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Bancos www.fitchratings.com.br 4 de agosto de 2011 Brasil Paraná Banco S.A. Relatório Analítico Fundamentos dos Ratings Experiência nos Segmentos de Atuação: Os ratings do Paraná Banco S.A. (Paraná) refletem a opinião da Fitch de que o banco tem sido bem sucedido em sua estratégia de buscar maior diversificação de operações de forma prudente, agregando resultados notoriamente operacionais. O banco tem experiência e bom histórico no crédito consignado, seguro-garantia e em resseguro e está aumentando sua carteira de financiamento a pequenas e médias empresas (PMEs). Conservadorismo no Desenvolvimento das Atividades: O Paraná opera de maneira prudente na condução de suas operações, dos adequados índices de liquidez e de qualidade dos ativos de crédito, além da elevada base de capital. Concentrações e Desafios: Os ratings retratam ainda o fato de o Paraná ser um banco com concentrações de ativos e passivos típicas de uma instituição de médio porte, mais suscetível a oscilações da economia. Fortalecimento da Área de Seguros: Em junho de 2011, o Paraná e a Travelers Companies, Inc., IDR ‘A+’, fecharam acordo de investimento na J.Malucelli Participações em Seguros e Resseguros (JMPSR), holding então 100% controlada pelo Paraná e detentora de conglomerado de seguros formado por três companhias. A Travelers subscreveu ações ordinárias representativas de 43,4% do capital da companhia, no valor de BRL657,1 mi, o que, segundo a Fitch, elevará o capital do Paraná para aproximadamente BRL1,04 bi. Capitalização elevada: No 2T11, foram distribuídos BRL110 mi de dividendos da JMPSR ao banco. O montante foi incorporado à sua base de capital, mas pela metodologia da Fitch, o patrimônio da seguradora não integra o cálculo do índice núcleo de capital da Fitch, que ficou em 20% em março de 2011. A Fitch considera o índice alto para o Paraná manter a expansão de sua carteira de crédito e adequar-se às normas prudenciais de alocação de capital adicional em operações de crédito direcionadas a pessoa física acima de 36 meses em vigor desde julho de 2011. Boa Liquidez: O caixa livre é alto e correspondia a 43,5% dos depósitos a prazo em março de 2011. O banco possui limite de captações via depósito a prazo com garantia especial (DPGEs) de BRL1,9 bi, tendo emitido apenas BRL92,7 mi, os quais podem ser utilizados em caso de aperto da liquidez. A agência considera esta folga bastante prudente. Adequada Qualidade de Ativos: O Paraná tem desenvolvido conservadoramente sua carteira de crédito e a qualidade dela permanece boa e concentrada em crédito consignado (85% do total). Para 2011, estima-se que a carteira crescerá de forma moderada. Diversificação de resultados: Os bons lucros são composto pelas áreas de atuação: consignado, médias empresas e nas atividades de seguros e resseguros, que contribuíram, no resultado do banco, com 48,8% no 1T11 e 47,0% em 2010. Para 2011, a Fitch acredita que a rentabilidade fique próxima de 20%. Fatores que Podem Induzir uma Ação de Rating Manutenção dos bons índices: A Fitch observa que o Paraná tem como maior desafio reduzir a concentração e o alongamento da base da captação para melhorar o casamento entre ativos e passivos. A concretização ou melhora destes indicadores, aliada à boa capitalização, à manutenção dos índices de qualidade de ativos e liquidez e à maior diversificação de negócios bancários, poderia beneficiar os ratings. Deterioração: Uma piora da qualidade da carteira e no desempenho poderia impactar seus ratings. Ratings Nacional Rating de Longo Prazo A(bra) Rating de Curto Prazo F1(bra) Suporte 5 Risco Soberano IDR de Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB IDR de Longo Prazo em Moeda Local BBB Perspectiva Rating Nacional de Longo Prazo Estável IDR Soberano em Moeda Estrangeira Estável IDR Soberano em Moeda Local Estável IDR – Issuer Default Rating – Rating de Probabilidade de Inadimplência do Emissor Dados Financeiros Emissor 31 Mar 2011 31 Dez 2010 Total de Ativos (BRLmi) 31.188,5 3.073,9 Patrimônio (BRLmi) 854,7 827,7 Lucro Líquido (BRLmi) 33,5 117,4 ROA (%) 4,34 3,98 ROE (%) 16,15 14,53 Índice de Capital Regulatório (%) 32,75 32,90 Analistas Luiz Claudio Vieira +55 21 4503-2600 [email protected] Esin Celasun +55 21 4503-2600 [email protected] Este relatório, publicado originalmente em 3 de agosto de 2011, está sendo republicado para refletir a inserção dos ratings soberanos.

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Bancos

www.fitchratings.com.br 4 de agosto de 2011

Brasil

Paraná Banco S.A. Relatório Analítico

Fundamentos dos Ratings Experiência nos Segmentos de Atuação: Os ratings do Paraná Banco S.A. (Paraná) refletem

a opinião da Fitch de que o banco tem sido bem sucedido em sua estratégia de buscar maior

diversificação de operações de forma prudente, agregando resultados notoriamente operacionais.

O banco tem experiência e bom histórico no crédito consignado, seguro-garantia e em resseguro

e está aumentando sua carteira de financiamento a pequenas e médias empresas (PMEs).

Conservadorismo no Desenvolvimento das Atividades: O Paraná opera de maneira

prudente na condução de suas operações, dos adequados índices de liquidez e de qualidade

dos ativos de crédito, além da elevada base de capital.

Concentrações e Desafios: Os ratings retratam ainda o fato de o Paraná ser um banco com

concentrações de ativos e passivos típicas de uma instituição de médio porte, mais suscetível

a oscilações da economia.

Fortalecimento da Área de Seguros: Em junho de 2011, o Paraná e a Travelers Companies,

Inc., IDR ‘A+’, fecharam acordo de investimento na J.Malucelli Participações em Seguros e

Resseguros (JMPSR), holding então 100% controlada pelo Paraná e detentora de conglomerado

de seguros formado por três companhias. A Travelers subscreveu ações ordinárias

representativas de 43,4% do capital da companhia, no valor de BRL657,1 mi, o que, segundo a

Fitch, elevará o capital do Paraná para aproximadamente BRL1,04 bi.

Capitalização elevada: No 2T11, foram distribuídos BRL110 mi de dividendos da JMPSR ao banco.

O montante foi incorporado à sua base de capital, mas pela metodologia da Fitch, o patrimônio da

seguradora não integra o cálculo do índice núcleo de capital da Fitch, que ficou em 20% em março de

2011. A Fitch considera o índice alto para o Paraná manter a expansão de sua carteira de crédito e

adequar-se às normas prudenciais de alocação de capital adicional em operações de crédito

direcionadas a pessoa física acima de 36 meses em vigor desde julho de 2011.

Boa Liquidez: O caixa livre é alto e correspondia a 43,5% dos depósitos a prazo em março de

2011. O banco possui limite de captações via depósito a prazo com garantia especial (DPGEs)

de BRL1,9 bi, tendo emitido apenas BRL92,7 mi, os quais podem ser utilizados em caso de

aperto da liquidez. A agência considera esta folga bastante prudente.

Adequada Qualidade de Ativos: O Paraná tem desenvolvido conservadoramente sua

carteira de crédito e a qualidade dela permanece boa e concentrada em crédito consignado

(85% do total). Para 2011, estima-se que a carteira crescerá de forma moderada.

Diversificação de resultados: Os bons lucros são composto pelas áreas de atuação:

consignado, médias empresas e nas atividades de seguros e resseguros, que contribuíram, no

resultado do banco, com 48,8% no 1T11 e 47,0% em 2010. Para 2011, a Fitch acredita que a

rentabilidade fique próxima de 20%.

Fatores que Podem Induzir uma Ação de Rating

Manutenção dos bons índices: A Fitch observa que o Paraná tem como maior desafio

reduzir a concentração e o alongamento da base da captação para melhorar o casamento

entre ativos e passivos. A concretização ou melhora destes indicadores, aliada à boa

capitalização, à manutenção dos índices de qualidade de ativos e liquidez e à maior

diversificação de negócios bancários, poderia beneficiar os ratings.

