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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS MEDIANEIRA CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM SEGURANÇA DO TRABALHO ANA CAROLINA GRACIOLI ANA CAROLINA ROMANI TAYLOR WESLLEY SOBJAK TRABALHO SOBRE FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO – FISPQ: Ácido Fórmico

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS MEDIANEIRA

CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

ANA CAROLINA GRACIOLI

ANA CAROLINA ROMANI

TAYLOR WESLLEY SOBJAK

TRABALHO SOBRE FICHA DE INFORMAÇÕES DE

SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO – FISPQ:

Ácido Fórmico

MEDIANEIRA

2013

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................32 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO – FISPQ..........................................................................................................................42.1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA.............................................42.2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS...........................................................................42.3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES.......................42.4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS.............................................................52.5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO....................................52.6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO...........52.7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO......................................................................52.8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL.................................52.9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS..................................................................62.10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE..................................................................62.11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS..............................................................62.12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS OU ECOTÓXICOLÓGICAS.......................62.13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO......................72.14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE......................................................72.15. REGULAMENTAÇÕES..................................................................................72.16. OUTRAS INFORMAÇÕES.............................................................................83 ACIDENTE COM ÁCIDO FÓRMICO....................................................................93.1. CAUSA DO ACIDENTE......................................................................................103.2. IMPACTO AO MEIO AMBIENTE........................................................................103.3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DO ACIDENTE.....................................................104 CONCLUSÃO.....................................................................................................11REFERÊNCIAS.........................................................................................................12ANEXO......................................................................................................................13

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INTRODUÇÃO

O ácido metanóico,mais conhecido como ácido fórmico é caracterizado um

ácido simples por sua fórmula ser: CH2O2. É um liquido incolor, porém tem um cheiro

irritante, é totalmente solúvel em água e seu uso é basicamente: tratamento médico

(reumatismo), coagulante e fixador.

É muito importante se ter as características do produto em mãos para que,

em caso de acidentes e situações de emergência seja possível tomar as medidas de

ação corretas e coerentes conforme composição do produto, por isso, foi

desenvolvida a FISPQ, uma ficha padrão para que se tenham informações mínimas

e padronizadas, que estaremos explicando abaixo:

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1 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO –

FISPQ

1.1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Parte inicial do documento onde geralmente estão listados: o nome do

produto, o nome do fornecedor e seus dados (endereço, e-mail, telefone, etc.) e o

telefone para emergências.

1.2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Os produtos químicos podem ser tóxicos aos seres humanos e ao ambiente,

se não for usado conforme as recomendações. Por isso na FISPQ são identificados

seus efeitos adversos a saúde humana, os efeitos ambientais e os perigos

específicos. Além disso informa os principais sintomas, caso o ser humano seja

contaminado/intoxicado com o produto.

1.3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Alguns produtos podem conter ingredientes e impurezas que aumentam o

grau de risco de intoxicação. Nessa parte da FISPQ, são identificadas essas

impurezas e informada a natureza do produto.

Também são identificados os riscos, sua categoria, simbologia, frase de

sinalização e classificação do risco.

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1.4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Caso o produto seja tóxico e prejudicial a saúde humana, são informadas as

medidas de primeiros socorros para os casos de acidente. Os socorros são

classificados conforme a maneira de intoxicação (inalação, contato com a

pele/olhos, ingestão, etc.). Além disso, informa também a proteção para quem presta

o socorro e o que se deve evitar durante o procedimento.

1.5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Em caso de incêndio com o envolvimento do produto, o combate e

prevenção ao mesmo devem ser realizados com o uso de EPI’s conforme as

informações da composição do produto, pois com a presença do fogo, podem ser

liberados vapores tóxicos e ocorre a intoxicação através da inalação.

1.6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

1.7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

1.8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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1.9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

1.10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE

1.11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Dentro do campo de informações toxicológicas deve se conter a taxa de

Toxicidade aguda, o nível de irritação e corrosão para a pele e olhos, as evidências

de sensibilidade respiratória, a interferência nas células, ou seja, a toxicidade

crônica (mutagenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, efeitos de

reprodução).

