitos de Voto * CUF - Companhia União Fabril, SGPS, SA 2 547 951 449 888(1) 59.95 Mitsubishi Corporation 580 131 - 11.60 Dr. Celestino Vieira de Freitas 32 346 551 867(2) 11.68 Mitsubishi Rayon Co., Ltd. 296 867 - 5.93 * Calculada em conformidade com o artº 20º do CVM (1) Nº 1, alínea b) do artº 20º do CVM

QUIMIGAL – Química de Portugal, SA 300 000 A.T.M. – Assistência Total em Manutenção, SA 100 344 CUFTRANS - Transitários, SA 47 878 Quimitécnica – Serv., Comº e Indª de Prod. Químicos, SA 806 Cuf Consultadoria Serviços, SA 860

(2) Nº 1, alínea a) do artº 20º do CVM

Ricardo Nuno Rebelo Vieira de Freitas 51 568 Miguel Luís Rebelo Vieira de Freitas 7 262 Maria Fortunata Rebelo F. Vieira de Freitas 6 670

Nº 1, alínea b) do artº 20º do CVM

AGROQUISA – Agroquímicos, SA 388 735 AGROTOTAL – Produtos Agroquímicos, SA 40 321 Madeira Algarve Actividades Turísticas, Lda. 57 311

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FISIPE – FIBRAS SINTÉTRELATÓRIO DE R

ELABORADO POR AUDITSOBRE A INFORMAÇÃO S

EM 30 DE JU

Amoreiras – Torr

Telefo

ANTÓNIO DIASSOCIEDADE DE REVISO

INSCRIÇ

REGISTO N

NIPC 50

E ASSOCIADOS RES OFICIAIS DE CONTAS

ÃO N.º 43

A CMVM nº 231

ICAS DE PORTUGAL, S.A. EVISÃO LIMITADA OR REGISTADO NA CMVM EMESTRAL CONSOLIDADA NHO DE 2002

e 1 – 7º - 1070-101 Lisboa

ne: 21 387 00 15

1 776 311

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RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA

(Montantes expressos em Euros – €)

Introdução 1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de

Revisão Limitada sobre a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002, da Fisipe – Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. (“Empresa”) e subsidiárias, incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de € 113.932.660 e um total de capital próprio de € 35.003.399, incluindo um resultado líquido de € 1.723.331) e na Demonstração consolidada dos resultados por naturezas do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as

que constam dos registos contabilísticos da Empresa e suas subsidiárias. Responsabilidades 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da informação

financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica, seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; e (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos

acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

Âmbito 5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a

informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43 REGISTO NA CMVM Nº 231

NIPC 501 776 311

Sede em Lisboa: Amoreiras - Torre 1 - 7º - 1070 Lisboa Telefone 21 387 00 15 Escritório no Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º - 4100 Porto Telefone 22 610 11 79

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ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS

2

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente

relatório de revisão limitada sobre a informação financeira consolidada semestral. Parecer 8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança

moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites, os quais com excepção da alteração de política contabilística indicada no parágrafo 10 abaixo foram aplicados de forma consistente com o período anterior e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfases 9. As demonstrações financeiras consolidadas da Empresa e subsidiárias em 30 de Junho de 2001, são

apresentadas para efeitos comparativos e foram objecto de Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre a Informação Semestral consolidada, datado de 14 de Setembro de 2001, que inclui uma reserva por limitação de âmbito que não é aplicável ao período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002.

10. No segundo semestre do exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, no seguimento da publicação

da Directriz Contabilística nº 28 relativa ao “Imposto sobre o rendimento”, o Grupo iniciou o procedimento de registo de impostos diferidos com efeitos em 1 de Janeiro de 2001. Os efeitos acumulados àquela data relacionados com esta alteração de política, corresponderam a um proveito contabilístico de € 5.561.045 o qual, nos termos da referida Directriz Contabilística, foi registado na rubrica de “resultados transitados” de cada uma das empresas incluídas na consolidação. Desta forma, as demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2001 não são totalmente comparáveis com as do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002.

11. No segundo semestre do exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, o Grupo procedeu ao recálculo

do montante do trespasse registado na data de aquisição (4 de Dezembro de 2000) da subsidiária Fisipe Barcelona, S.A.. Neste recálculo, foi considerado como ajustamento do capital próprio da subsidiária à data de aquisição o registo dos impostos diferidos activos, acumulados até essa data, no montante de € 3.536.808. Decorrente deste recálculo e em virtude da sua reduzida expressão, a Empresa optou por proceder no segundo semestre do exercício de 2001 à amortização extraordinária da totalidade do trespasse, no montante de € 452.452. Desta forma, as demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2001 não são totalmente comparáveis com as do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2002.

Lisboa, 13 de Setembro de 2002 ____________________________________ ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS, SROC Representada por António Marques Dias