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Fitoterápicos Dayana Altoé Santana Dayane Altoé Santana Fabina Mendonça Gabriela Gurgel Janaina Maciel João Victor Martins Josiane Pezzin Vagner Monthay Prof. Allan Kardec de Lima São Mateus 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO – CEUNES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FARMÁCIA

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Fitoterápicos

Dayana Altoé SantanaDayane Altoé Santana

Fabina MendonçaGabriela GurgelJanaina Maciel

João Victor Martins Josiane Pezzin

Vagner Monthay

Prof. Allan Kardec de Lima

São Mateus 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO – CEUNES

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDEFARMÁCIA

Planta medicinal X Fitoterápico

• As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade.

• Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico.

• Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA antes de serem comercializados.

Introdução

• Segundo a ANVISA, “são considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais”.

• São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.

• A qualidade deve ser alcançada mediante o controle das matérias-primas, do produto acabado, materiais de embalagem e estudos de estabilidade.

Introdução

• A eficácia e a segurança devem ser validadas através :1. levantamentos etnofarmacológicos;2. levantamentos de utilização; 3. documentações tecnocientíficas em bibliografia e/ou

publicações indexadas e/ou estudos farmacológicos;4. estudos toxicológicos pré-clínicos e clínicos.

Consolidado de Normas da COFID

Expõe as normas legais relacionadas a todos os medicamentos até o ano de 2010, além das específicas de fitoterápicos.

• Normas gerais que apresentam pontos específicos para fitoterápicos :

RDC Nº 333 DE 2003 RDC Nº 47 DE 2009 RDC Nº 71 DE 2009

 *Coordenação de Fitoterápicos, Dinamizados e Notificados (COFID)

Lista de normas• Normas vigentes específicas para fitoterápicos:

RE n° 90 de 16/03/2004: Guia para a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos;

RE n°91 de 16/03/2004: Guia apara realização de alterações, inclusões, notificações e cancelamentos pós registros de fitoterápicos;

IN n° 5, de 11/12/2008: Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado;

IN n°5, de 31/03/2010: Lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos;

RDC n°14, DE 31/03/2010: Dispõe dobre o registro de medicamentos fitoterápicos.

RDC Nº 333 DE 2003 RDC Nº 333 DE 2003•  Dispõe sobre rotulagem de medicamentos e outras providências.

• Os medicamentos fitoterápicos poderão adotar um nome comercial ou nome popular ou sinônimo usual na literatura técnica;

• Poderá ser adotada uma parte da nomenclatura botânica associado ao nome da empresa

• Após o nome comercial devem constar a nomenclatura botânica (gênero e espécie).

• Não são permitidas referências a “Medicamento Natural” ou congêneres.

Análise:

• O uso de denominação popular como nome comercial, mesmo que conste o nome científico, ao leigo pode induzir ao erro.

• A impossibilidade de referencia à “Medicamento Natural” é vista como um ponto muito positivo.

RDC Nº 333 DE 2003

• Todas as embalagens de medicamentos fitoterápicos devem ter o texto “FITOTERÁPICO”, em caixa alta e tamanho de letra de 30% do nome de marca do produto.

• Os medicamentos fitoterápicos que utilizarem, como princípio ativo, derivados vegetais (extrato, suco, óleo, e outros) poderão especificá-los logo após ou abaixo do nome botânico.

Análise:• O fato da identificação em letras grandes de “FITOTERÁPICO” é

muito positivo, pois ajuda a identificar claramente o medicamento. • Observa-se a falta de padronização na embalagem quanto a

possibilidade de colocar ou não os derivados vegetais utilizados

RDC Nº 47 DE 2009

• Estabelece regras para elaboração, harmonização, atualização, publicação e disponibilização de bulas de medicamentos para pacientes e para profissionais de saúde.

• “Art. 16. As bulas dos medicamentos fitoterápicos devem ser harmonizadas com as suas respectivas Bulas Padrão e os campos:

• I - sinalizados com XXX na Bula Padrão devem ser preenchidas pela empresa de acordo com as características do produto aprovadas no registro;

• Para fitoterápicos, as Bulas Padrão são elaboradas pela Anvisa.

Análise: • Assegura a presença de informações importantes e evita-se informações

inadequadas.• As bulas de novos fitoterápicos são produzidas pelo fabricante seguindo as

normas vigentes ditadas pela ANVISA.