1.12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS OU ECOTÓXICOLÓGICAS

Os impacto provocado pelo produto ao meio ambiente deve ser informado e

especificado através deste campo, nele deve se conter informações para que em

acidentes como vazamentos, medidas sejam tomadas para minimização do impacto

ao ambiente, como: o impacto ao meio ambiente (morte de animais, plantas, etc.), a

persistência e degradabilidade (porcentagem e quantidade de dias que o produto

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fica em, chamado, meia-vida), a sua acumulação no ambiente e bem como os

efeitos ao ambiente em porcentagem e taxa de ecotoxidade.

1.13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Especifica o modo de neutralização do produto no ambiente através de

outras substâncias, seu armazenamento correto, método de descarte do produto e

embalagens de armazenamento de acordo com legislação (em locais licenciados,

incineradores).

1.14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE

Contém as informações de identificação do produto conforme

regulamentações internacionais e nacionais, especificando-as para cada meio de

transporte (terrestre, marítimo, fluvial, aéreo).

Em caso de produto perigoso, deve ser especificado: o número ONU; nome

apropriado para embarque; classe/subclasse de risco principal e subsidiário; número

de risco; grupo de embalagem; outras informações necessárias.

1.15. REGULAMENTAÇÕES

Deve-se especificar as regulamentações especificas aplicadas ao produto

químico (corrosivo, tóxico, etc.), informações de segurança (inflamável, irritante ao

olhos e pele, etc.), cuidando com as existência de regulamentações locais, e outras

informações relevantes sobre o produto como: exigência da ANVISA, Ministério do

Exército, Departamento de Policia Federal, bem como outros órgãos públicos

(nacionais e/ou internacionais).

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1.16. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qualquer outra informação de caráter importante, não informado

anteriormente, seja sobre segurança, meio ambiente, saúde, treinamento e restrição

de uso do produto, pode ser anexada a Ficha dentro deste campo, bem como as

referências de pesquisa para formação da FISPQ.

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2 ACIDENTE COM ÁCIDO FÓRMICO

Segue, na íntegra, a notícia de um acidente ambiental com o produto e as

medidas tomadas na ocorrência:

“Após o tombamento de um caminhão carregado de produto químico —

ácido fórmico — no km 86 da BR-101, em Osório, a Fepam alerta para a

possibilidade de contaminação de uma lagoa na região.

O ácido fórmico vazou sobre a pista e atingiu bocas de lobo, que levam o

curso d'água até a Lagoa Marcelino. Segundo técnicos da Fepam, ainda não há

indícios de contaminação, mas o local está sendo monitorado.

Se o ácido chegou na água, acabou se diluindo. Fizemos a medição do PH e

verificamos que não representa riscos. Mas vamos seguir monitorando,

principalmente se houver alguma denúncia de peixes mortos ou outras alterações —

explicou o técnico do Serviço de Emergência Ambiental da Fepam Diego

Hoffmeister, que fez a análise acompanhado pelo colega Renato chagas da Silva.

Trânsito interrompido

Com o acidente, a BR-101 ficou bloqueada nos dois sentidos na altura do

km 86. O caminhão foi retirado, mas foi necessária limpeza da pista, o que deixou

um trânsito bloqueado até por volta das 19h desta quinta-feira.

O acidente

No início da madrugada desta quinta-feira, um caminhão que transportava

ácido fórmico tombou na BR-101, na altura do km 86, em Osório, no Litoral Norte. O

caminhoneiro sofreu lesões leves e o outro ocupante do veículo foi levado ao

hospital São Vicente de Paulo, em Osório, mas passa bem.

O veículo transportava 21 conteineres com o produto tóxico — cada um

deles, com mil litros. De acordo com a Fepam, metade da carga — cerca de 10 mil

litros — vazou sobre a pista e os recuos laterais.”

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2.1. CAUSA DO ACIDENTE

O acidente ocorreu devido a colisão entre o caminhão que transportava o

ácido fórmico e um veículo, levando ao capotamento do caminhão, deixando que a

carga se espalhasse e houvesse vazamento pela rodovia.