Deterioração: Uma piora da qualidade da carteira e no desempenho poderia impactar seus

ratings.

Ratings

Nacional

Rating de Longo Prazo A(bra)

Rating de Curto Prazo F1(bra)

Suporte 5

Risco Soberano

IDR de Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB

IDR de Longo Prazo em Moeda Local BBB

Perspectiva

Rating Nacional de Longo Prazo Estável IDR Soberano em Moeda Estrangeira Estável IDR Soberano em Moeda Local Estável

IDR – Issuer Default Rating – Rating de Probabilidade de Inadimplência do Emissor

Dados Financeiros

Emissor

31 Mar 2011

31 Dez 2010

Total de Ativos (BRLmi) 31.188,5 3.073,9 Patrimônio (BRLmi) 854,7 827,7 Lucro Líquido (BRLmi) 33,5 117,4ROA (%) 4,34 3,98 ROE (%) 16,15 14,53Índice de Capital Regulatório (%) 32,75 32,90

Analistas Luiz Claudio Vieira +55 21 4503-2600 [email protected]

Esin Celasun +55 21 4503-2600 [email protected]

Este relatório, publicado originalmente em 3 de agosto de 2011, está sendo republicado para refletir a inserção dos ratings soberanos.

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Paraná Banco S.A. Agosto de 2011

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PerfilO Paraná é a principal empresa do Grupo

J. Malucelli e foi o quinto banco a fechar

convênio com o Instituto Nacional do

Seguro Social (INSS) em 2003, passando

a oferecer crédito consignado a

aposentados e pensionistas. Além disso,

mantém convênios com vários estados e

prefeituras.

Atualmente, as atividades do Paraná estão

divididas em quatro áreas principais:

consignado, seguro-garantia e resseguro,

através das subsidiárias JM e JMRE, e middle market, criada no 3T07.

Mesmo após a oferta pública inicial de ações (IPO), em junho de 2007, que resultou na venda

de 40,61% de suas ações, o Paraná continua controlado majoritariamente por Joel Malucelli e

outros membros de sua família, que também possuem empreendimentos diversificados,

figurando entre os maiores grupos econômicos paranaenses. Fundado em 1966, o Grupo J.

Malucelli atua nos setores de infraestrutura, finanças, de seguros, previdenciário, de energia,

esportivo, de turismo, comunicação e agropecuária. Em dezembro de 2010, seus

demonstrativos combinados apresentavam patrimônio líquido (PL) de BRL 1,367 bi, faturamento

de BRL 1,170 bi e lucro líquido de BRL108,6 mi. Com intuito de manter custos competitivos, o

banco compartilha serviços de recursos humanos, compras e de contabilidade com a Porto de

Cima Administração Participação e Serviços S.A., a holding do grupo.

Os acionistas participam diretamente da estratégia do banco e dos demais empreendimentos

da família. Também contam com profissionais experientes, sob a supervisão do Comitê

Executivo, para conduzir o dia-a-dia do banco. Joel Malucelli tem seis filhos, sendo um deles

o diretor-executivo e profissional responsável pelas atividades financeiras do grupo.

A partir de 2008, foi criada a holding de seguros J.Malucelli Participações em Seguros e

Resseguros (JMPSR), detentora do conglomerado de seguros formado pela J.Malucelli

Seguradora, J.Malucelli Resseguradora e a J.Malucelli Seguradora de Crédito.

Em 17 de junho de 2011, após aprovação da Superintendência de Seguros Privados (Susep),

o Paraná Banco e a Travelers Companies, Inc., uma das companhias americanas líder em

seguros de ramos elementares, concluíram contrato para investimento na JMPSR. A parceria

estratégica envolveu uma capitalização de BRL657,1mi deu à Travelers Brazil uma

participação o controle de 43,4% do capital votante da holding de seguros.

O acordo fortalece as operações de seguro-garantia no Brasil, possibilitando a exploração do

mercado de resseguro-garantia na América Latina, bem como o ingresso das companhias

J.Malucelli no segmento de ramos elementares. A estratégia é, no curto prazo, explorar as

necessidades dos atuais clientes da JM para oferecer também produtos relacionados ao

seguro-garantia, como riscos de engenharia, seguro patrimonial e seguro de responsabilidade

civil, inclusive de administradores.

O Paraná atua em crédito consignado, seu principal produto (85% de sua carteira de crédito em

1T11), em praticamente em todos os estados, mas com presença marcante nas regiões Sul e

Sudeste, estando presente em 339 municípios, por intermédio de cerca de 133 convênios

ativos, 11 regionais e 14 lojas próprias, além de 85 terceirizados com bandeira própria. No

financiamento junto a Pequenas e Médias Empresas (PMEs), no qual o banco passou a atuar

em 2007, a atuação é tímida, porém crescente, junto a empresas do Paraná e de São Paulo.

Governança Corporativa O Paraná ingressou no mercado brasileiro de ações – Bovespa Nível 1 - em junho de 2007

através da colocação de ações preferenciais, sem direito a voto. A IPO do Paraná consistiu

apenas de oferta primária, com o direito de 100% de tag along, assegurando que, no caso de

Quadro 1: Capital Aberto – Controle Nacional Privado (1T11)

Através de:

AçõesOrd.(%)

AçõesTotais (%)

Joel Malucelli e Família * 72,4 54,5Rosaldo Malucelli 9,7 7,7 JNF Participações 5,8 5,5Mercado 12,1 32,3

* Controlada por Joel Malucelli e seis filhos;

Agências: 01 / Funcionários: 693

Fonte: Paraná Banco S.A.

Metodologia Aplicada National Ratings Criteria, 19 de janeiro de 2011;

Short-Term Ratings Criteria for Corporate Finance, 2 de novembro de 2011;

Global Financial Institutions Rating Criteria, 16 de agosto de 2010.

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Paraná Banco S.A. Agosto de 2011

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alienação, os acionistas minoritários terão direito de vender suas ações pelo mesmo valor

pago pelas ações dos integrantes do bloco de controle.

O conselho do banco é formado pelos acionistas Alexandre e Paola Malucelli e Jorge Nacli

Neto e um membro independente, além de um diretor do próprio grupo. Desde março de

2008, o banco conta também com um conselho fiscal independente do conselho de

administração e com três membros permanentes.

O Paraná já concluiu oito programas de recompra de ações do banco, realizados desde o

3T08. Eles já retiraram de circulação 22,9mi de ações preferenciais (42,1% do total dessas

ações) a um custo de BRL164mi. Como as ações em tesouraria têm sido canceladas, a

capitalização do Paraná tem apresentado uma queda, ainda que modesta. O Paraná está

próximo de atingir seu limite mínimo de 25% (25,7% em março de 2011) de seu capital listado

na bolsa, o que limita o banco a fazer novas recompras de ações.

Por se tratar de uma instituição financeira de capital aberto, o Paraná está obrigado a divulgar

suas demonstrações financeiras em padrão internacional (IFRS). O Paraná ainda não

apresentou suas demonstrações relativas a 2010 e 2009 com a adoção do IFRS, ocorrida no

final de abril de 2011.

EstratégiaO Paraná tem procurado diversificar suas operações entre consignado (85% da carteira no

1T11), financiamento a PMEs (10,7% no 1T11) e, em menor proporção, CDC Lojista (2,1%),

linha dedicada ao financiamento de compras de produtos e serviços, além da aquisição de

carteira de outros bancos (2,2% no 1T11), mas mantendo sua elevada seletividade de

operações, visando preservar sua rentabilidade e qualidade de ativos.

Neste sentido, o banco tem buscado ampliar suas fontes de originação próprias de crédito

consignado, dada sua maior rentabilidade, com o aumento de correspondentes bancários

exclusivos, que totalizaram 85 unidades e lojas próprias, 14. Ainda assim, a originação junto a

correspondentes manteve-se 51% no 1T11. O foco do banco está em convênios com órgãos

públicos (estados, municípos e INSS), que correspondem a 99,8% da originação de

consignado no 1T11, conforme o gráfico ao lado.