RDC Nº 47 DE 2009

• A empresa titular de registro do medicamento tem a responsabilidade de arquivar, por 5 (cinco) anos, todos os documentos relacionados com a solicitação e o envio das bulas em formato especial para pessoas portadoras de deficiência visual.

BULA ADAPTADA EQUIDADE

RDC Nº 47 DE 2009

• Para medicamentos fitoterápicos, informar espécie vegetal e a parte da planta utilizada. Para medicamentos fitoterápicos, registrados com base na tradicionalidade de uso, inserir as frases: "Medicamento  fitoterápico  registrado  com  base  no uso tradicional”.

• O consumidor ao efetuar a compra tem a consciência de que este medicamento foi aprovado apenas pelo uso tradicional.

RDC Nº 71 DE 2009

• Estabelece regras para a rotulagem de medicamentos.

“Seção XI - Dos medicamentos fitoterápicos

• Art. 52. Os rótulos das embalagens de medicamentos fitoterápicos devem conter a frase "MEDICAMENTO FITOTERÁPICO", em caixa alta e com tamanho mínimo de 30% da altura do maior caractere do nome comercial.

• Art. 53. Os medicamentos fitoterápicos que utilizarem como princípios ativos derivados vegetais, como extrato, suco e óleo, podem especificá-los logo após ou abaixo do nome botânico”.

Consolidado de Normas da COFID

• Normas vigentes específicas para fitoterápicos:

RE nº 90, de 16/03/2004

RE nº 91, de 16/03/2004

IN nº 5, de 11/12/2008

RDC nº 14, de 31/03/2010

IN nº 5, de 31/03/2010

RDC Nº 13 DE 2013

RE Nº 90 DE 2004

• "Guia para a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos".

• apresenta os testes exigidos para determinar o nível de toxicidade dos medicamentos fitoterápicos.

• São realizados dois testes:

1. Toxicidade aguda;2. Toxicidade de doses repetidas;

RE Nº 90 DE 2004

Toxicidade Aguda:

• Avalia a toxicidade após exposição a uma dose única ou dose fracionada administrada no período de 24 horas;

• utilizam-se pequenos mamíferos de ambos os sexos, sendo 6 machos e 6 fêmeas em idade adulta.

• As doses devem ser suficientes para observação de possíveis efeitos adversos e estimativa da DL 50.

RE Nº 90 DE 2004

Toxicidade de doses repetidas:

• Avalia a toxicidade após a exposição a doses repetidas.

• devem ser usadas pelo menos duas espécie de mamíferos, sendo uma roedora e uma não-roedora.

• Roedores: no mínimo 10 machos e 10 fêmeas, por dose do produto.

• Não-roedores: no mínimo 3 machos e 3 fêmeas, por dose do produto.

• Possui um grupo controle.

RE Nº 90 DE 2004

• Alguns parâmetros a serem observados são : alterações comportamentais, variação do peso corpóreo (semanal), hemograma completo e análises bioquímicas de sangue.

• Após os testes os animais devem ser sacrificados para testes histopatológicos e analise micro e macroscópica.

RE Nº 90 DE 2004

• Avaliação toxicológica de medicamentos fitoterápicos de uso tópico:

Cumprir testes de toxicidade aguda e de doses repetidas, além de realizar os seguintes testes adicionais:

1. Sensibilização dérmica

2. Irritação cutânea

3. Irritação ocular

RE Nº 91 DE 2004

• “Guia para a realização de alterações, inclusões, notificações e cancelamento pós- registro de fitoterápicos.”

Objetivo: CLASSIFICAR as alterações e inclusões do pós registro e ESTABELECER a documentação e os ensaios exigidos pela ANVISA;

• É obrigatório a aprovação da ANVISA ;

ALTERAÇÃOINCLUSÃO NOTIFICAÇÃOCANCELAMENTO

APRESENTAR SEPARADAMENTE, ACOMPANHADA COM A DOCUMENTAÇÃO PERTINENTE

RE Nº 91 DE 2004• Cabe a ANVISA aceitar a notificação apresentada pelo

fabricante;• Aumenta a confiabilidade do produto;

DOCUMENTOS EXIGIDOS: Laudo do controle de qualidade da formulação

anterior e da nova formulação, justificando a alteração; Documentos de registro apresentados na RDC

14/2010.