2.2. IMPACTO AO MEIO AMBIENTE

Até o momento em que foi publicado a notícia, foi relatado que o ácido havia

entrado em contato com a água da Lagoa Marcelino através do sistema de

escoamento de águas pluviais, mas devido a sua fácil diluição, o ácido não

representava riscos de contaminação e houve elevada alteração do pH da água,

mas que as devidas medidas de segurança seriam tomadas caso houvesse impacto

ambiental a fauna e flora do local, essa neutralização seria através de produtos

químico básicos como o cal.

2.3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DO ACIDENTE

A ocorrência do acidente poderia ser evitada se houvesse, talvez uma

conscientização dos motoristas e não ocorresse a imprudência entre ambos. E um

armazenamento do ácido de forma diferente e/ou em tanques mais resistentes para

transporte.

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3 CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS

Conteúdo e ordem das seções. Acessado em 10 de junho de 2013. <http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1220294487.pdf>

Acidente com Ácido Fórmico. Acessado em 10 de junho de 2013.<http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2011/03/apos-acidente-com-caminhao-fepam-alerta-para-possivel-contaminacao-de-lagoa-em-osorio-3258883.html>

FISPQ Ácido Fórmico. Acessado em 29 de maio de 2013.<http://www.copenor.com.br/webcopenor/Ficha%20de%20Seguranca/PT/FISPQ%20%C3%81cido%20F%C3%B3rmico.pdf>

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ANEXO

1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Nome do Produto: Ácido Fórmico

Fornecedor: Copenor – Companhia Petroquímica do Nordeste

Av. Jerome Case, no 1300 Distrito Industrial – Éden, Sorocaba – SPCEP: 18087-370Fone: (15) 3235-7600 e-mail: [email protected]: (71) 3225-1715

Telefone de emergência : (71) 3632-9222/3632-9245

2 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Perigos mais importantes: O produto pode ser tóxico ao homem e ao meio

ambiente se não utilizado conforme as recomendações.

Efeitos do Produto :

Efeitos adversos à saúde humana: O produto pode ser absorvido pelas

vias oral, dérmica e inalatória, apresentando potencial de irritabilidade local, e

possivelmente o desenvolvimento de sintomas sistêmicos. (HSDB, 2006).

Efeitos Ambientais: O ácido fórmico ocorre naturalmente como produto

de biotransformação de reações metabólicas dos seres vivos. O produto é

facilmente biodegradável tanto na água quanto no solo. É prejudicial em

organismos aquáticos, nocivo para peixes e plânctons. Efeito prejudicial

principalmente por alterar o pH do meio. (HSDB, 2006).

Perigos específicos: Não há outros perigos relacionados ao produto.

Principais Sintomas : O ácido fórmico pode ser irritante e corrosivo para a pele

e mucosas, a depender da concentração. Após exposição dérmica pode ocorrer

acidose metabólica. Sintomas após a ingestão aguda (50 g ou mais) podem incluir

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salivação, vômito sanguinolento, sensação de dormência na boca, diarréia e dores

severas. Após a exposição pode ocorrer colapso circulatório, depressão do sistema

nervoso central e morte. A exposição ocupacional pode causar albuminúria e

hematúria. (HSDB, 2006).

3 COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Natureza Química : “Este produto químico é uma substância pura”.

Ingredientes ativos No CAS Concentração Fórmula Molecular

Ácido Fórmico 64-18-6 85% p/p CH2O2

Água q.s.p. 7732-18-5 15% p/p H2O

Sinônimos: Ácido amínico, ácido metanóico, ácido formílico, ácido hidrogeno

carboxílico (ILO, 2008).

Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo: O produto não

apresenta impurezas que contribuem para o perigo.

Identificação do riscos: (GHS, 2003)

Risco Categoria Frase de sinalização

Classificação de risco

Símbolo

Flamabilidade: 3 CuidadoLíquido e vapor

combustível

Toxicidade: 3 Perigo

Tóxico se ingerido.Tóxico se em contato

com a pele.Tóxico se inalado.

Corrosividade 1 CuidadoPode ser corrosivo

para metais

Corrosão / Irritação cutânea e ocular

1A Perigo

Causa queimaduras severas na pele e no sistema respiratório.

Causa danos oculares.

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4 MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Medidas de Primeiros Socorros : Levar o acidentado para um local arejado.