A carteira permanece adequada e o Paraná não faz cessões de carteira desde 2008, têm

saldo de apenas BRL18,7mi no 1T11, feito durante a crise para ampliar a liquidez. Por ter

uma ampla base de capital, o banco está em posição vantajosa em comparaçao a seus pares

para enfrentar as regras macroprudenciais impostas pelo Banco Central (Bacen) para

operações acima de 36 meses voltadas a pessoas físicas, que têm ponderação de 150%. A

originação tem crescido e atingiu BRL302mi no 1T11 (BRL234mi 1T10). Os elevados

volumes de refinanciamentos de crédito apresentados pelo banco (BRL809mi, ou 48,9% da

carteira no 1T11) refletem sua estratégia focada no consignado, buscando refinanciar sua

carteira de crédito para novos empréstimos a tomadores de crédito adimplentes, cuja margem

máxima para consignação ainda não foi atingida.

O Paraná iniciou operações junto a PMEs após sua IPO, com uma estratégia de usufruir da

ampla base de dados e clientes já ativos nas seguradoras do grupo, e aproveitar as sinergias.

Mesmo que ainda pouco representativa, essa carteira deve crescer em ritmo acelerado, mas

mantendo a prudência do banco em suas aprovações de crédito, incluindo boa agregação de

garantias reais, como imóveis. Neste segmento, o banco atua com produtos típicos do

mercado, somente em moeda local e com prazos curtos. O alvo do banco é expandir essa

carteira a médio prazo.

A JM atua em seguro-garantia, que pode substitur as fianças bancárias tradicionais em

diversas situações e permanece bastante estratégica para o grupo, visto que a empresa

controla 34,1% do mercado brasileiro deste produto e apresenta resultados crescentes e

significativos para o banco.

O bom desempenho operacional da seguradora, mesmo em períodos de menor volume de

negócios, é beneficiado pela renovação da maior parte dos riscos subscritos de sua carteira de

Prefeituras27,6%

GovernosEstaduais

44,9%

Outros0,2% Entidades

Federais4,9%

INSS22,4%

Carteira de Crédito Consignado

Fonte: Paraná Banco

0

20

40

60

80

100

120

2005 2006 2007 2008 2009 2010 1T11

JM Mercado

Evolução do Marketshare - Prêmios Emitidos

Fonte: Paraná Banco S.A.

(%)

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4

seguro-garantia e pela manutenção dos custos operacionais. Além disso, a Fitch ressalta que

a lucratividade dessa atividade pode continuar a ser beneficiada pela criação, em maio de

2008, da primeira resseguradora privada local, a JMRE (100% controlada pela JMPSR).

Focada no resseguro local do mesmo segmento, a JMRE ainda opera em escala reduzida,

uma vez que o mercado de resseguros no Brasil ainda é incipiente. Além disso, com Basiléia

II, que obriga os bancos a alocar capital na emissão de fianças bancárias, a JM tem

encontrado demanda de clientes novos, que nunca haviam usado seguro-garantia.

Na opinião da Fitch, a expectativa de crescimento do crédito em 2011 é adequada, considerando

o ambiente econômico favorável, mas tende a pressionar as margens do banco, tendo em vista a

maior competição no consignado com a entrada dos grande bancos, a estabilidade dos spreads

após as novas regras prudenciais e a maior retenção de carteira de crédito para adequação da

apropriação da cessão de receitas ao longo do contrato a partir de 2012.

No segmento de PMEs, o banco deve apresentar crescimento mais elevado. As captações do

banco deve continuar concentrado e nos 20 maiores depositantes, representados por

fundações, fundos de investimento e pessoas físicas, principalmente. Adicionalmente, o banco

vem buscando alongamento de seu financiamento, visando ao melhor casamento de ativos e

passivos. O Paraná tem conseguido alcançar esse objetivo sem utilizar largamente seu limite

de emissão de DPGE, o que a Fitch considera positivo, na medida que não compromete esta

fonte de captação, desenhada para uso em momentos de estresse.

As mudanças nas regras de cessões previstas para 2012, quando não será mais permitido

adiantar receitas de juros dos créditos cedidos com coobrigação, não devem afetar o Paraná,

uma vez que o banco só utilizou esta fonte de financiamento em tempos de estresse

(BRL340mi cedidos no 4T08).

PerspectivaO Paraná deve continuar aumentando sua carteira de consignado e PMEs, dada sua estratégia

de crescimento dos canais de distribuição de varejo e incremento da equipe comercial, além de

controles no middle market. A Fitch espera que o banco mantenha seu conservadorismo na

seleção e na precificação de operações de crédito, o que de certa forma limita a possibilidade

de crescimento acima da média do mercado, mas resguarda a boa qualidade de ativos, forma

pela qual o banco tem progredido nos últimos anos. A agência acredita que a queda de

margens líquidas de intermediação financeira observada nos últimos anos deve continuar, de

forma gradual, na medida que a competição aumente, mas o Paraná deve compensar

parcialmente estas quedas com os crescentes resultados em seguros e resseguros.

A melhora da inadimplência desde o 2009, aliada a uma perspectiva de aumento da carteira,

deve melhorar a qualidade de ativos do banco. Conforme a carteira de PMEs ganha

participação, o Paraná deve começar a ter risco de crédito menos pulverizado, mas também

pode reduzir o prazo médio de seus ativos, tendo em vista a natureza de curto prazo das

operações junto a PMEs quando comparada ao prazo médio de três anos do consignado.

As operações de seguros do grupo devem continuar contribuindo com pelo menos 50% da

lucratividade do banco (48,8% no 1T11 e 47,0% em 2010), uma vez que tanto a JM quanto a

JMRE contam com amplo escopo de ampliação de suas operações, mesmo já possuindo

ampla participação de mercado. A contribuição dos seguros levam em conta as perspectivas

bastante favoráveis para o seguro-garantia, principal produto do setor, após as mudanças de

alocação de capital determinadas para fianças bancárias de Basileia II, assim como o menor

custo oferecido aos usuários.

Performance Em 2011, o Brasil continua registrando aumento das taxas de emprego, juros relativamente

baixas e forte aumento do PIB. Como resultado, a expansão do crédito gerou aumento da

concorrência e as margens de vários segmentos já retornaram aos patamares observados

antes da crise de 2008.

A Fitch analisou o Paraná com base em números consolidados do banco, incluindo suas

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subsidiárias, de acordo com as regras da CVM. Os números foram auditados, sem ressalvas,

pela KPMG.

Com a moderada evolução dos ativos de crédito, o Paraná apresentou uma boa rentabilidade

sobre os ativos médios, em torno de 4,0%, acima da média dos pares, e sobre o patrimônio

médio, de 16,2% no 1T11. A Fitch considera estes índices adequados ao seu volume de

negócios e à postura conservadora nos períodos de crise. Uma queda relativa nos custos de

crédito deverá se traduzir na manutenção ou até em melhora da rentabilidade histórica,

apesar dos menores resultados durante o 1T11. Os resultados do 1T11 e de 2010 foram

compostos predominantemente por atividades operacionais dos principais segmentos de

atuação, o crédito e o seguro.

Receitas Operacionais Os empréstimos consignados permanecem como uma das principais fontes de receita do

Paraná, representando 78,4% das receitas de intermediação financeira no 1T11, frente a

76,5% em 2010. O restante é representado por receitas de juros com títulos e valores

mobiliários, uma vez que a receita com operações de crédito junto a PMEs permanece pouco

relevante.