• Essas modificações podem ser encaradas como um aperfeiçoamento do produto.

RE Nº 91 DE 2004

• Exemplos de algumas alterações:• Ampliação do prazo de validade;• Alteração do nome comercial;• Alteração no cuidado da conservação;• Alteração dos excipientes;• Alteração no processo de produção;• Etc.

RDC Nº 14 DE 2010

• Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos.• “Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer os requisitos

mínimos para o registro de medicamentos fitoterápicos.”

• § 1º São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas ou evidências clínicas.

RDC Nº 14 DE 2010

• § 2º Os medicamentos fitoterápicos são caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade”.

Análise:• O fato da eficácia e da segurança destes medicamentos poderem ser

validadas por meio de levantamento etnobotânico é discutível, uma vez que a falta de estudos científicos pode causar certa desconfiança sobre a eficácia e qualidade destes medicamentos.

• ...embora vários alopáticos terem vários testes e não terem seus mecanismos de ação totalmente elucidados.

RDC Nº 14 DE 2010

• A reprodutibilidade citada é necessária para manutenção da qualidade do medicamento, mas há dificuldade de mantê-las, uma vez que vegetais variam muito em sua composição em função de vários fatores:• Composição do solo;• Adubação;• Variações sazonais;• Temperatura;• Irrigação;• Períodos de seca e chuva etc.

RDC Nº 14 DE 2010Pontos necessários para registro de produtos naturais:

• Medidas antecedentes;• Documentação;• Relatório técnico;• Relatório de produção e controle de qualidade;• Relatório de eficácia e segurança.

RDC Nº 14 DE 2010

• Art. 15. O relatório técnico deve conter informações sobre segurança e eficácia comprovadas por uma das opções:• I - pontuação em literatura técnico-científica;• II - ensaios pré-clínicos e clínicos de segurança e eficácia;• III - tradicionalidade de uso; ou• IV - presença na "Lista de medicamentos fitoterápicos de registro

simplificado.

Análise:• A pontuação em literatura técnico-científica é feita de forma

cuidadosamente descrita pela ANVISA, assim, consideram-se relativamente confiáveis a segurança e a eficácia determinadas por esses métodos.

RDC Nº 14 DE 2010

• A tradicionalidade de uso é comprovada por estudo etnofarmacológico e só pode ser usada em algumas situações: • I - indicação de uso episódico ou para curtos períodos de tempo;• II - indicação para doenças de baixa gravidade;• III - coerência das indicações terapêuticas propostas com as

comprovadas pelo uso tradicional;• IV - ausência de risco tóxico ao usuário;• VI - comprovação de continuidade de uso seguro por período

igual ou superior a 20 anos.

Rico conhecimento popular

Rica floraX Conhecimentos científicos

Estudos minuciosos

Análise:

RDC Nº 17 DE 2010

Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.

• Complexidade inerentes as plantas medicinais: PRODUÇÃO E O PROCESSAMENTO EXERCEM INFLUÊNCIA DIRETA SOBRE A QUALIDADE;

• Abrange áreas como: garanta de qualidade, sanitização e higienização, validação, auto-inspeção, pessoal, treinamento e higiene pessoal.

Análise:

• É de fundamental importância que na produção de, pois as BPF’s tem por função assegurar o efeito desejado do medicamento, ao passo que também irá garantir sua segurança.

• Mesmo havendo tópicos a respeito das Boas Práticas de Fabricação, os mesmos ainda não são tão minuciosos.

RDC Nº 13 DE 2013

• Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Produtos Tradicionais Fitoterápicos.

• Estabelece os requisitos mínimos para padronizar a verificação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de Produtos Tradicionais Fitoterápicos.

• Estabelece responsabilidades do fabricante em relação ao seu produto.

• Apresenta várias definições como: BPF, preparação extemporânea, embalagem primária, etc.

RDC Nº 13 DE 2013

Análise:

• Para que o objetivo de qualidade seja atingido de forma confiável, deve haver um Sistema da Garantia da Qualidade totalmente estruturado e corretamente implementado, que incorpore as BPF.