Retirar as roupas contaminadas. Lavar as partes do corpo atingidas com água em

abundância e sabão. Se o acidentado estiver inconsciente e não respirar mais,

praticar respiração artificial ou oxigenação. Encaminhar ao serviço médico mais

próximo levando esta ficha.

Inalação: Manter a pessoa calma. Remover a pessoa para local arejado. Se

não estiver respirando, faça respiração artificial. Se respirar com dificuldade,

consultar um médico imediatamente.

Contato com a pele: Lavar imediatamente a área afetada com água em

abundância e sabão por pelo menos quinze minutos. Remover as roupas

contaminadas. Ocorrendo efeitos/sintomas, consultar um médico. Lavar as roupas

contaminadas antes de reutilizá-las e descartar os sapatos contaminados.

Contato com os olhos: Lavá-los imediatamente com água em abundância por

pelo menos quinze minutos. Consultar um médico.

Ingestão: Enxágüe a boca e beba bastante água. Não provoque o vômito.

Procurar um médico imediatamente. É possível que o vômito ocorra

espontaneamente não devendo ser evitado; neste caso, deite o paciente de lado

para evitar que aspire resíduos. ATENÇÃO: Nunca dê algo por via oral para uma

pessoa inconsciente.

Quais ações devem ser evitadas : Não aplicar respiração boca a boca caso o

paciente tenha ingerido o produto. Utilizar um equipamento intermediário de

reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento.

Proteção para os prestadores de primeiros socorros: Evitar contato cutâneo e

inalatório com o produto durante o processo.

Notas para o médico: Em caso de ingestões a lavagem gástrica poderá ser

realizada desde que com especial atenção visando garantir o impedimento de

aspiração pulmonar (cânula orotraqueal com “cuff” inflado). O uso de carvão ativado

é indicado. O tratamento deverá compreender ainda medidas de suporte como

correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência

respiratória. Deverá ser mantido monitoramento das funções hepática e renal.

Atentar ainda para hemólise e necessidade de transfusão sanguínea. A hemodiálise

é recomendada para eliminação do ácido fórmico. (HSDB, 2006).

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5 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção apropriados: Espuma resistente a álcool, CO2, pó químico e

água em último caso. (HSDB, 2006).

Perigos Específicos: O ácido fórmico libera vapores acima de 65°C, podendo

formar misturas explosivas. Em contato com metais pode liberar hidrogênio, criando

risco de explosão. (HSDB, 2006).

Procedimentos Especiais : Utilizar EPI conforme descrito no Item 8, para evitar

o contato direto com o produto. Creme protetor e conjunto (macacão) em Tyvek,

nitrílica ou trevira, botas de PVC e luvas de neoprene ou nitrílicas são

recomendados. Máscara autônoma deve ser utilizada para evitar a exposição a

gases e fumos provenientes da combustão do produto. (HSDB, 2006).

6 MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais: Utilizar Creme protetor e conjunto (macacão) em

Tyvek, nitrílica ou trevira, botas e luvas de PVC. A proteção respiratória deverá ser

realizada dependendo das concentrações presentes no ambiente ou da extensão do

derramamento/vazamento, para tanto, deverá se optar por máscaras semifaciais

com visor químico, ou faciais inteiras com filtro substituível, ou ainda, respiradores

de adução de ar (ex.: máscaras autônomas).

Remoção de fontes de ignição: Interromper a energia elétrica e desligar fontes

geradoras de faíscas. Retirar do local todo material que possa causar

princípio de incêndio (ex.: óleo diesel).

Controle de poeira: Não aplicável por tratar-se de líquido.

Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Utilizar

roupas e acessórios conforme descritos acima, no Item Precauções Pessoais.

Precauções para o meio ambiente: Evitar a contaminação dos cursos d’água

vedando a entrada de galerias de águas pluviais (boca de lobo). Evitar que resíduos

do produto derramado atinjam coleções de água construindo diques com terra, areia

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ou outro material absorvente, como pó de cimento ou mantas apropriadas para

contenção de vazamentos de produtos químicos.

Métodos para limpeza: Conter e recolher o derramamento em containers que

possam ser fechados para posterior eliminação de acordo com as regulamentações

locais. Lavar posteriormente com abundância de água. Não permitir que o produto

contamine o meio ambiente. (ILO, 2008).