Desde 2009, a carteira de crédito tem aumentado numa relação inferior à mercado. O Paraná

concentrou seu crescimento no segundo semestre de 2010, quando as margens do mercado

vinham melhorando devido às turbulências do mercado local após os problemas no

Panamericano, em dezembro de 2010, e no Banco Morada, em abril de 2011. Seus

concorrentes, que possuem maior alavancagem, cedem a carteira para outros grandes

bancos locais de varejo. Como estes bancos compravam carteira de ambos os bancos,

ficaram temporariamente sem adquirir novas cessões. Além disso, o Paraná, por ter uma

ampla base de capital, têm sido beneficiado pelas regras macroprudenciais impostas pelo

Bacen nas operações acima de 36 meses de pessoas físicas, cuja ponderação é de 150%. A

originação tem sido crescente, atingindo BRL302mi no 1T11, e, por conta disso, o banco

melhorou sua margem financeira líquida no mesmo período.

O resultado do Paraná também tem sido beneficiado pelo expressivo aumento de 48% nas

receitas das operações de seguros da JM e JMRE e pela crescente eficiência na redução de

despesas administrativas, resultando em aumento da margem operacional.

Desde 2009, a participação das operações de seguro tem crescido no resultado do Paraná.

Este segmento é cada vez mais estratégico para o banco e lhe possibilitou, diferentemente da

maioria dos pares, aumentar os lucros em 2010 e no 1T11, apresentando retorno sobre ativos

estável (ROA de 4,34% NO 1T11, 3,98% em 2010, 4,06% em 2009), mas com ROE

ascendente (16,15% no 1T11 e de 14,53% em 2010), principalmente por conta do aumento

da alavancagem.

Em 2011, o Paraná continua expandindo suas atividades de crédito, apesar da maior

competição no consignado, devido a maior demanda por crédito no primeiro trimestre do ano.

Provisão para Perdas e Outras Os convênios de consignado com órgãos públicos representam 85% da carteira de crédito, o

que proporciona índices de qualidade de ativos superiores aos de seus pares, com exceção de

2009, quando houve encerramento pontual dos FICDs Paraná Banco I e FICDs Paraná Banco II,

incorporados à carteira do banco. Esta tendência permaneceu até meados de 2009, quando o

cenário econômico começou a melhorar e a inadimplência parou de crescer. Com isso, a

carteira voltou a crescer, diluindo parte das despesas com provisões. Mesmo com ampla

participação do segmento de consignado no total de provisões, com o aumento da carteira de

PMEs, cujo tíquete médio é naturalmente maior (aproximadamente BRL1mi, mas inferior à

média dos seus pares neste segmento), as perdas junto a esses clientes corporativos passaram

a figurar entre os 10 maiores créditos classificados entre ‘D-H’. Mesmo assim, a carteira tem

apresentado índices de qualidade de crédito melhores que a de seus pares.

0

20

40

60

80

100

120

1T11 2010 2009 2008 2007

Crédito Seguro

Participação no Resultado

Fonte: Paraná Banco S.A.

(%)

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6

Despesas não financeiras O Paraná mantém uma estrutura enxuta e eficiente que tem lhe permitido maior controle

sobre as despesas fixas e variáveis, mesmo considerando a expansão do crédito existente

desde 2007. As despesas de comissão a originadores de consignado, que representavam

47% das despesas não financeiras no 1T11 e em 2010, permanecem adequadas, e o

crescimento das despesas de pessoal e administrativas acompanha o maior desenvolvimento

do banco. A relação Despesas não Financeiras/Receitas caiu sensivelmente de 2008 (59,7%)

para o 1T11 (41,8%), quando ficou abaixo da média dos pares.

Administração de Risco Risco de Crédito O crédito permanece como o principal risco das operações do Paraná. Ele respondia por 51%

dos ativos em março de 2011. A estrutura de gestão de crédito do banco está centralizada no

Comitê Sênior (CS), que se reúne semanalmente e é composto pelo presidente, pelo vice-

presidente e quatro diretores. Todas as propostas de limite de crédito são submetidas ao CS

e as que já possuem operação são reavaliadas a cada 180 dias.

No crédito a empresas, as decisões ocorrem em duas alçadas, sendo a primeira de um executivo

de crédito e a seguinte, de membros da diretoria e da superintendência (Comitê Pleno).

O Paraná adota práticas de crédito comuns aos pares que atuam no consignado e conta com

bons sistemas e controles automatizados, além de avaliar e monitorar de forma consistente a

qualidade dos convênios e os riscos das fontes pagadoras públicas e privadas. O banco

também não tem operado no consignado para entes públicos cujos sistemas operacionais

sejam desfavoráveis. São exemplos de sistemas desfavoráveis aqueles nos quais não existe

padrão de segurança entre bancos e pagadoras de salários. A Fitch considera essa atitude

do Paraná positiva, pois alguns desses sistemas têm apresentado alto índice de

inadimplência, devido à quebra de margem do servidor público, entre outros fatores. A

carteira de crédito totalizou BRL1,65bi em março de 2011, incluindo fianças, com aumento de

84% (+19,6% em 2010), um pouco abaixo da média de seus pares. O maior crescimento no

primeiro trimestre de 2011, que segundo expectativa deverá ser maior nos próximos

trimestres. A carteira de crédito tem apresentado uma qualidade superior à média de seus

pares, conforme tabela abaixo.

Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito (%)

Paraná Média dos Pares

Mar./2011 2010 2009 2008 Mar./2011 2010 2009 2008

Provisões para Crédito/Crédito Bruto 3,38 3,51 5,22 4,44 3,43 3,42 4,98 5,3

Créditos Duvidosos/Crédito Bruto 4,02 4,21 6,72 6,38 4,67 4,55 5,95 6,54

Provisões para Créditos/Créditos Duvidosos 84,07 83,33 77,64 69,6 72,51 74,52 85,21 90,73

Provisões para Crédito/Média de Crédito

Bruto

2,2 2,15 4,42 2,67 3,66 2,88 5,14 4,64

Baixas Líquidas/Média de Crédito Bruto 2,07 3,31 2,93 1,73 2,97 3,54 5,22 3,56

*Pares: Banco BMG S.A., Banco Cacique S.A., Banco Bonsucesso S.A., Banco Daycoval S.A., Banco Industrial do Brasil S.A., Banco Pine S.A.

Fonte: Fitch

O Paraná, assim como seus pares, tem como política o refinanciamento das operações de

créditos de forma bastante ativa (historicamente cerca de 50% do total de sua carteira), à

medida que os funcionários ou aposentados apresentam margem para uma nova

consignação, na tentativa de fidelizar os clientes e evitar a aproximação dos concorrentes.

Em 1T11, 70% da produção carteira correspondiam aos refinanciamentos, enquanto o 30%

dos créditos eram para os novos clientes. O prazo das operações vinha sendo crescente

desde 2007, acompanhando esses refinanciamentos e o maior desenvolvimento da carteira

no consignado, mas estabilizou-se em 2009, tendo em vista o menor apetite do banco. Desta

Page 7: Fitch

Bancos

Paraná Banco S.A. Agosto de 2011

7

forma, a carteira com prazo acima de 360 dias passou para 53,6% do total.

Por outro lado, a carteira do Paraná permanece bastante pulverizada, com os cinquenta

maiores devedores representando apenas 4,7% da carteira em março de 2011 (5,6% em

2010). Desta forma, seus créditos em atraso também são pulverizados, e em sua maioria

compostos por créditos consignados de ticket baixo, apesar de os maiores devedores

inadimplentes serem representados por empresas do segmento de PMEs.

Risco de Mercado A tesouraria do Paraná tem uma atuação conservadora, com o foco voltado para gestão de

caixa, captação, descasamentos entre ativos e passivos e administração da liquidez. A

administração da exposição ao risco é centralizada, transferindo todos os riscos e

descasamentos à tesouraria, cuja gestão é supervisionada pela diretoria financeira (DF) e

pelo CS. O banco utiliza medidas e ferramentas de controle tradicionais de gerenciamento de

risco de mercado, como o Valor em Risco (VaR), com intervalo de confiança de 99% (para

um dia), estresse determinístico, stop-loss e duration, precificando os ativos do banco a valor

de mercado. Historicamente, o consumo das posições da tesouraria tem sido baixo, mesmo

durante o período de maior volatilidade.