• Boas Práticas de Fabricação (BPF) é a parte da Garantia da Qualidade que assegura que o Produto Tradicional Fitoterápico é consistentemente produzido e controlado, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pela notificação ou registro.

RDC Nº 13 DE 2013

• “Os estabelecimentos abrangidos por esta Resolução terão o prazo de 01 (um) ano contados a partir da data de sua publicação para promover as adequações referentes às validações de limpeza, processo e métodos analíticos.”

• Análise:• Assim como os medicamentos em geral possuem a RES 17 de

2010, incluindo-os inclusive os fitoterápicos, que dispõe sobre as BPF, tem-se nesta RDC as instruções a serem seguidas pelos fabricantes, só que desta vez o foco é exclusivamente os fitoterápicos.

RDC Nº 13 DE 2013

Análise:

• Por serem utilizados a muito tempo, considera-se tardia a publicação desta resolução, pois o cumprimento de Boas Práticas de Fabricação é essencial para uma fabricação com garantia de segurança e qualidade do produto.

• O fato de um medicamento ser fitoterápico, não faz dele menos merecedor de cautela e responsabilidade em sua fabricação. O ideal seria cobrar dos fitoterápicos um CQ da mesma forma que os medicamentos alopáticos.

CONCLUSÃO• O uso de fitoterápicos nos dias de hoje, inegavelmente é uma

crescente, tanto no Brasil, quanto nos países europeus e asiáticos.

• Percebe-se que no Brasil, embora com toda a evolução da legislação, ainda há um certo atraso, sendo necessário uma legislação mais rígida para com esses medicamentos em vista da garantia da eficácia de seu uso e da segurança de quem está consumindo esse medicamento.

REFERÊNCIAS• ANVISA. Consolidado de normas para fitoterápico. Disponível em:<

http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Medicamentos/Assunto+de+Interesse/Medicamentos+fitoterapicos >.Acessado em abril de 2013.

• ANVISA. Bulas- RDC 47/09. Disponível em:< http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/bulas/rdc_47.pdf >. Acessado em: abril de 2013.

• ANVISA. Decreto de lei 79.094/77. Disponível em:< http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/7ddc6b004745968e9e64de3fbc4c6735/legis_79094.pdf?MOD=AJPERES >. Acessado em: abril de 2013.

• CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO MARANHÃO. RDC 14/10. Disponível em: < http://www.crfma.org.br/site/arquivos/legislacao/resolucoeseinstrucoesnormativasdaanvisa/RDC%2014%202010.pdf >. Acessado em: abril de 2013.

• INTERFARMA. Registro de fitoterápicos RE 90/04. Disponível em: < http://www.interfarma.org.br/site2/images/Site%20Interfarma/Informacoesdosetor/RE/Registro/2004/RE%20marco%2090-04-fitoterapicos%20 %20toxicidade.pdf >. Acessado em: abril de 2013.

• INTERFARMA. RDC 71/09. Disponível em:< http://www.interfarma.org.br/site2/images/Site%20Interfarma/Informacoesdosetor/RE/Registro/2009/RDC%2071-09Rotulagem.pdf >. Acessado em: abril de 2013.

REFERÊNCIAS• INTERFARMA. RDC 25/07. Disponível em:< http://www.interfarma.org.br/site2/images/Site

%20Interfarma/Informacoesdosetor/RE/Terceirizacao/RDC%20252007.pdf>. Acessado em: abril de 2013.

• INTERFARMA. Resolução 899/03. Disponível em:< http://www.interfarma.org.br/site2/images/Site%20Interfarma/Informacoesdosetor/RE/Registro/2003/RE%20899-03-guia%20validacao.pdf >. Acessado em: abril de 2013.

• PHARMASTER. RDC 17/10. Disponível em:< http://www.pharmaster.com.br/artigos/docs/20100422_5226_RDC+N+17-10.pdf >. Acessado em: abril de 2013.

• SAÚDE. Resolução 91/04. Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/re_91.pdf >. Acessado em: abril de 2013.

• SAÚDE. Instrução Normativa 5/08. Disponível em:< http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/IN_N_5_2008_anvisa.pdf >. Acessado em: abril de 2013.

• SAÚDE. RDC 333/03. Disponível em:< http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/rdc_333_21_11_03_rotulagem.pdf >. Acessado em: abril de 2013.