Métodos para recuperação: Recorrer a materiais absorventes p. ex.

Chemizorb.

Métodos para neutralização: Cuidadosamente neutralizar o líquido derramado

com uma solução alcalina fraca (por exemplo, solução de carbonato de sódio). (ILO,

2008).

Métodos para disposição: Recolher o produto em recipiente para disposição

posterior. Realizar a disposição do produto conforme as leis locais e federais de

meio ambiente para descarte de substâncias tóxicas.

Prevenção de perigos secundários: Evitar que o produto contamine riachos,

lagos, fontes de água, poços, esgotos pluviais e efluentes.

7 MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Manuseio:

Medidas técnicas: Adotar medidas de proteção coletiva. O produto deverá

ser manipulado sob ventilação local exaustora adequada. Manter

pessoas, principalmente crianças e animais domésticos longe do local de

trabalho. Não entrar em contato direto com o produto. Evitar derrames ou

contaminação durante o manuseio.

Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar EPI conforme

descrito no Item 8. Não comer, beber ou fumar durante o

manuseio do produto. Ao abrir a embalagem fazê-lo de modo a

evitar vazamento. Não utilizar equipamentos de proteção

individual e de aplicação danificados ou defeituosos. Não

desentupir bicos, orifícios, tubulações e válvulas com a boca.

Não manipular e/ou carregar embalagens danificadas.

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Precauções para manuseio seguro: Utilizar EPI conforme

descrito

no Item 8.

Orientações para manuseio seguro: Utilizar EPI conforme descrito no Item

8. Manusear o produto com exaustão local apropriada ou em área bem

ventilada; se em ambientes abertos, manuseá-lo a favor do vento. No

caso de sintomas de intoxicação, interromper imediatamente o trabalho e

proceder conforme descrito no Item 4 desta ficha.

Armazenamento

Medidas técnicas apropriadas: Proteger do calor, manter o produto a

temperatura menor que 30°C. Proteger os recipientes fechados de um

aumento de temperatura e conseqüente aumento de pressão com

formação de monóxido de carbono. (HSDB, 2006).

Condições de armazenamento

Adequadas: Manter o container totalmente fechado. Estocar em

local seguro, isto é, em áreas secas, bem ventiladas e cobertas.

A evitar: Locais úmidos e com fontes de calor.

Produtos e materiais incompatíveis: Cloretos, ácidos, álcalis,

agentes oxidantes, isocianatos, anidridos, pós de metais finos,

álcool furfurol, peróxido de hidrogênio, nitrato hidrato de tálio,

permanganatos, ácido sulfúrico (HSDB, 2006).

Período de armazenamento: igual ou menor que trinta e seis

meses.

Materiais seguros para embalagens

Recomendadas: Utilizar preferencialmente recipientes de vidro,

aço esmaltado, aço especial e plástico. (HSDB, 2006).

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8 CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Medidas de controle de engenharia : Adotar medidas de proteção coletiva. O

produto deverá ser manipulado sob ventilação local exaustora adequada. Manter

pessoas, principalmente crianças e animais domésticos longe do local de trabalho.

Não entrar em contato direto com o produto. Evitar derrames ou contaminação

durante o manuseio.

Parâmetros de controle específicos:

Limites de exposição ocupacional:

Nome comum Limite de Exp. Tipo Efeito Referências

Ácido fórmico5 ppm TLV-TWA

Irritação ACGIH, 200510 ppm TLV-STEL

Ácido fórmico 4 ppm ou 7 mg/m LT3 --- NR 15 (BRASIL, 1995)

TLV-TWA – Limite limiar de exposição considerando a média ponderada pelo tempo de exposição adotado nos EUA, no qual se acredita que todos os trabalhadores possam estar expostos continuamente sem apresentar efeitos adversos. (ACGIH, 2005).

TLV-STEL – Concentração adotada nos EUA que não pode exceder quinze minutos por até quatro vezes em uma jornada de oito horas de trabalho, devendo existir um intervalo mínimo de sessenta minutos entre a ocorrência das mesmas. (ACGIH, 2005).