Um dos principais riscos de exposição do Paraná está relacionado ao descasamento de

prazos e taxas entre a carteira e a captação. Para atenuar o efeito deste risco com o

alongamento dos prazos da carteira, o Paraná vinha procurando manter maior equilíbrio entre

ativos e passivos com a estruturação de dois FIDCs, que chegaram a BRL747mi de PL em

2007, mas foram integralmente amortizados em março de 2010, seguindo o cronograma

natural de vencimento das operações de crédito contidas nos fundos. Historicamente, o

descasamento da carteira de longo prazo tem sido compensado pelo PL, que representa uma

vez essa exposição. Além disso, mesmo que a carteira de crédito de longo prazo (BRL871mi

no 1T2011) ainda seja maior que os depósitos acima de um ano, o Paraná acessa o mercado

de dívida internacional, no qual possui um programa de emissão de USD300mi de Eurobonds

pelo qual já foram emitidos USD35mi com vencimento em agosto de 2011 e outros

USD100mi com vencimento em dezembro de 2012.

Captação e Capital Captação e Liquidez A participação de recursos do Grupo J. Malucelli na captação do Paraná tem sido pequena

(10% no 1T11). Os esforços na busca de financiamento diversificado tem sido relevantes para

a estratégia do bnaco, que tem conseguido aumentar o número de depositantes, apesar de a

concentração de sua carteira ainda ser alta. Em março de 2011 os vinte maiores depositantes

representavam altos 53,9% da captação. A Fitch observa que o Paraná tem como maior

desafio reduzir a concentração e o alongamento da base da captação para melhorar o

casamento entre ativos e passivos. Os recursos de cessões de crédito com coobrigação,

realizadas somente uma vez no momento mais severo da crise ao final de 2008, não são

considerados como fonte de captação primária, mas sim uma fonte de liquidez adicional em

momentos de estresse. Os créditos cedidos com coobrigação somam somente BRL18,7mi, e

devem ter participação declinante, já que novas cessões não são feitas desde então. Desta

forma, o banco obteve sucesso em sua estratégia de substituir captação via FIDCs, cujo custo

não era competitivo, por depósitos, utilizando timidamente seu limite de DPGE, o que o

diferencia de seus pares no que tange a captação.

Desde a crise de 2008 o Paraná melhorou bastante sua liquidez. Houve aumento da relação

de Ativos Líquidos (basicamente títulos do governo brasileiro)/Total de Depósitos de baixos

11% em 2007 para 48,6% em 2010 e 43,5% em março de 2011. Neste sentido, como ele não

baseia sua captação no uso de cessões, conta com amplo limite de crédito junto a outras

instituições para explorar essas fontes em momentos de crise, diferentemente de alguns de

seus pares menores.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Até 3 meses 3–12 meses 1–3 anos Acima de 5anos

Captações Ativos

Vencimento Médio dos Ativos X Captações

Fonte: Paraná Banco S.A.

(%)

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Bancos

Paraná Banco S.A. Agosto de 2011

8

Capital

Após realizar IPO em 2007, o Paraná passou a contar com amplo espaço para aumentar sua

alavancagem. O banco possui índice de capitalização elevado em relação ao pares. No 2T11,

foram distribuídos BRL110mi de dividendos da JMPSR para o banco, que foi incorporado a

base de capital do banco. Em junho de 2011, o Paraná e a Travelers Companies, Inc.

acordaram investir na J.Malucelli Participações em Seguros e Resseguros (JMPSR), holding

então 100% controlada pelo Paraná e detentora do conglomerado de seguros formado por três

companhias. A Travelers subscreveu ações ordinárias representativas de 43,4% do capital da

companhia, no valor de BRL657,1mi, o que segundo estimativas elevará o capital do Paraná

para aproximadamente BRL1,04 bi.

A agência deduziu o patrimônio da seguradora para o cálculo do núcleo de capital Fitch, que

ficou em 20,0% em março de 2011. A Fitch considera o índice alto para o Paraná manter a

expansão da carteira de crédito e adequação às normas prudenciais de alocação de capital

adicional para operações acima de 36 meses a partir de julho de 2011 e da apropriação da

receita ao longo do contrato a partir de 2012. Além disso, o Paraná só possui Nível I em sua

base de capital regulatório, o que também é considerado positivo.

A Fitch também espera que o banco mantenha uma proporção de pagamento de dividendos

abaixo de 50% nos próximos anos, como tem feito desde 2007, reduzindo, desta forma, a

velocidade do aumento de sua alavancagem.

Indicadores de Capitalização (%)

Paraná Média dos Pares*

Mar./2011 2010 2009 2008 Mar./2011 2010 2009 2008

Núcleo de Capital/Ativos Ponderados pelo

Risco20,01 20,9 26,36 41,9 15,88 16,08 19,36 22,51

Índice de Capital Regulatório Nível 1 32,75 32,9 38,9 56,6 15,97 18,31 21,7 26,11

Provisões para Créditos/Créditos Duvidosos 84,07 83,33 77,64 69,6 72,51 74,52 85,21 90,73

Índice de Capital Regulatório 32,75 32,9 38,9 56,6 18,06 19,66 22,01 24,17

*Pares: Banco BMG S.A., Banco Cacique S.A., Banco Bonsucesso S.A., Banco Daycoval S.A., Banco Industrial do Brasil S.A., Banco Pine S.A.

Fonte: Fitch

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Bancos

Paraná Banco S.A. Agosto de 2011

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Parana Banco S.A.Demonstração de Resultados

3 Meses 3 Meses % 12 Meses % 12 Meses % 12 Meses %

USD mi BRL mi Ativos BRL mi Ativos BRL mi Ativos BRL mi Ativos

Sem Ressalvas Sem Ressalvas Operacionais Sem Ressalvas Operacionais Sem Ressalvas Operacionais Sem Ressalvas Operacionais

1. Receita de Juros sobre Empréstimos 73,0 119,4 16,86 324,0 13,23 274,4 13,36 350,1 19,37

2. Outras Receitas de Juros -5,4 -8,8 -1,24 87,8 3,59 41,0 2,00 60,5 3,35

3. Receita de Dividendos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

4. Receita Bruta de Juros e Dividendos 67,6 110,6 15,62 411,8 16,82 315,4 15,36 410,6 22,72

5. Desp. de Juros sobre Depós. de Clientes 24,6 40,3 5,69 123,2 5,03 70,3 3,42 144,4 7,99

6. Outras Despesas de Intermediação Financeira 0,0 0,0 0,00 37,1 1,52 0,0 0,00 0,0 0,00

7. Despesa Total de Intermediação Financeira 24,6 40,3 5,69 160,3 6,55 70,3 3,42 144,4 7,99

8. Receita Financeira Líquida 43,0 70,3 9,93 251,5 10,27 245,1 11,93 266,2 14,73

9. Ganhos (Perdas) Líq. com Negoc. de Tít. e Derivativos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

10. Ganhos (Perdas) Líquidos com Outros Títulos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

11. Ganhos (Perdas) Líq. com Ativ. a Valor Justo(VJ) através da DRE 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

12. Resultado Líquido de Seguros 68,0 111,2 15,71 0,0 0,00 100,2 4,88 71,8 3,97

13. Rec. de Prestação de Serviços e Comissões Líquidas 1,4 2,3 0,32 4,5 0,18 4,5 0,22 7,7 0,43

14. Outras Receitas Operacionais -50,0 -81,7 -11,54 85,5 3,49 15,1 0,74 5,1 0,28

15. Total de Result. não Oriundos de Rec. de juros 19,4 31,8 4,49 90,0 3,68 119,8 5,83 84,6 4,68

16. Despesas de Pessoal 9,4 15,3 2,16 49,1 2,01 37,1 1,81 36,0 1,99

17. Outras Despesas Operacionais 16,8 27,4 3,87 106,4 4,35 129,6 6,31 173,5 9,60

18. Total de Despesas Administrativas 26,1 42,7 6,03 155,5 6,35 166,7 8,12 209,5 11,59

19. Lucro/Perda Valor Patrimonial - Operacional 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

20. Result. Oper. antes de Provisão para Créditos 36,3 59,4 8,39 186,0 7,60 198,2 9,65 141,3 7,82

21. Provisão para Créditos 5,3 8,6 1,21 30,6 1,25 53,2 2,59 30,9 1,71

22. Outras Provisões para Crédito 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

23. Lucro Operacional 31,1 50,8 7,18 155,4 6,35 145,0 7,06 110,4 6,11

24. Lucro/Perda Valor Patrimonial - Não Operacional 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

25. Receita Não-recorrente 0,1 0,2 0,03 0,5 0,02 1,2 0,06 0,0 0,00

26. Despesa Não-recorrente 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 16,4 0,80 8,6 0,48

27. Alteração no Valor Justo da Dívida Própria 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

28. Outras Receitas/Despesas Não-Operacionais 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,0029. Lucro Antes dos Impostos 31,2 51,0 7,20 155,9 6,37 129,8 6,32 101,8 5,63

30. Impostos 10,7 17,5 2,47 38,5 1,57 25,5 1,24 17,7 0,98

31. Lucro/Perda com Operações Descontinuadas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

32. Resultado Líquido 20,5 33,5 4,73 117,4 4,80 104,3 5,08 84,1 4,65

33. Variação de TVM Disponíveis para Venda (DPV) 0,0 0,0 0,00 -0,2 -0,01 0,0 0,00 -0,1 -0,01

34. Variação da Reavaliação dos Ativos Fixos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

35. Diferenças na Conversão de Moedas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

36. Outros Ganhos e Perdas Reconhec. contra o Patrimônio 0,0 0,0 0,00 63,8 2,61 0,0 0,00 0,0 0,00

37. Resultado Abrangente Fitch 20,5 33,5 4,73 181,0 7,39 104,3 5,08 84,0 4,65

38. Memo: Participação de Não-controladores 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

39. Memo: Result. Líq. após Particip. de Não-controladores 20,5 33,5 4,73 117,4 4,80 104,3 5,08 84,1 4,65

40. Memo: Dividendos e JCP Pagos & Declar. no Período 3,8 6,2 0,88 46,1 1,88 47,9 2,33 41,4 2,29

41. Memo: Desp. de Juros sobre Ações Pref. Pagas e Declaradas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Taxa de Câmbio

31 dez 2009

USD1 = BRL1.74040

31 dez 2008

USD1 = BRL2.33620

31 mar 2011

USD1 = BRL1.63520

31 dez 2010

USD1 = BRL1.68580

Page 10: Fitch

Bancos

Paraná Banco S.A. Agosto de 2011

10

Parana Banco S.A.Balanço Patrimonial

3 Meses 3 Meses % 12 Meses % 12 Meses % 12 Meses %

USD mi BRL mi Ativo BRL mi Ativo BRL mi Ativo BRL mi Ativo

AtivosA. CRÉDITOS

1. Crédito Imobiliário Residencial 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

2. Outros Créditos Imobiliários Residenciais 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

3. Outros Créditos ao Consumo/Varejo 900,9 1.473,2 43,69 1.365,4 44,42 1.175,5 41,60 988,2 42,53

4. Créditos Corporativos & Comerciais 93,4 152,7 4,53 186,5 6,07 121,6 4,30 122,3 5,26

5. Outros Créditos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

6. Menos: Provisões para Créditos 33,6 54,9 1,63 54,5 1,77 67,7 2,40 49,3 2,12

7. Total de Crédito Líquido 960,7 1.571,0 46,59 1.497,4 48,71 1.229,4 43,50 1.061,2 45,67

8. Memo: Créditos Brutos 994,3 1.625,9 48,22 1.551,9 50,49 1.297,1 45,90 1.110,5 47,79

9. Memo: Créditos Duvidosos Incluídos Acima 39,9 65,3 1,94 65,4 2,13 87,2 3,09 70,8 3,05

10. Memo: Créditos a Valor Justo Incluídos Acima 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

B. Outros Ativos Operacionais

1. Créditos e Adiantamentos a Bancos 5,3 8,6 0,26 7,3 0,24 3,9 0,14 14,4 0,62

2. Operações Compromissadas e em Garantia 6,1 10,0 0,30 46,6 1,52 46,8 1,66 78,2 3,37

3. Carteira de Títulos para Negociação 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

4. Derivativos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 5,1 0,22

5. Títulos Disponíveis para Venda 446,9 730,8 21,67 895,6 29,14 666,6 23,59 504,8 21,73

6. Títulos Mantidos até o Vencimento 155,9 255,0 7,56 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

7. Investimentos em Subsidiárias e Afiliadas 113,0 184,7 5,48 1,4 0,05 1,4 0,05 1,6 0,07

8. Outros Títulos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

9. Total da Carteira de TVM 721,9 1.180,5 35,01 943,6 30,70 714,8 25,29 589,7 25,38

10. Memo: Títulos Públicos incluídos Acima 330,8 540,9 16,04 517,3 16,83 662,2 23,43 332,7 14,32

11. Memo: Títulos Dados em Garantia 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

12. Investimentos em Imóveis 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

13. Ativos de Seguros 68,0 111,2 3,30 0,0 0,00 105,8 3,74 141,7 6,10

14. Outros Ativos Operacionais 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

15. Total de Ativos Operacionais 1.755,9 2.871,3 85,16 2.448,3 79,65 2.053,9 72,68 1.807,0 77,77

C. Ativos Não-Operacionais

1. Caixa/Disponibilidades 1,5 2,4 0,07 6,2 0,20 173,0 6,12 3,9 0,17

2. Memo: Reser. Mandatórias Incluídas Acima 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

3. Imóveis executados 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

4. Ativos Fixos 10,4 17,0 0,50 17,1 0,56 5,9 0,21 5,5 0,24

5. Ágio 54,3 88,8 2,63 91,3 2,97 59,5 2,11 64,1 2,766. Outros Intangíveis -16,5 -27,0 -0,80 -29,5 -0,96 -5,8 -0,21 -8,0 -0,34