LT – Limite de exposição adotado pela Legislação Brasileira, no qual se acredita que todos os trabalhadores

possam estar expostos continuamente sem apresentar efeitos adversos (BRASIL, 1995).

Indicadores biológicos:

Nome comum Limite Biológico Tipo Notas Referências

Ácido fórmico 15 mg/lBEI* ou

IBMP*Final da jornada

ACGIH, 2005 e

NR 7 (BRASIL,

1994)

* BEI – Índice Biológico de Exposição, relacionado à dosagem da substância, produto de

biotransformação ou efeito precoce decorrente da exposição a determinado agente químico (ACGIH, 2005).

* IBMP – Índice Biológico Máximo Permitido, adotado pela legislação Brasileira, com o mesmo

significado descrito acima para BEI (BRASIL, 1994).

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Equipamentos de proteção individual :

Proteção respiratória: Utilizar máscaras faciais inteiras com filtro

químico para vapores orgânicos e máscara de oxigênio para situações

em que as concentrações excedem os limites de exposição.

Proteção para as mãos: Utilizar luvas de PVC e creme protetor (SILVA,

2002).

Proteção para os olhos: Utilizar óculos de segurança para produtos

químicos tipo visor químico (SILVA, 2002).

Proteção para a pele e corpo: Utilizar creme protetor e conjunto

(macacão) em Tyvek, nitrílica ou trevira e botas de PVC (SILVA, 2002).

Precauções especiais : Estar atento à manutenção do sistema de ventilação /

exaustão. Manter os EPI’s devidamente limpos e em condições adequadas de uso,

guardados fora do local de trabalho e realizando periodicamente inspeções e

possíveis manutenções e/ou substituições de equipamentos danificados.

Medidas de higiene: Tomar banho e trocar de roupa após o uso do produto.

Lavar as roupas contaminadas separadamente, evitando contato com outros

utensílios de uso pessoal. Evitar contato com os olhos e o corpo. Evitar inalar os

vapores.

9 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS (BASF, 2007)

Estado físico: líquido.

Cor: Incolor a levemente avermelhado.

Odor : pungente.

pH : 2,2 à 20oC (10g/L H2O)

Temperaturas específicas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem

mudanças de estado físico:

Ponto de ebulição: 107,3oC

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Ponto de fusão: -13oC

Temperatura de auto-ignição: 500oC (DIN 51794)

Ponto de fulgor: 65oC (DIN 51755)

Limite de explosividade inferior: inferior à 14,9% v/v

superior à 47,6% v/v

Densidade: 1,195 g/cm3 a 20°C

Pressão de vapor: 24,2 hPa a 20°C; 112,5 hPa a 50°C

Densidade de vapor: 1,59 (Ar = 1)

Solubilidade : Solúvel em água e solventes orgânicos (etanol e éter p. ex.) a

20°C.

10 ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Instabilidade: Produto estável à temperatura ambiente e ao ar, sob condições

normais de uso e armazenagem. (HSDB, 2006).

Reações perigosas: Cloretos, ácidos, álcalis, agentes oxidantes, isocianatos,

anidridos, pós de metais finos, álcool furfurol, peróxido de hidrogênio, nitrato hidrato

de tálio, permanganatos, ácido sulfúrico (HSDB, 2006).

Condições a evitar: O ácido fórmico é sensível à luz, ao calor (decompõe-se)

e à umidade. Em estado gasoso/vapor existe o risco de explosão no ar. (HSDB,

2006).

Materiais ou substâncias incompatíveis: aminas e compostos amínicos,

cloretos, álcalis, ácidos, agentes oxidantes, isocianatos, anidridos, pós de metais

finos, álcool furfurol, peróxido de hidrogênio e nitrato hidrato de tálio (HSDB, 2006).

Produtos perigosos de decomposição: A queima pode produzir dióxido e

monóxido de carbono (HSDB, 2006).

11 INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Toxicidade aguda:

DL50 Oral em ratos: 730 mg/kg (HSDB, 2006)

CL50 inalatória ratos: 7,4 mg/L/4h (HSDB, 2006)

Efeitos Locais:

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Irritabilidade Dérmica: O produto é considerado irritante e corrosivo

(HSDB, 2006).