7. Ativos Tributários Correntes 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

8. Créditos Tributários 11,0 18,0 0,53 32,9 1,07 16,5 0,58 16,3 0,70

9. Operações Descontinuadas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

10. Outros Ativos 245,4 401,3 11,90 507,6 16,51 522,9 18,50 434,7 18,71

11. Total de Ativos 2.062,0 3.371,8 100,00 3.073,9 100,00 2.825,9 100,00 2.323,5 100,00

Passivos e Patrimônio

D. Passivos com Encargo Financeiro

1. Depósitos de Clientes - À Vista 8,3 13,6 0,40 16,6 0,54 12,7 0,45 7,6 0,33

2. Depósitos de Clientes - Poupança 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

3. Depósitos de Clientes - A Prazo 764,0 1.249,3 37,05 1.068,0 34,74 847,0 29,97 696,4 29,97

4. Total de Depósitos de Clientes 772,3 1.262,9 37,45 1.084,6 35,28 859,7 30,42 704,0 30,30

5. Depósitos de Bancos 119,4 195,3 5,79 217,2 7,07 137,5 4,87 65,6 2,82

6. Operações Compromissadas em Garantia 0,0 0,0 0,00 46,3 1,51 2,8 0,10 5,6 0,24

7. Outros Dep. e Emprést. de Curto Prazo 37,2 60,9 1,81 59,8 1,95 2,8 0,10 19,3 0,83

8. Tot. Depós. e Captação de Curto Prazo 929,0 1.519,1 45,05 1.407,9 45,80 1.002,8 35,49 794,5 34,19

9. Empréstimos de Longo Prazo 99,6 162,8 4,83 166,5 5,42 235,4 8,33 84,4 3,63

10. Dívida Subordinada 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

11. Outras Captações 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

12. Total de Captações de Longo Prazo 99,6 162,8 4,83 166,5 5,42 235,4 8,33 84,4 3,63

13. Derivativos 8,1 13,3 0,39 7,0 0,23 0,0 0,00 0,0 0,00

14. Passivos de Negociação de Ativ. Financeiros 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

15. Total de Passivos com Encargo Financeiro 1.036,7 1.695,2 50,28 1.581,4 51,45 1.238,2 43,82 878,9 37,83

E. Passivos sem Encargo Financeiro

1. Parcela a Valor Justo da Dívida 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

2. Provisões para Créditos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

3. Provisão para Fundos de Pensão e Outros 234,7 383,8 11,38 367,5 11,96 642,0 22,72 70,7 3,04

4. Passivo Tributário Corrente 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

5. Impostos Diferidos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

6. Outros Passivos Diferidos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

7. Operações Descontinuadas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

8. Passivos de Seguros 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

9. Outros Passivos sem Encargo Financeiro 155,8 254,8 7,56 297,3 9,67 157,1 5,56 564,2 24,28

10. Total de Passivos 1.427,2 2.333,8 69,22 2.246,2 73,07 2.037,3 72,09 1.513,8 65,15

F. Capital Híbrido

1. Ações Prefer. Cumul. e Cap. Híbr. Contab. como Dívida 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

2. Ações Prefer. Cumul. e Cap. Híbr. Contab. como Patrimônio 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

G. Patrimônio

1. Capital/Reservas 635,2 1.038,6 30,80 764,1 24,86 788,7 27,91 809,8 34,85

2. Participação de Não-controladores 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

3. Reservas de Reavaliação para TVM -0,4 -0,6 -0,02 -0,3 -0,01 -0,1 0,00 -0,1 0,00

4. Reserva de Reavaliação em Moeda Estrangeira 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

5. Var. Reserv. de Reaval. e Outros Gan./Perd. contra Patrim. 0,0 0,0 0,00 63,9 2,08 0,0 0,00 0,0 0,00

6. Patrimônio Total 634,8 1.038,0 30,78 827,7 26,93 788,6 27,91 809,7 34,85

7. Total do Passivo + Patrimônio 2.062,0 3.371,8 100,00 3.073,9 100,00 2.825,9 100,00 2.323,5 100,00

8. Memo: Núcleo de Capital Fitch 306,8 501,7 14,88 511,6 16,64 534,3 18,91 596,3 25,66

9. Memo: Capital Elegível Fitch 306,8 501,7 14,88 511,6 16,64 534,3 18,91 596,3 25,66

Taxa de Câmbio

31 dez 2009

USD1 = BRL1.74040

31 dez 2008

USD1 = BRL2.33620

31 mar 2011

USD1 = BRL1.63520

31 dez 2010

USD1 = BRL1.68580

Page 11: Fitch

Bancos

Paraná Banco S.A. Agosto de 2011

11

Parana Banco S.A.Resumo da Análise

31 mar 2011 31 dez 2010 31 dez 2009 31 dez 2008

3 Meses 12 Meses 12 Meses 12 Meses

A. Índices de Intermediação Financeira

1. Rec. de Juros sobre Créd./Média de Créd. Bruta 30,06 22,74 22,80 30,17

2. Desp. de Juros sobre Dep. de Clientes*/Média de Dep. de Clientes 13,92 12,67 8,99 20,23

3. Rec. de Juros / Média de Ativos Operacionais 17,47 18,30 16,38 24,01

4. Desp. de Juros / Média de Passivos com Enc. Financeiros 9,98 11,38 6,67 16,71

5. Rec. Líq. de Interm. / Média de Ativos Oper. 11,10 11,18 12,73 15,56

6. Rec. Líq. de Interm. - Desp. de Prov. / Média de Ativos Oper. 9,74 9,82 9,96 13,76

7. Rec. Liq. de Interm. - Ações Preferenciais/Média de Ativos Oper. 11,10 11,18 12,73 15,56

B. Outros Índices de Rentabilidade Operacional

1. Receita Não-Financ. / Receita Bruta 31,15 26,35 32,83 24,12

2. Desp. Não-Financeira / Rec. Bruta 41,82 45,53 45,68 59,72

3. Desp. Não-Financeira/Média de Ativos 5,53 5,27 6,49 10,37

4. Result. Oper. Antes de Prov. para Créd. / Média do Patrimônio 28,64 23,02 24,80 18,15

5. Result. Oper. Antes de Prov. para Créd. /Média do Tot. Ativos 7,69 6,31 7,71 6,99

6. Desp. Prov. Para Créd. e Tít./Result Oper. Antes de Provisão 14,48 16,45 26,84 21,87

7. Result. Operacional / Média do Patrimônio 24,49 19,23 18,14 14,18

8. Result. Oper. / Média do Total de Ativos 6,58 5,27 5,64 5,46

9. Impostos / Lucro Antes de Impostos 34,31 24,70 19,65 17,39

10. Result. Oper. Antes de Prov. para Créd. / Ativo Ponderado Pelo Risco 9,23 7,60 9,78 9,93

11. Result. Operacional / Ativo Ponderado Pelo Risco 7,89 6,35 7,15 7,76

C. Outros Índices de Rentabilidade Operacional

1. Lucro Líq./Média do Patrimônio 16,15 14,53 13,05 10,80

2. Lucro Líq./Média do Total de Ativos 4,34 3,98 4,06 4,16

3. Result. Abrangente Fitch/ Média do Patrimônio 16,15 22,40 13,05 10,79

4. Result. Abrangente Fitch / Média do Total de Ativos 4,34 6,14 4,06 4,16

5. Lucro Líq./Média Total de Ativos + Média de Ativos Administrados 4,31 3,88 3,96 4,16

6. Lucro Líquido/Ativo Ponderado Pelo Risco 5,21 4,80 5,15 5,91

7. Result. Abrangente Fitch / Ativo Ponderado Pelo Risco 5,21 7,40 5,15 5,90

D. Capitalização

1. Núcleo de Capital/Ativos Ponderados pelo Risco 20,01 20,90 26,36 41,90

2. Capital Elegível Fitch/ Ativos Pond. pelo Risco 20,01 20,90 26,36 41,90

3. Patrim. Tangível/Ativos Tangíveis 25,36 25,43 26,51 33,24

4. Índice de Capital Regulatorio Nível 1 32,75 32,90 38,90 56,60

5. Índice de Capital Regulatório 32,75 32,90 38,90 56,60

6. Índice de Núcleo de Capital Regulatório Nivel 1 n.a. n.a. n.a. n.a.

7. Patrimônio/Total de Ativos 26,81 26,93 27,91 34,858. Dividendos Pag. e Declar. /Result. Líquido 18,51 39,27 45,93 49,239. Dividendos Pag. e Declar. /Result. Abrangente Fitch 18,51 25,47 45,93 49,29

10. Dividendos & Recompra de Ações / Result. Líquido 18,51 39,27 45,93 49,23

11. Result. Líq. de Dividendos/Patrimônio Total 12,95 8,61 7,15 5,27

E. Qualidade da Carteira de Crédito

1. Evolução do Total de Ativos 3,73 8,78 21,62 34,74

2. Evolução da Carteira de Créd. Bruta 4,77 19,64 16,80 -8,27

3. Créditos Duvidosos/Crédito Bruto 4,02 4,21 6,72 6,38

4. Provisões para Crédito/Crédito Bruto 3,38 3,51 5,22 4,44

5. Provisões para Créditos/Créditos Duvidosos 84,07 83,33 77,64 69,63

6. Créd. Duvid. - Prov. para Créd./Patrimônio 1,22 1,32 2,47 2,66

7. Despesas de Provisões para Crédito / Média de Crédito Bruto 2,20 2,15 4,42 2,66

8. Baixas Líquidas/Média de Crédito Bruto 2,07 3,31 2,93 1,73

9. Créd. Duvid. + Ativos Retomados/Créd. Bruto + Ativos Retomados 4,02 4,21 6,72 6,38

F. Captação

1. Empréstimos/Depósitos de Clientes 128,74 143,09 150,88 157,74

2. Ativos Interbancários/Passivos Interbancários 4,40 3,36 2,84 21,95

3. Depós. de Clientes/ Total Captações Excluindo Derivativos 75,09 68,89 69,43 80,10(*) De acordo com o Cosif (Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional), do Banco Central do Brasil, o plano de contas brasileiro para bancos não permite a segregaçãoapenas de “Despesas de Juros sobre Depósitos de Clientes”. Sendo assim, este indicador também inclui várias outras despesas de captação. Entretanto, esse índice é comparável para todos osbancos, podendo servir como um indicador relativo dos custos agregados da captação de um banco, no varejo e no atacado.