Irritabilidade Ocular: O produto é considerado irritante e corrosivo

(HSDB, 2006).

Toxicidade crônica :

Mutagenicidade: O ácido fórmico apresentou-se mutagênico para

Escherichia coli e células germinativas de Drosophila, porém não

provocou alterações no DNA de Bacillus subtilis em concentrações

acima de 0,46%. (HSDB, 2006).

Carcinogenicidade: Não há evidências de carcinogenicidade do ácido

fórmico; desta forma, o mesmo não é classificado pela IARC. (HSDB,

2006).

Teratogenicidade: Não há evidências de teratogenicidade do ácido

fórmico. (HSDB, 2006).

Efeitos na reprodução: Não há evidências de efeitos na reprodução

provocados pelo ácido fórmico. (HSDB, 2006).

12 INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos Ambientais, comportamentais e impactos do produto:

Impacto Ambiental: Prejudicial em organismos aquáticos. Nocivo para

peixes e plânctons. Efeito prejudicial principalmente por alterar o pH do

meio. (HSDB, 2006).

Persistência / Degradabilidade: Facilmente biodegradável. 98% / 14

dias. (HSDB, 2006).

Bioacumulação: O ácido fórmico não bioacumula. (HSDB, 2006).

Comportamento esperado: Quando da utilização correta de pequenas

concentrações, não são esperadas alterações na função do lodo ativo

de uma unidade de purificação biologicamente adaptada. (HSDB,

2006). DQO = 348 mg/g; DBO (incubação de cinco dias) = 86 mg/g

(BASF, 2007).

Ecotoxicidade:

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Toxicidade para peixes: Leuciscus idus CL50: 46 - 100mg/L/96h

(ECOTOX, 2006).

Toxicidade para algas: Desmodesmus subspicatus CL50: 27

mg/L/72h (ECOTOX, 2006)

Toxicidade para micro crustáceos: Daphnia magna CE50:

34,2mg/L/48h (ECOTOX, 2006)

Toxicidade para bactérias: Ps. Putida CE50: 47 mg/L/17h

(ECOTOX, 2006)

13 CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos de tratamento e disposição:

Produto: O produto deve ser neutralizado com bicarbonato de sódio ou

solução diluída de soda cáustica, armazenado em containers e tratado

de acordo com as regulamentações vigentes. Caso não consiga

neutralizar, seu descarte de perdas deve ser realizado em aterros

licenciados ou por incinerador/coprocessamento de acordo com

regulamentações federais, estaduais e locais. Assegure-se que todas

as agências federais, estaduais e locais recebam a notificação

apropriada de derramamentos e dos métodos de descarte.

Restos de produtos: Seguir a mesma sistemática dos métodos de

tratamento e disposição do produto.

Embalagem usada: Produto estocado em containers plásticos de mil

litros ou em carros-tanque com capacidade de até 30.000 litros. Caso

as embalagens de plástico estejam danificadas, deverão ser

encaminhadas para reciclagem ou mesmo descarte, devendo ser

cortadas, lavadas e neutralizadas, para evitar riscos a terceiros. Caso a

embalagem não seja convenientemente descontaminada, a mesma é

considerada como produto Classe I, devendo ser mantido o rótulo de

risco correspondente e encaminhada para incineração /

coprocessamento. Não se aplica para carros-tanque.

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14 INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE

Regulamentações nacionais e internacionais:

Regulamentações Nacionais e Internacionais

Terrestres

Resolução Nº 420/04 - ANTT

Transporte GGVS, GGVE, ADR, RID

Classificação 8/32b

Identificação de

Perigos

1779 ÁCIDO FÓRMICO

FluviaisTransporte ADN, ADNR

Transporte IMDG

Marítimo

Transporte IMDG, ADNR

Classificação 8/UN 1779/PG II

EmS 8-05

MFAG 700

Indicação de Perigo ÁCIDO FÓRMICO

Aéreo

Transporte ICAO, IATA

Classificação 8/UN 1779/PG II

Indicação de Perigo ÁCIDO FÓRMICO

Para Produto Classificado como Perigoso para Transporte (Conforme Modal)

Resolução ANTT Nº420,2004

Número ONU 1779

Nome Apropriado para Embarque Ácido Fórmico

Classe de Risco 8 – Substâncias corrosivas

Número de Risco 80

Grupo de Embalagem 2

15 REGULAMENTAÇÕES

Regulamentações :

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Simbologia para transporte (Resolução ANTT Nº 420, 2004)

Simbologia para transporte (TMHG, 2009) Simbologia de transporte (GHS, 2003)

Informações sobre risco e segurança conforme escritas no rótulo:

Cuidado.