Page 12: Fitch

Bancos

Paraná Banco S.A. Agosto de 2011

12

Parana Banco S.A.Dados de Referência

3 Meses 3 Meses % 12 Meses % 12 Meses % 12 Meses %

USD mi BRL mi Ativo BRL mi Ativo BRL mi Ativo BRL mi Ativo

A. Itens Fora do Balanço

1. Ativos Securitizados Publicados Fora do Balanço 11,4 18,7 0,55 26,2 0,85 124,9 4,42 0,0 0,00

2. Outros Ativos Securitizados Publicados Fora do Balanço 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

3. Garantias 12,4 20,3 0,60 22,5 0,73 17,4 0,62 4,2 0,18

4. Aceites e Outros Créditos Fora do Balanço 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

5. Linhas de Crédito 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

6. Outros Passivos Contingentes 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 319,2 11,30 324,6 13,97

7. Volume Total de Negócios 2.085,9 3.410,8 101,16 3.122,6 101,58 3.284,6 116,23 2.646,1 113,88

8. Memo: Total de Riscos Ponderados 1.596,0 2.609,8 77,40 2.447,3 79,62 2.027,2 71,74 1.423,3 61,26

9. Memo: Ajustes para Riscos Ponderados Fitch 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

10. Memo: Riscos Ponderados Ajustados pela Fitch 1.596,0 2.609,8 77,40 2.447,3 79,62 2.027,2 71,74 1.423,3 61,26

B. Médias do Balanço

Média de Empréstimos 971,7 1.588,9 47,12 1.424,5 46,34 1.203,7 42,60 1.160,5 49,95

Média de Ativos Operacionais 1.570,6 2.568,2 76,17 2.249,7 73,19 1.926,0 68,16 1.710,3 73,61

Média de Ativos 1.914,9 3.131,2 92,86 2.948,5 95,92 2.570,2 90,95 2.020,9 86,98

Média de Ativos Administrados 13,8 22,5 0,67 75,5 2,46 62,4 2,21 0,0 0,00

Média de Passivos com Encargo Financeiro 1.002,0 1.638,4 48,59 1.408,5 45,82 1.054,3 37,31 864,2 37,19

Média de Capital/Reservas 514,4 841,2 24,95 808,1 26,29 799,2 28,28 778,4 33,50

Média de Patrimônio 570,5 932,9 27,67 808,1 26,29 799,2 28,28 778,4 33,50

Média de Depósitos de Cliente 717,8 1.173,8 34,81 972,1 31,62 781,8 27,67 713,8 30,72

C. Vencimentos

Vencimento dos Ativos:

Empréstimos & Adiantamentos < 3 meses 206,6 337,8 10,02 328,9 10,70 201,1 7,12 118,5 5,10

Empréstimos & Adiantamentos 3 - 12 meses 254,2 415,6 12,33 402,5 13,09 352,7 12,48 253,3 10,90

Empréstimos e Adiantamentos 1 - 5 anos 533,5 872,4 25,87 820,5 26,69 615,1 21,77 485,5 20,90

Empréstimos & Adiantamentos > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 138,9 5,98

Títulos de Dívida < 3 meses 99,8 163,2 4,84 277,1 9,01 168,0 5,95 67,4 2,90

Títulos de Dívida 3 - 12 meses 73,8 120,6 3,58 86,3 2,81 107,8 3,81 24,4 1,05

Títulos de Dívida 1 - 5 anos 429,4 702,1 20,82 578,8 18,83 308,8 10,93 375,4 16,16

Títulos de Dívida > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Ativos Interbancários < 3 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 114,1 4,04 65,6 2,82

Ativos Interbancários 3 - 12 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 23,4 0,83 0,0 0,00

Ativos Interbancários 1 - 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Ativos Interbancários > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Abertura dos Prazos dos Passivos

Depósitos do Varejo < 3 meses 8,3 13,6 0,40 16,6 0,54 201,9 7,14 106,7 4,59

Depósitos do Varejo 3 - 12 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 240,2 8,50 127,0 5,47

Depósitos do Varejo 1 - 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 404,9 14,33 462,7 19,91

Depósitos do Varejo > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Outros Depósitos < 3 meses 202,5 331,1 9,82 276,0 8,98 12,7 0,45 0,0 0,00

Outros Depósitos 3 - 12 meses 171,2 279,9 8,30 207,5 6,75 0,0 0,00 0,0 0,00

Outros Depósitos 1 - 5 anos 390,3 638,2 18,93 584,6 19,02 0,0 0,00 0,0 0,00

Outros Depósitos > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Passivos Interbancários < 3 meses 30,8 50,3 1,49 146,2 4,76 0,0 0,00 0,0 0,00

Passivos Interbancários 3 - 12 meses 88,7 145,0 4,30 71,0 2,31 0,0 0,00 0,0 0,00

Passivos Interbancários 1 - 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Passivos Interbancários > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Dívida Sênior < 3 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Dívida Sênior 3 - 12 meses 37,2 60,9 1,81 59,9 1,95 0,0 0,00 13,3 0,57

Dívida Sênior 1 - 5 anos 99,6 162,8 4,83 166,5 5,42 235,4 8,33 84,4 3,63

Dívida Sênior > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Total da Dívida Sênior no Balanço 136,8 223,7 6,63 226,4 7,37 235,4 8,33 97,7 4,20

Parcela de Valor Justo da Dívida Sênior 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Dívida Lastreada por Ativos Bancários 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Divida Subordinada < 3 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Dívida Subordinada 3-12 meses 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Dívida Subordinada 1 - 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Dívida Subordinada > 5 anos 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Total da Dívida Subordinada no Balanço 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

Parcela de Valor Justo da Dívida Subordinada 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

D. Reconciliação do Patrimônio Líquido

1. Patrimônio 634,8 1.038,0 30,78 827,7 26,93 788,6 27,91 809,7 34,85

2. Ações Preferenciais e Capital Híbrido Considerado como Patrimônio 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

3. Outros Ajustes 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

4. Patrimônio Líquido Publicado 634,8 1.038,0 30,78 827,7 26,93 788,6 27,91 809,7 34,85

E. Reconciliação do Capital Elegível Fitch

1.Patrimônio Líquido Publicado mais Participações Minoritárias 634,8 1.038,0 30,78 827,7 26,93 788,6 27,91 809,7 34,85

2. Variação da Dívida Própria 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

3. Participações Minoritárias que não Absorvem Perdas 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

4. Ágio 54,3 88,8 2,63 91,3 2,97 59,5 2,11 64,1 2,76

5. Outros Intangíveis -16,5 -27,0 -0,80 -29,5 -0,96 -5,8 -0,21 -8,0 -0,34

6. Créd. Tributários (Exceto os Originados por Diferenças Temporárias) 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

7.Ativos Líquidos das Atividades de Seguros 290,2 474,5 14,07 254,3 8,27 200,6 7,10 157,3 6,77

8. Colateral das Operações com Cessões e Securitização (Fora do Balanço) 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

9. Núcleo de Capital Fitch 306,8 501,7 14,88 511,6 16,64 534,3 18,91 596,3 25,66

10. Capital Híbrido Elegível 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

11. Capital Híbrido Público 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

12. Capital Elegível Fitch 306,8 501,7 14,88 511,6 16,64 534,3 18,91 596,3 25,66

13. Limite de Capital Híbrido Elegível 131,5 215,0 6,38 219,3 7,13 229,0 8,10 255,6 11,00

Taxa de Câmbio

31 dez 2009

USD1 = BRL1.74040

31 dez 2008

USD1 = BRL2.33620

31 mar 2011

USD1 = BRL1.63520

31 dez 2010

USD1 = BRL1.68580