Perigo - inflamável.

Evite contato com a pele e olhos.

Causa severa irritação nos olhos e na pele. Evite ingestão e inalação.

Causa severa destruição do trato digestivo.

Pode causar a morte por asfixia através de paralisação respiratória.

16 OUTRAS INFORMAÇÕES

"Esta Ficha foi elaborada por TOXICLIN ® Consultoria e Serviços Médicos , a partir de

dados fornecidos pela Empresa registrante. As informações desta FISPQ

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representam os dados atuais e refletem com exatidão o nosso melhor conhecimento

para o manuseio apropriado deste produto de acordo com as especificações

constantes no rótulo e bula. Quaisquer outros usos do produto que não os

recomendados, serão de responsabilidade do usuário".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACGIH – AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNAMENTAL INDUSTRIAL

HYGIENISTS.

THRESHOLD LIMIT VALUES (TLV) FOR CHEMICAL SUBSTANCES

COMMITTEE. CINCINATTI, 2005.

BASF. SAFETY DATA SHEET FORMIC ACID 85%. DISPONÍVEL ONLINE EM

http://worldaccount.basf.com/wa/NAFTA/Catalog/ChemicalsNAFTA/doc4/BASF/

PRD/30056217/

.pdf?title=&asset_type=msds/pdf&language=EN&validArea=CA&urn=urn:documentu

m:Product Base_EU:09007af88009755b.pdf . Acesso em 1º de setembro de 2009.

Última revisão em 07 de fevereiro de 2007.

BRASIL – MINISTÉRIO DO TRABALHO. NORMA REGULAMENTADORA 7 –

PROGRAMA DE

Controle Médico De Saúde Ocupacional 1978, alterada pela Portaria 24 de 29-12-

1994.

BRASIL – MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora 15 –

Atividades e operações insalubres, 1978, última alteração dada pela Instrução

normativa nº. 2 de 20-121995.

ECOTOX - ECOTOXicology database – UNITED STATES ENVIRONMENTAL

PROTECTION AGENCY (US EPA). Formic acid. Disponível online em

http://www.epa.gov/ecotox . Acesso em 10 de fevereiro de 2006.

GHS - GLOBALLY HARMONIZED SYSTEM OF CLASSIFICATION AND

LABELLING OF CHEMICALS - UNITED NATIONS. New York and Geneva, 2003.

HSDB – HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BASE – TOXICOLOGY DATA

NETWORK (TOXNET) – UNITED STATES NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE

(NLM). Formic acid. Disponível online em:

http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/htmlgen?HSDB . Acesso em 1º de setembro de

2009. Última revisão em 14 de abril de 2006.

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ILO – INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION – INTERNATIONAL

OCCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH INFORMATION CENTRE (CIS).

International Chemical Safety Cards

(ICSC). Disponível online em

http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/cis/products/icsc/dtasht/

index.htm . Acesso em 1º de setembro de 2009. Última revisão em 29 de janeiro de

2008.

TMHG – THE MSDS HYPER GLOSSARY – INTERACTIVE LEARNING

PARADIGMS

INCORPORATED (ILPI). NFPA – National Fire Protection Association. Disponível

online em http://www.ilpi.com/msds/ref/nfpa.html. Acesso em 10 de fevereiro de

2006. Última revisão em 30 de janeiro de 2009.

SILVA, M.S. Segurança em laboratórios químicos. Aula Instituto de Química -

UNESP, 2002.

ABNT NBR 14725 para FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE

PRODUTOS

QUÍMICOS (FISPQ), 2009.

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES RESOLUÇÃO Nº 420,

DE 12 DE FEVEREIRO DE 2004.